Educação no Sistema Prisional: Desafios e Compromissos

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Educação no Sistema Prisional: Desafios e Compromissos"

Transcrição

1 Educação no Sistema Prisional: Desafios e Compromissos ASSIS, Luana Rambo; NASCIMENTO, Lizandra Andrade URI São Luiz Gonzaga luanarambo@yahoo.com.br RESUMO: O presente artigo tem a pretensão de refletir acerca da importância da educação enquanto política pública no sistema prisional Brasileiro. Busca-se primeiramente problematizar a educação na cena contemporânea, mencionando a relevância da educação emancipatória como prática que visa à politização dos sujeitos frente à realidade social. Posteriormente discute-se o sistema prisional e suas principais deficiências no processo de preparo das pessoas privadas de liberdade para o convívio social. Por fim elenca a importância da educação no sistema prisional, como uma das formas de pensar a execução penal com vistas a conceber o sujeito como cidadão de direitos e deveres e que através da política educacional tem a possibilidade de realizar uma leitura de realidade de forma crítica e comprometida com a realidade que os cerca. PALAVRAS- CHAVE:Educação; Sistema Prisional; PolíticasPúblicas; Pessoa Privada de Liberdade. INTRODUÇÃO Pensar a importância da educação no sistema prisional é antes de tudo, conceber a pessoa privada de liberdade como ser humano de direitos e deveres de cidadania e que necessita ter a dignidade humana respeitada e preservada. A educação é uma política pública, considerada direito do cidadão e dever do Estado. A educação na cena contemporânea tende ser pensada de modo a proporcionar, humanização, politização, criticidade, ou seja, não pode servir de aparelho ideológico do Estado para manter parcelas da população alienadas e despidas de espírito reflexivo. A missão é formar seres capazes de provocar mudanças em suas próprias vidas, bem como na sociedade. Refletir acerca da relevância da educação no sistema prisional, é uma tarefa complexa e que exige certa profundidade o que talvez não será possível no presente trabalho, merecendo ser aprofundada posteriormente. O sistema prisional brasileiro vem passando por sérios problemas, que vão desde a falta de infraestrutura, condições de habitabilidade, ausência de políticas públicas comprometidas com o processo de preparo para o retorno a sociedade. Percebe-se que ainda utiliza-se em algumas situações tratamentos punitivos e coercitivos como forma de responsabilização pelo crime. A educação no sistema prisional é apresentada como uma possibilidade de despertar nas pessoas privadas de liberdade, o sentimento de reconhecimento da sua condição de seres humanos de direitos e deveres, tendo como base o conhecimento que enriquece o potencial dos sujeitos em desenvolver atitudes críticas e reflexivas acerca da conjuntura social, econômica, cultural e ambiental, na qual estão inseridos. Problematizando a Educação na Cena Contemporânea A Educação é uma política pública, direito do cidadão e dever do Estado. Quando mencionamos o termo Público, logo entendemos que se dirige a todos os segmentos da população, independente de etnia, orientação sexual, credo religioso, dispõem de caráter universal. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) de 1996 enfatiza a educação como: Dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de

2 solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho (LDB, Art. 2, 1996). A Lei de Diretrizes e Bases da Educação, ao apontar a política educacional como forma de preparo para o exercício da cidadania, coloca uma responsabilidade ética no processo de operacionalização da mesma, a qual requer comprometimento político dos mais diversos profissionais. O exercício da cidadania é entendido como a forma de se garantir dignidade humana e qualidade de vida a todos os seres humanos, mediante o acesso dos direitos civis, econômicos, sociais, ambientais e culturais. Se faz mister, quando falamos sobre a educação, entender que o capitalismo permanece como modo de produção hegemônico em todo o mundo. A ideologia capitalista neoliberal idealiza um Estado máximo para o capital e mínimo para o social. A partir dessa premissa se pode entender o descaso do Estado Brasileiro no processo de implantação de políticas sociais públicas de qualidade. Nesse sentido, Oliveira e Machado (2013) destacam que: A necessidade que é cada vez mais urgente, de construir um projeto contrahegemônico de sociedade a partir de novos paradigmas, o que requer de todos os movimentos locais a efetivação de um projeto educacional e de ensino voltado para as atuais e futuras gerações. A educação historicamente esteve e está no centro da reprodução da lógica de funcionamento do sistema capitalista. E a formação acadêmica, ainda com mais ênfase, deteve a tarefa de formar pessoas para o sistema, adaptadas a irracionalidade do modo de produção capitalista; a aceitação da lógica de exploração do homem pelo homem; da mercantilização do ser humano; este tem sido o papel chave da educação e do ensino (OLIVEIRA; MACHADO, p.25, 2013). Conforme mencionado, a educação na contemporaneidade é um aparelho ideológico do Estado, contribuindo com o processo de reprodução das relações sociais impostas pelo sistema capitalista. O que coloca como entrave a efetivação dos princípios elencados pela Lei de Diretrizes e Bases, a qual prevê o exercício da cidadania. A formação humana está sendo pensada e executada em consonância com a ideologia dominante, que forma seres irreflexivos e sem criticidade, ou seja, a alienação e a falta de leitura de realidade se tornaram uma constante. Para se manter ativo e forte no mercado, o neoliberalismo necessita de seres alienados, afinal, sem conhecimento o sujeito não buscará formas de romper ou lutar por uma sociedade mais humana e livre de discriminação. De acordo com o pensamento dos autores, se torna urgente, a busca por um movimento contra- hegemônico, contra a desigualdade social, a alienação, a ausência de criticidade. É nesse terreno que se torna relevante a responsabilidade ética e política dos mais diversos profissionais que atuam na área da educação onde a busca pela emancipação e a politização sejam encaradas como forma de almejar uma sociedade mais igualitária e humanizada, que forma sujeitos para a vida independente e que tem como pressuposto a criticidade, a reflexão, o espírito investigativo. Ainda se tratando da educação como espaço de efetivação da cidadania e da politização, Gouvêa (2005) discute duas concepções de educação que prevalece no imaginário social, são elas: A concepção Liberal de educação inibe a possibilidade de homens tornarem-se sujeitos de sua história, pois, legitima a dominação, não permitindo ao indivíduo apropriar-se criticamente da realidade em que vive;

3 por outro lado a Concepção Progressista fundamenta-se na prática dialógica, aquela que valoriza uma relação horizontal, assegurando ao indivíduo ou ao grupo um espaço para dizer a sua palavra sem se neutralizar (GOUVÊA, p.07, 2005). Infelizmente a concepção liberal de educação é a que prevalece na sociedade contemporânea. O que não impede de buscar sua superação, o que requer seriedade e compromisso político dos diversos setores, pois, a concepção de educação progressista não está atrelada aos ditames da sociedade do capital, este a considera uma ameaça contra a hegemonia. A concepção progressista forma seres com leitura de realidade e criticidade suficiente para perceber no bojo da sociedade as mais diversas formas de exploração, dominação e alienação, nas quais o homem se vê aprisionado. Além de despertar a criticidade, instiga a postura ativa dos sujeitos, onde é através da mobilização e da resistência que resultados positivos poderão surtir. Paulo Freire (1974) discute de forma competente e ética acerca dos princípios da educação popular a qual define como libertadora, emancipatória e humanizadora. Educação Libertadora, entendida como a forma de se libertar dos ditames impostos pela ideologia dominante. Emancipadora, pois, resgata a condição do ser humano de ser sujeito de sua própria história. Já a educação humanizadora, coloca o ser humano como sujeito de direitos e deveres, detentor de direitos humanos fundamentais, condição indispensável na busca pela consolidação da cidadania. Desta forma, pensar a educação na contemporaneidade, requer atitude de responsabilidade e comprometimento com a prática educacional, pois, conforme exposto, o que prevalece é um modelo de educação atrelado aos ditames e valores da sociedade capitalista. No entanto a superação desse paradigma é possível desde de que haja compromisso político com a tarefa de educar, mas educar para a cidadania, para a democracia, com vistas a formar seres críticos, reflexivos e propositivos e não meros fantoches da ideologia dominante. Contextualizando o Sistema Prisional Brasileiro O Sujeito que comete ato infracional, crime ou delito, dependendo da gravidade do fato, terá que prestar contas á justiça, ou seja, ser responsabilizado. No Brasil uma das formas de se responsabilizar alguém que cometeu crime é a detenção, ou seja, a privação da liberdade de ir e vir e a suspensão dos direitos políticos de votar e ser votado. Enquanto está cumprindo pena, o sujeito não escolhe mais o rumo de sua vida, agora quem o faz é a prisão. No momento em que o cidadão tem sua liberdade privada, a prisão tem suas responsabilidades no desenvolvimento da pena, ou seja, sua função está em um primeiro momento, em afastar o infrator da sociedade de forma temporária, já em um segundo momento, necessita oferecer meios para que o mesmo consiga viver de forma harmônica no meio social. Mas, a realidade vem mostrando de forma assustadora, que a prisão não vem cumprindo com seu papel, pois, ao invés de acolher o sujeito, exclui, segrega e inflige tratamento desumano. Desta forma concorda-se com Paixão (1987) quando ressalta que: Prisão significa aprendizagem do isolamento. Segregada da família, dos amigos e de outras relações socialmente significativas, o preso espera-se vai cotidianamente refletir sobre o ato criminoso e sentir a representação mais direta da punição preservar os cursos normais de interação das

4 externalidades do crime. Em outras palavras, a penitenciária é a escola do sofrimento e purgação (PAIXÃO, 1987, p.09). Partindo do pensamento do autor, é possível entender a caráter da prisão no mundo atual. Considera-se uma forma visível de segregação, pois, o recluso acaba ficando distante da família, dos amigos, da comunidade local, que são considerados segmentos importantes na vida de quem cumpre pena privativa de liberdade. O apoio da família é insubstituível no processo de reclusão. O sujeito necessita de acolhimento externo para que mesmo de forma morosa, consiga estabelecer relações saudáveis com o mundo ao seu redor. A prisão ainda possui o caráter punitivo e coercitivo dos séculos XVII, XVIII, XIX, pois, entende-se que é a partir do isolamento e da segregação que o sujeito se arrependerá e pagará pelo ato cometido. Punição e sofrimento não preparam ninguém para o convívio social, muito pelo contrário, acaba contribuindo de maneira alarmante com o aumento da reincidência no sistema prisional. Deve-se despir de certas visões preconceituosas e moralistas e, ao invés de punir com toda vingança e violência, acolher de forma a possibilitar uma nova cultura, capaz de entender a pessoa privada de liberdade como alguém que pode constituir família, filhos, amigos, que estuda, trabalha, se qualifica profissionalmente, possui qualidades e defeitos, e que, talvez, por não encontrar na sociedade rígida e preconceituosa melhores condições de vida, acaba recorrendo ao mundo da criminalidade, este sim estará sempre com as portas abertas. Não se pretende vitimar a pessoa privada de liberdade, ciente de que esta necessita ser responsabilizada por seus atos, o grande desafio em fazer a comunidade em geral pensar de forma séria e competente acerca do sistema prisional. Refletir a respeito do sistema quando um de seus familiares, amigos se encontra nesse universo, mostra que a sociedade está cada vez mais individualizada. A responsabilidade de pensar a qualidade do sistema prisional é de todos nós cidadãos brasileiros, posto que a pessoa não ficará para sempre privada da liberdade, e após o cumprimento da pena, retornará ao convívio social e irá precisar do acolhimento de todos. A Lei de Execução Penal é um dos mais importantes documentos no que se refere ao sistema prisional. Neste é possível entender quais são os direitos e deveres dos reclusos. Desta forma a Lei nº de 1984, menciona que: Art. 41. Constituem direitos do preso: - alimentação suficiente e vestuário; - atribuição do trabalho e sua remuneração; - previdência social; - constituição de pecúlio; - proporcionalidade na distribuição do tempo para o trabalho, o descanso e a recreação; - exercício das atividades profissionais, intelectuais, artísticas, e desportivas anteriores, desde que compatíveis com a execução da pena; - assistência material, à saúde, jurídica, educacional, social e religiosa; - proteção contra qualquer forma de sensacionalismo; - entrevista pessoal e reservada com o advogado; - visita do cônjuge, da companheira, dos parentes e amigos em dias determinados; - chamamento nominal; - igualdade de tratamento salvo quanto ás exigências da individualização da pena; - audiência especial com o diretor do estabelecimento;

5 - representação e petição a qualquer autoridade, em defesa de direito; - contato com o mundo exterior por meio de correspondência escrita, da leitura e de outros meios de informação que não comprometam a moral e os bons costumes (LEI DE EXECUÇÃO PENAL, 7.210/84, p. 37). Pode-se constatar que dentre os direitos da pessoa privada de liberdade à assistência educacional é mencionada, como forma de se garantir qualidade de vida dentro do sistema prisional. Contudo deságio maior está em fazer os órgãos competentes efetivarem na realidade carcerária essas garantias reconhecidas em lei. De nada adianta uma legislação magnífica se ela é totalmente violada, muitas vezes pelos próprios profissionais dos estabelecimentos que não entendem nada de execução penal e acabam fazendo prevalecer uma postura punitiva e moralista. O sistema prisional brasileiro vem apresentando no decorrer do percurso sérias deficiências. Violações dos direitos humanos em muitas casas prisionais se tornaram uma constante, a falta de investimentos em políticas públicas acaba fazendo do sistema prisional um mero depósito humano, onde pessoas são jogadas nesse espaço sem perspectiva alguma de mudança, pois, a prisão faz com que os sujeitos que ali se encontram se tornem cada vez mais embrutecidos. Desrespeito aos direitos humanos não prepara ninguém para a vida em sociedade. Diante do exposto, concorda-se com Oliveira (2007) quando enfatiza que: O Brasil encarcera mais pessoas do que qualquer outro país da América Latina e infelizmente os problemas desse imenso sistema requerem proporções de soluções correspondentes. Desrespeitos aos direitos humanos são cometidos constantemente em todas as unidades prisionais afetando milhares de apenados e suas famílias, com o agravante de que a sociedade mantém uma relativa indiferença a tais desrespeitos, tendo como principal motivo a compreensão de que marginais especialmente os assassinos não devem ter direito a preservação de suas vidas e integridade física (OLIVEIRA, p. 01). É possível analisar, a partir da concepção do autor, a falência do sistema prisional brasileiro. O Brasil, no que se refere ao encarceramento, assume a quinta posição, estando atrás somente dos Estados Unidos, Rússia, China, Japão. São assustadores estes dados, pois, revelam a falta de compromisso político dos órgãos competentes e sociedade civil que, ao invés de pensar políticas públicas de qualidade e formas alternativas ao encarceramento, contribui de maneira alarmante com a superlotação dos sistemas prisionais. As violações dos direitos humanos é outro fator que deixa visível a falência e ineficácia do sistema penitenciário, que não se dispõem a pensar políticas de prevenção da criminalidade. A influência da sociedade contribui com o desrespeito aos direitos humanos, acaba por ser mais bandida que o criminoso, pois, aplaudem alegremente quando são informadas que o preso X foi violentado até a morte, prevalecendo à ideia de que o sujeito precisa pagar pelo que fez. Certamente a pessoa que comete crime necessita ser responsabilizada por seus atos, uma vez que, ninguém tem o direito de prejudicar o bem estar individual ou da coletividade. Quando se responsabiliza alguém por algum ato ilegal, deve-se ter, como princípio ético, que a forma de se responsabilizar tem de ser humanizada, com o intuito de preparar o sujeito para o convívio social. Em se tratando das pessoas privadas de

6 liberdade, Foucault (2010, p. 72) aponta que: no pior dos assassinos, uma coisa pelo menos deve ser respeitada quando punimos: sua humanidade. O autor deixa claro que não interessa a gravidade do crime cometido, em se tratando de ser humano, tem-se o dever de assegurar sua humanidade e dignidade, enquanto cidadão de direitos e deveres de cidadania. Educação no Sistema Prisional: Desafios e Compromissos A educação no sistema prisional é um desafio, pois representa uma luta em prol de melhores condições de vida, visando á preservação da dignidade humana. Desafio porque se processará dentro de um projeto de sociedade que não está preocupada com os direitos e deveres das pessoas privadas de liberdade. Compromisso dos mais diversos setores que se ocupam da execução penal, com a finalidade de romper barreiras e preconceitos sem desanimar ou deixar-se seduzir pela ideologia dominante, que encara o recluso como marginal que deve ficar a margem da sociedade. A Educação dentro dos espaços prisionais tem sido encarada por muitos autores e estudiosos, como uma política pública que poderá contribuir com o processo de humanização da pena, trazendo resultados positivos na vida da pessoa privada de liberdade. Concorda-se com Freire (1995) quando diz que: A melhor afirmação para definir o alcance da prática educativa em face dos limites a que se submete é a seguinte: não podendo tudo, a prática educativa pode alguma coisa. E ao se pensar na educação do homem preso, não se pode deixar de considerar que o homem é inacabado, incompleto, que se constitui ao longo do tempo de sua existência e que tem a vocação de ser mais, o poder de fazer e refazer, criar e recriar (FREIRE, 1995, p. 96). De acordo com Freire, o homem é um ser inacabado, inconcluso, o que quer dizer que este no decorrer da vida comete falhas, erros, passa por dificuldades das mais diversas, mas tem o potencial de transformação da realidade que os cerca, bem como da própria vida. A sua inconclusão por si só o faz um ser de grandes potencialidades, pois, o novo sempre está por vim. Sendo o ser humano um ser inconcluso, a pessoa privada de liberdade possui formas de superação e transformação do ambiente na qual a criminalidade faz parte. Atrelado ao potencial de mudança que o ser humano detém, a implantação de políticas públicas dentro do sistema prisional, vem a contribuir de maneira significativa no processo de preparo para o retorno social. As escolas na prisão além de possibilitar uma oportunidade de adquirir conhecimentos, é um espaço propício para se pensar acerca da realidade de vida das pessoas privadas de liberdade. A apreensão do conteúdo programático é de fundamental relevância, muitas vezes superando o analfabetismo que ainda é um fenômeno preocupante. Mas para além do conteúdo programado, a discussão e reflexão acerca das mais diversas formas de sobrevivência é fundamental para se entender a realidade individual de cada pessoa privada de liberdade. A educação tem como responsabilidade e compromisso a formação de seres humanos éticos, críticos e reflexivos, que consigam compreender a realidade na qual estão inseridos. Por isso o aprofundamento acerca das principais causas da criminalidade é um ponto importante para se discutir no universo da escola. É produzindo conhecimento

7 através da experiência de cada um que se poderá pensar formas alternativas ao mundo da criminalidade. Talvez uma das formas de enfrentamento da criminalidade é o investimento em políticas públicas nas mais diversas áreas, saúde, educação, habitação, trabalho, renda, lazer, esporte, entre outras. O ser humano deve ser pensado na sua totalidade, como alguém que necessita de um conjunto de garantias para que possa desfrutar de uma vida com dignidade. Conforme mencionado no decorrer do texto, a ideologia neoliberal não está preocupada com a satisfação das necessidades básicas dos sujeitos. O que se pode explicar, os elevados índices de criminalidade, não encontrando melhores condições de vida em uma sociedade que nega direitos, muitos acabam se obrigando a entrar no mercado da ilicitude como forma de garantir um mínimo de qualidade de vida, direito negado constantemente pela conjuntura capitalista neoliberal. Desta forma, a educação na prisão aparece como um importante mecanismo de preparo para a vida em sociedade. Fernandes Julião (2007) reflete que: A escola nos presídios tem uma enorme responsabilidade na formação de indivíduos autônomos, na ampliação do acesso aos bens culturais em geral, no fortalecimento da auto-estima desses sujeitos, assim como na consciência de seus deveres e direitos, criando oportunidades para o seu reingresso na sociedade. No que concerne a reinserção social, a educação assume papel importante, pois, além dos benefícios da instrução escolar, oferece também ao interno a possibilidade de participar de um processo de modificação capaz de melhorar sua visão de mundo, contribuindo para a formação de um senso crítico que auxilie no entendimento do valor da liberdade e melhorando o comportamento na vida carcerária (JULIÃO, 2007, p ). O mesmo autor acrescenta: É fundamental que não nos esqueçamos de que, diante da atual proposta legislativa de execução penal, os internos penitenciários, independente do delito cometido, retornarão ao convívio social, e que, portanto, necessitamos investir em propostas políticas que viabilizem o seu retorno, visto que as atuais, falidas e ultrapassadas, não atendem ao seu objetivo (JULIÃO, 2007, p. 48). Conforme se pode analisar, as políticas de execução penal contemporâneas estão falidas e ultrapassadas, não se pode mais entender que métodos coercitivos e punitivos recuperam alguém, esta é uma visão totalmente deturpada da realidade. Até porque as casas prisionais continuam superlotadas e o fenômeno da reincidência ainda persiste. O momento é agora, precisa-se pensar uma execução penal humanizada que respeita o sujeito como ser humano independente da condição em que se encontra. A Política educacional se encarada de forma séria e competente, poderá contribuir com o processo de transformação da realidade na qual a pessoa privada de liberdade se encontra. A escola na prisão tem uma tarefa que lhe é peculiar, qual seja de propiciar acesso ao conhecimento socialmente acumulado e garantir uma nova visão de mundo. Portanto o compromisso político de pensar a humanização da prisão é de toda a sociedade, pois, é um problema que necessita ser discutido e problematizado na coletividade. Considerações Finais Considerando o aporte estudado no decorrer do presente trabalho, entende-se ser de fundamental importância pensar a educação no sistema prisional brasileiro. A busca

8 por uma educação emancipatória, progressista, tende de ser responsabilidade de todos os profissionais envolvidos com a política educacional. Uma educação que não está atrelada aos ditames da sociedade capitalista neoliberal é aquela que forma seres críticos, reflexivos e propositivos, capaz de realizar uma leitura de realidade de maneira competente e comprometida com o bem estar da coletividade. O sistema prisional tem-se mostrado no decorrer do tempo falido, pois, desrespeitos aos direitos humanos se tornaram uma constante, atrelados á falta de investimentos em políticas públicas de qualidade, comprometidas com o processo de preparo da pessoa privada de liberdade para o convívio social. O caráter punitivo e coercitivo de execução penal continua ocupando lugar de destaque nas mais diversas casas prisionais. A humanização da pena é vista como uma das formas de pensar o recluso como ser humano de direitos e deveres de cidadania. A educação no sistema prisional tem se mostrado a partir de diferentes analises, um componente relevante no processo de humanização da pena privativa de liberdade, possibilitando oportunidades de transformação na vida dos sujeitos. Uma das principais contribuições da política educacional no sistema prisional é o despertar para uma leitura de realidade que oferece a um só tempo a possibilidade de tornar os sujeitos críticos, reflexivos e propositivos, capazes de problematizar a realidade que os cerca de forma competente. Portanto, a implantação de políticas públicas de qualidade no sistema prisional, é fator primordial no processo de humanização e qualificação dos serviços, com vistas a atingir uma execução penal mais humanizada, que coloca o ser humano, como sujeito detentor de direitos humanos fundamentais. Referências Bibliográficas FOUCAULT, Michel. Vigiar e Punir. História da Violência nas Prisões, 38º ed. Vozes, Rio de Janeiro, FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro. Paz e Terra, 1974., Paulo. Política e Educação. São Paulo. Cortez, GOUVÊA, Meireles Conceição da Maria. O Serviço Social no Espaço Escolar In O Serviço Social e a Política Pública de Educação. Cândida Canêdo, Minas Gerais, JULIÃO, Fernandes Elionaldo. As Políticas de Educação para o Sistema Penitenciário In Educação Escolar Entre as Grades. EDUFScar, São Carlos, LEI DE EXECUÇÃO PENAL. Lei nª Saraiva. São Paulo, LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO. Lei nª 9.394, OLIVEIRA, Câmara Hilderline. A Falência da Política Carcerária Brasileira. Artigo Científico. 3ª Jornada Internacional de Políticas Públicas, São Luiz- MA, OLIVEIRA, Rosângela, MACHADO, Ferreira Ilma. Qual a Formação para os Sujeitos das Escolas do Campo? In Freire na Agenda da Educação. Educação Ambiental e outros Autores. Editora, Unijuí, Ijuí, PAIXÃO, Antônio Luiz. Recuperar ou Punir. Como o Estado trata o Criminoso. V.21. Cortez, São Paulo, 1987.

ASSISTÊNCIA SOCIAL: UM RECORTE HORIZONTAL NO ATENDIMENTO DAS POLÍTICAS SOCIAIS

ASSISTÊNCIA SOCIAL: UM RECORTE HORIZONTAL NO ATENDIMENTO DAS POLÍTICAS SOCIAIS ASSISTÊNCIA SOCIAL: UM RECORTE HORIZONTAL NO ATENDIMENTO DAS POLÍTICAS SOCIAIS Mônica Abranches 1 No Brasil, no final da década de 70, a reflexão e o debate sobre a Assistência Social reaparecem e surge

Leia mais

JANE PAIVA ELIONALDO FERNANDES JULIÃO

JANE PAIVA ELIONALDO FERNANDES JULIÃO EDUCAÇÃO EM PRISÕES Refere-se à oferta de educação como direito de jovens e adultos em privação de liberdade, no marco dos direitos humanos, em modalidade de atendimento que considera necessidades específicas

Leia mais

Rosangela Peixoto Santa Rita. Maceió,, 05 de junho de 2008

Rosangela Peixoto Santa Rita. Maceió,, 05 de junho de 2008 A condição da criança a no espaço o penitenciário Rosangela Peixoto Santa Rita Maceió,, 05 de junho de 2008 Perfil Nacional Pesquisa 2006 Percentual de unidades femininas exclusivas e alas ou pavilhões

Leia mais

GISELE CALDEIRA DE FREITAS PROJETO DE PESQUISA APLICADA: A RESSOCIALIZAÇÃO DO PRESO FRENTE AO SISTEMA PENITENCIÁRIO BRASILEIRO

GISELE CALDEIRA DE FREITAS PROJETO DE PESQUISA APLICADA: A RESSOCIALIZAÇÃO DO PRESO FRENTE AO SISTEMA PENITENCIÁRIO BRASILEIRO GISELE CALDEIRA DE FREITAS PROJETO DE PESQUISA APLICADA: A RESSOCIALIZAÇÃO DO PRESO FRENTE AO SISTEMA PENITENCIÁRIO BRASILEIRO IBAITI 2013 3 AUÍLIO FINANCEIRO A CURSOS PROJETO DE PESQUISA APLICADA SUMÁRIO

Leia mais

PROPOSTA PEDAGOGICA CENETEC Educação Profissional. Índice Sistemático. Capitulo I Da apresentação...02. Capitulo II

PROPOSTA PEDAGOGICA CENETEC Educação Profissional. Índice Sistemático. Capitulo I Da apresentação...02. Capitulo II Índice Sistemático Capitulo I Da apresentação...02 Capitulo II Dos objetivos da proposta pedagógica...02 Capitulo III Dos fundamentos da proposta pedagógica...02 Capitulo IV Da sinopse histórica...03 Capitulo

Leia mais

EDUCAÇÃO NA PRISÃO: O CASO DA PENITENCIÁRIA CEL. ODENIR GUIMARÃES

EDUCAÇÃO NA PRISÃO: O CASO DA PENITENCIÁRIA CEL. ODENIR GUIMARÃES EDUCAÇÃO NA PRISÃO: O CASO DA PENITENCIÁRIA CEL. ODENIR GUIMARÃES Janisley Gomes de Abreu* Cecilia Seabra da Silva** André Luiz Ribeiro Justino *** Faculdade Alfredo Nasser UNIFAN.E-mail: unifan@unifan.edu.br

Leia mais

O ORIENTADOR FRENTE À INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIENCIA NA ESCOLA REGULAR DE ENSINO

O ORIENTADOR FRENTE À INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIENCIA NA ESCOLA REGULAR DE ENSINO O ORIENTADOR FRENTE À INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIENCIA NA ESCOLA REGULAR DE ENSINO Flávia Fernanda Vasconcelos Alves Faculdades Integradas de Patos FIP flaviavasconcelos.edu@hotmail.com INTRODUÇÃO Observa-se

Leia mais

Políticas Publicas de Ressocialização

Políticas Publicas de Ressocialização Primeiro Encontro Mato Grossense de Conselhos da Comunidade Políticas Publicas de Ressocialização ão Rosangela Peixoto Santa Rita 26 de junho de 2008. O Brasil já tem mais de 423 mil presos em seus cárceres;

Leia mais

ASPECTOS HISTÓRICOS: QUANTO A FORMAÇÃOO, FUNÇÃO E DIFULCULDADES DO ADMINISTRADOR.

ASPECTOS HISTÓRICOS: QUANTO A FORMAÇÃOO, FUNÇÃO E DIFULCULDADES DO ADMINISTRADOR. 1 ASPECTOS HISTÓRICOS: QUANTO A FORMAÇÃOO, FUNÇÃO E DIFULCULDADES DO ADMINISTRADOR. Rute Regina Ferreira Machado de Morais Universidade Estadual de Ponta Grossa-UEPG Este texto visa refletir sobre o papel

Leia mais

Ética Profissional e os Desafios de Concretizar Direitos no Sistema Penal. Marco Antonio da Rocha

Ética Profissional e os Desafios de Concretizar Direitos no Sistema Penal. Marco Antonio da Rocha Ética Profissional e os Desafios de Concretizar Direitos no Sistema Penal Marco Antonio da Rocha O LUGAR DA ÉTICA NA SOCIEDADE FILOSOFIA: PRECISAMOS DE UMA PARA VIVER??? Ou uma breve reflexão sobre os

Leia mais

1.3. Planejamento: concepções

1.3. Planejamento: concepções 1.3. Planejamento: concepções Marcelo Soares Pereira da Silva - UFU O planejamento não deve ser tomado apenas como mais um procedimento administrativo de natureza burocrática, decorrente de alguma exigência

Leia mais

FORMAÇÃO DOCENTE: ASPECTOS PESSOAIS, PROFISSIONAIS E INSTITUCIONAIS

FORMAÇÃO DOCENTE: ASPECTOS PESSOAIS, PROFISSIONAIS E INSTITUCIONAIS FORMAÇÃO DOCENTE: ASPECTOS PESSOAIS, PROFISSIONAIS E INSTITUCIONAIS Daniel Silveira 1 Resumo: O objetivo desse trabalho é apresentar alguns aspectos considerados fundamentais para a formação docente, ou

Leia mais

Blumenau, 24 de junho de 2015. Ilustríssimo(a) Senhor(a) Vereador(a).

Blumenau, 24 de junho de 2015. Ilustríssimo(a) Senhor(a) Vereador(a). 1 Ofício nº 01/2015 - CDS - OAB/BLUMENAU Aos(as) Excelentíssimos(as) Vereadores(as) de Blumenau. Blumenau, 24 de junho de 2015. Ilustríssimo(a) Senhor(a) Vereador(a). Conforme se denota do sítio eletrônico,

Leia mais

EDUCAÇÃO E PROGRESSO: A EVOLUÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO DA ESCOLA ESTADUAL ELOY PEREIRA NAS COMEMORAÇÕES DO SEU JUBILEU

EDUCAÇÃO E PROGRESSO: A EVOLUÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO DA ESCOLA ESTADUAL ELOY PEREIRA NAS COMEMORAÇÕES DO SEU JUBILEU 1 EDUCAÇÃO E PROGRESSO: A EVOLUÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO DA ESCOLA ESTADUAL ELOY PEREIRA NAS COMEMORAÇÕES DO SEU JUBILEU Resumo Rodrigo Rafael Pinheiro da Fonseca Universidade Estadual de Montes Claros digasmg@gmail.com

Leia mais

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI Grupo Acadêmico Pedagógico - Agosto 2010 O Projeto Pedagógico Institucional (PPI) expressa os fundamentos filosóficos,

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO PARA OS CURSOS PRÉ-VESTIBULARES

A IMPORTÂNCIA DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO PARA OS CURSOS PRÉ-VESTIBULARES A IMPORTÂNCIA DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO PARA OS CURSOS PRÉ-VESTIBULARES Alexandre do Nascimento Sem a pretensão de responder questões que devem ser debatidas pelo coletivo, este texto pretende instigar

Leia mais

VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL

VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL CONSIDERAÇÕES SOBRE O TRABALHO REALIZADO PELO SERVIÇO SOCIAL NO CENTRO PONTAGROSSENSE DE REABILITAÇÃO AUDITIVA E DA FALA (CEPRAF) TRENTINI, Fabiana Vosgerau 1

Leia mais

Rompendo os muros escolares: ética, cidadania e comunidade 1

Rompendo os muros escolares: ética, cidadania e comunidade 1 PROGRAMA ÉTICA E CIDADANIA construindo valores na escola e na sociedade Rompendo os muros escolares: ética, cidadania e comunidade 1 Ulisses F. Araújo 2 A construção de um ambiente ético que ultrapasse

Leia mais

OS PROCESSOS DE TRABALHO DO SERVIÇO SOCIAL EM UM DESENHO CONTEMPORÂNEO

OS PROCESSOS DE TRABALHO DO SERVIÇO SOCIAL EM UM DESENHO CONTEMPORÂNEO OS PROCESSOS DE TRABALHO DO SERVIÇO SOCIAL EM UM DESENHO CONTEMPORÂNEO Karen Ramos Camargo 1 Resumo O presente artigo visa suscitar a discussão acerca dos processos de trabalho do Serviço Social, relacionados

Leia mais

Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil.

Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil. Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil. 1 Autora :Rosângela Azevedo- PIBID, UEPB. E-mail: rosangelauepb@gmail.com ²Orientador: Dr. Valmir pereira. UEPB E-mail: provalmir@mail.com Desde

Leia mais

CURSO PREPARATÓRIO PARA PROFESSORES. Profa. M. Ana Paula Melim Profa. Milene Bartolomei Silva

CURSO PREPARATÓRIO PARA PROFESSORES. Profa. M. Ana Paula Melim Profa. Milene Bartolomei Silva CURSO PREPARATÓRIO PARA PROFESSORES Profa. M. Ana Paula Melim Profa. Milene Bartolomei Silva 1 Conteúdo: Concepções Pedagógicas Conceitos de Educação; Pedagogia; Abordagens Pedagógicas: psicomotora, construtivista,

Leia mais

DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO

DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO O PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO ROSINALDO PANTOJA DE FREITAS rpfpantoja@hotmail.com DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO RESUMO: Este artigo aborda o Projeto político pedagógico e também

Leia mais

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE Universidade Estadual De Maringá gasparin01@brturbo.com.br INTRODUÇÃO Ao pensarmos em nosso trabalho profissional, muitas vezes,

Leia mais

A AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM COMO PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO E INCLUSÃO

A AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM COMO PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO E INCLUSÃO A AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM COMO PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO E INCLUSÃO Schirley de Fátima Rietow Artur Graduada em Pedagogia pela Universidade Federal do Paraná. Atual aluna de especialização em Gestão

Leia mais

CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA

CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias novembro/2011 página 1 CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA Elba Siqueira de Sá Barretto: Os cursos de Pedagogia costumam ser muito genéricos e falta-lhes um

Leia mais

Profª. Maria Ivone Grilo Martinimariaivone@superig.com.br

Profª. Maria Ivone Grilo Martinimariaivone@superig.com.br Educação Inclusiva Direito à Diversidade O Ensino comum na perspectiva inclusiva: currículo, ensino, aprendizage m, conheciment o Educação Inclusiva Direito à Diversidade Profª. Maria Ivone Grilo Martinimariaivone@superig.com.br

Leia mais

Atuação do psicólogo na Assistência Social. Iolete Ribeiro da Silva Conselho Federal de Psicologia

Atuação do psicólogo na Assistência Social. Iolete Ribeiro da Silva Conselho Federal de Psicologia Atuação do psicólogo na Assistência Social Iolete Ribeiro da Silva Conselho Federal de Psicologia Concepção de Assistência Social Assistência social direito social e dever estatal Marco legal: Constituição

Leia mais

Princípios norteadores

Princípios norteadores Princípios norteadores A Associação pela Reforma Prisional, Conectas Direitos Humanos, Instituto dos Defensores de Direitos Humanos, Instituto Sou da Paz, Instituto Terra, Trabalho e Cidadania, Instituto

Leia mais

TEXTO: SISTEMA DE GARANTIA DE DIREITOS HUMANOS.

TEXTO: SISTEMA DE GARANTIA DE DIREITOS HUMANOS. TEXTO: SISTEMA DE GARANTIA DE DIREITOS HUMANOS. O envelhecimento digno é considerado um Direito Humano a ser garantido e preservado pelo Estado e pela Sociedade. Assim, a consolidação desse direito requer

Leia mais

PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS

PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS EDUCAÇÃO BÁSICA ENSINO SUPERIOR EDUCAÇÃO NÃO-FORMAL EDUCAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DO SISTEMA DE JUSTIÇA E SEGURANÇA EDUCAÇÃO E MÍDIA Comitê Nacional de Educação

Leia mais

PRÁTICA PROFISSIONAL INTEGRADA: Uma estratégia de integração curricular

PRÁTICA PROFISSIONAL INTEGRADA: Uma estratégia de integração curricular PRÁTICA PROFISSIONAL INTEGRADA: Uma estratégia de integração curricular Daiele Zuquetto Rosa 1 Resumo: O presente trabalho objetiva socializar uma das estratégias de integração curricular em aplicação

Leia mais

VOLUNTARIADO E CIDADANIA

VOLUNTARIADO E CIDADANIA VOLUNTARIADO E CIDADANIA Voluntariado e cidadania Por Maria José Ritta Presidente da Comissão Nacional do Ano Internacional do Voluntário (2001) Existe em Portugal um número crescente de mulheres e de

Leia mais

EDUCAÇÃO, DIREITOS HUMANOS E MOVIMENTOS SOCIAIS: IMPLICAÇÕES PARA A FORMAÇÃO DA IDENTIDADE

EDUCAÇÃO, DIREITOS HUMANOS E MOVIMENTOS SOCIAIS: IMPLICAÇÕES PARA A FORMAÇÃO DA IDENTIDADE EDUCAÇÃO, DIREITOS HUMANOS E MOVIMENTOS SOCIAIS: IMPLICAÇÕES PARA A FORMAÇÃO DA IDENTIDADE INTRODUÇÃO Aflânia Dantas Diniz de Lima UFRPE aflanialima@hotmail.com Jackson Diniz Vieira UFRPE Jacksondv.sb@hotmail.com

Leia mais

e construção do conhecimento em educação popular e o processo de participação em ações coletivas, tendo a cidadania como objetivo principal.

e construção do conhecimento em educação popular e o processo de participação em ações coletivas, tendo a cidadania como objetivo principal. Educação Não-Formal Todos os cidadãos estão em permanente processo de reflexão e aprendizado. Este ocorre durante toda a vida, pois a aquisição de conhecimento não acontece somente nas escolas e universidades,

Leia mais

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE REDAÇÃO PROJETO DE LEI Nº 289, DE 1999

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE REDAÇÃO PROJETO DE LEI Nº 289, DE 1999 COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE REDAÇÃO PROJETO DE LEI Nº 289, DE 1999 Acrescenta artigo à Lei nº 7.210, de 11 de julho de 1984 - Lei de Execução Penal. Autor: Deputado MARÇAL FILHO Relator: Deputado

Leia mais

coleção Conversas #6 Respostas que podem estar passando para algumas perguntas pela sua cabeça.

coleção Conversas #6 Respostas que podem estar passando para algumas perguntas pela sua cabeça. coleção Conversas #6 Eu Posso com a s fazer próprias justiça mãos? Respostas para algumas perguntas que podem estar passando pela sua cabeça. A Coleção CONVERSAS da Editora AfroReggae nasceu com o desejo

Leia mais

CÂMARA DOS DEPUTADOS DEPUTADO FEDERAL RAFAEL MOTTA

CÂMARA DOS DEPUTADOS DEPUTADO FEDERAL RAFAEL MOTTA PROJETO DE LEI Nº 2015 _, DE (Do Senhor Rafael Motta) Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação - LDB), para dispor sobre educação em tempo integral. O CONGRESSO

Leia mais

COMPETÊNCIAS E SABERES EM ENFERMAGEM

COMPETÊNCIAS E SABERES EM ENFERMAGEM COMPETÊNCIAS E SABERES EM ENFERMAGEM Faz aquilo em que acreditas e acredita naquilo que fazes. Tudo o resto é perda de energia e de tempo. Nisargadatta Atualmente um dos desafios mais importantes que se

Leia mais

TERCEIRA IDADE - CONSTRUINDO SABERES SOBRE SEUS DIREITOS PARA UM ENVELHECIMENTO SAUDÁVEL: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

TERCEIRA IDADE - CONSTRUINDO SABERES SOBRE SEUS DIREITOS PARA UM ENVELHECIMENTO SAUDÁVEL: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA TERCEIRA IDADE - CONSTRUINDO SABERES SOBRE SEUS DIREITOS PARA UM ENVELHECIMENTO SAUDÁVEL: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA Gabriela Pereira Batista, graduanda em enfermagem (UNESC Faculdades) gabrielabio_gabi@hotmail.com

Leia mais

O Indivíduo em Sociedade

O Indivíduo em Sociedade O Indivíduo em Sociedade A Sociologia não trata o indivíduo como um dado da natureza isolado, livre e absoluto, mas como produto social. A individualidade é construída historicamente. Os indivíduos são

Leia mais

Resgate histórico do processo de construção da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA)

Resgate histórico do processo de construção da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA) Resgate histórico do processo de construção da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA) Mário Lopes Amorim 1 Roberto Antonio Deitos 2 O presente

Leia mais

difusão de idéias EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO

difusão de idéias EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias outubro/2007 página 1 EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO Moysés Kuhlmann :A educação da criança pequena também deve ser pensada na perspectiva de

Leia mais

Especial Online RESUMO DOS TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO. Serviço Social 2011-2 ISSN 1982-1816. www.unifoa.edu.br/cadernos/especiais.

Especial Online RESUMO DOS TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO. Serviço Social 2011-2 ISSN 1982-1816. www.unifoa.edu.br/cadernos/especiais. Especial Online ISSN 1982-1816 www.unifoa.edu.br/cadernos/especiais.html DOS TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO Serviço Social 2011-2 A INSERÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL NO PROGRAMA PROJOVEM URBANO Alunos: VARGAS,

Leia mais

SISTEMA PRISIONAL E OS DIREITOS HUMANOS NO BRASIL: CAMINHO PARA A CONQUISTA DA DIGNIDADE HUMANA

SISTEMA PRISIONAL E OS DIREITOS HUMANOS NO BRASIL: CAMINHO PARA A CONQUISTA DA DIGNIDADE HUMANA SISTEMA PRISIONAL E OS DIREITOS HUMANOS NO BRASIL: CAMINHO PARA A CONQUISTA DA DIGNIDADE HUMANA Prison System and human rights in Brazil: Way for the conquest of Human Dignity Luana Rambo ASSIS 1 Lucineide

Leia mais

Patrocínio Institucional Parceria Apoio

Patrocínio Institucional Parceria Apoio Patrocínio Institucional Parceria Apoio InfoReggae - Edição 71 A Gestão Social no Brasil 13 de Fevereiro de 2015 O Grupo AfroReggae é uma organização que luta pela transformação social e, através da cultura

Leia mais

TUDO O QUE APRENDEMOS É BOM

TUDO O QUE APRENDEMOS É BOM VERDADEIRO? FALSO? TUDO O QUE APRENDEMOS É BOM VERDADEIRO? FALSO? A EDUCAÇÃO PODE ME PREJUDICAR VERDADEIRO? FALSO? APRENDO SEMPRE DE FORMA CONSCIENTE ESPAÇOS DE APRENDIZAGEM Podemos concordar que aprendemos

Leia mais

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DAS CRIANÇAS. UNICEF 20 de Novembro de 1959 AS CRIANÇAS TÊM DIREITOS

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DAS CRIANÇAS. UNICEF 20 de Novembro de 1959 AS CRIANÇAS TÊM DIREITOS DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DAS CRIANÇAS UNICEF 20 de Novembro de 1959 AS CRIANÇAS TÊM DIREITOS DIREITO À IGUALDADE, SEM DISTINÇÃO DE RAÇA RELIGIÃO OU NACIONALIDADE Princípio I - A criança desfrutará

Leia mais

INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA IMPACTO DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO PRODUTO INTERNO BRUTO BRASILEIRO

Leia mais

introdução Trecho final da Carta da Terra 1. O projeto contou com a colaboração da Rede Nossa São Paulo e Instituto de Fomento à Tecnologia do

introdução Trecho final da Carta da Terra 1. O projeto contou com a colaboração da Rede Nossa São Paulo e Instituto de Fomento à Tecnologia do sumário Introdução 9 Educação e sustentabilidade 12 Afinal, o que é sustentabilidade? 13 Práticas educativas 28 Conexões culturais e saberes populares 36 Almanaque 39 Diálogos com o território 42 Conhecimentos

Leia mais

EDUCAÇÃO FÍSICA PARA PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS (PNEE): construindo a autonomia na escola

EDUCAÇÃO FÍSICA PARA PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS (PNEE): construindo a autonomia na escola EDUCAÇÃO FÍSICA PARA PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS (PNEE): construindo a autonomia na escola Autora: CAMILA SOUZA VIEIRA Introdução A presente pesquisa tem como temática Educação física para Portadores

Leia mais

EDUCAÇÃO FÍSICA E CULTURA POPULAR ATRAVÉS DA DANÇA

EDUCAÇÃO FÍSICA E CULTURA POPULAR ATRAVÉS DA DANÇA EDUCAÇÃO FÍSICA E CULTURA POPULAR ATRAVÉS DA DANÇA Maria do Patrocínio Freire Batista (UEPB)-patrícia.fb22@gmail.com Artur Albuquerque (UEPB) Julliana de Lucena Souto Marinho (UEPB) Thayse Borges Costa

Leia mais

REFLEXÕES SOBRE A QUESTÃO SOCIAL

REFLEXÕES SOBRE A QUESTÃO SOCIAL TEORIA MARXISTA NA COMPREENSÃO DA SOCIEDADE CAPITALISTA Disciplina: QUESTÃO E SERVIÇO Professora: Maria da Graça Maurer Gomes Türck Fonte: AS Maria da Graça Türck 1 Que elementos são constitutivos importantes

Leia mais

O papel da mulher na construção de uma sociedade sustentável

O papel da mulher na construção de uma sociedade sustentável O papel da mulher na construção de uma sociedade sustentável Sustentabilidade Socioambiental Resistência à pobreza Desenvolvimento Saúde/Segurança alimentar Saneamento básico Educação Habitação Lazer Trabalho/

Leia mais

educacaobarra@yahoo.com.br CEP: 18.325-000 BARRA DO CHAPÉU - SP

educacaobarra@yahoo.com.br CEP: 18.325-000 BARRA DO CHAPÉU - SP Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Esporte Rua Prof. Paulo Francisco de Assis 82 Centro Fone e Fax (15) 3554-1290 E-mail educacaobarra@yahoo.com.br CEP: 18.325-000 BARRA DO CHAPÉU - SP I As ações

Leia mais

Prefeitura Municipal de Santos

Prefeitura Municipal de Santos Prefeitura Municipal de Santos Estância Balneária SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO PEDAGÓGICO Seção de Suplência/ SESUPLE Parceiros do Saber Projeto de alfabetização de Jovens e Adultos Justificativa

Leia mais

INTRODUÇÃO. Sobre o Sou da Paz: Sobre os Festivais Esportivos:

INTRODUÇÃO. Sobre o Sou da Paz: Sobre os Festivais Esportivos: 1 INTRODUÇÃO Sobre o Sou da Paz: O Sou da Paz é uma organização que há mais de 10 anos trabalha para a prevenção da violência e promoção da cultura de paz no Brasil, atuando nas seguintes áreas complementares:

Leia mais

Curso de Formação de Conselheiros em Direitos Humanos Abril Julho/2006

Curso de Formação de Conselheiros em Direitos Humanos Abril Julho/2006 Curso de Formação de Conselheiros em Direitos Humanos Abril Julho/2006 Realização: Ágere Cooperação em Advocacy Apoio: Secretaria Especial dos Direitos Humanos/PR Módulo III: Conselhos dos Direitos no

Leia mais

EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA

EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA Autores: FIGUEIREDO 1, Maria do Amparo Caetano de LIMA 2, Luana Rodrigues de LIMA 3, Thalita Silva Centro de Educação/

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE BOM DESPACHO-MG PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO - EDITAL

PREFEITURA MUNICIPAL DE BOM DESPACHO-MG PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO - EDITAL CADERNO DE PROVAS 1 A prova terá a duração de duas horas, incluindo o tempo necessário para o preenchimento do gabarito. 2 Marque as respostas no caderno de provas, deixe para preencher o gabarito depois

Leia mais

Fórum Social Mundial Memória FSM memoriafsm.org

Fórum Social Mundial Memória FSM memoriafsm.org Este documento faz parte do Repositório Institucional do Fórum Social Mundial Memória FSM memoriafsm.org CARTA DE PRINCÍPIOS DO FÓRUM SOCIAL MUNDIAL O Comitê de entidades brasileiras que idealizou e organizou

Leia mais

RELAÇÕES INTERDISCIPLINARES ENTRE EDUCAÇÃO E SUSTENTABILIDADE

RELAÇÕES INTERDISCIPLINARES ENTRE EDUCAÇÃO E SUSTENTABILIDADE RELAÇÕES INTERDISCIPLINARES ENTRE EDUCAÇÃO E SUSTENTABILIDADE Ana Paula Cavalcanti e Renata Cristine de Sá Pedrosa Faculdade de Ciências da Administração de Pernambuco FACP/UPE paulacav@cnen.gov.br Introdução

Leia mais

ACESSIBILIDADE E DIREITOS DOS CIDADÃOS: BREVE DISCUSSÃO

ACESSIBILIDADE E DIREITOS DOS CIDADÃOS: BREVE DISCUSSÃO ACESSIBILIDADE E DIREITOS DOS CIDADÃOS: BREVE DISCUSSÃO Ana Elizabeth Gondim Gomes Luciana Krauss Rezende Mariana Fernandes Prado Tortorelli Índice Mini currículo dos autores RESUMO Observa-se atualmente

Leia mais

Projeto. Supervisão. Escolar. Adriana Bührer Taques Strassacapa Margarete Zornita

Projeto. Supervisão. Escolar. Adriana Bührer Taques Strassacapa Margarete Zornita Projeto de Supervisão Escolar Adriana Bührer Taques Strassacapa Margarete Zornita Justificativa O plano de ação do professor pedagogo é um guia de orientação e estabelece as diretrizes e os meios de realização

Leia mais

CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS INSTITUIÇÃO: FACULDADE ZUMBI DOS PALMARES AUTOR(ES): MARIANA TOLEDO ALVES TEIXEIRA

CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS INSTITUIÇÃO: FACULDADE ZUMBI DOS PALMARES AUTOR(ES): MARIANA TOLEDO ALVES TEIXEIRA TÍTULO: "DIÁRIO" DE UM EX - DETENTO : AS DIFICULDADES E PRECONCEITOS ENCONTRADOS, NO DIA A DIA,PARA RESSOCIALIZAÇÃO DO EX - PRESIDIÁRIO NEGRO NO BRASIL. CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E

Leia mais

Contribuição sobre Economia solidária para o Grupo de Alternativas econômicas Latino-Americano da Marcha Mundial das Mulheres Isolda Dantas 1

Contribuição sobre Economia solidária para o Grupo de Alternativas econômicas Latino-Americano da Marcha Mundial das Mulheres Isolda Dantas 1 Contribuição sobre Economia solidária para o Grupo de Alternativas econômicas Latino-Americano da Marcha Mundial das Mulheres Isolda Dantas 1 Economia solidária: Uma ferramenta para construção do feminismo

Leia mais

PALAVRAS DO GOVERNADOR TASSO JEREISSATI POR OCASIÃO DA ABERTURA DO SEMINÁRIO "LIDERANÇA JOVEM NO SECULO XXI", AOS 07/03/2002 ~j 2902 03-0~/02

PALAVRAS DO GOVERNADOR TASSO JEREISSATI POR OCASIÃO DA ABERTURA DO SEMINÁRIO LIDERANÇA JOVEM NO SECULO XXI, AOS 07/03/2002 ~j 2902 03-0~/02 PALAVRAS DO GOVERNADOR TASSO JEREISSATI POR OCASIÃO DA ABERTURA DO SEMINÁRIO "LIDERANÇA JOVEM NO SECULO XXI", AOS 07/03/2002 ~j 2902 03-0~/02 Excelentíssimo Senhor Enrique Ig lesias, Presidente do Banco

Leia mais

ABCEducatio entrevista Sílvio Bock

ABCEducatio entrevista Sílvio Bock ABCEducatio entrevista Sílvio Bock Escolher uma profissão é fazer um projeto de futuro A entrada do segundo semestre sempre é marcada por uma grande preocupação para todos os alunos que estão terminando

Leia mais

EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS: UMA EXPERIÊNCIA COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NO ENTORNO DO LIXÃO DE CAMPO GRANDE - MATO GROSSO DO SUL.

EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS: UMA EXPERIÊNCIA COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NO ENTORNO DO LIXÃO DE CAMPO GRANDE - MATO GROSSO DO SUL. EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS: UMA EXPERIÊNCIA COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NO ENTORNO DO LIXÃO DE CAMPO GRANDE - MATO GROSSO DO SUL. Fabiola Silva dos Santos INTRODUÇÃO: A ocupação da periferia das cidades,

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DOS FUNCIONÁRIOS NO PROCESSO EDUCATIVO NAS ESCOLAS

A IMPORTÂNCIA DOS FUNCIONÁRIOS NO PROCESSO EDUCATIVO NAS ESCOLAS A IMPORTÂNCIA DOS FUNCIONÁRIOS NO PROCESSO EDUCATIVO NAS ESCOLAS Carine Ferreira Machado Virago 1 Carla Cristiane Costa 2 Resumo: A nova conjuntura educacional, voltada especialmente a uma educação integral

Leia mais

Katia Luciana Sales Ribeiro Keila de Souza Almeida José Nailton Silveira de Pinho. Resenha: Marx (Um Toque de Clássicos)

Katia Luciana Sales Ribeiro Keila de Souza Almeida José Nailton Silveira de Pinho. Resenha: Marx (Um Toque de Clássicos) Katia Luciana Sales Ribeiro José Nailton Silveira de Pinho Resenha: Marx (Um Toque de Clássicos) Universidade Estadual de Montes Claros / UNIMONTES abril / 2003 Katia Luciana Sales Ribeiro José Nailton

Leia mais

SERVIÇO DE PROTEÇÃO E ATENDIMENTO INTEGRAL À FAMÍLIA (PAIF)

SERVIÇO DE PROTEÇÃO E ATENDIMENTO INTEGRAL À FAMÍLIA (PAIF) SERVIÇO DE PROTEÇÃO E ATENDIMENTO INTEGRAL À FAMÍLIA (PAIF) TRABALHO SOCIAL COM FAMÍLIAS NA ASSISTÊNCIA SOCIAL NA PERSPECTIVA DA SUPERAÇÃO DO CLIENTELISMO/ASSISTENCIALISMO O Serviço de Proteção e Atendimento

Leia mais

PENAS ALTERNATIVAS E O DIREITO PENAL MILITAR

PENAS ALTERNATIVAS E O DIREITO PENAL MILITAR PENAS ALTERNATIVAS E O DIREITO PENAL MILITAR MARIA FERNANDA DE LIMA ESTEVES [1] Desde o início da história, a humanidade depara-se com o cometimento das mais diversas infrações, e, ao lado delas, surge

Leia mais

Formação e Gestão em Processos Educativos. Josiane da Silveira dos Santos 1 Ricardo Luiz de Bittencourt 2

Formação e Gestão em Processos Educativos. Josiane da Silveira dos Santos 1 Ricardo Luiz de Bittencourt 2 1 FORMAÇÃO DE PROFESSORES NO CURSO DE PEDAGOGIA NA MODALIDADE EAD E A FORMAÇÃO COMPLEMENTAR NO CURSO DE MAGISTÉRIO PRESENCIAL: AS PERCEPÇÕES DOS ESTUDANTES Formação e Gestão em Processos Educativos Josiane

Leia mais

II TEXTO ORIENTADOR 1. APRESENTAÇÃO

II TEXTO ORIENTADOR 1. APRESENTAÇÃO II TEXTO ORIENTADOR 1. APRESENTAÇÃO A III Conferência Nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência acontece em um momento histórico dos Movimentos Sociais, uma vez que atingiu o quarto ano de ratificação

Leia mais

TRABALHO CARTILHA DO REEDUCANDO

TRABALHO CARTILHA DO REEDUCANDO TRABALHO VOLTA AO CRIME CARTILHA DO REEDUCANDO CARTILHA DO REEDUCANDO ÍNDICE Introdução...5 Deveres...6 Direitos...7 Disciplina...10 Sanções...11 Formulário para Habeas Corpus...12 Petição Simplificada...13

Leia mais

Diretrizes para Implementação dos Serviços de Responsabilização e Educação dos Agressores

Diretrizes para Implementação dos Serviços de Responsabilização e Educação dos Agressores PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA DE POLÍTICAS PARA MULHERES SECRETRIA DE ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES Diretrizes para Implementação dos Serviços de Responsabilização e Educação dos Agressores

Leia mais

Patrocínio Institucional Parceria Apoio

Patrocínio Institucional Parceria Apoio Patrocínio Institucional Parceria Apoio InfoReggae - Edição 82 Desemprego 22 de maio de 2015 O Grupo AfroReggae é uma organização que luta pela transformação social e, através da cultura e da arte, desperta

Leia mais

DIREITOS HUMANOS E OUVIDORIAS Prof. Carlos Guimarães Professor da Universidade Estadual da Paraíba Doutorando e Mestre em Ética e Filosofia Política Ex-Ouvidor Público da Assembléia Legislativa -PB O que

Leia mais

A PRESENÇA DA ARTE NO PROJETO PROFISSIONAL DO SERVIÇO SOCIAL NA EDUCAÇÃO

A PRESENÇA DA ARTE NO PROJETO PROFISSIONAL DO SERVIÇO SOCIAL NA EDUCAÇÃO A PRESENÇA DA ARTE NO PROJETO PROFISSIONAL DO SERVIÇO SOCIAL NA EDUCAÇÃO Sandra Maria Zanello de Aguiar, e-mail:szaguiar@gmail.com. Universidade Estadual do Centro-Oeste/Setor de Ciências Sociais Aplicadas.

Leia mais

Re s p o n s a b i l i z a ç ã o e

Re s p o n s a b i l i z a ç ã o e Anexo II Di r e t r i z e s Ge r a i s d o s Se rv i ç o s d e Re s p o n s a b i l i z a ç ã o e Educação do Agressor SERVIÇO DE RESPONSABILIZAÇÃO E EDUCAÇÃO DO AGRESSOR Ap r e s e n ta ç ã o A presente

Leia mais

ESTUDO DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇO PARA EMPREENDIMENTOS DA ECONOMIA SOLIDÁRIA. Palavras-Chave: Custos, Formação de Preço, Economia Solidária

ESTUDO DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇO PARA EMPREENDIMENTOS DA ECONOMIA SOLIDÁRIA. Palavras-Chave: Custos, Formação de Preço, Economia Solidária ESTUDO DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇO PARA EMPREENDIMENTOS DA ECONOMIA SOLIDÁRIA Autores: Fábio Bruno da Silva Marcos Paulo de Sá Mello Palavras-Chave: Custos, Formação de Preço, Economia Solidária INTRODUÇÃO

Leia mais

Proteção Infanto-Juvenil no campo: uma Colheita para o Futuro

Proteção Infanto-Juvenil no campo: uma Colheita para o Futuro Proteção Infanto-Juvenil no campo: uma Colheita para o Futuro A Campanha Nacional pela Proteção Infanto-Juvenil no campo: uma colheita para o futuro, é uma ação estratégica do Movimento Sindical de Trabalhadores

Leia mais

Educação para a Cidadania linhas orientadoras

Educação para a Cidadania linhas orientadoras Educação para a Cidadania linhas orientadoras A prática da cidadania constitui um processo participado, individual e coletivo, que apela à reflexão e à ação sobre os problemas sentidos por cada um e pela

Leia mais

Do Latim civitas = condição ou direitos de cidadão ; de cives = homem que vive em cidade ; urbes = área urbanizada; Do Grego polis = cidade-estado;

Do Latim civitas = condição ou direitos de cidadão ; de cives = homem que vive em cidade ; urbes = área urbanizada; Do Grego polis = cidade-estado; Do Latim civitas = condição ou direitos de cidadão ; de cives = homem que vive em cidade ; urbes = área urbanizada; Do Grego polis = cidade-estado; Utiliza-se para designar uma dada entidade políticoadministrativa;

Leia mais

3.4 DELINEAMENTO ÉTICO JURÍDICO DA NOVA ORGANIZAÇÃO SOCIAL

3.4 DELINEAMENTO ÉTICO JURÍDICO DA NOVA ORGANIZAÇÃO SOCIAL 3.4 DELINEAMENTO ÉTICO JURÍDICO DA NOVA ORGANIZAÇÃO SOCIAL Os fundamentos propostos para a nova organização social, a desconcentração e a cooperação, devem inspirar mecanismos e instrumentos que conduzam

Leia mais

O trabalho voluntário é uma atitude, e esta, numa visão transdisciplinar é:

O trabalho voluntário é uma atitude, e esta, numa visão transdisciplinar é: O trabalho voluntário é uma atitude, e esta, numa visão transdisciplinar é: a capacidade individual ou social para manter uma orientação constante, imutável, qualquer que seja a complexidade de uma situação

Leia mais

O que são Direitos Humanos?

O que são Direitos Humanos? O que são Direitos Humanos? Por Carlos ley Noção e Significados A expressão direitos humanos é uma forma abreviada de mencionar os direitos fundamentais da pessoa humana. Sem esses direitos a pessoa não

Leia mais

ADOLESCÊNCIA E DROGAS

ADOLESCÊNCIA E DROGAS O DILEMA DAS DROGAS ADOLESCÊNCIA E DROGAS Segundo Valdi Craveiro Para uma abordagem do uso de drogas na perspectiva da REDUÇÃO DE DANOS, devemos antes de tudo proceder com duas ações: 1) redefinir 2) contextualizar

Leia mais

BANCO DE BOAS PRÁTICAS DE GESTÃO

BANCO DE BOAS PRÁTICAS DE GESTÃO BANCO DE BOAS PRÁTICAS DE GESTÃO Prática ADOLESCENTES INFRATORES: APOIO PARA REINSERÇÃO À COMUNIDADE. Área de Atuação: Políticas Sociais e Cidadãos Responsáveis: José Alexandre dos Santos e Franciely Priscila

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO ASSISTENTE SOCIAL NOS PROJETOS SOCIAIS E NA EDUCAÇÃO - UMA BREVE ANÁLISE DA EXPERIÊNCIA DO PROJETO DEGRAUS CRIANÇA

A IMPORTÂNCIA DO ASSISTENTE SOCIAL NOS PROJETOS SOCIAIS E NA EDUCAÇÃO - UMA BREVE ANÁLISE DA EXPERIÊNCIA DO PROJETO DEGRAUS CRIANÇA A IMPORTÂNCIA DO ASSISTENTE SOCIAL NOS PROJETOS SOCIAIS E NA EDUCAÇÃO - UMA BREVE ANÁLISE DA EXPERIÊNCIA DO PROJETO DEGRAUS CRIANÇA Tamara Nomura NOZAWA 1 Telma Lúcia Aglio GARCIA 2 Edmárcia Fidelis ROCHA

Leia mais

25 de novembro - Dia Internacional de Combate à Violência Contra as Mulheres. Carta de Brasília

25 de novembro - Dia Internacional de Combate à Violência Contra as Mulheres. Carta de Brasília Anexo VI 25 de novembro - Dia Internacional de Combate à Violência Contra as Mulheres Carta de Brasília Na véspera do Dia Internacional de Combate à Violência Contra as Mulheres nós, trabalhadoras dos

Leia mais

A Escola na Perspectiva da Educação Inclusiva A Construção do Projeto Político Pedagógico. Três Corações - MG Julho de 2011

A Escola na Perspectiva da Educação Inclusiva A Construção do Projeto Político Pedagógico. Três Corações - MG Julho de 2011 A Escola na Perspectiva da Educação Inclusiva A Construção do Projeto Político Pedagógico Três Corações - MG Julho de 2011 PENSAR E FAZER ESCOLA NA PERSPECTIVA DA ESCOLA TRADICIONAL? NO CONTEXTO DA ESCOLA

Leia mais

I SIMPÓSIO INTERNACIONAL EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL

I SIMPÓSIO INTERNACIONAL EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL 1 RESUMOS EXPANDIDOS 2 RESUMOS EXPANDIDOS 29 A EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA E A DIVERSIDADE ETNOCULTURAL AMAZÔNICA Maria Isabel de Araújo, Instituto Federal do Amazonas IFAM/CMZL, miar@terra.com.br; Avania Maria

Leia mais

Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos Secretaria Executiva de Desenvolvimento e Assistência Social Gerência de Planejamento,

Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos Secretaria Executiva de Desenvolvimento e Assistência Social Gerência de Planejamento, Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos Secretaria Executiva de Desenvolvimento e Assistência Social Gerência de Planejamento, Projetos e Capacitação TEMA: CREAS: SERVIÇOS OFERTADOS, INTERSETORIALIDADE,

Leia mais

O ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS: CONTRIBUIÇÕES PARA UM DEBATE

O ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS: CONTRIBUIÇÕES PARA UM DEBATE 689 O ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS: CONTRIBUIÇÕES PARA UM DEBATE Ana Paula Reis de Morais 1 Kizzy Morejón 2 RESUMO: Este estudo traz os resultados de uma pesquisa de campo realizada em uma escola pública

Leia mais

Manual do Estagiário 2008

Manual do Estagiário 2008 Manual do Estagiário 2008 Sumário Introdução... 2 O que é estágio curricular... 2 Objetivos do estágio curricular... 2 Duração e carga horária do estágio curricular... 3 Requisitos para a realização do

Leia mais

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM Resumo Gisele Gomes Avelar Bernardes- UEG 1 Compreendendo que a educação é o ponto chave

Leia mais

Secretaria Municipal de Assistência Social Centro de Referência Especializado de Assistência Social

Secretaria Municipal de Assistência Social Centro de Referência Especializado de Assistência Social Secretaria Municipal de Assistência Social Centro de Referência Especializado de Assistência Social Proposta para Implementação de Serviço de Responsabilização e Educação de Agressores Grupo Paz em Casa

Leia mais