Tipologia Linguística. Prof. Paulo Chagas. Aluno: Thiago Macek G Zahn. Introdução - Grupo de línguas

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1 Tipologia Linguística Prof. Paulo Chagas Aluno: Thiago Macek G Zahn Introdução - Grupo de línguas Pretendo fornecer exemplos referentes a línguas nativas sul-americanas faladas atualmente ou no passado na Terra do Fogo; quando possível, fornecerei também exemplos de línguas relacionadas às da Terra do Fogo, mas faladas no continente, especificamente nas partes mais ao Sul da Patagônia. As línguas nativas da Terra são três: o Yagán, o Selk'nam ou Ona e o Haush ou Manek'enk. O Haush é atualmente extinto, o último falante nativo tendo falecido durante os anos 1920 (Adelaar & Muysken, 2004, p 554), e é considerado similar ao Selk'nam, apesar de ter consistido em uma língua distinta (Viegas Barros, 2005). O Selk'nam ou Ona é considerado uma língua extinta por Adelaar (2010), que considera terem falecido nos anos 1980 os últimos falantes nativos; Rojas Berscia (2014) menciona que não havia mais falantes fluentes conhecidos nos anos 1990, mas menciona ter encontrado em 2014 dois falantes relativamente competentes no idioma (uma das quais faleceu durante o ano de 2014) e outros que se lembravam de diferentes palavras e sentenças que haviam aprendido com seus parentes mais velhos. O falante competente que resta, Joubert "Keyuk" Yanten, tinha 22 anos em 2014 e se considera um falante novo do idioma, tendo aprendido por meio de contato com seu tio, um "semi-falante" (já falecido), e materiais escritos anteriormente sobre o idioma. Atualmente, o jovem mantém contato com muitos outros que se lembram de partes do idioma, e tem composto músicas e poemas em Selk'nam como parte de uma tentativa de revitalizar o idioma. Rojas Berscia (2014) considera, assim, que a língua não pode ser considerada exatamente extinta, embora corra risco extremamente alto de extinção. A língua Selk'nam é considerada grupo irmão da língua Haush, ambas representando a parte insular de uma família linguística conhecida como línguas Chon (Viegas Barros, 2005). As outras línguas Chon seriam o Tehuelche, falado na parte mais ao sul do continente Sul-americano (ao norte do Selk'nam, portanto) a leste dos Andes, e o Teushen, falado por um povo que vivia ao norte dos Tehuelche (Adelaar & Muysken, 2004) (ver Figura 1). Autores como Viegas Barros (1992) e Adelaar & Muysken (2004), consideram, com base em evidências gramaticais, fonológicas e lexicais, que as línguas Chon incluiriam também um idioma falado ainda mais ao norte, o Puelche ou Gününa Yajich), ainda que o léxico compartilhado entre o puelche e o tehuelche não supere 11% (Clairis, 1983). Em trabalho mais recente de reconstrução do proto-chon, Viegas Barros (2015) considera provável uma relação entre o Puelche e as línguas Chon, mas argumenta que, se comprovada esta relação, o Puelche representaria um "parente externo" ao "grupo nuclear" das línguas Chon. Viegas Barros (1992) propõe ainda que as chamadas "línguas Het" (nome baseado nos gentílicos que seria utilizados nestas línguas; Viegas Barros, 2015), faladas por grupo que habitava a parte norte da Patagônia, poderiam ser próximas ao Puelche, com base em conjunto extremamente limitado de dados que poderia representar uma língua deste grupo, o Querandí. Viegas Barros (2015), entretanto, considera que as línguas Het postuladas são uma "família linguística fantasma", por basear-se em dados escassos e de interpretação [T1] Comentário: Adelaar, W.; Muysken, P The languages of the Andes. Cambridge: Cambridge University Press. [T2] Comentário: Adelaar, W South America In: Christopher (ed.) Atlas of the World's Languages in Danger, 3rd edition. UNESCO. pp [T3] Comentário: Rojas Berscia, L.M A Heritage Reference Grammar of Selk'nam. Dissertação de Mestrado, Radboud University Nijmegen. [T4] Comentário: Viegas Barros, J.P Voces en el viento. Raíces linguísticas de la Patagonia. Buenos Aires, Mondragon Ediciones. [T5] Comentário: Viegas Barros, J.P La familia linguística tehuelche. Revista Patagónica 54: [T6] Comentário: Clairis, Las lenguas de la Patagonia. En: Pottier B (Coord) América LAtina en sus lenguas indígenas. UNESCO-Monte Avila Editores, Caracas: [T7] Comentário: Viegas Barros, J.P Proto-chon: Fonología, Morfología y Léxico. Tese de Doutorado, Universidade de Buenos Aires.

2 muitas vezes conjectural, e assim se abstém de conclusões definitivas sobre estes possíveis idiomas. O yagán está também em vias de extinção, tendo somente uma falante nativa remanescente, Cristina Calderón, de Villa Ukika, Ilha Navarino, Chile (Aguilera, 2005; Segundo Aguilera (2000), os últimos três falantes utilizavam algo que era provavelmente uma mistura de dialetos existentes anteriormente. Este autor comenta sobre a existência de um projeto de revitalização iniciado no final da década de 1990, que infelizmente não teve grande sucesso e foi atingido pela perda de duas das três últimas falantes do idioma. O Yagán é geralmente considerado uma língua isolada, sem relações genéticas bem demonstradas com outros idiomas; entretanto, alguns linguistas propõem uma relação entre o Yagán e as línguas Qawasqar ou Alacalufe, faladas no Sul do Chile, na costa oeste da parte continental. Viegas Barros (1994), por exemplo, considera existirem semelhanças lexicais e gramaticais suficientes para aceitar uma relação entre o qawasqar e o yagán "além de qualquer dúvida razoável". O Qawasqar é também uma língua sob sério risco de extinção, tendo atualmente poucas dezenas de falantes na bahia de Puerto Edén, na costa oriental da ilha Wellington. Os falantes desse idioma foram vítimas de um transculturação forçada, sofrendo atualmente com a pobreza. As escolas na região que habitam contam com ensino somente em espanhol, o que contribui para a possível extinção do idioma ( Alguns autores consideram que o Qawesqar talvez represente na realidade um grupo de idiomas relacionados (ex. Viegas Barros, 1990). [T8] Comentário: Aguilera, O.E Las Lenguas Fueguinas en la Actualidad. In: Primer Seminario Taller "Experiencias y Conocimientos para el Fortalecimento y la Promoción de las Lenguas Originarias". Subsecretaría de MIDEPLAN Coordinación de Políticas y Programas Indígenas; Corporación Nacional de Desarrollo Indigena. Disponível online em: /lenguasindigenas.cl/fileadmin/carpeta_do cumentos/material_de_apoyo17/seminari o_experiencias_y_conocimientos_de_leng uas_originarias- Primer_Seminario_Taller_Experiencias_y_c onocimientos_para_el_fortalecimiento_y_ promoci%f3n_de_las_lenguas_originarias, _2005.pdf#page=57 [T9] Comentário: Viegas Barros, J.P Explorando la hipótesis de parentesco Alacalufe-Yagán. Lengua y Literatura Mapuche 6: [T10] Comentário: Viegas Barros, J.P Dialectología qawasqar. Amerindia 15.

3 Figura 1 - Mapa mostrando a distribuição de línguas na parte Sul da América do Sul. À esquerda: línguas do sul da América do Sul continental (fonte: Detalhe à direita: línguas da Terra do Fogo (fonte: Pretendo enviar informações principalmente sobre os dois idiomas relativamente mais bemdocumentados da Terra do Fogo, o Yagán e o Selk'nam. Quando for possível, tentarei incluir também algumas informações sobre o Haush e sobre os outros idiomas possivelmente relacionados ao Yagán e Selk'nam: outras línguas Chon (Tehuelche, Teushen), o Puelche/ Gününa Yajich, e o Qawasqar. Fonologia Segmental Yagán O quadro fonológico do Yagán é descrito aqui com base no trabalho de Aguilera (2000), que segue de forma geral as descrições anteriores de Salas & Valencia (1990) e Salas & Poblete (1996), mas não Guerra (1990), que considera número menor de vogais (5, considerando. O quadro de vogais do Yagán, segundo Aguilera, conta com sete fonemas: [T11] Comentário: Aguilera, O.E En torno a la estructura fonológica del Yagán. Fonología de la palabra. Onomazein 5: [T12] Comentário: [T13] Comentário: [T14] Comentário: As vogais /u/ e /o/ são as únicas arredondadas, seguindo padrão usual de arredondamento das vogais posteriores. Segundo Salas & Valencia (1990 apud Wikipedia), todas as vogais são longas nas sílabas tônicas, sendo a vogal /a/ a mais frequente segundo os registros existentes de vocabulário. A vogal /a/ pode ser realizada como [ə] em posições pré-tônicas ou pós-tônicas, havendo portanto neutralização da oposição entre /a/ e /ə/ em posições pré e pós-tônica. O vocabulário de exemplo dado por Aguilera (2000) permite verificar que [ə] ocorre em posição tônica em algumas palavras (ex. /ta'pəra/, "lobo marinho, Arctocephalus australis") o que parece sustentar sua validade como fonema, apesar de não existirem pares mínimos nos dados relatados. Aguilera (2000) indica ainda que existe alguma variação entre [a], [o] e [ə] em algumas realizações, de forma que [jə'təna] pode vir a ser realizado como [jə'tana]. Este tipo de variação parece lançar alguma dúvida sobre a validade de ə como fonema autônomo, mas seria necessária uma análise de maior número de dados para chegar a uma conclusão. Vale notar que o autor aponta também alguma variação ou dispersão entre as realizações de [a], [æ], [e] e [ə] (exemplo [`kame] realizado como [`kæme]). [T15] Comentário: Salas, A.; Valencia, A El fonetismo del yámana o yagán. Una nota en lingüística de salvataje. revista de Lingüística Teórica y Aplicada, Concepción 28: Informações obtidas em uage

4 Aguilera (2000) menciona que a descrição fonológica de Guerra (1990) inclui uma flutuação fonêmica, que supostamente explicaria a presença das vogais [æ] e [ə], mas argumenta que Salas & Poblete (1996) viram no material que tinham disponível da língua variações individuais "que poderiam ser documentadas com entradas léxicas registrando essas variantes", já que não seriam "sempre possíveis de predizer com base no contexto fonológico". Salas & Valencia (1990) apontam ainda que /i/ e /u/ podem sofrer ditongação quando presentes em sílabas tônicas no final de palavra, e relatam que /i/ e /o/ alternam-se, respectivamente, com /e/ e /u/ quando ocorrem em sílabas finais não-tônicas. O quadro de consoantes do yagán é apontado por Aguilera (2000) como a seguir: Segundo Aguilera (2000), as oclusivas desvozeadas ([p,t,k]) podem ocorrer com ou sem aspiração; o autor não explique se esta variação apresenta condicionamento fonológico. A parada glotal [ʔ] aparece raramente no idioma, segundo o autor. As duas africadas presentes no idioma são /t ɕ/ (africada alveo-palatal desvozeada) e /tɻ/(africada alveolar retroflexa desvozeada). Aguilera (2000) não discute essa última consoante em maior detalhe, mas a julgar pela forma como ele representa o fonema em seu trabalho (/tr/), essa consoante não parece corresponder à africada retroflexa sibilante desvozeada ([ʈ ʂ]), que tem representação própria no IPA. A forma [tɻ] procura representar este som de forma mais apropriada. Esta consoante parece ser, portanto, um som relativamente raro presente neste idioma, e está presente em palavras como [tɻ'pea] "carvalho" e [pu'tɻur] "calor". O fonema /r/ é descrito em Aguilera (2000) como uma "vibrante simples", e parece corresponder basicamente a um "tepe alveolar". A descrição de Aguilera (2000) relata a presença de quatro fricativas: a labio-dental /f/, a alveolar /s/, a alveo-palatal /ɕ/ e a velar /x/. A descrição apresenta duas variantes para /x/: a fricativa ("aspirada", segundo Aguilera 2000) glotal [h], e a fricativa pré-palatal desvozeada [ç] (Aguilera usa o símbolo do IPA para a fricativa palatal desvozeada para representar esta consonante; não está claro se elas são correspondentes; em caso positivo, essa consoante

5 seria na verdade palatal e não pré-palatal). A descrição não fornece informações sobre qualquer tipo de condicionamento relacionado a estas variantes. Note-se que o autor decide utilizar grafemas distintos para /x/ e /h/, ainda que estes sejam descritos como alofones. Por fim, Aguilera (2000) aponta a existência de três aproximantes: alveopalatal /j/ (talvez palatal?), bilabiovelar /w/ e "cacuminal retroflexa" /ɻ/ (que parece corresponder a um aproximante retroflexo comum). A descrição faz parecer que a aproximante retroflexa /ɻ/ seja o som mais similar à parte final da africada /tɻ/. Uma observação relevante sobre o quadro de consoantes do Yagán é a ausência de oclusivas, fricativas e africadas vozeadas. É particularmente interessante a esse respeito o fato de que uma descrição antiga do idioma, de Gusinde (1926), inclui diversas consoantes vozeadas ([b], [d], [z], [g]). Como dizem Grenoble & Whaley (2002), esta diferença pode ser interpretada de diferentes formas: o autor do século 19 poderia estar descrevendo um dialeto não mais existente ou diferente dos descritos posteriormente, ou as consoantes vozeadas podem ter sido perdidas devido a mudanças linguísticas, contato com outras línguas ou outros fatores. Grenoble & Whaley consideram que a descrição realizada por Gusinde é cuidadosa, e portanto consideram improvável tratar-se de um simples erro. [T16] Comentário: Gusinde, P.M Das Lautsystem der feuerländischen Sprachen. Anthropos 21: [T17] Comentário: Grenoble, L.A.; Whaley, L.J What does digital technology have to do with yaghan? Linguistic Discovery 1(1). Disponível online em: article/101?htmlonce=yes As descrições fonológicas examinadas não fornecem informações sobre a estrutura silábica do Yagán. Com base no vocabulário mencionado na descrição de Aguilera (2000), podem-se inferir algumas informações: Podem ocorrer em coda silábica ao menos as consoantes /s/ ([á.kis]), /n/ ([ko.'wen. t ɕi]), /f/ (['aɻuf]), /m/ ([l əm]), /ɕ/ (['ha.nuɕ-'kip.pa],/r/ (['i.tar]), /ɻ/ ('tæɻ.na) e /x/ ([a'kai.nix] - note-se que o autor não fornece exemplos com o suposto alofone [h] em coda silábica). Há ainda ao menos um exemplo de coda complexa: [ks], presente em [af.'tæks] ("tizón", não fica claro se se refere à tradução como "madeira parcialmente queimada", "mancha" por exemplo na honra, ou tipos específicos de fungo). Alguns dos exemplos presentes na descrição de Aguilera (2000) parecem indicar também a possibilidade de consoantes geminadas, com a primeira ocupando a coda de uma sílaba: ['tæl.la] ("dois") e ['ha.nuɕ-'kip.pa] ("viuva"). Parece haver a possibilidade de ocorrência de alguns ditongos: [ai] ([a.'mai], [oi] ([i.'loi], [ei] ([kam.'pei.pi]. Alguns exemplos com [au], por outro lado, não deixam claro se é possível a formação de ditongo com estas vogais: ocorre por exemplo "káuja", que podera ser interpretado como['kau.ja]; entretanto, aparecem também "táun" e "jáurh", que, ao que me parece, devem ser interpretados como ['ta.un] e ['ja.uɻ], já que não existiria a necessidade de marcação da tônica (feita pelo autor com acentos agudos) caso se tratassem de monossílabos. É incerto, portanto, se "káuja" corresponde a ['kau.ja] ou ['ka.u.ja]; no primeiro caso, [au] seria também um ditongo possível na língua yagán. Alguns exemplos de palavras no idioma adaptadas do inglês parecem sugerir algumas outras informações a respeito da estrutura silábica. As vogais epentéticas finais em [næl.la] para "nail" do inglês sugere que [l] não pode ocorrer em coda silábica no final de palavra; e a epentética entre [l] e [k] em ['mi.lik] para "milk" do inglês sugere a impossibilidade da coda

6 complexa [lk]. Por fim, "pléič" ['ple.i t ɕ, ou talvez pleit ɕ, monossilábica?] indica que falantes do Yágan não possuiriam dificuldade na realização do ataque complexo [pl]. Considerando que o(s) falante(s) estudado(s) possivelmente não sejam monolíngues, não se pode desconsiderar a possibilidade de que a possibilidade de realização de [pl] seja devida à influência de outras línguas. Selk'nam A descrição de Selk'nam fornecida aqui é breve, e baseia-se em Rojas Berscia (2014). No que diz respeito às vogais, Rojas Berscia (2014), com base em uma análise fonética, considera a existência de somente três fonemas: /a/, /ʊ/ e /ɪ/. O autor considera [e] como um alofone de /ɪ/ em ambiente glotal ou uvular, e similarmente considera /o/ como alofone de /ʊ/ nesses mesmos ambientes, em processo similar ao que ocorre no Quechua. O corpus analisado pelo autor inclui ainda algumas realizações de uma vogal alta central [ɨ]. Entretanto, o autor considera que estas realizações ocorrem ou por influência do Mapungundun, que possui esta vogal, já que o informante utilizado fala também este idioma; ou, mais provavelmente, em ambiente específico. Segundo o autor, este som aparece por meio de uma centralização de /ɪ/ quando pronunciado de forma enfática e precedido por consoante palatal (note-se - os exemplos fornecidos pelo autor envolvem na verdade consoantes alveolares), em algumas palavras específicas. Quanto às consoantes, o autor fornece uma comparação com trabalhos anteriores, e considera mais apropriada uma descrição que inclui a manutenção de fonemas "oclusivos glotais" (aparentemente ejetivos, com fluxo de ar glotálico egressivo). O quadro de consoantes considerado pelo autor é o seguinte: Note-se, assim, que o inventário fonológico do Selk'nam não inclui oclusivas e fricativas vozeadas, mas possui um conjunto completo de oclusivas (incluindo uma oclusiva palatal, que é foneticamente similar a uma africada; e incluindo também oposição entre articulações velar e uvular) que teriam oposição entre ejetivas e não-ejetivas.

7 Observa-se a ausência de fricativas labiodentais. Por outro lado, há duas diferentes fricativas "alveolares", uma aparentemente mais posterior. O autor descreve ainda alguns processos fonológicos que ocorrem na língua: - aspiração das consoantes uvulares quando seguidas por vogal ex. [q'ʊn] > [qh'ʊn] "dentro", ou também após vogal ou consoante vozeada, com o segmento aspirado podendo tornar-se velarizado (ex. [harqn]> [harhqn]> [harxqn] - "passo para dentro"). - transformação de fricativas em oclusivas em final de palavra, por exemplo em algumas terminações de verbo (ex. [kas ɪnɪn]> [kas ɪnent] > [kas ɪnet] "ventilar"). - Fricativização de laterais em final de palavra, ou transformação de tepes em aproximantes ou vibrantes (ex. [čal] > [čaɬ] "língua" ; ʊtɾ > ʊtɻ > ʊtr "olho"). - Vozeamento, em dois casos específicos: "eu inclusivo" ([ɪkʊwa]> [ɪgʊwa]> [ɪgwa]), por assimilação do contexto das vogais, e em uma partícula relacional, "-k", onde a partícula pode, de forma irregular, tornar-se [g] se seguida por nasal ou glide, ou ainda pode-se tornar um glide [w] se seguida por vogal. Viegas Barros (1993) sugere que /r/ e /l/ parecem estar em variação livre em alguns casos ([ʊtr]:[ʊtl]). O trabalho de Rojas Berscia (2014) não apresenta informações sobre a estrutura silábica do idioma, mas segundo informações no Wikipedia, provavelmente baseadas no trabalho de Najlis (1973) ou no de Viegas Barros (1993), a língua permite grupos consonânticos bastante complexos, como ilustram os seguintes exemplos: [ʂq'o:ht'e] - "recolher" [haʔmqn] - "costa" (esp. - suponho que se refira à "costa" em português).

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