Melhoramento Genético de Gado de Leite no Brasil

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA SETOR PALOTINA DISCIPLINA DE MELHORAMENTO GENÉTICO ANIMAL Melhoramento Genético de Gado de Leite no Brasil Seminário apresentado pelas alunas: Alessandra Aparecida Cruz de Lima, Barbara Schreider, Bruna Luisa Goes, Glaucielle Aparecida dos Santos Silva, Ingrid Letty Prado, Luísa Cristina Rodrigues e Sabrina Iancoski Guimarães Ramos e entregue ao professor Alexandre Leseur dos Santos. Palotina 2017

2 ÍNDICE 1 INTRODUÇÃO CARACTERÍSTICAS REPRODUTIVAS - PARÂMETROS GENÉTICOS Produção de leite x Idade ao parto x Qualidade do leite Proporções corporais PROGRAMAS DE MELHORAMENTO NACIONAL E REBANHOS UTILIZADOS Programa Nacional de Melhoramento do Gir Leiteiro Programa Nacional de Melhoramento do Guzerá para leite Programa de Melhoramento Genético da Raça Girolando REBANHOS UTILIZADOS NA REGIÃO SUDESTE DO BRASIL TIPO DE COLETA DE DADOS INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL MONTA NATURAL SELEÇÃO GENÔMICA vs MELHORAMENTO TRADICIONAL CONCLUSÃO REFERÊNCIAS...17

3 1 INTRODUÇÃO Nos últimos 34 anos, houve uma grande expansão nos programas de melhoramento de gado de leite no Brasil, acompanhada de uma enorme evolução nos índices produtivos do rebanho leiteiro nacional. Neste período, o Brasil mais que triplicou sua produção de leite, passando a partir de 2004 de importador para exportador de leite e produtos lácteos. "No Brasil, programas delineados de melhoramento genético foram implantados a partir de 1976, com a criação do Centro Nacional de Pesquisa de Gado de Leite (CNPGL), onde foi proposto o Projeto Mestiço Leiteiro Brasileiro (MLB), o primeiro programa de teste de progênie para leite realizado no Brasil. O projeto se enquadrava no programa de assistência técnica da FAO (Food and Agriculture Organization)" (VERNEQUE, 2010). De acordo com o IBGE, atualmente, o Brasil é considerado o quinto maior produtor mundial produzindo 7,0% do leite total mundial, ficando atrás apenas da União Européia, EUA, Índia e China, respectivamente. No período de 2012 a 2015 teve como produção média leiteira toneladas, crescendo cerca de 1,0% de 2016 para Apesar de ser o quinto produtor mundial a qualidade genética dos animais ainda é baixa pois a maioria dos pecuaristas têm pouco conhecimento sobre os conceitos do melhoramento genético, ou ainda têm dificuldades de colocá-los em prática. Logo, é importante salientar que para se ter um aumento na produtividade deve-se associar melhoramento genético com melhorias no manejo do rebanho. 2 CARACTERÍSTICAS REPRODUTIVAS - PARÂMETROS GENÉTICOS Em programas de melhoramento de gado de leite as características mais trabalhadas são as de produção. Entretanto, o sucesso econômico da pecuária leiteira depende necessariamente da associação da eficiência produtiva e da eficiência reprodutiva, além da saúde e longevidade do rebanho. "Estudos mostram que os ganhos em produtividade têm levado a redução na eficiência das características reprodutivas e ao declínio na longevidade" (LAGROTTA et al., 2010; OLTENACU & BROOM, 2010). 3

4 A produção de leite por animal cresceu substancialmente nas últimas décadas, graças a uma combinação de fatores como melhoria no manejo, melhor nutrição e intensa seleção genética focada em produção. Quantidades de leite, gordura e proteína produzidas satisfazem esses três requisitos, sendo herdáveis em mesma proporção, com herdabilidades em torno de 0,25 (Tabela 1). Isto é, aproximadamente 25% das diferenças na produção são transmissíveis de pais para filhos. Tabela 1. Herdabilidade (h²) para várias características em gado de leite. Por outro lado, a eficiência reprodutiva, especialmente nas vacas de alta produção, tem apresentado acentuada queda. Características reprodutivas podem ser medidas com precisão e possuem importância econômica, uma vez que a reprodução é necessária para que a lactação se inicie, sendo, entretanto, de herdabilidade baixa, próxima de 5%. A seleção dentro de rebanhos não seria, portanto, efetiva para melhoria de características reprodutivas. Uma característica reprodutiva que possui valor econômico é a facilidade de partos. Se esta for um problema, novilhas deverão ser acasaladas com touros cujas filhas nasçam com o mínimo de dificuldades entre os touros selecionados para produção de leite. As características reprodutivas apresentam, de modo geral, baixa herdabilidade, e como consequência, a resposta à seleção é lenta. A melhora nesses índices pode ser obtida mais rapidamente pela melhora nas condições ambientais (não genéticas). Porém, isso não diminui a importância do 4

5 melhoramento genético com objetivo de aumentar a eficiência reprodutiva em rebanhos leiteiros. 2.1 Produção de leite x Idade ao parto x Qualidade do leite A produção de leite varia com a idade da vaca ao parto de forma curvilínea (Figuras 2 e 3). A medida que uma vaca tende para a idade de maturidade, sua produção aumenta até um máximo entre cinco e oito anos e daí declina gradualmente. A idade ao primeiro parto é utilizada como medida indireta da longevidade, além de ser um indicativo de precocidade e ter correlação com 5

6 outras características de interesse econômico. Acredita-se que fêmeas com menor idade ao primeiro parto apresentam maior vida produtiva, permanecendo mais tempo no rebanho. A influência da idade sobre a produção é diferente entre as raças, portanto, os fatores de ajustamento deverão diferir de acordo com as raças trabalhadas. Para se empregar os fatores para idade, multiplica-se a quantidade de leite produzido pela vaca pelo fator adequado à sua idade ao parto, obtémse, desse modo, a produção estimada para a lactação da vaca admitindo-se que fosse uma vaca adulta. A idade ao parto e a ordem de partos durante a vida da vaca também interfere diretamente na qualidade do leite (Tabela 2). Tabela 2. Número de vacas avaliadas em cada ordem de parto (N) e frequência (%) em relação ao número total de vacas para as características produção de leite aos 305 dias (PL), produção de gordura (G), produção de proteína (P), porcentagem de gordura (G%), porcentagem de proteína (P%), escore médio de células somáticas (ECS), intervalo de partos (IDP) e idade ao primeiro parto (IPP). 2.2 Proporções corporais Dentre as características de conformação, as características de úbere, pernas e pés parecem ser as mais importantes. Entretanto, as correlações genéticas dependem consideravelmente da população analisada, mudando conforme a população muda com o tempo. Por esse motivo, os parâmetros 6

7 genéticos devem ser estimados novamente ao longo do tempo para serem aplicados em programas de melhoramento. O sistema mamário é o sistema de maior importância na vaca leiteira e por esse motivo é o que recebe maior ponderação na pontuação final. O úbere deve ter inserções fortes, equilíbrio e capacidade de armazenamento. Os tetos devem ter comprimento intermediário e estarem localizados no centro de cada quarto. Na parte anterior avalia-se a inserção de úbere anterior, observando a colocação e comprimento dos tetos. Na avaliação da parte posterior, observa-se a altura, largura, colocação dos tetos, textura, profundidade e ligamento central. A idade do animal e o número de lactações interferem no fenótipo do úbere, e isso deve ser levado em conta no momento da classificação. A longevidade produtiva da vaca depende muito da saúde do úbere, portanto, as características relacionadas ao úbere são as que têm maior efeito sobre a longevidade. O composto de pernas e pés é a segunda região de maior importância das características. O ângulo de casco deve ser avaliado observando as pernas posteriores. A vista lateral também é avaliada nos membros posteriores e o ideal é apresentar uma curvatura intermediária na região do jarrete. Isso é importante para a perna suportar bem o peso do animal, lhe atribuindo maior mobilidade e comodidade. A característica de pernas vista posterior é a mais importante do composto pernas e pés, sendo a visualização dada pelo prumo que passa pela ponta dos íleos, pela ponta dos jarretes e desce direto ao chão. A profundidade de talão é avaliada nos pés posteriores, na região posterior do casco. Na qualidade óssea é avaliada o grau de descarnamento, principalmente na região do jarrete dos membros posteriores, que devem apresentar uma ossatura plana e limpa e com tendões bem definidos. As características morfológicas relacionadas ao composto de pernas e pés, quando recebem altos escores, podem indicar animais com melhores resultados para produção leiteira e longevidade, já que quando a vaca apresenta problemas de pernas e pés, possui grande chance de ser descartada por estes problemas interferirem na produção. A garupa é o composto de menor importância na ponderação dos compostos para formação da pontuação final. O que se busca nesse composto é uma garupa larga, ampla e comprida na visão lateral e posterior, unida suavemente ao lombo e articulação coxofemoral e bem separada entre si e sem acúmulo de gordura. Deve ter articulação harmônica, com inserção da cauda 7

8 suave e ossatura plana. Essas características anatômicas são importantes pela relação com a facilidade de parto e menor riscos de infecções, e por determinar, ainda, uma boa locomoção dos animais. Vacas com o ângulo de garupa muito inclinado para baixo ou muito plano têm maiores chances de serem descartadas, já que essas características estão relacionadas com dificuldade de parto. O composto força leiteira recebe uma ponderação menor na formação da pontuação final. A angulosidade como o arqueamento e espaçamento entre as costelas, onde a cabeça deve apresentar-se descarnada e com pescoço comprido, delgado e feminino, coxas bem definidas e moderadamente musculosas e encurvadas, remete à habilidade leiteira dos animais e é a característica mais importante do composto. A avaliação de escore corporal é feita na garupa, lombo e costado e varia numa escala de 1 a 5. A estatura avalia a altura do animal, que depende da idade do animal e é medida entre o solo e a última vértebra lombar e união lombo-sacro. A largura de peito é avaliada na região de abertura entre os membros anteriores, e determina a área pulmonar e cardíaca dos animais, então é importante que seja ampla. O nivelamento na linha superior é a mensuração entre a garupa em comparação com a altura da cruz. O ideal é que as vacas sejam 3 centímetros mais altas na frente em relação ao posterior. A profundidade corporal é avaliada no perfil do animal e traça-se uma linha imaginária que se inicia na primeira vértebra lombar até o local mais profundo do abdômen. Valores baixos de correlação entre a longevidade e as características de estatura e profundidade corporal, sugerem que estas não devem ser usadas quando a intenção é aumentar a longevidade. A angulosidade está negativamente correlacionada com vida útil e positivamente relacionada a intervalo entre partos, isso sugere que, independente da produção, animais mais angulosos e finos tendem a ter pior fertilidade. 3 PROGRAMAS DE MELHORAMENTO NACIONAL E REBANHOS UTILIZADOS Programas de Melhoramento Genético de Bovinos de Leite normalmente incluem características produtivas e reprodutivas. Dentre as características de ordem reprodutiva, a idade ao primeiro parto (IPP) e o intervalo entre partos (IEP) são as mais estudadas pelos seus resultados diretos sobre a eficiência do 8

9 sistema de produção. Além disso, são características de fácil mensuração, o que viabiliza a coleta de dados e utilização nos programas. 3.1 Programa Nacional de Melhoramento do Gir Leiteiro Em 1993 foi lançado o primeiro resultado do teste de progênie de nove touros, de excelente qualidade genética, que vieram impactar positivamente o melhoramento dos plantéis futuros. Como consequência, houve uma resposta muito positiva do mercado, que passou a utilizar mais intensivamente sêmen de touros provados, a adquirir animais provenientes de rebanhos participantes do programa, de modo que houve, no geral, um aumento de interesse por produtos advindos do programa. Ao mesmo tempo, a coordenação técnica do programa incorporou novas variáveis e características ao trabalho, ampliando-o para Programa Nacional de Melhoramento do Gir Leiteiro. Em 1994 deu-se o início da avaliação linear do Gir Leiteiro. Ou seja, todas as filhas dos touros já avaliados e as filhas de touros por avaliar passaram a ser medidas para as características lineares, incluindo medidas de conformação (altura, comprimento corporal, circunferência torácica, medidas do sistema mamário, medidas do sistema de locomoção, etc.) e de manejo (temperamento e facilidade de ordenha). Em 1999 iniciaram-se as análises para os teores de proteína, lactose e sólidos totais do leite. Houve evolução das médias da produção de leite, até 305 dias da lactação e na lactação total, do valor genético médio, das variações nas médias dos constituintes do leite (gordura, proteína, lactose e sólidos totais do leite), e das médias do intervalo de partos e idade ao primeiro parto, por ano de parto e por ano de nascimento das vacas. Portanto são inquestionáveis as grandes melhorias obtidas ao longo do tempo nestas características. Segundo Verneque (2010), em estudo envolvendo animais, verificou-se que o coeficiente médio de endogamia da população de animais Gir leiteiro é de aproximadamente 2,82%, valor baixo, mas com animais endogâmicos, com coeficiente médio de endogamia de 4,66%. Isto indica que há necessidade em monitorar os acasalamentos dos animais, nas próximas gerações, visando controlar a endogamia na população. 9

10 3.2 Programa Nacional de Melhoramento do Guzerá para leite O Programa Nacional de Melhoramento do Guzerá para leite foi implantado em Foi executado pela Embrapa Gado de Leite e pelo Centro Brasileiro de Melhoramento do Guzerá (CBMG/ACGB) e envolve na sua execução a participação de diversos órgãos públicos e privados, os quais têm como base a integração de modernas ferramentas do melhoramento animal para imprimir rapidez e confiabilidade à seleção. O banco de dados da raça contém atualmente lactações de vacas. O crescimento expressivo no número de primeiras lactações utilizado em cada avaliação genética anual tem sido observado no número de rebanhos participantes no teste de progênie que foi realizado pelo Núcleo de Múltipla Ovulação e Transferência de Embriões (MOET), fato importante, uma vez que este crescimento contribui para avaliações genéticas mais acuradas. Ressalta-se que neste programa 25% dos rebanhos participantes possuem vacas mestiças, um aspecto estratégico, pois não apenas contribui para o aumento da acurácia, mas permite avaliar o desempenho dos touros em teste nos rebanhos comerciais que produzem com vacas mestiças, fatia importante do mercado de sêmen. A preocupação com a variabilidade genética, em função das reduções no tamanho efetivo da população ao longo dos anos, fez com que estudos fossem realizados para verificar o estado da raça neste momento e definir parâmetros para o monitoramento deste importante aspecto, onde a análise dos dados genealógicos disponíveis no programa, evidenciou que a raça encontra-se em situação confortável. Verificou-se o decréscimo no coeficiente médio de endogamia ocorrido após a liberação do primeiro sumário de touros provados para leite, que contribuiu para a utilização nos rebanhos de linhagens distintas daquelas que vinham até então sendo utilizadas. 3.3 Programa de Melhoramento Genético da Raça Girolando O Programa de Melhoramento Genético da Raça Girolando foi implantado em 1997 por meio de parceria entre Embrapa Gado de Leite e a Associação Brasileira dos Criadores de Girolando. O rebanho leiteiro nacional é predominantemente mestiço Holandês x Zebu, com grande destaque para o cruzamento entre animais das raças Holandesa e Gir, formando o Girolando. A 10

11 raça Girolando, reconhecida desde 1996 pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, é formada por animais com composição genética 5/8 Holandês e 3/8 Gir. Ao longo dos anos, tem-se observado grandes evoluções no programa, pela incorporação de novas características medidas. Além das anotações zootécnicas normalmente realizadas, avaliando-se produção de leite e seus constituintes, é realizada a avaliação linear das fêmeas, filhas dos touros em teste e companheiras contemporâneas. Nos últimos anos foi a raça que apresentou maior crescimento na quantidade de sêmen comercializada no Brasil, o que demonstra o grande interesse do mercado pela utilização de animais Girolando, justificando a necessidade da intensificação das provas de touros, visando a obtenção do almejado ganho genético e aumento da produtividade de leite no país. Utilizando-se informações do banco de dados do Programa Nacional de Melhoramento do Girolando, as médias de produção de leite até 305 dias, por ano de parto, por ano de nascimento e de acordo com a composição genética dos animais. Pode ser visualizado um crescimento substancial da produção de leite dos animais, com o passar do tempo, à medida que o programa progride. Verifica-se, também, que à medida que se aumenta a fração de sangue da raça Holandesa entre os rebanhos participantes do programa, observa-se aumento na produção de leite. Observa-se que o padrão de manejo, especialmente alimentar, tem progredido nos últimos anos, decorrência de um maior acompanhamento e um maior profissionalismo dos produtores de leite que utilizam animais Girolando. 4 REBANHOS UTILIZADOS NA REGIÃO SUDESTE DO BRASIL Os projetos de cruzamentos, que foram executados por cerca de 17 anos, permitiram definir as melhores estratégias de cruzamentos entre raças para a região Sudeste do Brasil, considerando dois níveis de manejo. Em síntese, os resultados econômicos indicaram que: Para as fazendas com nível de produção de leite com média diária de até 9 kg O sistema de exploração de fêmeas F1 ( ½ zebu : ½ holandês) seria o mais recomendado, seguido do sistema em que o criador realiza o cruzamento 11

12 alternado, entre animais da raça Holandesa e de raça zebuína, de maneira a não ultrapassar a proporção de ¾ de genes da raça Holandesa nos produtos. Para fazendas com nível de produção de leite com média diária entre 9 e 15 kg O sistema de exploração de fêmeas F1 ( ½ zebu : ½ holandês) seria também o mais recomendado, seguido do sistema de exploração de cruzamento alternado com repetição da raça holandesa, ou seja, utilização de reprodutor da raça Holandesa até a produção de fêmeas 7/8 Holandês e então acasalar essas fêmeas com touros zebuínos selecionados para leite. Os trabalhos com cruzamentos permitiram também verificar que a estratégia de produzir animais tricross, utilizando- se reprodutores da raça Jersey ou da raça Pardo Suíça em fêmeas cruzadas Gir: Holandês proporcionou um ganho econômico significativo para os animais com genes de Jersey, em relação aos cruzamentos Gir: Holandês e Pardo Suíço:Gir:Holandês, principalmente devido à maior valoração do leite pela qualidade. 5 TIPO DE COLETA DE DADOS Um programa de melhoramento genético é executado a partir de informações que são coletadas no campo, diversas características são medidas nos animais e as variações no ambiente à que esses animais são submetidos são relatadas. A avaliação genética estima o quanto da medida tomada em cada animal foi determinado pelo efeito genético e quanto foi determinado pelos efeitos ambientais, portanto, erros cometidos na medida de qualquer característica ou na descrição das práticas de manejo comprometem todo o processo, e em algumas circunstâncias podem inviabilizar a avaliação dos animais. O primeiro passo para iniciar uma coleta de dados eficiente é a adoção de um programa de controle de produção através da identificação única e permanente de todos os animais; um número de identificação nunca deve se repetir, mesmo após a saída de animais do rebanho (FORNI.S et al 2003) Um sistema que pode ser usado em qualquer propriedade é aquele em que a identificação do animal é composta por dois números: o ano de nascimento e um número sequencial dentro de cada ano. No animal, o número de 12

13 identificação não deve estar sujeito à perdas ou permitir dúvidas de interpretação no momento da leitura, o registro correto do número da mãe e do pai, quando a paternidade for conhecida, é de fundamental importância, e o conhecimento do parentesco entre os animais é essencial para a avaliação genética. É também no nascimento que se formam os grupos de manejo, todos os animais pertencentes a um determinado grupo necessariamente deverão receber as mesmas oportunidades até que novos grupos sejam formados. 6 INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL A inseminação artificial é indispensável e permite a redução de erros de avaliação comuns quando se emprega monta natural. A melhor forma de se avaliar as qualidades de um touro é verificar as produções de um grande número de filhas, distribuídas ao acaso, em vários rebanhos. Além disso, permitirá que os touros tenham teste em idade mais jovem do que se fossem usados em monta natural. A inseminação artificial é altamente indicada para vacas com produção superior a litros de leite por lactação. Vantagens da utilização da inseminação artificial: evita gastos de investimento com a compra de touros; evita a transmissão de enfermidades pelo touro; permite cruzamentos alternados entre raças diferentes; possibilita a melhoria de certas características desejáveis; viabiliza a padronização do rebanho, com a utilização de poucos reprodutores em muitas vacas; facilita o registro de dados e informações a respeito do manejo e dos animais; aumento do número de descendentes de um reprodutor; permite o uso do sêmen de touros após sua morte; possibilita o uso de sêmen de touros provados (com teste de progênie); Vantagens zootécnicas : O melhoramento zootécnico de rebanhos está entre as principais vantagens da inseminação artificial. 13

14 Aplicar sêmen de um só ejaculado em centenas de vacas, aproveitando ao máximo o potencial de reprodutores considerados geneticamente superiores. Corrigir defeitos de úbere e tetos com a utilização de sêmen de touros melhoradores desses caracteres. Implantar programas de cruzamentos com maior facilidade. Reduzir os períodos de serviço, obtendo-se épocas de nascimento e desmame bem definidas. Também possibilita utilização de sêmen de reprodutor que já tenha morrido. Melhor distribuição dos nascimentos, durante o ano, para gado leiteiro (produção constante de leite). Vantagens sanitárias: Realiza-se a inseminação artificial por meio de instrumentos, na maioria descartáveis, não havendo contato do macho com a fêmea. Por esse motivo exclui-se também a possibilidade do touro adquirir ou transmitir enfermidades infecto-contagiosas a outros animais, como pode ocorrer em monta natural. Os cuidados sanitários com reprodutores doadores de sêmen devem ser rigorosos. Um reprodutor, quando ingressa em uma central de inseminação artificial, é submetido a uma série de exames para fins de diagnóstico de enfermidades transmissíveis ou não pelo sêmen. Somente o sêmen é coletado se todos os resultados forem negativos, e esses exames são repetidos de seis em seis meses. Diante de qualquer suspeita de enfermidade as coletas são suspensas. Levando em consideração os cuidados sanitários com doadores de sêmen, 12 Inseminação Artificial em Bovinos com as vacas em serviço e com a higiene do instrumental utilizado, indiscutivelmente a inseminação artificial exerce ação preventiva na transmissão e disseminação de enfermidades infecto-contagiosas. Vantagens econômicas: Viabiliza o uso de sêmen de reprodutores de alto valor zootécnico, sem custos de aquisição e manutenção do animal, e também a possibilidade de se arrendar touros para centrais de inseminação artificial, com participação na comercialização do sêmen (PEGORARO et al 2016). 14

15 7 MONTA NATURAL A monta natural consiste no teste com base nas produções das filhas em um ou poucos rebanhos. Esta avaliação muitas vezes deixa a desejar, uma vez que poucas filhas são empregadas e há pouca precisão ou segurança no teste. Além disso, filhas de um mesmo touro tendem a receber tratamento mais semelhante em um rebanho do que vacas não parentes. Esta maior semelhança é responsável pela chamada "correlação de meio ambiente", que é mais problemática quando o teste 6 por monta natural do que por inseminação artificial. Ela ocorre em ambas as situações, sendo menos intensa quando se emprega inseminação, que permite somente uma ou duas filhas, por rebanho, o que não acontece com teste por monta natural, em que a maioria das filhas se encontram em um único rebanho. Como resultado desta correlação de ambiente, tem-se uma redução na precisão 23 das avaliações, e, consequentemente, do progresso genético nos rebanhos. Outra desvantagem da avaliação por monta natural é a pratica comum de se fornecer tratamento especial para filhas de determinados touros, para que estes possam sobressair entre os demais. Isto provoca o chamado "confundimento touro-rebanho", isto é, seu valor como reprodutor fica confundido com o ambiente do rebanho. 8 SELEÇÃO GENÔMICA vs MELHORAMENTO TRADICIONAL Segundo uma pesquisa divulgada pela Embrapa em 2016, será viável em breve para o melhoramento genético de bovinos leiteiros dobrar a velocidade de seleção dos rebanhos a custo reduzido utilizando informações geradas a partir do DNA dos animais. Nessa pesquisa foi realizado o sequenciamento genético bovino com o objetivo de identificar as diferenças entre os genomas das raças de origem europeia (Bos taurus taurus) e raças zebuínas, de origem indiana (Bos taurus indicus) e foi divulgado os primeiros resultados de maior interesse econômico para o Brasil em relação as raças zebuínas que são mais adaptadas às condições tropicais. É possível observar na análise do DNA várias características de interesse econômico para a pecuária de leite como por exemplo tolerância a parasitas e 15

16 ao estresse térmico; produção de sólidos (proteína, gordura e lactose); persistência da lactação, se o animal será mais ou menos suscetível a determinada doença. Na prática a Embrapa Gado de Leite e as associações de criadores de gado estão acertando os últimos detalhes sobre pôr em vigor esse tipo de seleção. Quando a mesma estiver disponível o procedimento ocorrerá a partir de uma amostra biológica do animal, sendo esta sangue ou pelo, enviado então para um laboratório credenciado, onde a partir do resultado uma equipe da Embrapa irá fazer as avaliações genômicas e em seguida enviar um perfil genético do animal para o produtor e então será decidido as estratégias de cruzamento e utilização de touro jovem para o teste de progênie ou não, por exemplo. A seleção genômica tornará o melhoramento genético mais acessível para o produtor economicamente e menos arriscado supondo que o produtor terá vários tourinhos e só tem recursos para pôr um deles no teste de progênie, logo com essa seleção o mais adequado será o escolhido, e também será economizado tempo em relação ao melhoramento tradicional, como citado a seguir: MELHORAMENTO TRADICIONAL Por meio do teste de progênie, os indivíduos são comparados com base na produção de leite das filhas; O criador seleciona o touro que ele acredita ser o melhor; O touro é submetido a um pré-teste durante cinco meses, quando alguns critérios como a produção e a qualidade do sêmen são avaliados; Aprovado no pré-teste, o touro é inserido no teste de progênie propriamente dito; Vacas de várias fazendas, que participam do programa, são inseminadas com o sêmen desse touro; As filhas do touro nascem, crescem, reproduzem e começam a produzir leite; Ao final da lactação, tem-se a produção da vaca; 16

17 As informações de interesse econômico coletadas durante esse processo serão publicadas em um sumário, onde o touro será ranqueado. SELEÇÃO GENÔMICA Os animais são avaliados pela bagagem genética contida no DNA; O criador seleciona o touro que ele acredita ser o melhor; Uma amostra do material genético do touro (sangue) é coletada e enviada ao laboratório credenciado; O criador recebe o valor genômico do touro (uma espécie de perfil genético do animal). De posse dessa informação, ele pode ou não inserir o touro em um programa de melhoramento; Obs: a seleção genômica também pode ser feita com fêmeas e embriões. 9 CONCLUSÃO É visto que o interesse pelo melhoramento genético em raças leiteiras no Brasil vem crescendo cada dia mais e o mercado vem respondendo positivamente aos resultados alcançados. Dificuldades ainda são enfrentadas, como exemplo, o baixo controle leiteiro dos rebanhos e o reduzido uso da inseminação artificial, é visível que o país ainda tem muito a melhorar. Mas apesar das dificuldades acredita-se que os programas de melhoramento tendem a crescer cada dia mais, devido aos visíveis benefícios econômicos e sociais que a execução dos mesmos fornece. 10 REFERÊNCIAS EMBRAPA GADO DE LEITE. Melhoramento de Gado de Leite. Brasília, DF, 2006, 2 p. LAGROTTA, M. R. et al. Relação entre características morfológicas e produção de leite em vacas da raça Gir. Pesquisa Agropecuária Brasileira, v. 45, n. 4, p , OLTENACU, P. A & BROOM, D. M. The impact of genetic selection for increased milk yield on the welfare of dairy cows. Animal Welfare, v. 19, n. 5, p ,

18 TRISTÃO, Patrícia. Melhoramento Genético de Gado de Leite: O que o gado de leite produz é resultado da sua capacidade genética e das condições de ambiente que lhes são impostas Disponível em: < Acesso em: 28 out Freitas, A.F. de, Costa, C.N., Menezes, C.R.A. et al. Programa de Melhoramento Genético da raça Girolando: Sumário de touros Juiz de Fora: Embrapa Gado de Leite, p. (Embrapa Gado de Leite. Documentos, 133). Peixoto, M.G.C.D., Verneque, R.S., Pereira, M.C et al. Programa Nacional de Melhoramento do Guzerá para Leite: Resultados do Teste de Progênie, do Programa de melhoramento genético de zebuínos da ABCZ e do Núcleo MOET. Juiz de Fora: Embrapa Gado de Leite, p. (Embrapa Gado de Leite. Documentos, 139). Verneque, R.S., Peixoto, M.G.C.D., Vercesi Filho, A.E. et al. Programa Nacional de Melhoramento do Gir Leiteiro Sumário Brasileiro de Touros Resultado do Teste de Progênie Maio de Juiz de Fora: Embrapa Gado de Leite, p. (Embrapa Gado de Leite. Documentos, 137) NEIVA, Rubens. Melhoramento Genético: Cientistas desenvolvem tecnologia para acelerar melhoramento genético de touros e vacas Disponível em: < /noticia/ /cientistas-desenvolvem-tecnologia-para-acelerarmelhoramento-genetico-de-touros-e-vacas>. Acesso em: 28 out TEIXEIRA, Nilson Milagres. Melhoramento genetico de gado de leite: Seleção de vacas e touros. 43. ed. Juiz de Fora, Mg: Embrapa Gado de Leite, p. Disponível em :< Acesso em: 28 out PRATA, Marco Aurélio. Índices Econômicos de Seleção para Rebanhos Gir Leiteiro f. Tese (Doutorado) - Curso de Medicina, Departamento de Genética, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, Disponível em: < /en.php>. Acesso em: 28 out OLIVEIRA, Diana Carla Fernandes. ESTUDO DA LONGEVIDADE DE VACAS ZEBUÍNAS f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Zootecnia, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Diamantina, VERNEQUE, Rui da Silva. Melhoramento Genético de Gado de Leite no Brasil. Disponível em: < Acesso em: 29 out

19 FORNI.S, DIAS.L.T, BOCCHI A. L, e ESPASANDIN A,C. Coleta de dados: o primeiro, e mais importante, passo para a avaliação genética dos animais,2003. Disponível em: < o-primeiro-e-mais-importante-passo-para-a-avaliacao-genetica-dos-animais- 4787/>. Acesso em: 29 out PEGORARO, L, M. C, SAALFELD,M.H,PRADIEÉ,J. Inseminação Artificial em Bovinos.Pelotas: Embrapa Clima Temperado, p. (Documentos / Embrapa Clima Temperado, ISSN ; 412). 19

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