A Engenharia de Segurança nos Serviços Públicos e Privados Visão do Futuro
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- Luiz Guilherme Morais Carvalhal
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1 MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL Secretaria de Políticas de Previdência Social Departamento de Políticas de Saúde e Segurança Ocupacional A Engenharia de Segurança nos Serviços Públicos e Privados Visão do Futuro
2 População Brasil (Julho/2009) 1 : 191,5 milhões PEA: Ocupados: Desocupados: Contribuintes Previdência: (50,7%) ou (65,3% entre 16 a 59 anos). Cobertura RGPS: (43%) Fonte: IBGE, PNAD/2007
3 Sustentabilidade: maior cobertura 75,0% 70,0% 69,3% 68,8% 65,0% 60,0% 66,4% 61,8% 68,0% 67,0% 65,9% 65,2% 65,5% 64,8% 64,9% 64,5% 63,8% 63,8% 64,1% 63,8% 64,3% 63,4% 63,5% 63,4% 62,9% 62,8% 62,3% 62,5% 62,5% 61,7% 61,3% 61,4% 61,3% 60,9% 60,8% 60,6% 61,0% 60,7% 60,7% 60,0% 60,2% 65,7% 64,0% 61,8% 66,9% 65,0% 62,6% 67,7% 65,9% 63,5% 66,9% 64,5% 55,0% Socialmente Protegidos Homens Mulheres
4 Empregos CLT e Estatutários 2000 a 2009 (RAIS/MTE) Nº Trab. Milhares , ,5 Total Celestistas Estatutários , ,3 Evolução do Mercado de Trabalho , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,0 0 ano
5 Sustentabilidade Evolução da Esperança de Vida ao Nascer Brasil a Revisão Projeção da população IBGE Esperança de Vida ao Nascer (em anos de vida) Expectativa de Vida = = = = = = ,3 anos, sendo 78,2 anos para homens e 84,5 anos para mulheres ANO
6 Acidentes de Trabalho no Brasil Registrados e Liquidados Anuário Estatístico da Previdência Social Média de 43 trabalhadores/dia que não mais retornaram ao trabalho devido a morte ou Invalidez Permanente (2009)
7 Acidentalidade Impactos Econômicos Receita e Despesa Anual do SAT - (R$ em bilhões a 2009*) Receita Despesa ,3 10,2 10,7 6,4 11,7 7,4 8,1 14,2 Custo Brasil 56, Ano BI (2009) Fonte: AEPS e Dataprev, Sintese (Séries SUB.CRESP e EMISSAO) * Previsão 13
8 Desafios: Transição Epidemiológica Mortalidade Proporcional no Brasil, % 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Infecciosas e parasitárias Neoplasias Causas externas Aparelho circulatório Outras doenças * Até 1970, os dados referem-se apenas às capitais Fonte: Barbosa da Silva e cols. In: Rouquairol & Almeida Filho: Epidemiologia & Saúde, 2003 pp Atualizado por CGIAE/DASIS/SVS
9 Incidências: Traumas/ LER/DORT/Transtornos mentais Concessão Anual de Auxílios-Doença Acidentários por Capítulo da CID a 2010 (Gráfico 3) Capítulo VI: Doenças do sistema nervoso Capítulo V: Transtornos mentais e comportamentais Capítulo XIII: Doenças do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo Capítulo XIX: Lesões, envenenamento e algumas outras conseqüências de causas externas Não Classificado
10 Os Acidentes de Trabalho Efeitos Afetam a produtividade econômica Influenciam o nível de satisfação do trabalhador e o bem-estar da população Afetam negativamente a competitividade das empresas Trazem impacto sobre o sistema de proteção social Despesas com previdência reduzem a disponibilidade de recursos orçamentários para outras áreas Refletem no preço dos produtos Aumentam a carga tributária Consequências Afastamento e demissões de trabalhadores Doenças crônicas prolongam o desemprego Somente serão contratados os considerados aptos
11 Sistema Acidentário da Previdência Social Cenário Anterior a Abril/2007 Era movido pela Comunicação de Acidente de Trabalho - CAT, com entendimento equivocado e enormemente sonegada, cabendo ao trabalhador o ônus da prova Explicado por: Acidente de trabalho considerado pejorativo Não garantia da estabilidade (dispensa do trabalhador) Não deposito do FGTS Não recolhimento da contribuição da aposentadoria especial Confissão de culpa
12 Implementação da Matriz do NTEP ANEXO II - LISTA B Notas: 1 - Ao final de cada agrupamento estão indicados intervalos de CID-10 em que se reconhece Nexo Técnico Epidemiológico, na forma do 1o do art. 337, entre a entidade mórbida e as classes de CNAE indicadas, nelas incluídas todas as subclasses cujos quatro dígitos iniciais sejam comuns. CID Agrupamento CID X CNAE Relacionados pela Metodologia CNAE M60- M79 Transtornos dos tecidos moles (238 Associações entre CNAE X CID)
13 Implementação da Matriz do NTEP Cenário a partir de abril de 2007: Mudança promovida no perfil da concessão de benefícios por incapacidade: INVERSÃO DO ONUS DA PROVA Não dependência do registro da CAT -(NTEP assumido como fonte primária da freqüência). Aperfeiçoamento continuado do Sistema de Administração dos Benefícios por Incapacidade SABI; Automação das listas contendo as associações agravo exposição e exposição agravo ; Instrumentalização da medicina pericial do INSS com o alerta para a possível correlação entre agravo e riscos ambientais do trabalho -> NTEP.
14 Fator Acidentário de Prevenção - FAP Da tarifação coletiva SAT/RAT para a tarifação individual (FAP): Tarifação Coletiva: LEI Nº 8.212, Art. 22 Alíquota dos Riscos Ambientais do trabalho (1%, 2% ou 3%). Custeio dos Benefícios Acidentários e Aposentadorias Especiais: Insalubres, Penosas e Perigosas. Tarifação Individual:FAP LEI Nº , 08/05/2003,Art. 10 Alíquotas (1%, 2% ou 3%) FAP: Reduzidas (até 50%) e Aumentada (até 100%)
15 Seguro Acidente de Trabalho POR ATIVIDADE ECONÔMICA (SUBCLASSE) Da tarifação coletiva SAT/RAT) para a tarifação individual (FAP): % SOBRE O SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO Flexibilização GRAU LEVE 1% FAP GRAU MÉDIO 2% FAP MULTIPLICADOR 0,5 a 2,0 GRAU GRAVE 3% FAP
16 Regras do FAP ( Resolução *1316 CNPS e Decretos 6957/09 e 7126/2010) Frequência: *Aperfeiçoamento das res e 1309 Nº de Acidentes (CAT S)-Lei Benefícios Acidentários Cálculo do FAP Gravidade: Pesos diferenciados: Morte 50; Invalidez 30; Aux. Doenças/Acid Custo: Auxilio doenças acid. + projeções da Morte, Invalidez e Auxilio Acidente. Empresa com ZERO Eventos: FAP = a 0,0005 Empresa que sonegar emissão de CAT: FAP = a 2,0000
17 O Engenheiro de ST e suas atividades Em relação ao setor privado Atividades previstas nas NR s 4, 7 e 9 Compõe o SESMT e são responsáveis pela elaboração e gerenciamento dos programas de prevenção. Responsáveis pela emissão de laudos Trabalho integrado, multiprofissional PARTICIPAÇÃO EFETIVA DOS TRABALHADORES Em relação ao setor público (Discussão junto ao MPOG) Serviços de SST NR s Quais? Programas específicos?
18 O NTEP o FAP e as Empresas Não basta produzir somente papéis Se faz necessário analisar as condições e ambientes de trabalho inciso I pelo Decreto nº 7.331, de 2010, define que:... a empresa deverá implementar o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais e de Doenças Ocupacionais previsto em lei, caracterizado pela plena execução do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA e do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO, conforme disciplinado nas normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego, devendo ainda estabelecer metas de melhoria das condições e do ambiente de trabalho que reduzam a ocorrência de benefícios por incapacidade decorrentes de acidentes do trabalho ou doenças ocupacionais em pelo menos cinco por cento em relação ao ano anterior;
19 Para Combater Impactos do FAP: Ampliar os objetivos e estratégias nas empresas sobre SST frente às fontes de Mal-Estar: Riscos/Fatores de Morbidade e Acidentalidade (Isolados e ou associados) Condições de Trabalho:RISCOS FÍSICOS. Ruído;Calor; Radiações; Iluminação; Vibrações; Eletricidade; Quedas; Golpes;Cortes; Soterramentos; Máquinas sem proteção; Ferramentas Inadequadas...
20 Riscos/Fatores de Morbidade e Acidentalidade (Condições de Trabalho: Isolados e ou associados) RISCOS QUÍMICOS: Vapores; Gases; Substâncias: nocivas, tóxicas, carcinogênicas, mutagênicas, corrosivas, tóxicas para a reprodução, sensibilizantes e irritantes; Incêndios; Explosões... RISCOS BIOLÓGICOS: Vírus; Bactérias; Fungos...
21 Riscos/Fatores de Morbidade e Acidentalidade (Condições e Organização do Trabalho:) FATORES ERGONÔMICOS: Sobrecarga física; Movimentação de cargas; Posturas e movimentos forçados, desconfortáveis e não antropométricos; Ritmo intenso; Movimentos repetitivos; falta de pausas; trabalho em pé/sentado estáticos; Lay Out inadequado... Enfim evitar os Riscos Ergon.: situações de trabalho que rompem com o equilíbrio físico, mental e social das pessoas.
22 Riscos/Fatores da Morbidade e Acidentalidade (Isolados e ou associados) FATORES ORGANIZACIONAIS: Assédio Moral ( Chefes Tóxicos); Insatisfação; Organização do Trabalho; Trabalho monótono e repetitivo; conteúdo e realização de tarefas; Trabalho alienante; trabalhos de turno... FATORES PSICOSSOCIAIS: Sobrecarga mental ( atenção, percepção); Estresse; Depressão. Relações sócio-profissionais.
23 Desafios para o Bem-Estar no Trabalho com Qualidade de Vida no Trabalho: Passos para a cultura da prevenção e diminuir o FAP Diálogo Social Formação e Informação permanente em SST Gestão para eliminar os fatores de risco (SGSST) Estudar riscos/fatores: físicos, químicos, biológicos, Ergonômicos, organizacionais, psicossociais etc.. (PPRA NR 09) Conhecer problemas de Saúde (PCMSO-NR 07)
24 Sistema de Gestão em SST - OIT SG-SST Uma ferramenta para a melhora contínua Sistema de gestão da Segurança e Saúde no Trabalho
25 PROCESSO TRIPARTITE - OIT MEIO AMBIENTE SISTEMA DE GESTÃO DA SEGURANÇA E SAUDE DO TRABALHO ABNT NBR 18801:2010 SISTEMA. PARTICIPAR EM SST. CUMPRIR INSTRUÇÕES DE SST TRABALHADOR. IMPLANTAR CULTURA.PREV.. GARANTIR AMBIENTE SAUDAVEL E SEGURO. ENVOLVER TRAB. EM SST EMPREGADOR. FOMENTAR. CRIAR LEGISLAÇÃO POLITICAS E PROGRAMAS (Portaria 3214 DE etc.) SST GOVERNO.. PREVENÇÃO E CONTROLE E CONTROLE DOS PERIGOS DOS PERIGOS E RISCOS E RISCOS.. MELHORIA CONTINUA CONTINUA DESEMPENHO EM SST EM SST P T A R R A T B I A C L I H P A A D Ç O Ã R O C A O L M T P A R O D M I I R S E S Ç O Ã O R E G R A S F U N D A M E N T O S S G S S T ELEMENTOS C U C P L U R T L PE U T RV R U E A R V A E D N E D Ç E ÃÂ O C E A S P P A E C C I I T F A I Ç C Ã A O SST EM SST E I N N V T O E L R V E I S M S E A N D T O O S ABERTO I F N O C R I A D E T N R T A E S B A L H O DE TRABALHO CULTURA DE PREVENÇÃO EM SST PRINCIPIOS
26 Obrigado
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