MANUAL DE AUDITORIA EM SEGURANÇA E SAÚDE NO SETOR MINERAL

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1 MANUAL DE AUDITORIA EM SEGURANÇA E SAÚDE NO SETOR MINERAL DSST 2002

2 SUMÁRIO Agradecimentos I INTRODUÇÃO II CARACTERIZAÇÃO DO SETOR MINERAL CONTEXTUALIZAÇÃO SÓCIO-ECONÔMICA Reservas e Produção Mineral no Brasil O Produto e a Cadeia Produtiva da Indústria Extrativa Mineral Influência dos Bens Minerais na Economia Nacional As transformações e o perfil do emprego e dos Acidentes de trabalho no setor mineral...09 III PRINCIPAIS FATORES DE RISCO PRESENTES NO SETOR MINERAL...13 IV FUNDMENTOS DA AUDITORIA A Fiscalização Tradicional Outras metodologias Da Inspeção Fatores que definem o Método da Inspeção-Auditoria...18 V AUDITORIA EM SST NO SETOR MINERAL Quando desencadear o processo de Auditoria Etapas da Auditoria Planejamento Análise de documentos Alguns aspectos a serem verificados nas análise de documentos Verificação nos locais de trabalho Entrevistas Sugestões de questões para entrevistas Reunião da Equipe de Auditoria Reunião de Encerramento Relatório dos Auditores Fiscais Diagnóstico Intervenção Acompanhamento Outras Estratégias de Inspeção Termo de Notificação Coletiva e Reunião de Orientação Campanhas Educativas...30 Fontes de Consulta e Sites de interesse...30 ANEXOS Anexo 1 Modelo de Notificação para Apresentação de Documentos..31 Anexo 2 Modelo para Notificação Coletiva...32 Anexo 3 Modelo de Notificação Direta...36 Anexo 4- Modelo de Notificação...38 Anexo 5 Modelo de Lista de Notificação...41 Anexo 6 Nota Técnica 74/ Nota Técnica 75/ Anexo 7 Ementário da NR

3 AGRADECIMENTOS O Presente Manual é fruto de um trabalho conjunto de Auditores Fiscais de vários Estados e reflete a experiência prática acumulada com a implantação da NR- 22, além de trazer os conhecimentos adquiridos durante os Cursos de Capacitação promovidos pelo DSST no decorrer dos anos de 2000 a 2002, especialmente os cursos de Auditoria Estratégica. Não poderíamos deixar de agradecer ao grupo de AFT da Delegacia Regional do Trabalho em Minas Gerais que compuseram o núcleo de implantação do Projeto de Mineração em Minas Gerais: as Médicas do Trabalho Júnia Maria de Almeida Barreto e Valéria Aparecida Fernandes, o Médico do Trabalho, Francisco Carlos Bernardes e os Engenheiros de Segurança do Trabalho, Carlos Otávio Duarte Piancastelli e Rinaldo Costa Lima. Gostaríamos também de agradecer a colaboração da Comissão Regional Permanente da Mineração de Santa Catarina que nos encaminhou seu Projeto do Manual de Auditorias do qual retiramos o modelo de lista de checagem anexo ao presente Manual. Mário Parreiras de Faria Coordenador do Grupo Especial de Apoio à Fiscalização no Setor Mineral 3

4 I - INTRODUÇÃO Assinada pelo Ministro do Trabalho e Emprego, em 15 de dezembro de 1999, a alteração da NR-22 resultou de negociação tripartite iniciada em dezembro de 1997, seguindo o modelo preconizado pela Portaria 393/96 que disciplina a revisão das Normas Regulamentadoras de Segurança e Saúde no Trabalho. A iniciativa de se rever a NR-22 surgiu durante o 2º. Congresso da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Setor Mineral realizado em setembro de 1995, que demandaram ao Ministério do Trabalho e Emprego a revisão da Norma então em vigor, recebendo apoio o do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM) que também participava do evento. Os trabalhos de revisão se iniciaram em fevereiro de 1996, com a constituição de Grupo Técnico, composto por Engenheiros e Médicos do Trabalho do Ministério do Trabalho e Fundacentro e por Engenheiros do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) do Ministério das Minas e Energia. O Grupo Técnico que propôs o novo texto da NR-22 se baseou em diretivas da Comunidade Européia, na legislação espanhola, da África do Sul, na legislação de alguns estados dos Estados Unidos da América do Norte, em normas francesas, em normas de empresas de mineração brasileiras e na legislação mineral da alçada do DNPM. Além das reuniões no decorrer do ano de 1996 foram realizadas visitas a minerações de diversas regiões do País para verificar a adequação das mudanças propostas com a realidade das empresas, ao que chamamos de ensaio de aplicabilidade da Norma. Tal fato foi uma ação inédita da SSST que permitiu aos membros do Grupo Técnico incorporar propostas de medidas de prevenção de acidentes já adotadas pelas empresas visitadas assim como excluir algumas propostas de aplicabilidade duvidosa. Ao final de 1996, foi entregue a proposta de novo texto para a NR-22, que foi publicada no Diário Oficial, no início de 1997, para conhecimento da sociedade e recepção de sugestões. Após a consolidação das sugestões recebidas (foram encaminhadas sugestões de 28 entidades, empresas e profissionais da área), foi então nomeado, em outubro de 1997, o Grupo Técnico Tripartite (GTT/Mineração) que foi encarregado dos trabalhos de elaboração e negociação do texto definitivo da NR-22, analisando todas as sugestões encaminhadas. Os trabalhos do GTT foram encerrados em novembro de 1998 quando o texto final consensado foi encaminhado para análise e apreciação da Comissão Tripartite Paritária Permanente-CTPP. Importante salientar que o Grupo Técnico de Tripartite teve a mesma representação da CTPP sendo que todos os componentes das diversas bancadas eram profissionais com uma grande vivência nas atividades do setor mineral e na área de segurança e saúde no trabalho, o que facilitou as discussões e os entendimentos para a construção de uma norma moderna e que leva em conta a realidade nacional. Após o encaminhamento da proposta consensada e seguindo a metodologia da Portaria 393/96 a norma foi examinada e aprovada pela CTPP e após passar pelo exame de sua adequação jurídica foi finalmente publicada. As mudanças introduzidas pela NR-22 são inúmeras se levarmos em consideração que a NR-22 até então em vigor se encontrava completamente ultrapassada do ponto de vista técnico e não atendia ao atual estágio da mineração no Brasil. A norma é composta de vários capítulos, distribuídos em temas relacionados às diversas atividades da mineração, abrangendo não apenas as minas a céu aberto e subterrâneas, mas também os garimpos (sabidamente negligentes quanto às ações de segurança e saúde no trabalho) e as atividades correlatas como beneficiamento e pesquisa mineral. 4

5 Dentre os aspectos mais relevantes destacamos que a Norma estabelece claramente os deveres dos empregadores e trabalhadores e pela primeira vez em uma Norma de Segurança e Saúde fica claro o direito de recusa dos trabalhadores em exercer atividades em condições de risco para sua segurança e saúde ou de terceiros, cabendo aos empregadores garantir a interrupção das tarefas quando proposta pelos trabalhadores. Tal direito inclusive já está consagrado há vários anos na legislação de vários países e consta da Convenção 176 da OIT Segurança e Saúde nas Minas. Outro aspecto a ser destacado é a obrigatoriedade da elaboração do PGR -Programa de Gerenciamento de Riscos pela empresas. Tal Programa abrange todos os riscos presentes no setor mineral e deve contemplar as ações para controlar ou eliminar tais riscos. Além do mais, a criação da CIPAMIN - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho na Mineração - permite aos trabalhadores se organizar de maneira autônoma no local do trabalho assumindo seu papel e responsabilidades no controle dos riscos existentes nos ambientes de trabalho, na medida que quebra o princípio da paridade consagrada na NR-5, pois apenas o seu Presidente será nomeado pelo empregador sendo os demais membros eleitos pelos trabalhadores. Além disso, amplia-se o número de Comissões visto que todas os estabelecimentos com mais de 15 empregados deverão organizar a CIPAMIN. Quanto à prevenção da silicose, a Norma obriga a realização de perfuração à úmido, incorpora diretrizes da NIOSH quanto ao componentes da amostra de trabalhadores a serem monitorados quando da exposição a poeiras minerais, além de traçar diretrizes para o cálculo da vazão de ar fresco nos sistemas de ventilação das minas em função de diversas variáveis, dando subsídios para que as empresas estabeleçam um programa consistente e eficaz de prevenção daquela grave patologia ocupacional. Outro ponto que julgamos importante é que a concessão de prazos diferenciados para cumprimento de vários de seus itens, tendo em vista a sua complexidade técnica, a capacidade econômica e o número de trabalhadores da empresa, mantendo-se o princípio geral de que empresas maiores terão prazos menores e empresas menores terão prazos maiores. Assim, a construção da nova NR-22, ao privilegiar o modelo de negociação tripartite e incorporar grandes avanços na prevenção de acidentes e doenças, facilitará muito as ações dos Auditores Fiscais do Trabalho da área de segurança e saúde e as ações dos empregadores e trabalhadores do setor mineral, na medida que fornece uma diretriz consolidada e unificada de todas as ações de prevenção que deverão ser implementadas nas mais diversas atividades da mineração com reflexos positivos na melhoria das condições de trabalho e contribuindo para a redução das incapacidades, doenças e mortes que tanto sofrimento têm trazido aos trabalhadores do setor mineral. II - Caracterização do Setor Mineral e Contextualização Sócio-Econômica 1- Reservas e Produção Mineral no Brasil Segundo dados do DNPM, referentes ao ano de 2000 e publicados no Sumário Mineral 2001, o Brasil ocupa posição expressiva como detentor de grandes reservas minerais ocupando a primeira posição mundial em reservas de Nióbio e Tantalita (90,0% e 45,2% respectivamente), segunda em Grafita e Caulim ( 28,2% e 21%, respectivamente) e terceira em Alumínio, Talco e Vermiculita. Possui ainda 6,5% das reservas mundiais de ferro, ocupando o 6. lugar no mundo. 5

6 A Tabela a seguir apresenta a posição brasileira nas reservas mundiais de minérios. POSIÇÃO DO BRASIL NAS RESERVAS MUNDIAIS POSIÇÃO MINERAL PARTICIPAÇÃO (%) 1 o Nióbio 90,0 Tantalita 45,2 2 o Caulim 28,2 Grafita 21,0 Alumínio 7,8 3 o Talco 19,0 Vermiculita 8,1 4º Estanho 6,8 Magnesita 5,2 6 o Ferro 6,5 Manganês 1,0 Fonte: DNPM Sumário Mineral 2001 Quanto à participação do Brasil na produção de matéria prima de origem mineral o Brasil participa com 92,4% do nióbio ofertado. O ferro (20,0%) e o manganês (18,7%), ocupam a segunda posição e a tantalita, ocupa a terceira colocação com 22,2% de participação. A Tabela a seguir apresenta a posição brasileira na produção mundial de minérios. POSIÇÃO MINERAL PARTICIPAÇÃO (%) POSIÇÃO DO BRASIL NA PRODUÇÃO MUNDIAL 1 o Nióbio 92,4 2 o Ferro 20,0 Manganês 18,7 Alumínio 10,8 3 o Caulim 7,9 Grafita 9,7 Tantalita 22,2 Crisotila 10,8 4 o Magnesita 8,6 Vermiculita 4,1 5 o Rochas Ornamentais 4,9 6º Talco 4,7 Fonte: DNPM Sumário Mineral O Produto e a cadeia produtiva da Indústria Extrativa Mineral O produto originário da indústria extrativa mineral, incluindo petróleo e gás natural, alcançou no ano de 2000 o total estimado de US$ 9,3 bilhões, correspondendo 1,6% do PIB. Esta participação, no entanto, não reflete a real contribuição do setor mineral à economia brasileira. Isto pode ser evidenciado, se for considerado o efeito multiplicador, obtido pela agregação de valor às matériasprimas minerais decorrentes dos processos industriais. Nesta visão, em 2000, o produto da indústria de transformação mineral alcançou US$ 50,5 bilhões, participando com 8,5% do PIB. Por força da demanda provocada pela dinâmica da expansão da indústria, o País tem produzido cerca de 70 bens minerais, sendo, 21 no grupo dos minerais metálicos, 45 nos não metálicos e 4 nos energéticos. ( Fonte: DNPM Sumário Mineral 2001) 6

7 Dos bens minerais produzidos pelo Brasil algumas revelaram crescimento mais significativo na produção física em 2000 tais como: agregados para construção civil (10,9%), barita (19,7%), berílio (23,8%), caulim (14,4%), crisotila (11,1%), cromo (33,3%), diamante (11,1%), fluorita grau metalúrgico (91,0%), gás natural (12,4%), grafita (33,1%), manganês (32,4%), mica (33,3%), petróleo (9,8%), quartzo (cristal) (148,4%), rochas ornamentais (15,4%), Ilmenita (28,1%) e zircônio (9,7%). (Fonte: DNPM Sumário Mineral 2001) Quanto ao resultado da balança comercial e se retirarmos da pauta o petróleo, o gás natural e seus derivados, há um superávit de US$ 5,281 bilhões, segundo dados publicados pelo DNPM em seu Sumário Mineral O esquema a seguir transcrito do Sumário Mineral 2001, publicado pelo DNPM, mostra a influência dos bens minerais na economia nacional. 7

8 ECONOMIA NACIONAL (2000) RECURSOS MINERAIS BRASILEIROS Indústria Extrativa minas, garimpos, pedreiras, etc. PRODUTO DA INDÚSTRIA EXTRATIVA MINERAL US$ 9,3 bilhões Indústria de transformação siderurgia, metalurgia, refino, etc. PRODUTO DA INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO MINERAL: cobre, cimento, químicos, fertilizantes, etc. US$ 50,5 bilhões PRODUTO INTERNO BRUTO-PIB US$ 595,9 bilhões RECICLAGEM RECUPERAÇÃO DOMÉSTICA DE SUCATA: alumínio, chumbo, cobre, zinco, estanho, etc. RECURSOS MINERAIS DE ORIGEM EXTERNA IMPORTAÇÃO DOS BENS PRIMÁRIOS MINERAIS: Petróleo, carvão, enxofre, etc. IMPORTAÇÃO DE PRODUTOS QUÍMICOS, SEMI- MANUFATURADOS E MANUFATURADOS: aço e sua ligas, cobre, alumínio, fertilizantes, etc. EXPORTAÇÃO DE BENS PRIMÁRIOS MINERAIS. PRODUTOS QUÍMICOS, SEMIMANUFATURA DOS E MANUFATURADOS: ferro, manganês, aço e suas ligas, etc. US$ 5,0 bilhões US$ 8,3 bilhões US$ 12,0 bilhões Fonte: DNPM-DIRIN, IBGE, BACEN 8

9 3 - As transformações e o perfil do emprego e dos acidentes de tor mineral As duas últimas décadas foram profundamente marcadas por transformações de natureza política, econômica e, sobretudo, social, decorrentes dos avanços tecnológicos e da globalização introduzindo novas formas de organização do trabalho com impactos sobre a segurança e saúde dos trabalhadores. No mundo dos negócios, o maior impacto dessas mudanças verificou-se nas relações de comércio internacional com o conseqüente acirramento da competitividade e desdobramentos na estrutura e funcionamento do Estado e dos empreendimentos econômicos. Premidas pela nova ordem nas relações de negócio, as empresas tiveram de alterar suas filosofias, estruturas e principalmente seus sistemas de gestão, na tentativa de torná-las mais enxutas, ágeis e competitivas. Com a introdução de novas tecnologias e a reestruturação dos sistemas produtivos a partir de novas concepções organizacionais, as empresas já avançaram muito e vêm superando, muitas com sucesso, os principais desafios impostos pela nova ordem nas relações de negócio. Destacam-se entre essas iniciativas a introdução de sistemas da qualidade e de gestão ambiental. Contudo, empresas de alguns segmentos produtivos e de apoio à produção ainda não conseguiram o mesmo desempenho especialmente na área de Segurança e Saúde no Trabalho SST. Das práticas adotadas pelas empresas as mais utilizadas têm sido aquelas que contemplam a integração das ações de segurança e saúde no trabalho aos programas de qualidade e meio ambiente (séries ISO 9000 e 14000, respectivamente). Outras empresas, na tentativa de reorganizar seu processo produtivo e reduzir custos, adotaram práticas que alteraram as formas tradicionais de contratação da força de trabalho com impactos negativos para o desempenho em SST. Alguns exemplos são a terceirização e a contratação de trabalhadores através de cooperativas que, em muitos casos, representam uma precarização das relações de trabalho com perdas significativas para os trabalhadores. A indústria extrativa mineral, em particular a produção nióbio, de ferro, manganês e alumínio, tem no mercado externo os seus principais clientes. Daí a necessidade de adotarem políticas e práticas gerenciais de segurança e saúde no trabalho e meio ambiente que sejam eficientes e eficazes, de forma a se manterem competitivas nesse cenário. No que se refere ao porte das empresas as Tabelas 1A e 1B, a seguir, apresentam a distribuição das empresas do setor mineral (excetuando a extração de petróleo e gás natural e serviços relacionados CNAE: e ), em função do número de estabelecimentos e faixa de empregados e total de empregos na faixa, conforme dados da RAIS/2001 TABELA 1A Distribuição dos estabelecimentos por faixa de empregados e total de empregos nas faixas de 0 a 19; 20 a 49; 50 a 100 e 101 a 250 empregos. 9

10 Faixa de empregos 0 a a a a 250 Setor Estabelec. Empregos Estabelec. Empregos Estabelec. Empregos Estabelec. Empregos Extr. carvão mineral Extr. minério de ferro Extr. minério de alumínio Extr. minério de estanho Extr. minério de manganês Extr. minério de metais preciosos Extr. minerais radioativos Extr. minerais metálicos. Não - ferrosos Extr. pedra, areia e argila Extr. minerais para adubos, fertilizantes Extr. e refino de sal marinho e sal-gema Extr. outros minerais não - metálicos TOTAL Fonte: RAIS Dados preliminares TABELA 1B - Distribuição dos estabelecimentos por faixa de empregados e total de empregos nas faixas de 251 a 500; 501 a 1001; 1001 a 200 o e 2001 a 3500 empregos. Faixa de empregos 251 a a a a 3500 Setor Estabelec. Empregos Estabelec. Empregos Estabelec. Empregos Estabelec. Empregos Extr. carvão mineral Extr. minério de ferro Extr. minério de alumínio Extr. minério de estanho Extr. minério de manganês Extr. minério de metais preciosos Extr. minerais radioativos Extr. minerais metálicos não ferrosos Extr. pedra, areia e argila Extr. minerais para adubos, fertilizantes Extr. e refino de sal marinho e sal-gema Extr.outros minerais não metálicos TOTAL Fonte: RAIS Dados preliminares Da análise das tabelas acima se verifica que de um total de estabelecimentos, (85,3%) são estabelecimentos com até 19 empregos com um número de empregos de , correspondente a 27,4% dos empregos. Por outro lado se consideramos a faixa de empregos de 0 a 49 empregos veremos que 95,3% dos estabelecimentos encontram-se nesta faixa, fornecendo um total de correspondente a 47,6% dos empregos do setor. Portanto do ponto de vista dos emprego o setor mineral (excluído a extração do petróleo e gás e serviços relacionados) se caracteriza por grande número de pequenas empresas ocupando cerca de 50% da mão-de-obra do setor. Quanto aos impactos, a indústria extrativa mineral apresenta impacto negativo no meio ambiente em geral e no meio ambiente de trabalho e nas condições de trabalho levando à ocorrência de um grande número de acidentes do trabalho e doenças profissionais. 10

11 As estatísticas consolidadas nos últimos anos demonstram ser a mineração a atividade em que ocorrem mais acidentes e mortes. A Tabela 2, a seguir mostra a evolução do emprego e da Taxa de Mortalidade por CNAE do setor mineral. TABELA 2 - Evolução do emprego e da Taxa de Mortalidade** por CNAE do setor mineral CNAE Emprego 98 Mort. 98 Emprego 99 Mort. 99 Emprego 2000 Mort2000 Emprego 2001 Mort 2001 Extr.Petróleo e Gás Natural , , , ,06 Serv. Relac.à Extr. de Petróleo e Gás , , , ,70 Extr.Minério de Ferro , , , ,72 Extr.Minério de Alumínio , , , ,30 Extr.Minério de Estanho , , , ,00 Extr.Minério de Manganês 335 0, , , ,14 Extr. Minério de Metais Preciosos , , , ,92 Extr.Minerais Radioativos 178 0, , , ,46 Extra.Outros Minerais Met.não Ferrosos , , , ,39 Extr.Pedra, Areia e Argila , , , ,68 Extr. Minerais para Fabr. Adubosetc , , , ,84 Extr. Refino de Sal Marinho e Sal-Gema , , , ,19 Extra.Outros Minerais não - Metálicos , , , ,20 Total Indústria Extrativa , , , ,92 Fonte: MTE RAIS 98/99/2000/2001* e Anuário Estatístico da Previdência Social * RAIS dados preliminares ** Mortalidade: Número de óbitos/número de empregos na atividade X A Tabela 3, mostra a evolução da Incidência e Mortalidade por acidentes de trabalho nos 3 principais ramos de atividade no período de 1999 a 2001, demonstrando ser o setor mineral onde ocorrem as maiores taxas de mortalidade por acidente de trabalho no período citado. Tabela 3 - Incidência* e Mortalidade** por acidentes de trabalho nos 3 ramos de atividade com maiores taxas de mortalidade Grupo Incidência Mortalidade Incidência Mortalidade Incidência Mortalidade Incidência Mortalidade de Atividade Mineração 3,66 56,62 3,22 58,70 2,08 29,16 2,70 53,52 Transporte 1,72 41,48 1,75 47,91 1,39 30,35 1,39 29,01 Terrestre Construção 2,82 39,55 2,74 40,13 2,06 26,38 2,06 30,29 Fonte: MTE RAIS 98/99/2000/2001*** e Anuário Estatístico da Previdência Social * Incidência: Número de acidentes/número de empregos na atividade X 100 ** Mortalidade: Número de óbitos/número de empregos na atividade X *** RAIS 2001 dados preliminares Da análise da Tabela 3, podemos concluir que o setor mineral ocupou o primeiro lugar em taxa de mortalidade nos anos de 1998 e 1999 e o segundo lugar no ano de 2000 quando houve uma queda de cerca de 50% na taxa de mortalidade quando comparado com o ano de 1999, que voltou a crescer em 2001 para 53,52 e ocupando novamente o primeiro lugar entre os setores citados. 11

12 A Tabela 4 a seguir apresenta os 6 estados que se destacam com as maiores incidências de acidentes e taxa de mortalidade no ano de 2001 no setor mineral, cabendo destacar a queda taxa de mortalidade no Espírito Santo e Santa Catarina, respectivamente 52,77 e 56,67 quando comparada com 2000 ( 131,47 e 78,27). Por outro lado verifica-se um aumento significativo nas taxas de mortalidade em Goiás (359,34), Minas Gerais (53,14) e São Paulo (83,35) quando comparadas com os dados de 2000, respectivamente 0,00; e 23,75. Tabela 4 - Incidência* e Taxa de Mortalidade** de acidentes de trabalho Estado Incidência Incidência Mortalidade Mortalidade Goiás 1,97 1,95 0,00 359,34 São Paulo 2,37 2,79 23,75 83,35 Santa Catarina 5,10 6,93 78,27 56,67 Minas Gerais 2,64 2,29 14,74 53,14 Espírito Santo 2,20 1,88 131,47 52,77 Bahia 1,72 2,66 26,82 25,10 Fonte: MTE RAIS 2001*** e Anuário Estatístico da Previdência Social * Incidência: Número de acidentes/número de empregos na atividade X 100 ** Mortalidade: Número de óbitos/número de empregos na atividade X *** RAIS 2001 dados preliminares Com o advento da NR-22, procura-se estabelecer parâmetros para a melhoria das condições de trabalho no setor mineral, buscando reduzir a incidência de doenças e acidentes do trabalho. Devemos lembrar, ainda, que a OIT aprovou no ano de 2001 diretrizes gerais para um sistema de gestão de segurança e saúde no trabalho. Cabe salientar que o Departamento Nacional de Produção Mineral, ligado ao Ministério da Minas e Energia publicou recentemente as Normas Regulamentares da Mineração que têm uma íntima ligação com a NR-22, e é um parceiro estratégico nas auditorias, haja vista que o DSST e o DNPM assinaram recentemente Termo de Compromisso para o desenvolvimento de ações conjuntas no setor mineral, inclusive compartilhando cadastros de empresas. Por seu lado, as Entidades Sindicais representativas dos trabalhadores vêm reivindicando junto aos órgãos públicos responsáveis pelas ações de fiscalização um maior esforço de fiscalização na busca de melhoria das relações de trabalho e na redução dos acidentes e doenças profissionais no setor. Do ponto de vista de organização do trabalho e das condições de trabalho, o setor mineral está em um processo permanente de transformação. Enquanto 12

13 algumas empresas realizam investimentos e melhorias constantes em Saúde e Segurança do Trabalho (SST), outras ainda estão atrasadas neste processo. Daí a necessidade de se estabelecer uma abordagem planejada e diferenciada para a inspeção do trabalho em diferentes empresas ou setores da atividade econômica. Visando uma melhor eficiência e eficácia da Fiscalização de Segurança e Saúde no Trabalho, este Manual procura orientar os AFT no desenvolvimento de sua atuação no setor mineral, procurando facilitar o aprimoramento dos procedimentos, desde o planejamento até a ação fiscal propriamente dita, inclusive abrindo a possibilidade de acompanhamento sindical com a avaliação de todo o procedimento. A opção por auditorias de SST em empresas de médio e grande porte, aqui consideradas aquelas com mais de cem empregados (incluindo a possibilidade do trabalho de empresas prestadoras de serviço ou terceirizadas), busca um avanço na qualidade das inspeções do trabalho, dando oportunidade aos AFT envolvidos de traçar um diagnóstico mais nítido, com o tempo necessário para analisar e conhecer melhor os processos de trabalho, ambientes, tecnologias e empresas de maior complexidade, resultando, por conseguinte, em intervenções mais eficazes e com maior benefício a trabalhadores, empresas e sociedade. III - PRINCIPAIS FATORES DE RISCO PRESENTES NO SETOR MINERAL Os riscos das atividades do setor mineral dependem de algumas condições entre as quais podemos destacar: 1- Tipo de mineral ou lavrado: Ferro, ouro, bauxita, manganês, mármore, granito, asbestos, talco, etc. 2- Formação geológica do mineral e da rocha encaixante (hospedeira). Tal conhecimento é importante, pois dependendo da formação geológica o mineral lavrado este poderá conter outros minerais contaminantes, por exemplo, a conhecida possibilidade de contaminação do talco com amianto. 3- Porcentagem de sílica livre no minério lavrado. Também guarda relação com o tipo de mineral lavrado e com a rocha encaixante. Existem minérios e rochas encaixantes que têm uma maior ou menor porcentagem de sílica livre que varia de região para região. Por exemplo, o mármore possui um menor quantidade de sílica livre do que o granito. 4- Presença de gases. A ocorrência de gases, principalmente metano, é mais comum em rochas sedimentares do tipo carvão mineral e potássio, sendo importante atentar para sua presença especialmente em minas subterrâneas. È importante destacar também que gases podem se acumular em áreas abandonadas de minas subterrâneas, que apresentam riscos quando da sua retomada. 13

14 5- Presença de água. Importante em minas subterrâneas, mas também em minas a céu aberto pelo risco de inundações. 6- Métodos de lavra. Os métodos de lavra implicam em riscos variáveis, pois alteram o maciço rochoso e levam a riscos de desabamento se não executados adequadamente. As minas a céu aberto apresentam menores riscos do que as minas de subsolo, não só no que se refere aos riscos de desabamento, mas quanto à exposição a poeiras minerais. Entre os métodos de lavra em subsolo podemos citar: o corte e aterro, shirinkage, sublevel-stopping, realce aberto, câmaras e pilares entre outros, podendo haver combinação entre eles dependendo das condições estruturais da mina. De forma resumida citamos a seguir os principais fatores de risco presentes nas atividades de mineração. 1- Físicos G G G G G G G Radiações ionizantes: presentes em minerações de urânio, podendo ainda ocorrer a presença de radônio, principalmente em minas subterrâneas. Em usinas de beneficiamento também podem ser utilizados medidores radioativos em espessadores e silos de minério. Radiações não ionizantes: ocorrem em atividades de solda e corte e decorrentes da exposição a radiação solar, de grande importância em minas a céu aberto. Frio: ocorre em minas a céu aberto em regiões montanhosas e frias e em níveis superiores de minas de subsolo cujo sistema de ventilação exige o resfriamento do ar utilizado Calor: ocorre exposição em trabalhos a céu aberto e em níveis inferiores de minas subterrâneas, sendo neste caso dependente do grau geotérmico da região e do sistema de ventilação utilizado. Umidade: Ocorre em trabalhos a céu aberto, em operações de perfuração a úmido, usinas de beneficiamento e em casos de percolação de água em trabalhos subterrâneos Ruído: é um dos maiores fatores de risco presentes no setor mineral e decorre da utilização de grandes equipamentos, britagem ou moagem, atividades de perfuração (manual ou mecanizada), utilização de ar comprimido e atividades de manutenção em geral. Vibrações: também presentes na operação de grandes equipamentos como tratores, carregadeiras, caminhões e no uso de ferramentas manuais como marteletes pneumáticos e lixadeiras 2 Químicos G Poeiras minerais: A de maior importância é a sílica livre, cuja ocorrência vai depender, como já mencionado, das condições geológicas locais. È importante destacar que o risco depende da concentração da poeira, do 14

15 diâmetro aerodinâmico das partículas de poeira, da porcentagem de sílica livre na poeira respirável, do tempo de exposição e das condições de ventilação. Outras poeiras também são importantes como poeiras de asbestos, manganês, minério de chumbo e de cromo. G Fumos metálicos: presentes nas atividades de beneficiamento (moagem, britagem e fundição) e nas atividades de solda e corte. G Névoas: geradas, por exemplo, nos processo de perfuração decorrentes do óleo de lubrificação do equipamento sendo mais importante na perfuração manual. G Gases: o de maior importância é o metano em virtude do risco de explosão e incêndio, principalmente em minas de carvão e potássio. Devemos lembrar também da possibilidade de ocorrência de metano em setores abandonados de minas subterrâneas em geral. Outros gases de importância ocupacional são gerados nos processo de desmonte de rochas com explosivos (principalmente gases nitrosos) e os gases de exaustão de equipamentos de transporte em minas subterrâneas (dióxido e monóxido de carbono, entre outros) G Outros produtos químicos podem estar presentes tais como cianetos (nos processos de beneficiamento de minério de ouro), uso de graxas, óleos e solventes nas operações de manutenção em geral. 3 - Fatores de risco biológico o Exposição a fungos, bactérias e outros parasitas. Decorrentes de precárias condições de higiene tais como falta de limpeza dos locais de trabalho e de sanitários e vestiários, sendo clássica a maior incidência de tuberculose em trabalhadores silicóticos (silico-tuberculose) 4- Fatores decorrentes da organização e processos de trabalho G Esforço físico excessivo: decorrentes de grandes percursos a pé (minas a céu aberto ou em subsolo), uso de escadas de grande extensão, quebra manual de rochas e abatimento manual de chocos. G Levantamento e transporte de pesos. Uso e transporte de ferramentas pesadas (marteletes, brocas integrais, hastes de abatimento de chocos ), manuseio de pás e movimentação manual de vagonetas G Posturas inadequadas: percurso de galerias muito baixas e abatimento manual de chocos em minas subterrâneas, trabalhos sobre minério desmontado, trabalhos sobre máquinas e assentos inadequados de equipamentos. G Além do mais podemos citar o controle de produtividade, ritmos de trabalho excessivos, monotonia e repetitividade, trabalhos em turnos e prorrogação de jornada de trabalho 5- Riscos de acidentes G Queda de chocos em minas subterrâneas: depende das condições de estabilidade do maciço rochoso, do sistema de contenção adotado e sua manutenção, pressão por produtividade e existência ou não de iluminação suficiente para identificação da sua existência 15

16 G Desmoronamentos e quedas de blocos: podem ocorrem não só em minas de subsolo, mas em minas a céu aberto G Máquinas e equipamentos sem proteção tais como correias transportadoras, polias, guinchos etc. G Eletricidade: fiação elétrica desprotegida, disjunstores e transformadores sem proteção, supervisão e manutenção insuficiente e falta de sinalização, são alguns dos fatores de risco elétrico. G Falta de proteção de aberturas dos locais de transferência e tombamento de minério, escadas dom degraus inadequados, escorregadios e sem corrimãos, passarelas improvisadas sem guardacorpo e corrimão. G Iluminação deficiente: propiciando quedas e dificuldade de identificação de chocos em minas subeterrâneas. G Pisos irregulares. G Trânsito de equipamentos pesados. 6 - Riscos de incêndio e explosão G Em minas grisutosas G Ocorrência de concentração explosiva de poeiras (carvão) G Uso de madeira em escoramentos G Presença de lixo no interior das minas G Depósitos de combustíveis G Atrito de correias G Equipamentos de solda e curtos-circuitos G Depósitos de explosivos sem ventilação e iluminação inadequada, armazenamento inadequado (excesso de explosivos, explosivos vencidos, armazenagem de explosivos e acessórios no mesmo local) sinalização inadequada e explosivos e acessórios depositados em subsolo junto a vias ventilação e de trânsito de equipamentos e pessoas. G Escorva de explosivos com materiais metálicos G Fumo em subsolo, principalmente nas atividades de manuseio de explosivos. G Limpeza de furos com material gerador de faíscas e fogos falhados G Restos de explosivos deixados na frente de lavra. IV - FUNDAMENTOS DA AUDITORIA 1 - A Fiscalização Tradicional Geralmente se limita a verificar o cumprimento da legislação pelo empregador, comparando os riscos visíveis nos locais de trabalho com as exigências da legislação com pouco questionamento sobre as causas das irregularidades detectadas e tendo como tática percorrer o maior número de setores de trabalho da empresa. Caracteriza-se por privilegiar a observação visual, tentando identificar as condições de inobservância das normas prescritas e induzindo o empregador, seja através de notificações, autuações, interdição ou embargo, corrigir as deficiências detectadas no momento da ação fiscal e sem grandes preocupações com a sustentabilidade das medidas corretivas proposto, sem ênfase nas falhas gerenciais que as produziram. 16

17 Em que pese o espaço que ainda existente para a fiscalização tradicional devemos buscar outras formas de atuação que leve em conta os seguintes aspectos: G G G G G G Incluir a metodologia de auditoria como técnica preferencial nas fiscalizações em SST; Estabelecimento de outras estratégias, ampliando o universo de ações no setor mineral. Entre estas podemos citar a notificação coletiva, principalmente de pequenas empresas. Pode-se também estabelecer ações fiscais por grupo econômico quando uma empresa detém o direito de várias minas. Propiciar à empresa de mineração, independentemente de seu porte, subsídios para o gerenciamento eficaz da segurança e saúde no trabalho; Implementar mudanças sustentáveis dos ambientes de trabalho e da cultura dos empregadores e trabalhadores do setor mineral quanto a SST; Estabelecer metodologias de planejamento participativo da equipe de Auditores Fiscais, integrando a área trabalho e de segurança e saúde no trabalho; Estabelecer mecanismos de planejamento e ações integradas com outras instituições tais como o Ministério Público do Trabalho, DNPM, órgãos de Meio Ambiente, Previdência Social e Saúde. 2 Outras Metodologias Para melhoria da eficácia das ações devemos lançar mão de métodos de trabalho diferenciados entre os quais podemos citar: G Estabelecimento de estratégias e táticas planejadas e personalizadas. Como já vimos o setor mineral é caracterizado por pequenas empresas, com pequeno número de trabalhadores em cada uma delas Geralmente localizamse distantes do meio urbano e com vias de acesso precárias. Por outro lado, também temos grandes empresas, com grande capacidade econômica e recursos tecnológicos e pertencentes a grandes grupos econômicos, muitas vezes de capital estrangeiro. Assim, devemos ter abordagens diferenciadas em função destas características. G G G G Utilizar diferentes fontes de informação e consulta: SFIT, cadastro do DNPM, de órgãos de Meio Ambiente e de Associações de empresas, cadastro de Sindicatos de trabalhadores e de empresas, de dados da Previdência Social e do setor saúde. Utilizar técnicas de avaliação adequadas às necessidades do momento fazendo uma combinação entre a observação visual, entrevistas com trabalhadores, análise de documentos, de acidentes e ferramentas da ergonomia. Analisar a eficácia da gestão de SST na empresa, através da verificação dos resultados alcançados em termos de acidentalidade,doenças profissionais, comparando os resultados com outras empresas do setor. Lançar mão de negociação privilegiando o Tripartismo. 17

18 3- Da Inspeção Para a ação de inspeção devemos ter em mente alguns pressupostos. Entre estes destacamos: 1- A inspeção deve ser adequada à atividade, aos riscos, ao número de empregados, à localização do estabelecimento e à complexidade dos sistemas de gestão existentes; 2- Quaisquer que sejam as técnicas utilizadas, os AFT necessitam de informações sobre a existência ou não de planos de gestão em SST e sistemas de controles de riscos implantados; 3- A inspeção pode se limitar a um único evento ou se prolongar por determinado tempo; ser realizada por um único Auditor durante um período longo ou, quando necessário, por uma abordagem intensiva de um grupo de Auditores; 4- Em estabelecimentos pequenos e/ou com atividade de baixo risco, a inspeção pode se iniciar com a coleta de evidências nos locais de trabalho, para se demonstrar a necessidade de uma gestão de SST mais eficaz. Pode ser feita a inspeção convencional com observação visual seguida por discussão sobre as razões das não-conformidades com pouco uso de documentos; 5- Em estabelecimentos maiores ou com riscos maiores deve-se avaliar inicialmente o sistema de gestão em SST, para em seguida coletar dados sobre sua eficácia. Para tanto, devem ser coletadas informações através do exame detalhado de documentos e maior numero de entrevistas estruturadas, enquanto que a observação visual é utilizada para confirmar evidências já obtidas, além de outras não relatadas. 4 Fatores que definem o Método de Inspeção Auditoria 1- Número de trabalhadores; 2- Ocorrência de acidentes fatais; 3- Incidência de doenças e acidentes de trabalho; 4- Riscos acentuados; 5- Empresas-problema; 6- Sofisticação e complexidade dos sistemas de produção e gestão implantados. V - AUDITORIA EM SST NO SETOR MINERAL 1 Quando desencadear o processo de Auditoria O processo de auditoria deve ser desencadeado considerando os seguintes critérios: Ocorrência de acidentes e doenças profissionais: Segundo CASTELLÁ 1 a investigação de acidentes é uma das atividades mais eficazes da inspeção do 1 CASTELLÁ, J.L. Guía de introducción a los sistemas nacionales de seguridad y salud en el trabajo. Centro Internacional de Formación. O.I.T

19 trabalho. Por um lado, uma boa investigação permite identificar não só as causas imediatas que provocaram o acidente, ms também as carências e deficiências que existem de forma articulada nas atividades preventivas, na sua organização e, por fim, na gestão da prevenção da empresa. Por outro lado, quando ocorre um acidente, principalmente se grave, se produz uma tomada de consciência pelo empresário e pelos trabalhadores em relação à necessidade da prevenção, facilitando consideravelmente a colocação em prática das medidas corretivas cuja necessidade se manifesta pela investigação do acidente. Na investigação, dependendo do tipo de acidente e em particular no caso do setor mineral, o AFT pode necessitar de apoio de especialistas. Em qualquer caso, a investigação deve ser realizada o mais rápido possível e sua dificuldade cresce na medida que transcorre o tempo e se vai esquecendo detalhes do acidente e perdendo a sensibilização motivada pelo mesmo.; Incidência de doenças e acidentes do trabalho: empresas com elevada incidência de doenças ou acidentes de trabalho devem passar pelo processo de auditoria, que deverá enfatizar, entre outros, a prevenção destas ocorrências; Riscos acentuados; Empresas problema : - aquelas submetidas a ações fiscais repetidas com descumprimento crônico da legislação trabalhista ou com pouca ou nenhuma transformação dos ambientes e condições de trabalho; - elevado número de denúncias de aspectos ligados à SST ou gravidade das denúncias; Empresas com sistemas de gestão complexos e sofisticados já implantados 2- Etapas da auditoria A auditoria deve seguir as seguintes etapas: 2.1 Planejamento 2.2 Análise de Documentos 2.3 Observação Direta e Entrevistas 2.4 Diagnóstico 2.5 Intervenção 2.6 Acompanhamento É importante salientar que durante o processo de auditoria as etapas e estratégias podem ser modificadas em função do próprio processo e de sua evolução. 2.1 Planejamento Após a definição da empresa a ser auditada os seguintes procedimentos deverão ser seguidos: Consulta aos arquivos da DRT para verificar o histórico da empresa. Para tanto é necessário que a DRT organize um arquivo das empresas fiscalizadas, contendo relatórios de fiscalizações anteriores, análise de acidentes do trabalho, cópias de notificação e autos de infração já lavrados e demais documentos referentes à empresa. Isto significa que cada empresa deve ter um dossiê de forma a permitir se conhecer o seu histórico e possibilitar fornecer subsídios a outras instituições que tenham interesse nas informações 19

20 sobre a mesma (por exemplo: Ministério Público do Trabalho, Promotoria de Justiça, Sindicatos, INSS, entre outros) Consulta ao SFIT sobre o histórico da empresa; Informações junto ao Sindicato de trabalhadores da categoria; Estudo da convenção coletiva do trabalho da categoria; Estudo prévio da atividade. Fase importante para se conhecer os riscos da atividade e a forma de organização da produção e do trabalho. É nesta etapa que se define o número de AFT que participarão da Auditoria. A escolha da equipe depende da sua experiência anterior, do tamanho e complexidade da empresa e todos devem estar envolvidos em todas as etapas do processo. Uma reunião prévia com a participação de toda a equipe deve ser feita e conduzida pelo coordenador da auditoria (definido previamente) para a definição de atribuições e estratégias. Auditores com conhecimentos técnicos específicos em determinados assuntos podem fazer parte da equipe ou serem chamados a participar em momentos particulares da auditoria. 2.2 Análise de Documentos Esta etapa compreende o início do processo de auditoria propriamente dito, que deve seguir a seguinte seqüência: Comunicação à empresa sobre como se dará a auditoria e qual o seu objetivo; Notificação para apresentação de documentos (NAD,Modelo constante no Anexo 1), em data e hora a ser marcada. A cada visita deve ser agendada a próxima, procurando dar continuidade o mais rápido possível ao processo; Análise dos documentos: O documento central na auditoria do setor mineral é o Programa de Gerenciamento de Riscos que deve contemplar todos os aspectos relacionados às avaliações dos riscos para a segurança e saúde dos trabalhadores e a indicação das medidas de eliminação, controle ou redução dos mesmos bem como o cronograma de sua implantação. Devem ser solicitados ainda os registros das avaliações das condições de trabalho, indicadores de saúde dos trabalhadores, acidentes e doenças do trabalho, além das ações desenvolvidas pelo SESMT; as CAT e as atas da CIPAMIN e seu plano de trabalho, além de outros documentos de SST tais como comprovantes de treinamentos, análises de acidentes de trabalho, ordens de serviço e até possíveis auditorias internas. Isto nos permitirá ter uma idéia da gestão da empresa em SST. Durante as análises devem ser feitas anotações de pontos fortes e fracos averiguados e informações a serem levantadas ou verificadas na inspeção dos ambientes de trabalho e durante entrevistas. A partir dos dados levantados, outros documentos, além dos previstos na NAD, podem ser solicitados. Os resultados dos exames complementares devem ser solicitados preferencialmente após análise de riscos e, no caso de grandes empresas, pelo volume de exames, podem ser solicitados apenas os resultados de empregados que trabalham em setores de maior exposição do possível fator de risco. 20

21 2.2.1 Alguns aspectos a serem verificados nas análises de documentos de SST 2 a. Estatísticas As taxas são corretamente calculadas? Os dados são consistentes? Os bancos de dados utilizados são adequados? Como se comparam aos dados nacionais para o ramo de atividade? Há tendências que sugiram a necessidade de medidas preventivas? Avaliar os dados das contratadas. Selecionar ao acaso casos individuais, verificando se há erros ou omissões. b. Inspeções nos ambientes de trabalho pela empresa São feitas com que regularidade? Há manutenção de registros escritos? Os riscos são identificados adequadamente? c. Análise de acidentes e quase-acidentes Quando são realizadas? Quais os métodos utilizados? As causas são identificadas adequadamente? Medidas preventivas são tomadas? d. Comunicações de risco de trabalhadores Há relatórios de trabalhadores referentes a aspectos de SST? As denúncias de trabalhadores são investigadas? São tomadas as medidas necessárias? Os empregados ficam sabendo? Estão satisfeitos? e. Treinamentos São realizados e registrados? Com que freqüência? São adequados em conteúdo e metodologia? Há avaliações? Envolvem todos os níveis? g. Reconhecimento e avaliação de riscos Qual a freqüência de sua realização: os procedimentos e métodos são corretos? Os resultados são utilizados no treinamento de empregados. h. Participação dos trabalhadores São envolvidos nas ações de SST? Sua participação é ativa e significativa? Os supervisores sabem de suas responsabilidades em SST? Como se dá sua participação nas ações de SST? i. Avaliação do programa de SST É feita a cada ano? É adequada? Leva à tomada de medidas corretivas e ajustes no programa? Verifica o cumprimento do cronograma de ações e é seguida de propostas de correção? j. Programa de saúde O monitoramento de riscos é adequado? A metodologia de realização dos exames de controle médico é adequada? (por exemplo: realização de audiometrias e telerradiografias de tórax) Medidas 2 Adaptado do texto sobre o PROGRAMA DE PROTEÇÃO VOLUNTÁRIA, (VPP Voluntary Protection Program OSHA, 1982), elaborado por Júnia Maria de Almeida Barreto, como material bibliográfico do Curso de Gestão de Riscos para Auditores Fiscais do Trabalho promovido pelo DSST/MTE 21

22 preventivas são tomadas? Há integração com o setor de segurança do trabalho? Analisar relatórios médicos e selecionar trabalhadores, verificando como tem sido acompanhada sua saúde. k. Comitês de SST Há comitês de Segurança e Saúde? Há CIPAMIN organizada? Há registro das reuniões? Observa-se o quorum mínimo para as reuniões? Há programa de trabalho da Comissão? Os membros participam de inspeções? Há acompanhamento das denúncias dos trabalhadores e seus resultados? Analisar o conteúdo das atas. l. Contratadas Possuem algum Programa de Gestão da SST. As inspeções nos locais de trabalho cobrem os riscos das contratadas? Esses riscos são controlados? Medidas preventivas são tomadas? Há integração entre a área de SST das contratadas e a área de SST da contratante? Esta fornece os dados de SST para as contratadas? 2.3 Verificação dos locais de trabalho É o momento da inspeção propriamente dita na empresa e da realização de entrevistas. Percorrem-se os locais de trabalho, buscando-se compreender os processos da empresa, seguindo-se o fluxo produtivo, e verificando as condições reais em que o trabalho é realizado. Deve-se incluir a verificação detalhada das áreas de maior risco e maior número de acidentes. Devem ser observados todos os setores e postos de trabalho e entrevistados os trabalhadores. Nesta etapa buscase verificar os riscos, as condições de trabalho e as medidas de controle adotadas pela empresa, que passarão a orientar o processo de intervenção para correção dos ambientes de trabalho. Também é o momento oportuno de confrontar todas as informações contidas nos Programas de Gestão de SST e demais documentos com as observações de campo, considerando especialmente a coerência e compatibilidade entre: Os exames médicos realizados e os riscos encontrados em cada local de trabalho; As avaliações ambientais e os fatores de risco observados e as exigências da organização do trabalho; Os produtos utilizados, a forma de armazenamento e a destinação de resíduos; As medidas de controle coletivo e individual e os riscos de acidentes e doenças do trabalho; As condições de higiene e conforto; O treinamento e a habilitação dos trabalhadores e as competências requeridas pelo trabalho; Os riscos decorrentes da organização do trabalho e as medidas de controle adotadas; Os riscos de acidentes maiores, as condições de certificação de equipamentos e a existência de planos de emergência; Outras medidas adotadas e seus respectivos controles. A análise de aspectos de higiene industrial inclui checagem dos sistemas de ventilação, controle de materiais tóxicos, uso de proteção respiratória e auditiva, 22

23 tipo e disponibilidade de equipamentos de emergência e de medidas de proteção contra ruído e a poeiras minerais.. Os aspectos observados devem ser anotados e analisados em comparação ao descrito nos documentos apresentados pela empresa e ao relatado pelos empregados entrevistados. Nesta fase também deve ser confirmado através de entrevistas a existência de estrutura de gerenciamento de SST na empresa seu funcionamento e se tem apoio da gerência geral. Para isto, deve-se procurar entrevistar os membros da alta administração como gerentes gerais e chefes de recursos humanos, gerentes de setor, chefes de manutenção, além dos profissionais de SST. A indagação fundamental é como se processa a gestão de SST na empresa. Nas entrevistas com os profissionais de SST também deve ser verificado se suas atribuições são claras e definidas, se há canais de comunicação adequados entre eles e deles com a empresa, se a CIPAMIN tem suas recomendações atendidas e/ou analisadas e se o fluxo de informações em SST ocorre de forma participativa. Deve ser realizada reunião com os membros da CIPAMIN (titulares e suplentes). Nesta reunião devemos buscar informações sobre o relacionamento da CIPAMIN com a empresa e como SESMT, legitimidade do processo eleitoral, as condições como foi realizado o treinamento, o cumprimento do Plano de Trabalho preestabelecido, bem como a participação dos Cipeiros nas investigações e análises de acidentes e demais atribuições previstas na NR-22. Esta reunião pode ter a participação do técnico de segurança ou outro profissional de SST da empresa, a critério da equipe auditora. Podemos utilizar check-list para facilitar o trabalho e lembrarmos aspectos importantes da NR-22, visto a sua extensão. No anexo 6 apresentamos um exemplo de lista de checagem elaborado por Grupo de Trabalho da Comissão Regional do Setor Mineral de Santa Catarina 2.4 Entrevistas Trabalhadores Empregados, inclusive prestadores de serviço ou de contratadas devem ser escolhidos ao acaso para entrevistas informais, buscando-se analisar e comparar o trabalho prescrito e o real, o conhecimento dos riscos existentes, o uso de EPI. Deve-se procurar evitar, na medida do possível, interrupções na produção, mantendo-se da confidencialidade das informações Sugestões de questões para entrevistas 3 1. Para os trabalhadores em geral a. Questões gerais 3 Adaptado do texto sobre o PROGRAMA DE PROTEÇÃO VOLUNTÁRIA, (VPP Voluntary Protection Program OSHA, 1982), elaborado por Júnia Maria de Almeida Barreto, como material bibliográfico do Curso de Gestão de Riscos para Auditores Fiscais do Trabalho promovido pelo DSST/MTE 23

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