Ciclo de Debates Jardim Botânico. Finanças sustentáveis

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1 Ciclo de Debates Jardim Botânico Finanças sustentáveis Data: 13 de junho de 2012 Horário: de 13h às 18h30 Local: Espaço Tom Jobim Jardim Botânico Rio de Janeiro Objetivo: Discutir a sustentabilidade no mercado financeiro Público alvo: Instituições financeiras, governo, Academia, ONGs e público em geral Quantidade de participantes: até 500 pessoas 13h00 às 14h00 Credenciamento Programação 14h00 às 14h30 Abertura Ministro Alexandre Antonio Tombini Presidente do Banco Central do Brasil Ministra Izabella Teixeira Ministério do Meio Ambiente Márcio Holland Secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda Cada mesa terá duas apresentações (20 minutos cada), debate especializado (30 minutos) e perguntas da plateia (20 minutos). 14h30 Mesa I - Regulação, autorregulação e o papel das agências multilaterais de financiamento para a sustentabilidade no sistema financeiro Moderador: Mário Monzoni pesquisador no Centro de Estudos em Sustentabilidade na Fundação Getulio Vargas (FGV/CES) Palestrantes: Luiz Awazu Pereira da Silva Diretor de Regulação do Sistema Financeiro no Banco Central do Brasil Loy Pires Gerente Nacional do International Finance Corporation (IFC) no Brasil Debate (com a participação dos apresentadores e moderador da segunda mesa) Perguntas da plateia 1

2 16h00 16h30 coffee break 16h30 Mesa II Riscos e oportunidades no financiamento da transição para uma Nova Economia, ambientalmente sustentável e socialmente inclusiva Moderador: Roberto Smeraldi Diretor da Amigos da Terra - Amazônia Brasileira Palestrantes: Emilson Caputo Silva Georgia Institute of Technology Murilo Portugal Presidente da Febraban Debate (com a participação dos apresentadores e moderador da primeira mesa) Perguntas da plateia Encerramento 18h00 às 18h30 Sérgio Odilon dos Anjos Chefe do Departamento de Normas do Sistema Financeiro Banco Central do Brasil 2

3 Mesa I - Regulação, autoregulação e o papel das agências multilaterais para a sustentabilidade no sistema financeiro O papel da regulação da sustentabilidade no sistema financeiro, as regulações existentes, seu impacto, importância e necessidade. Quais são as tendências de regulação no mundo? E as perspectivas no Brasil? O papel das agências multilaterais de financiamento. Como elas contribuíram para a adoção de práticas sustentáveis no sistema financeiro. Como a autorregulação contribui para a sustentabilidade no sistema financeiro, os padrões internacionais adotados, sua importância, o impacto como indutor de boas práticas socioambientais. A autorregulação é suficiente para direcionar o financiamento para uma nova economia e a incorporação da sustentabilidade na estratégia de negócios no sistema financeiro? Mesa II Riscos e oportunidades no financiamento da transição para uma Nova Economia, ambientalmente sustentável e socialmente inclusiva Os riscos e as oportunidades ao se incorporar a sustentabilidade nos produtos e serviços financeiros. Como direcionar recursos financeiros para uma economia de baixo carbono? Quais são os melhores mecanismos de financiamento para promover o desenvolvimento de uma economia ambientalmente sustentável e socialmente inclusiva? È possível direcionar recursos apenas com os mecanismos de mercado ou é necessária a intervenção do Estado para reduzir as falhas do mercado de crédito? Qual o papel do Estado, do órgão regulador e das instituições financeiras nesse processo? Impacto social e econômico da perda da biodiversidade e dos serviços dos ecossistemas. Importância do Capital Natural. 3

4 Mário Monzoni Professor da FGV-EAESP e coordenador do Centro de Estudos em Sustentabilidade da FGV-EAESP (CES). Doutor em Administração Pública e Governo pela FGV- EAESP. Mestre em Administração de Política Econômica pela School of International and Public Affairs (SIPA), da Columbia University, Nova York, EUA. Mestre em Finanças Públicas pela FGV-EAESP. Bacharel em Administração de Empresas pela FGV-EAESP. Especializado em Sustentabilidade e Economia do Meio Ambiente. Já atuou junto ao Departamento de Pesquisas do Banco Mundial. Alem disso, tem participação em mais 20 estudos, dentre estes, publicações, reportagens, livros e pesquisas. Luiz Awazu Pereira da Silva Diretor no Banco Central do Brasil nas áreas de Regulação do Sistema Financeiro e de Assuntos Internacionais e Gestão de Riscos Corporativos. Ocupou as posições de Secretário Executivo de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda, Economista-Chefe do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, Diretor Regional do Banco Mundial (Departamento do Sul da África 2) e Assessor do Economista-Chefe do Banco Mundial em Washington. Foi Professor Visitante do Instituto de Política Monetária e Fiscal (IFMP) do Ministério das Finanças do Japão e Diretor do Departamento de Análise Econômica e de Risco-País (CREAD) do Banco de Exportação e Importação do Japão, em Tóquio. Doutor em Economia pela Universidade de Paris I Sorbonne e Mestre em Filosofia pela mesma Universidade. Graduou-se na Escola de Altos Estudos Comerciais e no Instituto de Estudos Políticos em Paris. Loy Pires Gerente Nacional para o Brasil no Departamento da América Latina e Caribe do IFC, desde Ingressou nessa organização em 1991, no Departamento de Planejamento e Orçamento. Mais tarde trabalhou como agente de investimentos no Departamento do Leste e Sul da Europa. Em 2000, como Chefe do escritório do IFC em Mumbai, Loy foi responsável pelo desenvolvimento de negócios no Sul da Ásia. Como segunda atribuição, Loy atuou como Gerente de Portfólio nos Mercados Financeiros da Ásia Oriental, baseado em Hong Kong. Desde 2005, Loy é responsável por uma carteira de iniciativas estratégicas do Departamento a América Latina e Caribe, com foco em mudanças climáticas, equidade, desenvolvimento local e global, recrutamento de pessoal sênior em desenvolvimento de negócios em toda a região e no Caribe, em especial, e na gestão de relacionamento com cliente. Mais recentemente, ele tem trabalhado na implementação da reorganização de 2013 no Haiti e na estratégia de investimento de emergência após o terremoto. Antes de ingressar na IFC, Loy foi gerente de negócios da PepsiCo (New York) e trabalhou para a Deloitte & Touche (Londres). Loy tem um MBA pela Universidade de Michigan, se formou na Universidade de Bombaim e é um contabilista qualificado Chartered (Inglaterra e País de Gales). Roberto Smeraldi Fundador e diretor, desde 1989, da OSCIP Amigos da Terra - Amazonia Brasileira. Jornalista, publicou ensaios e livros sobre desenvolvimento, sustentabilidade, políticas públicas, Amazônia, florestas, viagem e gastronomia: seu livro mais recente é o Novo Manual de Negócios Sustentáveis (Publifolha, 2009). Escreve artigos de opinião na Folha de São Paulo e em outros jornais e revistas. É membro do Fórum Brasileiro sobre Mudanças Climáticas e de conselhos de sustentabilidade de diversas empresas. Entre 1989 e 1992, foi presidente do Comité Internacional das ONGs para a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e 4

5 Desenvolvimento (Eco-92). Entre 1993 e 1999, representou Friends of the Earth International nas Nações Unidas (ECOSOC). Entre 1996 e 2003, foi membro e presidente do Grupo de Assessoria Internacional do Programa Piloto para as Florestas Tropicais do Brasil (PP-G7). Entre 2003 e 2010, foi membro do Conselho do Forest Dialogue (Yale University) e co-presidente do Diálogo sobre Clima e Floresta. Entre 2006 e 2008, foi membro da Comissão Nacional sobre Determinantes Sociais da Saúde, nomeada pelo presidente da República. Entre 2007 e 2010, foi co-fundador e membro do Conselho Diretor da Mesa Redonda sobre Sustentabilidade dos Biocombustíveis. Assessorou formalmente diversas agências do sistema ONU e o Banco Mundial. Em 2000, recebeu o prêmio Henry Ford for Environmental Conservation. Emilson Caputo Silva Professor na Faculdade de Economia do Instituto de Tecnologia da Georgia, EUA. Doutor em Economia pela University of Illinois at Urbana-Champaign, em Antes de ingressar na Faculdade de Economia da Georgia Tech, ele trabalhou no Departamento de Economia da Universidade de Oregon e no Departamento de Economia da Universidade de Tulane. Suas principais áreas de interesse de pesquisa são economia pública e economia do meio ambiente com foco em poluição transnacional, acordos ambientais internacionais, federalismo fiscal, entre outras. Em economia ambiental, seu trabalho concentra-se na negociação de licenças de emissão, emissões correlacionadas dos múltiplos poluentes transfronteiriços, mudanças climáticas e eficiência e estabilidade dos acordos ambientais internacionais. Tem artigos publicados em jornais como Journal of Political Economy, Economic Journal, European Economic Review, Oxford Economics Papers, Journal of Public Economics, Journal of Urban Economics, Journal of Environmental Economics and Management, and International Tax and Public Finance. Murilo Portugal Presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Bacharel em Direito pela Universidade Federal Fluminense, tem diploma em desenvolvimento econômico pela Universidade de Cambridge e mestre em Economia pela Universidade de Manchester, Inglaterra. Tem sólida carreira construída na área econômica do setor público e atuação em organismos internacionais. Começou em 1973 quando ingressou no Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), órgão ligado ao Ministério do Planejamento. Foi secretário do Tesouro Nacional, de 1992 a 1996, e secretário executivo do Ministério da Fazenda, de maio de 2005 a março de Foi também assessor na Casa Civil, de 1981 a 1985 e chefe da Assessoria Econômica da Secretaria Geral da Presidência da República entre 1990 e 1992, quando coordenou o programa federal de desregulamentação. Na área internacional, Murilo Portugal foi diretor executivo do Banco Mundial entre 1996 e 2000 e do Fundo Monetário Internacional (FMI) no período de 1998 e 2005, representando Brasil, Colômbia, República Dominicana, Equador, Guiana, Haiti, Panamá, Suriname e Trinidad e Tobago no Conselho de Administração do órgão. Em dezembro de 2006, foi indicado para o cargo de vice-diretor geral, onde liderou trabalhos importantes em áreas como códigos e padrões internacionais, programa de avaliação do setor financeiro, assistência técnica, treinamento, estatísticas e gestão de dados, recursos humanos e orçamento, além de ser responsável por um portfólio de 81 países membros. Murilo Portugal deixou o posto no início de março de 2011 para se tornar o 14º presidente da Febraban. 5