A LEGITIMIDADE DA RESOLUÇÃO Nº 163/2014 DO CONANDA SOBRE A PUBLICIDADE INFANTIL

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1 A LEGITIMIDADE DA RESOLUÇÃO Nº 163/2014 DO CONANDA SOBRE A PUBLICIDADE INFANTIL Julio César Siqueira Tardy 1 Lilian Magnago Tonini 2 Elisa Fabris de Oliveira 3 Anderson Ramirez Pestana 4 RESUMO: O presente trabalho tem como objetivo discutir a resolução 163/14 do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente - CONANDA a qual regulamenta a publicidade infantil no Brasil. Para tanto foram analisados casos de irregularidades publicitárias, bem como a decisão judicial aplicada. O contexto apresentado busca reflexão sobre a eficácia das punições em relação aos casos que interferiam na formação de senso critico dos inimputáveis. ABSTRACT: The Present study aims to discuss the 164/14 CONANDA resolution, which regulates adversating to children in Brazil. For this, cases about irregularities in publicity were analysed as well at its court decisions that were applied. The presented context seeks reflections about the efficacy of the punishiments towords the cases that interfered on the formation of the unimputables s critical sense. PALAVRAS-CHAVE: Publicidade infantil; proteção integral; CONANDA. 1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS A resolução 163/14 do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente CONANDA 5 tem por intenção proteger o publico infanto-juvenil de propagandas nocivas a sua formação psicológica e desenvolvimento de senso critico. O grande questionamento que se faz é sobre a legitimidade 6 da resolução no contexto mercadológico a ser apresentado, principalmente no que tange a publicidade televisiva. Para a realização desta pesquisa, de caráter bibliográfico, objetiva-se verificar a eficiência prática da Resolução CONANDA Nº 163 DE 13/03/ Federal que regulamenta a veiculação de propagandas infantis abusiva. Buscou-se artigos científicos da área da Comunicação Social e do Direito, a fim de que se conseguisse levantar os trabalhos nelas publicados que fizessem alguma menção de irregularidades encontradas. Desta forma, foi inserido na plataforma online Google Acadêmico em cada periódico a expressão publicidade infantil, CONANDA, resolução 163 e

2 solicitada a busca em todo material contido em sua base. Utilizou-se um filtro cronológico para utilização de artigos entre os anos de 2014 a Foram consultados também em sites de Tribunais de Justiça do País à procura de lides em tramitação de propaganda abusiva entre os anos de 2014 a 2016, bem como no site do Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (CONAR) e no site do Instituto ALANA que é uma organização da sociedade civil, sem fins lucrativos, que aposta em projetos que buscam a garantia de condições para a vivência plena da infância. 2. A PUBLICIDADE E O DESENVOLVIMENTO INFANTIL A publicidade é um importante fator na comercialização de produtos e com a implementação da cultura de consumo no sistema capitalista observa-se fundamental influência sobre a economia do país. Entretanto, um dos principais grupos atingidos pelas empresas é o infantil, como mostra uma pesquisa realizada pelo TNS em parceria com a InterScience 7 no ano de 2003 que revelou chegar até 80% a participação infantil na decisão dos produtos consumidos pela família. No Brasil existe certa preocupação com a utilização da publicidade voltada para determinado publico, tal situação ocorre, pois segundo Rutter (2002) o desenvolvimento de uma criança se configura em uma intercessão entre natureza e criação paterna. Complementando a informação Hess (1972) exemplifica que um filhote de pato ao nascer se fixa em um objeto móvel que grasne, caso não encontre, este perde certas habilidades por não ter um parâmetro a seguir. Na espécie humana o desenvolvimento cognitivo de uma criança se conclui próximo aos 7 anos de idade, segundo Piaget (1977) as influências sofridas nesse período comprometem a formação do inocente, logo, se faz necessária uma proteção especifica para dado publico. Nesse contexto, em 2014 ficou estabelecido que o direcionamento de publicidade e de comunicação mercadológica à criança e ao adolescente é considerado prática abusiva. O assunto em questão é tão relevante que vários autores tem se especializado no tema, como exemplo de José Edgar Rebouças, Doutor em Comunicação Social e Professor da Universidade Federal do Espírito Santo. Em um de seus trabalhos o pesquisador trata sobre Os desafios para a

3 regulamentação da publicidade destinada a crianças e adolescentes, comparando a realidade brasileira a de outros países. Outra pesquisadora no assunto é a Advogada e Mestre Isabella Vieira Machado Henriques, que levanta uma discussão sobre a publicidade infantil, influência sobre a alimentação da criança, interferência do pueril nas compras da família, bem como os controles sociais empregados pelos pais. Além desses autores, no Brasil existem órgãos como o Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária - CONAR que é uma organização não governamental a qual visa impedir que a publicidade enganosa ou abusiva cause constrangimento ao consumidor ou a empresas. Ainda no que tange a regulamentação, tem-se como representação o Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente CONANDA. 3. O CONANDA COMO ÓRGÃO REGULADOR O Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente - CONANDA é um órgão colegiado permanente de caráter deliberativo e composição paritária, previsto no artigo 88 da lei no 8.069/90 Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Integra a estrutura básica da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR). O CONANDA é um órgão colegiado de composição paritária integrado por 28 conselheiros titulares e 28 suplentes, sendo 14 representantes do Poder Executivo e 14 representantes de entidades não governamentais que possuem atuação em âmbito nacional e atuação na promoção e defesa dos direitos de crianças e adolescentes. Tem como principais objetivos o combate à violência e exploração sexual praticada contra crianças e adolescentes; prevenção e erradicação do trabalho infantil, promoção e defesa do direito infantil de crianças e adolescentes indígenas, bem como quilombolas e portadores de necessidades especiais. Nesse contexto, o CONANDA entende que a publicidade infantil abusiva afeta diretamente esse público e busca por meio de resoluções a proteção da integridade infantil.

4 4. A RESOLUÇÃO 163 DO CONANDA 2014 Em 1980, com o declínio da ditadura, a criança e o adolescente passam a ser interpretados pela doutrina de proteção integral como cidadãos dotados de obrigações e direitos, fato não observado antes no Brasil. Após diversos movimentos a democracia foi restabelecida e teve como ápice a criação da Constituição Cidadã, em seu artigo 227 a doutrina de proteção integral foi exaltada dando continuidade aos feitos do Estatuto da Criança e do Adolescente (Art 4º da Lei 8069 de 13 de Julho de 1990) dispondo do seguinte texto: [...] É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. Com a evolução dos meios de comunicação e avanço da publicidade voltada para o público infanto-juvenil, se fez necessária uma modificação no Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (CONANDA) revendo a lei nº 8.069/90 que protege os mais jovens, estabelecendo a fiscalização da publicidade infantil como objeto de trabalho do órgão. Nesse contexto, foi aprovada pelo CONANDA em 2014 a resolução de nº 163 de 13/03/2014, tal resolução em consonância com o artigo 59 8 da Constituição Federal deliberou como pratica abusiva publicidade e comunicação mercadológica direcionadas ao publico infantil, dentre as quais aquelas com intenção de persuadir a criança para o consumo utilizando de aspectos como linguagem infantil, efeitos especiais e excesso de cores, trilhas sonoras infantis ou cantadas por vozes de criança, representação de criança, pessoas ou celebridades com apelo ao público infantil, personagens ou apresentadores infantis, desenho animado ou de animação, bonecos ou similares, promoção com distribuição de prêmios ou de brindes colecionáveis ou com apelos ao público infantil e promoção com competições ou jogos com apelo ao público infantil.

5 5. RESULTADOS E DISCUSSÃO Os dados foram organizados em uma tabela e elencados em sete casos de publicidade infantil irregular. Para tanto, foi classificado o ano que a propaganda foi veiculada, a empresa responsável pela publicação, a categoria do conteúdo voltado para o público infantil, a característica da propaganda com um breve descritivo da situação abordada e, por fim, a decisão judicial final. É possível observar que a maioria das propagandas veiculadas tem conteúdo voltado para a área de alimentos (cinco casos levantados nesse estudo), ressaltando que são alimentos com baixo valor nutricional e alto teor calórico, que pode culminar em obesidade infantil, desencadeando doenças crônicas como diabetes e hipertensão precoces. Outros casos citados envolvem o comércio de brinquedos e artigos colecionáveis que visam fidelizar o público infantil (dois casos citados nesse estudo). Nos casos apresentados, houve a denúncia por parte dos consumidores, intermediados pelo instituto ALANA 9 ou feita pelo próprio CONAR. Nas lides da propaganda veiculada pela empresa Vigor e da Coca Cola Especial de Natal, não houve ainda uma decisão judicial, sendo que as propagandas foram veiculadas em abril e dezembro de 2015 respectivamente. Tal observação sugere que não há celeridade nos casos denunciados, deixando a propaganda veiculada sem modificações ou punições cabíveis. Por outro lado, a publicidade da empresa Fini que incita o consumo de guloseimas e o da empresa Perdigão, os quais encorajam o consumo de alimentos embutidos não foram consideradas irregulares pelos relatores do processo e decidiu-se pelo arquivamento. A propaganda da Danone, Mercado Livre e da DTC Toys foram consideradas abusivas pelos relatores devido a incitação de práticas nocivas a saúde do telespectador, como ingerir produtos eletrônicos e pular de bungee jump com o objetivo de impressionar alguém, por isso foi proposta alteração do conteúdo.

6 Caso Ano Empresa Categoria Característica Decisão 1 ABRIL/2015 Vigor Alimentos 2 MAIO/2015 Fini Alimentos 3 ABRIL/2015 Danone Alimentos 4 SETEMBRO/2015 Perdigão Alimentos 5 SETEMBRO/2015 DTC Toys Brinquedos 6 FEVEREIRO/2016 Mercado 7 DEZEMBRO 2015 Livre Coca Cola Brinquedos Alimentos Associação de personagens da Disney ao consumo de Iogurte, bem como cartas (brindes) colecionáveis. Incitação ao consumo excessivo de guloseimas. Depoimentos de crianças justificando porque consomem Danoninho na hora do lanche Consumo de alimentos embutidos com personagens Disney Personagem Pirata ingerindo um peixe robótico Incitação à prática arriscada de bungee jump Caravana de Natal Coca Cola com Papai Noel e Urso Polar Judicial Em tramitação Arquivamento Alteração da propaganda veiculada Arquivamento Alteração da propaganda veiculada Alteração da propaganda veiculada Em tramitação Tabela 1 Propagandas infantis denunciadas como abusivas. Classificadas pelo ano de veiculação da propaganda, empresa responsável, categoria do conteúdo, característica da propaganda com um breve descritivo da situação abordada e, por fim, a decisão judicial final. Fonte: Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária - CONAR

7 6. CONCLUSÃO E CONSIDERAÇÕES FINAIS A reflexão a cerca da regulamentação estabelecida pelo CONANDA 163/14 retoma a discussão sobre a regulamentação da publicidade infantil e sua eficácia. Antes da positivação da resolução feita pelo órgão, punições como multas e proibições da veiculação de propaganda eram aplicadas. Diante o exposto, observa-se lento processo de averiguação e acordos que não beneficiam o público infanto-juvenil, logo pode se concluir que embora a resolução seja relevante, ela ainda não é legitimada em sua totalidade por parte das empresas e dos consumidores. Sugere-se então uma evolução da regulamentação e das punições relativas ao assunto, bem como campanhas de sensibilização (como observado em algumas desenvolvidas pelo instituto ALANA) para que a publicidade seja melhor regulada e dirigida principalmente ao publico adulto. 7. NOTAS 1 - Pós Graduado em Nutrição Clinica e Graduando em Direito Faculdade de Ensino Superior em Linhares FACELI juliotardy@gmail.com 2 - Graduando em Direito Faculdade de Ensino Superior em Linhares FACELI Contato: lili_magnago@hotmail.com 3 - Mestre em Psicologia, graduada em Comunicação Social, Professora efetiva na Faculdade de Ensino Superior em Linhares FACELI. Contato: elisa.fbrs@gmail.com 4 - Professor Doutor e Coordenador de Pesquisa e Extensão da Faceli Faculdade de Ensino Superior em Linhares FACELI. Contato: ramires@faceli.edu.br 5 - O Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente - CONANDA é um órgão colegiado permanente de caráter deliberativo e composição paritária, previsto no artigo 88 da lei no 8.069/90 Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Integra a estrutura básica da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR).

8 6 - A legitimidade da resolução se da por meio do reconhecimento, respeito e aplicação as medidas apresentadas a realidade da população. 7 - A TNS/Interscience é uma empresa que fornece dados estratégicos aos seus clientes, bem como estratégias precisas de crescimento em novos mercados, inovação, mudança de marca e Stakeholder Management, baseadas em uma experiência de longo prazo e soluções líderes de mercado. 8 O artigo 59 da Constituição de 1988 trata da implementação e regulamentação de medidas provisórios, emendas constitucionais, resoluções, entre outros. REFERÊNCIAS MINISTÉRIO DA JUSTIÇA E CIDADANIA. Secretaria Especial de Direitos Humanos. Disponível em: Acesso em 20 de junho de BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente Lei 8069 de 13 de Julho de BRASIL. Código de Defesa do Consumidor Lei 8078 de 11 de Setembro de BRASIL. Constituição Republicana Federativa do Brasil Artigo BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente INSTITUTO ALANA. Criança e Consumo. Disponível em: Acesso em 20 de junho de TNS/INTERSCIENCE 2003 Criança e Consumo. Disponível em: Interscience.pdf. Acesso em: 18 de jun de Infância e Consumo: estudos no campo da comunicação; coordenado por Veet Vivarta. --- Brasília, DF : ANDI ; Instituto Alana, p REBOUÇAS, E. Grupos de pressão e de interesse nas políticas e estratégias de comunicações: um estudo de caso dos atores sociais no Brasil e no Canadá. (Tese de Doutorado), Umesp: São Bernardo do Campo, 2003.

9 HENRIQUES, I.V.M. Controle social e regulação da publicidade infantil: O caso da comunicação mercadológica de alimentos voltada às crianças brasileiras. Publicado em Revista Eletrônica Fiocruz. Rio de Janeiro. Nov. 2010

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