UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO VEZ DO MESTRE O NOVO SISTEMA DE PAGAMENTOS BRASILEIRO

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1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO VEZ DO MESTRE O NOVO SISTEMA DE PAGAMENTOS BRASILEIRO Por: Antônio Jorge da Silva Dias ORIENTADOR: Celso Sanches RIO DE JANEIRO, Mar/2003.

2 2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO VEZ DO MESTRE O NOVO SISTEMA DE PAGAMENTOS BRASILEIRO Apresentação de monografia ao Conjunto Universitário Cândido Mendes como condição prévia para a conclusão do curso de Pós-Graduação em Finanças Corporativas. Por: Antônio Jorge da Silva Dias

3 3 AGRADECIMENTOS Agradeço a todos que contribuíram para a elaboração deste trabalho. Ao orientador, pelo empenho na busca partilhada para, da melhor forma, expressar dúvidas e chegar a conclusões.

4 4 DEDICATÓRIA Dedico este trabalho à minha esposa, Vera Lúcia, e filhos, Daniel e Gabriel, pelo carinho e apoio de sempre.

5 5 RESUMO O sistema de pagamentos tem como função básica, transferir recursos, bem como processar e liquidar pagamentos para pessoas, empresas, governo, Banco Central e instituições financeiras. A implantação do novo Sistema de Pagamentos Brasileiro - SPB pelo BACEN visou tornar mais rápidas e seguras as transferências e pagamentos entre os agentes econômicos, com benefícios que refletirão positivamente no dia-a-dia das empresas, das pessoas e melhorar a segurança sistêmica. A reestruturação do Sistema de Pagamentos Brasileiro cuidou fundamentalmente do aperfeiçoamento da estrutura de liquidação financeira das transações envolvendo transferências de fundos e ativos, tendo como foco o risco sistêmico originado de possíveis falhas na cadeia de pagamentos. De fato, a implantação do novo sistema brasileiro de pagamentos implicará em profundas alterações na mecânica operacional dos mercados brasileiros, quer sejam de títulos ou de outros ativos. O presente estudo analisa o novo SPB, verificando as premissas do projeto idealizado pelo BACEN e as implicações da implantação deste no país.

6 6 METODOLOGIA O presente estudo foi elaborado baseado em dados bibliográficos relevantes ao assunto, para tanto foram utilizados, livros, revistas e artigos que tratam do tema em questão.

7 7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO CAPÍTULO I. O NOVO SISTEMA DE PAGAMENTOS BRASILEIRO CAPÍTULO II. RESERVAS BANCÁRIAS CAPÍTULO III. O SISTEMA DE PAGAMENTOS NO SELIC CAPÍTULO IV. SPB: UMA REVOLUÇÃO NO SISTEMA FINANCEIRO BRASILEIRO CONCLUSÃO BIBLIOGRAFIA ÍNDICE FOLHA DE AVALIAÇÃO ANEXOS... 69

8 8 INTRODUÇÃO O sistema de pagamentos é um conjunto de procedimentos, regras, instrumentos e sistemas operacionais integrados usados para transferir fundos do pagador para o recebedor e, com isso, encerrar uma obrigação. Todas as operações de pagamentos e recebimentos realizados entre bancos transformam-se em transferências de fundos entre contas desses bancos tituladas no Banco Central, denominadas contas de Reservas Bancárias. Essas transferências realizam-se ao longo do dia, registrando concentrações no período da manhã e no final do dia. A verificação do saldo de cada conta de Reservas Bancárias é realizada com base no seu saldo de encerramento, o que gerava, eventualmente, elevado risco no crédito concedido pelo Banco Central, representado por saldo negativo na mencionada conta, sem qualquer limite ou garantia, que, na grande maioria dos casos, somente é regularizada ao final do dia. Tal sistemática submetia a economia nacional ao risco sistêmico, ou seja, ao risco de quebra sucessiva de bancos, em função de não poderem honrar compromissos entre si. O sistema de pagamentos brasileiro estava construído segundo a premissa de liquidação financeira certa das transações, o que levava a autoridade monetária Banco Central a assumir, por vezes, riscos que na verdade eram iminentemente privados. O risco em sistemas de pagamentos advém, principalmente, da defasagem entre a realização das transações e a respectiva liquidação financeira. No caso brasileiro, parcela significativa dos pagamentos e transferências, em termos de valor, é realizada por meio de cheques ou documentos de crédito, que exigem até um dia para a sua confirmação.

9 9 Além do risco sistêmico, do qual o Banco Central era refém, são observados outros problemas no antigo sistema de pagamentos, dos quais destacam-se: saque a descoberto; lançamentos retroativos; estorno de lançamentos; incerteza quanto ao saldo do final do dia; câmaras meras processadoras; inadequado sistema de contingência e crédito sem limite e sem garantia. Pelo novo sistema de pagamentos 1 o Banco Central pretende reduzir o risco de crédito; criar sistema para transferências de grandes valores liquidando pelo valor bruto e em tempo real (STR); adotar mecanismos de administração de riscos nos sistemas mais relevantes quanto ao potencial de geração de risco sistêmico; reduzir o lag de liquidação (intervalo entre a data de negociação operação e a data efetiva da liquidação financeira); conhecimento, pelos participantes, dos riscos envolvidos nos sistemas em que operam; e a garantia de finalização dos pagamentos, mesmo antes da transferência de fundos no Banco Central. Por fim, o Banco Central disciplina a utilização da conta Reservas Bancárias ao evitar a possibilidade de saques a descoberto sem a sua permissão e a forma de funcionamento das clearings (empresas que processam transferência de fundos entre as instituições financeiras e garantem a certeza de liquidação do pagamento). A garantia difere as novas clearings das empresas de compensação existentes, como a Bolsa de Valores, a BM&F e a compensação. Assim, a estrutura do trabalho, visa permitir um entendimento preliminar de como funcionava o Sistema de Pagamentos Brasileiro, quais as mudanças que foram implementadas e alguns aspectos operacionais NOTA TÉCNICA. Projeto de reestruturação do SPB, p.7

10 10 CAPITULO I O NOVO SISTEMA DE PAGAMENTOS BRASILEIRO 1.1 O que pretende o Banco Central O objetivo do projeto do BC era retirar da compensação, o mais rapidamente possível, os pagamentos críticos ou de alto valor, bem como aqueles cuja liquidação financeira possa ser realizada por intermédio do Sistema de Transferência de Reservas STR, a ser oferecido pelo BC, ou por câmara privada de transferência de fundos que assegure a certeza de liquidação das obrigações nela cursadas. Com isso, esperava-se que na compensação transitem, primordialmente, operações de varejo, que envolvem grande quantidade com baixos valores. Assim, se reduzirão as movimentações financeiras via compensação e, portanto, menor será o risco de o eventual inadimplemento de uma instituição acarretar problemas de liquidez para as demais, o que dará segurança ao BC para não mais assumir saques a descoberto na conta Reservas Bancárias decorrentes de débitos da Compensação. Como primeiro passo para atingir tal objetivo, pode-se estabelecer três modificações simples e de caráter administrativo, a serem adotados, retirando-se da Compensação: a) documentos que permitem transferência direta de recursos entre instituições financeiras; b) resultados apurados por administradoras de cartões de crédito (estima-se cerca de R$ 4,4 bilhões brutos por mês, 2 considerando-se que todas usem a Compensação) e por empresas prestadoras de serviços à rede bancária; c) a liquidação de algumas obrigações junto a instituições financeiras oficiais, hoje realizadas por intermédio da compensação de bloquetos de cobrança ou de DOC. 2 Relatório de Indicadores Econômicos do DEPEC-BACEN, 06/11/2000, p. 3.

11 11 Dessa forma, deixarão de compor o resultado financeiro da Compensação alguns pagamentos e recebimentos realizados por conta do Tesouro Nacional e de outros órgãos governamentais, além dos referentes ao Meio Circulante. O grande desafio é retirar da Compensação os demais pagamentos de alto valor ou críticos, realizados pelos agentes econômicos por intermédio de cheques, DOC e bloquetos de cobrança Premissas básicas do novo sistema O antigo sistema de pagamentos brasileiro foi todo construído segundo a premissa de liquidação financeira certa das transações, levando a que a autoridade monetária por vezes assuma o risco na hipótese de inadimplemento por parte da instituição titular da conta na autoridade monetária. A drástica redução na possibilidade de assunção de risco por parte do BC constitui o objetivo central dessa diretriz. O novo regime compreende alterações em aspectos operacionais, como o monitoramento em tempo real do saldo da conta Reservas Bancárias de cada instituição e o estabelecimento de horários a serem observados no lançamento dos resultados financeiros oriundos das diferentes clearings. Também implica alterações em questões formais, como o estabelecimento de contratos entre o BC e os titulares da conta e entre o BC e as clearings, por intermédio dos quais serão fixados claramente os deveres e responsabilidades das partes, inclusive procedimentos em caso de inadimplência de qualquer titular da conta Reservas Bancárias. A seguir as proposições de que trata o novo sistema de pagamentos brasileiro: a) Irrevocabilidade e incondicionalidade dos pagamentos: 3 Em sistemas de transferência de grandes valores que vierem a ser operados no país, as ordens, após efetivadas, deverão ser irrevogáveis e incondicionais. Neste caso, entende-se por efetivação da ordem o registro do lançamento na conta Reservas Bancárias, no 3 Cartilha SPB Premissas Básicas do Novo Sistema, 29/03/01, p. 3.

12 12 caso de sistema operado pelo Banco Central, ou, no caso de sistema operado por clearing privada, a confirmação, pela clearing, mesmo antes de ocorrer a liquidação em conta junto ao Banco Central, de que a transferência foi autorizada, desde que atendidos os requisitos estabelecidos pela gestora. Junto a este princípio, de irrevocabilidade e incondicionalidade de pagamentos, que na literatura sobre a matéria é definido como finality, também foi estabelecida a diretriz, internacionalmente identificada como certainty of settlement, estabelecendo que as clearings, que efetivem a liquidação financeira defasada em contas no Banco Central e segundo valores multilaterais líquidos, devem ter condições de assegurar a liquidação financeira das operações até o encerramento do dia, mesmo na hipótese de o Banco Central rejeitar qualquer lançamento em conta Reservas Bancárias. b) Participantes com pleno conhecimento dos riscos envolvidos nos sistemas em que operam: Esta diretriz dará condições para os participantes gerenciarem adequadamente os riscos que incorrem em suas operações no Sistema de Pagamentos. Os regulamentos das diferentes clearings devem ser explícitos quanto às responsabilidades do participante e da própria clearing, assim como devem estar claramente definidas as responsabilidades do Banco Central. Em qualquer caso, os procedimentos aplicáveis na hipótese de inadimplemento de qualquer participante devem estar minuciosamente definidos, inclusive no tocante aos mecanismos de repartição de perdas. c) Redução da defasagem entre a contratação de operações e a sua liquidação financeira - O risco em sistemas de pagamentos advém, principalmente, da defasagem entre a realização das transações e a respectiva liquidação financeira. Ademais, o risco sistêmico advém, principalmente, de transações que envolvam grandes valores. No caso brasileiro, parcela significativa dos pagamentos e transferências, em termos de valor, é realizada por meio de cheques ou documentos

13 13 de crédito, que exigem até um dia para a sua confirmação. A introdução de sistema para transferência de grandes valores, operando em tempo real e com liquidação bruta (STR) no Banco Central, constituirá plataforma para a redução da defasagem de liquidação financeira de inúmeras transações, reduzindo sobremaneira o risco no Sistema de Pagamentos Brasileiro. Os pagamentos cursados por esse sistema observarão os princípios já enumerados de irrevocabilidade e incondicionalidade. O sistema acatará exclusivamente ordens de crédito e a informação pertinente ao pagamento somente será transmitida ao creditado concomitantemente à validação do lançamento na conta Reservas Bancárias. Essa validação somente ocorrerá se o saldo disponível na conta da instituição que comandar a ordem suportar o respectivo débito. As demais características do sistema (padrão das ordens, mecanismos de segurança da informação, mecanismos de gerenciamento de pendências etc.) serão objeto de discussão com o mercado. d) Clearings com mecanismos para redução de risco e contingência adequada: As clearings que forem consideradas sistemicamente importantes deverão adotar mecanismos para redução de risco e dispor de esquema de contingência que dêem conforto à autoridade monetária, no tocante ao risco sistêmico. Dentre os mecanismos para redução de risco, aplicáveis isoladamente ou em conjunto, conforme os casos, tem-se, por exemplo, a sistemática de entrega contra pagamento (delivery versus payment DVP), estabelecimento de limites bilaterais pelos participantes e de limites multilaterais pela clearing, ambos monitorados em tempo real, garantias aportadas pelos participantes às clearings, regras de repartição de perdas e, é claro, condições para a execução tempestiva e segura das garantias. Quanto aos mecanismos de contingência, devem ser estabelecidos de modo a que, na hipótese de acontecimentos fortuitos, as transações sob a responsabilidade da clearing possam ter curso normal e se encerrarem

14 14 tempestivamente Conseqüências para o sistema financeiro A reforma do sistema financeiro brasileiro, e sua conseqüente digitalização, foram estudadas pelo governo desde Sua implantação tornouse estratégica e pode ser um elemento determinante para elevar o nível de competitividade da economia brasileira. Como já acontece em países como França, Alemanha e Estados Unidos, o BC deixaria de ser o fiador do risco das transações, equivalentes a seis bilhões de reais por dia. 4 Os bancos seriam os guardiões da saúde do sistema. Ainda é difícil prever a dimensão exata dos impactos dessa transferência de responsabilidades na economia brasileira. Mas pelo menos dois pontos parecem inquestionáveis. O primeiro: o sistema financeiro teria de, em muitos aspectos, se reinventar. Entidades como a Andima e o próprio BC previam uma nova onda de fusões no mercado financeiro. Isso porque, além de terem de gastar dinheiro precioso em sistemas, treinamento e pessoal, as instituições menores deveriam ter problemas em garantir suas próprias operações. Pelas regras da nova câmara interbancária de pagamentos, caso um banco quebre, as garantias depositadas pelos participantes do mercado cobrem o rombo. É o fim do velho Proer, o plano de emergência do governo que salvou o sistema financeiro brasileiro do caos, no início da década de 90. O Banco Central exige que as câmaras de compensação tenham um mínimo de garantias, capazes de cobrir a quebra do maior banco do país. O segundo: aumentam as chances de a economia galgar novos patamares de competitividade, melhorando sua imagem perante a comunidade internacional. Com o novo sistema, os investidores estrangeiros deveriam passar a ver um risco menor em suas operações no Brasil. 4 FREITAS, Lucas Tauil de. O Bug do BC. Finanças. Exame. São Paulo, p

15 15 Em tese, a redução do risco e a constituição de um mercado financeiro mais sólido e moderno também poderiam levar ao barateamento do capital, um velho sonho do setor produtivo brasileiro. No entanto, caso as mudanças no custo do dinheiro realmente aconteçam, elas virão a médio prazo e dependerão de uma série de outros fatores. A grande transformação essa sim, bem mais rápida devia acontecer na operação dos bancos instalados no país e no planejamento financeiro das empresas. O avanço tecnológico no fluxo financeiro deve significar um corte expressivo nos custos, algo fundamental num mercado cada vez mais internacionalizado. Só com o transporte dos cheques, o sistema financeiro deve economizar algo como 5 milhões de reais por dia. Esse é o custo de parte da logística usada para levar as folhas de cheque das agências bancárias ao setor de compensação do Banco do Brasil. Talvez o momento mais difícil para os bancos fosse o dia da transição do velho para o novo sistema. A maior preocupação dos executivos dessas instituições era o resgate instantâneo dos fundos. Boa parte desses valores foram depositados em forma de cheque e aceitos como se fossem dinheiro vivo. Passaram, portanto, a render já no ato do depósito. Antes os bancos recuperavam esse dia de juros na hora do resgate por parte do cliente. Outro fator, é que as instituições financeiras deveriam criar novos produtos como, por exemplo, empréstimos feitos por hora para que seus clientes possam equilibrar seus caixas. Nas empresas, a mudança aumenta a importância do planejamento financeiro e, em alguns casos, facilita a gestão de risco. As companhias que não aperfeiçoarem a gestão do caixa vão perder espaço no mercado. Por décadas, os executivos financeiros brasileiros repetiram religiosamente o ritual de fechar o caixa de suas empresas no fim de cada expediente. A partir da implantação do novo SPB, eles terão de repetir essa operação várias vezes ao dia. A previsibilidade da gestão financeira também deve aumentar e trazer vantagens com ela. Cada vez mais empresas com dinheiro a receber negociarão créditos futuros e um número maior de

16 16 empréstimos deve ser acertado com antecedência, diz Luciano Dall Bello, gerente de estratégia de negócios da Interchange, empresa especializada na troca eletrônica de informações entre os bancos e seus clientes corporativos. Com isso, tentarão obter taxas de juro mais vantajosas. 5 Esse novo ritmo acompanha a evolução dos negócios. Como na indústria automobilística, na produção de computadores, no comércio eletrônico, hoje busca-se o just-in-time no mercado financeiro. Para corporações com ciclos de produção e de logística rápidos, como cigarros, bebidas ou alimentos, a mudança gera um impacto na rotina dos negócios. O faturamento mais rápido tende a agilizar os processos de venda que, por sua vez, geram impacto nas linhas de produção. E assim, o ciclo se fecha Conseqüências para os clientes Os clientes teriam opção de transferência de recursos, entre contas de bancos diferentes, em tempo real. Para os clientes corporate, as mudanças propostas pelo novo sistema serviriam como ferramenta eficaz no gerenciamento de seus fluxos de caixa, na medida em que transmite maior segurança e agilidade nos recebimentos e pagamentos, face às alternativas de transferência de recursos (STR, COMPENSAÇÃO, CLEARING). 1.2 Mudanças na atuação do BC com o novo sistema O BC passaria a monitorar a conta de reservas bancárias em tempo real rejeitando lançamentos por insuficiência de saldo, não havendo possibilidade de saques a descoberto sem que corresponda a um crédito concedido. A disciplina virá na forma de contrato de utilização, segundo regras preestabelecidas, após ampla discussão dos aperfeiçoamentos a serem introduzidos e das alterações nos sistemas e rotinas operacionais com todos os interessados. 5 Idem, ibidem, p. 82.

17 17 A proteção das câmaras de compensação favorece a maior discricionariedade do Banco Central, no que diz respeito à devolução de instruções de pagamentos quando o banco não dispuser de fundos suficientes em sua conta Reservas Bancárias. Esse procedimento terá efeito reeducador sobre os bancos, no sentido de induzi-los ao maior controle dos riscos inerentes as suas atividades e a melhor avaliação das contrapartes com que operam.

18 18 CAPITULO II RESERVAS BANCÁRIAS Reserva Bancária, é uma conta que as caixas econômicas, os bancos comerciais e os bancos múltiplos com carteira comercial são obrigados a manter no BC, e é utilizada para transferir créditos ou débitos entre instituições financeiras bancárias, bem como para manter o cumprimento da exigibilidade do compulsório sobre os recursos à vista. Dentre as premissas básicas do novo sistema de pagamentos, não seria permitido em hipótese alguma valorização de lançamentos na conta Reserva Bancária. Do mesmo modo, não será admitido estorno de lançamentos de qualquer natureza. 2.1 Funcionamento Modelo Proposto A partir de 22 de abril de 2002, 6 a conta Reservas Bancárias passaria a ser movimentada durante horário preestabelecido. A princípio, a abertura dar-se-á às 8:00h e o encerramento às 19:00h. Antes a conta abria às 6:30h e fechava em torno das 23:00h. Está prevista a abertura do Selic 15 minutos antes para que os bancos possam prover recursos para os primeiros lançamentos à débito do dia. O BC poderá alterar o horário de encerramento, sempre que julgar necessário. A conta Reservas Bancárias, passaria a operar sob o conceito de liquidação pelo valor bruto em tempo real, não se admitindo que, às 19:00h, quando de seu encerramento, apresente saldo negativo. 6 Circular BACEN, 20 de setembro de 2001, p. 3

19 19 A eventual apresentação de saldo negativo de até 100% (cem por cento) do Patrimônio de Referência (PR) indicado no último balancete divulgado da instituição titular da conta, durante o período de 22 de abril de 2002 à 17 de maio de 2002 (período de transição), reduzindo-se para 50% (cinqüenta por cento) do PR, no período de 20 de maio de 2002 à 21 de junho de Neste período de transição, a insuficiência de saldo na conta Reservas Bancárias implicaria a rejeição exclusivamente de operações do Selic. Figura Nº1 Modelo Proposto SELIC COMPENSAÇÃO RESERVA BANCÁRIA CLEARINGS DE PAGAMENTOS (LDL) RTGS 8:00 às 19:00 CLEARINGS DE CÂMBIO (LDL) Fonte: Cartilha SPB Premissas Básicas do Novo Sistema, 29/03/2001, p.7 Todos os lançamentos realizados na conta Reservas Bancárias, a débito ou a crédito, a partir de 22 de abril de 2002, seriam finais, irrevogáveis e incondicionais, prevalecendo a partir do momento em que efetivados.

20 20 Os lançamentos com data-valor (realizados em uma data, mas com efeitos retroativos) não mais seriam admitidos também a partir daquela data. Todos os débitos na conta Reservas Bancárias das instituições exigiriam, a partir de 22 de abril de 2002, comando direto ou indireto, por parte do titular da conta. O comando seria indireto, por exemplo, nos casos de operações realizadas por intermédio do Selic e de saque de numerário, posto que dado em sistemas próprios e, daí, encaminhado ao STR (Sistema de Transferência de Reservas). Os débitos atualmente previstos em contratos particulares ou em regulamentos do BC como automáticos exigiriam o comando por parte das instituições detentoras da conta Reservas Bancárias Variáveis que impactam a Reserva Bancária As principais variáveis dizem respeito aos resultados da compensação, de câmbio, da movimentação de numerário, do SELIC, do CETIP, dos repasses de tributos, da movimentação por conta das Ordens Bancárias do Tesouro Nacional, além dos depósitos compulsórios. A figura nº 2 demonstra os horários de abertura, fechamento e demais desdobramentos ao longo do dia na conta Reserva Bancária.

21 21 Figura nº 2 Fluxo da conta Reservas Bancárias INICIO INICIO FIM RESERVAS BANCÁRIAS TRF RESERVAS BANCÁRIAS PRED ABERTURA SELIC REDESCONTO CLIENTES REDESCONTO SELIC STR SELIC 18:00 7:45 8:00 16:00 19:00 Câmaras LDL *COMPENSAÇÃO *CLEARINGS Resgate DI Reservas *TESOURO *CLEARINGS Fonte: Cartilha SPB Premissas Básicas do Novo Sistema, 29/03/2001, p.7, 2.2 Recolhimento compulsório e encaixe obrigatório a) Recursos à vista A verificação do cumprimento das exigibilidades compulsórias sobre recursos à vista, tanto no tocante a média exigida quanto no que diz respeito ao

22 22 saldo mínimo diário, permanecerá tendo por base o saldo de encerramento da conta Reservas Bancárias de cada instituição agregado da média da conta Caixa. A base de incidência do recolhimento compulsório será afetada na data em que ocorrer a efetiva sensibilização financeira na conta Reservas Bancárias. Assim, por exemplo, o depósito realizado em determinado banco, com cheque sacado contra outro banco, somente afetará a base de incidência do recolhimento compulsório dos bancos favorecido e sacado na data em que ocorrer a respectiva liquidação da sessão de troca da compensação na conta Reservas Bancárias. Antes da liquidação da sessão de troca, portanto, será observado critério semelhante ao atualmente adotado para os cheques abaixo do valor limite (R$ 299,99), reduzindose da base de incidência do banco o valor da sua remessa e acrescendo-se o correspondente à nossa remessa. b) Demais recolhimentos compulsórios / encaixes obrigatórios A verificação do cumprimento das demais exigibilidades permanecerá tendo por base o saldo de encerramento da respectiva conta de recolhimento. Isto se aplica tanto aos recolhimentos em espécie quanto aos em títulos. A partir de 22 de abril de 2002, seria livre a movimentação de recursos entre a conta Reservas Bancárias Em espécie e as demais contas de recolhimentos em espécie ao longo de cada dia útil. Essa movimentação poderia ocorrer entre 8:00 e 19:00h. Entretanto, além de ser observado o critério geral de que somente o titular de cada conta tem o poder de autorizar débitos às demais contas de recolhimentos em espécie, esses débitos somente serão efetivados se houver fundos que os suporte. No caso de instituições sujeitas a recolhimento compulsório que realizam o depósito do valor devido por meio de convênio com instituição detentora de conta Reservas Bancárias, os recolhimentos seriam efetuados mediante comando de transferência dos recursos da conta Reservas Bancárias, pelo titular dessa conta, a favor da conta de recolhimento da instituição conveniada. Somente a conveniada poderia comandar débito na sua conta de recolhimento. Essas movimentações também poderiam ocorrer entre 8:00 e 19:00h.

23 23 Estuda-se a possibilidade de unificação das contas de recolhimento, ou seja, de a verificação do cumprimento da exigibilidade dos diversos recolhimentos compulsórios/encaixes obrigatórios realizados em espécie ter por base o saldo da conta Reservas Bancárias. 2.3 Sistema de Transferência de Reservas (STR) Consiste em um sistema de transferência de reservas entre instituições financeiras em tempo real. Desenvolvido e administrado pelo BC, efetuaria débitos e créditos, on line, nas contas de reservas bancárias. O STR, de forma simplificada: Primeiro: Processaria, em tempo real e operação por operação, transferências de fundos entre contas Reservas Bancárias comandadas pelos titulares; e, Segundo: Verificaria a existência de saldo suficiente para suportar lançamentos a débito na mencionada conta, dando-lhes curso, mantendo-os pendentes (e eventualmente processando mecanismo de otimização) ou rejeitandoos, quando for o caso. Este sistema permitiria ao Banco Central gerenciar o risco de mercado e por conseqüência minimizar o risco sistêmico.

24 24 Figura Nº3 - Sistema Proposto BACEN Fonte: Nota Técnica, Projeto de Reestruturação do SPB.Brasília, Out2000, p.7 a) Transferências de Reservas comandadas pelos bancos. As transferências de reservas comandadas pelos bancos seriam processadas por intermédio de ordens de crédito. As ordens de crédito compreenderiam, entre outras, informações quanto à quantia a ser transferida, ao favorecido e à identificação do pagamento que dá origem à transferência. A princípio, poderiam ter em curso, ordens de qualquer valor. As ordens de crédito poderiam ser realizadas, por exemplo, em favor de contas de liquidação das câmaras de compensação e de liquidação, do Tesouro Nacional, do BC e de outras instituições detentoras de conta Reservas Bancárias. As ordens de crédito poderiam corresponder, ainda, a pagamento de cliente da instituição debitada em favor de cliente da instituição favorecida.

25 25 Mesmo neste caso, o comando da transferência no STR será efetuado pelo titular da conta Reservas Bancárias a ser debitada. Cabe lembrar, a respeito, que a efetivação de pagamentos dessa espécie assemelha-se, de certo modo, a um saque realizado pelo cliente no caixa do banco, estando, portanto, sujeito a regras similares às atualmente estabelecidas pelas instituições bancárias para o saque de moeda manual pelos clientes. Os depósitos em cheque, por exemplo, embora registrados nas contas de depósitos à vista, somente estão disponíveis para saque, pelos clientes, no caixa dos bancos, após decorrido o prazo de bloqueio. O prazo de bloqueio é estabelecido em função do tempo necessário para a confirmação da existência de fundos e de outros aspectos formais necessários à liquidação de um cheque. A liberação, para transferência em sistema como o STR, de recursos depositados por cheques e ainda não disponíveis, configuraria um crédito concedido pela instituição financeira ao cliente. Verifica-se, ainda, que a ordem de crédito no STR, envolvendo ou não cliente, somente seria liquidada se a instituição debitada dispuser de suficiente saldo em sua conta Reservas Bancárias. Portanto, a existência de disponibilidade na conta do cliente junto à instituição financeira não implica, necessariamente, a liquidação de obrigação que o cliente solicitar seja efetuada por intermédio do STR, pois esta dependerá das disponibilidades da instituição na conta Reservas Bancárias que mantém junto ao BC. As ordens de crédito liquidadas na conta Reservas bancárias seriam finais, irrevogáveis e incondicionais. A instituição favorecida somente seria comunicada a respeito da ordem de crédito quando esta for liquidada, ou seja, não será antecipada pelo BC a informação de ordem de crédito pendente de liquidação. As ordens de crédito no STR, quando envolvessem clientes, seriam aceitas até as 16:00h. Isto permitiria às instituições financeiras melhor gerenciar sua conta Reservas Bancárias, evitando movimentos inesperados em período em que o mercado monetário apresenta menor nível de atividade.

26 26 As ordens de crédito envolvendo clientes poderiam ser mantidas em pendência no STR até as 16:00h, quando as eventualmente ainda não liquidadas serão rejeitadas. b) Prioridades e pendências Os lançamentos a débito da conta Reservas Bancárias seriam realizados observando-se sua ordem cronológica de entrada, enquanto houver saldo que os suporte. Na hipótese de o saldo da conta Reservas Bancárias ser insuficiente para dar curso ao lançamento, o débito, a partir de 22 de abril de 2002, como regra geral, ficariam pendente. Os lançamentos oriundos do Selic constituirão exceção à regra geral. Os lançamentos pendentes a débito da conta seriam ordenados segundo o nível de prioridades e, dentro de cada nível, conforme sua ordem cronológica de entrada no STR. Existirão, três níveis de prioridade. Os níveis de prioridade seriam os a seguir indicados, sendo que os bancos somente poderiam estabelecer nível de prioridade (B ou C) para as ordens de crédito que comandarem no STR: a) Nível A: maior nível de prioridade, tendo precedência em relação aos demais, compreendendo tão-somente os saques de numerário e as transferências a débito de conta Reservas Bancárias e a crédito de conta de liquidação mantida no BC por câmaras LDL (liquidação diferida pelo saldo líquido). Mesmo quando não indicado o nível de prioridade ou se indicada prioridade diversa, tais lançamentos seriam considerados como de nível A; b) Nível B: nível de prioridade intermediário, compreendendo todos os lançamentos assim priorizados pela instituição que comandar a ordem de crédito; e, c) Nível C: nível de prioridade mais baixa e adotado nos lançamentos, distintos dos mencionados na alínea a, que não tenham nível de prioridade indicado ou que sejam assim priorizados pela instituição que comandar a ordem de crédito. Portanto, a instituição detentora de conta Reservas bancárias teria plena liberdade para estabelecer nível de prioridade B ou C para todos os

27 27 lançamentos que comandar, exceto em se tratando de saque de numerário e de transferência a favor de conta de liquidação mantida no BC por câmara LDL. A partir de 22 de abril de 2002, as operações registradas no Selic cuja liquidação financeira, se realizada, gerar saldo negativo na conta Reservas Bancárias ou cuja liquidação for comandada a conta Reservas bancárias que, durante a fase de transição, já apresente saldo negativo (até o limite estabelecido), seriam, como regra geral, rejeitadas pelo STR e devolvidas ao Selic e, por meio deste, imediatamente às instituições. Essas operações não seriam incluídas, portanto, entre as pendências do STR ou do Selic. O procedimento permitiria à instituição vendedora do título buscar outro comprador para o título, com disponibilidade de recursos imediata. Se a venda ficasse pendente de pagamento, o título seria mantido bloqueado no Selic e a instituição detentora do título não poderia dele dispor imediatamente. As instituições poderão, ainda, cancelar qualquer lançamento comandado e que esteja pendente de liquidação no STR, independentemente de seu nível de prioridade e ordenamento cronológico na fila de pendências, reintroduzindo-o, se de seu interesse, em momento posterior, inclusive com alteração do nível de prioridade original, se B ou C. Quando reintroduzido, seria posicionado na fila sem considerar a sua entrada anterior. Logo, se e quando reintroduzido, seria, em eventual fila de pendência do STR, o último lançamento pendente (dado o critério cronológico) do respectivo nível de prioridade estabelecido quando de sua reintrodução. Os lançamentos eventualmente pendentes às 19:00h, horário de encerramento do STR, seriam rejeitados pelo sistema (ressalvadas as ordens pendentes envolvendo clientes que, como antes mencionado, são rejeitadas às 16:00h). Exemplo de pendências de lançamentos na conta Reservas Bancárias:

28 28 Suponha-se que a conta Reservas Bancárias de determinada instituição apresente saldo de R$ 280 às 10:30h e sejam encaminhados os lançamentos a seguir: Lançamento Tipo Valor Horário Nível Reservas Bancárias Saldo da Conta Reservas Bancárias 10: Débito :32 C 2 Débito :35 B 3 Débito :38 A 4 Débito 10 10:40 B 5 Débito 50 10:42 A 6 Débito 20 10:45 C 7 Crédito :46 Como o lançamento 1 não pôde ser efetuado, por insuficiência de saldo na conta Reservas Bancárias, os lançamentos seguintes, se de maior prioridade, seriam efetivados caso o saldo da conta o suporte. Se não, seriam ordenados segundo o nível de prioridade e a ordem cronológica. Assim, resultaria a seguinte fila de pendências, às 10:45h: Lançamento Tipo Valor Nível Horário 3 Débito 300 A 10:38 5 Débito 50 A 10:42 2 Débito 500 B 10:35 4 Débito 10 B 10:40 1 Débito C 10:32 6 Débito 20 C 10:45

29 29 Às 10:46h, o lançamento a crédito é efetuado e, imediatamente, seriam executados os lançamentos, segundo a ordem de pendência, exceto os lançamentos 1 e 6, que continuarão pendentes, por insuficiência de saldo na conta Reservas Bancárias, como segue: Lançamento Tipo Valor Horário Nível Reservas Bancárias Saldo da Conta Reservas Bancárias 10: Crédito : Débito :46 A Débito 50 10:46 A Débito :46 B Débito 10 10:46 B Redesconto Com o monitoramento em tempo real da conta Reservas Bancárias, o redesconto passaria a ser concedido também na modalidade intradia, em que a venda e a recompra do título pela instituição financeira ocorrem no próprio dia. Essa modalidade será disponibilizada aos detentores de conta Reservas Bancárias (a partir daqui por vezes denominados simplesmente como bancos ) a fim de atendimento às necessidades de liquidez para seus pagamentos, tendo presente: a) o fato de não se admitir saldo a descoberto (saldo menor do que zero) na conta Reservas Bancárias em qualquer momento; b) os diferentes horários em que, ao longo do dia, são realizados lançamentos a crédito e necessários lançamentos a débito da conta dos bancos, oriundos, principalmente, de câmaras LDL e do STR.

30 30 As operações de redesconto intradia seriam realizadas exclusivamente sob a modalidade de operações compromissadas envolvendo títulos públicos federais registrados no Selic com o preço unitário (PU) de venda igual ao PU de recompra. As operações de redesconto (intradia ou de prazo de 1 dia), envolvendo títulos públicos federais, observarão as seguintes características básicas: a) seriam realizadas e liquidadas com imediata transferência de custódia no Selic e crédito ou débito na conta Reservas Bancárias (via STR) finais, irrevogáveis e irretratáveis; b) todas as operações (concessão ou pagamento) deveriam ser solicitadas pelos bancos por intermédio de transação específica do Sisbacen, que estará interligado em tempo real com o Selic. Aqui, denomina-se tal transação como Pred. A concessão ou o pagamento da operação exigiria duplo comando no Selic, sendo o comando da instituição realizado por intermédio da Pred e o do Banco Central efetivado de forma concomitante, desde que a operação comandada pela instituição atenda aos requisitos formais preestabelecidos; c) a Pred estará disponível para a introdução de solicitações de concessão de redesconto intradia a partir das 7:45h e até as 18:00h, com a efetivação de operações (crédito na conta Reservas Bancárias) a partir das 8:00h. As operações de redesconto intradia comandadas antes das 8:00h seriam processadas imediatamente após os procedimentos de abertura do Selic. As operações intradia deveriam ser liquidadas até as 18:30h de cada dia (mesmo que com a concomitante obtenção de redesconto de 1 dia); d) a Pred estaria disponível para a introdução de solicitações de concessão de redesconto de prazo de 1 dia a partir das 12:00h e até as 19:00h, com a efetivação de operações (crédito na conta Reservas Bancárias) a partir das 12:00h. As operações de redesconto de prazo de 1 dia deveriam ser liquidadas até as 18:30h do dia de vencimento (mesmo que com a concomitante obtenção de nova operação de redesconto de 1 dia). As operações de redesconto de prazo de 1 dia poderiam ser liquidadas no próprio dia da concessão, também até as 18:30h; e) o horário de encerramento da aceitação de pedidos de tais operações de

31 31 redesconto, bem como o horário limite para a liquidação das operações de redesconto intradia, poderiam ser postergados pelo BC, a seu exclusivo critério, quando julgado necessário; f) os bancos poderiam fazer mais de uma operação de redesconto nessas modalidades a cada dia, admitindo-se diferentes operações em ser ao longo de cada dia; g) o BC, na abertura de cada dia, define os papéis elegíveis para redesconto nessas modalidades e os respectivos PU (defensivos), informação que estaria disponível na Pred. O PU poderá ser alterado pelo BC ao longo do dia, à vista de evento que, a seu critério, assim o justifique. Nessa eventualidade, a alteração seria amplamente divulgada e eventuais operações de redesconto dessas modalidades solicitadas e pendentes de liquidação, envolvendo títulos cujo PU tenha sido alterado, seriam rejeitadas pelo sistema e terão que ser reintroduzidas observados os novos PU. As operações seriam sempre contratadas com base no PU vigente no horário de sua realização. Uma vez realizada a operação de redesconto, o PU de volta não seria alterado; h) a Pred calcula o valor das operações e gera os bloquetos eletrônicos para o Selic, inclusive no que diz respeito ao PU de volta de operações de prazo igual a 1 dia; i) o redesconto dessas modalidades terá por base a posição de custódia do banco solicitante no Selic no momento em que processada a operação. A posição de custódia da instituição será apurada operação por operação em tempo real. Portanto, a qualquer momento do dia estaria considerando o saldo de encerramento do dia anterior e as movimentações de custódia ocorridas até o momento, como segue: Saldo de encerramento da posição de custódia no dia anterior (+) compras/recompras liquidadas (inclusive de oferta pública); (+) títulos antes vinculados a operações de redesconto concedidas em data anterior e que tenham sido pagas no dia; ( ) títulos que estejam bloqueados no momento; ( ) títulos resgatados; ( ) vendas/revendas liquidadas; ( ) títulos vinculados a operações de redesconto realizadas;

32 32 (+/-) demais movimentações da custódia em RTGS; j) será admitida operação de redesconto vinculada a operação do Selic. Assim, seria admitida a solicitação de redesconto de título objeto de compra registrada no Selic, bem como a solicitação de liquidação de redesconto com base em venda registrada no Selic, de título previamente redescontado. A operação de redesconto pode estar vinculada, ainda, à aquisição de título por intermédio de oferta pública nos mercados primário ou secundário, com entrega de propostas, ou a leilão informal dirigido exclusivamente aos dealers credenciados; k) seria admitida, também, operação de redesconto vinculada a operação compromissada intradia, registrada no Selic, com títulos originários de compra efetuada por banco de instituição não detentora de contas Reservas Bancárias, decorrente de operação definitiva ou compromissada (inclusive relativa a oferta pública nos mercados primário ou secundário com entrega de propostas ou a leilão informal dirigido exclusivamente aos dealers credenciados). Seria igualmente admitida a liquidação do redesconto com o produto da venda do título previamente redescontado pelo próprio banco a terceiros ou com o produto de sua revenda, no caso de acatamento da operação compromissada. Essa revenda poderia, ou não, estar vinculada, no Selic, a venda do título pela instituição não detentora de conta Reservas Bancárias a terceiros; l) seria admitida, até as 19:00h, a pendência no Selic, por insuficiência de títulos, de operação de redesconto intradia ou de prazo até 1 dia vinculada na forma das alíneas j ou k ; m) como exposto nas alíneas j e k e do mecanismo de otimização de pendências no Selic, seria possível ter a concessão de redesconto em uma ponto e o pagamento de outra operação de redesconto na ponta contrária, tendo-se um conjunto de operações típicas do Selic entre as de redesconto; n) nos casos mencionados nas alíneas j e k e m, o Selic encaminharia ao STR comandos de débito e de crédito independentes para cada operação, indicando, entretanto, as operações vinculadas, bem como, quando for o caso, as operações que compõem grupo de operações no Selic. Nesses casos, o Selic indicaria, ainda, ao STR, os resultados líquidos financeiros de cada participante, considerando o grupo de operações, cabendo ao STR verificar a existência de saldo suficiente na conta Reservas Bancárias para fazer face aos lançamentos líquidos a débito. Caso

33 33 todos os envolvidos disponham de saldo suficiente, as operações serão liquidadas, uma a uma, simultaneamente. Se pelo menos um participante não dispuser de saldo suficiente na conta Reservas Bancárias, ou tiver algum lançamento a débito com o mesmo nível de prioridade pendente, todas as operações identificadas como do grupo seriam rejeitadas pelo STR ao Selic, inclusive as vinculadas a redesconto. o) as operações de redesconto de prazo igual ou superior a 2 dias com base em títulos públicos federais registrados no Selic deveriam ter sua liquidação prevista para até o dia útil imediatamente anterior ao de resgate do título redescontado; p) cada modalidade de operação vinculada teria um código de identificação específico na Pred e no Selic.

34 34 CAPITULO III O SISTEMA DE PAGAMENTOS NO SELIC 3.1 O que é e como funciona o Selic É um sistema especial de liquidação e custódia que se destina ao registro de títulos de emissão do Tesouro Nacional, BC, Estados e Municípios e de Depósitos Interfinanceiros. Promove a liquidação financeira nas contas de Reserva Bancária das instituições envolvidas. Administrado pelo BC, liquida operações do mercado financeiro em D+0. Atua na colocação primária de títulos de emissão do Tesouro Nacional, Estadual ou Municipal e do próprio Banco Central. Registra e transfere titularidade das transações ocorridas no mercado secundário com os títulos citados. Registra e liquida na Reserva Bancária as operações secundárias do mercado aberto. A partir de 22 de abril de 2002, o Selic passaria a operar sob o conceito de liquidação pelo valor bruto em tempo real, com algumas facilidades. O Selic passaria a operar com as seguintes características principais: a) o Selic aceitaria comandos de operação desde as 8:00h e até as 19:00h, podendo o horário de encerramento ser postergado a critério do BC; b) os bancos liquidantes poderiam abrir, no Selic, limite de crédito para as instituições cuja liquidação financeira de operações do Selic for feita por intermédio de lançamentos na sua conta Reservas Bancárias. Utilizando o limite, seu restabelecimento deveria ser comandado ao Selic pelo banco liquidante, se de seu interesse. O banco liquidante poderá alterar o limite aberto a qualquer momento, prevalecendo o novo limite a partir do momento em que alterado, não afetando, portanto, as operações liquidadas ou rejeitadas anteriormente com base no limite então disponível. A partir de 22 de abril de 2002, a insuficiência de limite implicaria a rejeição de operação pelo Selic;

35 35 c) os subcustodiados indicariam o banco liquidante de cada operação que realizarem; d) o comando das operações dos subcustodiados seria por estes realizado, sem a necessidade de comando por parte do banco liquidante, que não teria conhecimento das operações realizadas pelo subcustodiado; e) no processamento rotineiro da operação comandada, primeiro é verificado a existência do título pelo Selic para fins de bloqueio da quantidade negociada na custódia do vendedor. Imediatamente, quando for o caso, deve ser verificado se o limite aberto pelo banco liquidante para a instituição é suficiente na hipótese de ser dado curso à liquidação da operação. Em caso positivo, encaminha-se ao STR as informações necessárias para a verificação da existência de saldo suficiente na conta Reservas Bancárias do banco comprador ou liquidante da operação. Se houver saldo suficiente, a operação é liquidada, com estrita observância do princípio de entrega contra pagamento, sendo a liquidação final, irrevogável e irretratável. Esse processamento seriam realizado logo após sejam dados os necessários comandos pelas partes contratantes do Selic. f) a partir de 22 de abril de 2002, a insuficiência de limite concedido pelo banco liquidante ou de saldo na conta Reservas Bancárias para a liquidação de operação do Selic, após efetuados os necessários comandos pelas partes, acarretaria a sua rejeição pelo Selic ou pelo STR, conforme o caso. Ressalte-se que o limite para saldo devedor na conta Reservas Bancárias, a prevalecer durante a fase de transição, não seria considerado para as operações do Selic; g) uma vez dado o comando de uma operação por uma instituição, os demais comandos necessários ao processamento da operação deveriam ser dados em até 30 minutos. Isto porque o Selic, periodicamente e em intervalos não superiores a 30 minutos, rejeitaria todos os comandos dependentes de outros há mais de 30 minutos. Uma vez rejeitado pelo sistema determinado comando, teria que ser reintroduzido, se de interesse dos participantes; h) seria admitida a pendência, no Selic, por insuficiência de títulos em qualquer operação já complementada pelos comandos necessários. O Selic, periodicamente e em intervalos não superiores a 30 minutos, rejeitaria todas as operações pendentes há mais de 30 minutos, contados a partir do momento em que efetivados os necessários comandos pelas instituições. Seria estabelecido horário-limite para a manutenção de operações pendentes por insuficiência de títulos no Selic. A partir do

36 36 horário-limite, o Selic não mais admitiria comandos que resultem em operações pendentes por insuficiência de títulos, os quais passariam a ser rejeitadas de imediato (caso haja operação pendente há menos de 30 minutos, ainda assim seria rejeitada). O horário-limite seria progressivamente antecipado de 16:00h, 14:00h e 12:30h. i) todos os dias, com a periodicidade que o BC julgar necessário e até o horáriolimite estabelecido na alínea anterior, seria processado mecanismo de otimização das pendências por insuficiência de títulos. Após aquele horário-limite, não mais seria processado o mecanismo de otimização de pendências; j) o mecanismo de otimização de pendências consistiria na identificação, segundo critérios próprios do Selic, de grupo de operações pendentes que possam ser liquidadas. Seria observada a restrição de que as instituições tenham tido disponível, em algum momento desde a abertura do dia, a quantidade de títulos da espécie negociada no grupo de operações; k) identificado um grupo de operações, o Selic primeiramente bloqueia os títulos, quando for o caso (não há bloqueio de títulos quando o grupo de operações constitui um conjunto de operações que se inicia e encerra em instituição que, embora no momento não disponha da quantidade de títulos negociada). Em seguida, verifica, sempre que for o caso, a observância de limite aberto em favor das instituições não detentoras de conta Reservas Bancárias envolvidas no grupo de operações (considerando o resultado financeiro líquido). Caso atendidas essas restrições, o Selic encaminha ao STR para liquidação financeira operação por operação, com a indicação de que se trata de um grupo de operações, bem como os respectivos resultados financeiros líquidos compensados a serem lançados na conta Reservas Bancárias dos bancos liquidantes. Verificada a insuficiência de saldo na conta Reservas Bancárias de qualquer banco liquidante, ou a existência de lançamentos pendentes no STR de mesmo nível de prioridade, todas as operações do grupo de operações identificado pelo Selic são rejeitadas pelo STR e retornam à pendência no Selic. O fato de qualquer operação ter sido testada em um grupo de 30 minutos para a sua manutenção em pendência. Caso os saldos na conta Reservas Bancárias suportem os débitos comandados, as operações são liquidadas no STR uma a uma, simultaneamente, e o Selic promove os respectivos registros nas posições de custódia, informando às instituições a liquidação das operações; l) o comando a cargo do Selic, para a liquidação financeira de oferta pública de

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