CORPUS CHRISTI DE CONVENTO PARA HOTEL

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CORPUS CHRISTI DE CONVENTO PARA HOTEL"

Transcrição

1 CORPUS CHRISTI DE CONVENTO PARA HOTEL J. APPLETON V. APPLETON M. FERREIRA DA ROCHA ENG.º CIVIL ENG.º CIVIL ENG.ª CIVIL A2P Consult A2P Consult A2P Consult Lisboa; Portugal Lisboa; Portugal Lisboa; Portugal F. VALSASSINA AMARAL A. AQUINO ENG.º CIVIL ENG.ª CIVIL A2P Consult A2P Consult Lisboa; Portugal Lisboa; Portugal RESUMO O convento de Corpus Christi tem origem no período pós restauração, mais concretamente em 1648, tendo ruído parcialmente no sismo de O que da construção original foi aproveitado e o que será novo e pombalino, apenas o decorrer da obra poderá esclarecer com maior detalhe. O projecto desenvolvido pretende reabilitar o quarteirão e adequá-lo às exigências regulamentares actuais com o objectivo de adaptar todos os edifícios à função de hotel. Ao longo do desenvolvimento do projecto foi necessário ter em consideração: (1) o programa imposto pelo projecto de arquitectura; (2) o respeito pelo próprio conjunto edificado e pela sua história, de modo a criar soluções estruturais pragmáticas e económicas, compatíveis com todas as vertentes. 1. INTRODUÇÃO O conjunto edificado do convento do Corpus Christi, localiza-se num quarteirão da baixa pombalina; delimitado a Nascente pela Rua dos Fanqueiros, a Poente pela Rua dos Douradores, a Norte pela Rua da Vitória e a Sul pela Rua de São Nicolau. 1 Rua dos Fanqueiros 2 Rua dos Douradores 3 Rua da Vitória 4 Rua de São Nicolau A Igreja Figura 1: Quarteirão do Corpus Christi. Pretende-se transformar e adaptar todo o quarteirão à função de hotel, reabilitando o conjunto de edifícios de acordo com as exigências regulamentares actuais. Simultaneamente, as soluções estruturais terão de respeitar o projecto de arquitectura e ter em consideração o próprio conjunto edificado e sua história. 1

2 O Convento de Corpus Christi tem origem no período pós restauração. Em 1648 foi colocada a primeira pedra da igreja original, tendo sido atribuído aos Carmelitas Descalços, cerca de dez anos depois, para aí edificarem um convento. O convento ruiu parcialmente no sismo de 1755, tendo sido reedificado entre 1762 e A fundação do convento segue-se a uma tentativa de assassínio do Rei D. João IV, que ocorreu no dia de Corpo de Deus, da qual o monarca se salvou, tendo sido criado em agradecimento por essa mercê. O quarteirão apresenta assim construções anteriores e posteriores ao sismo de 1755 (i.e. construções pré-pombalinas e pombalinas). A planta formal do conjunto edificado distingue-se dos restantes quarteirões na baixa pombalina em três aspectos: (i) uma igreja inserida dentro do conjunto, ao contrário das de S. Nicolau e de S. Julião; (ii) o canto chanfrado entre a Rua da S. Nicolau e a Rua dos Fanqueiros e (iii) a inexistência de saguão ao eixo do quarteirão que é regra existir, possuindo dois pátios interiores. 2. CARACTERIZAÇÃO ESTRUTURAL Na sua generalidade, o quarteirão é constituído por 5 pisos: um piso semienterrado (piso -1) que no lado nascente se encontra abaixo do nível da Rua dos Fanqueiros, constituindo no tardoz um piso térreo (lado poente da Rua dos Douradores) de forma a adaptar o quarteirão à própria configuração do terreno; um piso térreo (piso 0); 3 pisos elevados (piso 1, piso 2 e piso 3); e ainda um piso de esteira sob coberturas típicas da geometria da arquitectura de Eugénio dos Santos. Ao nível do rés-do-chão e do 1º andar surgem as abóbadas, que reforçam o carácter pombalino do quarteirão, embora com a singularidade de possuírem, na frente para a Rua dos Fanqueiros, pé-direito duplo interrompido pelo tecto das lojas. Figura 2 e Figura 3: Abóbadas do Piso 1 rua dos Fanqueiros. O pavimento dos pisos superiores é constituído por vigamentos de madeira, tanto nas zonas secas como nas zonas húmidas. Verificou-se a existência de tarugamento dos pisos com secções idênticas às dos vigamentos. Estes elementos transversais ao vigamento têm como objectivo impedir a encurvadura das vigas e minimizar a sua deformação transversal, tanto a estrutural como a decorrente da secagem, aumentando a rigidez global do pavimento e mobilizando mais que uma viga para cargas concentradas. O revestimento destes pisos é feito com tábuas de soalho com 30mm de espessura e com encaixe macheado. Em algumas zonas húmidas, o revestimento é de pedra e noutras é de ladrilhos com constituição diversa. A estrutura vertical interior dos pisos elevados é essencialmente constituída por paredes de tabique de carácter estrutural e por paredes de frontal, que têm como principais funções o travamento das paredes de alvenaria periféricas e o apoio dos vigamentos de madeira. As características pombalinas do quarteirão encontram-se bem marcadas no desenho tipificado das fachadas, fortemente caracterizado pelas janelas delimitadas por cantarias de palmo de desenho simples. No âmbito do desenvolvimento do projecto de estruturas foi efetuada uma caracterização estrutural, onde foi possível tipificar a caracterização construtiva, num piso tipo, com a identificação do tipo de parede. 2

3 O estado de conservação do quarteirão é de grau satisfatório à excepção do edificado situado na esquina a sul entre a Rua do Douradores e a Rua de S. Nicolau; nesta zona os elementos interiores de estrutura de madeira apresentam um elevado nível de degradação que inviabiliza (apenas localmente) uma operação corrente de restauro ou reforço. Figura 4 e Figura 5: Degradação dos pavimentos na esquina sul. Verificou-se também que o edifício, ao nível do piso térreo do lado da Rua dos Fanqueiros, é o produto de sucessivas alterações que lhe foram sendo introduzidas e que modificaram a sua organização estrutural, devido à abertura de vãos e espaços para as lojas, mantendo-se contudo praticamente inalterada a zona da Igreja. Figura 6: Planta do piso tipo. Figura 7: Nível superior. Figura 8: Cúpula da Igreja. 3

4 Figura 9: Vista 360º da igreja. 3. SOLUÇÃO ESTRUTURAL A intervenção estrutural baseia-se numa lógica de reabilitação/restauro sempre que o seu estado de conservação o permita, e na reconstrução com recurso a estruturas leves, com base em materiais tais como a madeira e o aço. As paredes de alvenaria estrutural, interiores ou de fachada, serão alvo de intervenção localizada de abertura e fecho de vãos. Todos os vãos a abrir serão alvo de reforço estrutural, este reforço dependerá da dimensão do vão e da espessura da parede de alvenaria. Em todos os vãos a fechar, executar-se-á uma ligação através de chumbadouros que garantam uma ligação mecânica entre o novo troço de parede de alvenaria a reconstruir e a alvenaria existente. Nas zonas onde se verifica tal necessidade, tanto por razões sísmicas como por alterações de geometria fragilizantes da estrutura, será executado o encamisamento das paredes de alvenaria. De forma a garantir o comportamento do conjunto de todas paredes de alvenaria que compõem o quarteirão e sempre que se verifica a necessidade de as reforçar sismicamente, serão colocados tirantes embainhados ao longo das vergas das paredes de alvenaria. Por razões de comportamento sísmico, as fundações das paredes de alvenaria serão reforçadas com micro-estacas. Figura 10: Reforço da ligação entre paredes de alvenaria. Nos pavimentos em contacto com o terreno, à excepção dos saguões, serão colocados massames armados com 0.15m de espessura. A solução com 0.25m de espessura apenas será utilizada em zonas pontuais para o equilíbrio dos maciços de micro-estacas. O apoio dos pavimentos de madeira nas paredes de alvenaria será reforçado, no caso de vigamentos existentes, ou executado no caso de novos vigamentos, com cantoneiras do tipo LNP150x100x10. Estas cantoneiras serão ligadas à face das paredes e alvenaria. Esta solução poderá dar lugar a outras, não convencionais, quando a sua função futura o justifique ou quando tal se torne estruturalmente necessário, nomeadamente como acontece no piso 4: com o objectivo de reduzir a espessura do pavimento ao mínimo possível este encontra-se em alguns pontos suspenso pela estrutura de cobertura e noutros pontos apoiado nas paredes divisórias estruturais do piso inferior Igreja Nas zonas junto à Igreja sempre que o programa bem como o estado de conservação o permite, a intervenção baseia-se numa lógica de recuperação e reforço integral das estruturas existentes. Em toda zona nobre da antiga Igreja apenas será 4

5 executado um massame com uma laje térrea de 0,10m e espessura. Todas as restantes zonas serão alvo de restauro, tanto em paredes como na cobertura. Apenas se se verificar necessário reforçar os arcos, e consoante a consolidação dos carregos dos mesmos, é que se poderá executar algum reforço. Nas traseiras, com entrada pela rua dos Douradores no piso -1, semienterrado e com futura função de restaurante, haverá lugar à execução de reforços/recalçamentos de fundações com micro-estacas. Os maciços das micro-estacas serão executados do lado interior das paredes de alvenaria e equilibrados com uma laje térrea com 0,25m de espessura. No piso 0, a única estrutura metálica a executar nesta zona corresponde à estrutura de um mezanino que existirá sobre a zona do restaurante. Esta estrutura será para uma área de estar que terá acesso directo da zona do átrio do hotel. No piso 1, 2 e 3 no tardoz da Igreja, a estrutura existente de madeira será reforçada com uma grelha de perfis metálicos Escadas em abóbadas e claustro No quarteirão existe uma zona com lanços de escadas apoiados em arcos e abóbadas de arestas. Nestas abóbadas, prevêse apenas o reforço dos carregos com a execução de um reforço com um reboco armado no intradorso e extradorso com 0.040m de espessura ligadas entre si com grampos 10//0.40m a 0.80m em quincôncio. Relativamente ao claustro, actualmente envolvido por paredes de alvenaria e acesso verticais do período pombalino, avalia-se a viabilidade de recuperar o antigo claustro do convento (pré-pombalino), visto que a maioria dos elementos estruturais não foram destruídos, encontrando-se integrados nas estruturas actuais. Figura 11: Pormenor de reforço das abóbadas Edifícios a Norte da Igreja - Rua dos Fanqueiros, Rua da Vitória e Rua dos Douradores Neste conjunto de edifícios a intervenção destina-se a eliminar as deficiências visíveis e as respectivas causas de anomalias identificadas, tais como paredes fendilhadas, garantindo a reconstituição da integridade estrutural das paredes e das ligações afectadas; por outro lado, os elementos de madeira de pavimentos, afectados por ataques de térmitas, carunchos e fungos, serão igualmente reparados ou substituídos. Torna-se ainda necessário, eliminar zonas de infiltração (actualmente coincidentes com zonas dos vãos das paredes de fachada e zonas húmidas, casas de banho, cozinhas e coberturas), que são causadoras da formação e proliferação de colónias de fungos de podridão. Prevê-se o reforço/substituição dos pavimentos e madeira existentes sempre que se encontrem degradados ou com insuficiência estrutural. Todos os pavimentos de madeira, novos e existentes, serão alvo de tarugamento, tratamento preservador contra o ataque de xilófagos e protegidos contra o fogo de acordo com as especificações do caderno de encargos do projecto de execução. As paredes divisórias interiores não estruturais serão alteradas, para homogeneizar a distribuição do número de quartos do hotel. As paredes que possuam revestimentos decorativos considerados intocáveis pela equipa de arquitectura e de conservação/restauro serão mantidas, nas restantes sempre que se verifiquem revestimentos estes serão removidos/registados e reaplicados. As paredes interiores estruturais serão alvo de alterações de vãos e apenas removidas em casos especiais em que tal se torne imperativo por motivos arquitectónicos. Sempre que possível irá existir uma parede de travamento da fachada a cada 2 ou 3 vãos. Estes travamentos são na generalidade efectuados com paredes de frontais aligeirados. As descontinuidades em altura destas paredes de frontal são viabilizadas à custa de perfis metálicos ou arcos de transição incorporados dentro das abóbadas existentes. 5

6 Nas abóbadas no piso 2 e onde a verticalidade arquitectónica o permite, serão executados arcos de transição para apoio das novas paredes interiores estruturais, de frontal, que terão a principal função de travar fachadas, e apoiar a estrutura dos pavimentos do piso 3, 4 e cobertura. Nesta zona todos os pavimentos de abóbadas localizam-se ao nível do piso 0 e 2, sempre que se verifique essa necessidade, será feita a reposição e consolidação dos carregos existentes, bem como o encamisamento da abóbada com duas lâminas de betão, no intradorso e no extradorso. Todos os cortes e furações em abóbadas serão alvo de reforço estrutural. Figura 12: Arco de transição para apoio das novas paredes de frontal Edifícios a Sul da Igreja - Rua dos Fanqueiros, Rua da Vitória e Rua de São Nicolau Nestes edifícios os elementos interiores de estrutura de madeira apresentam um elevado nível de degradação que inviabiliza (apenas localmente) uma operação corrente de restauro ou reforço. Assim a estrutura prevista visa a reconstrução total da estrutura existente. As paredes de frontal serão reconstruídas e apoiadas ao longo de cada piso por perfis metálicos que por sua vez também servem de apoio aos vigamentos de madeira. De modo a garantir a longevidade e durabilidade das estruturas existentes de madeira, os elementos de frontal a manter (basicamente, as situadas na adjacência da caixa de escadas), actualmente em contacto com o terreno, serão recalçados com um troço de parede de betão com uma sapata de fundação no seu primeiro metro de altura, de forma a eliminar o contacto dos elementos de madeira com o terreno, sapata essa a fundar, eventualmente, em micro estacas. Nas zonas em contacto com o terreno prevê-se a execução de reforços/recalçamentos de fundações com micro-estacas Coberturas Na generalidade, à excepção da cobertura da igreja, as coberturas serão alteradas, de modo a melhorar a sua estrutura, libertando simultaneamente os espaços interiores de cargas adicionais, encaminhando-as para as paredes periféricas, que possuem maior capacidade de as absorver. Prevê-se restaurar a cobertura da cúpula da Igreja, pois, até agora, não se verificaram indícios de mau funcionamento estrutural da mesma que obriguem à sua reconstrução. Figura 13: Corte de uma asna da cobertura. 6

7 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS O que da construção original será aproveitado e o que será novo e pombalino, apenas o decorrer da obra poderá esclarecer com maior detalhe, mas no momento actual a campanha de prospecção estrutural e arqueológica (enterrada e parietal), conjugadas com a análise histórica, já permitiram classificar a igreja e algumas zonas envolventes como certamente pré-pombalinas, bem como uma parte significativa do miolo do quarteirão. No entanto o projecto visa reabilitar o quarteirão e adequá-lo às exigências regulamentares actuais com o objectivo de adaptar todos os edifícios à função de hotel, tendo em conta não só o respeito pelo programa imposto pelo projecto de arquitectura, como também o respeito pelo próprio conjunto edificado e pela sua história, de modo a criar soluções estruturais pragmáticas e económicas que sejam compatíveis com todas as vertentes. 5. AGRADECIMENTOS A toda a equipa, particularmente: Dono de Obra Companhia de Seguros Tranquilidade; Arquitectura Intergaup. 6. REFERÊNCIAS [1] Ribeiro dos Santos, M. Em busca do convento perdido Dossiê Monumentos, 2004, n.º21 pp [2] Soromenho, M. O Convento do Corpus Christi: um caso de estudo Dossiê Monumentos, 2004, n.º21 pp [3] França, J. - Lisboa Pombalina e o Iluminismo, Lisboa: Bretand, 1987 [4] Appleton, J. - Reabilitação de Edifícios antigos, Lisboa: Orion,2003 7

REABILITAÇÃO E RECONSTRUÇÃO DE UM

REABILITAÇÃO E RECONSTRUÇÃO DE UM Jornadas de REabilitação e COnservação 2018 REABILITAÇÃO E RECONSTRUÇÃO DE UM QUARTEIRÃO NA AVENIDA DA LIBERDADE - LISBOA David Gama JSJ Structural Engineering Lisbon - Portugal dgama@jsj.pt João Almeida

Leia mais

Ponto de Encontro de Novembro de Reabilitação e Reforço de Estruturas de Edifícios

Ponto de Encontro de Novembro de Reabilitação e Reforço de Estruturas de Edifícios Ponto de Encontro 2011 3 de Novembro de 2011 Reabilitação e Reforço de Estruturas de Edifícios Professor Catedrático do IST (aposentado em 2011) a2p Consult, Lda Reabilitação e Reforço de Estruturas de

Leia mais

ENGENHARIA CIVIL E ARQUITECTURA 2005/2006 ENGENHARIA DE ESTRUTURAS

ENGENHARIA CIVIL E ARQUITECTURA 2005/2006 ENGENHARIA DE ESTRUTURAS ENGENHARIA CIVIL E ARQUITECTURA 2005/2006 ENGENHARIA DE ESTRUTURAS Prof. Júlio Appleton SUMÁRIO 1. Introdução Tipos de Estruturas (Slides) Objectivos (Segurança, Bom Comportamento, Durabilidade, Economia,

Leia mais

Uma intervenção desafiante

Uma intervenção desafiante Uma intervenção desafiante A EMPRIPAR Identificação do Convento das Bernardas Os outros intervenientes A intervenção da EMPRIPAR O resultado final Luis Almeida e Sousa l EMPRIPAR - Obras Públicas e Particulares

Leia mais

BANCO DE PORTUGAL, ANÁLISE SÍSMICA. João Appleton e Vasco Appleton

BANCO DE PORTUGAL, ANÁLISE SÍSMICA. João Appleton e Vasco Appleton BANCO DE PORTUGAL, ANÁLISE SÍSMICA João Appleton e Vasco Appleton 14 de Abril de 2015 Modelo Tridimensional Global Modelo que serviu de base para a realização das Análises Estática e Dinâmica pág. 2 Acção

Leia mais

CONSTRUÇÃO TRADICIONAL A Construção Pombalina

CONSTRUÇÃO TRADICIONAL A Construção Pombalina Departamento de Engenharia Civil e Arquitectura CONSTRUÇÃO TRADICIONAL A Construção Pombalina Com algumas imagens retiradas dos livros: Reabilitação de Edifícios Antigos: Patologias e tecnologias de intervenção

Leia mais

ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II

ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II ENUNCIADOS DOS EXERCÍCIOS DAS AULAS PRÁTICAS 2002/2003 PROBLEMA 1.1 Considere o pavimento representado na figura e constituído por dois painéis de laje aligeirada de vigotas.

Leia mais

MAPA DE MEDIÇÕES RECUPERAÇÃO DO PALACETE MELO INSTALAÇÃO DE POUSADA DE JUVENTUDE. Cálculos. Un. Quant. P. Unitário Total Total Cap.

MAPA DE MEDIÇÕES RECUPERAÇÃO DO PALACETE MELO INSTALAÇÃO DE POUSADA DE JUVENTUDE. Cálculos. Un. Quant. P. Unitário Total Total Cap. Fornecimento e aplicação de materiais, produtos, equipamentos, aparelhagem e mecanismos, com todos os materiais, acessórios e trabalhos inerentes, incluindo abertura e fechamento de roços e valas, remates

Leia mais

REFORÇO SÍSMICO EM PAREDES DE. Paula Lamego

REFORÇO SÍSMICO EM PAREDES DE. Paula Lamego N.24 Novembro 2005 REFORÇO SÍSMICO EM PAREDES DE ALVENARIA DE PEDRA ARGAMASSA REABILITAÇÃO DE EDIFÍCIOS Paula Lamego EDIÇÃO: CONSTRULINK PRESS A monografia apresentada foi realizada na cadeira de Reabilitação

Leia mais

Dia 28 de Maio Renovar com Sustentabilidade. Prof. João Appleton A2P. Reabilitação Sustentável. João Appleton

Dia 28 de Maio Renovar com Sustentabilidade. Prof. João Appleton A2P. Reabilitação Sustentável. João Appleton Dia 28 de Maio Renovar com Sustentabilidade Prof. João Appleton A2P Reabilitação Sustentável João Appleton 28 de Maio de 2009 1 Reabilitação Sustentável A reabilitação de edifícios antigos é hoje uma tarefa

Leia mais

INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO IST 10 de Janeiro de 2012 IEETA BIO DCE DAO MUL CONCRETOS E CV. IDAD Cifop CEF MEC DLC E1 SEMINARIO.

INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO IST 10 de Janeiro de 2012 IEETA BIO DCE DAO MUL CONCRETOS E CV. IDAD Cifop CEF MEC DLC E1 SEMINARIO. UTO UPRIOR TÉO 10 de Janeiro de 2012 RFORÇO O TRUTURAL D A DIFÍCIO: DT CAO DC COCRTO CUTO CF 1 LUGAR D ATIAGO MIARIO GO 3 Aníbal Costa GI FI Organização HOPAL IMO D 9 D JULHO D 1998 - AÇOR RODUÇÃO O sismo

Leia mais

4. RAZÕES PARA REFORÇAR AS ESTRUTURAS

4. RAZÕES PARA REFORÇAR AS ESTRUTURAS 4. RAZÕES PARA REFORÇAR AS ESTRUTURAS REFORÇO SÍSMICO DE ESTRUTURAS DE BETÃO Evolução do zonamento sísmico Sismo afastado (Tipo 1) Sismo próximo (Tipo 2) Zonamento sísmico em Portugal Continental 2008

Leia mais

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO DO ACESSO A UMA GARAGEM

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO DO ACESSO A UMA GARAGEM RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO DO ACESSO A UMA GARAGEM EDIFICIOS R. ANTÓNIO CARNEIRO, nº 373, 375, 381, 385 e 389, PORTO PORTO MARÇO DE 2009 ÍNDICE 01 INTRODUÇÃO 02 DESCRIÇÃO SUMÁRIA

Leia mais

CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA

CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE DA CORTINA DE ESTACAS DE CONTENÇÃO DA AV. FONTES PEREIRA DE MELO EDIFÍCIO Nº 41 AV. FONTES PEREIRA DE MELO PARECER E839-A2P-EXE-PAR-00-001-A Maio, 2016

Leia mais

ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II

ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II ENUNCIADOS DOS EXERCÍCIOS DAS AULAS PRÁTICAS PROBLEMA 1.1 Considere o pavimento representado na figura e constituído por dois painéis de laje aligeirada de vigotas. O pavimento

Leia mais

WORKSHOP Dar Futuro às Casas do Passado REABILITAÇÃO DA CASA MAJOR PESSOA

WORKSHOP Dar Futuro às Casas do Passado REABILITAÇÃO DA CASA MAJOR PESSOA WORKSHOP Dar Futuro às Casas do Passado REABILITAÇÃO DA CASA MAJOR PESSOA ABRIL 2011 UNIVERSIDADE DE AVEIRO INOVADOMUS ENQUADRAMENTO HISTÓRICO E CONSTRUTIVO REABILITAÇÃO DA CASA MAJOR PESSOA CONSIDERAÇÕES

Leia mais

ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II ENUNCIADOS DOS EXERCÍCIOS DAS AULAS PRÁTICAS

ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II ENUNCIADOS DOS EXERCÍCIOS DAS AULAS PRÁTICAS ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II ENUNCIADOS DOS EXERCÍCIOS DAS AULAS PRÁTICAS Ano Lectivo 2007/2008 PROBLEMA 1.1 Considere o pavimento representado na figura e constituído por dois painéis de laje aligeirada

Leia mais

TÉCNICAS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DOS ELEMENTOS DA ENVOLVENTE CAPÍTULO 5

TÉCNICAS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DOS ELEMENTOS DA ENVOLVENTE CAPÍTULO 5 TÉCNICAS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DOS ELEMENTOS DA ENVOLVENTE CAPÍTULO 5 TÉCNICAS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DOS ELEMENTOS DA ENVOLVENTE 37 CAPÍTULO 5 ÍNDICE 5. TÉCNICAS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DOS ELEMENTOS

Leia mais

Reabilitação de edifícios de alvenaria e adobe

Reabilitação de edifícios de alvenaria e adobe Reabilitação de edifícios de alvenaria e adobe Universidade do Minho Departamento de Engenharia Civil Guimarães, Portugal pbl@civil.uminho.pt www.civil.uminho.pt/masonry 2 Sumário Reabilitação de fundações

Leia mais

MEMÓRIA DESCRITIVA DE ESTRUTURA

MEMÓRIA DESCRITIVA DE ESTRUTURA PROJECTO TIPO PARA DEPÓSITO INTERMEDIÁRIO DE MEDICAMENTOS MEMÓRIA DESCRITIVA DE ESTRUTURA INDICE INDICE... i 1 INTRODUÇÃO...1 2 LEGISLAÇÃO E REGULAMENTAÇÃO...1 3 CARACTERIZAÇÃO DO SOLO DE FUNDAÇÃO...1

Leia mais

NOTA TÉCNICA CLIENTE: ESCOLA SECUNDÁRIA CAMÕES LOCAL: ESCOLA SECUNDÁRIA CAMÕES, LISBOA

NOTA TÉCNICA CLIENTE: ESCOLA SECUNDÁRIA CAMÕES LOCAL: ESCOLA SECUNDÁRIA CAMÕES, LISBOA CLIENTE: ESCOLA SECUNDÁRIA CAMÕES LOCAL: TRABALHOS A REALIZAR: DO CAMPO DE JOGOS NASCENTE ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO... 1 2. SOLUÇÕES PROPOSTAS... 2 2.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS... 2 2.2 SOLUÇÃO 1... 3 2.3 SOLUÇÃO

Leia mais

REFORÇO SÍSMICO DE EDIFÍCIOS ANÁLISE DE UM CASO DE ESTUDO

REFORÇO SÍSMICO DE EDIFÍCIOS ANÁLISE DE UM CASO DE ESTUDO REFORÇO SÍSMICO DE EDIFÍCIOS ANÁLISE DE UM CASO DE ESTUDO Ana Carreira Assistente Universidade Algarve da do Augusto Gomes Professor Auxiliar Departamento de Engª Civil do IST SUMÁRIO Neste artigo apresenta-se

Leia mais

5. EDIFÍCIO NA ESTRADA DA VITÓRIA, N. O 30

5. EDIFÍCIO NA ESTRADA DA VITÓRIA, N. O 30 5. EDIFÍCIO NA ESTRADA DA VITÓRIA, N. O 30 Edifício na Estrada da Vitória, n. o 30 5 EDIFÍCIO NA ESTRADA DA VITÓRIA, N. O 30 5.1 INFORMAÇÃO GERAL Nome Localização Edifício na Estrada da Vitória, n. o

Leia mais

PROJECTO DE ESTABILIDADE DA ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM ARTUR RAVARA

PROJECTO DE ESTABILIDADE DA ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM ARTUR RAVARA PROJECTO DE ESTABILIDADE DA ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM ARTUR RAVARA LISBOA FUNDAÇÕES E ESTRUTURA PROJECTO DE EXECUÇÃO MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA ÍNDICE 1 INTRODUÇÃO... 2 2 DESCRIÇÃO GERAL DA

Leia mais

índice 1 o Tijolo Cerâmico 17

índice 1 o Tijolo Cerâmico 17 indice índice 1 o Tijolo Cerâmico 17 1.1 Introdução 17 1.2 O tijolo cerâmico como produto de construção 18 1.2.1 Tipos de tijolo cerâmico 18 1.2.2 As matérias primas e o processo cerâmico 19 1.2.3 Características

Leia mais

Avaliação Sísmica e Reforço de Edifícios Antigos de Alvenaria. Parte 4

Avaliação Sísmica e Reforço de Edifícios Antigos de Alvenaria. Parte 4 Avaliação Sísmica e Reforço de Edifícios Antigos de Alvenaria Parte 4 Mário Lopes e Rita Bento 6 de Junho de 2013 Modelação Linear 1 Utilidade 2 Propriedades dos materiais 3 Modelo matemático 3.1 Edifício

Leia mais

CATÁLOGO DE REABILITAÇÃO URBANA

CATÁLOGO DE REABILITAÇÃO URBANA reabilitação urbana 3 Com 15 anos de experiência na Salvaguarda e Valorização de Património Cultural, a Signinum Gestão de Património Cultural, tem vindo a realizar projetos de renome a nível nacional

Leia mais

Concepção do Reforço sísmico de Edifícios de Betão Armado

Concepção do Reforço sísmico de Edifícios de Betão Armado 4º Encontro Nacional sobre Sismologia e Engenharia Sísmica, EST- Faro, Outubro 1999 Ana Carreira Engª Civil Aluna do Mestrado em Estruturas,IST Augusto Gomes Professor Auxiliar Departamento de Engª Civil

Leia mais

Painéis X-Lam da KLH nova geração de edifícios

Painéis X-Lam da KLH nova geração de edifícios Painéis X-Lam da KLH nova geração de edifícios Luís Jorge Jornada Técnica Eficiência Energética em Edifícios FABRICANTE DE PAINÉIS X-LAM MAIOR PRODUTOR EUROPEU APROVAÇÃO TÉCNICA EUROPEIA GABINETE DE ENGENHARIA

Leia mais

Escolha da estrutura do pavimento-tipo do projeto- piloto

Escolha da estrutura do pavimento-tipo do projeto- piloto Escolha da estrutura do pavimento-tipo do projeto- piloto Para se escolher a estrutura do pavimento-tipo, começa-se por decalcar a planta de alvenaria deste pavimento, desenhando-se no CAD a posição das

Leia mais

REABILITAÇÃO DE EDIFÍCIOS ANTIGOS SISTEMAS E MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO C2 FAUP

REABILITAÇÃO DE EDIFÍCIOS ANTIGOS SISTEMAS E MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO C2 FAUP REABILITAÇÃO DE EDIFÍCIOS ANTIGOS SISTEMAS E MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO C2 FAUP INTRODUÇÃO NOS DIAS DE HOJE, FACE AOS PROBLEMAS QUE A SOCIEDADE ENFRENTA, O TEMA DA REABILITAÇÃO ESTA PRESO NO NOSSO PRESENTE

Leia mais

TÓPICO 3 Procedimentos. Análise de um quarteirão da Avenida Dr. Lourenço Peixinho - Aveiro

TÓPICO 3 Procedimentos. Análise de um quarteirão da Avenida Dr. Lourenço Peixinho - Aveiro TÓPICO 3 Procedimentos Análise de um quarteirão da Avenida Dr. Lourenço Peixinho - Aveiro Sandra Costa 1,a, Humberto Varum 1,b e Aníbal Costa 1,c 1 Departamento de Engenharia Civil, Universidade de Aveiro,

Leia mais

CASOS PRÁTICOS DE REFORÇO DE EDIFÍCIOS DE ALVENARIA

CASOS PRÁTICOS DE REFORÇO DE EDIFÍCIOS DE ALVENARIA CASOS PRÁTICOS DE REFORÇO DE EDIFÍCIOS DE ALVENARIA SUMÁRIO Luís Moura Engenheiro Mecânico ZIRCOM ENGENHARIA SA Palmela - Portugal A reabilitação de edifícios e outras estruturas de alvenaria é cada vez

Leia mais

CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA

CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA AVALIAÇÃO DAS SOLUÇÕES ESTRUTURAIS DEFINITIVAS DE INTEGRAÇÃO DA CORTINA DE ESTACAS DO EDIFÍCIO Nº 41, REALIZADA NO ALINHAMENTO ADJACENTE À AV. FONTES PEREIRA DE MELO EDIFÍCIO

Leia mais

Smart Cities: Como construir?

Smart Cities: Como construir? REABILITAÇÃO DE ESTRUTURAS DE EDIFÍCIOS Válter Lúcio 9 de Outubro de 2014 1 ÍNDICE 1. ANOMALIAS ESTRUTURAIS EM EDIFÍCIOS 2. CAUSAS DAS ANOMALIAS ESTRUTURAIS 3. TÉCNICAS DE REABILITAÇÃO e INVESTIGAÇÃO NA

Leia mais

Universidade Nova de Lisboa - FCT Centro de Investigação em Estruturas e Construção 2º Ciclo de Palestras em Engenharia Civil 22/10/2003

Universidade Nova de Lisboa - FCT Centro de Investigação em Estruturas e Construção 2º Ciclo de Palestras em Engenharia Civil 22/10/2003 Universidade Nova de Lisboa - FCT Centro de Investigação em Estruturas e Construção 2º Ciclo de Palestras em Engenharia Civil 22/10/2003 ÍNDICE Introdução Principais Condicionamentos Soluções Adoptadas

Leia mais

Reabilitação de um complexo habitacional na Avenida da Liberdade, em Lisboa

Reabilitação de um complexo habitacional na Avenida da Liberdade, em Lisboa r Reabilitação de um complexo habitacional na Avenida da Liberdade, em Lisboa Rehabilitation of a set of housing buildings in a heritage protection zone in Lisbon João Almeida David Gama Miguel Lourenço

Leia mais

REPARAÇÃO E REFORÇO DA ESTRUTURA DO CORO

REPARAÇÃO E REFORÇO DA ESTRUTURA DO CORO REPARAÇÃO E REFORÇO DA ESTRUTURA DO CORO Paulo B. Lourenço, Professor Catedrático, Engº Civil Nuno Mendes, Doutorado, Engº Civil ISISE, Universidade do Minho, Departamento de Engenharia Civil, Guimarães

Leia mais

1º RELATÓRIO Março/2003. a) identificação de patologias e suas causas; b) definição de acções de reabilitação; c) definição de plano de manutenção.

1º RELATÓRIO Março/2003. a) identificação de patologias e suas causas; b) definição de acções de reabilitação; c) definição de plano de manutenção. Reabilitação Estrutural e Funcional do Pavilhão de Civil do Instituto Superior Técnico 1º RELATÓRIO Março/2003 1. Objectivo Desde a ocupação do Pavilhão de Engenharia Civil do Instituto Superior Técnico,

Leia mais

DESENHOS DE FORMAS ESTRUTURAIS EM EDIFÍCIOS DE CONCRETO ARMADO. Elizeth Neves Cardoso Soares 2016

DESENHOS DE FORMAS ESTRUTURAIS EM EDIFÍCIOS DE CONCRETO ARMADO. Elizeth Neves Cardoso Soares 2016 DESENHOS DE FORMAS ESTRUTURAIS EM EDIFÍCIOS DE CONCRETO ARMADO Elizeth Neves Cardoso Soares 2016 Em linhas gerais, três tipos de desenhos devem compor o projeto estrutural de um edifício em concreto armado,

Leia mais

REABILITAÇÃO DE 3 EDIFÍCIOS NO CENTRO HISTÓRICO DE GUIMARÃES SAAVEDRArquitectura

REABILITAÇÃO DE 3 EDIFÍCIOS NO CENTRO HISTÓRICO DE GUIMARÃES SAAVEDRArquitectura REABILITAÇÃO DE 3 EDIFÍCIOS NO CENTRO HISTÓRICO DE GUIMARÃES email: isabel.saavedra@mail.telepac.pt Rua Dr. Carlos Saraiva nº259, 4810-026 Guimarães, Portugal Telef: (00351) 253 41 27 23 Fax: (00351) 253

Leia mais

FICHA DE CARATERIZAÇÃO DO IMÓVEL

FICHA DE CARATERIZAÇÃO DO IMÓVEL FICHA DE CARATERIZAÇÃO DO IMÓVEL Esta ficha aplica-se a todos os edifícios existentes nos Espaços Urbanos Centrais e na totalidade das ARU(s) em vigor 1. IDENTIFICAÇÃO Rua/Av./Pc.: Número: Andar: Localidade:

Leia mais

6.2 Reabilitação e Reforço de

6.2 Reabilitação e Reforço de Reabilitação e Reforço de Estruturas 6.2 Reabilitação e Reforço de Estruturas de Ma adeira 6.2.1. Estruturas de Madeira 6.2.2. Principais Anomalias 6.2.3. Inspecção e Ensaios. Ava aliação 6.2.4. Reparação

Leia mais

Reabilitação de edifícios com sistema ETICS: um caso de aplicação prática

Reabilitação de edifícios com sistema ETICS: um caso de aplicação prática Reabilitação de edifícios com sistema ETICS: um caso de aplicação prática Reabilitação da Escola Secundária de Rio Tinto, Gondomar Vasco Pereira, Saint-Gobain Weber Portugal 1. Introdução 2. Reabilitação

Leia mais

USP/SRF/GIM Gestão de Imóveis. Av. D. João II, lote º Parque das Nações Lisboa

USP/SRF/GIM Gestão de Imóveis. Av. D. João II, lote º Parque das Nações Lisboa Av. D. João II, lote 1.12.03 8º Parque das Nações 1999-001 Lisboa +351 210471516 ESPAÇO COMERCIAL MONTE BURGOS (MATOSINHOS) RUA ANTÓNIO RAMALHO Espaço Comercial, Rua António Ramalho - Monte Burgos (Matosinhos)

Leia mais

MOSTEIRO DE SANTA MARIA DE SEIÇA DO DIAGNÓSTICO À REABILITAÇÃO: MEDIDAS DE INTERVENÇÃO

MOSTEIRO DE SANTA MARIA DE SEIÇA DO DIAGNÓSTICO À REABILITAÇÃO: MEDIDAS DE INTERVENÇÃO MOSTEIRO DE SANTA MARIA DE SEIÇA DO DIAGNÓSTICO À REABILITAÇÃO: MEDIDAS DE INTERVENÇÃO Vasco Appleton Encontros de Cultura e Património, 7 e 8 de Julho de 2011 2 / 28 - Evolução recente do estado de conservação

Leia mais

Relatório CS

Relatório CS Pertis Engenheiros Consultores, Lda Relatório CS 06 06 025 1 - SYNOPSIS O prédio objecto do presente relatório - antigo Dispensário de Alcântara - situa-se no N.º 3 da Av. Infante Santo e N.º 11 da R.

Leia mais

Diagnóstico e Projecto de Reabilitação 6 Exemplos. Thomaz Ripper Pedro F Marques

Diagnóstico e Projecto de Reabilitação 6 Exemplos. Thomaz Ripper Pedro F Marques Diagnóstico e Projecto de Reabilitação 6 Exemplos Thomaz Ripper Pedro F Marques QUESTÃO de PRINCÍPIOS Sem intervenção da sociedade as estruturas não duram eternamente PORQUÊ REABILITAR (REPARAR e/ou REFORÇAR)?

Leia mais

Reabilitação Estrutural e Funcional do Pavilhão de Civil do Instituto Superior Técnico. 1º RELATÓRIO Março/2003

Reabilitação Estrutural e Funcional do Pavilhão de Civil do Instituto Superior Técnico. 1º RELATÓRIO Março/2003 Reabilitação Estrutural e Funcional do Pavilhão de Civil do Instituto Superior Técnico 1º RELATÓRIO Março/2003 1. Objectivo Desde a ocupação do Pavilhão de Engenharia Civil do Instituto Superior Técnico,

Leia mais

Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Departamento de Engenharia Civil

Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Departamento de Engenharia Civil Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Departamento de Engenharia Civil ESTRUTURAS DE BETÃO 2 11 de Julho de 2005 Recurso Duração: 3 h 1) (5.0 valores) A figura representa em corte transversal

Leia mais

USP/SRF/GIM Gestão de Imóveis

USP/SRF/GIM Gestão de Imóveis Av. D. João II, lote 1.12.03 8º Parque das Nações 1999-001 Lisboa +351 210471516 COMÉRCIO / SERVIÇOS COVILHÃ Largo Centro Cívico COMÉRCIO/SERVIÇOS - Covilhã, Largo Centro Cívico 1 / 9 1. OBJECTIVO Esta

Leia mais

Introdução às Estruturas de Edificações de Concreto Armado

Introdução às Estruturas de Edificações de Concreto Armado Introdução às Estruturas de Edificações de Concreto Armado Prof. Henrique Innecco Longo longohenrique@gmail.com Departamento de Estruturas Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro 2017

Leia mais

Objectivos Gerais: Sensibilizar os alunos para a importância de um projecto de estabilidade, no âmbito da concepção/execução de um edifício.

Objectivos Gerais: Sensibilizar os alunos para a importância de um projecto de estabilidade, no âmbito da concepção/execução de um edifício. Unidade Curricular: Projecto de Estruturas de Edifícios Área Científica: Engenharia Civil Curso / Ciclo: Licenciatura em Engenharia Civil - 1º Ciclo Docente Responsável: José Avelino Loureiro Moreira Padrão

Leia mais

ESTRUTURAS DE BETÃO 2. 9 de Julho de 2007 Época de Recurso Duração: 3h

ESTRUTURAS DE BETÃO 2. 9 de Julho de 2007 Época de Recurso Duração: 3h Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Departamento de Engenharia Civil ESTRUTURS DE BETÃO 2 9 de Julho de 2007 Época de Recurso Duração: 3h Notas importantes: Responda com precisão e de forma

Leia mais

(72) Inventor(es): (54) Epígrafe: SISTEMA DE FIXAÇÃO RÁPIDA DE PLACAS DE REVESTIMENTO EM FACHADAS VENTILADAS

(72) Inventor(es): (54) Epígrafe: SISTEMA DE FIXAÇÃO RÁPIDA DE PLACAS DE REVESTIMENTO EM FACHADAS VENTILADAS () Número de Publicação: PT 04686 A (5) Classificação Internacional: E04F /08 (006.0) () FASCÍCULO DE PATENTE DE INVENÇÃO () Data de pedido: 009.07. (0) Prioridade(s): (4) Data de publicação do pedido:

Leia mais

REFORÇO DE ESTRUTURAS PARA A ACÇÃO SÍSMICA

REFORÇO DE ESTRUTURAS PARA A ACÇÃO SÍSMICA REFORÇO DE ESTRUTURAS PARA A ACÇÃO SÍSMICA Causas que originam o reforço: edifícios com valor patrimonial elevado edifícios estratégicos (hospitais, centrais de telecomunicações,...) pontes e viadutos

Leia mais

PROJECTO DE ESTABILIDADE

PROJECTO DE ESTABILIDADE PROJECTO DE ESTABILIDADE Reabilitação de habitação 1 2 PROJECTO DE ESTABILIDADE Reabilitação de habitação Requerente: Diogo Luís Casa Nova da Saudade Vieira e outro Localização: Av. Dr. Dias da Silva,

Leia mais

pedro ferreira architecture studio

pedro ferreira architecture studio pedro ferreira architecture studio pfarchstudio@gmail.com www.pfarchstudio.com Piso 0 Fração A T1-82.00 m2 Fração B T1+1-90.00 m2 Fração C T1-36.00 m2 Fração D T1-49.00m2 + 3.00m2 (pátio) + 23.00m2 (logradouro)

Leia mais

1/7. Vista a partir do acesso poente Modo grande exposição

1/7. Vista a partir do acesso poente Modo grande exposição Vista a partir do acesso poente Modo grande exposição 1/7 Mercado de Santa Clara Cobertura Adição de isolamento térmico entre prumos estruturais. Ao longo do tempo persistiram, no espaço central do Mercado

Leia mais

FEUP Reabilitação de Estruturas e Fundações: Caso Prático C. Localização ÍNDICE. Principais Condicionamentos. Soluções adoptadas

FEUP Reabilitação de Estruturas e Fundações: Caso Prático C. Localização ÍNDICE. Principais Condicionamentos. Soluções adoptadas AMPLIAÇÃO SUBTERRÂNEA DO TEATRO CIRCO DE BRAGA FEUP Reabilitação de Estruturas e Fundações: Caso Prático C Porto, 3 de Maio de 2009 /67 2/67 ÍNDICE Localização Principais Condicionamentos Soluções adoptadas

Leia mais

ESPECIALIZAÇÃO EM ESTRUTURAS

ESPECIALIZAÇÃO EM ESTRUTURAS Mestrado Integrado em Engenharia Civil 2017-2018 Sumário 1. Características do perfil 2. Saídas profissionais 2 34 3. Características genéricas do programa curricular 4. Disciplinas do programa curricular

Leia mais

TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS Exame de Época Especial - Data: 11/09/2009, 17h00

TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS Exame de Época Especial - Data: 11/09/2009, 17h00 TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS Exame de Época Especial - Data: 11/09/2009, 17h00 DURAÇÃO - 2 HORAS EXAME SEM CONSULTA PREENCHA AS RESPOSTAS NO ENUNCIADO E DEVOLVA-O Nome: N.º: (1,5 valores) 1) Os

Leia mais

Construção em adobe na região de Setúbal Contributo para a sua conservação Paulina Faria

Construção em adobe na região de Setúbal Contributo para a sua conservação Paulina Faria Construção em adobe na região de Setúbal Contributo para a sua conservação Paulina Faria paulina.faria@fct.unl.pt MAEDS, 20 Maio 2017 Projeto DB-HERITAGE Sumário Paredes de edifícios antigos no Distrito

Leia mais

Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Departamento de Engenharia Civil ESTRUTURAS DE BETÃO 2. 1ª Parte (SEM CONSULTA)

Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Departamento de Engenharia Civil ESTRUTURAS DE BETÃO 2. 1ª Parte (SEM CONSULTA) Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Departamento de Engenharia Civil ESTRUTURS DE ETÃO 2 1ª Parte (SEM CONSULT) 13 de Junho de 2002 1ª Chamada Duração: 1h 1) (4 valores) Figura 1a representa

Leia mais

CORTINAS DE ESTACAS MOLDADAS

CORTINAS DE ESTACAS MOLDADAS CORTINAS DE ESTACAS MOLDADAS Autora: Eng.ª Sandra Lopes Coordenação: Prof. F. A. Branco, Prof. Jorge de Brito, Eng.º Pedro Vaz Paulo e Eng.º João Pedro Correia 1/44 ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO 2. ESTACAS MOLDADAS

Leia mais

PATOLOGIA E REABILITAÇÃO #01

PATOLOGIA E REABILITAÇÃO #01 46 N.18 NOVEMBRO 2005 CASA MAJOR PESSOA ERGUIDA POR VOLTA DO ANO DE 1909, A CASA MAJOR PESSOA, EM AVEIRO, É, SEM DÚVIDA, UM DOS MAIS EMBLEMÁTICOS EDIFÍCIOS EM ARTE NOVA DO PAÍS. PORÉM, O ABANDONO A QUE

Leia mais

PONTE SOBRE O RIO TUA, E PONTE SOBRE O RIO CEIRA - PROCESSOS CONSTRUTIVOS E EQUIPAMENTOS.

PONTE SOBRE O RIO TUA, E PONTE SOBRE O RIO CEIRA - PROCESSOS CONSTRUTIVOS E EQUIPAMENTOS. PONTE SOBRE O RIO TUA, E PONTE SOBRE O RIO CEIRA - PROCESSOS CONSTRUTIVOS E EQUIPAMENTOS. Autor: Nuno Henriques Engenheiro Civil (UP) Telemóvel n.º +351 916647167 / Email: nuno.henriques@mota-engil.pt

Leia mais

Projecto formativo Urbanatur: "Quem faz, ensina"

Projecto formativo Urbanatur: Quem faz, ensina Projecto formativo Urbanatur: "Quem faz, ensina" Formação em Reabilitação do Edificado e da Infra-estrutura. Conservação e Restauro do Património Arquitectónico. Projecto formativo Urbanatur À medida que

Leia mais

PROJECTO DE ESTABILIDADE BETÃO ARMADO, ESCAVAÇÃO E CONTENÇÃO PERIFÉRICA

PROJECTO DE ESTABILIDADE BETÃO ARMADO, ESCAVAÇÃO E CONTENÇÃO PERIFÉRICA PROJECTO DE ESTABILIDADE BETÃO ARMADO, ESCAVAÇÃO E CONTENÇÃO PERIFÉRICA CONSTRUÇÃO DE QUARTEL / SEDE DA ASSOCIAÇÃO ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DO BOMBARRAL PRAÇA DA RÉPUBLICA BOMBARRAL

Leia mais

CONSTRUÇÃO COM PAINÉIS DE MADEIRA CLT UMA NOVA GERAÇÃO DE EDIFÍCIOS

CONSTRUÇÃO COM PAINÉIS DE MADEIRA CLT UMA NOVA GERAÇÃO DE EDIFÍCIOS CONSTRUÇÃO COM PAINÉIS DE MADEIRA CLT UMA NOVA GERAÇÃO DE EDIFÍCIOS LISBOA, JULHO 2016 SISTEMA CONSTRUTIVO CLT - CONCEITO CARACTERÍSTICAS GERAIS ESTRATOS ORTOGONAIS ESPÉCIES RESINOSAS COLA EM POLIURETANO

Leia mais

(73) Titular(es): (72) Inventor(es): (74) Mandatário:

(73) Titular(es): (72) Inventor(es): (74) Mandatário: (11) Número de Publicação: PT 106612 (51) Classificação Internacional: E05G 1/024 (2006) E04H 1/12 (2006) E04B 1/348 (2006) (12) FASCÍCULO DE PATENTE DE INVENÇÃO (22) Data de pedido: 2012.10.30 (30) Prioridade(s):

Leia mais

TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES CÁLCULO ESTRUTURAL AULA 01- MÓDULO 02

TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES CÁLCULO ESTRUTURAL AULA 01- MÓDULO 02 TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES CÁLCULO ESTRUTURAL AULA 01- MÓDULO 02 Saber Resolve Cursos Online www.saberesolve.com.br Sumário 1 Elementos Estruturais de um Edifício... 3 1.1 Elementos e definições... 3 1.2 Concreto

Leia mais

(72) Inventor(es): (74) Mandatário: (54) Epígrafe: SISTEMA DE CONSTRUÇÃO LEVE EM AÇO ENFORMADO A FRIO

(72) Inventor(es): (74) Mandatário: (54) Epígrafe: SISTEMA DE CONSTRUÇÃO LEVE EM AÇO ENFORMADO A FRIO (11) Número de Publicação: PT 10542 T (51) Classificação Internacional: E04C 2/08 (2006.01) E04B 1/80 (2006.01) E04B 1/86 (2006.01) (12) FASCÍCULO DE MODELO DE UTILIDADE (22) Data de pedido: 2010.03.06

Leia mais

Metodologia e tecnologia para a. Vítor Cóias

Metodologia e tecnologia para a. Vítor Cóias Metodologia e tecnologia para a reabilitação sísmica do edificado Vítor Cóias www.gecorpa.pt REABILITAR 2010 Metodologia e tecnologia para a reabilitação sísmica do edificado 1. Introdução. Tipologias.

Leia mais

Memória Descritiva e Justificativa Calendarização da Obra Fotografias

Memória Descritiva e Justificativa Calendarização da Obra Fotografias CÂMARA MUNICIPAL DE CARREGAL DO SAL 560 REMODELAÇÃO DAS FUTURAS INSTALAÇÕES DA LOJA DO CIDADÃO DE CARREGAL DO SAL RUA FRANCISCO SÁ CARNEIRO CARREGAL DO SAL PROJECTO DE ARQUITECTURA Memória Descritiva e

Leia mais

MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA DO MODO DE EXECUÇÃO DA OBRA

MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA DO MODO DE EXECUÇÃO DA OBRA MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA DO MODO DE EXECUÇÃO DA OBRA 1 Obra Refere-se o presente trabalho à reabilitação de um aglomerado de habitações antigas e uma adega no centro da Vila, com destino a uma

Leia mais

Ficha de Caracterização Edificado com Interesse Cultural

Ficha de Caracterização Edificado com Interesse Cultural Ficha de Caracterização Edificado com Interesse Cultural (Art. 19º e 45º da Lei 107/2001, de 8 de setembro) I. Identificação 1.1 Data 1.2 Nome do imóvel: 1.3 Freguesia: 1.4 Localização: n.º 1.5 Proprietário

Leia mais

FUNDAÇÕES E ESTRUTURA

FUNDAÇÕES E ESTRUTURA FUNDAÇÕES E ESTRUTURA ECOCENTRO VALORIZAÇÃO AMBIENTAL Zona Industrial de Cedrim - Sever do Vouga Câmara Municipal de Sever do Vouga TERMO DE RESPONSABILIDADE Anabela de Sá Marques, Engenheira Civil, moradora

Leia mais

PROJECTO DE REABILITAÇÃO DA COBERTURA E FACHADAS DO EDIFÍCIO DOS SERVIÇOS MUNICIPAIS DE AZAMBUJA

PROJECTO DE REABILITAÇÃO DA COBERTURA E FACHADAS DO EDIFÍCIO DOS SERVIÇOS MUNICIPAIS DE AZAMBUJA PROJECTO DE REABILITAÇÃO DA COBERTURA E FACHADAS DO EDIFÍCIO DOS SERVIÇOS MUNICIPAIS DE AZAMBUJA TRAVESSA DA RAINHA CENTRO HISTÓRICO DE AZAMBUJA MEMORIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA 1 Objectivo do projecto:

Leia mais

Nº10 Dezembro 2002 REFORÇOS ESTRUTURAIS COM PERFIS E CHAPAS DE AÇO

Nº10 Dezembro 2002 REFORÇOS ESTRUTURAIS COM PERFIS E CHAPAS DE AÇO Nº10 Dezembro 2002 REFORÇOS ESTRUTURAIS COM PERFIS E CHAPAS DE AÇO Gonçalo Fernandes Luís Tomé Hugo Santos Ricardo Almeida EDIÇÃO: CONSTRULINK PRESS Construlink, SA Tagus Park, - Edifício Eastecníca 2780-920

Leia mais

Palácio de S.Bento. O Parlamento e os Cidadãos As acessibilidades do Parlamento. Arqtª. Maria Susana Veiga Simão

Palácio de S.Bento. O Parlamento e os Cidadãos As acessibilidades do Parlamento. Arqtª. Maria Susana Veiga Simão O Parlamento e os Cidadãos As acessibilidades do Parlamento O Parlamento e os Cidadãos As acessibilidades do Parlamento Sobre as questões que vamos abordar neste Curso de Formação, Acessibilidades do Parlamento,

Leia mais

LSF. É mais do que um método construtivo... É um conceito de habitação totalmente novo! Convidamo-lo a conhecer todas as vantagens.

LSF. É mais do que um método construtivo... É um conceito de habitação totalmente novo! Convidamo-lo a conhecer todas as vantagens. LSF É mais do que um método construtivo... É um conceito de habitação totalmente novo! Convidamo-lo a conhecer todas as vantagens. Segurança Segurança Segurança Segurança Conforto Conforto Conforto Conforto

Leia mais

Avaliação da vulnerabilidade sísmica de edifícios de alvenaria

Avaliação da vulnerabilidade sísmica de edifícios de alvenaria Avaliação da vulnerabilidade sísmica de edifícios de alvenaria P. Candeias E. Coelho P. Lourenço A. Campos Costa LNEC, 2012-06-20 Introdução >Estudo do comportamento sísmico dos edifícios gaioleiros, sem

Leia mais

COMPLEXO DESPORTIVO DE VIMIOSO

COMPLEXO DESPORTIVO DE VIMIOSO COMPLEXO DESPORTIVO DE VIMIOSO PROJECTO ACÚSTICO COMPLEXO DESPORTIVO DE VIMIOSO 1/7 TERMO DE RESPONSABILIDADE Nuno Manuel Martins, Eng. Técnico Civil, titular do cartão do cidadão com numero do cidadão

Leia mais

TERMINAL DE VOOS DOMÉSTICOS AEROPORTO DE LUANDA CONCEPÇÃO ESTRUTURAL

TERMINAL DE VOOS DOMÉSTICOS AEROPORTO DE LUANDA CONCEPÇÃO ESTRUTURAL TERMINAL DE VOOS DOMÉSTICOS AEROPORTO DE LUANDA CONCEPÇÃO ESTRUTURAL Vitor França a, Hugo Sousa b e Narciso Ferreira c a,b Eng.º Civil, TRIEDE ANGOLA, Luanda c Eng.º Civil, TRIEDE, Lisboa Resumo. Descreve-se

Leia mais

FUNDAÇÕES DE EDIFÍCIOS ANTIGOS

FUNDAÇÕES DE EDIFÍCIOS ANTIGOS FUNDAÇÕES DE EDIFÍCIOS ANTIGOS CONSTRUÇÃO TRADICIONAL Licenciatura em Arquitectura IST António Moret Rodrigues TIPOS DE FUNDAÇÃO I As FUNDAÇÕES ou ALICERCES dos edifícios antigos dependiam, como hoje:

Leia mais

Aldeia de Banrezes Levantamento do Existente 1 / USO 1.1. original 1.2. actual 2. TIPOLOGIA

Aldeia de Banrezes Levantamento do Existente 1 / USO 1.1. original 1.2. actual 2. TIPOLOGIA Aldeia de Banrezes Levantamento do Existente 1 / 6 Edificação 1 N Vias Caminhos de terra batida Curso de Água Planta de Localização Escala 1:5000 1. USO 1.1. original habitação 1.2. actual armazém 2. TIPOLOGIA

Leia mais

CONSTRUÇÃO COM PAINÉIS DE MADEIRA CLT UMA NOVA GERAÇÃO DE EDIFÍCIOS

CONSTRUÇÃO COM PAINÉIS DE MADEIRA CLT UMA NOVA GERAÇÃO DE EDIFÍCIOS CONSTRUÇÃO COM PAINÉIS DE MADEIRA CLT UMA NOVA GERAÇÃO DE EDIFÍCIOS COIMBRA, MAIO 2016 SISTEMA CONSTRUTIVO CLT - CONCEITO CARACTERÍSTICAS GERAIS ESTRATOS ORTOGONAIS ESPÉCIES RESINOSAS COLA EM POLIURETANO

Leia mais

USP/SRF/GIM Gestão de Imóveis

USP/SRF/GIM Gestão de Imóveis Av. D. João II, lote 1.12.03 8º Parque das Nações 1999-001 Lisboa +351 210471516 ESCRITÓRIOS SANTARÉM Rua Teixeira Guedes Escritórios- Santarém, Rua Dr. Ernesto Teixeira Guedes 1 / 6 1. OBJECTIVO Esta

Leia mais

elementos estruturais

elementos estruturais conteúdo 1 elementos estruturais 1.1 Definição As estruturas podem ser idealizadas como a composição de elementos estruturais básicos, classificados e definidos de acordo com a sua forma geométrica e a

Leia mais

VARIAÇÃO DO CUSTO DE UM EDIFÍCIO NAS DIFERENTES ZONAS SÍSMICAS

VARIAÇÃO DO CUSTO DE UM EDIFÍCIO NAS DIFERENTES ZONAS SÍSMICAS VARIAÇÃO DO CUSTO DE UM EDIFÍCIO NAS DIFERENTES ZONAS SÍSMICAS J. Barrento da COSTA Professor Adjunto ISEL Lisboa C. Sousa OLIVEIRA Professor Catedrático IST Lisboa SUMÁRIO Com base na estrutura de um

Leia mais

Posteriormente, a Casa foi vendida à família dos Coutos, tendo passado pelo edifício, quatro gerações desta família, até ao século XX.

Posteriormente, a Casa foi vendida à família dos Coutos, tendo passado pelo edifício, quatro gerações desta família, até ao século XX. MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA do Tribunal da Relação de Guimarães Casa dos Coutos 1 - Breve análise histórica e arquitectónica do edifício No gaveto formado pela Rua da Rainha e do Largo João Franco,

Leia mais

BE2000 Encontro Nacional Betão Estrutural 2000 Porto, Novembro 2000 CONCEPÇÃO DO REFORÇO DE EDIFÍCIOS DE BETÃO ARMADO PARA A ACÇÃO SÍSMICA

BE2000 Encontro Nacional Betão Estrutural 2000 Porto, Novembro 2000 CONCEPÇÃO DO REFORÇO DE EDIFÍCIOS DE BETÃO ARMADO PARA A ACÇÃO SÍSMICA CONCEPÇÃO DO REFORÇO DE EDIFÍCIOS DE BETÃO ARMADO PARA A ACÇÃO SÍSMICA A. CARREIRA Assistente E.S.T UAlg Faro A. GOMES Prof. Auxiliar DECivil - IST Lisboa SUMÁRIO Neste artigo define-se uma metodologia

Leia mais

Imagens relativas à Fracção A Rua das Escolas Gerais nº 13 1100-218 Lisboa

Imagens relativas à Fracção A Rua das Escolas Gerais nº 13 1100-218 Lisboa Tecto falso parcialmente destruído Lareira (à direita) existente dentro da parede mestra Interior do espaço, degradação avançada das paredes Mau estado de conservação e ruína do armazém exterior Mau estado

Leia mais

TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS Exame de 2ª Época - Data: 30/01/2010

TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS Exame de 2ª Época - Data: 30/01/2010 TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS Exame de 2ª Época - Data: 30/01/2010 DURAÇÃO TOTAL 2h15m (Parte teórica 1h30m; Parte prática 0h45m) EXAME SEM CONSULTA PREENCHA AS RESPOSTAS NO ENUNCIADO E DEVOLVA-O

Leia mais

Novo Sistema de Construção de Alvenarias Projecto cbloco

Novo Sistema de Construção de Alvenarias Projecto cbloco centro tecnológico da cerâmica e do vidro coimbra portugal Novo Sistema de Construção de Alvenarias Projecto cbloco 1 A. Baio Dias 26 de Junho de 2008 CIC 2008 centro tecnológico da cerâmica e do vidro

Leia mais

Código de identificação na ORU Rua do Mercado. Identificação do Imóvel EM01. Localização. Designação Patrimonial/ Atividade

Código de identificação na ORU Rua do Mercado. Identificação do Imóvel EM01. Localização. Designação Patrimonial/ Atividade Rua do Mercado EM01 Antigo Atelier de Artes Plásticas Machico 1971 271 m2 2 Alvenaria de Pedra Branco e Cinzento - Reabilitação de fachadas - Substituição integral da cobertura - Reforço estrutural da

Leia mais

Regulamento do Plano de Pormenor do Quarteirão de Santo António CAPÍTULO. Disposições gerais. Artigo 1.º Âmbito e aplicação

Regulamento do Plano de Pormenor do Quarteirão de Santo António CAPÍTULO. Disposições gerais. Artigo 1.º Âmbito e aplicação Regulamento do Plano de Pormenor do Quarteirão de Santo António CAPÍTULO Disposições gerais Artigo 1.º Âmbito e aplicação O Plano de Pormenor do Quarteirão de Santo António, de ora avante designado apenas

Leia mais

4.CARACTERIZAÇÃO HISTÓRICO-ARTÍSTICA

4.CARACTERIZAÇÃO HISTÓRICO-ARTÍSTICA .IDENTIFICAÇÃO Local/Endereço- Rua do Cabido, nº a 7 FICHA DE INVENTÁRIO Função Actual Habitação / Comércio Mantém a mesma traça e dimensões que já tinha nas plantas gerais da cidade de 845 Descrição Geral

Leia mais

O que é o ICF? Vantagens

O que é o ICF? Vantagens O que é o ICF? É um sistema de construção constituído por blocos isolantes em EPS, poliestireno expandido (conhecido em Portugal como esferovite), que após montagem, são preenchidos com betão armado, formando

Leia mais