Meninos Não Choram : uma análise sobre a questão da identidade

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1 Fazendo Gênero 8 - Corpo, Violência e Poder Florianópolis, de 25 a 28 de agosto de 2008 Meninos Não Choram : uma análise sobre a questão da identidade Carolina Marcondes de Campos (Universidade Federal de São Carlos) Corpo; Assujeitamento; Sexualidade ST 52 - Gênero em cena abordagens da feminilidade e da masculinidade através do cinema e da literatura O objetivo deste trabalho é problematizar categorias identitárias de gênero e sexualidade, associadas ao processo de subjetivação corporal. Categorias que há tempos foram naturalizadas pelo discurso científico de caráter predominantemente androcêntrico e heteronormativo incorporadas dessa forma pelo imaginário social. Para tal, utilizarei como objeto de análise, um produto da mídia cinematográfica, o filme Meninos Não Choram (Boys Don t Cry) / EUA - da diretora e roteirista Kimberly Pierce. Baseado em uma história real, o filme discute como Teena Brandon, uma garota que se traveste de garoto, constrói sua relação com a sociedade paralelamente a um romance com uma garota da cidade (Lana) e como esse meio social se mostra extremamente hostil a comportamentos que escapam da norma que acaba resultando no assassinato de Teena Brandon. O filme também nos suscita uma reflexão de como as dimensões discursivas estão presentes e se expressam através dos aspectos corporais definindo o gênero e a sexualidade do sujeito sob o jugo do assujeitamento (ainda que este sujeito seja percebido como uma resistência à norma). Corpo: Representação da identidade O corpo é construído e percebido no social e naturalizado pela linguagem. Representa a encarnação da identidade, sustentáculo dos ideais societários que incidem sobre os indivíduos e depositários das ansiedades individuais sobre a possibilidade de adequação ao mundo (MISKOLCI, p.01, 2005). Através de processos de cuidados físicos, exercícios, escolha da vestimenta, corte de cabelo entre outros, inscrevemos nos corpos marcas de identidade e, conseqüentemente, de diferenciação. (LOURO, 2001, p.15). Também é no corpo que se constituem as referências que asseguram nossa identidade. Através das marcas, das formas diz quem fomos e quem somos. Há uma infinidade de marcas que foram construídas durante os séculos, entretanto, as marcas que generificam os sujeitos (masculino /feminino) tornaram-se marcos centrais. O valor atribuído aos corpos passa a ocupar maior espaço. Um conjunto de valores e significados sociais tecem as redes de significações e as vias interpretativas do mundo social, conferindo ou não, legitimidade ao sujeito. Dessa forma, as distinções entre o feminino e o masculino, isto é, as diferenças biológicas entre os sexos, passam a ser a causa e justificativa das

2 diferenças entre o que representa ser homem e ser mulher na sociedade para as formas como o poder se exercita. Muitas vezes o corpo e/ou sua aparência não corresponde com o que se deseja. A insatisfação pode ser desde a mudança da tonalidade da cor dos cabelos até o desejo de mudança do sexo. Nessa situação, o sujeito muitas vezes recorre a métodos outros para que se atinja o desejado. A procura de um conforto, de uma coerência entre o que se deseja e o seu corpo é algo que aparentemente parece estar no campo do individual, mas que na realidade, essa escolha não é uma simples opção do indivíduo, mas a construção do individual é respaldada no que será aceito pelo outro na construção de si e que na maioria das vezes se dá através do assujeitamento. O modelo hegemônico confere à heterossexualidade, assim como a branquitude, no que tange a questões raciais, legitimidade e uma posição superior na escala hierárquica nas relações sociais. Nossos olhos como sujeitos são treinados e funcionam como decodificador de marcas, e desses símbolos culturais. E dessa forma as desigualdades e as hierarquias são postas em evidência, imbricadas com as redes de poder que permeiam a sociedade. Através desses processos as sociedades então constroem a demarcação e os demarcadores dos limites entre aqueles que estão dentro da norma e aqueles que estão fora dela. 2 Em nossa sociedade, a norma que se estabelece historicamente, remete ao homem branco, heterossexual, de classe média urbana e cristão e essa passa a ser a referência que não precisa mais ser nomeada. (Idem). Dessa forma, o diferente (desviante do padrão hegemônico) passa a ser nomeado, estigmatizado, conferindo às categorias entendidas como desviantes sua posição dentro do campo da marginalização. Portanto, problematizar as relações entre o corpo e identidade implica ir além das técnicas corporais, pois esta relação está diretamente relacionada ao processo da construção da subjetividade do sujeito. (MISKOLCI, 2005). Análise fílmica Desejo fazer algumas observações para esclarecer alguns pontos de abordagem sobre a sexualidade de Teena. Optei por tratar alguns aspectos da relação de Tenna com Lana como um relacionamento lésbico, por ser assim que o meio social (no qual está inserida a personagem) a encara ao saber seu sexo biológico, mesmo que em nenhum momento Teena se refira como uma mulher desejante de outra mulher. Ela se autoidentifica como alguém que tem um distúrbio, alguém que está em desordem com o seu sexo biológico. A possibilidade de realizar uma cirurgia de mudança de sexo é descartada apenas pela falta de dinheiro que a impossibilitava. Teena, portanto não apenas vive o drama de possuir uma sexualidade tida como desviante, a lésbica, como também vive o drama de um sujeito onde o gênero está em constante disputa com o corpo sexuado. 2

3 Partindo da relação entre corpo e identidade social, uma cena em Meninos Não Choram, se faz emblemática. Composta com riqueza de detalhes, esta cena nos traz a questão acerca da construção dos corpos. Diversas performances são realizadas por Tenna, num jogo de esconder o que é visível e correspondente ao feminino, e sobressaltar alguns elementos do corpo masculino: Em uma manhã, Teena Brandon após o banho, começa a se construir como um homem. A câmara focaliza todos os instrumentos e objetos utilizados por ela no ato do travestimento, além de acompanhar todos os movimentos realizados pela personagem. Teena oculta todo e qualquer traço cultural que faça referência à feminilidade. O ciclo menstrual é ocultado por um absorvente interno, na tentativa de eliminar qualquer vestígio do fluxo menstrual. Seus seios são enfaixados. Veste uma cueca, que é preenchida com uma meia para dar o volume semelhante ao de um pênis. Além de ter sempre em sua mochila um pênis artificial. Mas ao mesmo tempo em que tenta esconder todo e qualquer traço de sua feminilidade, por outro lado, o telespectador e a própria Teena ao se olhar depara-se com um homem franzino, possuidor de uma pequenez e que por mais esforço que faça para legitimar-se como um homem, jamais estará no topo das hierarquias das masculinidades. Entretanto mesmo construindo sua masculinidade subalterna e que estará sempre sob o jugo dos outros, Teena diz olhando para o espelho e sorrindo por sua performatividade: Eu sou um babaca. Esta frase é a única expressão verbalizada, entre os vários movimentos realizados pelas câmaras, que compõem esta cena. Na ausência de uma contextualização, esta frase enunciada pela personagem, pode apresentar-se como algo irrelevante, mas quando analisada a partir do contexto no qual é desenvolvido o filme, a frase passa a ter uma conotação interessante. No jogo das relações sociais estabelecidas no meio onde se socializa e constrói sua subjetividade, Teena prefere ser um homem franzino, possuidor de uma pequenez do que ser uma mulher, pois a feminilidade ou qualquer traço que remeta a ela (feminilidade) naquele imaginário social é sinônimo de fraqueza e de inferioridade, quando expõe sobre a questão das hierarquias sexuais, assim como as práticas. (Gayle Rubin) Logo nas primeiras cenas, o filme mostra Teena cortejando uma garota, sua namorada, como qualquer outro rapaz da cidade. Teena se mostra como um rapaz galanteador, gentil e apaixonado. Realiza todos os galanteios e performances que se espera de um homem. Isso é presente tanto no primeiro relacionamento que é mostrado no filme rapidamente, como também no seu relacionamento mais profundo e intenso com Lana, em Falls City, onde a trama é desenvolvida. Embora Teena represente uma identidade desviante, esse desvio não ultrapassa totalmente os limites da lógica heterossexual, ao mesmo tempo em que nega a imposição do social sobre seu sexo biológico, assujeita-se às normas e regras da masculinidade, do universo masculino, no qual está inserida. O quadro subversivo é construído, mas algumas permanências o acompanham, ou seja, o questionamento que há sobre a heteronormatividade ocorre de modo fragmentado. 3 3

4 Construção da masculinidade sob as vias do assujeitamento 4 O esforço para a construção da masculinidade de Teena é evidente desde o início do filme, tanto nas questões comportamentais como questões relacionadas ao cuidado com o corpo. Um esforço que muitas vezes é contra a sua vontade, mas que é necessário para a sua aceitação no grupo, onde a violência, o machismo e o desrespeito constituem elementos da construção da masculinidade. Segundo Pierre Bourdieu, a masculinidade é um campo recheado de ciladas e imerso em tensões e contratensões que muitas vezes levam a situações absurdas e indesejadas para que o sujeito masculino tenha a virilidade, honra, força comprovadas. O homem está submetido dentro da ordem simbólica a ter sua honra e virilidade sempre destacadas, intocadas e reconhecidas pelo grupo masculino. Práticas como, por exemplo, os estupros coletivos praticados por bandos de adolescentes variante desclassificada da visita coletiva ao bordel, tão presente na memória dos adolescentes burgueses têm por finalidade pôr os que estão sendo tentados em situação de afirmar diante dos demais sua virilidade pela verdade de sua violência, isto é, fora de todas as ternuras e de todos os enternecimentos desvirilizantes do amor, e manifestar de maneira ostensiva a heteronomia de todas as afirmações da virilidade, sua dependência com relação ao julgamento do grupo viril. (BOURDIEU, p.66) No que tange às questões referentes aos valores simbólicos da masculinidade no contexto deste filme, a cena descrita abaixo se faz emblemática. Anoitece. Brandon e sua turma resolvem sair para se divertirem. No carro estão Brandon, Lana (neste momento do filme, eles já estão flertando ), John, Tom e Candace. Durante o passeio, o carro onde se encontra Brandon e sua turma pára em um farol de trânsito. Ao seu lado emparelha um carro repleto de mulheres que os desafiam para uma corrida. Praticamente todos os elementos mais representativos da masculinidade são colocados em evidência: mulheres, carros, velocidade e competitividade. Esta cena representa um dos momentos, no qual, Brandon é colocado a prova, tanto a sua masculinidade como sua pertença a um grupo visto como destemido. Brandon está no volante. No banco de trás os outros gritam: - Vá atrás delas. Pise fundo. Ao assistir a cena o telespectador percebe uma incerteza do que fazer por parte de Brandon, mas logo essa incerteza perde espaço para o desafio quando Brandon ouve o grito do Tom: - Vai seu mariquinha, pise fundo. - Corra, Brandon. Quando o carro dirigido por Brandon ultrapassa e vence o duelo com o outro carro, a expressão de Brandon é de uma sensação de vitória e satisfação, de um dever cumprido. Assim, a próprio exemplo desta cena, percebemos que uma quantidade infinita de sinais, códigos, conceitos e comportamentos ganham sentidos dentro da cultura e conferem uma classificação ao sujeito, como foi, por exemplo, o significado atribuído à vitória de Teena no duelo entre os carros. Esses sinais e 4

5 marcas podem ser simbólicos ou físicos. Eles possibilitam dar condições de pertença ao sujeito a uma determinada identidade que conseqüentemente poderá incluí-lo ou excluí-lo de alguns espaços. Como nos aponta Teresa De Lauretis sobre concepção e compreensão do social sobre as categorias do feminino e do masculino como 5... duas categorias complementares, mas que se excluem mutuamente, nas quais todos seres humanos são classificados formam dentro da cultura, um sistema de gênero, um sistema simbólico ou um sistema de significações que relaciona o sexo a conteúdos culturais de acordo com valores e hierarquias sociais. Embora os significados possam variar de uma cultura para outra, qualquer sistema de sexogênero está sempre intimamente interligado a fatores políticos e econômicos em cada sociedade. ( De Lauretis, pg.211) A virilidade, assim como o tornar-se homem são noções completamente relacionais, que são construídas através e sob o olhar dos outros homens, para outros homens em oposição do que se entende com feminino. Ao analisar o filme Meninos Não Choram, mesmo considerando seus aspectos culturais e históricos específicos, enxergaremos Teenas Brandon espalhadas pelo mundo, onde a força simbólica impele sujeitos que escapam da norma, através de vias outras, a interagirem ao processo de assujeitamento. Um sujeito que não encontra satisfação com o seu corpo busca, através dos símbolos culturais da sociedade na qual está inserida, a coerência e legitimidade que o que é desejado por ele pode conferir-lhe, mesmo que o alcance de seu objetivo seja via dor e mutilação. Categorizar, definir sujeitos a partir de seu gênero e sexualidade possui suas especificidades e particularidades de acordo com cada cultura. Os corpos são nomeados e classificados no interior de uma cultura e de um momento histórico, onde seus valores são transitórios e circunstanciais. Dessa forma, a materialidade conferida aos corpos dos sujeitos a partir do cumprimento das normas de gênero e sexualidade precisam a todo momento serem reiteradas. Essas normas fazem parte do quadro das invenções sociais, que seja para reiterar ou contrariar a norma, requerem ganhos e perdas. Todos esses movimentos são tramados e funcionam através de redes de poder (LOURO, 2004, 89). O cinema, assim como outros ramos da arte e da comunicação, tornou-se um meio importante na construção de identidades. Mais do que um meio de construção de identidade na contemporaneidade, o cinema também reflete a realidade social, contribuindo para o exercício da crítica e da problematização seja no tocante da subjetividade, ou das relações da esfera pública, ou ainda, unindo na mesma obra várias esferas das relações sociais. Assim como a Teena Brandon de Meninos Não Choram, outras Teenas espalhadas pelo mundo lutam para terem sua subjetividade legitimada, num meio onde grandes empecilhos e a intolerância são criados pelas normas sociais ao diferente. Compartilho aqui, com as teóricas/os queer sobre a questão da não neutralidade da ignorância. A ignorância constitui-se em um efeito de um determinado tipo de conhecimento, ou 5

6 seja, a ignorância pode ser compreendida como sendo produzida por um tipo particular de conhecimento ou produzida por um modo de saber. (Idem, p.50). Assim, a ignorância de sexualidades e desejos outros, que muitas vezes leva a vias extremas como a violência física e até a morte, como foi o caso de Teena, pode ser entendia como sendo parte do resultado de um modo particular de conhecer a sexualidade. 6 Referência Bibliográfica ANJOS, Gabrielle dos. Identidade sexual e identidade de gênero: subversões e permanências. Sociologias, Porto Alegre, n.4, Disponível em: < &pid=s &Ing=pt8nrm=150> BOURDIEU, Pierre. A dominação masculina. Rio de Janeiro: Bertand Brasil, BUTLER, Judith. Corpos que pesam: sobre os limites discursivos do sexo. In: O corpo educado: pedagogias da sexualidade. 2ªed. Belo Horizonte: Autêntica, 2001.p CLAYTON, Susan. O Hábito faz o marido? O exemplo de uma female husband, James Allen ( ). In: Masculinidades. São Paulo. Boitempo Editoral, 2004,p DE LAURETIS, Teresa. A tecnologia de gênero. In: HOLANDA, H.B de (org) Tendências e impasses: o feminismo como crítica da cultura. Rio de Janeiro Roco, FOUCAULT, Michel. História da Sexualidade I A vontade de saber. Rio de Janeiro: Graal, Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Graal, GARCIA, Olga Regina Zigelli. Prática Sexual Entre Mulheres: Identidade ou Pluralidade Sexual. In: Interdisciplinariedade em diálogos de gênero. Florianópolis: Ed. Mulheres, 2004, p HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. 4ª ed. Rio de Janeiro: CP&A, KIMMEL, Michael S. A produção simultânea de masculinidade hegemônicas e subalternas. In: Horizontes Antropológicos Corpo, Doença e Saúde. Porto Alegre, ano4, n.9, out/1998. LOURO, Guacira Lopes. Um corpo estranho ensaios sobre sexualidade e teoria queer. Belo Horizonte: Autêntica, Pedagogias da Sexualidade. In: O corpo educado: pedagogias da sexualidade. 2ªed. Belo Horizonte: Autêntica, 2001.p MISKOLCI, Richard. Corpos Elétricos: Do Assujeitamento à Estética da Existência. In: I Colóquio Corpo e Identidade Social. São Carlos, UFSCar, ORTIZ, José Mario Ramos, BUENO, Maria Lucia. Cultura audiovisual e arte contemporânea. São Paulo Perspc; São Paulo, v.15, n.3, Available from: < &Ingen&nrm=ISSO> Acesso em:10 agost

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