GESTÃO DO NTEP E DO FAP NA ÁREA DA SAÚDE

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1 GESTÃO DO NTEP E DO FAP NA ÁREA DA SAÚDE

2 3ª JORNADA DE SAÚDE OCUPACIONAL EM HOSPITAS E DEMAIS SERVIÇOS DE SAÚDE FAP - Fator Acidentário de Prevenção NTEP - Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário

3 Nexo Técnico Previdenciário X Nexo Causal O que é nexo causal? Nexo causal - É o vínculo existente entre a conduta do agente e o resultado por ela produzido: causa efeito Modernamente, entende-se que dificilmente qualquer doença terá uma única causa - multicausalidade

4 Res. 1488/98 CFM Art. 2º - Para o estabelecimento do nexo causal entre os transtornos de saúde e as atividades do trabalhador, além do exame clínico (físico e mental) e os exames complementares, quando necessários, deve o médico considerar: I - a história clínica e ocupacional, decisiva em qualquer diagnóstico e/ou investigação de nexo causal; II - o estudo do local de trabalho; III - o estudo da organização do trabalho; IV - os dados epidemiológicos; V - a literatura atualizada; VI - a ocorrência de quadro clínico ou subclínico em trabalhador exposto a condições agressivas; VII - a identificação de riscos físicos, químicos, biológicos, mecânicos, estressantes e outros; VIII - o depoimento e a experiência dos trabalhadores; IX - os conhecimentos e as práticas de outras disciplinas e de seus profissionais, sejam ou não da área da saúde.

5 Nexo Técnico Previdenciário - NTP ( art. 337 do RGPS) - É quando há o reconhecimento pelo perito médico do INSS, do acidente, doença ou causa mortis do segurado, como relacionado ao trabalho - ACIDENTE DE TRABALHO.

6 Acidente do Trabalho: Art. 19 Lei 8213/91 é o que ocorre pelo exercício do trabalho da empresa ou pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no inc. VII do art. 11 desta Lei, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause morte ou a perda ou a redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho. Empregado, trabalhador avulso e segurado especial

7 Artigo 19 e 20 da Lei 8.213/91 - Consideram-se acidente do trabalho... - Acidente Típico, de Trajeto, Doenças Equiparadas a Acidente do Trabalho - Doenças profissional ou do trabalho: lista A e B do anexo II Decreto 3.048/99

8 Artigo 20 da Lei 8.213/91 - Consideram-se acidente do trabalho... I - doença profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social; II - doença do trabalho, assim entendida a adquirida ou desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente, constante da relação mencionada no inciso I.

9 Art. 21. Equiparam-se também ao acidente do trabalho, para efeitos desta Lei: I - o acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa única, haja contribuído diretamente para a morte do segurado, para redução ou perda da sua capacidade para o trabalho, ou produzido lesão que exija atenção médica para a sua recuperação; II - o acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho, em conseqüência...

10 NTEP Conceito: É a relação entre CNAE-classe e Agrupamento CID-10. O NTEP é a componente frequencista do FAP, a partir da qual se dimensiona a gravidade e o custo. para os benefícios acidentarios, com ou sem afastamento,

11 Legislação: Lei /2003, Lei /2006 que altera a Lei 8.213/91, Dec /2007 que altera o Dec /99. Dec /2008 que altera o Dec /07 Resolução CNPS 1.269/2006 IN 31 INSS/PRES de 10/09/2008

12 Decreto 6.042/ NTEP Considera-se estabelecido o nexo entre o trabalho e o agravo sempre que se verificar nexo técnico epidemiológico entre a atividade preponderante da empresa e a entidade mórbida motivadora da incapacidade, relacionada na CID em conformidade com o disposto na Lista C do anexo II do Decreto 3.048/99. CNAE X CID = inserido na lista C do anexo II do Decreto 3.048/99 Quando não aplicado pela perícia médica deverá ser fundamentado

13 IN 31/10 INSS Dispõe sobre procedimentos e rotinas referentes ao Nexo Técnico Previdenciário, e dá outras providências. Art. 1º Estabelecer critérios para aplicação das diversas espécies de nexo técnico aos benefícios por incapacidade concedidos pelo INSS. Art. 2º A Perícia Médica do INSS caracterizará tecnicamente o acidente do trabalho mediante o reconhecimento do nexo entre o trabalho e o agravo. Parágrafo único. Para os fins do disposto neste artigo, considera-se agravo: a lesão, a doença, o transtorno de saúde, o distúrbio, a disfunção ou a síndrome de evolução aguda, subaguda ou crônica, de natureza clínica ou subclínica, inclusive morte, independentemente do tempo de latência.

14 IN 31/10 - INSS Art. 3º O nexo técnico previdenciário poderá ser de natureza causal ou não, havendo três espécies: I - nexo técnico profissional ou do trabalho, fundamentado nas associações entre patologias e exposições constantes das listas A e B do anexo II do Decreto nº 3.048, de 1999; II - nexo técnico por doença equiparada a acidente de trabalho ou nexo técnico individual, decorrente de acidentes de trabalho típicos ou de trajeto, bem como de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele relacionado diretamente, nos termos do 2º do art. 20 da Lei nº 8.213/91

15 IN 31/10 - INSS III - nexo técnico epidemiológico previdenciário, aplicável quando houver significância estatística da associação entre o código da Classificação Internacional de Doenças-CID, e o da Classificação Nacional de Atividade Econômica-CNAE, na parte inserida pelo Decreto nº 6.042/07, na lista C do anexo II do Decreto nº 3.048, de 1999;

16 NEXO TÉC. PROFISSIONAL NEXO DO TRABALHO NEXO TÉC. por DÇA. EQUIP. A AT NEXO INDIVIDUAL NEXO TEC. EPID. PREV. IN 31/08 art. 3º

17 I - Nexo Técnico Profissional ou do Trabalho - Por patologias e exposições das listas A e B do Anexo II, ainda que a exposição seja parcial ou indireta. - Cabe recurso ao CRPS até 30 dias após conhecimento pela empresa. - Este recurso não terá efeito suspensivo

18 LISTA A AGENTES OU FATORES DE RISCO DE NATUREZA OCUPACIONAL RELACIONADOS COM A ETIOLOGIA DE DOENÇAS PROFISSIONAIS E DE OUTRAS DOENÇAS RELACIONADAS COM O TRABALHO AGENTES ETIOLÓGICOS OU FATORES DE RISCO DE NATUREZA OCUPACIONAL DOENÇAS CAUSALMENTE RELACIONADAS COM OS RESPECTIVOS AGENTES OU FATORES DE RISCO (DENOMINADAS E CODIFICADAS SEGUNDO A CID-10) II Asbesto ou Amianto 1.Neoplasia maligna do estômago (C16.-) 2.Neoplasia maligna da laringe (C32.-) 3.Neoplasia maligna dos brônquios e do pulmão (C34.-) 4.Mesotelioma da pleura (C45.0) 5.Mesotelioma do peritônio (C45.1) 6.Mesotelioma do pericárdio (C45.2) 7.Placas epicárdicas ou pericárdicas (I34.8) 8.Asbestose (J60.-) 9.Derrame Pleural (J90.-) 10.Placas Pleurais (J92.-)

19 LISTA B AGENTES PATOGÊNICOS CAUSADORES DE DOENÇAS PROFISSIONAIS OU DO TRABALHO, CONFORME PREVISTO NO ART. 20 DA LEI N o 8.213, DE DOENÇAS AGENTES ETIOLÓGICOS OU FATORES DE RISCO DE NATUREZA OCUPACIONAL II - Angiossarcoma do fígado (C22.3) 1. Arsênio e seus compostos arsenicais (X48.-; X49.-; Z57.5) (Quadro I) 2. Cloreto de Vinila (X46.-; Z57.5) (Quadro XIII) III - Neoplasia maligna do pâncreas (C25.-) 1. Cloreto de Vinila (X46.-; Z57.5) (Quadro XIII) 2. Epicloridrina (X49.-; Z57.5) 3. Hidrocarbonetos alifáfitos e aromáticos na Indústria do Petróleo (X46.-; Z57.5)

20 II - Nexo Técnico por doença equiparada a acidente do trabalho ou nexo técnico individual - AT típico ou trajeto/doenças relacionadas ao trabalho. - Cabe recurso ao CRPS até 30 dias após conhecimento pela empresa.

21 III Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário NTEP - CID x CNAE na lista C do anexo II (parte inserida pelo dec. 6042/2007) - Considera o componente epidemiológico do caso, para fins de estabelecer a espécie do benefício por incapacidade, se previdenciária ou acidentária NTEP= NTP + evidências epidemiológicas, conforme metodologia aprovada pela Resolução do CNPS/MPS 1.269/2006.

22 Nexo Técnico Previdenciário Exemplo de tabela inserida na lista C do Decreto 3.048/1999 INTERVALO CID- 10 CNAE F10- F19 M60- M

23 Nexo Técnico Profissional ou do Trabalho

24 Nexo Técnico por doença equiparada a acidente do trabalho ou nexo técnico individual

25 Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário NTEP

26 Reconhecimento Acidentário - Fluxo 1. Por Comunicação de Acidente de Trabalho CAT Acidente típico e de trajeto Lista a e b (Doenças Profissionais e do Trabalho) 1. Sem CAT Por reconhecimento de nexo individual (Acidente Típico e lista A) Por reconhecimento de nexo do trabalho (lista B) Por reconhecimento de NTEP (Lista C) NTEP: Evolução para CID CNAE - CBO

27 NTEP IN 31 CONTESTAÇÃO X RECURSO

28 NTEP IN 31 Análise do requerimento Da decisão do requerimento cabe recurso: - ao INSS, nas APS, quando o nexo aplicado for o NTEP; - ao CRPS quando o nexo aplicado for os outros A interposição do recurso não prejudica o pagamento regular do benefício. O INSS procederá a marcação dos benefícios que estarão sob efeito suspensivo, enquanto o recurso estiver pendente de decisão. A apresentação do requerimento de não aplicação do NTEP, no prazo estabelecido, é condição necessária para o posterior recurso ao CRPS. A APS quando da elaboração das contra-razões ao recurso deverá apontar essa situação antes do encaminhamento do recurso ao CRPS

29 NTEP IN 31 Requerimento de Não aplicação do NTEP pela Empresa Prazos: Desde a data da entrada do pedido de benefício sempre que for do seu conhecimento o diagnóstico do agravo à saúde do trabalhador. Até quinze dias após a data para a entrega da GFIP Até quinze dias da data em que a empresa tomar ciência da decisão da perícia médica do INSS do nexo causal entre o trabalho e o agravo Obs: O resultado será disponibilizado para consulta pela empresa via internet

30 NTEP IN 31 Requerimento de Recurso contra o Nexo Profissional/Ocuácional e Nexo equiparado a AT/Individual - 30 dias após o conhecimento da DR - Junto a JRPS

31 NTEP IN 31 Análise do requerimento A análise do requerimento e das provas produzidas será realizada pela Perícia Médica do INSS Juntamente com o requerimento, a empresa deverá apresentar documentação probatória, contendo evidências circunstanciadas e tempestivas à exposição do segurado, produzidas no âmbito das demonstrações do gerenciamento dos riscos fisicos, químicos, biológicos, mecânicos, psíquicos e ergonômicos A empresa deverá demonstrar que gerencia adequadamente o ambiente de trabalho, eliminando e controlando os agentes nocivos à saúde e à integridade física dos trabalhadores.

32 Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário A caracterização do NTEP deve ser fundamentada com registro e análise do relatório do médico assistente e demais documentos médicos. Poderá solicitar a empresa demonstrações ambientais e realizar vistoria.

33 Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário A perícia médica do INSS poderá deixar de aplicar, o NTEP mediante decisão fundamentada, sendo obrigatório: o registro e a análise do relatório do médico assistente. documentação complementar (exames complementares, PPP, PPRA, LTCAT,...)

34 Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário A empresa terá acesso ao diagnóstico do agravo via: CRER ou A empresa poderá requerer ao INSS, até quinze dias após a data da entrega da GFIP, a não aplicação do NTEP, com a documentação em duas vias.

35 Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário LEMBRAR QUE A CONTESTAÇÃO NÃO SE APLICA AOS NEXOS TIPOS I E II. A CONTESTAÇÃO CABE APENAS PARA OS CASOS EM QUE O NEXO É DO TIPO III, OU SEJA, POR NTEP.

36 Nexo Técnico A comunicação da decisão do requerimento do BI conterá: - Espécie do nexo aplicada ao BI - A conclusão pericial sobre o nexo, bem como a possibilidade de contestação e/ou recurso pelo segurado/empregador.

37 Brasil a ,00% 94,33%94,59%94,52% 90,00% 80,00% 87,56% 84,50% 84,32%84,58% 84,98%84,97%85,25%84,99%85,04%85,24%85,30%85,03% 84,48%84,26%84,12% 83,21%83,37%83,58% 81,60% 81,29%81,35% 82,12%82,65%82,74%83,03%83,56%83,77% 83,82%84,36%84,26% 84,57%84,52% 85,06%84,93% 85,67% 85,29%85,52%85,52% 84,91%84,86%85,06%85,09% 85,58%85,68% 79,87% 70,00% 60,00% 50,00% 40,00% 30,00% 20,00% 20,13% 15,50% 16,79%16,63%16,42% 18,40% 18,71%18,65%17,88%17,35%17,26% 15,68%15,42%15,02%15,03%14,75%15,01%14,96%14,76%14,70%14,97%15,52% 15,74%15,88% 16,97%16,44%16,23% 16,18% 15,64%15,74%15,43%15,48% 12,44% 14,94%15,07% 14,33% 14,71%14,48%14,48% 15,09%15,14%14,94%14,91% 14,42%14,32% 10,00% 5,67%5,41%5,48% 0,00% 01/07 03/07 05/07 07/07 09/07 11/07 B 31 B 91 01/08 03/08 05/08 07/08 09/08 11/08 01/09 03/09 05/09 07/09 09/09 11/09 01/10 03/10 05/10 07/10 09/10 11/10

38 Reconhecimento Acidentário Evolução Janeiro 2009 a fevereiro 2011 Auxílio - Doença por Acidentes de Trabalho Concedidos Jan/2006 a Set/ jan-09 jun-09 dez-09 jan/10 fev/10 mar/10 abr/10 mai/10 jun/10 jul/10 ago/10 set/10 out/10 nov/10 dez/10 jan/11 fev/11 Fonte: AEPS Elaboração: Equipe DPSO 6

39 MATRIZ NTEP CNAE SAT % GRUPO CID F3-F39, G50 -G59, I80-I89, K35 - K38, L80 - L99, M00 - M25, M30 - M36, M40 - M54, M60 - M79, S90 - S % F3-F39, F40 - F % F30 - F % F30 - F39

40 LISTA C (NTEP) (Decreto 6957/2009) TUBERCULOSE NO CNAE:1411-8/01: CONFECÇÃO DE ROUPAS ÍNTIMAS TUBERCULOSE NO CNAE:4713-0/03: LOJAS DUTY FREE DE AEROPORTOS INTERNACIONAIS ALOPECIA AREATA E APENDICITE AGUDA NO CNAE:8610-1/01: ATIVIDADES DE ATENDIMENTO HOSPITALAR DIABETES DO CNAE:1091-1/01: FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DE PANIFICAÇÃO HEMORRÓIDAS LISTADAS EM 120 SEGMENTOS ECONÔMICOS

41 FATOR ACIDENTÁRIO DE PREVENÇÃO - FAP... LEI Nº , 08/05/2003. Art. 10. A alíquota de contribuição de um, dois ou três por cento, destinada ao financiamento do benefício de aposentadoria especial ou daqueles concedidos em razão do grau de incidência de incapacidade laborativa decorrente dos riscos ambientais do trabalho, poderá ser reduzida, em até cinqüenta por cento, ou aumentada, em até cem por cento, conforme dispuser o regulamento, em razão do desempenho da empresa em relação à respectiva atividade econômica, apurado em conformidade com os resultados obtidos a partir dos índices de freqüência, gravidade e custo, calculados segundo metodologia aprovada pelo Conselho Nacional de Previdência Social.

42 Decreto 6.042/07 Art. 202-A. As alíquotas constantes nos incisos I a III do art. 202 serão reduzidas em até cinqüenta por cento ou aumentadas em até cem por cento, em razão do desempenho da empresa em relação à sua respectiva atividade, aferido pelo Fator Acidentário de Prevenção - FAP. FINANCIAMENTO DOS BENEFÍCIOS CONCEDIDOS EM RAZÃO DO GRAU DE INCIDÊNCIA DE INCAPACIDADE LABORATIVA DECORRENTE DOS RISCOS AMBIENTAIS DO TRABALHO E DA APOSENTADORIA ESPECIAL POR ATIVIDADE ECONÔMICA (CNAE) % SOBRE A REMUNERAÇÃO GRAU LEVE 1% FAP GRAU MÉDIO 2% FAP MULTIPLICADOR 0,5 a 2,0 GRAU GRAVE 3% FAP

43 Decreto 6.042/07 Art. 202-A... 4o Os índices de freqüência, gravidade e custo serão calculados segundo metodologia aprovada pelo Conselho Nacional de Previdência Social, levando-se em conta: Eventos FAP Probabilística Freqüência * NTEP Total de Benefícios* Média de Vínculos Dias Social Gravidade R$ Pagos Econômica Custo Duração dos Benefícios (dias) Dias Potencialmente Trabalhados Valores Desembolsados INSS Valor Arrecadado SAT

44 BONUS X MALUS

45 Acidentalidade Anuário Estatístico da Previdência Social Média de 43 trabalhadores/dia que não mais retornaram ao trabalho devido a morte ou Invalidez Permanente (2009)

46 Acidentalidade Impactos Econômicos Receita Despesa Receita e Despesa Anual do SAT - (R$ em bilhões a 2009*) ,3 10,2 10,7 6,4 11,7 7,4 8,1 14, Ano Custo Brasil 56,8 BI (2009) Fonte: AEPS e Dataprev, Sintese (Séries SUB.CRESP e EMISSAO) * Previsão 13

47 Acidentalidade: CIDs e Motivos de Afastamento Concessão Anual de Auxílios-Doença Acidentários por Capítulo da CID a 2010 (Gráfico 3) Capítulo VI: Doenças do sistema nervoso Capítulo V: Transtornos mentais e comportamentais Capítulo XIII: Doenças do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo Capítulo XIX: Lesões, envenenamento e algumas outras conseqüências de causas externas Não Classificado

48 Ações da Previdencia Social: FAP Distribuição do FAP 2010/ ,52% ,48% SIMPLES FAP Calculado Bônus Malus

49 FAP - Contestação O FAP poderá ser contestado administrativamente, de 1º a 30 de novembro, por intermédio de formulário eletrônico dirigido ao Departamento de Políticas de Saúde Segurança Ocupacional (DPSO) - disponibilizado somente nesse período, nos sites do MPS e da Receita Federal do Brasil (RFB). Compete à Secretaria de Políticas de Previdência Social (SPS) julgar em grau de recurso, ou seja, em segundo e último grau administrativo, as decisões do DPSO.

50 FAP - Contestação A contestação deverá versar, exclusivamente, sobre razões relativas a divergências quanto aos elementos previdenciários que compõem o cálculo do FAP: NIT/CAT não vinculados à empresa, Tipo de Benefícios (31/91, 32/92, 36/94, 93), Massa Salarial, Número Médio de Vínculos, Taxa Média de Rotatividade. A empresa terá o prazo de 30 dias, contados da data da publicação do resultado no DOU, para encaminhar o recurso em segundo grau de forma também eletrônica, por meio de formulário disponível nos sites do MPS e da RFB. O resultado do julgamento: DOU - mais detalhados restrito à empresa nas páginas eletrônicas da Previdência e da Receita.

51 Ederli Marialva de Azevedo Leão Supervisora médico-pericial Assessora em Perícias Médicas da Gerência Regional de São Paulo e.mail: Tel:

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