Proteína e gordura no leite de vacas Girolando

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1 Marcos Neves Pereira Proteína e gordura no leite de vacas Girolando O potencial de secreção de proteína e gordura de animais oriundos do cruzamento entre raças zebuínas e raças leiteiras européias merece ser investigado, pois embora seja o pensamento corrente, animais Girolando podem não ser capazes de produzir leite com alto teor (porcentagem) de sólidos. O leite oriundo de animais mestiços representa uma alta proporção do total recebido pela indústria leiteira localizada nas regiões centrais do Brasil, e tanto o teor de proteína, quanto o de gordura, não é maior nesta região que o observado em regiões que utilizam outros grupamentos genéticos. Infelizmente, o conhecimento nesse tópico é escasso. Nos países tropicais, onde animais Girolando são utilizados para produção de leite, a automação da análise de sólidos do leite é uma tecnologia recente, o que tem limitado o volume de informação populacional em composição do leite de animais mestiços, principalmente em relação ao teor protéico. Com base na pouca literatura publicada (Tabela 1), parece ser correto afirmar que quanto maior a proporção de genes da raça Holandesa, e menor a proporção de genes zebuínos, menor o teor de gordura no leite de mestiças com produção similar de leite por lactação (Kiwuwa et al., 1983; Prada, 1979). Este fato é compreensível, já que a raça Holandesa tem sido majoritariamente selecionada para produzir sólidos por lactação, e não sólidos por litro de leite. Zebuínos secretam leite com alto teor de gordura, entretanto a produção total e de gordura por lactação é muito inferior à produção de mestiças. O cruzamento de zebuínos com Jersey pode induzir aumento na produção de gordura por lactação, sem induzir a queda no teor de gordura observado quando o cruzamento é feito com Holandês (Shah et al., 1982). Parece que a raça Jersey tem maior capacidade de secretar gordura no leite que raças zebuínas (Branton et al., 1966). Entretanto, os dados desses trabalhos foram gerados à partir de animais alimentados em planos nutricionais baixos e zebuínos não melhorados geneticamente para produção de leite. Tabela 1: Produção de leite e de gordura em animais mestiços.

2 Dados brasileiros citados por Verneque et al. (2006) relatam produções diárias de aproximadamente 10 kg de leite de vacas Gir, similar à produção diária de suas mestiças com Holandês (Tabela 2). Neste banco de dados, vacas 1/2 sangue Holandês-Gir produziram leite com menor teor de gordura que as Gir, e o teor de proteína foi similar. Vacas Jersey, com produção diária ao redor de 16 kg, produziram leite com teores de gordura e proteína similar ao das Gir de menor produção, resultando em maior produção por lactação de ambos os sólidos. Estes dados sugerem que vacas Jersey têm maior capacidade de produzir sólidos que vacas zebuínas. Já as vacas Holandês foram as que apresentaram maior produção de sólidos por lactação, e o menor teor de sólidos por litro, coerente à aptidão da raça. Como a correlação genética entre teor de sólidos e produção de leite é negativa, é de se esperar que vacas com maior produção tenham menor teor de sólidos no leite. Dessa forma, é inadequado comparar os grupamentos genéticos quanto à capacidade de secretar sólidos por litro, quando as produções são muito diferentes. Não se pode, por exemplo, comparar o teor de sólidos de vacas produzindo 10 kg com outras que produzem 26 kg de leite/dia. Tabela 2: Desempenho de vacas zebuínas, taurinas e mestiças. Em vacas com produção diária de leite baixa e similar (Tabela 3), comparou-se a secreção de sólidos de animais com 3/4 de fração genética européia (Teodoro & Madalena, 2006). Vacas 1/2 sangue Holandês-Zebu foram acasaladas com touros Holandês, Jersey ou Pardo Suíço. O teor de gordura e de proteína da progênie Holandês foi o mais baixo, enquanto a progênie de Pardo Suíço apresentou o maior teor de proteína e teor de gordura similar ao Jersey. Em sistemas de produção de leite com baixa produção por vaca, o uso de cruzamento rotacionado, envolvendo a raça Holandês, uma raça zebuína, e uma raça européia capaz de transmitir alto teor de sólidos, pode resultar em ganho no teor de sólidos do leite, comparativamente a estratégias de cruzamento adotando apenas as raças Holandês e Gir, por exemplo. Entretanto, por prudência e rigor científico, o uso em larga escala desta estratégia de cruzamento, com o intuito de atuar sobre o teor de sólidos, exige a geração e avaliação de um maior número de lactações que o deste estudo.

3 Tabela 3: Secreção de sólidos do leite em filhas de touro Holandês, Jersey e Pardo Suíço com vacas Girolando. A questão pertinente e que merece ser discutida é: qual seria o teor de sólidos em vacas Girolando, criadas no mesmo sistema de produção e, portanto, sem o efeito da dieta sobre o teor de sólidos; e com produção de leite similar à de vacas de alta produção, para que o teor de sólidos seja avaliado sem o confundimento do volume total de produção de leite? Para exemplificar citaremos um caso não científico, cujos dados são oriundos de uma fazenda localizada na região do Campo das Vertentes de Minas Gerais, onde vacas 1/2 sangue Holandês-Zebu eram manejadas da mesma forma que vacas Holandês. O controle leiteiro oficial foi realizado simultaneamente pelo mesmo técnico da Associação dos Criadores de Gado Holandês de Minas Gerais. Os dados são referentes às lactações encerradas no ano de Em 96 lactações de vacas Holandês, a produção em 305 dias foi kg de leite, com 3,5% de gordura e 3,4% de proteína. Nas 24 lactações de Girolando a produção em 305 dias foi kg de leite, com 3,77% de gordura e 3,26% de proteína. Com base nestes dados, pode-se concluir que as vacas Girolando foram eficientes em produzir gordura, mas menos eficientes em produzir proteína que as Holandês. Partindo dessa premissa, foi realizado um trabalho de investigação (Chalfun, 2009), utilizando dados de seis fazendas que manejavam conjuntamente vacas Girolando e Holandês. Todos os animais eram ordenhados mecanicamente, sem a presença do bezerro, e alimentados conforme a exigência nutricional do grupo, em confinamento total, adotando dieta completa. O trabalho avaliou os dados de 1065 animais, cujas produções médias de leite/dia, de acordo com os grupamentos genéticos foram: 1/2 sangue e 5/8: 22,6 litros/dia. 3/4: 25,1 litros/dia. 7/8 e 15/16: 24,8 litros/dia. Holandês puro: 24,9 litros/dia. O teor de proteína e gordura dos grupamentos genéticos foi primeiramente avaliado após ajuste matemático para a produção diária de leite dos animais (Figura 1), utilizando um modelo estatístico no qual a produção do animal entrava como variável contínua (covariável), além dos efeitos fixos de fazenda (1 a 6) e grupamento genético (1 a 4). De uma maneira simples, esta metodologia estatística avalia o teor de proteína e gordura de cada grupamento genético, assumindo uma vaca matematicamente hipotética com produção diária de 23,2 kg. Contrastes linear, quadrático e cúbico para o efeito de

4 % proteína ou gordura grupamento genético foram avaliados. Vacas 1/2 e 5/8 produziram leite com maior teor de gordura que vacas 3/4, e estas produziram leite com maior teor de gordura que vacas 7/8, 15/16 e Holandês. Estes dados são coerentes com relatos da capacidade de animais zebuínos em transmitir gordura no leite, mas sugere que o efeito positivo do genótipo zebuíno só seria observado em animais com fração genética zebuína igual ou superior a 1/4. Os dados também sugerem que animais zebuínos não têm maior capacidade de secretar proteína no leite que animais Holandês. Figura 1: Teor de proteína e gordura do leite de grupamentos genéticos Holandês-Zebu ajustado matematicamente para a produção diária de leite da vaca. 3,6 3,57 3,5 3,49 3,4 3,40 3,41 3,3 3,26 3,28 3,26 3,29 3,2 3,1 3,0 Gordura Proteína Em outra análise, os animais foram agrupados por estrato de produção de leite em: produção diária menor que 13 kg, entre 13 e 29 kg, e acima de 29 kg (Figuras 2 e 3). O modelo estatístico continha os efeitos fixos de fazenda (1 a 6), grupamento genético (1 a 4), estrato de produção (1 a 3) e a interação entre grupamento genético e estrato de produção. Como era de se esperar, o teor de gordura e proteína foi inversamente proporcional à produção diária de leite. Os teores de gordura e proteína nos estratos <13, 13 a 29, e >29 foram de 3,70 e 3,58; 3,43 e 3,25; 3,29 e 2,98, respectivamente. Nesta condição de criação, objetivar vacas secretando leite com alto teor de sólidos foi sinônimo de explorar vacas menos produtivas. Curiosamente, o efeito da herança genética zebuína sobre o teor de gordura do leite foi marcante nas vacas de maior produção e inexistente naquelas de menor produção. Vacas 1/2 e 5/8 Holandês produziram leite com maior teor de gordura que os outros grupamentos genéticos apenas quando comparadas ao estrato de maior produção. De forma semelhante à análise por covariável, o grupamento genético não determinou a resposta em teor de proteína no leite.

5 % proteína % gordura Figura 2: Teor de gordura do leite de grupamentos genéticos Holandês-Zebu em vacas diferindo no estrato diário de produção de leite. 4,00 3,75 3,50 3,25 3,00 2,75 2,50 < >29 Grupo de produção de leite Figura 3: Teor de proteína do leite de grupamentos genéticos Holandês-Zebu em vacas diferindo no estrato diário de produção de leite. 4,00 3,75 3,50 3,25 3,00 2,75 2,50 < >29 Grupo de produção de leite Em outra análise, os animais foram agrupados de acordo com o estágio da lactação em: entre 0 e 100 dias, entre 101 e 200, e mais de 200 dias em lactação (Figura 4). O modelo estatístico foi similar ao descrito no parágrafo

6 Leite (kg/d) anterior, apenas substituindo o efeito de estrato de produção pelo efeito de estágio da lactação. Vacas com fração genética Holandês igual ou superior a 3/4 foram semelhantes na capacidade de secretar volume de leite, sendo as 1/2 e 5/8 menos eficientes. Nestas fazendas, onde as produções médias por vaca eram de aproximadamente 25 kg, as vacas Holandês não foram superiores aos grupamentos genéticos Holandês-Zebu. Outra observação importante é que as vacas mestiças não apresentaram menor persistência de lactação que as Holandês puras. A importância prática desta observação está no fato de que pode ser difícil a compra em larga escala de animais Holandês. Prova disso é que cinco dos rebanhos avaliados não objetivavam a criação de animais mestiços, sendo a utilização dos mesmos uma realidade de momento, ditada pela disponibilidade de mercado para início ou expansão de seus projetos, o que motivou a compra das mestiças. Entretanto, quando bem manejados e selecionados, estes animais demonstram ser tão eficientes quanto animais Holandês, numa realidade de manejo capaz de suportar produções ao redor de 25 kg. Por outro lado, quando a meta de produção por vaca for maior que esta, pode haver diferenças no relacionamento entre grupamento genético e produção de leite por vaca. Esta hipótese requer avaliação. Figura 4: Produção diária de leite de grupamentos genéticos Holandês-Zebu em vacas diferindo no estádio da lactação >201 Grupo de dias em lactação A Figura 5 apresenta a produção de leite de cada grupamento genético em função da idade da vaca ao parto. As vacas foram agrupadas em: menos de 3 anos, entre 3 e 4 anos, e com mais de 4 anos ao parto. Foi evidente a menor velocidade de alcance da maturidade produtiva dos animais com maior fração genética zebuína. Em sistemas confinados, nos quais disponibilidade de cama é um fator limitante do número de animais em lactação, alojar primíparas de baixa produção pode ser inviável. Entretanto, em idade adulta, estes

7 Leite (kg/d) animais demonstraram ser tão capazes de secretar leite quanto genótipos com maior proporção Holandês. Apesar de não ter sido avaliado neste trabalho, é de se esperar que animais de maturação mais lenta também sejam mais longevos e, portanto, capazes de reduzir a necessidade de animais de reposição. Figura 5: Produção diária de leite de grupamentos genéticos Holandês-Zebu em vacas diferindo na idade ao parto <3 anos 3-4 anos >4 anos Grupo de idade ao parto Conclusões Animais zebuínos, aparentemente, transmitem alto teor de gordura, mas o mesmo não é observado em relação ao teor de proteína. Grupamentos genéticos Holandês-Zebu, à partir de 3/4, parecem ser mais desejáveis quando a meta é alta produção de leite por vaca. O uso de raças capazes de aumentar o teor de sólidos do leite deve considerar a possibilidade de queda na produção diária de leite e sólidos. Referências Bibliográficas Branton, C.; R.E. McDowell; M.A. Brown. Zebu-European crossbreeding as a basis of dairy cattle improvement in the USA. Southern Co-operative Series Bull. No 114, Lousiana Agric. Exp. Station, Baton Rouge, La p. Chalfun, L.T.F. Produção e composição do leite de diferentes grupamentos genéticos da raça Holandesa. Tese de doutorado em Ciência dos Alimentos. Lavras: Universidade Federal de Lavras p. Kiwuwa, G.H.; J.C.M. Trail; M.Y. Kurtu; G. Worku; F. Anderson; J. Durkin. Crossbred dairy cattle productivity in Arsi region, Ethiopia. ILCA Research Report 11, International Livestock Centre for Africa p.

8 Prada, N. Dairy crossbreeding programme in Cuba. Colloquium of dairy cattle in the tropics: Value of crossbreeding in different production systems, Havana, Cuba. In: Memoria Asociacion Latinoamericana de Produccion Animal 14: , Shah, S.J.H.; S.K. Shah; M. Tahir; N. Ahmad. Comparative productive performance of pure and cross bred Sahiwal cows under subtropical environmental conditions. Pakistan Vet., 2(4): , Teodoro, R.L.; F.E. Madalena. Desempenho econômico de animais oriundos do cruzamento entre touros Jersey, Pardo Suíço ou Holandês, com vacas Girolando. In: R.S. Verneque; M.G.C.D. Peixoto; M.L. Martinez; F.R.O. Verneque, eds. Seleção para objetivos econômicos em gado de leite. Juiz de Fora: Embrapa Gado de Leite, p Verneque, R.S.; M.L. Martinez; R.L. Teodoro; F.R.O. Verneque; A.E. Takamura; M.G.C.D. Peixoto; O. Ranzan; R.F. de Paula; G.P. Magalhães. Pagamento do leite por qualidade, constituintes do leite e fluxo lácteo em rebanhos leiteiros. In: R.S. Verneque; M.G.C.D. Peixoto; M.L. Martinez; F.R.O. Verneque, eds. Seleção para objetivos econômicos em gado de leite. Juiz de Fora: Embrapa Gado de Leite, p

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