A incidência de lesões pré-cancerígenas e câncer de colo uterino em mulheres do município de Mirandiba-PE

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1 91 A incidência de lesões pré-cancerígenas e câncer de colo uterino em mulheres do município de Mirandiba-PE The incidence of precursor lesions and cervical cancer in women of Mirandiba country - Pernambuco Suely Cristina Bezerra de Carvalho 1, Maria das Dores dos Santos 1 ; Ângela Maria Sales Barros 1* 1 Faculdade de Integração do Sertão, Serra Talhada PE. Resumo: O câncer de colo uterino é responsável por grande parte da mortalidade de mulheres no Brasil. O quadro é assustador devido à forma lenta de desenvolvimento da doença. Inicialmente, apresenta-se assintomático, enquanto na fase tardia, surgem sangramentos durante as relações sexuais e fora do período menstrual, corrimento vaginal purulento, obstrução do ureter, perda de apetite e peso. As causas não estão totalmente esclarecidas, mas há provas de que as alterações no colo relacionam-se à presença do Vírus Papiloma Humano (HPV) no epitélio cervical. O diagnóstico é realizado através de exames citológicos e posterior colposcopia, para detectar vestígios de displasia cervical e identificar uma lesão pré-maligna que pode evoluir para um quadro invasivo. No presente trabalho, utilizamos uma amostra constituída de 42 mulheres residentes em Mirandiba-PE, com idades entre 25 e 59, todas com diagnósticos de lesões de baixo grau, lesões de alto grau, ou carcinomas, selecionadas a partir dos prontuários de atendimentos das Unidades Municipais de Saúde da Família, no período de 2001 e O estudo possui abordagem quantitativa, exploratória e descritiva, fundamentado na observação direta e indireta com o objetivo de identificar a eficácia do trabalho das equipes de saúde do município, na área de prevenção de câncer de colo uterino. A análise dos dados obtidos permitiu a conclusão de que o câncer de colo do útero apresenta um grande potencial de prevenção e cura, desde que diagnosticado precocemente, enfatizando a importância da participação dos profissionais de saúde pública em atividades educacionais, de assistência e pesquisa. Palavras-chave: Papanicolau; HPV; Câncer Abstract: The cervical cancer has been responsible for much of the mortality of women in Brazil. The scary part is due to the slow development of the disease. In early stage, cancer is asymptomatic, while in the late, bleeding occur during sex and outside the menstrual period, purulent vaginal > discharge, ureter obstruction, appetite and weight loss. The causes are not fully understood, but there are evidences that changes in the cervix are associated with the presence of Human Papillomavirus (HPV) in cervical epithelial cells. It is diagnosed by cytologic examination and later colposcopy, to detect traces of cervical dysplasia and to identify an early precursor lesion which can to develop into an invasive framework. In this work, we used a sample consisting of 42 women residing in Mirandiba county-pe, aged between 25 and 59 years, all with low-grade lesions diagnostics, high-grade lesions, or carcinomas, selected through of the records attendances of family health units in the period 2001 and The present study is exploratory and descriptive, quantitative approach, based on direct observation and indirect aiming to identify the effectiveness of the work of the county health teams, in the area of prevention of cancer of the cervix. The analysis of date obtained led to the conclusion that cervical cancer presents a great potential for prevention and cure, since diagnosed early enough, emphasizing the importance of the participation of public health professionals in educational activities, assistance and research. Keywords: Papanicolau; HPV; Cancer Autor para correspondência: Angela Maria Sales Barros. R. João Luis de Melo, 2110, Bairro Tancredo Neves, CEP Serra Talhada-PE. Brasil. barros47@yahoo.com.br

2 92 1 INTRODUÇÃO O câncer de colo uterino é uma afecção progressiva iniciada com transformações intra-epiteliais que se sucedem podendo evoluir para um processo invasor num período que varia de 10 a 20. No Brasil, o câncer de colo do útero é o terceiro câncer mais incidente na população feminina, ocupando a primeira e segunda posição o câncer de pele não melanoma e o câncer de mama respectivamente (BRASIL, 2010). O câncer de colo é responsável por aproximadamente 10% dos casos de cânceres em mulheres, ocorrendo 500 mil casos novos ao ano no mundo e duas mortes por minuto. No Brasil somente 20% dos pacientes são submetidos à coleta de material para citologia oncótica (FRANCO, 2007). É recomendado que as mulheres com vida sexual ativa entre 25 e 59 realizem o exame com periodicidade de três após dois resultados normais consecutivos com intervalo de um ano (BRASIL, 2003). O Ministério da Saúde afirma que, apesar das ações de prevenção e detecção precoce desenvolvidas no Brasil, as taxas de incidência e mortalidade têm-se mantido praticamente inalteradas ao longo dos. O diagnóstico tardio do câncer provavelmente está relacionado a diversos fatores, entre eles à dificuldade de acesso da população aos serviços de prevenção, à baixa capacitação dos recursos hum envolvidos com a atenção oncológica, à incapacidade do sistema público em absorver a demanda que chega às unidades de saúde e à dificuldade dos gestores municipais e estaduais em definir ações que envolvam todos os níveis de atenção: promoção, prevenção, diagnóstico, tratamento, reabilitação e cuidados paliativos (BRASIL, 2006). No Brasil são estimados casos novos de câncer cervical ao ano, com um risco estimado de 18 casos a cada 100 mil mulheres. Em 2007, essa neoplasia representou a quarta causa de morte por cânceres em mulheres, com taxa de mortalidade (DIAS; TOMAZELLI; ASSIS, 2010). 1.1 Câncer de Colo: Fatores Predisponentes O colo do útero é revestido por várias camadas de células epiteliais pavimentosas, arranjadas de forma ordenada. A desordenação dessas camadas é acompanhada por alterações celulares que vão desde núcleos mais corados até figuras atípicas de divisão celular. Se a desordenação ocorre na camada mais basal do epitélio estratificado, diz-se que há uma neoplasia intraepitelial cervical de grau I (NIC I), ou seja, ocupa 1/3 proximal da membrana. Se a desordenação avança para os 2/3 proximais da membrana, ocorre uma neoplasia intraepitelial de grau II (NIC II) e, se ocorre em todas as camadas fala-se de NIC grau III ou alto grau (BRASIL, 2006). Dentre as causas prováveis para essas lesões, Singer e Monaghan (1995) destacam que o Vírus HPV (Vírus Papiloma Humano) é o principal agente etiológico para cânceres de células escamosas e suas precursoras, no trato anogenital de homens e mulheres. A infecção pelo HPV pode se manifestar de três formas distintas. Na maioria das vezes, a doença apresenta-se de forma assintomática ou subclínica, com lesões discretas (áreas acetobrancas tênues ou micro-papilares, em focos satélites, fora da zona de transformação, as chamadas micropapilas) que são diagnosticadas apenas pela colposcopia, após aplicação de ácido tricloroacético a 3% ou 5% (a reação química torna as células esbranquiçadas, visíveis a olho nu). Pode ser realizado o teste de Schiller, consiste na aplicação de lugol (iodo a 5%), onde as células normais ficam marrons e as alteradas amareladas. A

3 93 forma clínica, por sua vez, apresenta lesões aparentes de morfologia planas ou exofíticas, também chamadas de condiloma acuminado, verruga genital ou crista de galo. Na forma clínica condilomatosa, as lesões podem ser únicas ou múltiplas, restritas ou difusas e de tamanho variável (BRASIL, 2006). Por outro lado, a infecção pelo HPV também pode se apresentar de forma latente. Neste caso, há ausências de evidências clínicas, colposcópicas, citológicas e histológicas da lesão. O vírus pode ser identificado através da técnica de hibridização do DNA em indivíduos que apresentem tecidos clínica e colposcopicamente normais. A transmissão ocorre por via sexual, não sexual (familiar ou nosocomial por fômites) ou maternofetal (gestacional intra e periparto). Dessas, a via sexual representa a maioria dos casos (PEREYRA; TACLA, 2000). Os locais preferidos pelo HPV para desenvolver uma infecção no homem são: a glande, região perianal, a sínfise púbica o sulco balanoprepucial. Na mulher, a vulva, o períneo, a região perianal, a vagina e o colo uterino são os locais de maior aparecimento (CALDAS, 2010). De acordo com Brasil (2010), os principais fatores de risco para o câncer de colo uterino estão relacionados à existência de múltiplos parceiros sexuais, tabagismo, doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), uso prolongado de pílulas anticoncepcionais e ao início precoce da atividade sexual. Neste ponto, Pedrosa; Mattos; Koifman (2008) afirmam que, a cérvice uterina de adolescentes estaria mais vulnerável à infecção pelo HPV devido ao maior número de células metaplásicas presentes no colo. Além disso, essas células por possuírem altas taxas de mitoses, facilitariam a replicação do HPV. Leal et al. (2003), por sua vez, apontam que, a neoplasia estaria relacionada à idade da primeira relação sexual, indicando que quanto mais precoce a ocorrência do ato sexual, maior a probabilidade de aparecimento da doença, devido a apresentarem zonas de transformação do colo localizadas na ectocérvice, expondoas assim, a agentes causadores de neoplasias. Nobile e Tacla (2005), afirma que o uso ininterrupto de contraceptivos hormonais orais durante cinco ou mais, está relacionado a uma maior incidência do câncer in situ (inicial) e do carcinoma invasor do colo. Uma explicação possível, é a de que mulheres, em uso desses contraceptivos, se protegem menos com o uso de preservativos. Define ainda, uma relação direta com a paridade: quanto maior o número de gestações a termo, maior o risco de neoplasia cervical. Talvez pela maior incidência de ectopia cervical ("feridinhas" no colo uterino) nessas mulheres, o que aumenta o risco de malignidades. Por outro lado, as condições imunológicas da mulher também interferem na resolução do HPV Câncer de Colo: Diagnóstico e Tratamento Os principais sintomas do câncer de colo uterino consistem na eliminação de secreção aquosa freqüente, perceptível após relações sexuais ou ducha, sangramentos irregulares entre os períodos menstruais ou após a menopausa (sinusorragia), dores nas pernas, disúria, sangramento retal e edema de membros. À medida que a doença progride invade os tecidos fora do colo, como as glândulas linfáticas anteriores ao sacro. Os nervos ficam mais sensíveis e doloridos e pode ocorrer anemia (SMELTZER; BARE, 2005). De acordo com Franco (2007) é comum as pacientes também apresentarem corrimento abundante e fétido, provocado por necrose e infecção. As alterações cervicais geralmente são diagnosticadas através da tríade: citologia, colposcopia e anatomopatologia. Mais recentemente, técnicas de biologia molecular ( captura híbrida ) têm auxiliado no diagnóstico das lesões, determinando o tipo e a carga viral, por

4 94 célula, utilizando-se da detecção de marcadores moleculares específicos (como a proteína P16 existente somente em lesões displásicas), como fatores de prognóstico (SOUZA, 2007). O diagnóstico da forma clínica da infecção pelo papiloma vírus pode ser realizado pela detecção de condilomas confirmado pela biópsia. A colposcopia é um método de diagnóstico por imagem, empregado para estudar as variações fisiológicas ou patológicas da mucosa do tecido conjuntivo do trato genital inferior (TGI) através de lentes de aumento e aplicação de corantes específicos. O exame colposcópico deve ser realizado após a constatação de esfregaços anormais detectados por exame de Papanicolaou. Estas anormalidades variam de displasia leve, displasia grave, lesões intraepiteliais escamosas de alto grau (HSIL) e carcinoma in situ. O carcinoma in situ é definido como um câncer que se estende pelo colo, mas não o ultrapassa. O exame histológico é o padrão ouro na determinação da necessidade de tratamento das lesões de TGI, quando houver: citologia suspeita, clínica de câncer invasor, lesão por HPV em qualquer região do trato genital inferior, avaliação de paciente com cervicopatia clínica, história de sinosorragia (sangramento após relação sexual), teste de Schiller alterado, leucorréia recidiva, delimitação topográfica das lesões, terapêutica e seguimentos das NICs, investigação da cistite de repetição, parceiro com DSTs e prurido vulvar (PEREYRA; PARELLADA, 2003). O diagnóstico também pode ser feito por exames radiográficos, laboratoriais, biópsia por punção, dilatação e curetagem, tomografia computadorizada, ressonância magnética, urografia intravenosa, cintilografia e exames radiográficos baritados (exame que utiliza o sulfato de bário como contraste para facilitar a visualização do objeto a ser examinado) (SMELTZER; BARE, 2005). O tratamento das lesões aparentes (condilomas) consiste na remoção das lesões condilomatosas o que proporciona a cura da maioria dos pacientes. As lesões pré-cancerígenas, por sua vez, podem ser tratadas por procedimentos biofísicos como crioterapia, eletrocoagulação e vaporização a laser, como também pelo uso de substâncias e/ou fármacos como aplicação de ácido tricloroacético a 5% (ATA), podofilina, imiquimod creme 5% e interferon, além de exérese cirúrgica (BRASIL, 2006). Em estádios iniciais do câncer, a conização ou traquelectomia radical com linfadenectomia por via laparoscópica, devem ser considerados. Para lesões invasoras pequenas (menores do que 2 cm), cirurgias menos radicais são indicadas (BRASIL, 2010). Após confirmação de NIC I, geralmente ocorre regressão espontânea da lesão (apenas 11% das NIC I evoluem para NIC II ou III). Nesse caso, os procedimentos terapêuticos parecem ser desnecessários. No entanto, corre-se o risco de evolução para NIC II. Qualquer tratamento ablativo como cauterização elétrica, a laser ou a crioterapia, ou mesmo excisão da zona de transformação ou conização com bisturi a frio é aceitável diante de uma NIC I com colposcopia satisfatória. Entretanto, se a zona de transformação não for visível, os tratamentos ablativos são desaconselháveis e apenas a conização com retirada de toda a lesão faz-se necessária (DERCHAIN; LONGATTO; SYRJANEN, 2005). O Ministério da saúde recomenda ainda a realização da CAF (Cirurgia de Alta Freqüência) para retirada da lesão localizada no colo (BRASIL, 2006). Em lesões de alto grau quando há detecção de microinvasão ou lesões glandulares, a excisão da zona de transformação, é o tratamento para NIC II e III. A conização pode ser realizada com bisturi frio ou a laser e por alça diatérmica. A colposcopia deve preceder a conização, pois o seu resultado determina a técnica a ser utilizada. Após tratamento das NIC II e

5 95 III, espera-se que ocorra a recidiva em 30 meses. O acompanhamento deve ser feito a cada seis meses durante um período de cinco, com citologia e colposcopia. Por outro lado, o adenocarcinoma in situ é a única lesão glandular intraepitelial claramente caracterizada. É menos frequente que as lesões escamosas e está associada a HPV de alto risco oncogênico. O tratamento é excisional e a conização com bisturi é a conduta para mulheres jovens com prole não definida. Mulheres de mais idade e/ou com prole definida podem ser submetidas à histerectomia total como tratamento definitivo (DERCHAIN; LONGATTO; SYRJANEN, 2005). Franco (2007) propõe alguns procedimentos para o tratamento do câncer invasor do colo, e que incluem: cirurgia (histerectomia), radioterapia, quimioterapia e quimiorradiação. A promoção da saúde da mulher consiste, portanto em incentivá-la a adotar bons hábitos de vida como manter uma alimentação saudável, atividades físicas diárias, não ingestão de bebidas alcoólicas e não fumar (BRASIL, 2010). Atualmente já é possível prevenir o câncer cervical através da imunização por vacinas contra o HPV. Os dois tipos oncogênicos mais comuns do vírus são responsáveis por 70% de todos os casos de câncer de colo, e se acham representados nas vacinas à base de partículas virais sintéticas das proteínas L1 do HPV 16 e 18. Sabe-se que a melhor utilização da vacina contra o vírus do HPV deve ser para mulheres entre nove e cinqüenta e cinco de idade (HARPER, 2008). Assim, considerando as altas taxas de mortalidade feminina por câncer cervical no País, da ausência de estudos e dados quantitativos sobre a incidência da doença no município de Mirandiba-PE e do importante papel dos profissionais de enfermagem na área de prevenção do câncer de colo, surgiu o interesse em estudar o comportamento epidemiológico dessa neoplasia, avaliar a atenção operacionalizada pelos profissionais de saúde e gerar subsídios para auxiliar gestores de saúde na formulação de políticas públicas que garantam assistência e qualidade de vida à mulher. Os objetivos do presente trabalho foram determinar a incidência de lesões pré- cancerígenas e do câncer cervical em mulheres do município de Mirandiba PE, quais os fatores de risco predisponentes e o papel desempenhado pelos enfermeiros de saúde pública do município, na prevenção do câncer de colo uterino e nas condutas aplicadas no tratamento de mulheres portadoras da neoplasia. Com esses dados espera-se contribuir na elaboração de projetos para a melhoria das políticas públicas relativas à saúde da mulher no município. 2 METODOLOGIA A presente pesquisa compreende um estudo quantitativo exploratório, do tipo descritivo, sobre a incidência de lesões pré-cancerígenas e câncer de colo uterino em mulheres do município de Mirandiba- PE. A amostra foi constituída de 42 mulheres residentes em Mirandiba, com idades entre 25 e 59, selecionadas através de informações obtidas nos prontuários de atendimentos das Unidades Municipais de Saúde da Família, no período de 2001 e Todas as mulheres apresentavam diagnósticos de lesões de baixo grau (HPV e NIC I) ou lesões de alto grau (NIC II e NIC III), ou carcinomas. A pesquisa está de acordo com as normas da Resolução 196/96 CNS/MS da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa/ Conselho Nacional de Saúde (CONEP/CNS). O projeto foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa das Faculdades Integradas de Patos CEP/FIP pelo parecer consubstanciado nº 049/2011 e teve autorização da Secretária Municipal de Saúde do município de Mirandiba, de acordo com as normas estabelecidas para pesquisas com seres hum.

6 96 Como instrumento de investigação as 42 mulheres foram submetidas às entrevistas, através da aplicação de questionários pré-codificados os quais permitiram analisar a freqüência da realização de exames citopatológicos cervicais e o perfil das pacientes no que se refere aos hábitos de vida, antecedentes ginecológicos, situação socioeconômica, nível de instrução, como também suas opiniões acerca da qualidade dos serviços oferecidos pela secretaria municipal de saúde. Foram encaminhados ofícios às Secretarias Municipal e Estadual de Saúde, à Coordenadoria do Programa de Saúde da Família e às Unidades de Saúde da Família, solicitando a autorização da pesquisa a ser realizada, com o objetivo de obter permissão para que a mesma fosse executada. Além disso, foram realizadas entrevistas com os responsáveis pelos Programas de Atenção à Saúde da Mulher (gestores, enfermeiros, médicos), profissionais da Secretaria Estadual de Saúde 7ª GERES, além da coleta de informações presentes em prontuários e/ou livros de registros, nos achados presentes na documentação de contra referência, resultados anatomopatológicos de peças e biópsias. Os dados foram submetidos à análise estatística descritiva, com estudo de variáveis relacionadas às pessoas independentes do tempo e do espaço em uma população feminina e heterogênea, cujas variáveis assumiram a qualidade pessoal. Tais variáveis, conforme citado por Rouquayrol e Almeida (2003) e também presentes neste trabalho, se mostraram significativas no que se refere à distribuição de doenças e causas de morte. Entre essas se destacam: idade, nível sócio econômico (ocupação, e renda per capita), nível de instrução, doenças intercorrentes, número de filhos, iniciação sexual e os hábitos de vida (uso de drogas, tabagismo, número de parceiros sexuais). Os resultados obtidos foram analisados, tabulados e comparados com o que diz a literatura, os quais foram consolidados e apresentados em forma de gráficos e tabelas. 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO DE DADOS O presente estudo abrangeu uma amostra de 42 (quarenta e duas) mulheres com idade entre 25 e 59, que apresentaram alguma forma de lesão cervical diagnosticada como cancerígena ou pré cancerígena. Através da leitura de diagnósticos presentes nos exames ginecológicos foi possível constatar a presença, em 71% da amostra, de lesões causadas por HPV e NIC I (lesões de baixo grau), de lesões de alto grau em 21% e carcinoma de colo em apenas 7% da amostra. Das mulheres diagnosticadas com lesões de baixo grau, cerca de 33%, foram tratadas em ambulatório com aplicação de ácido tricloroacético a 5%, outras 43% foram submetidas à eletro-coagulação ou cauterização com bisturi elétrico e 7% com CAF (Cirurgia de Alta Freqüência), 7% realizou histerectomia e em cerca de 10% das mulheres não se aplicou qualquer terapia para a lesão, porque não houve evolução da doença. Assim como afirma a Derchain; Longatto; Syrjanen (2005), espera-se que as lesões regridem espontaneamente em 2/3 das mulheres. A Figura 1 apresenta dados referente a ocorrência de lesões no colo uterino em faixas etárias diferentes, sendo perceptível uma maior incidência em um mulheres com idade de 25 a 29 (29%).

7 Percentual de pacientes com lesões cervicais 97 Figura 1 - Incidência de lesões no colo do útero de acordo com a faixa etária em mulheres atendidas pela Unidade de Saúde da Família na cidade de Mirandiba PE 35% 30% 25% 20% 15% 10% 5% 0% Lesões cervicais relacionadas com a faixa etária 29% 19% 14% 12% 10% 9% 7% Faixa etária 25 a a a a a a a 59 Nos casos das lesões de alto grau, a CAF foi o procedimento mais utilizado (67% das mulheres foram tratadas e curadas com esta terapia), enquanto 22% foram submetidas à histerectomia e 11% aguardam procedimento de conização. A amostra apresentou ainda, três casos de carcinoma invasivo, dois dos quais foram tratados por histerectomia e um caso, a paciente se encontra em tratamento com quimio e radioterapia na cidade do Recife. O perfil sócio-econômico das mulheres entrevistadas é apresentado na Tabela 1. Dessas, a maioria é constituída por agricultoras (38%), funcionárias públicas (26%) e donas de casa (21%). Apenas 19% das entrevistadas declararam possuir renda acima de um salário mínimo. Com relação ao nível de escolaridade, os resultados são apresentados na Figura 2. A grande maioria (59%) tinha escolaridade de primeiro grau, mas um número significativo de mulheres com 2º Grau completo (24%) e as que declararam ter formação superior (12%), também apresentaram lesões. Tabela 1 - Distribuição de ocupações das mulheres da amostra Ocupação Quantidade de lesões Percentual na amostra Doméstica 9 21% Agricultora 16 38% Autônoma 2 5% Funcionária Pública 11 26% Aposentada pelo INSS 2 5% Outra 2 5% TOTAL % Fonte: Secretaria Municipal de Saúde, Mirandiba-PE

8 Percentual de pacientes com lesões cervicais Percentual de pacientes com lesões 98 Figura 2 - Gráfico relacionando as lesões cervicais e o nível de instrução das pacientes Relação entre lesões cervicais e o nível de instrução das pacientes 40,0% 35,0% 30,0% 25,0% 20,0% 15,0% 10,0% 5,0% 0,0% 38,00% 24,00% 21,40% 12,00% 2,3% 2,3% Nível de instrução Analfabeta 1º grau incompleto 1º grau completo 2º grau incompleto 2º grau completo Superior Os antecedentes ginecológicos das 42 mulheres mostraram que 36% delas realizam acompanhamento ginecológico a cada 6 meses, 45% a cada ano, 7% a cada 3 e um percentual de 12% de mulheres raramente vão ao ginecologista. Entre as pacientes entrevistadas 79% tiveram entre um e três parceiros sexuais, 21% declararam ter tido vários parceiros. A idade de iniciação sexual confirmou ser um fator de risco associado à presença de lesões, pois, 29 pacientes (69%) da amostra estudada iniciaram sua vida sexual entre 15 e 20, três pacientes (7%) com menos de 15 e 10 pacientes (24%) acima de 20, conforme apresentado na Figura 3. Figura 3 Gráfico representando a idade de iniciação sexual das mulheres e o percentual de lesões do colo uterino Relação entre lesões cervicais e a idade do primeiro coito 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 69% 24% 7% Idade da Iniciação sexual Menos de 15 Entre 15 e 20 Acima de 20 Com relação ao nível de informação sobre o acometimento por doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), 62% das pacientes desconhecem ou negam se já tiveram alguma DST. O hábito de fumar não foi identificado entre as mulheres da amostra como sendo um fator de risco, visto que, 62% da amostra não apresentaram história de tabagismo.

9 99 Após análise dos dados obtidos, verificou-se que o câncer de colo do útero apresenta um importante potencial de prevenção e cura. Praticamente 100% das pacientes diagnosticadas precocemente foram tratadas e curadas. Segundo o DATASUS mulheres residentes no município de Mirandiba-PE realizaram coleta para exame citológico de Papanicolau nos últimos 10, destas, utilizaram os serviços de saúde do próprio município. Porém não foi notificado o período de 2001 (conforme afirmou a responsável pelo SISCOLO em Pernambuco). Não há informação acerca de análises anatomopatológicas no período de 2001 a No entanto a Secretaria Municipal de Saúde registrou os resultados de pacientes que se submeteram a exames histológicos nesse período. Este fato sugere uma possível subnotificação dos casos no período de 2001 a Entre 2006 e 2010 foram registrados no SISCOLO vinte resultados de biópsias realizadas, o quantitativo encontrado no município foi superior ao registrado pelo DATASUS. A análise dos dados presentes em livros, prontuários e registros de contrareferência da Secretaria Municipal de Saúde demonstrou haver divergência nos números apresentados, pois, há mais casos registrados do que informa o SISCOLO. As informações obtidas através do programa SISCOLO do DATASUS indicam os resultados da citologia com dezoito casos de lesões de baixo grau e sete casos lesões de alto grau e apenas um único caso de carcinoma no município, no período de 2001 a A análise dos dados de lesões diagnosticadas pelo estudo anatomopatológico informado pelo DATASUS constatou a presença de um indivíduo com lesão de baixo grau, um com lesão de alto grau, sete com lesões produzidas pelo HPV, dois casos de NIC I e um caso de NIC II. As informações colhidas na Secretaria Municipal de Saúde e USF (Unidades de Saúde da Família) do município permitiram a constatação de que a freqüência de infecção em mulheres jovens foi mais alta do que a apresentada em mulheres acima dos trinta, confirmando os dados da literatura (LEAL et al., 2003; PEDROSA; MATTOS; KOIFMAN, 2008), que sugerem que a juventude e a precocidade na iniciação sexual, podem estar associadas a uma incidência aumentada desse tipo de neoplasia. Na amostra estudada, 76% das mulheres iniciaram a vida sexual antes dos 20, a maior parte delas (69%) entre os 15 e 16 de idade. Por outro lado, os dados coletados na pesquisa não se mostraram suficientemente confiáveis em relacionar as DSTs e o surgimento de neoplasias uterinas. Cerca de 62 % das mulheres afirmaram não ter tido DSTs, embora 86% das entrevistadas relatassem já terem se utilizado de cremes e pomadas para tratamento de infecções ginecológicas, o que não significa DST, considerando que muitos tratamentos são fungicidas. Os dados obtidos não demonstraram associação entre ocorrência de lesões cervicais e tabagismo. As entrevistas realizadas com os enfermeiros e médicos que tratam da saúde da mulher nas USF de Mirandiba-PE resultaram na informação de que as USF atendem mensalmente uma média de 350 pacientes nos serviços de ginecologia, porém têm problemas com o laboratório de análises clínicas que atrasa na emissão dos resultados conceituando o serviço como eficaz, porém, insuficiente. Os profissionais de saúde entrevistados sugeriram terceirizar análise citológica, agilizar o seguimento, como também, aumentar a freqüência de campanhas educativas e de conscientização da importância da prevenção do câncer de colo do útero.

10 100 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS A partir dos dados apresentados, conclui-se que a infecção por HPV é um fator predisponente e de grande importância para o desenvolvimento de lesões intraepitelias e consequente evolução, para um processo maligno. Assim, os exames para detecção do HPV se tornam fundamentais para a antecipação do tratamento e prevenção de câncer. A pesquisa levou à compreensão de que os baixos níveis sócio-econômicos, a precocidade do inicio da atividade sexual e a desinformação são fatores relevantes no surgimento de lesões cervicais e que a detecção precoce da doença é imprescindível para obtenção da cura. Não foi identificado qualquer caso de óbito de mulheres no município de Mirandiba/PE no período de 2001 a 2010, causado por câncer de colo cervical na amostra estudada. O serviço de ginecologia e prevenção do câncer de colo de útero no município tem correspondido à expectativa da população a qual classificou como bom ou ótimo (90%) podendo ser comprovado pelo alto índice de cura na amostra em questão. REFERÊNCIAS BRASIL. Ministério da saúde. Instituto Nacional de Câncer. Normas e recomendações do INCA: prevenção do colo do útero. Revista brasileira de cancerologia, v. 49, n. 4, p. 205, Ministério da saúde. Controle dos Cânceres do Colo do Útero e da Mama. Caderno da Atenção Básica n. 13, Brasília DF, Departamento da Atenção Básica 2006, 145p.. Ministério da saúde. Estimativa 2010: incidência de câncer no Brasil / Instituto Nacional de Câncer. Rio de Janeiro: INCA, p. [S.I]: Disponível em < Acesso em: 29 out CALDAS I. ; TEIXEIRA, S. M. ; RAFAEL R. M. R.; O Papillomavirus Humano como fator preditor do câncer do colo uterino: Estudo de atualização sobre as ações preventivas de enfermagem, Revista de Enfermagem UFPE. Recife: UFPE, [S.I]: Disponível em: < Acesso em: 18 nov DERCHAIN, S. F. M, LONGATTO F.A, SYRJANEN J. K. Neoplasia intraepitelial cervical: diagnóstico e tratamento. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. v. 27, n. 7, p , DIAS, M. B. K. ; TOMAZELLI, J. G.; ASSIS, M. Rastreamento do Câncer de Colo no Brasil: análise de dados do Siscolo no período de 2002 a Revista do SUS do Brasil Epidemiologia e Serviços de Saúde, v. 19, n. 3, p , FRANCO, T. M. R. F. Neoplasias Benignas do colo Uterino e Neoplasia Intraepitelial Cervical. In: PÉRET, F. J. A.; CAETANO, J. P. J. (org); Ginecologia e Obstetrícia: Manual para Concursos. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, HARPER, D. M.; Vacinas profiláticas contra papilomavírus humano para prevenção do câncer de colo de útero: revisão dos estudos fase II e III. Therapy Content Ed Net Editora Ltda, LEAL, E. A. S.; JUNIOR, O. S. L.; GUIMARÃES, M. H.; VITORIANO M. N.; NASCIMENTO, T. L.; COSTA, O. L. N. Lesões Precursoras do Câncer em Mulheres Adolescentes e Adultas do Município de Rio Branco Acre. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, v. 25, n. 2, p , NOBILE, L.; TACLA, M.. DST: HPV - Parte I - Considerações sobre o diagnóstico e a transmissão do vírus. Breves de Saúde.

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