Núcleo Interdisciplinar de Meio Ambiente. Prefeitura Municipal de Duque de Caxias Secretaria de Meio Ambiente

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1 Núcleo Interdisciplinar de Meio Ambiente Prefeitura Municipal de Duque de Caxias Secretaria de Meio Ambiente

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3 NIMA Núcleo Interdisciplinar de Meio Ambiente Educação Ambiental Formação de valores ético-ambientais para o exercício da cidadania no município de DUQUE DE CAXIAS Rio de Janeiro

4 8 Apresentação Padre Josafá Carlos de Siqueira S. J. 12 Introdução 12 Informações gerais sobre o município de Duque de Caxias artigos 37 Algumas reflexões para ajudar a entender a produção desigual do espaço urbano em Duque de Caxias Alvaro Ferreira mapas trabalhos de campo 22 Morro do Céu 11 Cidade dos Meninos 15 Parque Glicério 15 Caixa D Água 15 Parque Municipal da Taquara 15 Reserva Biológica do Tinguá 15 Barragem Saracuruna 32 Introdução 32 O município de Duque de Caxias na RMRJ aulas de Setembro de Outubro de Outubro de Outubro 34 Duque de Caxias, município da região Baixada Fluminense: poder local, gestão do território e política pública no Estado do Rio de Janeiro. Augusto César Pinheiro da Silva Rosana Cristine Machado de Oliveira 32 Direito Ambiental: origens, desenvolvimento e objetivos Fernando Cavalcanti Walcacer Virgínia Totti Guimarães 40 Educação Ambiental: por que e para quê? Regina Célia de Mattos 52 Os espaços vazios do município de Duque de Caxias: a natureza e sua sociedade Rita de Cássia Martins Montezuma Rogério Ribeiro de Oliveira 59 Histórico, finalidades, objetivos e princípios da Educação Ambiental Roosevelt Fideles de Souza 34 Jardim Gramacho e o território do lixo Valéria Pereira Bastos 32 O município de Duque de Caxias na Baixada Fluminense do Estado do Rio de Janeiro 32 Distritos do município de Duque de Caxias 32 Geologia do município de Duque de Caxias 32 Geomorfologia do município de Duque de Caxias 32 Hidrografia do município de Duque de Caxias encerramento 32 Alunos do projeto de Educação Ambiental 32 Apresentações 32 Exposições de trabalhos 32 Uso do solo e cobertura vegetal de Duque de Caxias 32 Áreas de Unidades de conservação no município de Duque de Caxias 32 Densidade de ocupação e densidade urbana de Duque de Caxias 32 Créditos 32 Rodovias no município de Duque de Caxias 32 [zona especial]

5 Num mundo marcado pela fragmentação dos saberes, é admirável conhecer as experiências que estão sendo vividas e vivenciadas em escala local, onde a união de esforços entre o setor público e o privado, o ensino superior, o ensino médio e o ensino fundamental buscam caminhos de compreensão interdisciplinar para a complexidade dos problemas que envolvem o Município de Duque de Caxias. Não é de estranhar que as asas que marcam o lema do brasão da puc-rio, Allis grave nil, não tenham sido feitas para voar apenas no pequeno limite do território acadêmico, mas, sim, para alcançar voos mais longínquos que permitem conhecer, estudar e devolver à Baixada Fluminense, suas riquezas e suas contradições. O espírito que move as parcerias entre a puc-rio, a Petrobras e a Prefeitura Municipal de Duque de Caxias, em prol da formação de valores ético-ambientais para o exercício da cidadania, consiste em construir conhecimentos a partir da realidade local e devolvê-los aos agentes multiplicadores da educação ambiental nas escolas. Com essa perspectiva, a equipe do nima, coordenada pelo pesquisador Luis Felipe Guanaes Rego e formada pelos professores dos Departamentos de Geografia, Direito e Serviço Social da puc-rio, empenhou-se na desafiante missão de conhecer de perto um município onde a grandeza de possuir um território coberto por mais de 50% de área verde, que ocupa o sexto maior pib do Brasil e abriga uma das maiores refinarias de petróleo do país, está profundamente associada com a fragilidade de seus problemas sociais. Antes de tematizar os conteúdos que foram explicitados durante os cursos, os professores procuraram conhecer de perto, através dos trabalhos de campo e de numerosas pesquisas, as realidades socioambientais do município como um todo, assim como localidades específicas que fazem parte da história de Duque de Caxias, caso do Morro do Céu, da Cidade dos Meninos, do Parque Glicério, da Caixa D Água, do Parque Municipal Taquara, da rebio Tinguá e da Barragem Saracuruna. Inspirados nesta realidade concreta, os professores ela- 9 Apresentação

6 boraram suas reflexões, retratadas nos diferentes artigos que integram o presente livro. Abrindo os olhos para uma problemática mais globalizada, que também está relacionada com a realidade local, o professor Álvaro Ferreira nos fala sobre a produção desigual do espaço urbano de Duque de Caxias, mostrando que o conceito de urbano transcende aquilo que denominamos de cidade. O autor termina a sua reflexão com um convite à população local para uma participação mais ativa e constante, condição necessária para ser não apenas citadino, mas cidadão. Preocupados em fazer uma reflexão sobre o poder local, a gestão do território e a política pública no Estado do Rio de Janeiro, os professores Augusto César Pinheiro da Silva e Rosana Cristine Machado de Oliveira procuraram mostrar a complexidade das práticas políticas no espaço territorializado da Baixada Fluminense e a importância de aumentar a capacidade do ente público municipal, para que este possa vir a se tornar uma referência regional. Com o objetivo de elucidar os meandros legais, válidos para as realidades nacional e local, os professores de Direito Ambiental Fernando Cavalcante Walcacer e Virginia Totti Guimarães analisaram a evolução da legislação brasileira, o licenciamento, a participação na gestão e na fiscalização ambiental. Questionada sobre o porquê e o para que da Educação Ambiental, a professora Regina Célia de Mattos procura fazer uma reflexão sobre a relação histórica entre a sociedade e a natureza em Duque de Caxias, mostrando os sinais de avanços e as preocupações sociais. Sem negar a importância da Educação Ambiental, a geógrafa questiona o comportamento do poder público e empresarial que, muitas vezes, cobra mudanças de hábitos e costumes da sociedade, mas acaba sem dar o testemunho de ações concretas em favor de condições mais dignas de saúde, segurança e bem-estar para a sociedade. Preocupados, também, com a relação entre a natureza e a sociedade, os professores Rogério Ribeiro de Oliveira e Rita de Cássia Martins Montezuma fazem uma análise cuidadosa da história da transformação do cenário ambiental de Duque de Caxias, formado por diversos ecossistemas. Os autores descrevem as atuais paisagens naturais, as áreas ocupadas e os espaços vazios, ricos e pobres em diversidade. Para eles, a heterogeneidade ambiental do espaço se modifica na relação entre encosta e baixada, o que não tira a importância da preservação das Unidades de Conservação existentes, como também dos espaços que aparentemente se mostram vazios, mas que, na verdade, estão cheios de história, ações e significados geobiofísicos e sociais. Focado na compreensão didática da temática, o professor Roosevelt Fidelis de Souza procura abordar o histórico, os princípios e os objetivos da Educação Ambiental, mostrando os impactos ambientais dos ciclos econômicos e tecendo considerações finais sobre a importância de uma abordagem mais ampla e integrada dos processos de Educação Ambiental para as gerações presentes e futuras. O último artigo do livro, elaborado pela professora Valéria Pereira Bastos, adota um enfoque local complexo, relacionado ao Jardim Gramacho e ao território do lixo. Depois de apresentar dados sócioeconômicos do município de Duque de Caxias, a autora nos mostra a realidade desse espaço territorial que abriga cerca de 40 mil habitantes, onde 50% das pessoas dependem direta ou indiretamente das atividades econômicas procedentes da catação do lixo. Fica clara a preocupação maior da autora com os problemas relacionados à exclusão, ao desemprego e à marginalização. Fica, aqui, o convite para que os leitores possam assimilar a riqueza das diferentes abordagens e olhares sobre o território de Duque de Caxias. E a esperança de que os professores do município, verdadeiros agentes multiplicadores da Educação Ambiental, possam traduzir, em linguagem acessível aos seus alunos, as grandezas, os problemas e as soluções ecologicamente sustentáveis, socialmente justas e solidárias. Padre Josafá Carlos de Siqueira S. J. Vice-reitor da PUC-Rio 10 11

7 A preocupação com a preservação do meio ambiente e a melhoria da qualidade de vida tornou-se algo cotidiano e a educação ambiental se apresenta como um campo de estudo preocupado com a formação de pessoas conscientes do planeta em que vivem. Quando trabalhamos a educação ambiental, não falamos apenas de meio ambiente, mas abordamos as complexas relações de interdependência entre os diversos elementos da natureza, da qual fazemos parte, somos capazes de conhecer e transformar. Nós não nos relacionamos com a natureza apenas como indivíduos, mas, principalmente, por meio do trabalho e de outras práticas sociais. Assim, as relações de todos nós com a natureza possuem dimensões econômicas, políticas e éticas. Desta forma, atualmente, quando trabalhamos temas do meio ambiente, precisamos tratar de questões sociais complexas como, por exemplo, baixos índices de desenvolvimento, pobreza e falta saneamento básico. Ao longo de nossa história humana, temos expressado uma admiração pela natureza que nos rodeia e, nas últimas décadas, uma crescente preocupação em protegê-la. Observamos que, atualmente, uma série de questões relacionadas com as diversas formas de degradação do meio ambiente vêm motivando e despertando boa parcela da população, em estado de alerta no que diz respeito à problemática ambiental. Sabemos que a educação é o meio mais eficaz que a sociedade possui para enfrentar as provas do futuro e, de fato, a educação moldará o mundo de amanhã. A educação deve ser parte vital de todos os esforços para imaginar e criar novas relações entre as pessoas e promover um maior respeito pelas necessidades do meio ambiente. Por isso trabalhamos a educação ambiental em seu aspecto não formal, pois ela não deve ser relacionada apenas com a escolaridade ou o ensino formal, já que também compreende modos de instrução não formais, incluindo o aprendizado tradicional que se adquire no lar, no seu ambiente. Através da educação transmitimos um maior grau de consciência e sensibilidade, explorando novas visões e conceitos e inventando novas técnicas e instrumentos. Percebemos que a Educação Ambiental, para se consolidar, precisa de ações práticas e teóricas que comprovem a viabilidade de sua proposta em todos os níveis sociais, como um processo crítico de formação que faça com que as futuras gerações tenham capacidade de exercer sua cidadania. Por isso, percebemos que os valores éticos são o agente mais eficaz para a mudança e a transformação da sociedade. Valores éticos, como a equidade, são adquiridos pela educação, no sentido mais amplo do termo. A educação é também essencial para que as pessoas possam usar seus valores éticos a serviço de opções conscientes e éticas. Quando trabalhamos com professores do ensino médio e fundamental, na transmissão de novos valores ético-ambientais, imaginamos que estamos incrementando a capacidade dessas pessoas de transformar suas idéias sobre a sociedade em realidades funcionais, e que sem um fundamento moral e ético dificilmente um novo modelo de sustentabilidade se tornará realidade. O objetivo maior da educação ambiental é a do repensar o estilo de vida do homem, a necessidade de se formar uma ampla consciência crítica das relações na natureza onde nos inserimos, dentro de uma proposta político-social-filosófica de mudança global da sociedade e de sua estrutura. A metodologia de ação deste projeto delineou-se a partir da diretriz que vem sendo traçada desde experiências anteriores em outros municípios. Nossa equipe acredita, confiando na sensação de dever cumprido através da troca de informações e experiências, que suas variáveis estão certamente se desdobrando em novas diretrizes, que vão orientar novas ações na multiplicação de valores ético-ambientais para o exercício da cidadania no Município de Duque de Caxias. Essa troca veio se estabelecendo desde o primeiro contato da nossa equipe com a Secretaria de Meio Ambiente do município, através dos trabalhos de campo, onde foram revelados aspectos socioambientais presentes na realidade cotidiana de Duque de Caxias. Desta forma, a proposta do projeto Educação ambiental: Formação de valores ético-ambientais para o exercício da cidadania no município de Duque de Caxias, promovido pelo Departamento de Geografia e pelo nima / puc-rio, teve como principais objetivos: Fornecer uma ampla fonte de conhecimentos ambientais sobre o município de Duque de Caxias, construída através de um diagnóstico produzido pela equipe do Departamento de Geografia e do nima / puc-rio, em parceria com a Secretaria de Meio Ambiente do município. Investir na formação de agentes multiplicadores da educação ambiental, que transmitirão valores ético-ambientais, capacitando e promovendo lideranças educacionais/comunitárias. Organizar conteúdos, métodos e roteiros didáticos, pautados pelos resultados do diagnóstico ambiental, disponibilizando os dados através de uma home page específica para o projeto. Produzir um livro que transforme o diagnóstico traçado em ferramenta didática a ser utilizada por toda rede de ensino do município perpetuando, assim, a troca inicial de informações Introdução

8 Produzir um vídeo que relate o desenvolvimento e as conclusões do projeto e que também sirva como material didático e de divulgação do trabalho realizado. Propiciar atividades de campo em ecossistemas locais, integrados à Agenda 21 local e às perspectivas do desenvolvimento sustentável nos municípios. Promover atividades eco-culturais (poesias, teatros, pinturas, etc) junto aos jovens estudantes, com direito à exposição dos melhores trabalhos, motivando o desenvolvimento de suas aptidões pessoais e integrando-os à comunidade local. Neste sentido, o projeto Educação Ambiental: formação de valores ético-ambientais para o exercício da cidadania no município de Duque de Caxias configurou-se como excelente forma de colocar em prática iniciativas que visam a sustentabilidade. Através da capacitação de lideranças comunitárias, de professores e de alunos da rede pública, transformados em agentes multiplicadores em comunidades locais, objetivou-se uma ampliação do exercício consciente e responsável da cidadania, levando a uma melhoria efetiva na qualidade de vida da população. O projeto, que contou com a participação das secretarias municipais de Educação e Meio Ambiente, capacitou professores da rede pública municipal e contemplará as escolas envolvidas com este livro, que, além do conteúdo didático trabalhado nas aulas de capacitação, apresenta um diagnóstico socioambiental do município, feito através de trabalhos de campo que envolveram toda a equipe, além de representantes da Secretaria Municipal de Meio Ambiente. Em ambos os trabalhos, utilizamos o Sistema de Informações Geográficas (sig), potencializando a troca de informações e experiências, bem como o conteúdo didático e teórico das aulas de capacitação elaborada pelos professores do Departamento de Geografia, em associação com o Núcleo Interdisciplinar de Meio Ambiente (nima) da puc-rio. Ao longo do desenvolvimento do projeto, também foi produzido um vídeo mostrando todas as etapas do projeto, que servirá como material didático e de divulgação. A produção deste material é importante para a perpetuação do projeto dentro e fora das escolas, servindo como ferramentas na multiplicação dos valores ético-ambientais para o exercício da cidadania. É importante enfatizar os resultados dos projetos também para a sociedade como um todo, na medida em que podem ser abordados em congressos científicos nacionais e internacionais. Inúmeras instituições educativas de ensino médio e superior podem receber como doação as publicações de tais resultados. Acessando os links da home page do projeto, que complementa o material do livro, abre-se a possibilidade de acesso a uma quantidade significativa de dados e informações sobre o município de Duque de Caxias. O conteúdo dessas informações tornou-se uma ferramenta fundamental na capacitação dos alunos do projeto. Através do laboratório do Sistema de Informações Geográficas da puc-rio, o labgis, foram desenvolvidos mapas com conteúdo diverso de dados sobre o município, igualmente disponibilizados na rede de informações da internet através da home page do projeto, contribuindo para a democratização de todo material levantado. Assim, buscamos oferecer um redimensionamento da simbologia cultural dos mapas, através da sua disseminação em meio digital. Acreditamos que a capacidade de reconhecimento da diversidade de paisagens do próprio município, através do uso e disseminação desse material pelos professores e demais agentes locais, possa potencializar o sentido de pertencimento e orgulho da população local, contribuindo efetivamente na construção de valores ético-ambientais para o exercício da cidadania. O investimento em uma maior conscientização ético-ambiental, através da promoção de conhecimentos socioculturais e ambientais, na formação dos agentes multiplicadores, com certeza irá proporcionar novas territorialidades no uso do espaço geográfico do município de Duque de Caxias. Um município com mais de 50% do território composto por área verde pode tornar-se uma referência, a partir da escala local, na gestão ambiental com participação efetiva das instituições públicas, privadas e da sociedade civil organizada. O projeto também teve o importante papel de mostrar a Petrobras como uma empresa socialmente responsável e preocupada não apenas com projetos ambientais de caráter técnico e conservacionista, mas também com a formação de valores ético-ambientais e com o desenvolvimento sustentável da comunidade local, na medida em que ajuda o município a tomar consciência da importância da elaboração da Agenda 21 local, oferecendo subsídios e metodologias para sua implantação. Além desse aspecto, o projeto ainda integra a Petrobras nos programas de educação ambiental nas escolas públicas do interior do Estado do Rio de Janeiro, mantendo uma preocupação com a sensibilização sobre as questões ambientais, voltadas para uma abordagem ética. A gestão socialmente responsável tem revelado reflexos que extrapolam os limites das empresas, com desdobramentos que afetam toda a sociedade. No exercício da responsabilidade social, a relação da empresa com a comunidade é otimizada, tanto nos aspectos da imagem e reputação da empresa, como nos benefícios que a empresa traz para a comunidade do ponto de vista econômico, educacional, ambiental, cultural, entre outros. A rede formada a partir dos conhecimentos adquiridos durante o projeto secretarias municipais, coordenação pedagógica escolar, e principalmente entre lideranças, professores e alunos certamente con

9 16 tribuirá na formulação e execução de novos projetos elaborados pelos participantes. O material presente nesse livro traz a autonomia necessária para a continuidade das atividades, tanto nas escolas como nas famílias e na comunidade, abrindo perspectivas futuras na busca de alternativas locais sustentáveis. O acesso ilimitado às informações sobre o município, através da página na internet, transcende as perspectivas presentes de continuidade de troca de informações. O processo de inserção do Brasil na dinâmica da economia global, como potência regional e como economia emergente, cria reflexos em toda dinâmica sócioespacial do seu território. Não só o município de Duque de Caxias, mas toda a região da Baixada Fluminense, passam por transformações significativas no uso do seu espaço geográfico, em razão desta e de outras dinâmicas internas e externas, que promovem constantemente alterações na sua paisagem. Acreditamos que o exercício pleno da cidadania, pautado nos valores de uma ética ambiental, seja a diretriz para as ações que incorporem a sustentabilidade na dinâmica socioambiental do município de Duque de Caxias. E que o conteúdo desse livro, assim como seus desdobramentos, seja um ponto de referência na construção dessa realidade.

10 Informações gerais sobre o município de Duque de Caxias Brasil; Estado do Rio de Janeiro; 22 30'S Região Metropolitana; 4 distritos 40 bairros 468,3 km² 22 30'S Baixada Fluminense; Município de Duque de Caxias 10% da região metropolitana habitantes Xerém hab/km² Imbariê Km eleitores 67,49 expectativa de vida 22 40'S 0,753 idh Campos Elíseos Petrópolis 99,6% taxa de urbanização 1,67% taxa de crescimento Duque de Caxias Miguel Pereira Guapimirim 8% taxa de analfabetismo Abriga REDUC Petrobras Instituto São Bento PUC-Rio Distritos 3 1,5 0 3 Km Paracambi Japeri Queimados Seropédica Itaguaí Nova Iguaçu Belford Roxo Mesquita Nilópolis Duque de Caxias S. João de Meriti Magé São Gonçalo Itaboraí Tanguá 1º Duque de Caxias Jardim 25 de Agosto 2º Campos Elísios Jardim Primavera 3º Imbariê Santa Lúcia 4º Xerém Xerém Rio de Janeiro Niterói Parque Duque Saracuruna Santa Cruz da Serra Parque Capivari 23 0'S Periquitos Vila São Luiz Gramacho Sarapuy Vila São José Parque Fluminense Campos Elíseos Cangulo Imbariê Parada Angélica Jardim Anhangá Santa Cruz Mantiqueira Jardim Olimpo Lamarão Amapá Oceano Atlântico Centenário Centro Cidade dos Meninos Figueira Parada Morabi Taquara 44 0'W 43 0'W Dr. Laureano Olavo Bilac Bar dos Cavaleiros Chácaras Rio-Petrópolis Chácara Arcampo Eldorado Parque Paulista Parque Equitativa Alto da Serra Baixada Fluminense Região Metropolitana 18 Jardim Gramacho São Bento Santo Antônio da Serra 19

11 trabalhos de campo Barragem Saracuruna p.36 rebio Tinguá p.34 Xerém Parque Municipal da Taquara p.28 Imbariê Nos dias 9 e 16 de agosto de 2008, a equipe do Projeto Educação Ambiental: formação de valores ético-ambientais para o exercício da cidadania reuniu-se no campus da puc-rio, na Gávea, para dar início aos trabalhos de campo, que contaram com a presença de representantes da Secretaria municipal de Meio Ambiente da prefeitura de Duque de Caxias e contemplaram os quatro distritos que compõem o município: Duque de Caxias, o primeiro, Campos Elísios, o segundo, Imbariê, o terceiro, e Xerém, o quarto. O primeiro encontro realizou-se no Pólo Avançado da puc-rio, o Instituto São Bento, no segundo distrito de Campos Elíseos, onde ocorreu uma breve reunião para a apresentação dos integrantes do projeto, assim como uma palestra sobre as principais demandas ambientais do município, feita por Wilson Leal, pedagogo da Secretaria e chefe do setor de Educação Ambiental. Foram visitados todos os quatro distritos que compõem o município nos dois trabalhos de campo. No mês de novembro, foi realizado um terceiro trabalho de campo com os professores da rede municipal de ensino, os alunos do projeto. Esse trabalho contou com a presença de professores do Departamento de Geografia da puc-rio e de representantes da Secretaria municipal de Meio Ambiente. Foram visitados os parques naturais municipais da Caixa D Água e da Taquara. Cidade dos Meninos p.32 Morro do Céu p.24 Duque de Caxias Caixa D Água p.26 Campos Elíseos 20 Parque Glicério p.22

12 alto grau de degradação e poluição dos canais que a cortam. Devido à fiscalização da Marinha, parte da área onde será o parque não sofreu processo de invasão e de favelização como aconteceu com outras áreas do entorno, que além da ocupação irregular recebem ilegalmente o despejo de lixo e de entulho de obras. A favela Dois Irmãos, fronteiriça com o parque, faz parte do complexo da favela Beira-Mar. Segundo os integrantes da secretaria, algumas ocupações irregulares serão removidas para a construção do parque municipal. Em seguida, paramos na Rodovia Washington Luis, em frente à construção de um shopping center que será o maior do município. A mesma empresa responsável pela construção do shopping tem a intenção de erguer um condomínio de luxo em frente ao empreendimento, no trecho ao lado do parque gráfico do jornal O Globo. Trata-se de uma área de manguezal, ou seja, área de proteção permanente, de acordo com a legislação. Duque de Caxias Parque Glicério Após o encontro com os representantes da Secretaria de Meio Ambiente no centro do município de Duque de Caxias, seguimos para uma passarela próxima à Linha Vermelha, para visualizarmos a área da Zona Especial de Interesse Ambiental (zeia) n 9, denominada Parque Glicério. De acordo com os representantes da Secretaria de Meio Ambiente, a área do Parque será cedida pela União, pois pertence ao Ministério da Marinha. A intenção da prefeitura é implementar ali um parque com atribuição de parque urbano para lazer e prática de esportes, de caráter municipal regional. A área está completamente descaracterizada, com 22 23

13 Vista do Morro do Céu, no Bairro São Bento Campos Elíseos Morro do Céu No segundo distrito, o grupo dirigiu-se para a parte mais elevada do bairro de São Bento, chamada Morro do Céu, onde visualizou a extensão da Área de Proteção Ambiental (apa) São Bento. No alto do Morro do Céu foi possível observar não só os limites da apa São Bento, como a parte que apresenta ocupação irregular, deflagrando problemas de ordem fundiária. Também foram observadas áreas de extração irregular de saibro. Essa extração provocou a diminuição de alguns morros, alterou o regime de ventos e o microclima da região. A área mostrada é uma planície alagada, uma característica natural de toda região do município que se encontra no entorno da Baía de Guanabara. O afloramento do lençol freático vindo dos maciços circundantes e a própria cota altimétrica que, em alguns lugares, está abaixo do nível do mar, faz com que o alagamento de áreas de planície seja um processo natural

14 Vista da Caixa D Água Campos Elíseos Caixa D Água O outro ponto visitado no segundo distrito foi a zeia 06 da Caixa D Água, que recebeu esse nome pelo fato de haver uma caixa d água abandonada no topo de um de seus morros. Segundo informações da própria Secretaria de Meio Ambiente, já estaria em andamento o processo de homologação para transformar a zeia numa Área de Proteção Ambiental. A Secretaria tem planos de aproveitar a própria estrutura da caixa d água para construir um mirante com salas para palestras e debates. A obra abandonada é cercada por vegetação bastante descaracterizada, apresentando alto nível de degradação, com alguns resquícios de reflorestamento feito anteriormente pela própria Secretaria. Foi possível observar que a área em torno da futura apa, na base dos morros, é ocupada por casas da classe média do município. A equipe recebeu explicações sobre o motivo da região não ser aconselhável para a ocupação urbana: no verão, a área é frequentemente alagada devido à dinâmica de afloramento de lençol freático vindo dos maciços circundantes. Na ocasião dessa visita a equipe tomou conhecimento da intenção da secretaria de acelerar o processo de homologação da apa da Caixa D Água, para revitalizar a área e iniciar logo os projetos que visem recuperar o ecossistema local. Três meses mais tarde, realizamos com os alunos do projeto uma segunda visita, no dia 29 de novembro, ao recém emancipado Parque Natural Municipal da Caixa D Água. A apa havia sido homologada na semana anterior à visitação. O representante da Secretaria de Meio Ambiente expôs os principais desafios para a área, destacando a necessidade de reflorestamento com espécies nativas e de fiscalização. Nessa visita com a equipe e os professores, observamos que é fundamental a presença do poder público na gestão dessas áreas. A prefeitura havia demolido no local uma construção irregular do que seria uma rádio pirata. Vimos que, em apenas três meses de intervalo entre a primeira visita e essa, a ausência da intervenção de órgãos gestores da prefeitura facilitou a construção irregular. Mas, de acordo com os representantes da Secretaria de Meio Ambiente, com a homologação do Parque Natural Municipal da Caixa D Água haverá fiscalização constante para evitar irregularidades futuras no local

15 Imbariê Parque Municipal da Taquara No terceiro distrito, Imbariê, seguimos para a zeia n 1, a Unidade de Conservação de Proteção Integral Parque Natural Municipal da Taquara. A área total do Parque é de aproximadamente 20,8 hectares. Localizado no corredor ecológico que fica no meio da Serra dos Órgãos, da apa Petrópolis e da Reserva do Tinguá, o Parque Municipal da Taquara apresenta uma variação de vegetação que abrange áreas de pasto, vegetação secundária e Floresta Ombrófila, sendo que esta ocupa a maior parte do parque, que chega a receber quatro mil pessoas nos dias de tempo bom, segundo os integrantes da Secretaria de Meio Ambiente. São moradores do município, da Baixada Fluminense e de cidades vizinhas, que visitam o local para admirar suas quedas d água, sua rica fauna e a flora de espécies da Mata Atlântica. Dentro da área do parque, na sua parte baixa próxima à entrada, há cantinas que servem refeições nos finais de semana, além de um espaço com churrasqueiras. Algumas famílias moram dentro do parque, onde criam animais domésticos e fizeram um lago artificial. O parque possui um rio principal, o Rio Taquara, que corta parte do terreno

16 O Parque da Taquara será ampliado com a incorporação de uma área anexa que foi cedida pela fábrica de tecidos Nova América. A área possui um reservatório de água desativado, que servia à fábrica, e que em dias de verão chega a receber uma média de cinco mil pessoas. Ele será reativado pela cedae para captação, tratamento, e distribuição. Esse fato gera uma preocupação ao poder público, pois, se o reservatório for reativado, seu uso será vetado à população local, o que pode causar conflito com os moradores que já incorporaram a represa como área de lazer. Realizamos uma segunda visita ao parque, no dia 29 de novembro, com a presença dos alunos do projeto. Visitamos os pontos mais importantes do parque e ouvimos explicações do representante da Secretaria sobre os principais problemas enfrentados pela administração. Um dos exemplos foi a fiação elétrica que passa dentro do parque, que eventualmente provoca a morte de uma espécie de mico. A fiação serve para levar energia elétrica para algumas casas em torno da área do parque. Discutimos, então, o fato de os órgãos públicos ambientais terem que pressionar a empresa responsável para que torne subterrânea a fiação, dando continuidade ao abastecimento de energia sem causar impacto aos animais do parque

17 Xerém Cidade dos Meninos A Cidade dos Meninos (Zona Especial de Interesse Ambiental, zeia 14) é assim chamada pois ali existia, desde a década de 1940, um complexo de internatos voltado para menores carentes. Em 1947, a área passou a albergar o Instituto de Malariologia, que produzia para exportação pesticidas organoclorados, utilizados no controle de endemias transmitidas por vetores de malária, febre amarela e doença de Chagas. Com a desativação da fábrica na década de 1960, aproximadamente 400 toneladas de pesticidas foram abandonadas, o que acabou causando a contaminação dos arredores. Os resíduos desse foco principal de contaminação foram disseminados por via aérea, águas pluviais e, principalmente, por meio do carregamento mecânico para utilização em aterros e aplicação como agrotóxicos, segundo relatos de moradores. Esses são os focos secundários de contaminação e estão distribuídos aleatoriamente pela região, sendo também objeto de estudos já realizados. O problema da contaminação ambiental e o seu potencial risco à saúde humana ganhou evidência a partir de 1989, quando a imprensa noticiou a venda dos pesticidas em feiras livres de Duque de Caxias. Devido à contaminação, a área não pode ser utilizada para produção de nenhum alimento, seja ele de origem animal ou vegetal. Apesar disso, é possível observar pequenas hortas de subsistência e animais de criação como gado, galinhas, porcos e cavalos. Existe interesse da prefeitura de utilizar parte da área para a construção de uma usina de reciclagem de lixo, uma vez que o Aterro Sanitário de Gramacho encontra-se em processo de encerramento de suas atividades. Vale ressaltar que a Cidade dos Meninos continua sendo um dos maiores passivos ambientais do município. Em seguida, no entorno da Cidade dos Meninos, paramos no ponto de abastecimento de água para os carros-pipa que estão a serviço do município. Os integrantes da Secretaria Municipal ressaltaram a qualidade da água e a necessidade de regulamentar a captação, tendo em vista o abastecimento ilegal de caminhões-pipa

18 Xerém rebio Tinguá A zeia n 15 Unidade de Conservação de Proteção Integral Reserva Biológica de Tinguá está situada na Serra do Mar, no Estado do Rio de Janeiro, nos fundos da Baixada Fluminense. Abrange os municípios de Nova Iguaçú, Caxias, Petrópolis, Miguel Pereira e Vassouras. É considerada Patrimônio da Biosfera pela Unesco desde Junto com a equipe da Secretaria de Meio Ambiente, utilizamos um dos acessos para a rebio, localizado no 4 distrito. Após passarmos por um caminho já dentro da reserva, chegamos a uma área às margens do Rio Registro, um dos rios que cortam aquela parte da reserva. A área é aberta e pudemos observar a presença de churrasquerias improvisadas, constatando que a área é utilizada para churrascos e outras atividades pelos moradores do entorno e demais visitantes. Segundo informações da Secretaria, nos meses de verão a reserva chega a receber cerca de três a quatro mil pessoas nos fins de semana. Infelizmente, percebemos que, tanto no caminho de acesso como na área à margem do Rio Registro, havia uma quantidade considerável de lixo deixada pelos visitantes. Sobre o rio há uma tubulação de água e uma ponte de ferro, que está em péssimo estado de conservação e não oferece segurança. A ponte dá continuidade ao caminho anterior, cortando a Mata Represa de Calombé no Rio Registro Atlântica nativa que, infelizmente, também apresenta um pouco de lixo (garrafas Pet, pacotes de biscoito, copos plásticos etc.) e levando até a Represa do Calombé, no Rio Registro, atualmente fora de operação. A represa servia para abastecimento da reduc, mas, devido a problemas na qualidade da água, foi desativada. Os representantes da Secretaria de Meio Ambiente ressaltaram o interesse de reativar o sistema de captação de água, junto à reduc, para abastecimento de diferentes áreas do município. O local de represamento forma um lago e possui uma beleza cênica que impressionou a todos da equipe. Segundo informações dos representantes da Secretaria de Meio Ambiente o lago da represa é muito requisitado para banho pelos visitantes, principalmente no verão. Concordamos que essa questão da entrada de pessoas na reserva, para banho e outras atividades, deve ser levada em consideração na formulação do seu Plano de Manejo, já que, de acordo com o Sistema Nacional de Unidades de Conservação, o snuc (lei 9.985/2000), a rebio Tinguá está inserida na categoria de Unidades de Conservação de Proteção Integral. Nessa categoria, é proibida a visitação pública, exceto aquela com objetivo educacional, de acordo com regulamento específico

19 Xerém Barragem Saracuruna A Barragem Saracuruna também fica dentro da zeia nº 15, a Reserva Biológica (rebio) de Tinguá. A represa de Saracuruna foi construída entre 1960 e 1962, com o objetivo de substituir a já existente barragem de Registro no fornecimento de água bruta para a reduc. A represa de Saracuruna conta com uma área de 43 km² e está dividida em duas partes. A parte superior da bacia é compartilhada com a cedae, que tem prioridade para as captações do sistema Acari. A porção inferior da bacia fica à jusante do ponto de captação da cedae. Devido à sua localização dentro da Reserva Biológica de Tinguá, tem seus mananciais preservados da ocupação e exploração irregular, o que garante às suas águas uma boa qualidade. A barragem foi feita pela reduc e está desativada há alguns anos. O caminho não é de fácil acesso, pois passa por algumas áreas alagadas. Em seu entorno, a represa conta com espécies nativas e exuberante vegetação de Mata Atlântica, assim como com áreas de clareira com vegetação rasteira. Todos concordaram que a represa foi o lugar mais impressionante visitado pela equipe no município de Duque de Caxias. Apesar de possuir um enorme potencial de uso como área de lazer, de contemplação, de conservação e de educação ambiental, a represa é considerada pela equipe da Secretaria de Meio Ambiente como o maior passivo ambiental do município atualmente. Logo após, seguimos para a entrada da represa Mantiqueira, administrada pela cedae, e que, junto com a represa Boa Esperança, abastece o Sistema Acari, no município vizinho de Belford Roxo

20 A educação ambiental deve gerar conhecimentos que sirvam à toda sociedade. Gerando mudanças na qualidade de vida e maior consciência na conduta pessoal, comunitária e populacional. AULAS Roosevelt Fideles de Souza A situação atual é curiosa porque não existem mais problemas de técnica na questão ambiental, mas sim dificuldades comportamentais vivemos uma crise ética. Luiz Felipe Guanaes Rego Eu entendo a cidade como um ecossistema. E eu não consigo pensá-la isolada de nenhum outro ambiente, qualquer que seja a distância entre eles. Rita de Cássia Martins Montezuma 27 de setembro 11 de outubro Eu pretendo fazer um trabalho dialógico, ou seja, trocar experiências e tentar caracterizar a Geografia como ciência que trabalha com as demandas dos diferentes territórios do espaço geográfico. Augusto César Pinheiro da Silva A relação do homem com a natureza é tão intrínseca que muitas das vezes não percebemos que somos natureza tanto orgânica como socialmente, a segunda natureza, se é que podemos separar essas dimensões. Regina Célia de Mattos A visão da realidade local tem que estar acima de todas as coisas para que você possa pautar o técnico. Se você chegar só com a visão acadêmica, você se quebra. É preciso associar as duas visões. Wilson A. Leal Boiça 38 39

21 O que é a cidade? Vocês já pararam para pensar que nós usamos as palavras cidade e urbano como sinônimos? Será que elas não diferem em nada? Alvaro Ferreira O objetivo maior do Direito Ambiental é proteger e preservar o meio ambiente. Virgínia Totti Guimarães 18 de outubro 25 de outubro Os espaços vazios são cheios de valores e significados para a vida do município. Rogério Ribeiro de Oliveira Do ponto de vista da sustentabilidade, o encerramento do Aterro de Gramacho é bom para todo mundo. É bom para o bairro, é bom para os catadores, é bom para o trabalho de organização que a gente faz. Valeria Bastos 40 41

22 MAPAS Elementos dos mapas O espaço geográfico é o espaço construído ou transformado pelo homem, sendo composto por elementos naturais e elementos antrópicos que interagem entre si. Esse espaço é uno e indivisível, formado por objetos e sistemas convergentes e/ou divergentes, concretos ou não. Para entendê-lo, apesar de seus elementos serem indissociáveis, existem métodos que permitem que o dividamos em temas. Esses temas que compõem o espaço geográfico podem ser representados graficamente através dos mapas. A interação entre os mapas que representam os elementos (temas) que compõem um determinado espaço permite a melhor compreensão do mesmo, suas especificidades, similaridades e interações com o entorno e o mundo. Vivemos, hoje, a era da imagem, da tv, da internet, da telefonia celular e das informações instantâneas. Há uma supervalorização da linguagem gráfica, da qual a cartografia e os mapas fazem parte, sendo, portanto, de suma importância o seu uso como facilitador para o entendimento dos mais diversos espaços e suas relações. O mapa é uma representação do espaço geográfico em um plano que se vale de códigos (imagens e símbolos) para indicar as feições presentes. Para usá-lo (lê-lo) é necessário a compreensão de alguns conceitos que são trabalhados na escola. Esse conjunto de conceitos é chamado de elementos do mapa e seu aprendizado é denominado alfabetização cartográfica. Isso mesmo, na escola não aprendemos somente a ler e a escrever, mas devemos também aprender a ler mapas! Os elementos básicos que compõe um mapa são: o título, a simbologia (representação gráfica), o sistema de coordenadas e de projeção, a legenda, a orientação, a fonte e a data da informação representada, a escala e o autor. Título Define a área geográfica e o tema representado. Escala Demonstra a relação entre o tamanho do espaço contido no mapa e as distâncias reais correspondentes no terreno. Simbologia (representação gráfica) Permite a codificação da realidade através de cores e símbolos gráficos expressos nos mapas. Sistema de coordenadas e de projeção Através das coordenadas é possível localizar a área representada no mapa no Planeta Terra. Existem vários sistemas de coordenadas que permitem a localização precisa de um ponto qualquer na superfície terrestre. Dentre eles o mais usual é o denominado Coordenadas Geográficas (latitude e longitude). A elaboração de uma mapa consiste em um método segundo o qual se faz corresponder a cada ponto na superfície da Terra, em coordenadas geográficas, um ponto no mapa, em coordenadas planas. Para se obter essa correspondência utilizam-se os sistemas de projeções cartográficas. Legenda Identifica as convenções utilizadas para representar os elementos contidos no mapa, permitindo a leitura das geometrias contidas no mapa. Orientação Através da rosa-dos-ventos é feita a orientação dos mapas, indicando o Norte. Nela, a orientação Norte-Sul é considerada sobre qualquer paralelo e a orientação Leste-Oeste, sobre qualquer meridiano. 0 2,5 5 km 22 30'S Fonte Indica quem gerou a informação representada ou, em alguns casos, quem fez o mapa. Data da informação representada Indica quando o mapa foi feito ou quando a informação representada foi adquirida. Autor Indica quem foi responsável pela elaboração do mapa

23 Novas tecnologias, mapas interativos: Google Earth A criação e a apropriação de tecnologias pelo homem, por mais complexas que sejam, está ligada à ideia de criar um meio facilitador do cotidiano das sociedades e de suas atividades. Os grandes avanços tecnológicos que a humanidade vem experimentando desde o século xx têm proporcionado, também, a evolução acelerada de tecnologias específicas ligadas à manipulação de dados espaciais ou dados geográficos, como os sistemas de informação geográfica, o sensoriamento remoto e o processamento digital de imagens. No âmbito destas geotecnologias, podemos destacar especialmente a evolução dos sensores remotos, que saltaram de uma resolução espacial de 80 metros na década de 1970 do século passado para 0,5 metros disponíveis comercialmente hoje. Isso significa que, através de uma imagem de satélite, identificávamos somente feições superiores a 80 metros e que hoje é possível identificar alvos de apenas ½ metro. Realizando um exercício meramente especulativo, levando em consideração as imagens disponíveis comercialmente e suas altíssimas resoluções, podemos imaginar o que já existe à disposição para fins militares, de inteligência e de espionagem em países que desenvolvem esses sensores, que fatalmente, no futuro, estarão disponíveis a todos. No entanto, o acesso a esse tipo de informação geográfica estava restrito a empresas, universidades, instituições públicas e militares, já que para sua manipulação era necessário o uso de softwares caros e/ou um alto nível de conhecimento especializado. Visando preencher essa lacuna e democratizar de fato a informação geográfica, foi desenvolvido um programa chamado Google Earth, que utiliza a internet, maior fonte e repositório de informações existente na atualidade, como meio. O Google Earth permite à navegação, através de imagens de satélite de todo o globo terestre, localizar automaticamente lugares, girar imagens, mudar o ângulo de visão (visão tridimensional), criar marcadores espaciais e medir distâncias, entre outras funções. Sua base de dados já possui planos de informação, como vias, sedes municipais, sedes distritais entre outros. Ainda permite que o usuário crie suas feições e as organize também em planos de informação. Os planos de informação criados são organizados em arquivos.kml ou.kmz, ambos formatos do Google Earth, podendo ser disponibilizados a qualquer outro usuário. O projeto Formação de Valores Ético-Ambientais para o Exercício da Cidadania no Município de Duque de Caxias disponibiliza, através do seu website, alguns planos de informação, já customizados, de temas sobre o município. Descrição dos mapas Para a construção de uma política de gestão ambiental entendida como o controle dos organismos públicos e/ou privados e da sociedade civil sobre o uso dos recursos socioambientais, utilizando para tanto uma lógica determinada, que inclui instrumentos reguladores e de incentivo é necessário, antes, um claro entendimento dos processos de criação e de reprodução da ordem territorial em questão e das condicionantes socioambientais da região estudada. Nesse contexto, o desenvolvimento sustentável é um conceito-chave porque abre o questionamento sobre a utilização/reprodução racional dos recursos socioambientais respeitando, assim, não só as especificidades naturais de um determinado território, mas também as variáveis sociais, econômicas e culturais. Esse fato torna imprescindível um conhecimento especializado de uma determinada ciência e uma visão holística espacializada das diversas forças atuantes nesse espaço, naturais e/ou antrópicas, sendo necessário entender essa costura para futuramente, então, propor alternativas sustentáveis. Com o passar dos anos, os avanços tecnológicos vão encurtando os espaços e derrubando fronteiras. Essa situação tende a agravar-se, fazendo urgir, emergencialmente, a construção de um modelo de gestão ambiental para Duque de Caxias. Para a construção desse modelo se faz necessário, previamente, o conhecimento da realidade local, possível através da caracterização das condicionantes socioambientais, cumprindo, assim, os objetivos pretendidos pelo projeto. A representação espacial das informações é fundamental para a análise integrada, por proporcionar um quadro ambiental de referência para a área de estudo, facilitando a determinação de áreas críticas do ponto de vista de degradação socioambiental. Outra vantagem proporcionada é a possibilidade de ser observada a evolução temporal de determinados processos, principalmente aqueles relacionados à ocupação ao uso do solo, bem como à perda de cobertura vegetal, levando à indicação daqueles que se configuram como mais críticos. A integração entre a informação e a educação é vital para o sucesso de uma ação na área ambiental, pois é na sala de aula que estão sendo cunhados novos cidadãos que, assim, serão capazes, em um futuro próximo, de exercer de forma crítica a sua cidadania. Cidadãos conhecedores da realidade do seu município (pensar global, agindo local) são capazes de transformá-la para melhor, contribuindo, de fato, para uma melhoria na qualidade de vida em geral

24 5 2,5 0 5 Km 5 2,5 0 5 Km Geomorfologia Geologia 22 30'S 22 30'S Fontes: Plano Diretor de Recursos Hídricos da Região Hidrográfica da Baía de Guanabara PDRH-BG (2005) Depressão Fluvio-Lacustre Planície Alúvio-Colúvio (Argilosos, Arenosos ou Indiferenciados) Escarpas Serranas Talus / Colúvio Colinas Maciços Costeiros Interiores Maciços Intrusivos Alcalinos Planície Fluvio-Marinha Tabuleiros 22 40'S Falha e/ou Fratura Falha e/ou Fratura Encoberta Falha e/ou Fratura Inferida Falha Verticalizada Zona de Brecha Preenchida de Mat. Silici Sedimentos Fluviais / Aluviais Sedimentos Paludiais Formação Caceribu Formação Macacu Intrusivas Ácidas Homogênea e Deformadas 22 40'S Fontes: CIDE 2002 ; IBGE 2000 ; PDBG 2000 Produzido por LabGis PUC-Rio 2009 Alcalinas de Canaã Unidade Serra dos Órgãos Complexo Rio Negro 'W 43 20'W 47

25 5 2,5 0 5 Km 5 2,5 0 5 Km Uso do Solo e Cobertura Vegetal 22 30'S Hidrografia 22 30'S Fonte: CIDE 2002 Produzido por LabGis PUC-Rio 2009 Campo / Pastagem Afloramento Rochoso Encosta Degradada Vegetação Secundária Floresta Ombrófila Mangue Mangue Degradado Várzea Área Agrícola Solo Exposto Rios, Lagos, Lagoas etc Área Inundável Área Urbana de Baixa Densidade 22 40'S Rio Tinguá Rio Tinguá Rio Boa Esperança Rio Pati Canal Bandeira Cursos d Água Lagos, Lagoas e Barragens Canal Capivari Rio Capivari Rio Ramos Rio João Pinto Rio Iguaçu Rio Calombé Rio Pilar Barragem Saracuruna (Petrobrás) Canal do Mato Grosso Rio Santo Antonio Canal Iguaçu Canal Sarapuí Rio Saracuruna Rio Roncador Canal da Constância Rio Taquara Canal do Imbariê Rio Estrela 22 40'S Fontes: FUNDREM (1975/1976) Produzido por LabGis PUC-Rio 2009 Área Urbana de Média Densidade Rio São João de Meriti Grandes Construções 'W 43 20'W 49

26 5 2,5 0 5 Km 5 2,5 0 5 Km Zonas Especiais Área Urbana 22 30'S Fonte: Secretaria Municipal de Urbanismo da Prefeitura de Duque de Caxias Produzido por Fundação Dom Cintra 2006 I II Interesse de Negócios Estrela Figueira III Campos Elísios IV Jardim Gramacho V Xerém VI Meriti VII Centro Atacadista Interesse Social 1 Vila Nova (Lixão) 2 Vila Ideal 3 Dique da Prainha (parte) 4 São Sebastião (parte) 5 Parque Brasil Novo 6 Vila Operária (parte) 7 Copacabana 8 Fronteira 9 Vila São Sebastião (parte) 10 Teixeira Mendes (parte) 11 São Borja (parte) 12 Cadeúba (parte) 13 Pistóia 14 Anajás 15 Cidade de Deus 16 Vila Fraternidade (parte) 17 Marquesa de Santos 18 Morro da Costela 19 Aliado (parte) 20 Cachopa 21 Vai Quem Quer (parte) 22 Rua Ceará 23 Vila Aracy 24 Vila Cabral (parte) 25 Santa Lucia (parte) REBIO Tinguá ZIA de Xerém ZIA do Rio Capivari ZIA do Rio Saracuruna ZIA do Rio Pilar ZIA Cidade dos Meninos Estrada Real São Bento Pilar ZIA do Rio Sarapuí ZIA do Parque Glicério II VII V III 12 ZIA da Taquara ZIA do Rio Roncador VI 19 APA de Petrópolis ZIA da Caixa D Água APA de São Bento IV Estrada Real Mantiquira Tinguá ZIA do Cangulo I VII Estrada Real Automóvel Clube 25 Interesse Turístico Interesse Rural APP do Mangue Interesse Ambiental Rodovia Federal Rodovia Estadual Jardim da Paz (parte) 43 20'W 43 20'W Vasquinho Distritos Área Urbana 22 40'S Fontes: CIDE 2002 ; IBGE 2000 ; PDBG 2002 Produzido por LabGis PUC-Rio 2009

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