AVALIAÇÃO REPRODUTIVA DE TOUROS

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1 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO CURSO DE PRODUÇÃO E REPRODUÇÃO DE BOVINOS AVALIAÇÃO REPRODUTIVA DE TOUROS Gustavo Bignarde Rio de Janeiro, out

2 1 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO CURSO DE PRODUÇÃO E REPRODUÇÃO DE BOVINOS AVALIAÇÃO REPRODUTIVA DE TOUROS Gustavo Bignarde Trabalho monográfico de conclusão do curso de Especialização latosensu Produção e Reprodução em Bovinos (TCC), apresentado à UCB como requisito parcial para a obtenção do título de Especialista em Produção e Reprodução em Bovinos, sob a orientação do Prof. Dr. Athos de Assumpção Pastore. Rio de Janeiro, out

3 2 AVALIAÇÃO REPRODUTIVA DE TOUROS Elaborado por Gustavo Bignarde Aluno do Curso de Especialização lato- sensu Produção e Reprodução de Bovinos Foi analisado e aprovado com grau:... Rio de Janeiro, de de. Membro Membro Prof. Dr. Athos de Assumpção Pastore Presidente Rio de Janeiro, out. 2008

4 3 DEDICATÓRIA em mim. Dedico este trabalho a meus pais, minha esposa e meu filho por sempre acreditaram

5 4 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO HISTÓRICO E APLICAÇÃO DA ANDROLOGIA EM TOUROS ENDOCRINOLOGIA REPRODUTIVA DO TOUROERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO. 2.1 HIPOTÁLAMO HIPÓFISE GÔNADAS GLÂNDULA PINEAL HORMÔNIOS PRIMÁRIOS DA REPRODUÇÃO FUNÇÃO TESTICULAR ANATOMIA DO SISTEMA REPRODUTIVO DO TOURO TESTÍCULOS EPIDÍDIMOS BOLSA TESTICULAR DUCTOS DEFERENTES TÚBULOS SEMINÍFEROS GLÂNDULAS VESICAIS PRÓSTATA GLÂNDULA BULBORETRAL PÊNIS PREPÚCIO ÓSTIO PREPUCIAL AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE REPRODUTIVA DO TOURO AVALIAÇÃO FENOTÍPICA Padrão racial Conformação Aprumos AVALIAÇÃO DO COMPORTAMENTO SEXUAL Libido Capacidade de monta DOMINÂNCIA SOCIAL...27

6 5 5 EXAME CLÍNICO DO APARELHO REPRODUTOR DO TOURO IDENTIFICAÇÃO HISTÓRICO E ANAMNESE EXAME CLÍNICO GERAL EXAME CLÍNICO DO GENITAL EXTERNO BIOMETRIA TESTICULAR EPIDÍDIMOS PREPÚCIO PÊNIS EXAME DA GENITÁLIA INTERNA GLÂNDULAS VESICULARES GLÂNDULAS BULBOURETRAIS GLÂNDULA PROSTÁTICA AMPOLAS DOS DUCTOS DEFERENTES AVALIAÇÃO DO SÊMEN (ESPERMIOGRAMA) COLHEITA E EXAME DE AMOSTRAS DE SÊMEN MÉTODO DA ELETROEJACULAÇÃO MÉTODO DA VAGINA ARTIFICIAL MÉTODO DA MASSAGEM DAS AMPOLAS DOS DUCTOS DEFERENTES CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DO SÊMEN Volume Turbilhonamento Motilidade espermática progressiva Vigor Concentração Avaliação da concentração pelo espectrofotômetro Avaliação da concentração pelo microhematócrito Avaliação da morfologia Método de avaliação das características morfológicas do sêmen CONCLUSÃO...61 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...62 LISTA DE TABELA, QUADRO E FIGURA

7 6 Tabela 1 Médias e desvios padrões para a circunferência escrotal, comprimento testicular, largura testicular, altura testicular, tamanho do epidídimo para touros Limousin com peso médio de 506,16kg, São José do Rio Preto-SP Quadro 1 - Mensurações testiculares e epididimárias de comprimento ( eixo dorsoventral:1), largura (eixo látero-lateral:2) e altura (eixo crânio-caudal:3); e achados clínicos dos testículos, epidídimos e glândulas sexuais acessórias de touro da raça Santa Gertrudis, portador da vesiculite seminal Figura 1 Eletroforese de plasma seminal de 12 touros Limousin... 60

8 7 RESUMO A evolução de andrologia veterinária consiste no avanço tecnológico, e deve-se compreender a endocrinologia, eixo hipotálamo-hipófise-gonadal, anatomia do aparelho reprodutor masculino até as mais evoluídas técnicas de análise do sêmen. A avaliação do touro que consiste em análise zootécnica, análise genética, padrão racial, masculinidade, estado corporal, conformação, aprumos e temperamento, este conjunto de fatores, associados ao exame clínico, espermiograma e libido, nos orienta para colocar em uso touros com boa conformação e desempenho reprodutivo. A avaliação andrológica é importante, pois colocam em reprodução somente touros com desempenho reprodutivo ideal, estabelecendo uma relação touro vaca maior, tendo, portanto, a necessidade de menos touros na fazenda, o que aumenta a lotação de fêmeas e diminui os custos com estes touros. Recentemente trabalhos vêm sendo realizados tentando para aprimorar as avaliações reprodutivas dos touros, a fim de maximizar o uso destes animais e aumentar cada vez mais a lucratibilidade das fazendas. PALAVRAS-CHAVE: Avaliação; Touros; Espermiograma; Reprodução

9 8 ABSTRACT The veterinary andrology evolution means in technological advance from the understanding of endocrinology,hypothalamic pituitary gonadal axis and anatomy of the male reproductive system. Evaluation of the reproductive capacity of bull consisting of items such as standard race, masculinity, body condition, conformation, temperament and poise, are tools that assist in the selection of superior bulls and discard those that show changes and major defects. We also assist the assessment of sexual behavior and clinical examination of the reproductive system where we can identify animals with foreskin higher, knowing the history and anamnesis, scrotal circumference, epididymis, bodies and accessories to the espermiogram, which evaluates the method of collection and physical and morphology of sperm. Recently work has been conducted trying to identify biological markers of fertility, among them the seminal plasm proteins and are present in different molecular weights. This contributes to the andrology selection together with the clinical data and espermiogram. KEY-WORDS: Evaluation; Bulls; Espermiograma; Reproduction

10 8 1 INTRODUÇÃO 1.1 HISTÓRICO E APLICAÇÃO DA ANDROLOGIA EM TOUROS A andrologia veterinária surgiu como especialidade na Suécia (Estocolmo / Uppsala) e na Dinamarca (Compenhagen), tendo rápida evolução durante as décadas de 30 até 60, principalmente na seleção de touros para uso no processo de inseminação artificial, com os professores Lagerlof e Blom, respectivamente (VALE FILHO, 2001) O exame andrológico é uma técnica empregada na reprodução animal, que visa obter avaliação completa da capacidade sexual dos machos (FONSECA et al., 1992) Para se determinar o potencial reprodutivo real de um touro a única alternativa é por meio do exame de suas funções reprodutivas onde se pode diagnosticar anormalidade em um ou mais órgãos genitais, problemas físicos do sêmen ou qualidade espermática inferior que podem determinar média ou baixa fertilidade e até mesmo esterilidade (SILVA e DODE, 1993). A contribuição do touro para a fertilidade e características de crescimento é enorme, uma vez que, além de passar metade de seu potencial genético para sua descendência, pode aplicar sobre ele um diferencial de seleção maior que as fêmeas. Nesse sentido o perímetro escrotal (P.E); medida de fácil mensuração, pode ser utilizada como indicador do potencial reprodutivo (SILVA e TONHATI, 1995). Foi estimado que a fertilidade de um rebanho de cria para gado de corte é economicamente dez vezes mais importante que a qualidade de carcaça e

11 9 cinco vezes maior de que o ganho de peso (TRENKLE e WILLIANS, 1997). Nesse contexto o touro adquire um papel relevante no processo de cria e representa um capital financeiro expressivo na atividade. Foi estabelecido que existam entre 15 25% de touros com problemas identificáveis que afetariam sua fertilidade. Por outro ângulo, na avaliação andrológica os touros classificados como satisfatórios com 9 a 10,5% de prenhes nos rebanhos quando comparados com touros questionáveis (CHENOWETH, 2002). A busca pela precocidade reprodutiva em programas de seleção em touros é crescente. Trabalhos neste contexto tem como objetivo estudar as características que podem influenciar na precocidade, a avaliação da biometria testicular, bem como o espermiograma tem sido largamente utilizados na avaliação da capacidade reprodutiva dos touros (FONSECA et al, 1997). Outros trabalhos relataram que vacas acasaladas com touros aprovados pela avaliação andrológica desmamaram 7,4 % a mais de bezerros que as servidas com touros não testados (WILTBANK e PARISH, 1986) COSTA e SILVA (2000) avaliaram que o exame andrológico resultou em uma receita líquida com venda de bezerros 23,5% superior em relação à situação inicial onde os touros não eram avaliados; sendo que o custo do touro dentro da atividade de cria é significativo, esta redução no número de touros com aumento da fertilidade o custo por touro, por fêmea exposta seria reduzido entre U$S 13 e 14 (CHENOWETH, 2002).

12 10 2 ENDOCRINOLOGIA REPRODUTIVA DE TOUROS Ao longo do tempo, o controle da reprodução dos mamíferos deixou de ser considerado como um fator regulado apenas pelo sistema nervoso central (SNC), passando a ser visto como uma função controlada por dois sistemas separados: o sistema nervoso central e o sistema endócrino. A seguir descobriu-se que o hipotálamo ligava esses dois sistemas por meio do sistema porta-hipofisário, coordenando as funções das gônadas. Entretanto, muitos fenômenos não podiam ser explicados exclusivamente pelo controle neuroendócrino. Portanto, a última década testemunhou a descoberta de determinados mensageiros químicos (fatores de crescimento), bem como a presença de sistemas regulatórios parácrinos e autócrinos no nível das gônadas. Tais avanços ajudaram a desvendar fenômenos que não conseguiam ser explicados apenas pelo controle neuroendócrino (HAFEZ, 2004). 2.1 HIPOTÁLAMO O hipotálamo ocupa apenas uma porção do cérebro. Ele consiste da região do terceiro ventrículo, estendendo-se do quiasma óptico aos corpos mamilares. Existem conexões neurais entre o hipotálamo e o lobo posterior através do trato hipotálamo-hipofisário e conexões vasculares entre o hipotálamo e o lobo anterior da hipófise. Destes capilares, o sangue flui para o sistema porta-hipotálamohipofisário, o qual começa e termina em capilares sem a passagem pelo coração (HAFEZ,2004).

13 HIPÓFISE A hipófise está localizada na sela túnica, uma depressão óssea localizada na base do cérebro. A glândula está dividida em três partes anatômicas distintas: os lobos anterior, intermediário e posterior. A hipófise anterior tem cinco tipos diferentes de células, que secretam seis hormônios: os somatótrofos, que secretam hormônio do crescimento; os corticótrofos, que secretam hormônio adenocorticotrófico (ACTH); os mamótrofos, responsáveis pela secreção da prolactina; os tireótrofos, que secretam hormônios tiro estimulante (TSH), e os gonadótrofos, que secretam hormônio folículo estimulante (FSH) e o hormônio luteinizante (LH) (HAFEZ,2004). 2.3 GÔNADAS Em ambos os sexos, as gônadas desempenham papel duplo: a produção de células germinativas (gametogênese) e a secreção de hormônios gonadais. As células intersticiais localizadas entre os túbulos seminíferos são denominadas células de Leydig. As células de Leydig secretam testosterona no macho (HAFEZ,2004). 2.4 GLÂNDULA PINEAL A glândula pineal (epífise) origina-se como uma evaginação neuroepitelial do teto do terceiro ventrículo sob a extremidade posterior do corpo caloso.

14 12 A atividade hormonal da glândula pineal é influenciada tanto pelo ciclo claro/escuro quanto pelo ciclo estacional, exercendo, portanto, papel importante no controle neuroendócrino da reprodução (HAFEZ,2004). 2.5 HORMÔNIOS PRIMÁRIOS DA REPRODUÇÃO Os hormônios primários regulam vários processos reprodutivos, enquanto os secundários, ou hormônios metabólicos, influenciam indiretamente a reprodução. Os hormônios primários estão envolvidos em muitos aspectos dos processos reprodutivos: espermatogênese, ovulação, comportamento sexual, fertilização, implantação, manutenção da prenhez, parto, lactação e comportamento materno. Os hormônios reprodutivos são derivados primariamente de quatro sistemas ou órgãos maiores: várias áreas do hipotálamo, lobos anterior e posterior da hipófise, gônadas, e o útero e a placenta (HAFEZ,2004). 2.6 FUNÇÃO TESTICULAR O FSH e os andrógenos mantém a função gametogênica, enquanto O LH controla a secreção de testosterona pelas células de Leydig. Diferentemente da fêmea, não há um sistema de retroalimentação positiva. Assim, após a castração, a concentração e a freqüência de pulso de LH e FSH são retidas. A secreção de testosterona é regulada por alças longas, curtas e ultracurtas. A alça longa envolve FSH, inibina e interações LH-testosterona. A alça curta entre os epitélios intersticial e seminífero envolve fatores de crescimento e

15 13 hormônios. A alça ultracurtas regula as interações células de Sertoli/células germinativas/células mióides. No touro, cada pulso de LH resulta em um pico de testosterona cerca de 30 a 45 minutos mais tarde (HAFEZ,2004). 3 ANATOMIA DO SISTEMA REPRODUTIVO DO TOURO

16 14 O aparelho genital masculino é constituído pelo pênis, órgãos acessórios (epidídimo, ducto deferente, glândulas vesicais, próstata, glândula bulbouretral e uretra masculina), testículos, os quais estão contidos na bolsa testicular que, por sua vez, auxilia na manutenção da temperatura mais baixa que a corporal favorecendo a espermatogênese. Os testículos produzem testosterona e espermatozóides, e estes são viabilizados pelos órgãos acessórios (FRANDSON, 1967) 3.1 TESTÍCULOS As gônadas masculinas (testículos) situam-se fora do abdome, na bolsa testicular, uma estrutura derivada da pele e da fáscia da parede abdominal (HAFEZ, 2004) A consistência normal é elástica e firme, variando de muito firme em animais jovens sexualmente maduros, até a consistência elástica mole em animais mais velhos (SILVA E DODE, 1993) Sua posição é oblíqua, apresenta forma ovóide sendo achatado transversalmente. As faces são livres e conexas e laterais (direita e esquerda). O bordo anterior é apenas recoberto superiormente por uma parte da cabeça de epidídimo e o posterior dá inserção ao corpo do epidídimo. As extremidades, arredondadas, superior e inferior estão recobertas pela cabeça e cauda do epidídimo, respectivamente. O pólo superior é o de inserção do cordão espermático (MIES FILHO, 1977). Segundo MIES FILHO (1977), do testículo dependem as duas funções essenciais do macho: a espermatogênese com produção de espermatozóides

17 15 imaturos do processo de espermatogênese, com duração média de 61 dias, nos bovinos; e a androgênica através da produção do hormônio sexual masculino testosterona e outros hormônios como progesterona e estrógeno, por meio do processo de esteróidogênese. 3.2 EPIDÍDIMOS É um túbulo coletor das secreções dos testículos. Inicia-se no pólo do testículo em que os vasos sanguíneos e nervos penetram; esta é conhecida como a cabeça do epidídimo. A cabeça continua ao longo de um dos lados do testículo, como corpo do epidídimo, que termina antes de fazer uma volta para o lado oposto como cauda do epidídimo (REECE, 1996). Na cabeça e corpo ocorre o transporte e maturação dos espermatozóides e a cauda tem a função de reservatório dessas. A maturação do espermatozóide significa a aquisição da capacidade fertilizante a qual inclui a obtenção da motilidade, mudanças morfológicas das características de membrana e do metabolismo dos espermatozóides (HAFEZ, 1995). 3.3 BOLSA TESTICULAR É uma bolsa cutânea que contém os testículos (REECE, 1996). Possui formato globular, mas assimétrico (SISSON, 1986). Contém uma lâmina subcutânea de fibras musculares lisas, denominada de túnica dartos. Mediante dutos é formado um septo que divide a bolsa em dois compartimentos, um para cada testículo. As fibras musculares da túnica dartos ajudam a manter a temperatura, no interior da bolsa. Em uma temperatura ambiente elevada, os dutos se distendem, afastando os testículos da cavidade abdominal e aumentando a superfície de evaporação. Em dias frios o processo ocorre ao inverso (D`ARCE e FLECHMANN, 1980).

18 16 A pele escrotal é falha em gordura subcutânea, mas é rica em glândulas sudoríparas adrenérgicas, e o seu comportamento muscular (dartos) propicia alterar a espessura e área superficial da bolsa testicular, além de variar a proximidade dos testículos com a parede corpórea. A artéria testicular, cuja base repousa no pólo cranial ou dorsal do testículo, está intimamente em contato com o chamado plexo pampiniforme das veias testiculares (HAFEZ, 1995). Neste mecanismo de contra corrente, o sangue arterial que entra, nos testículos é resfriado pelo sangue venoso que os deixa. A posição das artérias e veias junto à superfície do testículo tende a aumentar a perda direta do calor testicular (HAFEZ, 1995) 3.4 DUCTOS DEFERENTES Algumas vezes também são chamados de vasos deferentes, é a continuação do sistema de ductos que vai da cauda do epidídimo até a uretra pélvica (REECE, 1996). Segundo o mesmo autor, quando o ducto deferente deixa o testículo em direção ao abdômen, fica intimamente próximo a artéria, veia e nervos testiculares, vasos linfáticos e músculo cremaster no interior da lâmina visceral da túnica vaginal. Esta combinação de estruturas é conhecida como cordão espermático. Após o cordão espermático passar através do anel inguinal, os ductos deferentes separam-se do cordão espermático para formar a uretra pélvica. Estes terminam numa área espessa e glandular, conhecida como ampola dos ductos deferentes. 3.5 TÚBULOS SEMINÍFEROS

19 17 É a unidade histológica do testículo e sede da função espermatogênica (MIES FILHO, 1977). Os túbulos aparecem como grandes estruturas isoladas, perfis arredondados ou oblíquos, aparência variável devido ao seu complexo espiralado em muitos diferentes ângulos e níveis. Entre os túbulos situam-se os vasos sanguíneos de diâmetro variável agrupados com eurotrócitos e embutidos em pequenas massas de células interticiais (Leydig), que produzem os hormônios sexuais masculinos para o interior das veias testiculares e vasos linfáticos, sendo dependentes dos hormônios gonadotrópicos, LH (hormônio luteizante) e FSH (hormônio folículo estimulante), liberados pela adenohipófise. O eixo hipotalâmico hipofisário gonadal é quem regula a secreção destes hormônios, sendo este eixo auto regulável. As células espermatogênicas do túbulo dividem-se e diferenciam-se para formar espermatozóides. As células de sustentação (Sertóli) repousam sobre a membrana basal e exercem funções nutritivas, protetoras e de sustentação para as células espermatogênicas. As células de Sertóli e células germinativas regulam-se umas as outras quando a secreção cíclica de proteínas ao longo do túbulo seminífero (DELMANN e BROWN, 1982; HAFEZ, 1995). 3.6 GLÂNDULAS VESICAIS Estão situadas lateralmente às porções terminais de cada ducto deferente, sendo compactas e lobuladas. O ducto da glândula vesical e os ductos deferentes podem participar de um orifício ejaculatório comum que se abre dentro da uretra (HAFEZ, 2004). As glândulas vesicais não desempenham função de reservatório de espermatozóides e sim a de secretar o líquido seminal no qual estão

20 contidas as células espermáticas. Esta secreção possui o papel de nutriente e de manutenção de ph (MIES FILHO, 1977). 18 Além de fornecer veículo líquido para o transporte de espermatozóides, a função das glândulas é pouco conhecida, embora muito se saiba sobre os agentes químicos específicos com os quais elas contribuem para o ejaculado (HAFEZ, 2004). A ultra-sonografia é de grande valia para o diagnóstico de patologias das glândulas vesicais, dentre elas a vesiculite em touros de causa bacteriana como o Proteus vulgaris (CHACUR et al.,2001). 3.7 PRÓSTATA Uma distinta parte externa lobulada de corpo posiciona-se fora do músculo uretral, e uma secundária parte interna ou disseminada envolve a uretra pélvica. A próstata disseminada estende-se caudalmente tanto quanto os ductos da glândula bulboretral. O corpo da próstata é pequeno no touro (HAFEZ, 2004). 3.8 GLÂNDULA BULBORETRAL Ela é dorsal à uretra e localiza-se próxima à terminação dessa porção pélvica. No touro, elas estão quase ocultas pelo músculo bulboesponjoso. Em ruminantes, o ducto da glândula bulboretral abre-se no recesso uretral (HAFEZ,2004). 3.9 PÊNIS

21 19 No pênis dos mamíferos, três corpos cavernosos são agregados ao redor da uretra peniana. O corpo esponjoso do pênis que envolve a uretra é amplo. Esse bulbo é recoberto por músculo bulbo esponjoso estriado. O corpo cavernoso do pênis surge como uma parte de cruz do arco isquiático, o qual é recoberto por músculo isquiocavernoso. Uma cobertura espessa (túnica albugínea) inclui os corpos cavernosos. Em ruminantes, o músculo retrator do pênis controla o comprimento efetivo do pênis e sua ação na flexura signóide (HAFEZ, 2004) PREPÚCIO É uma peça invaginada da pele que envolve a extremidade livre do pênis (REECE, 1996). Em ruminantes, o orifício do prepúcio é controlado pelo músculo caudal. (HAFEZ, 2004) ÓSTIO PREPUCIAL O óstio prepucial localiza-se aproximadamente 5cm caudalmente ao umbigo e sua dimensão é suficientemente ampla para admitir a passagem de um dedo com facilidade. Òstio é circundado por pêlos longos (SISSON e GROSMAN, 1986). È por meio do óstio que o pênis se exterioriza durante a micção a ereção. (GODINHO et al, 1985). A acrobustite acomete touros com prepúcio longo, podendo causar infecções ascendentes através do canal da uretra em touros (CHACUR et al.,2001).

22 20 4. AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE REPRODUTIVA DO TOURO AVALIAÇÃO FENOTÍPICA Padrão racial Cada raça apresenta suas características específicas, pois a sua uniformidade fenotípica facilita a preservação e possibilita a manutenção da pureza

23 21 racial. No entanto, o animal racialmente perfeito nem sempre demonstra capacidade reprodutiva excelente, daí a necessidade de avaliar, juntamente com as características raciais, as características reprodutivas (SILVA e DODE, 1993) Temperamento Diversos fatores podem interferir com a performance de um touro doador de sêmen numa central de inseminação artificial, independentemente da condição normal da espermiogênese (VALE FILHO et al., 1980). Temperamento é a expressão da organização nervosa do animal. No bovino de corte este deve ser ativo e caracterizado por atitudes alertas, movimentos fáceis ou rápidos, no de leite deve ser linfático quando revelado por atitudes calmas e reações retardadas, respectivamente (PEIXOTO et al., 1990). A índole é acusada pela disposição boa ou má do animal segundo seus atos e reações. Há indivíduos de boa índole, isto é, mansos, dóceis e fáceis de lidar; outros são bravios, de trato difícil, às vezes de caráter indesejável (PEIXOTO et al., 1990). Animais que apresentam, no momento da monta, intranqüilidade, apatia, sonolência e temperamento bravio representam um prognóstico desfavorável para o índice reprodutivo do rebanho (BUENO, 1999). Num estudo realizado por VALE FILHO et al. (1980), sobre o temperamento animal e facilidade de manejo, houve maior incidência de touros de temperamento difícil nos Bos taurus que nos Bos indicus, tendo sido a proporção de 60,42% para 41,54%, destacando que animais de temperamento difícil são mais

24 onerosos quanto ao manejo na central de inseminação artificial e mais perigoso quanto a risco de acidentes, devendo ser evitados Masculinidade A manutenção das características sexuais secundárias é controlada por um andrógeno conhecido como testosterona (HAFEZ, 1995). Deste hormônio depende um maior desenvolvimento muscular (músculo do pescoço, quarto anterior e posterior, maior capacidade torácica e capacidade ruminal), dos órgãos reprodutivos, comportamento sexual típico além da retenção do nitrogênio e proteínas que também resultam em maior formação muscular (SILVA e DODE, 1993) Estado corporal Distúrbios metabólicos podem provocar interferência na função reprodutiva (ROSENBERGER, 1990). VALE FILHO et al. (1980), citam que em touros usados como reprodutores em condições extensivas no Brasil Central, na ocorrência de problemas nutricionais relacionadas com deficiência qualitativa de minerais, proteínas e vitaminas, ou a excessos de energia e/ou proteínas, leva geralmente a obesidade, principalmente nos chamados touros de elite. Nestes casos, havendo distúrbio nutricional, há alteração endócrina e como conseqüência subfertilidade. Portanto, touros utilizados como reprodutores não podem ser obesos, pois podem prejudicar o ato de monta, causar distúrbios na espermatogênese, e nem estarem com um estado corporal negativo, fato este que pode trazer prejuízos ao desempenho reprodutivo do animal (SILVA e DODE, 1993).

25 23 O índice de massa corpórea (IMC), quando associado aos valores do exame andrológico, colabora na seleção e escolha na seleção de touros para reprodução. Valores entre 290 e 310kg/m²/MC, indicam quadros espermáticos satisfatórios (CHACUR et al.,2003 e 2004) Conformação Segundo PEIXOTO et al. (1990), é definida como o conjunto de atributos morfológicos externos que caracterizam o grupo racial a que pertencem os indivíduos em julgamento. A conformação está intimamente associada com a raça. O reprodutor deve apresentar boa conformação e tamanho corporal de acordo com a raça, sendo, porém, importante apresentar normalidade nos testículos. O crescimento do esqueleto é influenciado pela testosterona ao nível das epífises, fenômeno que se observa pela diferença de animais castrados e inteiros. Aos 5 anos de idade, animais castrados são menores que os inteiros, devido ao menor nível de andrógenos na puberdade (SORENSE, 1979 apud SILVA e DODE, 1993). Animais com defeitos de conformação esquelética, como xifoses, lordoses e escolioses, devem ser evitados. Os defeitos de conformação nos jovens, podem passar despercebidos no exame dos reprodutores, podendo agravar-se com a idade e comprometer o potencial reprodutivo, principalmente quando em monta natural (GALLOWAY, 1979 apud SILVA e DODE, 1993) Aprumos O reprodutor deve ser examinado parado, andando e no ato da monta, a fim de se diagnosticar possíveis alterações, principalmente nos membros

26 posteriores, pois podem ser responsáveis pela baixa capacidade reprodutiva animal, devendo avaliar-se também cascos e membros anteriores (SILVA e DODE, 1993) AVALIAÇÃO DO COMPORTAMENTO SEXUAL Libido A libido é o desejo ou a habilidade do macho em procurar à fêmea completando a monta (SILVA e DODE, 1993), sendo um importante aspecto da função reprodutiva masculina (HAFEZ, 1995). Segundo este mesmo autor, falta de libido (impotência coeundi) pode ser hereditária ou originar-se de distúrbios psicogênicos, desequilíbrio endócrino ou fatores ambientais. A avaliação da libido é realizada por meio da observação do macho perante a fêmea, em 5-10 minutos para o europeu e cerca de 20 minutos para o zebu. Para esta apreciação, o touro deve ser colocado com uma ou duas vacas em cio contidas ou não (SILVA e DODE, 1993). BARBOSA (1987) e VALE FILHO et al. (1980) encontraram valores superiores para libido na raça Canchim quando comparada à raça Nelore. As diferenças observadas por VALE FILHO et al. (1980) entre as raças, é possivelmente devida a constituição genética dos indivíduos, havendo, porém grande variação entre os mesmos autores. SILVA e DODE (1993) citam que não há correlação entre baixa libido e qualidade seminal, porém quando estes touros são dominantes podem comprometer a eficiência reprodutiva, sendo este um importante teste para o prognóstico do futuro

27 25 reprodutor a ser utilizado em monta natural. Em estudo realizado por PINEDA et al. (2000), atribuindo-se a cada touro notas de 0 a 10, sendo que a nota 0 correspondeu a nenhum interesse sexual e a 10 ao touro que completou duas montas dentro do período de observação de 10 minutos. A avaliação da libido é realizada no curral e os animais são classificados segundo as reações, em: Baixa: touro questionável (notas 0 a 3). Média: touro bom (notas 4 a 6). Alta: touro muito bom (notas 7 a 8). Muito alta: touro excelente (notas 9 a 10). Entretanto, em razão do temperamento agitado e comportamento introvertido do zebu, faz-se necessário o desenvolvimento de uma metodologia própria para o teste de libido nesta espécie (SILVA e DODE, 1993). VALE FILHO et al. (1980) concluíram que animais Bos taurus tiveram envolvimento mais rápido tendo sido precoces em relação aos Bos indicus, porém, este resultado não significou menor aptidão ou vigor sexual, e sim uma condição natural, de uma excitação mais envolvente, demorada e sensitiva, entretanto inegavelmente com maior perda de tempo. Em trabalho realizado por PINEDA et al. (2000), a média da libido de touros Nelore foi de 5,03 ± 3,03. Pesquisas mostram que touros da raça Canchim apresentam maior libido que os da raça Nelore, tanto aos 27 quanto aos 39 meses de idade, provavelmente devido à constituição genética dos indivíduos (BARBOSA et al., 1991).

28 Capacidade de monta A existência de uma predisposição individual entre touros para um maior ou menor potencial indica a necessidade de avaliar todas as características reprodutivas que o compõem, a fim de selecionar os mais dotados para a reprodução. Deste potencial faz parte a capacidade reprodutiva final dos touros, que pode ser entendida como sua capacidade de serviço, ou seja, o número de fêmeas que poderá cobrir eficientemente dentro de uma estação de monta (FONSECA et al., 1991). A capacidade de monta esta diretamente correlacionada com o número de fêmeas cobertas em um rebanho e, consequentemente, correlacionada com a taxa de prenhez em um sistema de monta natural (SILVA e DODE, 1993). Segundo SILVA e DODE (1993), a capacidade de monta é medida com fêmeas contidas, em estro ou não, durante 40 minutos em que a cada macho é permitido saltar e cobrir quantas vezes quiser durante este período. Num estudo realizado por BARBOSA (1987) sobre comportamento sexual através da capacidade de serviço, foram encontradas diferenças altamente significativas entre a capacidade de serviço, observada para touros da raças Canchim e Nelore (2,6 x 0,38, respectivamente). FONSECA et al. (1991), realizaram um trabalho utilizando 9 touros da raça Nelore, todos submetidos a exame andrológico e de comportamento sexual, com relação touro:vaca de 1:40,3, superior a relação utilizada na região. A média percentual de gestação obtidas aos 30, 60 e 90 dias após o início da estação de monta foi de 68,4, 88,3 e 89,9% respectivamente. Estes resultados favorecem a indicação de que touros sadios e aptos para a reprodução, tendo em vista os

29 aspectos do sêmen, desenvolvimento testicular e capacidade de serviço, vem sendo subtilizados no rebanho, com um acréscimo desnecessário dos custos de produção. 27 Para zebuínos, o local para observação do comportamento de monta deve ser tranqüilo e sem distrações, por um período de 30 a 60 minutos. Quando é avaliado o número de montas completas, o resultado é classificado em fraco (uma monta e sem interesse), bom (uma monta e continua o interesse) e muito bom (mais de uma monta completa e continua o interesse) (SILVA e DODE, 1993). De acordo com HAFEZ (1995), a inabilidade para monta está associada às disfunções locomotoras provenientes de deslocações, fraturas, torções e lesões osteoartríticas dos membros e das vértebras. Modificações degenerativas de a superfície articular da rótula e do jarrete e exostoses das vértebras toracolombares, interferem com a movimentação e habilidade de monta, além de presença de pessoas e locais estranhos para o animal (SILVA e DODE, 1993). Os mesmos autores citam que problemas no pênis como desvio, persistência do frênulo, problemas de inervação, hematomas, estreitamento do ósteo prepucial e fimose podem comprometer o animal. O teste de capacidade de serviço é limitado para touros da raça Nelore como prova de desempenho sexual, em virtude do temperamento nervoso e da inibição destes touros face a este tipo de prova (PINEDA, 2000). Segundo PINTO et al. (1989) existe alta correlação entre capacidade de monta (CM), perímetro escrotal (PE) e entre peso DOMINÂNCIA SOCIAL

30 28 A hierarquia social limita o teste de libido, uma vez que certos indivíduos, denominados vassalos, não mostram seu verdadeiro potencial devido a sua submissão frente àqueles touros de comportamento agressivos também identificados como dominantes. A verificação da dominância é importante, uma vez que a maioria dos acasalamentos são feitos com reprodutores múltiplos e há interferência de alguns sobre os outros. Entretanto, não se verificou quaisquer interferências negativas em acasalamentos coletivos com elevada proporção de vacas por touro Nelore em estação de monta de 90 dias (PINEDA et al., 2000). A idade é fator de dominância num grupo de touros e dentro de uma mesma faixa etária existem os dominantes ou de raças diferentes que não se misturam. Touros que permanecem numa pastagem durante alguns anos não permitem a entrada de animais novos na sua área de dominância. Deve-se dar atenção especial aos animais dominantes quanto a sua capacidade reprodutiva, porque se inférteis ou subférteis, podem comprometer a taxa de prenhez do rebanho em até 50% (SILVA e DODE, 1993).

31 Exame clínico do aparelho reprodutor do touro IDENTIFICAÇÃO A identificação do animal consiste em primeiramente obter informações sobre o proprietário e a propriedade (BUENO, 1999). Em seguida identificar o animal anotando a raça, idade, nome, número de registro e procedência do touro (FONSECA et al., 1992) HISTÓRICO E ANAMNESE A anamnese deve ser sucinta, porém deve registrar ocorrências importantes no que diz respeito à saúde do indivíduo e ao estado sanitário geral do rebanho a que pertence (FONSECA et al., 1992). Além disso, a anamnese deve

32 conter as circunstâncias que levaram a suspeitar de sua infecundidade (DERIVAUX, 1980). 30 A idade do animal, o estado sanitário atual e anterior, a natureza da alimentação, as medidas higiênicas, o modo de manutenção e o tipo de exploração são outros elementos a considerar. Além disso, em que idade o animal foi utilizado para coberturas, se cobriu fêmeas estranhas à exploração e a quais condições sanitárias os genitais se apresentavam, além de informações sobre excesso de trabalho sexual (DERIVAUX, 1980). 5.3 EXAME CLÍNICO GERAL O exame clínico geral do touro apresentado para o exame andrológico é importante porque enfermidades extragenitais que cursam com alteração acentuada do estado geral, freqüentemente interferem na função reprodutiva (ROSENBERGER, 1990). Durante, o exame clínico, não havendo alteração do estado geral, o touro deve ser submetido a uma inspeção rápida, e também, a eventual presença de fatores externos que possam vir a limitar sua utilização. Essa inspeção deve ser metódica, observando-se: pêlo, pele, cabeça, linha do dorso e cauda, peito, abdôme, membros e cascos. Deve-se prestar atenção a tudo, especialmente a defeitos hereditários que possam ser transmitidos aos descendentes: hipertricose, bragnatismo e prognatismo, estreitamento peitoral, inserção da cauda demasiadamente alta ou baixa, lordose, xifose, hérnia umbilical, inguinal ou abdominal, postura defeituosa dos membros (especialmente sinais de paresia

33 31 espástica nos posteriores), cascos abduzidos, em bico ou demasiadamente moles, hiperplasia interdigital, bem como alteração da locomoção dos membros traseiros. A presença de uma das deficiências supracitadas ou outros defeitos hereditários deve ser utilizada para excluir o touro (ROSENBERGER, 1990) EXAME CLÍNICO DO GENITAL EXTERNO A fim de se evitar omissões, o exame dos órgãos genitais deve ser sempre efetuado na mesma ordem, com o animal em estação e se possível em meio externo ou em local suficientemente iluminado (DERIVAUX, 1980). A boa distensão dos cordões espermáticos, a integridade (e higidez) da pele escrotal, o tamanho dos testículos em relação a idade, raça e peso do animal, a forma dos testículos, a simetria entre eles e o tamanho de cada um em relação à cauda do epidídimo correspondente, são pontos a serem observados. Na palpação dos testículos está a chave para o diagnóstico e o prognóstico da gametogênese, se normal ou anormal, ou se já parcial ou totalmente infiltrado de tecido conjuntivo fibroso. A consistência é avaliada numa graduação de 1 a 5, sendo a consistência 5 a ideal, indicando produção espermática normal. A consistência 4 e 4-5 podem indicar leve degeneração testicular, ou regeneração de processo anterior; consistência 3 indica degeneração testicular moderada e 2 e 1 degenerações graves. A elasticidade e sua progressiva perda também são avaliadas de 1 a 5, sendo 5 a melhor alternativa e 1 a pior, no sentido de haver maior, menor ou nenhuma infiltração de fibroblastos no interstício testicular, entre os túbulos seminíferos. Isso significa que poderá haver um processo degenerativo testicular de

34 prognóstico favorável ou desfavorável. O somatório da consistência mais a elasticidade dão à textura testicular (VALE FILHO, 2001a). 32 Uma leve torção na bolsa escrotal muitas vezes é observada no Nelore e não ultrapassando 40 o não prejudica a capacidade reprodutiva (SILVA et al., 1993) BIOMETRIA TESTICULAR O perímetro escrotal aumenta linearmente quando os touros crescem dos 6 aos 12 meses de idade, revelando-se um importante método no qual se pode comparar reprodutores em potencial. O desenvolvimento testicular, estimado pelo perímetro escrotal, também está relacionado à taxa de ganho de peso, precocidade das filhas, peso ao nascimento e condição corporal (HEBBEL et al., 2000). Touros com baixa qualidade de sêmen geralmente têm pequeno perímetro escrotal, que por sua vez tem sido relacionado com alterações patológicas específicas nos túbulos seminíferos. Touros sexualmente maduros com testículos reduzidos (hipoplasia), ou em touros com testículos pequenos devido a severas lesões do parênquima testicular apresentam fertilidade reduzida (HEBBEL et al., 2000).. Na preocupação de aumentar a precisão da escolha de reprodutores, estão sendo introduzidos os conceitos volume testicular e forma dos testículos (UNANIAN et al., 2000). Segundo UNANIAN et al. (2000), somente a circunferência escrotal não constitui medida representativa da produção espermática e, portanto, do potencial

35 33 reprodutivo dos machos. Segundo esses autores, os testículos mais longos, como freqüentemente encontrados nas raças zebuínas, apresentam maior superfície de contato com o meio ambiente, o que facilita a termoregulação; além disso, a distribuição dos vasos sangüíneos e do tecido espermático é mais uniforme, melhorando quanti e qualitativamente o sêmen. Ainda, os mesmos autores, observaram que os testículos de forma longa apresentaram volumes semelhantes às demais formas testiculares. Das pesquisas mencionadas, concluiu-se que as formas testiculares mais alongadas apresentaram vantagens morfo-fisiológicas, sendo apontadas como favoráveis à reprodução. DERAGON e LEDIC (1990) analisaram as medidas da PE de 165 touros da raça Nelore, com idades variando de 18 a 48 meses (idade média de 30,71 meses). Como resultado obtiveram a média de 34,3 cm. Os autores afirmam que esta superioridade pode ter sido pelo fato dos animais trabalhados terem sido previamente selecionados para exposição por se tratarem de touros de rebanho elite, com alta linhagem dentro da raça. A maioria dos touros Nelore aos 18 meses de idade são púberes, porém a qualidade seminal ainda é baixa. A PE pode ser considerada eficaz na seleção de touros jovens por apresentar, nesta ocasião, correlação com parâmetros estudados de qualidade seminal (GILARDI et al., 2001). SANCHES et al., (2004) estudaram touros nelore padrão e mocho, criados extensivamente no Brasil central, revelando perímetro escrotal de 35,05±0,49cm e 33,30±0,39cm, respectivamente. RBESQUINE et al., (2003) relataram perímetro escrotal de 35,54±2,96cm para touros limousin entre 20 e 28 meses de idade.

36 Tabela 1 - Médias e desvios padrões para o Perímetro Escrotal, comprimento testicular, largura testicular, altura testicular, tamanho do epidídimo para touros limousin com peso médio de 506, 16Kg, São José do Rio Preto SP. 34 Características n Média±desvio padrão Perímetro escrotal 60 35,54±2,96 Comprimento testicular ,97±1,49 Largura testicular 120 6,63±0,56 Altura testicular 120 7,50±0,63 Tamanho do epidídimo 120 2,94±0, EPIDÍDIMOS De acordo com SILVA e DODE (1993), por meio de palpação são observadas as alterações de tamanho, simetria, forma, mobilidade e consistência que refletem as condições patológicas ou normais do órgão. Certas anomalias do epidídimo, particularmente o aumento de volume, podem ser detectadas por meio de palpação. A cabeça, o corpo e a cauda do órgão são palpados sucessivamente, apreciando-se volume, grau de desenvolvimento, eventual dilatação - indício de espermostasia, inflamação ou atrofia. Em casos de inflamação aguda, a cabeça e a cauda estão correntemente aumentadas de volume, quentes e sensíveis à palpação (DERIVAUX, 1980). A maturação espermática tem sede na cabeça do epidídimo e seus problemas estão diretamente relacionados aos ductos deferentes, e indiretamente ao metabolismo e funções testiculares. Neste caso o sêmen apresenta espermatozóides em proporção elevada com gota citoplasmática proximal, podendo

37 haver alta incidência de defeitos na peça intermediária ou ainda de cabeça, acrossoma e cauda do gameta (VALE FILHO et al., 1980). 35 Com a estocagem de gametas, os problemas estão diretamente relacionados a cauda do epidídimo e indiretamente podem ter relação com os testículos e glândulas anexas do sistema genital. Existem duas possibilidades, a primeira do problema estar relacionado com alterações bioquímicas do plasma epididimário, estando a cauda do epidídimo histologicamente normal ou de estar relacionado com alterações histopatológicas do epidídimo. Em ambos os casos o sêmen apresenta espermatozóides em elevada proporção, com caudas dobradas ou enroladas e gota citoplasmática distal, podendo ou não, haver patologia elevada do acrossoma, cabeça e peça intermediária do gameta. Na disfunção epididimaria, o animal geralmente tem a morfologia espermática normal sendo o único transtorno, a incidência alta de cauda dobrada com gota citoplasmática distal (quadro permanente). Na degeneração do epitélio epididímario e na epididimite, por relação direta, normalmente há concomitantes lesões no testículo; em decorrência há sempre patologia espermática elevada, de origem testicular. Nos dois casos há baixa motilidade espermática e na epididimite há presença de leucócitos. O diagnóstico diferencial é feito pelo teste de exaustão, processando-se várias ejaculações subsequentes, com período reduzido de tempo, entre elas (VALE FILHO, 1980). Segundo o mesmo autor a disfunção epididímaria tem sido vista sempre em nível mais elevado em zebuínos que em taurinos. 5.7 PREPÚCIO

38 36 De acordo com SILVA e DODE (1993), verifica-se a abertura do orifício prepucial, a mucosa livre, ou a presença de aderências, fibrose, ferimentos, inflamações e úlceras que podem dificultar a saída do pênis e dar origem à fimose. As raças zebuínas apresentam o prepúcio mais desenvolvido que o gado europeu, podendo apresentar o prepúcio pendular. Em algumas raças o comprimento é excessivo, expondo o reprodutor a acidentes, principalmente quando criado em regime de pasto, favorecendo o aparecimento de lesões traumáticas, inflamações, ulcerações, necrose, fimose, acrobustite e parafimose. Portanto, animais que apresentarem esta característica devem ser descartados do rebanho (SILVA e DODE, 1993). Executa-se a colheita de secreções prepuciais previamente ao exame do pênis. As secreções são colhidas diretamente por meio de uma pipeta de vidro ou de plástico esterilizada. Pode-se também fazer uma lavagem da cavidade prepucial por meio de uma solução de soro fisiológico ou caldo aquecido a 37 o C. O líquido colhido servirá para pesquisa de tricomonas ou para realizar exames bacteriológicos (DERIVAUX, 1980). 5.8 PÊNIS Qualquer lesão no pênis pode dificultar a capacidade de monta. O pênis pode ser examinado manualmente, mas muitas vezes é observado na coleta de sêmen (eletroejaculador) ou em monta natural em determinadas condições (SILVA e DODE, 1993). Na dificuldade de exposição do pênis pode-se usar anestesia epidural ou perineal ou por meio de tranqüilizantes como a clorpromazina. Desta forma

39 37 aprecia-se facilmente o volume do órgão, a eventual presença de tumores ou de bridas fibrosas, se a mucosa esta integra ou não, assim como a existência de pregas e úlceras (DERIVAUX, 1980). 5.9 EXAME DA GENITÁLIA INTERNA A palpação dos órgãos genitais internos de touros deve ser a última parte do exame físico durante o exame andrológico. O exame retal tem os seguintes propósitos: - avaliar os órgãos genitais internos; - remover as fezes do reto para que aumente o contato da probe do eletroejaculador com a mucosa retal. A exploração retal pode revelar também a existência de anomalias genitais ou adquiridas da pelve, lesões peritoneais ou distúrbios dos órgãos urinários que podem interferir sobre a capacidade reprodutiva do animal (DERIVAUX, 1980). Segundo VALE FILHO (2001), as vesículas, avaliadas por palpação retal, também têm servido de parâmetro para seleção de tourinhos jovens (dois anos de idade) da raça Nelore, nos quais se observou que o tamanho delas, estimado em comprimento e largura (cm), teve correlação positiva com peso corporal (0,12 e 0,31), circunferência escrotal (0,39 e 0,32) e aspectos físicos do sêmen como motilidade (0,18 e 0,19), e negativas com defeitos maiores nos espermatozóides ejaculados ( 0,10 e 0,23) GLÂNDULAS VESICULARES

40 38 As glândulas vesiculares em touros são facilmente detectáveis, e elas ocupam uma posição ventral na pelve (HAFEZ, 1995), identificadas através da parede do reto, como estruturas cilíndricas de 3 a 4cm de diâmetro (ROSEMBERGER, 1990), apresentando-se como uma estrutura lobulada no touro (MIES FILHO, 1977). De acordo com SILVA e DODE (1993), as glândulas devem ser de volume e dimensões iguais. A sua consistência varia com a idade, passando de mole no animal jovem, até firme no touro adulto e nos casos patológicos. Podem se encontrar dilatadas e com dimensões e consistências desiguais em casos de inflamação, podendo também se apresentar edemaciadas, sensíveis e flutuantes. Em alguns casos são encontradas secreções patológicas misturadas com o sêmen; em outros o produto fica bloqueado por obstrução dos canais excretores e se transformam em vesículas císticas (DERIVAUX, 1980). CHACUR et al., (2001) descreveram a importancia da ultra-sonografia para o diagnóstico da vesiculite seminal em touros, inicialmente acometidos por acrobustite, conforme a tabela 1 a seguir: Testículos: ESQUERDO DIREITO Dimensões(eixos:1x2x3-cm) 13,0x7,3x7,3 11,0x8,3x8,2 Simetria simétricos Forma ovóide ovóide Posição vertical vertical Consistência fibroelástica fibroelástica Sensibilidade dolorosa ausente ausente Mobilidade presente presente Epidídimos (eixos: 1x2-cm) 4,0x3,7 4,0x3,6 Vesículas seminais (eixos: 2x3-cm) 6,4x5,0 6,1x3,0

41 39 Circunferência escrotal: 38,0 cm QUADRO 1- Mensurações testiculares e epididimáreas para comprimento (eixo dorso-ventral:1), largura (eixo látero-lateral:2) e altura (eixo crânio-caudal:3); e achados clínicos dos testículos, epidídimos e glândulas sexuais acessórias de touro da raça Santa Gertrudis, portador da vesiculite seminal GLÂNDULAS BULBOURETRAIS A glândula bulbouretral em touros está recoberta pelo músculo bulboesponjoso, não podendo ser identificada pela palpação retal (HAFEZ, 1995) GLÂNDULA PROSTÁTICA No touro a próstata envolve completamente a uretra (DERIVAUX, 1980), podendo ser sentida através da parede do reto. Sua consistência normal é tensa, firme e elástica e sua superfície é lisa (ROSEMBERGER, 1990). De acordo com SILVA e DODE (1993), inflamações na pelve podem afetar a próstata, que por sua vez pode provocar obstrução da uretra e retenção urinária comprometendo a capacidade reprodutiva do animal AMPOLAS DOS DUCTOS DEFERENTES As ampolas são a porção espessada terminal glandular do ducto deferente e podem ser sentidas através da palpação retal onde irá ser verificado

42 tamanho, simetria, consistência, mobilidade e qualquer sensibilidade. As ampolas não devem estar completamente simétricas (ROSEMBERGER, 1990) Avaliação do sêmen (espermiograma) Embora sendo de extrema importância, os exames de sêmen de animais criados a campo nem sempre são solicitados pelos pecuaristas. Portanto, uma investigação do histórico, o exame clínico geral da colheita do sêmen, oferecendo subsídios muito seguros para um prognóstico sobre o potencial reprodutivo do animal, são muito importantes (PINTO et al., 1989). A fertilidade do macho está intrinsecamente ligada à qualidade do sêmen. A composição do sêmen é extremamente variável, mesmo em indivíduos da mesma espécie, já que a atividade espermatogênica e a função secretora das glândulas estão sob a influência de numerosos fatores externos e hormonais (DERIVAUX, 1980). Segundo o mesmo autor a avaliação exata da qualidade do sêmen de qualquer indivíduo deve ser realizada por meio de diferentes exames. A provável avaliação do poder fecundante comporta várias provas, todas de grande valor, embora somente as concordâncias de todas elas permitam conclusões válidas. FONSECA et al. (1991), citam que a realização de um espermiograma seguro e confiável exige materiais de campo e de laboratórios especiais. Muitas improvisações vêm sendo feitas acarretando em quebra na qualidade do ejaculado,

43 levando, muitas vezes a condenação injusta de um reprodutor apto, ou, em alguns casos, à liberação de um inapto COLHEITA E EXAME DE AMOSTRAS DE SÊMEN O método de obtenção do ejaculado deve ser tão eficiente que se obtenha o máximo de sêmen sem contaminação e de boa qualidade para avaliação do animal, podendo ser repetido sem prejuízo do animal (BUENO, 1999). 6.2 MÉTODO DA ELETROEJACULAÇÃO Esta técnica pode ser usada em touros que possuem lesões articulares, idade avançada ou que recusam a vagina artificial (VALE FILHO, 2001). Este mesmo autor ainda cita que a melhor maneira de colher sêmen para avaliação andrológica de rotina é com eletroejaculador. Além de dispensar a fêmea ou o manequim, o sêmen é obtido em estado de pureza (MIES FILHO, 1977). Na eletroejaculação bifásica, o sêmen e o plasma seminal são liberados por meio de contração dos músculos uretrais e, geralmente, é eliminado primeiramente o plasma seminal ou pré ejaculado, que é menos denso. Entretanto, o importante no exame seminal é a fração de densidade maior, rica em espermatozóides (GROVE, 1975; SILVA e DODE, 1993). O touro é colocado em um tronco de contenção, com a cabeça segura e o peito rodeado ligeiramente por meio de uma cinta, a fim de evitar ao máximo movimentos laterais, todavia não sendo indispensável o uso de um tronco de contenção. O eletrodo bipolar é introduzido no reto, após prévia lubrificação,

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