Medium size city and centralities: the subcentral area Major Prates in Montes Claros / MG

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Medium size city and centralities: the subcentral area Major Prates in Montes Claros / MG"

Transcrição

1 ARTIGOS Cidade média e centralidades: o subcentro Major Prates em Montes Claros / MG Medium size city and centralities: the subcentral area Major Prates in Montes Claros / MG Iara Soares de França * Beatriz Ribeiro Soares ** Resumo: As cidades médias crescem e se expandem obedecendo a uma dinâmica e intensa trocas de fluxos de mercadorias, de capitais e de usos. Nesse sentido, os espaços são transformados, as atividades se expandem e se deslocam, criando novas centralidades. Em Montes Claros, o crescimento da cidade, resultante do aumento demográfico e da expansão do tecido urbano, tem ocasionado seu alargamento com a abertura de novos bairros e loteamentos para áreas periféricas. Nessas circunstâncias, a área central da cidade vai perdendo seu caráter residencial, passando a assumir demasiadamente diversos tipos de funções relacionadas à prestação de serviços e ao comércio. Todavia, a emergência de novas formas comerciais ou centralidades urbanas, tais como os subcentros de comércio e serviços, paralelamente à pujança e à representatividade comercial do núcleo e da área central, tem marcado a dimensão econômica de Montes Claros no Norte de Minas Gerais. Para tanto, o presente trabalho tem por objetivo compreender a emergência de novas centralidades associada à expansão urbana e ao consumo das populações em Montes Claros, cidade média do Norte de Minas Gerais, tendo como estudo de caso o subcentro Major Prates. Palavras-chave: cidades médias, centralidades, subcentros. Abstract: Mediun size cities grow and spread obeying an intensive dinamyc of commodity, cash ok changes and flow. In this way, spaces are transformed, activities are spread and moved and also cause new centralities. In Montes Claros, the cities growth, result of demographic increase and the urban expansion, has made its widening with an opening of new neighbors and division into plots to the peripheral areas. In this circunstancies, the city central area is losing its residential character and assuming several types of functions related to services rendered and trade. However, the emergency of the new comercial ways and urban centralities as the subcentral areas of trade and services, as well as the power and commercial representation from the nucleus and central area have marked the economical dimension of Montes Claros in the North of Minas Gerais. Then, the present work dims understanding the emergency from the new centralities associated to the urban expansion and to the population consumption. To this, Montes Claros has been discussed as a medium city in the North of Minas Gerais, and the study case we have is the subcentral area, Major Prates. Keywords: Medium cities, centralities, subcentral areas. * Mestre em Geografia pela Universidade Federal de Uberlândia. Professora do Departamento de Geociências da Universidade Estadual de Montes Claros. ** Professora Doutora do Instituto de Geografia da Universidade Federal de Uberlândia. 11

2 Montes Claros, v.9, n.1 jan./jun Introdução O elevado crescimento populacional das cidades médias tem gerado uma expansão da malha urbana associada à necessidade de moradia, trabalho, e, conseqüentemente, ampliação do consumo. Esses fatores justificam o surgimento de subcentros de comércio e serviços nessas cidades. O presente artigo analisa a emergência de novas centralidades urbanas, resultante da expansão urbana e das demandas de consumo das populações, tendo como estudo de caso o subcentro Major Prates em Montes Claros, cidade média do Norte de Minas Gerais. Para esse estudo, foi realizado um levantamento das atividades desenvolvidas nos espaços de maior concentração econômica do subcentro Major Prates e que, posteriormente, deu suporte à análise da distribuição espacial do comércio e da prestação de serviços, suas características gerais e especificidades. Para isso, foram confeccionados mapas de uso e ocupação do solo da área de estudo, bem como material iconográfico. O texto encontrase estruturado em duas partes, sendo que, na primeira, é realizada uma breve caracterização da cidade de Montes Claros, seguida de uma reflexão teórica sobre sua posição de cidade média. Na segunda parte, é analisado o subcentro Major Prates, enquanto importante centralidade urbana na cidade de Montes Claros. O texto é finalizado com algumas considerações sobre o tema. Montes Claros: uma cidade média norte- mineira O município de Montes Claros está localizado no Norte do estado de Minas Gerais, na bacia do Alto Médio São Francisco, área de clima tropical semiúmido, com vegetação predominantemente constituída pelo cerrado caducifólio. Abrange uma área territorial de 3.576,76 km 2, onde vive uma população total de mil habitantes 1. (IBGE, 2007). Desde a sua origem, em meados do século XIX, Montes Claros passou por inúmeras transformações, sobretudo, econômicas, políticas e demográficas. A respeito do desenvolvimento da cidade, Barbosa (1995, p. 210) considera que [...] a história de Montes Claros deve ser dividida em três partes principais: a 1ª vai até a inauguração da estação ferroviária, em 1º de setembro de 1926; como ponta de trilhos, Montes Claros tomou, a partir daquela data, extraordinário impulso, passando a funcionar como verdadeiro centro da importante região. Essa segunda fase prolongou-se até a instalação da SUDENE que, a princípio, não despertou o interesse dos mineiros; mas, em seguida, criou, em Montes Claros, legítimo pólo de convergência de todos os municípios do Norte de Minas. A transformação que, desde então, se operou, em Montes Claros, foi qualquer coisa de impressionante. Hoje, Montes Claros atravessa sua fase de maior desenvolvimento, como grande centro industrial e comercial. O intenso processo de urbanização decorrente dos fluxos migratórios provenientes de outras cidades, iniciado na década de 1970, e a expansão territorial urbana decorrente desse movimento contribuíram para que Montes Claros se consolidasse como centro polarizador da região norte-mineira. O tamanho demográfico e o papel regional que essa cidade desempenha permitem classificá-la como uma cidade média, conforme demonstram estudos de Andrade; Lodder (1979); Amorim Filho, Bueno e Abreu (1982); Pereira, Lemos (2004); Soares (1999, 2005) e França (2007). Em muitos estudos, a cidade de Montes Claros surge como um centro regional que comanda as áreas do seu entorno e os municípios com menor diversidade de funções. Abriga fluxos regulares de mercadorias, pessoas, informação, interagindo com a capital estadual, Belo Horizonte, que a polariza. (PEREIRA, 2005). É importante destacar que a definição de uma cidade média deve ser baseada não somente em critérios populacionais e no papel regional que essa cidade 1 (Acesso em 2007, mas os dados referem-se à contagem populacional realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística/IBGE no ano de 2005). 12

3 Artigos Cidade Média e Centralidades: O Subcentro Major Prates em Montes Claros / MG FRANÇA, I.S.; SOARES, B.R. desempenha, mas também abarcando a infraestrutura econômica, os equipamentos e os serviços que possui. Além desses elementos, é relevante analisar o nível de complexidade da divisão do trabalho em que as cidades classificadas como médias estão inseridas. Relacionam-se, para isso, entre outros, a localização geográfica e a estrutura de transportes e de comunicação que as cidades possuem. Sobre os critérios que classificam uma cidade como média, Spósito (2001, p. 329) adverte que: [...] a expressão cidade média tem sido mais utilizada como noção ou como uma classificação, do que como conceito, pois tem servido para designar cidades como população entre 200 e 500 mil habitantes. Mais do que parâmetros populacionais deveríamos considerar os papéis desempenhados pelas cidades em uma divisão de trabalho interurbana e as suas formas de expansão e aglomeração urbanas como indicadores de sua caracterização. Além de desempenhar funções nos setores de serviços, comércio, indústria, político-administrativos, a cidade de Montes Claros mantém relações de produção e consumo que extrapolam o seu espaço físico, ou seja, alcançam toda a região norte-mineira, consolidando sua importância regional. Nessa perspectiva, a cidade possui relações, sobretudo econômico-financeiras, em escala local e/ou regional. A respeito disso, Leite (2003, p.74) considera que: [...] o rápido crescimento demográfico dos últimos 30 anos fez com que as cidades redefinissem suas atividades econômico-sociais. Com efeito, a cidade de Montes Claros alcançou ainda maior destaque no cenário regional, tendo em vista a sobreposição de funções que passaram a definir o perfil econômico da cidade. Inicialmente, muito influenciado pela pecuária e expansão do comércio, e depois, a indústria e conseqüentemente uma grande diversidade das atividades terciárias que se estabeleceram após a indústria. A evolução do segmento educacional e sua diversidade, especialmente no ensino superior de Montes Claros, demonstram a importância desse ramo como dinamizador do setor terciário e da própria economia da cidade que, por sua vez, reitera sua importância polarizadora regional e influencia o Norte, o Leste, o Noroeste de Minas, além do sul da Bahia. A variedade de cursos de graduação existentes na cidade, tanto público quanto privado, os programas de pós-graduação lato sensu e stricto sensu têm contribuído para a melhoria da qualificação profissional na cidade e na região. Um outro setor que apresenta bastante expressão e dinamicidade na economia de Montes Claros é o da saúde. O município possui 45% dos hospitais 2 do Norte de Minas com 138 estabelecimentos de saúde (IBGE, 2007). Os hospitais de Montes Claros contam com 876 leitos, sendo que, desse número total, 739 leitos são disponíveis ao Sistema Único de Saúde SUS (IBGE, 2007). Dados do Ministério da Saúde informam que, no ano de 2001, a rede hospitalar do SUS, no Brasil, contava com 486 mil leitos em hospitais vinculados ao SUS, média de 2,8 por mil habitantes (Fonte: < Acesso em: jul. 2007). Em Montes Claros, a média, nesse mesmo período, era de 2,4 leitos por mil habitantes na rede SUS. Analisando a participação dos setores da economia 2 Esse número assim se distribui: 8 hospitais 2, 3 policlínicas 2 e 15 postos-centros de saúde, inúmeras clínicas especializadas: cardiologia (8), check up (1), estética (6), fisioterapia (14), médicas (25), odontológicas (30), olhos (2), ortopédicas (1), pediátricas (2), psicologia (7), psiquiátricas (2), radiologia (3), reabilitação (1), repouso (1), ultrasonografia e ecografia (3), somando aproximadamente 104 estabelecimentos, além de aproximadamente 30 laboratórios. (Pesquisa Direta, 2006). 13

4 Montes Claros, v.9, n.1 jan./jun no PIB municipal 3, percebe-se que ocorreram variações ao longo dos anos de 2001, 2002 e No período de 2001 a 2002, houve uma elevação nos setores industrial e de serviços e variação e/ou queda na agropecuária. No ano de 2001, a participação do setor agropecuário foi de 3,3%; na indústria, de 44,5% e, no setor de serviços, 52,2% (Fonte: acesso em julho de 2007). Em 2002, os índices continuaram a crescer em todos os setores, sendo que a participação da agropecuária na economia do município foi de 4,6%; 42,7% na indústria e 52,7% nos serviços. Para o ano de 2003, a agropecuária respondeu por 4% da economia, a indústria respondeu por 42,3% e o setor de serviços por 53,7% ((Fonte: acesso em julho de 2007), conforme mostra a tabela 01. TABELA A 01 Montes Claros/MG: Evolução e Participação dos Setores por Atividade Econômica via PIB, 2001, 2002 e (R$ 1 Mil) Fonte: (FJP, 2006) O crescimento da participação do setor de serviços em Montes Claros é expressão do aumento ao acesso a bens e a serviços que a população tem alcançado. O PIB desse município é um indicador econômico que revela essa tendência. Novas centralidades urbanas: os subcentros de comércio cio e serviços Seguindo a dinâmica da reestruturação intra-urbana, associada ao processo de urbanização do final do século XX, através dos fluxos decorrentes de multiplicação e diversificação de atividades comerciais e de serviços, assiste-se à ampliação de áreas centrais das cidades. Esse processo relaciona-se com a expansão do tecido urbano. A expansão territorial, com abertura de novos bairros/loteamentos, gerando a formação de novas centralidades para atender ao crescimento territorial e populacional da cidade, é um exemplo de processos que vão se entrelaçar e configurar o espaço atual de Montes Claros. A concentração excessiva de atividades e serviços nos centros tradicionais das cidades, a melhoria nas formas de transporte e o encarecimento para o deslocamento das classes mais pobres para os centros 3 Em 2001, o valor do PIB adicionado à agropecuária era de mil reais e, em 2002, alcançou mil reais. O valor do PIB adicionado à indústria em 2001 foi de mil reais e, em 2002, esse valor subiu para mil reais. Por último, o valor do PIB adicionado ao setor de serviços, em 2001, foi de mil reais e, em 2002, este número alcançou mil reais (Anuário Estatístico da Fundação João Pinheiro, 2006). 14

5 Artigos Cidade Média e Centralidades: O Subcentro Major Prates em Montes Claros / MG FRANÇA, I.S.; SOARES, B.R. tradicionais são, também, aspectos que têm causado o processo de descentralização da área central. Somam-se a esses fatores a instalação de novas infraestruturas e os mais diferentes usos do solo urbano, que se impõem no atual período técnico-científico-informacional. Para Spósito (2001, p.238), as áreas centrais estão se multiplicando e a observação dessa tendência pode ser reconhecida como resultado de uma lógica que passou a orientar a constante dinâmica de reestruturação das cidades brasileiras. A multiplicação de áreas de concentração de atividades comerciais e de serviços revela-se através da nova espacialização urbana [...]. Em outras palavras, o reconhecimento da multiplicação de áreas centrais de diferentes importâncias e papéis funcionais pode se dar através da observação da localização das atividades comerciais e de serviços. Ocorrem, também, nesses espaços, fluxos de informações, tecnologias, matérias-primas e capitais que vão gerar diferentes núcleos dotados de infraestrutura e funcionalidade. Esses mecanismos são condições para a articulação das atividades que serão oferecidas e para o estabelecimento de uma economia nas novas áreas centrais que se formam. Tais processos se apresentam nas áreas centrais antigas, e, como resultado da expansão territorial das cidades, repetem-se nas novas centralidades formadas via subcentros, entre outras. Segadas Soares (1987) salienta a importância de estudos relacionados ao surgimento dos subcentros e sua ligação com os acontecimentos no interior da cidade, isto é, sua área central e dinâmica intra-urbana que extrapolam as barreiras territoriais e alcançam regiões. Para a referida autora, [...] o estudo dos subcentros, como de toda a geografia urbana, é altamente dinâmico, e qualquer transformação na vida da cidade pode alterar profundamente a evolução desses núcleos de cristalização de comércio e dos serviços da cidade (SEGADA SOARES, 1987, p. 133). Os subcentros, pequenos ou grandes, dotados de estabelecimentos comerciais e de serviços, começam a se formar para atender às necessidades imediatas da população do seu entorno, ou seja, das áreas residenciais próximas. Mendes e Grzegorczyk (2003, p.110) enfatizam que o surgimento dos subcentros é uma característica tanto de cidades grandes quanto de porte médio. Eles se constituem em função da dinâmica intra-urbana das cidades. Afirmam que os subcentros, [...] podem se originar dentro das cidades, como resposta à expansão territorial e ao adensamento populacional em determinadas áreas. Este tipo de subcentro surge tanto nas cidades grandes como nas de médio porte. Ao reunir comércios e serviços, os subcentros atraem equipamentos urbanos que, por sua vez, funcionam como atrativos para empreendedores interessados em investimentos, como também atraem a população que procura espaços para morar e que atendam aos seus anseios. Essa população irá usufruir e consumir os subcentros instantaneamente. Os subcentros emergem em regiões de grande densidade demográfica, onde estão segmentos de baixo e/ou alto poder aquisitivo, podendo ser dotados ou não de boa acessibilidade e infraestrutura urbana. Geralmente, os equipamentos urbanos que se localizam nos subcentros são conquistados devido às iniciativas de investimentos imobiliários, de empresas de médio e pequeno porte que interessam em dotar tais áreas de infra-estrutura, visando valorizá-las a fim de potencializar o consumo da população, maximizando seus lucros com os investimentos que efetuarem nos estabelecimentos. Os empreendimentos que originam os subcentros podem se dar a partir da criação de shopping centers, novos loteamentos, hospitais, universidades ou faculdades, postos de saúde, entre outros. De acordo com Navarro (2005, p.108): os subcentros desenvolveram-se, não para facilitar a vida dos moradores, mas como 15

6 Montes Claros, v.9, n.1 jan./jun resultado do processo de reestruturação urbana, em função da expansão desta, desenvolvendo uma centralização de acordo com os atrativos proporcionados por algum tipo de instituição ou equipamento urbano que gera um certo fluxo de pessoas, [...]. No caso da cidade de Montes Claros, os subcentros se originaram em áreas residenciais que, acompanhando a expansão territorial urbana da cidade e o crescimento populacional, passaram a atrair comércios e serviços diversificados. Tais subcentros estão distribuídos em vários pontos da cidade e atendem as necessidades imediatas dos consumidores locais, sendo que alguns se apresentam mais qualificados e diversificados de acordo com a acessibilidade da população. É comum a presença de postos de saúde municipais em determinadas áreas da cidade, equipamentos que aceleraram o processo de formação dos subcentros dos bairros Maracanã, Major Prates, Cristo Rei, Independência e Esplanada. Além do posto de saúde, essas áreas possuem um comércio diversificado, escolas, entre outros serviços. Nessa perspectiva, o subcentro Major Prates apresenta-se como uma nova centralidade no interior da cidade de Montes Claros, já que assume uma forte polarização na região em que está situado. Tal espaço, marcado por grande diversidade e especialização no oferecimento de comércio e prestação de serviços, apresenta um atendimento que não se restringe à polarização da população local, atingindo, também, a população regional, que busca o consumo de comércio e serviços. Augusta Mota, Morada do Parque, Morada do Sol, São Geraldo, Vargem Grande e Canelas. Esse bairro conta com uma área de ,91m 2. Sua localização, distante cerca de 4 km da área central, tem sido determinante para o desenvolvimento socioeconômico não só do bairro, mas da própria região Sul. O bairro possui um sistema viário que articula um grande volume de pessoas e de veículos para a região central da cidade. Entre as principais avenidas de acesso a esse subcentro, estão a Francisco Gaetani e a Castelar Prates, que assumem um importante papel na concentração de comércio e prestação de serviços. A essas duas avenidas principais do bairro, convergem grandes fluxos de pessoas e veículos. Ademais, registra-se que esse espaço, também, faz limite com a BR 365, que interliga o município de Montes Claros à Pirapora, no Norte de Minas, e, à Uberlândia, no Triângulo Mineiro. Pode-se depreender que a emergência do bairro Major Prates à condição de subcentro se relaciona, diretamente, com a infra-estrutura urbana que tal espaço possui. Somado a isso, há a excelente localização geográfica, o dinamismo econômico, o grande contingente populacional, e, conseqüentemente, o forte mercado consumidor. O subcentro Major Prates está entre um dos maiores adensamentos populacionais da cidade de Montes Claros, com uma população residente total de 5279 pessoas, compreendendo 1,82% da população de Montes Claros. (PREFEITURA MUNICIPAL DE MONTES CLAROS, 2006). O subcentro Major Prates é classificado como subcentro espontâneo. Os subcentros espontâneos configuram-se como réplicas do centro principal, porém com diversidade comercial e de serviços e com menor incidência de atividades especializadas (VILLAÇA, 2001). O subcentro Major Prates em Montes Claros/MG O Major Prates localiza-se na região sul da cidade de Montes Claros, possuindo como limite os bairros Figura 01 Comércio e serviços, Avenida Francisco Gaetani, Major Prates. Autor: FRANÇA, I. S.de/ nov Atualmente, desenvolvem-se, nesse espaço, 16

7 Artigos Cidade Média e Centralidades: O Subcentro Major Prates em Montes Claros / MG FRANÇA, I.S.; SOARES, B.R. atividades de consumo imediato da população, como, por exemplo, o comércio de carnes e hortifrutigranjeiros, juntamente com ramos de atividades mais especializadas e complexas. Dessa forma, academias, farmácias (Figura 01), comércio de calçados e de cama, mesa e banho, casas lotéricas, serviços de transportes e cargas, bem como hotéis e pensões são algumas atividades que ilustram o desenvolvimento e a potencialidade econômica desse subcentro. Mapa 1 - Uso e ocupação do solo, subcentro Major Pratres 17

8 Montes Claros, v.9, n.1 jan./jun A partir do mapeamento da distribuição do uso do solo, nota-se que a ocupação no subcentro Major Prates é variada, possuindo, concomitantemente, uso comercial e residencial. Percebe-se que os estabelecimentos comerciais concentram-se ao longo de dois eixos perpendiculares, as Avenidas Francisco Gaetani e Castelar Prates, formando dois núcleos estratégicos de passagem para a área central de Montes Claros e para outros bairros da cidade, bem como acesso ao anel rodoviário sul, saída para a BR135. Os quarteirões localizados nessas duas avenidas são densamente ocupados por atividades comerciais, notadamente no centro do bairro. Dessa forma, à medida que se afasta dessa área, que é bastante ampla em relação à dimensão total desse subcentro, vê-se a ocorrência de residências, denotando uma nítida separação entre uso comercial e residencial. O resultado apresentado no mapa 1 demonstra, também, a ocorrência, nesse subcentro, de instituições públicas, unidades de ensino e de saúde, templos religiosos e áreas verdes. Leite e Pereira (2004, p. 6), estudando a dinâmica dessa área, afirmam que: As atividades comerciais do bairro estão concentradas em dois pontos principais: a Avenida Francisco Gaetani e a Avenida Castelar Prates. (Figura 1) A primeira se destaca por uma diversidade de lojas, dentre as quais se destacam as lojas de vestuário, calçados, materiais escolares e móveis. As farmácias e padarias do bairro, também, estão localizadas nessa avenida. A segunda se caracteriza por uma grande concentração de bares, pizzarias e sorveterias. O desenvolvimento de atividades de comércio e serviços, juntamente com o crescimento intenso de sua população e aliado ao processo de descentralização das atividades centrais e às transformações econômicas da cidade de Montes Claros, contribuiu para a formação desse importante subcentro. Sobre isso, Tourinho (1989, p. 289) aponta que: Essas áreas especialmente equipadas apresentam características diferenciadas que as potencializam como pontos de concentração de atividades e permitem que funcionem como intercambiadores de fluxos, os mais diversos comerciais, direcionais, informacionais, culturais etc. O consumo nos subcentros das cidades não se define apenas por fatores meramente opcionais. Ele está estritamente ligado a fatores como deslocamento, otimização do tempo, custos econômicos e comodidade dos moradores dos bairros. É sabido que o deslocamento para o núcleo central tem sido caro e demorado, de forma que se torna oneroso para os grupos de baixo poder aquisitivo. Desse modo, o consumo nos bairros justifica-se pela comodidade que o subcentro proporciona, uma vez que, localizando-se próximo às residências dos moradores, dispensa-os de ter de pagar o deslocamento para consumir e satisfazer às suas necessidades. A prosperidade/complexidade/dinamismo do subcentro Major Prates deve-se à proximidade com a rodoviária da cidade, com o Montes Claros Shopping Center, com a saída para a rodovia BR 365 e com a instalação de uma boa rede de infra-estrutura básica: água, luz, esgoto, pavimentação, telefonia, vias de comunicação e circulação. É, portanto, um espaço de acessibilidades ideal para a manifestação de centralidades. Sobre a centralidade, conquanto se afigure um princípio constitutivo no plano do espaço urbano, é preciso destacar, incessantemente, que a troca de produtos sempre esteve associada a ela. Os lugares escolhidos para a troca de produtos comumente implicaram situações estratégicas. Em outras palavras, a atividade comercial sempre demandou centralidade, o que também significa dizer acessibilidade (PINTAUDI, 2006, p. 155). Uma outra tendência presente nesse subcentro, de 18

9 Artigos Cidade Média e Centralidades: O Subcentro Major Prates em Montes Claros / MG FRANÇA, I.S.; SOARES, B.R. acordo com seu dinamismo e diversidade de serviços, é o atendimento a bairros de outras regiões da cidade, assim como aos distritos de Montes Claros. Tal fato é viabilizado pela sua posição geográfica, favorecida pela proximidade com a BR 365, que faz com que o Major Prates se destaque como ponto de passagem de pessoas que visitam ou passam pela cidade. Isso denota que a área de influência do subcentro do Major Prates é maior, estendendo-se a bairros vizinhos e a distritos de Montes Claros. Essa localização, próxima a importantes vias de acesso, contribuiu para que fosse desenvolvido no bairro um amplo comércio varejista, pois as pessoas que vinham da zona rural para comprar, principalmente roupas e alimentos, preferiam fazer suas compras em um local mais próximo, sem ter que se deslocar até a área central (LEITE; PEREIRA, 2004, p. 5). A configuração do subcentro Major Prates indica a existência de um espaço econômico de consumo que se forma a partir das intervenções e ações de grupos públicos e privados, bem como de alianças entre eles. Isso se evidencia a partir da disponibilidade dos equipamentos urbanos, infra-estruturas, comércio e serviços, ali existentes, para atender ao potencial consumidor de uma população densa e expressiva no tocante à cidade de Montes Claros. Essa idéia encontra sustentação em Segadas Soares (1987, p. 133), quando ela preceitua que: Um planejamento minucioso, apoiado em estudos detalhados da realidade, deve ser elaborado para resolver os gravíssimos problemas dessas áreas, [...] já densamente povoadas, em que [...] o congestionamento do tráfego, a falta de áreas de recreação, a falta de escolas, a insuficiência de rede de esgotos, água e telefone mostram-nos a presente necessidade de planejar a reestruturação dessas áreas, tomando, como pontos de apoio, os subcentros já existentes. A produção e reprodução que se processam nesse espaço, todavia, não inviabilizam melhorias para possibilitar investimentos diversos, e, com isso, melhorar a vida dos seus moradores. Desse modo, assim como em todo subcentro, detectam-se, no Major Prates, problemas relacionados à moradia, à ineficiência ou à baixa qualidade dos transportes coletivos, e à ausência de áreas verdes e vias de lazer, entre outros. Nota-se que os referidos problemas estão associados às necessidades urgentes da população, daí a exigência de investimentos que proporcionem melhorias. Considerações finais Diante do exposto, pode-se inferir que a cidade de Montes Claros passa por importantes transformações socioespaciais, entre as quais a redefinição de sua centralidade. Os subcentros existentes na cidade estão relacionados, sobretudo, com o comércio de bairro, principalmente de produtos de consumo imediato, mas que apresentam uma tendência à diversificação e à especialização de atividades. A proximidade a eixos de acesso rodoviário e a heterogeneidade funcional e de consumo caracterizam o subcentro Major Prates, aqui analisado. Esse subcentro atrai atividades de comércio e serviços, sobretudo por possuir um solo a baixo custo, onde o acesso é facilitado pelo sistema de transporte que integra as BRs que interligam Montes Claros a outras regiões, além de facilitar os deslocamentos intra-urbanos e interurbanos. As atividades econômicas desenvolvidas no subcentro Major Prates são bastante diversificadas e concentram-se nas Avenidas Francisco Gaetani e Castelar Prates. O Major Prates é o subcentro popular de maior diversificação e heterogeneidade funcional de Montes Claros. Aspectos como a situação geográfica, a proximidade ao Montes Claros Shopping Center e ao Hipermercado Bretas, além das infra-estruturas instaladas e do grande adensamento populacional, resultaram na dinamização econômica desse subcentro no interior da cidade. 19

10 Montes Claros, v.9, n.1 jan./jun Esse subcentro é dotado de uma ampla heterogeneidade funcional e variado mercado consumidor, constituído pelos moradores do Major Prates, de bairros de Montes Claros, bem como população de cidades e distritos adjacentes e que tem como eixo de passagem a BR 365, localizada nas proximidades desse subcentro. Uma importante ação, que poderia amenizar as desigualdades nas cidades, seria estimular a formação de subcentros de comércio e serviços em áreas não restritas ao centro principal, a fim de atender às populações, sobretudo, às de baixo poder aquisitivo, que não possuem condições de transportes para se deslocarem até o núcleo central, a fim de satisfazerem as suas necessidades de consumo. São essas populações, no entanto, que criam novas formas de consumo e sobrevivência nos subcentros das médias cidades. Essas ações poderiam atingir as periferias das cidades, quer seja pela atuação dos pequenos e médios capitais econômicos, quer seja pelo próprio poder público municipal. Assim, o comércio da área central das cidades iria se descentralizar espacialmente, ocasionando uma nova relocalização de atividades em bairros de grande adensamento populacional com possibilidade de maior qualidade de vida para a população, bem como reprodução do capital. Referências AMORIM FILHO, O. B.; BUENO, M. E. T.; ABREU, J. F. Cidades de porte médio e o programa de ações sócioeducativo-culturais para as populações carentes do meio urbano em Minas Gerais. Boletim de Geografia Teorética, Rio Claro SP, v. 2, n , 33-46, ANDRADE, T. A.; LODDER, C. A. Sistema urbano e cidades médias no Brasil. IPEA. Rio de Janeiro: IPEA/ INPES, ANUÁRIO ESTATÍSTICO DE MINAS GERAIS. v.1, Belo Horizonte: Fundação João Pinheiro, BARBOSA, W. de A. Dicionário Histórico-Geográfico de Minas Gerais. Vol.181. Belo Horizonte: Itatiaia Ilimitada, p. FRANÇA, I. S. As novas centralidades de uma cidade média: o exemplo de Montes Claros no Norte de Minas Gerais f. Dissertação (Mestrado em Geografia) Universidade Federal de Uberlândia, Minas Gerais, INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA IBGE. Censo Demográfico, Disponível em: < Acesso em: maio INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA IBGE. Estimativa populacional do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Disponível em: < Acesso em: jul LEITE, R. de F. C. Norte de Minas e Montes Claros: o significado do ensino superior na (re) configuração da rede urbana regional f. Dissertação (Mestrado em Geografia) Universidade Federal de Uberlândia, LEITE, M. E.; PEREIRA, A. M. A expansão urbana de Montes Claros a partir do processo de industrialização. In: PEREIRA, A. M.; ALMEIDA, M. I. S. de (Org.). Leituras Geográficas sobre o Norte de Minas Gerais. Montes Claros: Editora Unimontes, p , MENDES, C. M.; GRZEGORCZYK, V. Centro e Centralidade em Maringá. In: MORO, D. A. (Org.). Maringá Espaço e Tempo. Ensaio de Geografia Urbana. Maringá: Programa de Pós-Graduação em Geografia UEM, 2003, p NAVARRO, N. A. Hospital de Base e a Formação de Subcentros na Zona Sul de São José do Rio Preto (SP) f. Dissertação (Mestrado em Geografia) Universidade Federal de Uberlândia, PEREIRA, A.M. A Propósito das Cidades Médias: algumas considerações sobre Montes Claros. Anais do I Simpósio Internacional sobre Cidades Médias, 20

11 Artigos Cidade Média e Centralidades: O Subcentro Major Prates em Montes Claros / MG FRANÇA, I.S.; SOARES, B.R. Presidente Prudente/SP, PEREIRA, F. M.; LEMOS, M.B. Cidades médias: uma visão nacional e regional. XI SEMINÁRIO SOBRE ECONOMIA MINEIRA. Diamantina, 24 a 27 de agosto de Anais. Disponível em: < PINTAUDI, S. M. São Paulo, do centro aos centros comerciais: uma leitura. In: OLIVEIRA, A. U. de; CARLOS, A. F. A. (Org.). Geografia das metrópoles. São Paulo: Contexto, p SEGADAS SOARES, M. T. de S. Bairros, bairros suburbanos e subcentros. In: BERNARDES, L. M. C.; SOARES, M. T. de S. (Org.). Rio de Janeiro: Cidade e Região. Rio de Janeiro: Secretaria Municipal de Cultura: Dep. Geral de Doc. e Inf. Cultural, 1987, p SOARES, B. R. Cidades Médias: uma revisão bibliográfica. In: ALVES, A. F.; Flávio, L. C.; SANTOS, R. A dos (Org.). Espaço e Território: interpretações e perspectivas do desenvolvimento. Francisco Beltrão, Paraná: [s.n.], 2005, v. 3, p. 273, 286. SOARES, B. R. Repensando as cidades médias brasileiras no contexto da globalização. Presidente Prudente (SP). Monografia (Especialização em Geografia) FCTUNESP, n. 6, 1999, f SPOSITO, M. E. B. As cidades médias e os contextos econômicos contemporâneos. In.: SPOSITO, M. E. B (Org.). Urbanização e cidades: perspectivas geográficas. Presidente Prudente (SP): GASPERR/FCT/UNESP, SPÓSITO, M. E. B. Novas formas comerciais e redefinição da centralidade intra-urbana. In: SPÓSITO, M. E. B. (Org.). Textos e contextos para a leitura geográfica de uma cidade média. Presidente Prudente: 2001, p TOURINHO, Andréa de Oliveira. Centro e Centralidade: uma questão recente. São Paulo: Fapesp, p VILLAÇA, F. Espaço intra-urbano no Brasil. 2. ed. São Paulo: Fapesp,

Prof a Dept o Geociências da Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES)

Prof a Dept o Geociências da Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES) OS SUBCENTROS EM COMÉRCIOS E SERVIÇOS COMO NOVAS CENTRALIDADES EM CIDADES MÉDIAS: ESTUDO DO MAJOR PRATES EM MONTES CLAROS/MG Iara Soares de França Doutoranda em Geografia - Universidade Federal de Uberlândia

Leia mais

SUBCENTROS EM COMÉRCIOS E SERVIÇOS EM CIDADES MÉDIAS: ESTUDO DO SUBCENTRO MARACANÃ EM MONTES CLAROS -MG 1i

SUBCENTROS EM COMÉRCIOS E SERVIÇOS EM CIDADES MÉDIAS: ESTUDO DO SUBCENTRO MARACANÃ EM MONTES CLAROS -MG 1i SUBCENTROS EM COMÉRCIOS E SERVIÇOS EM CIDADES MÉDIAS: ESTUDO DO SUBCENTRO MARACANÃ EM MONTES CLAROS -MG 1i FRANCIELY SILVA SOUZA Graduanda em Geografia da Universidade Estadual de Montes Claros UNIMONTES

Leia mais

A EXPANSÃO URBANA NA REGIÃO LESTE DA CIDADE DE SÃO JOÃO DA BOA VISTA (SP) E A FORMAÇÃO DE NOVAS CENTRALIDADES

A EXPANSÃO URBANA NA REGIÃO LESTE DA CIDADE DE SÃO JOÃO DA BOA VISTA (SP) E A FORMAÇÃO DE NOVAS CENTRALIDADES 47 A EXPANSÃO URBANA NA REGIÃO LESTE DA CIDADE DE SÃO JOÃO DA BOA VISTA (SP) E A FORMAÇÃO DE NOVAS CENTRALIDADES Nathália Oliveira Silva Costa 1 ; Alexandre Carvalho de Andrade 2. 1 nathaliacosta40@hotmail.com;

Leia mais

Os eixos de circulação (ruas e avenidas), juntamente com o sistema de transportes

Os eixos de circulação (ruas e avenidas), juntamente com o sistema de transportes Figura 16 Vista parcial do Montes Claros Shopping, próximo ao subcentro Major Prates Autor: FRANÇA, I. S.de./ nov. 2006 Os eixos de circulação (ruas e avenidas), juntamente com o sistema de transportes

Leia mais

TODO O PAPEL DA CIDADE MÉDIA PARA A PEQUENA CIDADE: ESTUDO DE CASO DOS CONJUNTOS HABITACIONAIS DO MUNICÍPIO DE GLÓRIA DE DOURADOS - MS

TODO O PAPEL DA CIDADE MÉDIA PARA A PEQUENA CIDADE: ESTUDO DE CASO DOS CONJUNTOS HABITACIONAIS DO MUNICÍPIO DE GLÓRIA DE DOURADOS - MS 1 TODO O PAPEL DA CIDADE MÉDIA PARA A PEQUENA CIDADE: ESTUDO DE CASO DOS CONJUNTOS HABITACIONAIS DO MUNICÍPIO DE GLÓRIA DE DOURADOS - MS Graciele da Silva Neiva 1 ; Prof. Dr. Marcos Kazuo Matushima 2 Área

Leia mais

O CENTRO E A CENTRALIDADE EM PRESIDENTE PRUDENTE: A CONSOLIDAÇÃO DO NÚCLEO CENTRAL

O CENTRO E A CENTRALIDADE EM PRESIDENTE PRUDENTE: A CONSOLIDAÇÃO DO NÚCLEO CENTRAL O CENTRO E A CENTRALIDADE EM PRESIDENTE PRUDENTE: A CONSOLIDAÇÃO DO NÚCLEO CENTRAL Michelly Souza Lima Arthur Magon Whitacker (Orientador) Faculdade de Ciências e Tecnologia UNESP michellyslima@gmail.com

Leia mais

Tabela 1 Marabá Fonte: Org.:

Tabela 1 Marabá Fonte: Org.: Camila Garcia Nascimento de Souza UFPA/Campus Marabá;cammylla_garcia@hotmail.com Marcus Vinícius Mariano de Souza UFPA/Campus Marabá; marcusjaba@yahoo.com.br José Evilázio de Brito Nunes Neto UFPA/Campus

Leia mais

O III PLANO DIRETOR E A ZONA NORTE: A questão do rururbano na cidade de Pelotas-RS

O III PLANO DIRETOR E A ZONA NORTE: A questão do rururbano na cidade de Pelotas-RS O III PLANO DIRETOR E A ZONA NORTE: A questão do rururbano na cidade de Pelotas-RS Carlos Vinícius da Silva Pinto Juliana Cristina Franz Giancarla Salamoni 1 INTRODUÇÃO A expansão do perímetro urbano,

Leia mais

USO E CONSTRUÇÃO DE PLANTAS FUNCIONAIS¹

USO E CONSTRUÇÃO DE PLANTAS FUNCIONAIS¹ USO E CONSTRUÇÃO DE PLANTAS FUNCIONAIS¹ Viviane Fernanda de Oliveira vfdeoliveira@gmail.com Estudante, 5º ano de Geografia, FCT/ UNESP Presidente Prudente Bolsista FAPESP Tiago Rodrigues rodriguestr@hotmail.com

Leia mais

Produção Agrícola Cereais, Leguminosas e Oleaginosas Mil Reais Mil reais

Produção Agrícola Cereais, Leguminosas e Oleaginosas Mil Reais Mil reais Produção Agrícola Cereais, Leguminosas e Oleaginosas 2007 30.448 Mil Reais 5.418.281 Mil reais Produção Agrícola Cereais, Leguminosas e Oleaginosas 2007 1.161.540 mil reais 1.238.307 Mil Reais QUESTÃO

Leia mais

Renata Rodrigues da Silva Universidade Federal de Uberlândia

Renata Rodrigues da Silva Universidade Federal de Uberlândia A GEOGRAFIA DO COMÉRCIO E OS PROCESSO DE DESCENTRALIZAÇÃO E CRIAÇÃO DE NOVAS CENTRALIDADES EM UBERLÂNDIA (MG) A PARTIR DA INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO DE SHOPPING CENTERS Renata Rodrigues da Silva Universidade

Leia mais

Desenvolvimento urbano e revitalização urbana das Zonas Leste e Oeste de São Paulo a partir da construção da Linha 3 Vermelha.

Desenvolvimento urbano e revitalização urbana das Zonas Leste e Oeste de São Paulo a partir da construção da Linha 3 Vermelha. Desenvolvimento urbano e revitalização urbana das Zonas Leste e Oeste de São Paulo a partir da construção da Linha 3 Vermelha. Diamantino Augusto Sardinha Neto Doutor em Ciências Sociais PUC/SP Guilherme

Leia mais

Palavras Chave: segunda residência; produção do espaço urbano; dinâmica imobiliária; Santos SP; segregação socioespacial 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Palavras Chave: segunda residência; produção do espaço urbano; dinâmica imobiliária; Santos SP; segregação socioespacial 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA INSTITUCIONAL/IFSP PROJETO DE PESQUISA TÍTULO DO PROJETO: O turismo de segunda residência na Baixada Santista e a dinâmica imobiliária em Santos - SP Área do Conhecimento (Tabela do CNPq): 6. 1 3. 0 0.

Leia mais

A AÇÃO DO ESTADO E DO MERCADO IMOBILIÁRIO NO PROCESSO DE SEGREGAÇÃO SOCIOESPACIAL EM ILHA COMPRIDA - SP

A AÇÃO DO ESTADO E DO MERCADO IMOBILIÁRIO NO PROCESSO DE SEGREGAÇÃO SOCIOESPACIAL EM ILHA COMPRIDA - SP A AÇÃO DO ESTADO E DO MERCADO IMOBILIÁRIO NO PROCESSO DE SEGREGAÇÃO SOCIOESPACIAL EM ILHA COMPRIDA - SP NASCIMENTO, R. S. Departamento de Geografia - IGCE, Universidade Estadual Paulista Júlio De Mesquita

Leia mais

ÁREAS DE FIXAÇÃO HUMANA

ÁREAS DE FIXAÇÃO HUMANA Prof. André Silva É FÁCIL DEFINIR O QUE É UMA CIDADE? 8º Ano Geografia ÁREAS DE FIXAÇÃO HUMANA DEMOGRÁFICO Tem em conta o número de habitantes ou a densidade populacional de um território. FUNCIONAL Tem

Leia mais

Palavras-Chave: Atividade Industrial, Humildes, Desenvolvimento, Urbanização.

Palavras-Chave: Atividade Industrial, Humildes, Desenvolvimento, Urbanização. DINÂMICA INDUSTRIAL E IMPLICAÇÕES SOCIOESPACIAIS EM HUMILDES, FEIRA DE SANTANA/BA: PROCESSOS E AÇÕES. Vanessa da Conceição Barbosa dos Anjos Graduanda em Geografia/UEFS. vanessa.124@hotmail.com Janio Santos

Leia mais

PADRÕES, DIFERENÇAS E SEMELHANÇAS EM CIDADES DE PORTE MÉDIO NO ESTADO DE SÃO PAULO: UMA ANÁLISE DE ASSIS, ITAPETININGA E BIRIGUI

PADRÕES, DIFERENÇAS E SEMELHANÇAS EM CIDADES DE PORTE MÉDIO NO ESTADO DE SÃO PAULO: UMA ANÁLISE DE ASSIS, ITAPETININGA E BIRIGUI PADRÕES, DIFERENÇAS E SEMELHANÇAS EM CIDADES DE PORTE MÉDIO NO ESTADO DE SÃO PAULO: UMA ANÁLISE DE ASSIS, ITAPETININGA E BIRIGUI Vitor Koiti Miyazaki Docente do Curso de Geografia - Faculdade de Ciências

Leia mais

A importância da análise da circulação de ônibus para o estudo das relações interurbanas: o caso da Região Administrativa de Presidente Prudente-SP

A importância da análise da circulação de ônibus para o estudo das relações interurbanas: o caso da Região Administrativa de Presidente Prudente-SP A importância da análise da circulação de ônibus para o estudo das relações interurbanas: o caso da Região Administrativa de Presidente Prudente-SP Introdução: Vitor Koiti Miyazaki Faculdade de Ciências

Leia mais

01- Dê um exemplo de cada modal de transporte abaixo: a) Aquaviário: b) Ferroviário: c) Rodoviário: d) Aéreo: R.:

01- Dê um exemplo de cada modal de transporte abaixo: a) Aquaviário: b) Ferroviário: c) Rodoviário: d) Aéreo: R.: PROFESSOR: EQUIPE DE GEOGRAFIA BANCO DE QUESTÕES - GEOGRAFIA - 7º ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ============================================================================= 01- Dê um exemplo de cada modal

Leia mais

As cidades e a urbanização brasileira. Professor Diego Alves de Oliveira IFMG Campus Betim Fevereiro de 2017

As cidades e a urbanização brasileira. Professor Diego Alves de Oliveira IFMG Campus Betim Fevereiro de 2017 As cidades e a urbanização brasileira Professor Diego Alves de Oliveira IFMG Campus Betim Fevereiro de 2017 O que consideramos cidade? No mundo, existem diferentes cidades (tamanhos, densidades demográficas

Leia mais

Report DGBZ. Zona Norte: Interesse em imóveis. São Paulo. Perfil de público em Pirituba, Santana e Tucuruvi

Report DGBZ. Zona Norte: Interesse em imóveis. São Paulo. Perfil de público em Pirituba, Santana e Tucuruvi Report São Paulo Zona Norte: Interesse em imóveis Perfil de público em Pirituba, Santana e Tucuruvi Junho/2017 02 Qual é o perfil do comprador de imóveis em bairros da Zona Norte de São Paulo? Panorama

Leia mais

Confresa, Julho de 2018.

Confresa, Julho de 2018. Confresa, Julho de 2018. 1 Equipe de Consultores e Gestão: Prof. Ms. Luis Antonio Soares Coordenador Institucional - UNEMAT Prof. Esp. José Pedro Porrat Coordenador Geral do Plano Diretor Prof. Dr. Edevamilton

Leia mais

Geografia. As Regiões Geoeconômicas do Brasil. Professor Luciano Teixeira.

Geografia. As Regiões Geoeconômicas do Brasil. Professor Luciano Teixeira. Geografia As Regiões Geoeconômicas do Brasil Professor Luciano Teixeira www.acasadoconcurseiro.com.br Geografia Aula XX AS REGIÕES GEOECONÔMICAS DO BRASIL A divisão regional oficial do Brasil é aquela

Leia mais

GEOGRAFIA MÓDULO 9. Urbanização I. redes urbanas, o processo de urbanização, o espaço das cidades e especulação imobiliária. Professor Vinícius Moraes

GEOGRAFIA MÓDULO 9. Urbanização I. redes urbanas, o processo de urbanização, o espaço das cidades e especulação imobiliária. Professor Vinícius Moraes GEOGRAFIA Professor Vinícius Moraes MÓDULO 9 Urbanização I redes urbanas, o processo de urbanização, o espaço das cidades e especulação imobiliária O processo de urbanização apresenta diferentes dimensões,

Leia mais

MOTIVO DA URBANIZAÇÃO:

MOTIVO DA URBANIZAÇÃO: URBANIZAÇÃO CONCEITO: É a transformação de espaços naturais e rurais em espaços urbanos, concomitantemente à transferência em larga escala da população do campo para a cidade êxodo rural em razão de diversos

Leia mais

O SETOR PRIMÁRIO E AS TRANSFORMAÇÕES ECONÔMICAS E REGIONAIS NO ESTADO DE GOIÁS

O SETOR PRIMÁRIO E AS TRANSFORMAÇÕES ECONÔMICAS E REGIONAIS NO ESTADO DE GOIÁS O SETOR PRIMÁRIO E AS TRANSFORMAÇÕES ECONÔMICAS E REGIONAIS NO ESTADO DE GOIÁS Laene Bueno Santos Luiz Batista Alves* Graduanda do curso de ciências Econômicas do Campus Anápolis de CSEH/UEG. Orientador,

Leia mais

O entrevistado considera tanto a infra-estrutura da área central como a existente no

O entrevistado considera tanto a infra-estrutura da área central como a existente no O entrevistado considera tanto a infra-estrutura da área central como a existente no subcentro Major Prates de excelente porte, o que, segundo ele, viabiliza o crescimento e a prosperidade de seus negócios.

Leia mais

MUNICÍPIO DE LONDRINA Plano Municipal de Saneamento Básico Relatório de Diagnóstico da Situação do Saneamento

MUNICÍPIO DE LONDRINA Plano Municipal de Saneamento Básico Relatório de Diagnóstico da Situação do Saneamento 2 CARACTERIZAÇÃO GERAL DO MUNICÍPIO 2.1 INSERÇÃO DE LONDRINA NO CONTEXTO REGIONAL Londrina está localizada na Macrorregião Sul do Brasil, na mesorregião Norte Central Paranaense em uma posição geoeconômica

Leia mais

CENTRALIDADE REGIONAL E NOVOS ARRANJOS TERRITORIAIS NA CIDADE DE MONTES CLAROS/MG 1

CENTRALIDADE REGIONAL E NOVOS ARRANJOS TERRITORIAIS NA CIDADE DE MONTES CLAROS/MG 1 1 CENTRALIDADE REGIONAL E NOVOS ARRANJOS TERRITORIAIS NA CIDADE DE MONTES CLAROS/MG 1 PEREIRA, Anete Marília 2 anetemarilia@gmail.com FRANÇA, Iara Soares de 3 isfufu@yahoo.com.br LEITE, Marcos Esdras 4

Leia mais

CORREDORES DE NEGÓCIOS. São Luís - MA. CORREDOR 6: Avenida São Luís Rei de França / Turu

CORREDORES DE NEGÓCIOS. São Luís - MA. CORREDOR 6: Avenida São Luís Rei de França / Turu CORREDORES DE NEGÓCIOS São Luís - MA CORREDOR 6: Avenida São Luís Rei de França / Turu 01. APRESENTAÇÃO Este resumo refere-se a atualização de informações do caderno de Corredores de Negócios de São Luís,

Leia mais

Salvador Desafios Principais

Salvador Desafios Principais Leitura de Bordo No. 09 (*) NOTA TEMÁTICA Salvador Desafios Principais Gilberto Corso (**) Salvador Problemas Legados Salvador enfrenta em 2015 um conjunto de problemas que podem comprometer seu desenvolvimento

Leia mais

A FORMAÇÃO SOCIOESPACIAL DA REDE URBANA DE PATO BRANCO

A FORMAÇÃO SOCIOESPACIAL DA REDE URBANA DE PATO BRANCO ESTUDOS DE REDE URBANA: REDE URBANA DE PATO BRANCO SUDOESTE DO PARANÁ Karim Borges dos Santos Aluna do Programa de Mestrado em Geografia da UNIOESTE Campus de Francisco Beltrão Pr Karim_borges@yahoo.com

Leia mais

OS DISTINTOS USOS DO SOLO NA ÁREA CENTRAL DA CIDADE DE POÇOS DE CALDAS (MG)

OS DISTINTOS USOS DO SOLO NA ÁREA CENTRAL DA CIDADE DE POÇOS DE CALDAS (MG) 398 OS DISTINTOS USOS DO SOLO NA ÁREA CENTRAL DA CIDADE DE POÇOS DE CALDAS (MG) Mariana Medeiros Alves¹; Nathalia Oliveira Silva Costa², Alexandre Carvalho de Andrade³ ¹marianamedeirosalves@hotmail.com;

Leia mais

ANÁLISE DO USO E OCUPAÇÃO DA TERRA DA BACIA HIDROGRÁFICA DO MÉDIO-BAIXO CURSO DO RIO ARAGUARI

ANÁLISE DO USO E OCUPAÇÃO DA TERRA DA BACIA HIDROGRÁFICA DO MÉDIO-BAIXO CURSO DO RIO ARAGUARI ANÁLISE DO USO E OCUPAÇÃO DA TERRA DA BACIA HIDROGRÁFICA DO MÉDIO-BAIXO CURSO DO RIO ARAGUARI RESUMO Fausto Miguel da Luz Netto faustoluz_netto@hotmail.com Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Geografia

Leia mais

Exercícios Complementares de Ciências Humanas Geografia Ensino Fundamental. Regiões Brasileiras

Exercícios Complementares de Ciências Humanas Geografia Ensino Fundamental. Regiões Brasileiras de Geografia Exercícios Complementares Regiões Brasileiras 1. O mapa mostra a divisão do Brasil entre as cinco regiões do IBGE. Identifique-as e, na sequência, relacione as características listadas a seguir

Leia mais

As lógicas espaciais do sistema bancário: reestruturação na cidade de Presidente Prudente SP

As lógicas espaciais do sistema bancário: reestruturação na cidade de Presidente Prudente SP As lógicas espaciais do sistema bancário: reestruturação na cidade de Presidente Prudente SP Juliana Santos de Oliveira Universidade Estadual Paulista FCT/UNESP- Campus de Presidente Prudente jujuromo_31@hotmail.com

Leia mais

Realizado de 25 a 31 de julho de Porto Alegre - RS, ISBN

Realizado de 25 a 31 de julho de Porto Alegre - RS, ISBN Otávio Augusto de Souza Rodrigues. Universidade Federal do Rio de Janeiro. geotadrigues@yahoo.com.br A relevância da estrutura logística na produção de cidade; o caso Resende-RJ INTRODUÇÃO: Resende é uma

Leia mais

Mapa 1 - Localização das cidades de Presidente Prudente, Ribeirão Preto e São Carlos no estado de São Paulo.

Mapa 1 - Localização das cidades de Presidente Prudente, Ribeirão Preto e São Carlos no estado de São Paulo. Análise comparativa do Índice de Densidade Informacional das atividades de comércio varejista; reparação de veículos automotores e motocicletas nas cidades médias paulistas de Presidente Prudente/SP, Ribeirão

Leia mais

AS FAVELAS DA GRANDE ARACAJU

AS FAVELAS DA GRANDE ARACAJU AS FAVELAS DA GRANDE ARACAJU Ricardo Lacerda 1 O IBGE publicou na semana passada o relatório Censo Demográfico 2010- Aglomerados Subnormais- Informações Territoriais. Trata-se de um amplo estudo sobre

Leia mais

11/11/2011. Luciane Tasca. Tese de Doutorado UFRJ/IPPUR AS CONTRADIÇÕES E COMPLEMENTARIDADES NAS LEIS URBANAS DE JUIZ DE FORA

11/11/2011. Luciane Tasca. Tese de Doutorado UFRJ/IPPUR AS CONTRADIÇÕES E COMPLEMENTARIDADES NAS LEIS URBANAS DE JUIZ DE FORA Luciane Tasca AS CONTRADIÇÕES E COMPLEMENTARIDADES NAS LEIS URBANAS DE JUIZ DE FORA Dos Planos aos Projetos de Intervenção Tese de Doutorado UFRJ/IPPUR 2010 2 INTRODUÇÃO 1. JUIZ DE FORA: HISTÓRICO DO SEU

Leia mais

DISCIPLINA DE GEOGRAFIA

DISCIPLINA DE GEOGRAFIA DISCIPLINA DE GEOGRAFIA OBJETIVOS: 1º ano Conhecer o ambiente de moradia e sua localização através de passeios, fotos e desenhos. Conhecer o ambiente de estudo e sua localização através de passeios, fotos,

Leia mais

Mapeamento dos indicadores educacionais e escolares de Caarapó-MS 1

Mapeamento dos indicadores educacionais e escolares de Caarapó-MS 1 Mapeamento dos indicadores educacionais e escolares de Caarapó-MS 1 SOUZA, Luana Santos 2 VIEIRA, Alexandre Bergamin 3 Palavras chaves a) indicadores educacionais e escolares b) Caarapó c) Mapeamento d)

Leia mais

Eixo Temático ET Gestão Ambiental ASPECTOS AMBIENTAIS URBANOS DAS METRÓPOLES BRASILEIRAS

Eixo Temático ET Gestão Ambiental ASPECTOS AMBIENTAIS URBANOS DAS METRÓPOLES BRASILEIRAS 112 Eixo Temático ET-01-012 - Gestão Ambiental ASPECTOS AMBIENTAIS URBANOS DAS METRÓPOLES BRASILEIRAS Danillo Felix de Santana, Charles Roberto Santos de Abreu, Dangela Maria Fernandes Universidade Tecnológica

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES. DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES. DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES. DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA (PIBID) I. Plano de aula: -Data: 24

Leia mais

ESTAÇÃO EXPERIMENTAL COMO SUBCENTRO DE BENS E SERVIÇOS DA CIDADE DE RIO BRANCO-ACRE-BRASIL

ESTAÇÃO EXPERIMENTAL COMO SUBCENTRO DE BENS E SERVIÇOS DA CIDADE DE RIO BRANCO-ACRE-BRASIL ESTAÇÃO EXPERIMENTAL COMO SUBCENTRO DE BENS E SERVIÇOS DA CIDADE DE RIO BRANCO-ACRE-BRASIL Ivanilson Dias de Oliveira Graduando em Geografia Bacharelado Instituto-Universidade Federal do Acre (UFAC) -

Leia mais

Fragmentação e segregação socioespacial na RMBH

Fragmentação e segregação socioespacial na RMBH SEMINÁRIO NACIONAL AS METRÓPOLES E AS TRANSFORMAÇÕES URBANAS: 9, 10 e 11 DE DEZEMBRO DE 2015 Fragmentação e segregação socioespacial na RMBH Jupira Mendonça Luciana Andrade Alexandre Diniz História marcada

Leia mais

Mobilidade e Políticas Urbanas em Belo Horizonte

Mobilidade e Políticas Urbanas em Belo Horizonte I Seminário Nacional de Política Urbana e Ambiental Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil Brasília abril 2016 Mobilidade e Políticas Urbanas em Belo Horizonte Tiago Esteves Gonçalves da Costa ESTRUTURA

Leia mais

ESPAÇO O URBANO E TUBERCULOSE: UM ESTUDO DE CASO EM JUIZ DE FORA - MG

ESPAÇO O URBANO E TUBERCULOSE: UM ESTUDO DE CASO EM JUIZ DE FORA - MG ESPAÇO O URBANO E TUBERCULOSE: UM ESTUDO DE CASO EM JUIZ DE FORA - MG Por Jussara Rafael Angelo Luciano Medeiros de Toledo Paulo Chagastelles Sabroza Introdução Tuberculose: 2 milhões de mortes e 9 milhões

Leia mais

Goiânia. Perfil de consumidores do mercado imobiliário nos bairros Setor Marista, Setor Bueno, Setor Oeste, Jardim Goiás e Alto da Glória.

Goiânia. Perfil de consumidores do mercado imobiliário nos bairros Setor Marista, Setor Bueno, Setor Oeste, Jardim Goiás e Alto da Glória. Report DGBZ Goiânia Perfil de consumidores do mercado imobiliário nos bairros Setor Marista, Setor Bueno, Setor Oeste, Jardim Goiás e Alto da Glória Abril/2017 Qual é o perfil do comprador de imóveis em

Leia mais

CORREDORES DE NEGÓCIOS. São Luís - MA. CORREDOR 13 : Avenida Norte Sul / Cohatrac

CORREDORES DE NEGÓCIOS. São Luís - MA. CORREDOR 13 : Avenida Norte Sul / Cohatrac CORREDORES DE NEGÓCIOS São Luís - MA CORREDOR 13 : Avenida Norte Sul / Cohatrac 01. APRESENTAÇÃO Este resumo refere-se a atualização de informações do caderno de Corredores de Negócios de São Luís, indicativo

Leia mais

Relatório da sessão Sistemas urbanos e regionais sustentáveis. 1. Introdução

Relatório da sessão Sistemas urbanos e regionais sustentáveis. 1. Introdução Relatório da sessão Sistemas urbanos e regionais sustentáveis Celso Santos Carvalho 1, Renata Helena da Silva 1. Introdução O debate sobre sistemas urbanos e regionais sustentáveis objetivou levantar os

Leia mais

PROMILITARES 07/08/2018 GEOGRAFIA. Professor Leandro Almeida URBANIZAÇÃO

PROMILITARES 07/08/2018 GEOGRAFIA. Professor Leandro Almeida URBANIZAÇÃO GEOGRAFIA Professor Leandro Almeida URBANIZAÇÃO Tipos de urbanização: Países centrais x Países periféricos Aglomerados urbanos: Metrópoles, Áreas metropolitanas, Megalópoles, Megacidades e Cidades globais

Leia mais

O programa de saúde da família: evolução de sua implantação no Brasil. Instituto de Saúde Coletiva - Universidade Federal da Bahia

O programa de saúde da família: evolução de sua implantação no Brasil. Instituto de Saúde Coletiva - Universidade Federal da Bahia Título do Estudo: O programa de saúde da família: evolução de sua implantação no Brasil Instituição executora: Instituto de Saúde Coletiva - Universidade Federal da Bahia Instituição financiadora: Ministério

Leia mais

Tema Vulnerabilidade das Áreas Urbanas Painel: Edna Maria Ramos de Castro, UFPA

Tema Vulnerabilidade das Áreas Urbanas Painel: Edna Maria Ramos de Castro, UFPA Tema Vulnerabilidade das Áreas Urbanas Painel: Edna Maria Ramos de Castro, UFPA IV CONFERENCIA REGIONAL SOBRE MUDANCAS GLOBAIS Painel: Vulnerabilidade das Áreas Urbanas IEA/USP ABC PBMC Rede Clima-INCT

Leia mais

Paulo Tumasz Junior. Demografia 2

Paulo Tumasz Junior. Demografia 2 Paulo Tumasz Junior Demografia 2 APRESENTAÇÕES Slides - População Absoluta: Quantitativo de pessoas em um determinado espaço (País, Estado, Cidade e etc); - Populoso: Grande quantidade de habitantes o

Leia mais

A CIRCULAÇÃO DE PESSOAS E A CENTRALIDADE NA REGIÃO DE GOVERNO DE DRACENA-SP.

A CIRCULAÇÃO DE PESSOAS E A CENTRALIDADE NA REGIÃO DE GOVERNO DE DRACENA-SP. A CIRCULAÇÃO DE PESSOAS E A CENTRALIDADE NA REGIÃO DE GOVERNO DE DRACENA-SP. Carla de Souza Leão carla_sleao@hotmail.com Mestranda do Programa de Pós-graduação em Geografia. PPGG/FCT /UNESP Campus de Presidente

Leia mais

A QUESTÃO DA CENTRALIDADE URBANA NUMA CIDADE MÉDIA PAULISTA: BAURU - SP

A QUESTÃO DA CENTRALIDADE URBANA NUMA CIDADE MÉDIA PAULISTA: BAURU - SP A QUESTÃO DA CENTRALIDADE URBANA NUMA CIDADE MÉDIA PAULISTA: BAURU - SP Wilson Martins Lopes Júnior 1 Resumo Na análise da centralidade urbana nota-se a interdependência entre dinâmicas que envolvem a

Leia mais

OS LIMITES ENTRE O URBANO E O RURAL: UMA ANÁLISE SOBRE AS DECISÕES NORMATIVAS DA CÂMARA MUNICIPAL NO MUNICÍPIO DE LAJEADO-RS

OS LIMITES ENTRE O URBANO E O RURAL: UMA ANÁLISE SOBRE AS DECISÕES NORMATIVAS DA CÂMARA MUNICIPAL NO MUNICÍPIO DE LAJEADO-RS OS LIMITES ENTRE O URBANO E O RURAL: UMA ANÁLISE SOBRE AS DECISÕES NORMATIVAS DA CÂMARA MUNICIPAL NO MUNICÍPIO DE LAJEADO-RS Juliana Cristina Franz 1 Carlos Vinícius da Silva Pinto 2 Giancarla Salamoni

Leia mais

A dimensão agrícola e agroindustrial da microrregião de Anápolis

A dimensão agrícola e agroindustrial da microrregião de Anápolis A dimensão agrícola e agroindustrial da microrregião de Anápolis Idelmar da Silva Ribeiro, idelmarribeiro5@gmail.com 1 Profa. Dra. Janes Socorro da Luz, jnsluz@hotmail.com 2 RESUMO: O presente estudo tem

Leia mais

Geopolítica Brasileira. Alex Mendes

Geopolítica Brasileira. Alex Mendes Alex Mendes Cidade 1.3 A estrutura urbana brasileira e as grandes metrópoles É o espaço onde se concentram moradias, pessoas, formas de construção etc. Ela é lugar por excelência do comércio, prestação

Leia mais

Questões estruturais e conjunturais dos loteamentos em São Paulo: o caso do Village Campinas

Questões estruturais e conjunturais dos loteamentos em São Paulo: o caso do Village Campinas Questões estruturais e conjunturais dos loteamentos em São Paulo: o caso do Village Campinas Viviane Candoletta Arquitetura e Urbanismo CEATEC vivi_candoletta@ puc-campinas.edu.br Manoel Lemes da Silva

Leia mais

5. Urbanização, industrialização e infraestrutura. Páginas 21 à 37.

5. Urbanização, industrialização e infraestrutura. Páginas 21 à 37. 5. Urbanização, industrialização e infraestrutura. Páginas 21 à 37. ÁREAS RURAIS X ÁREAS URBANAS O processo de urbanização é resultado da concentração populacional nos espaços urbanos, sendo a industrialização

Leia mais

URBANIZAÇÃO BRASILEIRA

URBANIZAÇÃO BRASILEIRA URBANIZAÇÃO BRASILEIRA Urbanização é um conceito geográfico que representa o desenvolvimento das cidades. Neste processo, ocorre a construção de casas, prédios, redes de esgoto, ruas, avenidas, escolas,

Leia mais

CORREDORES DE NEGÓCIOS. São Luís - MA. CORREDOR 7: Avenida Jerônimo de Albuquerque / Cohab

CORREDORES DE NEGÓCIOS. São Luís - MA. CORREDOR 7: Avenida Jerônimo de Albuquerque / Cohab CORREDORES DE NEGÓCIOS São Luís - MA CORREDOR 7: Avenida Jerônimo de Albuquerque / Cohab 01. APRESENTAÇÃO Este resumo refere-se a atualização de informações do caderno de Corredores de Negócios de São

Leia mais

REFLEXÃO SOBRE OS VAZIOS URBANOS NA CIDADE DE LAVRAS- MG

REFLEXÃO SOBRE OS VAZIOS URBANOS NA CIDADE DE LAVRAS- MG REFLEXÃO SOBRE OS VAZIOS URBANOS NA CIDADE DE LAVRAS- MG André Silva Tavares ¹ andresttavares@gmail.com ¹ Discente do curso de Geografia Licenciatura Universidade Federal de Alfenas UNIFAL-MG 1254 Palavras

Leia mais

USO E OCUPAÇÃO DA TERRA NO MUNICÍPIO DE ITUIUTABA- MG ATRAVÉS DAS TÉCNICAS DE SENSORIAMENTO REMOTO E GEOPROCESSAMENTO

USO E OCUPAÇÃO DA TERRA NO MUNICÍPIO DE ITUIUTABA- MG ATRAVÉS DAS TÉCNICAS DE SENSORIAMENTO REMOTO E GEOPROCESSAMENTO USO E OCUPAÇÃO DA TERRA NO MUNICÍPIO DE ITUIUTABA- MG ATRAVÉS DAS TÉCNICAS DE SENSORIAMENTO REMOTO E GEOPROCESSAMENTO Mariane Rezende (Bolsista Iniciação Científica PIBIC/CNPq) Universidade Federal de

Leia mais

ANÁLISE DO RENDIMENTO DOMICILIAR POR BAIRRO NA CIDADE DE CORUMBÁ-MS RESUMO

ANÁLISE DO RENDIMENTO DOMICILIAR POR BAIRRO NA CIDADE DE CORUMBÁ-MS RESUMO ANÁLISE DO RENDIMENTO DOMICILIAR POR BAIRRO NA CIDADE DE CORUMBÁ-MS Ana Paula Vieira da Silva 1 ; Daniella de Souza Masson 1 ; Orlando Marcos Santos Veroneze 1 ; Joelson Gonçalves Pereira 2 UFGD/FCBA Caixa

Leia mais

PROFESSOR(A): EMERSON ALVES

PROFESSOR(A): EMERSON ALVES PROFESSOR(A): EMERSON ALVES ALUNO(A): Nº SÉRIE: 7º ANO TURMA: TURNO:MANHÃ / /2018 REVISÃO SIMULADO 01. A ocorrência da Primeira Guerra Mundial trouxe para o Brasil uma importante consequência econômica.

Leia mais

MAPAS/ DIVISÃO REGIONAL DO BRASIL

MAPAS/ DIVISÃO REGIONAL DO BRASIL MAPAS/ DIVISÃO REGIONAL DO BRASIL MAPA MUNDI MAPA MUNDI MAPA MUNDI O BRASIL NO MAPA MÚNDI ESTADOS BRASILEIROS ESTADOS BRASILEIROS ESTADOS BRASILEIROS - SIGLAS CAPITAIS BRASILEIRAS BRASIL: REGIÕES DO IBGE

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DAS TÉCNICAS DE GEOPROCESSAMENTO PARA OS ESTUDOS URBANOS: O CASO DAS FORMAS E PROCESSOS NA CIDADE DE MONTES CLAROS / MG

A IMPORTÂNCIA DAS TÉCNICAS DE GEOPROCESSAMENTO PARA OS ESTUDOS URBANOS: O CASO DAS FORMAS E PROCESSOS NA CIDADE DE MONTES CLAROS / MG A IMPORTÂNCIA DAS TÉCNICAS DE GEOPROCESSAMENTO PARA OS ESTUDOS URBANOS: O CASO DAS FORMAS E PROCESSOS NA CIDADE DE MONTES CLAROS / MG MARILEY GONÇALVES BORGES UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS MARILEYGONCALVESBORGES@GMAIL.COM

Leia mais

Dados Demográficos: Grandes Regiões, Estados e Municípios. Boletim Técnico Gonçalves & Associados Edição 04 - Maio/2013.

Dados Demográficos: Grandes Regiões, Estados e Municípios. Boletim Técnico Gonçalves & Associados Edição 04 - Maio/2013. Estudo de Perfil do Consumidor Potencial Brasil - Dados Demográficos: Grandes Regiões, Estados e Municípios Boletim Técnico Gonçalves & Associados Edição 04 - Maio/ Edição 2009 www.goncalvesassociados.com

Leia mais

Uma perspectiva de ensino para as áreas de conhecimento escolar - Geografia

Uma perspectiva de ensino para as áreas de conhecimento escolar - Geografia Uma perspectiva de ensino para as áreas de conhecimento escolar - Geografia A proposta A proposta de ensino para esta área de conhecimento considera o espaço como construção humana em que sociedade e natureza

Leia mais

OS PRINCIPAIS CENTROS DE GESTÃO DO TERRITÓRIO NO TOCANTINS: A CONCENTRAÇÃO DAS ATIVIDADES DE ENSINO E SAÚDE NA REESTRUTURAÇÃO DA REDE URBANA

OS PRINCIPAIS CENTROS DE GESTÃO DO TERRITÓRIO NO TOCANTINS: A CONCENTRAÇÃO DAS ATIVIDADES DE ENSINO E SAÚDE NA REESTRUTURAÇÃO DA REDE URBANA OS PRINCIPAIS CENTROS DE GESTÃO DO TERRITÓRIO NO TOCANTINS: A CONCENTRAÇÃO DAS ATIVIDADES DE ENSINO E SAÚDE NA REESTRUTURAÇÃO DA REDE URBANA Andreia Neres Alves 1 ; Kelly Bessa 2 1 Aluna do Curso de Geografia;

Leia mais

TÍTULO: GRUPO DE TRABALHO HISTÓRIA, PATRIMÔNIO E PRESERVAÇÃO : A ELABORAÇÃO DE PESQUISAS PARA A COMPREENSÃO DA ARQUITETURA DE MONTES CLAROS/MG.

TÍTULO: GRUPO DE TRABALHO HISTÓRIA, PATRIMÔNIO E PRESERVAÇÃO : A ELABORAÇÃO DE PESQUISAS PARA A COMPREENSÃO DA ARQUITETURA DE MONTES CLAROS/MG. TÍTULO: GRUPO DE TRABALHO HISTÓRIA, PATRIMÔNIO E PRESERVAÇÃO : A ELABORAÇÃO DE PESQUISAS PARA A COMPREENSÃO DA ARQUITETURA DE MONTES CLAROS/MG. CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: ENGENHARIAS E ARQUITETURA SUBÁREA:

Leia mais

V SIGA Ciência (Simpósio Científico de Gestão Ambiental) V Realizado dias 20 e 21 de agosto de 2016 na ESALQ-USP, Piracicaba-SP.

V SIGA Ciência (Simpósio Científico de Gestão Ambiental) V Realizado dias 20 e 21 de agosto de 2016 na ESALQ-USP, Piracicaba-SP. EIXO TEMÁTICO: Tecnologias CARACTERIZAÇÃO DO NÚCLEO RESIDENCIAL PARQUE OZIEL/ JARDIM MONTE CRISTO, LOCALIZADO NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS, QUANTO AOS SERVIÇOS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO

Leia mais

Povoamento disperso; económicas predominantes: agricultura, pecuária e silvicultura.

Povoamento disperso; económicas predominantes: agricultura, pecuária e silvicultura. Ano Lectivo 2010/2011 Geografia 8º Ano de escolaridade Professora Márcia Monsanto Áreas de fixação humana Espaço rural: Povoamento disperso; Actividades económicas predominantes: agricultura, pecuária

Leia mais

GEOGRAFIA - 1 o ANO MÓDULO 52 A CRISE DOS ANOS 80 COMO BASE PARA O NEOLIBERALISMO

GEOGRAFIA - 1 o ANO MÓDULO 52 A CRISE DOS ANOS 80 COMO BASE PARA O NEOLIBERALISMO GEOGRAFIA - 1 o ANO MÓDULO 52 A CRISE DOS ANOS 80 COMO BASE PARA O NEOLIBERALISMO Como pode cair no enem? (UNESP) O processo de desconcentração industrial no estado de São Paulo, iniciado na década de

Leia mais

Propostas de posicionamento estratégico para uma Política de Desenvolvimento Industrial

Propostas de posicionamento estratégico para uma Política de Desenvolvimento Industrial Documento Técnico Propostas de posicionamento estratégico para uma Política de Desenvolvimento Industrial 2º Encontro dos Representantes da Fibra em colegiados externos Brasília, 30 de agosto de 2016 Contextualização

Leia mais

Análise dos impactos ambientais a partir da caracterização do uso e ocupação do solo no entorno do Parque dos Trabalhadores na cidade de Canápolis/MG

Análise dos impactos ambientais a partir da caracterização do uso e ocupação do solo no entorno do Parque dos Trabalhadores na cidade de Canápolis/MG Análise dos impactos ambientais a partir da caracterização do uso e ocupação do solo no entorno do Parque dos Trabalhadores na cidade de Canápolis/MG Analysis of the environmental impacts from the characterization

Leia mais

ANEXO 1. Prof. Dr. Arq. Renato T. de Saboya - Depto. de Arquitetura e Urbanismo UFSC.

ANEXO 1. Prof. Dr. Arq. Renato T. de Saboya - Depto. de Arquitetura e Urbanismo UFSC. ANEXO 1 Aspectos urbanísticos Prof. Dr. Arq. Renato T. de Saboya - Depto. de Arquitetura e Urbanismo UFSC. 1. Contexto Florianópolis possui 421.240 habitantes segundo o Censo do IBGE de 2010 e grande parte

Leia mais

Figura 31: Imagem de Satélite da Área Urbana de Capitão Enéas/MG

Figura 31: Imagem de Satélite da Área Urbana de Capitão Enéas/MG Figura 30: Vista Panorâmica de Capitão Enéas/MG Fonte: www.flickr.com, acesso em 24_03_2011 Figura 31: Imagem de Satélite da Área Urbana de Capitão Enéas/MG Fonte: Google Earth, 2011. 190 Na década de

Leia mais

CORREDORES DE NEGÓCIOS. São Luís - MA. CORREDOR 2: Avenida Colares Moreira / Renascença I e II

CORREDORES DE NEGÓCIOS. São Luís - MA. CORREDOR 2: Avenida Colares Moreira / Renascença I e II CORREDORES DE NEGÓCIOS São Luís - MA CORREDOR 2: Avenida Colares Moreira / Renascença I e II 01. APRESENTAÇÃO Este resumo refere-se a atualização de informações do caderno de Corredores de Negócios de

Leia mais

O AMANHECER DE UMA NOVA PERIFERIA NA METRÓPOLE GOIANIENSE.

O AMANHECER DE UMA NOVA PERIFERIA NA METRÓPOLE GOIANIENSE. O AMANHECER DE UMA NOVA PERIFERIA NA METRÓPOLE GOIANIENSE. Leonardo de Castro ARAÚJO¹ leo.dcastro@hotmail.com Caroline Peixoto de OLIVEIRA¹ - carol.peoli@gmail.com Eguimar Felício CHAVEIRO² eguimar@hotmail.com

Leia mais

A TEMPERATURA E A UMIDADE DO AR EM NOVA ANDRADINA/MS EM AGOSTO DE 2008 ÀS 20h 1

A TEMPERATURA E A UMIDADE DO AR EM NOVA ANDRADINA/MS EM AGOSTO DE 2008 ÀS 20h 1 A TEMPERATURA E A UMIDADE DO AR EM NOVA ANDRADINA/MS EM AGOSTO DE 2008 ÀS 20h 1 Janaína Lopes Moreira janainamoreira1991@hotmail.com UNESP- Universidade Estadual Paulista Faculdade de Ciências e Tecnologia,

Leia mais

Pesquisa realizada pelo Grupo PET ECONOMIA no Laboratório de Economia Aplicada 2

Pesquisa realizada pelo Grupo PET ECONOMIA no Laboratório de Economia Aplicada 2 AS CARACTERÍSTICAS SOCIOECONÔMICAS E OS DESAFIOS DE DESENVOLVIMENTO DO MUNICIPIO DE SANTA ROSA/RS 1 THE SOCIOECONOMIC CHARACTERISTICS AND THE DEVELOPMENT CHALLENGES OF THE MUNICIPALITY OF SANTA ROSA /

Leia mais

A Identificação de Indústrias de Grande Porte na Cidade de Não-Me-Toque/RS em Relação a sua Influência no Crescimento Habitacional no Entorno

A Identificação de Indústrias de Grande Porte na Cidade de Não-Me-Toque/RS em Relação a sua Influência no Crescimento Habitacional no Entorno A Identificação de Indústrias de Grande Porte na Cidade de Não-Me-Toque/RS em Relação a sua Influência no Crescimento Habitacional no Entorno Ariane Gaube Coradin (1) Eduarda Sebastiany Lange (2) Mônica

Leia mais

Resolução de Questões de Provas Específicas de Geografia Aula 5

Resolução de Questões de Provas Específicas de Geografia Aula 5 Resolução de Questões de Provas Específicas de Geografia Aula 5 Resolução de Questões de Provas Específicas de Geografia Aula 5 1. (UEMG) circunscrito aos países que primeiro se industrializaram. Após

Leia mais

NEGÓCIOS São Luís - MA

NEGÓCIOS São Luís - MA CORREDORES DE NEGÓCIOS São Luís - MA CORREDOR : Avenida Este 0, 0 / Cidade Operária 0. APRESENTAÇÃO Este trabalho deve ser entendido como uma atualização de mapeamento dos Corredores de Negócios identificados

Leia mais

RECORTES. A mancha da violência. #violência. nas pequenas cidades brasileiras. Outubro/2017

RECORTES. A mancha da violência. #violência. nas pequenas cidades brasileiras. Outubro/2017 RECORTES Outubro/2017 Um olhar sobre os homicídios em cada região do Brasil A mancha da violência nas pequenas cidades brasileiras Análise espacial e comparativa do comportamento da taxa de homicídios

Leia mais

ANÁLISE CARTOGRÁFICA DO PLANO DIRETOR DO MUNICÍPIO DE POUSO ALEGRE/MG

ANÁLISE CARTOGRÁFICA DO PLANO DIRETOR DO MUNICÍPIO DE POUSO ALEGRE/MG ANÁLISE CARTOGRÁFICA DO PLANO DIRETOR DO MUNICÍPIO DE POUSO ALEGRE/MG Maria Itaiana Ferreira de Moraes 1 ; Thiago César Frediani Sant Ana 2 RESUMO: A vida social do homem está vinculada a ação de interação

Leia mais

2- Simbolização Cartográfica Manifestações qualitativas

2- Simbolização Cartográfica Manifestações qualitativas 2- Simbolização Cartográfica Manifestações qualitativas Fazemos leitura espacial quase todo o tempo! Seja quando estamos parados ou quando nos movimentamos. Nosso olho observa e analisa tudo que vemos

Leia mais

A interiorização da capital brasileira: mudanças demográficas e socioespaciais.

A interiorização da capital brasileira: mudanças demográficas e socioespaciais. A interiorização da capital brasileira: mudanças demográficas e socioespaciais. Eduardo de Araujo da Silva¹; Alexandre Carvalho de Andrade² ¹Graduando em Geografia - IFSULDEMINAS Campus Poços de Caldas,

Leia mais

Brasil: diversidades regionais. Brasil Divisão regional segundo o IBGE A REGIÃO SUDESTE

Brasil: diversidades regionais. Brasil Divisão regional segundo o IBGE A REGIÃO SUDESTE REGIÃO SUDESTE Brasil Divisão regional segundo o IBGE A REGIÃO SUDESTE A REGIÃO SUDESTE 10,8% do território nacional 80,3 milhões de habitantes 42,1% da população brasileira Concentra a maior parte da

Leia mais

foram responsáveis diretos por alterações da ordem econômica, demográfica, social e geográfica

foram responsáveis diretos por alterações da ordem econômica, demográfica, social e geográfica 7 CONCLUSÕES A dinâmica econômica dos Eixos A (Cascavel-Guaíra) e B (Cascavel-Foz do Iguaçu) foi influenciada por fatores exógenos, ocorridos a partir da década de 1960. Esses fatores foram responsáveis

Leia mais

PROJETO CIDADES Cidades Bases das Seleções 2014 URBAN SYSTEMS TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

PROJETO CIDADES Cidades Bases das Seleções 2014 URBAN SYSTEMS TODOS OS DIREITOS RESERVADOS Cidades Bases das Seleções 1 CIDADES SEDES ESTÁDIOS Em Janeiro de 2009 a FIFA selecionou as 12 Cidades Sedes da Copa do Mundo de 2014 no Brasil, descartando 6 cidades que se candidataram. Ao lado, em azul,

Leia mais

RESENHA Globalização e agricultura:

RESENHA Globalização e agricultura: RESENHA ELIAS, D. Globalização e agricultura: A região de Ribeirão Preto SP. Coleção Campi; 21. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2003. Diana Mendonça de Carvalho Mestre pelo Núcleo de Pós-Graduação

Leia mais

Figura 1 Altimetria média de Minas Gerais. (Autor: Carlos Wagner G A Coelho)

Figura 1 Altimetria média de Minas Gerais. (Autor: Carlos Wagner G A Coelho) 16 3. REGIÃO DE ESTUDO Primeiramente, se faz necessário tecer alguns comentários sobre o Estado de Minas Gerais que apresenta particularidades relacionadas ao meio ambiente que contribuíram para o entendimento

Leia mais

CORREDORES DE NEGÓCIOS. São Luís - MA. CORREDOR 16 : Rua Grande / Centro

CORREDORES DE NEGÓCIOS. São Luís - MA. CORREDOR 16 : Rua Grande / Centro CORREDORES DE NEGÓCIOS São Luís - MA CORREDOR 16 : Rua Grande / Centro 01. APRESENTAÇÃO Este resumo refere-se a atualização de informações do caderno de Corredores de Negócios de São Luís, indicativo da

Leia mais

Report DGBZ. São Paulo. Mercado imobiliário nos bairros Vila Olímpia, Itaim Bibi, Pinheiros e Vila Madalena. Maio/2017

Report DGBZ. São Paulo. Mercado imobiliário nos bairros Vila Olímpia, Itaim Bibi, Pinheiros e Vila Madalena. Maio/2017 Report São Paulo Maio/2017 Mercado imobiliário nos bairros Vila Olímpia, Itaim Bibi, Pinheiros e Vila Madalena 02 Qual é o perfil do comprador de imóveis em bairros da Zona Oeste de São Paulo? Panorama

Leia mais

LAR DA MAIOR PARTE DA POPULAÇÃO MUNDIAL; PALCO DOS MAIORES CONFLITOS SOCIAIS; NECESSIDADE DE COMPREENDER, ANTEVER, PLANEJAR

LAR DA MAIOR PARTE DA POPULAÇÃO MUNDIAL; PALCO DOS MAIORES CONFLITOS SOCIAIS; NECESSIDADE DE COMPREENDER, ANTEVER, PLANEJAR Geografia Urbana IMPORTÂNCIAS LAR DA MAIOR PARTE DA POPULAÇÃO MUNDIAL; PALCO DOS MAIORES CONFLITOS SOCIAIS; FORTE PERSPECTIVA DE EXPANSÃO; NECESSIDADE DE COMPREENDER, ANTEVER, PLANEJAR A URBANIZAÇÃO É

Leia mais