Gabinete de Apoio ao Sobre-endividado - DECO
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- Helena Canejo Lage
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2 Índice 1. Processos de Sobre-endividamento 1.1) Processos de Sobre-endividamento entre 2000 e ) Processos de Sobre-endividamento, durante os anos de 2012, 2013 e Causas de Sobre-endividamento 2.1) Causas para Processo de Sobre-endividamento (%), durante 2013 e Créditos 3.1) Número médio de créditos, por processo de Sobre-endividamento ) Número médio de créditos, por tipo de crédito, relativo aos processos de Sobre-endividamento ) Tipo de dívida para qual foi solicitada intervenção (%).6 4. Tipo de Reestruturação 4.1) Tipo de reestruturação solicitada (%), relativa a todos os tipos de crédito.6 5. Situação de crédito 5.1) Situação dos créditos aquando do pedido de intervenção (%) 7 6. Taxa de Esforço 6.1) Taxa de esforço média apresentada pelos consumidores que solicitaram intervenção do GAS.8 6.2) Total de rendimentos por agregado familiar.8 6.3) Total de prestações mensais de crédito, por agregado familiar ) Médias dos totais despendidos por categoria de encargos do agregado familiar Pedido de informação ) Contactos das famílias junto do GAS ) Situação profissional do consumidor que solicitou apoio ao GAS, em 2013 e 2014 (%) ) Habilitações literárias dos consumidores que solicitaram o apoio GAS, em 2013 e 2014 (%) ) Distribuição geográfica dos consumidores que solicitaram apoio ao GAS, em Boletim Estatístico Fevereiro
3 1. PROCESSOS DE SOBRE-ENDIVIDAMENTO 1.1) Processos de Sobre-endividamento entre 2000 e 2014 Ano Nº Processos * *Até 31 de Março de 2014 Quadro 1 Processos de Sobre-endividamento entre 2000 e 2013 Nota: Estes processos dizem respeito a pessoas singulares (consumidores), com manifesta impossibilidade de fazer face ao conjunto das suas dívidas não profissionais. Estas dívidas dizem respeito aos compromissos assumidos pelo consumidor, junto de instituições de crédito (Bancos, SFAC, Leasing.) ou de outro credor (Empresa de fornecimento de eletricidade, gás, água...), para satisfazer as suas necessidades e as do seu agregado familiar. Ficam excluídas as dívidas de natureza fiscal, bem como as dívidas que tenham originado processos judiciais N.º de Processos Gráfico 1 Processos de Sobre-endividamento entre 2000 e 2014 Boletim Estatístico Fevereiro
4 1.2) Processos de Sobre-endividamento, durante 2012, 2013 e 2014 Nº Processos Quadro 2 Processos de Sobre-endividamento, durante 2012, 2013 e Gráfico 2 - Processos de Sobre-endividamento durante 2012, 2013 e 2014 Nota: Em 2014, até 30 de Março, foram contabilizados 307 processos de sobre-endividamento. Em 2013, durante o período homólogo, registaram-se 363 processos de sobre-endividamento, respetivamente. 2. CAUSAS DE SOBRE-ENDIVIDAMENTO 2.1) Causas para Processo de Sobre-endividamento (%), durante 2013 e 2014 CAUSA Desemprego 35% 31% Deterioração das condições laborais 34% 36% Divórcio/Separação 10% 10% Alteração do Agregado Familiar 8% 8% Penhora 6% 7% Doença 5% 6% Fiador 2% 2% Quadro 3 - Causas para Processo de Sobre-endividamento (%), durante 2013 e 2014 Boletim Estatístico Fevereiro
5 Penhora 7% 6% Fiador 2% 2% Doença Divórcio/Separação 6% 5% 10% 10% Det. Condições Desemprego 31% 36% 34% 35% Alt. Agregado 8% 8% 0 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3 0,35 0,4 Gráfico 3 - Causas para Processo de Sobre-endividamento (%), durante CRÉDITOS 3.1) Número médio de créditos, por processo de Sobre-endividamento, durante o ano de 2013 e 2014 Média Nº de Créditos Quadro 4 Média do número de crédito por processo de sobre-endividamento, durante o ano de 2013 e 2014 Nota: Relativamente aos processos de sobre-endividamento iniciados em 2014, torna-se possível verificar os seguintes dados adicionais: - Moda = 2 créditos - Limite Máximo de Créditos/processo = 19 créditos - Limite Mínimo de Créditos/processo = 1 crédito Boletim Estatístico Fevereiro
6 3.2) Número médio de créditos, por tipo de crédito, relativo aos processos de Sobre-endividamento, durante o ano de 2014 Tipo de Crédito Média C. Habitação 1 C. Automóvel 0,5 C. Pessoal 1 Cartão Crédito 1 Outros 0,5 Quadro 5 Número médio de créditos, por tipo de crédito, relativo aos processos de Sobre-endividamento, durante o ano de ) Tipo de dívida para qual foi solicitada intervenção (%), durante 2013 e 2014 Tipo de Dívida C. Habitação 16% 18% C. Automóvel 12% 12% C. Pessoal 34% 32% Cartão Crédito 32% 31% Outros 6% 7% Quadro 6 Tipo de dívida para qual foi solicitada intervenção, durante 2013 e TIPO DE REESTRUTURAÇÃO 4.1) Tipo de reestruturação solicitada (%), relativa a todos os tipos de crédito, durante 2013 e 2014 Tipo de Reestruturação Reestruturar contrato 73% 71% Reestruturar incumprimento 14% 12% Período de Carência 8% 12% Dação 4% 3% Acionar seguro 1% 2% Quadro 7 Tipo de reestruturação para a qual foi solicitada intervenção, durante 2013 e 2014 Boletim Estatístico Fevereiro
7 12% 2%3% 12% Acionar seguro Dação Período de carência Reestruturar Contrato Reestruturar Incumprimento 71% Gráfico 4 Tipo de reestruturação para a qual foi solicitada intervenção, durante SITUAÇÃO ATUAL DOS CRÉDITOS 5.1) Situação dos créditos aquando do pedido de intervenção (%), durante 2014 Situação do Crédito 2014 Crédito Regularizado 70 % Crédito em Incumprimento 30 % Quadro 8 - Situação dos créditos aquando do pedido de intervenção, durante % 70% Regular Irregular Gráfico 5 - Situação dos créditos aquando do pedido de intervenção, durante 2014 Nota: Os dados apresentados demonstram que 30% dos processos iniciados já apresentavam incumprimento em, pelo menos, um dos créditos. Da mesma forma, os dados permitem verificar que 70% dos processos iniciados durante todo o ano de 2014 apresentavam todos os créditos em situação regular. Boletim Estatístico Fevereiro
8 6. TAXA DE ESFORÇO 6.1) Taxa de esforço média apresentada pelos consumidores que solicitaram intervenção do GAS durante 2014 Média 2014 Taxa de Esforço 76 % Quadro 10 Taxa de esforço média, durante ) Total de rendimentos, por agregado familiar (%), relativamente à população de consumidores sobreendividados que solicita o apoio do GAS durante 2014 Total de Rendimentos 2014 < % % % > % Quadro 11 Total de Rendimentos por agregado familiar durante 2014 Total de Rendimentos 2014 Valor Máximo Valor Mínimo 162 Valor Médio Quadro 12 Análise do Total de Rendimentos por agregado familiar durante ) Total de prestações mensais de crédito, por agregado familiar (%), relativamente à população de consumidores sobre-endividados que solicita o apoio do GAS durante 2014 Total de Prestações Mensais de Crédito 2014 < % % % > % Quadro 13 Total de Prestações Mensais de Crédito, por agregado familiar durante 2014 Boletim Estatístico Fevereiro
9 Total de Prestações Mensais de Crédito 2014 Valor Máximo Valor Mínimo 50 Valor Médio 753 Quadro 14 Análise do Total de Prestações Mensais de Crédito, por agregado familiar durante ) Médias dos totais despendidos por categoria de encargos do agregado familiar, durante 2014 Total Despesas Fixas (Alimentação, eletricidade, água, gás e arrendamento*) Total Despesas Telecomunicações (telefone fixo, telemóvel, internet e serviços TV por cabo) Total Despesas Educação (Manuais, propinas, colégio, ATL e explicações) Total Despesas Saúde (Consultas, medicamentos, exames e seguros de saúde) Total Despesas Transportes (Passe, combustível, portagens e seguro do veículo) 2014 Média % Total Despesas Impostos 13 2 Total Despesas Pontuais 26 4 Quadro 15 Médias dos gastos do agregado familiar, por categoria de encargos, durante 2014 *quando aplicável 2014 Média Alimentação 228 Fatura de Eletricidade 61 Fatura de Gás 35 Fatura de Água 26 Quadro 16 Médias das despesas fixas do agregado familiar, por categoria de encargos, durante 2014 Nota: Os gastos médios com alimentação representam 31% do total dos gastos médios do agregado familiar. Boletim Estatístico Fevereiro
10 7. PEDIDOS DE INFORMAÇÃO 7.1) Contactos das famílias junto do GAS Total (*) Quadro 17 Número dos pedidos, recebidos entre 2010 e 2014 Nota: A maior parte dos contactos realizados pelas famílias não originaram a abertura de processo de intervenção. Esta situação ficou a dever-se ao facto das famílias contactarem o GAS numa fase tardia, muitas vezes já confrontadas com a penhora dos seus bens ou sem qualquer capacidade financeira para reequilibrar o seu orçamento familiar. (*) Pedidos de ajuda recebidos entre 1 de janeiro e 31 de março de 2014, No mesmo período homologo de 2013 foram cerca de famílias 7.2) Situação profissional do consumidor que solicitou apoio ao GAS, em 2013 e 2014 (%) Trabalhador setor privado 35,1 32,9 Desempregado 32,1 31,5 Trabalhador setor público 15,6 17,9 Reformado 11,6 13,2 Trabalhador por conta própria 5,6 4,5 Quadro 18 Situação profissional do consumidor que solicitou apoio ao GAS, em 2013 e 2014 Trabalhador conta propria 5,6 4,5 Reformado 11,6 13,2 Trabalhador setor publico Desempregado 15,6 17,9 32,1 31, Trabalhador setor privado 35,1 32,9 0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 Gráfico 6 Situação profissional do consumidor que solicitou apoio ao GAS, em 2013 e 2014 Boletim Estatístico Fevereiro
11 7.3) Habilitações literárias dos consumidores que solicitaram o apoio GAS, em 2013 e 2014 (%) Ensino Secundário 30,9 33,4 3º Ciclo do Ensino Básico 24,3 19,8 Licenciatura 12,8 15,2 2º Ciclo Ensino Básico 11,4 11,6 1º Ciclo Ensino Básico 13,4 12,1 Curso Técnico Profissional 5,6 5,9 Mestrado 1,4 1,7 Doutoramento 0,2 0,4 Quadro 19 Habilitações literárias dos consumidores que pediram ajuda ao GAS, em 2014 Doutoramento Mestrado Curso técnico Profissional 1º Ciclo ensino Basico 2º Ciclo ensino Basico Licenciatura 3º Ciclo do Ensino Basico Ensino Secundário 0,2 0,4 1,4 1,7 5,6 5,9 13,4 12,1 11,4 11,6 12,8 15,2 19,8 24,3 30,9 33,4 0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0 40, Gráfico 7 Habilitações literárias dos consumidores, em 2013 e 2014 Boletim Estatístico Fevereiro
12 7.4) Distribuição geográfica dos consumidores que solicitaram apoio ao GAS, em 2014 Distrito % Porto 28,2 Lisboa 23,8 Setúbal 10,8 Aveiro 7,2 Santarém 5,3 Leiria 3,7 Coimbra 3,7 Braga 3,4 Faro 3,3 Evora 3,0 Portalegre 1,4 Viseu 1,1 Beja 1,0 Bragança 0,7 Viana do Castelo 0,6 Vila Real 0,6 Ilha da Madeira 0,6 Ilha Terceira 0,5 Castelo Branco 0,5 Ilha de São Miguel 0,4 Guarda 0,4 Quadro 20 Distribuição geográfica dos consumidores que pediram ajuda ao GAS, em 2014 Guarda Castelo Branco Ilha da Madeira Viana do Castelo Beja Portalegre Faro Coimbra Santarém Setúbal Porto 0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 Gráfico 9 Distribuição geográfica dos consumidores, em 2014 Boletim Estatístico Fevereiro
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