A Negociação Sindical em Tempos de Pleno Emprego
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- Eugénio Freire Gusmão
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3 A Negociação Sindical em Tempos de Pleno Emprego Flávio Obino Filho
4 Papel do Facilitador Contextualizar a discussão, coordenar e incentivar o debate
5 Conceitos Gerais Noção de Conflito Três maneiras de resolver disputas Imposição de poder Exercício do direito Defesa de interesses Conflitos Coletivos de Trabalho
6 Sistema de Solução dos Conflitos Trabalhistas Coletivos no Brasil Primeiro Período Anterior a lei de sindicalização de 1931 Segundo Período Lei de Sindicalização Lei Sobre Convenções Coletivas Regulamentação na CLT Poder Normativo da Justiça do Trabalho Intervencionismo nas questões salariais
7 Sistema de Solução dos Conflitos Trabalhistas Coletivos no Brasil Negociação Coletiva baseada em direitos Codificação de todas as contingências relativas ao trabalho Geração de advogados-negociadores ou de negociadores advogados Constituição Federal de 1988
8 Sistema de Solução dos Conflitos Trabalhistas Coletivos no Brasil Terceiro Período Extinção de processos pelo TST Contradição da Constituição (intervenção do Estado como árbitro x incentivo a negociação coletiva) Emenda Constitucional nº 45/2004 Entrave da legislação trabalhista
9 Cenário Tradicional das Negociações Coletivas no Brasil Elevadas taxas de desemprego Grande oferta de mão de obra Rápida reposição de trabalhadores Intervenção da Justiça do Trabalho Altas taxas inflacionárias até julho de 1994
10 Cenário Tradicional das Negociações Coletivas no Brasil Objetivo da negociação correção das métricas do mercado Fixação de salários em valores superiores aos praticados pelo mercado
11 Cenário Tradicional das Negociações Coletivas no Brasil Postura empresarial Grupo 1 Busca do menor reajuste possível Grupo 2 Moderação na elevação salarial, possibilitando prática empresarial de salário diferenciado Grupo 3 Fixação de salários acima dos de mercado
12 Taxas de Desemprego e Salários de Mercado
13 População Economicamente Ativa Região Metropolitana de Porto Alegre Setor Privado com CTPS 50,30% Setor Privado sem CTPS 10,10% Trab. Conta Própria 16,10% Funcionários Públicos 08,00% Empregadores 04,80%
14 População Economicamente Ativa Região Metropolitana de Porto Alegre Serviços 27,80% Indústria 21,30% Comércio 19,40% Educ. Saúde e Administ. 17,50% Construção Civil 07,60% Domésticos 05,80%
15 Taxa de Desocupação Regiões Metropolitanas 6,00% Reg. Metropolitana de POA 5,20% Menor taxa de desocupação para um mês de agosto de toda a série histórica Menor taxa: Dezembro de ,0% Índice considerado de pleno emprego 5,00%
16 Taxa de Desocupação Agosto
17 Taxa de Desocupação Agosto
18 Admitidos/Demitidos Rio Grande do Sul Admitidos Setembro Demitidos Setembro Saldo Positivo (0,26%) Saldo Positivo é41,60% das novas vagas geradas em setembro 2010 Indústria demitiu mais do que contratou Saldo Positivo Ano (4,70%)
19 Salário Médio Real de Admissão RS Janeiro Setembro R$ 860,92 (10º) Brasil R$ 939, R$ 811,54 (deflacionado pelo INPC médio de jan/set 2011) Variação Real 6,09%
20 Negociação Coletiva em Tempos de Cenário Pleno Emprego Números próximos ao Pleno Emprego Salários elevados Ausência de oferta de trabalhadores qualificados Pouca oferta de trabalhadores iniciantes Dificuldade de retenção de empregados Concorrência entre empresas resultando em aumento de salários Forte pressão nos salários mais baixos do salário mínimo nacional e piso regional
21 Negociação Coletiva em Tempos de Pleno Emprego Tendências Resistentes Questão salarial mantida como eixo central Pressão dos negociadores (patronais e de empregados é artificial) Queda de braço para ver quem vence Cartoriais Negociação artificial que não recebe influência do mercado Inovadores Procedimento se desloca do eixo salarial Criatividade na busca de avanços que retratem vantagens recíprocas Negociações por empresa
22 Análise de Negociação Coletiva Comerciários de São Paulo Data-base setembro Sindicato Profissional propôs incluir na convenção benefícios como plano de saúde, seguro, vale refeição, quota para não brancos e redução do banco de horas Sindicato Patronal manteve foco na recomposição salarial e pisos Índices ajustados chegam a 2,23% de aumento real nos salários e 2,88% nos pisos, os maiores das últimas três décadas, mas com pouco impacto nos salários praticados. Como o foco do sindicato profissional continua sendo em cláusulas não econômicas jáobteve redução do banco de horas de 180 para 120 dias e condiciona o acordo a inclusão de cláusula de plano de saúde e quota de não brancos Sindicato patronal perdeu a oportunidade de negociar cláusulas de interesse empresarial
23 Análise de Negociação Coletiva Bancários Nacional Data-base: setembro Salários da base não pressionados pelo mercado Foco na negociação de índices salariais Impasse (Patronal INPC). Maior greve dos últimos 20 anos (21 dias de paralisação). Ausência de pressão de reposição rápida de trabalhadores Solução com aumento do piso e significativo aumento no PPR (abono mascarado). Reajuste com aumento real de 1,5%. Pisos aumento real de 4,3%. Abono majoração de 16,6%
24 Análise de Negociação Coletiva Comerciários do Rio Grande do Sul (exceto cidades maiores) Data-base: junho Sindicatos mantiveram postura histórica de negociação de salários Forte influência do salário mínimo regional e perspectiva de novo aumento em janeiro 2012 (salário mínimo nacional - 14%) Impasse na negociação
25 A Negociação Sindical em Tempos de Pleno Emprego Flávio Obino Filho
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