Insolvências e Constituições em Portugal
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1 Insolvências e Constituições em Portugal Síntese Os números totais de Ações de Insolvências registadas em junho aumentaram 15,2% face ao período homólogo de Este aumento deve-se ao total de processo encerrados em junho de As Constituições diminuíram, passando de para empresas em junho de Verificase um decréscimo de 2% no número de novas empresas. Insolvências Junho de 2018 registou um aumento das insolvências, com 600 empresas insolventes, mais 79 em relação ao período homólogo de 2017 (+15,2%). O número de insolvências no 1º semestre de 2018 é superior em 209 empresas face a 2017, contudo, inferior a Insolvências 2018 / 2015 Acumulado (ac) ac Δ ac 2016 ac 2017ac 2018 ac # % Janeiro ,2% Fevereiro ,1% Março ,5% Abril ,3% Maio ,5% Junho ,2% Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Subtotal junho Média mensal Tipo de Ações de Insolvência acumulado jun-17 jun-18 DI - Declarada a Insolvência DIR - Declarada a Insolvência Requerida DIA - Declarada a Insolvência Apresentada PI - Plano de Insolvência TOTAL Até junho, as declarações insolvências requeridas diminuíram em 76 (- 9,6%), as apresentações à insolvência pelas próprias empresas registaram uma diminuição em 73 (- 9,3%) insolvências e os encerramentos com plano de insolvência diminuíram em 18 (- 29%) relativamente às de Quanto às declarações de insolvência registaram-se 2.129, mais 376 do que em 2017, o que resulta no aumento total de insolvências (mais 209 relativamente a 2017).
2 Lisboa e o Porto continuam a ser os distritos que apresentam o valor mais elevado de insolvências, 994 e 806 respetivamente. Face a 2017, verifica-se um aumento de 0,2% para Lisboa e no Porto é de 18,9%. Os distritos que apresentam um decrescimento mais acentuado nas insolvências são: Horta (- 40%), Viseu (- 21,4%), Madeira (- 17,3%), Évora (- 13,6%); Viana do Castelo (- 11,7%); Leiria ( -11,6%) e por último Setúbal (-11,2%). Os distritos que revelam um aumento mais notório são: Beja (+ 130%), Angra do Heroísmo (+100%); Castelo Branco (+59,5%); Guarda (+ 51,7%); Vila Real (+47,2%); Bragança (+ 37,5%) e Faro (+34,1%). Insolvências por Distrito Distrito 2017 ac 2018 ac # % # % # % ni 0 0 Aveiro 248 7,3% 271 7,5% 23 9,3% Beja 10 0,6% 23 0,6% ,0% Braga ,2% 283 7,9% 8 2,9% Bragança 24 0,6% 33 0,9% 9 37,5% Castelo Branco 37 1,6% 59 1,6% 22 59,5% Coimbra 98 3,8% 111 3,1% 13 13,3% Évora 44 1,5% 38 1,1% -6-13,6% Faro 91 2,0% 122 3,4% 31 34,1% Guarda 29 0,9% 44 1,2% 15 51,7% Leiria 155 4,4% 137 3,8% ,6% Lisboa ,8% ,6% 2 0,2% Portalegre 25 0,7% 27 0,8% 2 8,0% Porto ,2% ,4% ,9% Santarém 113 3,6% 128 3,6% 15 13,3% Setúbal 249 6,5% 221 6,1% ,2% Viana do Castelo 60 1,6% 53 1,5% -7-11,7% Vila Real 36 1,2% 53 1,5% 17 47,2% Viseu 98 2,9% 77 2,1% ,4% Angra do Heroísmo 6 0,4% 12 0,3% 6 100,0% Horta 5 0,1% 3 0,1% -2-40,0% Ponta Delgada 20 0,9% 24 0,7% 4 20,0% Madeira 98 2,3% 81 2,3% ,3% TOTAL % % 209 6,2% Pág. 2
3 No 1º semestre de 2018, verifica-se que apenas dois dos setores apresentam um decréscimo de insolvências: Telecomunicações (- 33,3%) e Transportes (- 11,6%). Os setores que apresentam uma variação positiva e mais significativa, são: Indústria Extrativa (+ 160%), Eletricidade, Gás, Água (+ 25%), Agricultura, Caça e Pesca (+ 13,6%), Comércio de veículos (+ 14,8%), Comércio a retalho e por grosso (+ 9,4% e + 10,2% respetivamente). Insolvências por Setor Setor junho junho 2017 ac 2018 ac # % não identificado % Agricultura, Caça e Pesca ,6% Comércio a Retalho ,4% Comércio de Veículos ,8% Comércio por Grosso ,2% Construção e O Públicas ,2% Eletricidade, Gás, Água ,0% Hotelaria e Restauração ,0% Indústria Extrativa ,0% Indústria Transformadora ,4% Outros Serviços ,6% Telecomunicações ,3% Transportes ,6% TOTAL ,2% Constituições As Constituições em junho de 2018 passaram de empresas em 2017 para em 2018, menos 7 empresas em termos homólogos (- 2%). Em termos acumulados verifica-se um acréscimo desde Constituições de Empresas Δ 2018 Acumulado Δ 2018 # ac 2016 ac 2017 ac 2018 # % Janeiro ,2% Fevereiro ,4% Março ,7% Abril ,8% Maio ,5% Junho ,1% Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Subtotal junho Média mensal Pág. 3
4 O número mais significativo de constituições, verifica-se em Lisboa com empresas (+ 17,4%), o Porto também apresenta um valor elevado, empresas (+ 13,8%), Setúbal com empresas (+ 21,3%), Braga com empresas (+ 7,1%), Faro com empresas (+ 11%), Aveiro com1.082 empresas (+ 0,6%), Leiria com 907 empresas (+ 7,7%), Coimbra com 662 empresas (+ 9,6%) e a Madeira com 582 empresas (+ 9,4%). As descidas mais significativas, tendo em conta as variações, ocorreram nos distritos: Horta (- 31,4%), Portalegre (- 26,8%), Beja (-17,1%), Bragança (- 11,2%), Santarém (- 8,1%), Viseu (-1,9%) e Castelo Branco (- 1,7%). Distrito até junho até junho var Peso Peso /17 - jun ni Aveiro ,6% 4,9% 4,4% Beja ,1% 1,5% 1,1% Braga ,1% 7,5% 7,2% Bragança ,2% 0,8% 0,6% Castelo Branco ,7% 1,1% 1,0% Coimbra ,6% 2,8% 2,7% Évora ,5% 1,3% 1,3% Faro ,0% 5,9% 5,9% Guarda ,5% 0,7% 0,8% Leiria ,7% 3,8% 3,7% Lisboa ,4% 32,6% 34,5% Portalegre ,8% 0,9% 0,6% Porto ,8% 17,4% 17,8% Santarém ,1% 3,0% 2,5% Setúbal ,3% 6,8% 7,4% Viana do Castelo ,5% 1,8% 1,8% Vila Real ,0% 1,3% 1,2% Viseu ,9% 2,3% 2,1% Angra do Heroísmo ,9% 0,3% 0,3% Horta ,4% 0,2% 0,1% Ponta Delgada ,8% 0,8% 0,7% Madeira ,4% 2,4% 2,4% TOTAL ,1% 100% 100% Pág. 4
5 No 1º semestre de 2018, os setores que manifestam maior peso são: os Outros Serviços (+ 47,4%), a Hotelaria/Restauração (+ 12,1%), Construção e Obras Públicas (+ 9,5%), Comércio a Retalho (+ 8,3%), Comércio por Grosso ( + 6,2%) e Industria Transformadora (+5,7%). Não se verifica descidas significativas. Constituições por Setor Setor junho junho Peso # % não identificado Agricultura, Caça e Pesca ,0% 5,1% 2,9% Comércio a Retalho ,8% 9,4% 8,3% Comércio de Veículos ,2% 3,4% 3,4% Comércio por Grosso ,4% 6,7% 6,2% Construção e O Públicas ,2% 8,7% 9,5% Eletricidade, Gás, Água ,4% 0,4% 0,3% Hotelaria/Restauração ,1% 12,3% 12,1% Indústria Extrativa ,0% 0,1% 0,1% Indústria Transf ,7% 5,9% 5,7% Outros Serviços ,6% 45,2% 47,4% Telecomunicações ,6% 0,3% 0,2% Transportes ,3% 2,7% 3,7% TOTAL ,1% 100% 100% Pág. 5
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