MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA (MST): HISTÓRIA, OBJETIVOS E SUA CONFLUÊNCIA COM OS PERÍODOS POLÍTICOS DE FHC ( ) E LULA

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1 MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA (MST): HISTÓRIA, OBJETIVOS E SUA CONFLUÊNCIA COM OS PERÍODOS POLÍTICOS DE FHC ( ) E LULA ( ) Alessandra Pereira Egêa Instituto de Estudos Socioambientais IESA - UFG alessandraegea@hotmail.com INTRODUÇÃO A presente pesquisa fará uma breve apresentação sobre a formação e evolução do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ( ). No cenário político nacional dos últimos anos (sobretudo, nas décadas de 1970/80/90) é registrada a maior quantidade de manifestações sociais, formações sindicais e de movimentos ligados à luta pela posse da terra. É entre estes anos também que os movimentos sociais ganham apoio de instituições católicas, políticas e sindicais, mas buscam ao mesmo tempo conquistar sua autonomia como movimento. Nos meados dos anos 1990 até meados de 2000, durante os governos de Fernando Henrique Cardoso FHC ( ) e Luís Inácio Lula da Silva LULA ( ), são identificadas as taxas mais significativas com relação ao processo de ocupações e assentamentos de famílias desde a criação desse movimento. Estas taxas quantitativas identificam e evidenciam que as atuações dos movimentos sociais de luta pela terra esbarram em dados manipulados pelo governo federal (ideia defendida pelo MST) e em os projetos assistencialistas desses dois governos, com destaque ao último governo citado. O objetivo geral da pesquisa se baseia em compreender como se formou e constituiu o MST, evidenciando o processo de suas lutas com os períodos políticos de F.H.C. e Lula. Os objetivos específicos se limitam em: conhecer a constituição do MST em Cascavel PR e sua vinda para o Estado de Goiás; analisar os objetivos de luta do MST; analisar os períodos políticos de FHC e LULA e suas possíveis propostas de reforma agrária. Os resultados da pesquisa estão demonstrados em gráficos e em análises feitas na história do MST e dos períodos políticos supracitados, a discordância quantitativa do número de ocupações, assentamentos e de famílias atuantes durante o governo do PT em relação ao governo anterior do PSDB. Para tanto, os caminhos da

2 pesquisa se deram em análises de artigos, dissertações, livros e sites referentes à temática. MST BREVE HISTÓRIA, OBJETIVOS E REFORMA AGRÁRIA A história de luta pela terra e o sonho da reforma agrária é tratada por séculos em várias regiões do Brasil, chegando a gerar conflitos e revoltas, fato que não se difere dos atos preconizadores da criação e atuação de movimentos gerados nas últimas três décadas. O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) sem dúvida é um destes exemplos, segundo Fernandes (1994, p. 57) surgiu entre os anos 1978 e Num momento de luta pela democracia, transição política e de rupturas. Os principais atores de tal ação foram pessoas inconformadas com a nova política de desenvolvimentos agropecuário implantado no período da Ditadura Militar. Esse descontentamento levou a classe trabalhadora a reagir e se reunir em movimentos. Dentre os mais conhecidos da época, destacam-se: na cidade, o movimento dos trabalhadores metalúrgicos do ABC paulista; e no campo, o MST, se firmando em vários estados do país. No contexto de descontentamento político-econômico e de rupturas com bases políticas, Fernandes (1994, p. 59) diz que o MST, ganha apoio da Igreja Católica, do sindicato Central Única dos Trabalhadores (CUT) e do Partido dos Trabalhadores (PT). Mas, ainda segundo o autor, estas instituições não seriam necessárias do ponto de vista social e político, ou seja, havia uma barreira que impedia o apoio das instituições em avançar os interesses e ações do movimento, pois estes se limitavam atuando apenas onde suas estruturas estavam instaladas. Durante os anos que se seguem o MST continua tendo apoio (mesmo que em pequenas proporções) dessas instituições. Durante esse período de insatisfação o MST proporciona reuniões e dessas reuniões é deliberada então o Primeiro Encontro Nacional de movimentos que tem como elemento central a luta pela terra, ocorrido em 1984, na cidade de Cascavel-PR. Para Fernandes (1994, p. 70), esse encontro representou (...) a fundação e a organização de um movimento de camponeses sem terra, em nível nacional, que iria se articular para lutar por terra e pela reforma agrária. Ainda segundo o autor é neste

3 momento que nasce o MST, com a articulação de diversos movimentos e que foi batizado de Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. Nesse encontro foram elaborados os objetivos gerais do MST, dentre eles: Ser um movimento de massa autônomo dentro do movimento sindical para conquistar a reforma agrária; Organizar os trabalhadores rurais na base; Dedicar-se à formação de lideranças e construir uma direção política dos trabalhadores; Articular-se com os trabalhadores da cidade e da América Latina. 1 Em 1995, após dez anos de luta e caminhada da luta pela terra, o MST, realiza o Terceiro Congresso Nacional e faz uma nova elaboração de seus objetivos, conforme Cassimiro (2003, p ); Fernandes (1994, p. 72) e Morissawa (2001, p. 153). Os principais objetivos são: A terra é um bem de todos. E deve estar a serviço de toda a sociedade; Garantir trabalho a todos, com justa distribuição da terra, da renda e das riquezas; Buscar permanentemente a justiça social e a igualdade de direitos econômicos, políticos, sociais e culturais; Combater todas as formas de discriminação social e buscar a participação igualitária da mulher. Neste encontro, conforme analise nos objetivos gerais de 1984 e 1995, o MST, ampliou e atualizou alguns desses objetivos e sintetizou também um programa de reforma agrária a ser concretizado em suas ações, Cassimiro (2003, p ); Fernandes (1994, p ) e Morissawa (2001, p. 153). Os itens do programa eram: Modificar a estrutura da propriedade da terra; Subordinar a propriedade da terra à justiça social, ás necessidades do povo e aos objetivos da sociedade; Garantir que a produção da agropecuária esteja voltada para a segurança alimentar, a eliminação da forme e ao desenvolvimento econômico e social dos trabalhadores; Apoiar a produção familiar e cooperativada com preços compensadores, crédito e seguro agrícola; Levar a agroindústria e a industrialização ao interior do país, buscando o desenvolvimento harmônico das regiões e garantindo geração de empregos especialmente para a juventude; Aplicar um programa especial de desenvolvimento para a região do semiárido; Desenvolver tecnologias adequadas à realidade, preservando e recuperando 1 Agenda Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra São Paulo. (Extraído de Fernandes, 1994, p.70).

4 os recursos naturais, com um modelo de desenvolvimento agrícola autossustentável; Buscar um desenvolvimento rural que garanta melhores condições de vida, educação, cultura e lazer para todos. O MST E PERÍODOS POLÍTICOS DE FHC E LULA Diante dos objetivos gerais (1984 e 1995) e do programa de reforma agrária do MST (1995), vemos que este movimento busca realizar a tão desejada reforma agrária prometida por alguns políticos. Em 1994, Fernando Henrique Cardoso, vence as eleições com o projeto de governo neoliberal e prioriza novamente a agroexportação, deixando de incentivar a produção de alimentos e visa (...) atender aos interesses do mercado internacional e gerar os dólares necessários para pagar os juros da dívida pública, MST (2009). Em 1995, é realizado o Terceiro Congresso Nacional do MST, em Brasília, de onde são reformulados os objetivos gerais do MST e criado o programa da reforma agrária do movimento, mencionados anteriormente. A palavra de ordem era: Reforma Agrária, uma luta de todos. Esse congresso estava alicerçado por um conjunto de cinco objetivos, sendo eles: Levar a reforma agrária para a opinião pública; Apresentar as reinvindicações ao governo federal; Definir as propriedades de ação; Ser um espaço de formação política massiva; Ser um espaço de confraternização da militância do MST de todo Brasil. Durante o evento, o MST obteve contato com o presidente FHC e propôs algumas reinvindicações, na qual o governo prometeu, conforme Morissawa (2001, p. 151): Manter a meta de assentar 40 mil famílias ainda em 1995, priorizando as acampadas, que eram 16 mil na época; Enviar alimentos para os acampados pelo Programa Comunidade Solidaria; Liberar crédito para assentamentos com juros de 12% ao ano e desconto de 50% do valor do pagamento; O governo por sua vez, não assentou as 40 mil famílias e não cumpriu o compromisso de priorizar as acampadas. Em 1996, o governo se compromete em assentar 60 mil famílias e priorizar as já acampadas. Desse total, foram assentadas cerca de 35 mil famílias, nas regiões Norte e Centro-Oeste e novamente não priorizou as já acampadas Morissawa (2001, p. 152). Em 1996, houve um acordo entre o INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) e o Banco do Brasil para

5 repassar a terra de fazendeiros que deviam cerca de 2,3 bilhões de reais e que obtinham o valor de terra próximo a 3 milhões de hectares, sendo que, essa área serviria para assentar cerca de 200 mil famílias e ainda conforme Morissawa (2001, p ), depois de todo esse escândalo, os latifundiários de direita, foram para a televisão se defenderem. Em 1997, a meta do governo era assentar 80 mil famílias. Neste período começa o impasse de informações entre o governo federal e o MST. Conforme Morissawa (2001, p. 159), para o INCRA, são assentadas mil famílias e para o MST, Para a mídia, FHC, dizia fazer (...) a maior reforma agrária do mundo e segundo os relatórios anuais do INCRA, o governo havia assentado famílias, conforme Morissawa (2001, p. 161). Segundo MST (2010), diante desse impasse de informações acredita-se que, Para garantir as metas da propaganda do governo, o Ministério do Desenvolvimento Agrário clonou assentamentos criados em governos anteriores e governos estaduais, registrando-os como assentamentos novos criados por FHC. Essa tática criou confusão tamanha que, ao final do seu mandato, nem mesmo o INCRA conseguiria afirmar quantos assentamentos foram realizados de fato. (MST, 2010, p. 10). Como forma de sintetizar a analise desse período político conturbado e cheio de entraves do governo em concretizar a reforma agrária e do MST em manifestar sua oposição frente às ações tomadas pelo governo, podemos dizer que no governo FHC, desde o início, os projetos ligados aos movimentos sem terra e a reforma agrária não foram decisivos para a eleição presidencial de Fernando Henrique Cardoso, e isso se deve segundo Pereira (2005) a alguns fatores, (...) dentre os quais a derrota das propostas em favor da reforma agrária na Constituição de 1988, o refluxo político dos movimentos sociais do campo vivenciado pós-1989 e a saturação da agenda nacional pelo combate à inflação, o tema da reforma agrária não teve uma expressão significativa na disputa eleitoral de (PEREIRA, 2005, p. 93). Quadro este que se inverterá conforme Pereira (2005, p. 94) devido a grande quantidade de assassinatos de trabalhadores rurais, desencadeando assim uma onda de protestos contra a violência e a impunidade em favor da luta social por reforma agrária no Brasil, o que culminou praticamente pelo aumento de ocupações de terras,

6 organizada pelo MST, entre outras ações. O governo na tentativa de esbarrar o crescimento midiático e populacional do MST cria em 1996, segundo Pereira (2005, p. 94), o MEPF (Ministro Extraordinário de Política Fundiária), (...) como instrumento para tentar retomar as iniciativas políticas capazes de imprimir direção ao tratamento das tensões no campo e minimizar a ascensão política e a gravitação social do MST. Outra forma que o governo toma é manipular dados do INCRA, a fim de estancar manifestações do movimento (MST, 2010) e que a população acredite que o governo esta sim cumprindo com seus compromissos. No governo Lula, vinculado ao PT, mesmo partido que apoiava o MST, durante as décadas de 1970/80/90, as propostas de governo não/ ou pouco representaram interesses nos movimentos sociais de luta pela terra, o que se confirma na citação de Carvalho, quando o mesmo declara que: (...) após a posse do Governo Lula, em janeiro de 2003, já na dinâmica de concretização das ideias e práticas do neoliberalismo, ocorreram contextos políticos onde a agenda política nacional proporcionou oportunidade para se sugerir mudanças na estrutura fundiária brasileira, ainda que a correlação de forças econômicas não sinalizasse para tal. Assim, tanto a elaboração de anteprojeto do I Plano Nacional de Reforma Agrária da Nova República (I PNRA) em 1985, como a apresentação da Proposta de PNRA para o Governo Lula em outubro de 2003, continham estratégias de ação para a concretização de mudanças da estrutura fundiária brasileira, ainda que conservadoras, mas capazes de desencadearem, se implantadas, um ambiente favorável à consecução de uma reforma agrária de interesse popular. (CARVALHO, 2004, p. 114). Outro exemplo a ser analisado, é mostrado nos Gráficos 1 e 2 disponibilizados na Revista NERA, onde constatamos que durante os anos do governo FHC ( ), foi o que mais se criou assentamentos e o que obteve maior número de famílias assentadas a nível nacional. Já no governo Lula ( ), os dados contradizem o discurso ideológico do partido, onde no período deste governo se vê uma pequena quantidade de assentamentos criados e uma relativa queda de famílias assentadas em relação ao mesmo período, a não ser é claro nos anos que se firmam as campanhas de reeleição presidencial, compreendidos entre os anos de 2005 e 2006, onde a quantidade registrada no mapa é surpreendentemente superior aos demais anos do mesmo governo.

7 Gráfico 1. Brasil Número de Assentamentos Rurais - Assentamentos Criados Fonte: DATALUTA: Banco de Dados de Luta pela Terra, Gráfico 2. Brasil Número de Famílias Assentadas Assentamentos Criados Fonte:DATALUTA: Banco de Dados de Luta pela Terra, Outra fonte que podemos constatar é a entrevista deeduardo Girardi, professor da Universidade Estadual Paulista (Unesp) em Presidente Prudente (SP) à RBA (no blog Combate Racismo Ambiental em matéria publicada em 30/12/2013). Para Girardi,

8 (...) apossibilidade de sobreviver, ainda que seja com o pouco dinheiro distribuído pelo Bolsa Família, é uma das principais responsáveis pela redução no número de ocupações de terras no país. Em 2012 foram registrados 253 episódios. É um número baixo, se comparado com os índices de 1999, quando houve 856 ocupações, mas demonstra crescimento se observarmos os números de 2010, com 184. O baixo número de ocupações reflete no baixo número de novos assentamentos construídos no país em 2012: apenas 117. De acordo com o Relatório Dataluta, o auge da destinação de terras para a reforma agrária ocorreu em 2005, com 879 novos assentamentos. Podemos afirmar que a partir de então tem havido um decréscimo constante no número, explica Girardi. O Estado faz assentamento mediante pressão dos movimentos sociais. (COMBATE RACISMO AMBIENTAL, 2013). Se analisarmos esse trecho da entrevista veremos que o período de ocupações em 2012 é fraco em relação a 1999, momento do segundo mandato de FHC. Outro fato se deve em 2005 no auge de terras destinadas a reforma agrária, no meio do primeiro período do governo Lula, onde este firmava campanha de suposta reeleição. No Gráfico 3, temos a relação dos movimentos atuantes nos anos , assim como a quantidade de ocupações (e não assentamentos, conforme registrado nos gráficos 1 e 2), e a relação de famílias envolvidas nestas ocupações. A hipótese levantada aqui é que o pouco interesse de famílias no envolvimento com esses movimentos nos referidos anos, esbarram de certo modo com os programas assistenciaiscriados pelo Governo Federal, nos governos FHC e Lula, como: o Bolsa- Escola, o Vale Gás, o Bolsa-Alimentação, o Bolsa-Família, o Fome Zero, Minha Casa Minha Vida, entre outros projetos.

9 Gráfico 3. Brasil Relação dos Movimentos Socioterritoriais, Número de Ocupações e Número de Famílias Fonte: DATALUTA: Banco de Dados de Luta pela Terra, De acordo com o exposto acima, Girardi, ainda trás na entrevista um trecho trech que acrescenta nossa hipótese. hipótese Para ele, Outra Outra razão para a queda no número de ocupações tem a ver com os programas de assistência social, que servem para que as pessoas pelo menos nãoo passem fome, porque o valor também é muito baixo.ainda segundo ele, (...) Fazer acampamentos por anos, em condições precárias, enfrentar pessoas armadas etc. Acaba que essa situação toda desencoraja as pessoas a participarem das ocupações. Conforme observamos servamos através das analises feitas neste artigo, podemos dizer que a verdadeira versão da história é de quem a conta. Os dados do MST, do governo federal, da CPT, do INCRA, das instituições que apoiam o governo e/ou o MST, foram aqui mostrados como forma de demonstrar que os fatos, relatos e versões estão postas, cabe a nós enquanto pesquisadores interpretarmos, interpretar, compararmos comparar e compreendermos a veracidade desses dados e transformá-los transformá los em pesquisas. pesquisas CONSIDERAÇÕES FINAIS No presente artigo, foi exposto um breve histórico de luta, dos objetivos e da proposta do MST para a reforma agrária. Com base nestas ações do movimento,

10 sempre esteve atrelada a sua constituição as manifestações com objetivos diversos, ocupações, formas de resistências variadas. O MST em sua jornada de luta sempre contou com o apoio de sindicatos, partidos e da Igreja Católica. A história do MST é travada por conflitos com partidos; grupos que divergem de suas perspectivas e ações de luta; grileiros; latifundiários, entre outros. A bandeira central desse movimento, resumidamente falando, pode se dizer que é a luta e o direito pela terra. Neste sentido, realizar a tão sonhada reforma agrária não é só o sonho desse movimento, assim como de diversos outros movimentos que ajudaram formar a conquista igualitária por um pedaço de terra. Esbarrando neste movimento e diversos outros que compactuam da mesma luta, está o governo e seus institutos que sempre expõem dados que contradizem essa possível realização. Os dados analisados anteriormente nos mostram como é posta a questão da inviabilização da reforma agrária no Brasil, por parte do governo. Este por sua vez deixa claro que tenta realizar a distribuição de terras, mas as verbas são poucas para efetivar tal fato. Por outro lado, é mostrado em gráficos e em entrevista o número de ocupações e assentamentos no período de 1985 a 2011 e no último gráfico, é visto o número de ocupações/movimentos/famílias de 2000 a 2011, sendo que uma hipótese para estancar a ação de militantes do MST no referido período e que condiz com os anos do governo Lula ( ) é a massiva presença de programas assistenciais elaborados alguns durante o governo FHC e Lula, e muitos destes ainda mantidos por este. REFERÊNCIAS CARVALHO,H. M. de. Política Compensatória de Assentamentos Rurais como Negação da Reforma Agrária. REVISTA NERA, São Paulo, Ano 7, N. 5, Ago/Dez de Disponível em: < Acesso em: 09 dez CASSIMIRO, A. S. A Luta pela Construção da Imagem do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra MST ( ). Goiânia: FCHF/UFG (dissertação de mestrado) Disponível em: <

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