ASPECTOS DA LUTA PELA TERRA NA PARAÍBA: A DINÂMICA RECENTE DOS PROCESSOS DE OCUPAÇÃO.

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1 ASPECTOS DA LUTA PELA TERRA NA PARAÍBA: A DINÂMICA RECENTE DOS PROCESSOS DE OCUPAÇÃO. FERREIRA, Denise de Sousa Universidade Federal da Paraíba, denisednz@hotmail.com MOREIRA, Emilia de Rodat Fernandes Universidade Federal da Paraíba, erodat@hotmail.com INTRODUÇÃO: Os dados do Censo Agropecuário de 2006 e os publicados pelos Cadernos de Conflitos da CPT demonstram a permanência da concentração fundiária, a continuação das ocupações de terra, a multiplicação das manifestações e a proliferação dos acampamentos no Brasil. Outros estudos e pesquisas têm comprovado o avanço do capital estrangeiro sobre as terras agrícolas. Estes dados reafirmam que a questão agrária brasileira não foi resolvida e que a reforma agrária continua sendo um tema atual e não uma questão ultrapassada ou obsoleta como querem fazer crer aqueles que disseminam a ideia de que o agronegócio é o propulsor da economia nacional nos períodos de crise e que o crescente aumento da produção de grãos teria resolvido a questão agrícola nacional. Este trabalho tem como objetivo analisar um dos aspectos da questão agrária na Paraíba, as ocupações de terra ocorridas no período de 1989 a 2012, visando contribuir com o ensino e a pesquisa em ciências sociais e humanas, com a elaboração de políticas públicas voltadas para o campo e com as ações dos movimentos socioterritoriais. Trata-se de um estudo analítico-descritivo baseado na análise de dados secundários. A fonte básica utilizada é o Banco de Dados de Luta pela Terra DATALUTA. Foram utilizadas quatro escalas espaciais de análise: estadual,

2 mesorregional, microrregional e municipal. A representação dos dados é feita através de tabelas, gráficos e mapas. O trabalho foi desenvolvido no âmbito do DATALUTA-PB, inserido no Grupo de Estudo sobre Trabalho, Espaço e Campesinato (GETEC), com o apoio da PRAC/UFPB, através da bolsa de extensão. Parte do material aqui exposto foi apresentado no XIV Encontro de Extensão da UFPB e no VII Encontro Nacional da Rede Dataluta. OCUPAÇÃO DE TERRA E SEU SIGNIFICADO De acordo com a CPT (2012) as ocupações são classificadas na categoria de conflitos por terra e consistem em ações coletivas das famílias sem-terra, que por meio da entrada em imóveis rurais, reivindicam terras que não cumprem a função social. São também ações coletivas de indígenas e quilombolas que reconquistam seus territórios, diante da demora do Estado no processo de demarcação das áreas que lhe são asseguradas por direito (CPT, 2012, p.9). Para Moreira (2013), a ocupação, quando entendida como conflito pode ter uma percepção mais ampla uma vez que este eclode não apenas em função da reivindicação de terra como também para reivindicar o acesso à água. Para Fernandes, a ocupação faz parte: de um movimento de resistência, na defesa dos interesses dos trabalhadores, visando a produção e reprodução do trabalho familiar, a cooperação, a criação de políticas agrícolas voltadas para o desenvolvimento da agricultura camponesa e a geração de políticas públicas destinadas aos direitos básicos da cidadania. (...) Trata-se de um processo sócio-espacial e político complexo, desenvolvido como forma de resistência do campesinato, embasado sobre um conhecimento construído nas experiências de luta popular contra o poder hegemônico do capital (2002, sp). Este trabalho fundamenta-se nessas concepções de ocupação não só porque elas se entrelaçam e se completam, mas também porque elas reforçam o entendimento de que a luta de ocupação é uma luta contra o monopólio da terra e a dominação do capital sobre a agricultura.

3 AS OCUPAÇÕES DE TERRA NA PARAIBA ENTRE 1989 E Na Paraíba entre 1989 e 2012 tiveram lugar 198 ocupações de terra, com a participação de famílias (DATALUTA, ). Na Mesorregião da Mata Paraibana ocorreram 79 ocupações (o que representa 39,9% do total), envolvendo famílias (46,4% do total das famílias em ocupação no estado). No Sertão Paraibano ocorreram 61 ocupações (30,8% do total) envolvendo famílias (29,8% do total). Na Mesorregião do Agreste Paraibano ocorreram no período 39 ocupações (19,7% do total) com famílias (18,3% do total). E por fim, na Mesorregiãoo da Borborema ocorreram 19 ocupações (9,6% do total) com famílias envolvidas (5,5% do total) (MOREIRA, FERREIRA e RAVIC, 2013), (Gráfico 1 e 2). Gráfico 1 Estado da Paraiba Número de Ocupações por Mesorregiões Nº de Ocupações Mata Paraibanaa 61 Sertão Paraibano 39 Agreste Paraibano 19 Borborema Mesorregiões Fonte: DATALUTA Banco de Dados da Luta Pela Terra, Gráfico 2

4 Estado da Paraíba Número de famílias em ocupação segundo as mesorregiões Nº de Famílias Mataa Paraibana Sertão Paraibano Agreste Paraibano Borborema Mesorregiões Fonte: DATALUTA Banco de Dados da Luta Pela Terra, Dentre as Microrregiões, a de Sapé foi a que mais se destacou com 37 ocupações (18,7%) envolvendo famílias (25,4% do total). Outra microrregião que se distinguiu foi a de Sousa com 30 ocupações (15,2%) e famílias em ocupação (20,2%). A microrregião de Umbuzeiro foi a única onde não foi verificada nenhuma ocupação durante o períodoo estudado (Mapa 1). Mapa 1

5 Fonte: DATALUTA Banco de Dados da Luta Pela Terra, Os municípios com maior número de ocupações entre os anos de 1989 e 2012 foram Sousa, no semiárido, com 11, envolvendo famílias e Sapé, na Zona da Mata, com 8, envolvendo famílias. (Tabela 1) Tabela 1 Estado da Paraíba. Municípios com maior número de ocupações 1989/2012. Municípios Nº de Ocupações Nº de famílias em ocupação Sousa Sapé Conde Jericó Cruz do Espírito Santo Jacaraú Fonte: DATALUTA Banco de Dados da Luta Pela Terra, 2013 Levando em consideração apenas o ano de 2012, constata-se que, na Paraíba, houve apenas cinco ocupações, com 570 famílias envolvidas, sendo três na Mesorregião

6 da Mata Paraibana (uma na Microrregião do Litoral Norte, no município de Marcação e duas na Microrregião do Litoral Sul, sendo uma no município de Caaporã e a outra entre os municípios de Alhandra/Conde/Pitimbu). Duas ocupações ocorreram na Mesorregião do Sertão Paraibano com 470 famílias, todas na Microrregião de Souza (uma no município de Aparecida com 120 famílias e outra entre os municípios de Aparecida e Sousa, com 350 famílias) Analisando a evolução das ocupações ao longo do período estudado, verifica-se que o maior número de ocupações ocorreu nos anos de 1997 e 1998, como demonstra o gráfico 3. Constata-se também que houve significativo crescimento das ocupações entre 1995 e 1998 e outro período de maior concentração das ocupações, coincidindo com o interstício de 2004 e 2008 com 10 a 16 ocupações (Gráfico 3). O ano com menor número de ocupações foi o de 1993, ano em que ocorreu uma das piores secas no estado (Gráfico 3). Gráfico 3 Estado da Paraíba Nº de Ocupações por ano entre 1989 e Nº de Ocupações Ano Fonte: DATALUTA Banco de Dados da Luta Pela Terra, 2013.

7 O número de famílias em ocupação apresenta significativo crescimento entre 1994 e 1998, passando de 440 para famílias. Destacam-se também os anos de 2000, 2004 e 2007, com um número significativo de famílias em ocupações (Gráfico 4). Gráfico 4 Estado da Paraíba Nº de Famílias em ocupação por ano entre 1989 e Nº de famílias Fonte: DATALUTA Banco de Dados da Luta Pela Terra, 2013 Das 198 ocupações identificadas no período estudado, 89 não têm indicação de sobre o movimento socioterritorial de apoio. Os dados dão conta, porém, de que o MST foi responsável por 73 ocupações envolvendo famílias e a CPT por 23 ocupações, envolvendo famílias (Gráfico 5). Gráfico 5

8 Fonte: DATALUTA Banco de Dados da Luta Pela Terra, A mesorregião do Sertão se destaca, com 24 ocupações do MST e 11 da CPT. Em seguida tem-se a mesorregião da Mata Paraibana com 21 ocupações realizadas pelo MST, 5 pela CPT e 7 por índios 1 pelo MAB, 1 pela CUT, 1 pelo MST e a CONTAG, 2 pelo MTL e 1 pela Via Campesina (Gráfico 6).

9 Gráfico 6 Fonte: DATALUTA Banco de Dados da Luta Pela Terra, CONSIDERAÇÕES FINAIS Do exposto, constata-se que a ocupação de terras tem sido ao longo do tempo, uma das estratégias dos movimentos socioterritoriais e dos trabalhadores sem terra para reivindicar o direito à terra e à água no estado da Paraíba. Essas ocupações têm se concentrado nas Mesorregiões da Mata Paraibana e do Sertão Paraibano. Os movimentos socioterritoriais is envolvidos na luta de ocupação são principalmente, o MST e a CPT, a presença de outros movimentos ainda é pequena. Verificou-se também que a Medida Provisória /2001 criada pelo governo FHC, (que utilizando o jargão "terra ocupada não pode ser desapropriada", objetivou reduzir o número de ocupações proibindo durante dois anos a vistoria dos imóveis ocupados), teve maior impacto na Paraíba nos três primeiros anos em vigor. Na

10 verdade, até 1989 predominou no estado a luta camponesa de resistência com o apoio da CPT. Só a partir da década de 1990, com a chegada do MST, é que a estratégia da ocupação de terras passou a ser adotada na luta por reforma agrária. A redução da estratégia de ocupação de terras verificada a partir de 2009, não pode ser atribuída apenas à Lei. Outros fatores têm contribuído para essa redução tais como: a) a retração da ação dos movimentos socioterritoriais; b) o alinhamento de alguns dos movimentos ao poder estadual; c) a melhoria da condição de vida de parcela da população decorrente da transferência de renda do Governo através das diversas políticas públicas; d) o aumento da violência no campo (assaltos, roubo de animais, assassinatos); e) a ausência de uma política de reforma agrária comprometida com a transformação social e política do campo, capaz de motivar trabalhadores e trabalhadoras a se organizar com a mesma força já vista em outros momentos; f) o forte crescimento do mercado de trabalho, sobretudo no setor de serviços e na construção civil, oferecendo salários considerados pelos trabalhadores como bem melhorados em relação ao passado recente, tem propiciado um crescimento significativo do emprego formal absorvendo um importante número de trabalhadores desempregados das periferias urbanas e até mesmo do campo. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o saldo de empregos gerados no mês de fevereiro de 2014, em João Pessoa, capital do estado, de empregos, superou em 63,83% a média de todo o estado da Paraíba (que foi de empregos gerados). Essa criação de postos de trabalho observada em fevereiro de 2014 representou um aumento de 1,30% sobre o número total de trabalhadores registrados até janeiro deste ano, 3,7 vezes mais que a média estadual de 0,35%. Destaca-se o setor de serviços, que gerou postos de trabalho, o setor da construção civil, com 352 e o setor comercial com 350 como os principais geradores de emprego na capital. Esse fato se reproduz nos maiores centros urbanos do Agreste e do Sertão, impactando, sem dúvida de forma positiva sobre o desemprego e com rebatimento sobre a organização dos trabalhadores na luta por terra (PMJP, 2014).

11 Em suma, o estudo das ocupações de terra na Paraíba é demonstrativo de que a questão agrária e a luta por reforma agrária no estado não são questões resolvidas uma vez que o monopólio da terra ainda é significativo e só tem sido quebrado naqueles municípios onde a ação organizada da classe trabalhadora tem se sobrepujado ao avanço do capital. A retração da luta de ocupação não se deve, portanto a uma melhoria do processo de concentração das terras, mas a questões ligadas ao mercado de emprego que, a qualquer momento pode retrair-se. Nesse sentido, as ocupações de terra continuarão sendo um instrumento eficaz de luta camponesa pelo direito de acesso à terra. BIBLIOGRAFIA: CPT. Conflitos no Campo Brasil Org. CANUTO, Antônio; SILVA LUZ, Cássia Regina da; WICHINIESKI, Isolete. Goiânia: CPT Nacional Brasil, DATALUTA NACIONAL. Banco de dados agregados sobre ocupações de terra, Presidente Prudente: NERA, DATALUTA Banco de Dados da Luta pela Terra, João Pessoa: GETEC/UFPB FERNANDES, Benardo Mançano. A ocupação como forma de acesso à terra. In Vozes Sem Terra, novembro de Site hospedado pela Escola de Línguas Modernas Universidade de Nottingham, Grã-Bretanha. Disponível em: JUNIOR, Valdemar João Wesz. A questão agrária brasileira: novos contextos e velhos desafios. Maringá-PR: Revista Espaço Acadêmico, Nº 106, março de MOREIRA, Emilia. Luta de Ocupação e de Resistência Camponesa na Paraiba. Palestra realizada junto ao GETEC/UFPB, em abril de PREFEITURA MUNICIPAL DE JOÃO PESSOA (PMJP). João Pessoa gera quase quatro vezes mais empregos que toda a Paraíba. João Pessoa, 19 de março de 2014.

12 Disponível em:

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