Da Vegetoterapia à Orgonomia: uma mudança de paradigma.
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- Tomás Damásio Arantes
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1 Da Vegetoterapia à Orgonomia: uma mudança de paradigma. Henrique J. Leal F. Rodrigues Psicólogo e Analista Reichiano. Professor de Teoria e Clínica Reichiana do Instituto de Psicologia e Psicanálise da Universidade Santa Úrsula. Membro do Movimento R-76: Ação e Prevenção em Saúde Psicorporal. Ao contrário do que muitos acreditam, Freud e a Psicanálise permaneceram vivos nos escritos de Reich mesmo após sua exclusão da Associação Psicanalítica Internacional (IPA) em Porém, para a historiografia do movimento psicanalítico a existência de Reich se limitou ao livro Análise do Caráter (1933), e ao conflito teóricoclínico com Freud. Estas divergências, inicialmente, se explicitariam nas críticas à formulação do conceito de Pulsão de Morte e ao método psicanalítico (transferência negativa latente), que serviriam, mais tarde, de coadjuvantes na justificativa para sua expulsão da IPA. Com a análise do caráter, Reich contribui significativamente para a clínica psicanalítica ao tratar a transferência (negativa latente) tanto em sua dinâmica de conteúdo psíquico (o quê), quanto em sua expressão somática inconsciente (o como). Avança, assim, na direção da relação indissolúvel entre o somático e o psíquico, valorizando a sexualidade e, em particular, a genitalidade como fator imprescindível para a saúde do ser humano. Em Die Funktion des Orgasmus: Psychopatologie des Geschlechtelebens (traduzida em português por Psicopatologia e sociologia da vida sexual 1927), Reich correlaciona a neurose com a perturbação da função genital, discutindo a libido em sua dimensão quantitativa, como ponto fundante nas disfunções neuróticas do sujeito. Consequentemente, a atividade orgástica passa a ter um significado importante no tratamento e na construção da saúde somática e psíquica do paciente. Cria, assim, a fórmula do orgasmo: Tensão Carga Descarga Relaxamento que se transformaria num dos pilares mais importantes para a formulação do conceito de pulsão de vida como um contraponto ao conceito de pulsão morte freudiano. Em seu livro The Function of the Orgasm: The Discovery of the Orgone Vol. 1 (traduzido em português por A função do orgasmo- a descoberta do orgon 1942), aprofunda este viés, desenvolvendo o conceito de Potência Orgástica, que seria a capacidade de abandonarse, livre de quaisquer inibições, ao fluxo de energia biológica; a capacidade de descarregar completamente a excitação sexual reprimida, por meio de involuntárias e agradáveis convulsões do
2 corpo. (Reich, 1942), em outras palavras, seria a capacidade do ser humano de se entregar por completo ao movimento pulsional do orgasmo. No indivíduo neurótico a Potência Orgástica estaria limitada e não poderia ser alcançada em sua plenitude, sendo somente possível aos indivíduos que alcançassem o caráter genital. A não entrega, em contraponto, corresponderia a uma Impotência Orgástica, que (...) entendemos (como) a inaptidão do indivíduo para atingir de forma duradoura uma satisfação correspondente às reivindicações sexuais e à estase libidinal do momento, mesmo quando se encontra nas condições externas mais favoráveis. (Reich, 1927). No mesmo ano, ao publicar A função da genitalidade na terapia das neuroses, marca uma fronteira radical no pensamento psicanalítico, ao valorizar ainda mais o conceito clínico de genitalidade. Se para Freud não há neurose sem a perturbação da sexualidade, para Reich toda a neurose apresenta perturbações na genitalidade e viceversa. Logo, se pode deduzir uma correlação entre a Potência Orgástica e o Complexo de Édipo freudiano. Em suma, o trabalho clínico de Reich visava restabelecer a Potência Orgástica e o Reflexo do Orgasmo. A partir deste ponto, Reich percebe que a auto-regulação do organismo seria o caminho magno para a genitalidade, e que viria a ser a capacidade para se construir uma vida sustentada na autonomia, na liberdade e na promoção da saúde. A auto-regulação é o sustentáculo, e ao mesmo tempo, o objetivo do processo de transformação do indivíduo. Aplica-se a todos os campos do sujeito social, orgástico, psicológico, amoroso dimensionando sua vida no equilíbrio das três forças que o regem em sua existência humana: o amor, o conhecimento e o trabalho. A auto-regulação é um movimento espontâneo de todo organismo, que ao perder a sua condição pulsional dinâmica dá origem às couraças musculares e caracteriais. Através desta nova perspectiva, teórico-clínica, Reich passa a se dedicar e a aprofundar suas pesquisas no campo da relação entre o psíquico e as correntes vegetativas biológicas. Em Contato psíquico e corrente vegetativa escreve que a falta de contato psíquico e o mecanismo psíquico que tenta compensá-la, estabelecem contatos substitutos; e há uma unidade antitética das manifestações psíquicas e vegetativas da vida afetiva. (Reich, 1933) Com este artigo é dado o primeiro passo para a elaboração da Vegetoterapia, onde explicitaria que a falta de contato psíquico e o encouraçamento do caráter se conectam de modo indiscutível. A falta de contato passa a ser considerada como um reflexo, de modo mais amplo, da angústia do orgasmo, o medo do próprio contato com a vivência orgástica, (...) que em geral se adquire a partir da angústia da masturbação infantil. Assim, o medo de contato orgástico constitui o núcleo do medo de
3 contato psíquico direto e genuíno com as pessoas e com os processos da realidade. (Reich, 1933). Para Reich a vegetoterapia trabalharia na direção da auto-regulação, tratando de eliminar a angústia do orgasmo (do prazer, da entrega). Logo, quando um organismo não se apresenta auto-regulado, a sua existência fica comprometida, favorecendo as construções defensivas, onde os bloqueios musculares e caracteriais impediriam a liberação da energia vegetativa biológica, produzindo um organismo encouraçado. As couraças musculares e caracteriais são defesas do Ego contra as dificuldades impostas ao organismo, pelo mundo externo e interno, impedindo que este tenha um fluxo vital saudável, em outras palavras, forja o caráter neurótico. Reich, a partir deste momento, se dedica inteiramente à compreensão da relação entre couraça muscular e couraça caracterial, onde a dissolução de uma ou de outra, gera um fluxo maior de energia vegetativa psíquica, proporcionando uma consciência maior da história e dos significados somático-psíquicos do sujeito. A vegetoterapia objetiva a instauração da unidade funcional somapsiqué no ser humano! O corpo, em suas expressões e atitudes, e a palavra, estão em relação complementar e indivisível. O ser humano é permeado em sua existência pelo que pode ser dito e pelo que só pode ser vivenciado - o não dito. Para Reich, a vegetoterapia tinha como objetivo restabelecer, no decorrer de seu processo, o reflexo do Orgasmo. Os princípios básicos da libertação do reflexo do orgasmo são: 1. descobrir as inibições e os pontos onde a fragmentação obstrui a unificação do reflexo do orgasmo; 2. intensificar os mecanismos e os impulsos inibidores involuntários, por exemplo, o movimento para frente da pélvis, capazes de liberar completamente o impulso vegetativo bloqueado. (Reich, 1942). Visando alcançar a liberação do reflexo do orgasmo foram desenvolvidas técnicas de mobilização respiratória, pois não há uma só pessoa neurótica que seja capaz de expirar profunda e uniformemente, de um só fôlego. (Idem). Pedir para respirar ou tocar no abdômen eram técnicas usadas por Reich, na tentativa de facilitar a expressão da relação entre a vida-prazer e morte-angústia. Ao resgatar o ato de respirar o paciente conecta as sensações corporais, de prazer ou angústia, com os conteúdos inconscientes, apontando para uma indissociável relação entre o somático e o psíquico. Com a exalação profunda, o organismo entra em estado de entrega,
4 permitindo a emergência dos conteúdos psíquicos recalcados, já inteiramente associados às expressões somático-emocionais. A Vegetoterapia, ao resgatar o reflexo do orgasmo, permite que uma onda de excitação e de movimento ocorra da cabeça (passando pelo pescoço, tórax, diafragma, abdômen e pélvis) até as pernas. Este estado é fundamental para que o organismo alcance a auto-regulação e, por conseguinte, se aproxime do que Reich pretendia: a instauração do caráter genital. Com o objetivo de alcançar este estado de genitalidade, uma ação nas couraças musculares e caracteriais se tornaria necessária a fim de desobstruir o livre fluxo das correntes vegetativas. Para poder intervir nestes bloqueios dividiu o corpo em sete segmentos (ocular, oral, cervical, toráxico, diafragmático, abdominal e pélvico), que permitiriam maior agilidade e eficácia no tratamento, ao facilitar a dissolução das áreas bloqueadas. A vegetoterapia tem por objetivo dissolver os bloqueios instaurados nestes segmentos, liberando a energia fixada. Esta energia se expressaria através de ondas de excitação, liberando os afetos e gerando uma elaboração dos conteúdos reprimidos. De modo mais claro, ao desenvolver a vegetoterapia, Reich dá um salto em direção ao entendimento do organismo para além da Psicanálise, onde o sujeito passa a ser um organismo entendido em sua existência biofísica. A vegetoterapia seria, assim, o correspondente da análise do caráter no campo do biofísico. Gradativamente, Reich vai percebendo que seu trabalho ganha um rumo novo, e seu pensamento começaria a ser marcado por três princípios básicos: 1. Que o Reflexo do Orgasmo, ao ser traduzido pela fórmula do orgasmo, poderia ser estendido a todo ser vivo. A partir desta idéia acreditou ser possível partir para uma formulação geral do funcionamento da vida. Reich, através de pesquisas com protozoários constata que a carga-descarga se fazia presente em todos os organismos vivos. Verificando através de experimentos que a sensação de prazer produzia um aumento de potencial, enquanto a sensação de desprazer produzia a diminuição do potencial. (vide Box 1) Box 1: Reich desenvolve um experimento bio-elétrico, com o objetivo de medir (em milivolts) e registrar, num oscilógrafo, a reação fisiológica das três emoções básicas: prazer, medo e raiva. Percebeu no decorrer da pesquisa que as excitações corporais apresentavam duas direções básicas: do centro para a periferia no caso do prazer e da raiva; e da periferia para o centro no caso do medo. Somente a experiência de prazer é acompanhada do registro, no oscilógrafo, de uma elevação da linha no gráfico. Uma dinâmica pulsatória, expansão-contração é
5 formulada. Deste conjunto de observações sobre as características fisiológicas da vida emocional, Reich abstrai uma fórmula em quatro tempos: tensão, carga, descarga, relaxamento. Influenciado pelas idéias de Hartmann (indicado para Nobel de Química de 1931) sobre modificação do metabolismo respiratório celular e câncer, Reich visualiza uma possível fórmula da vida, e num experimento simples, em que pretendia explorar a barreira entre o vivo e o não vivo, ele inicialmente utiliza pequenas quantidades de material orgânico, como grama seca, por exemplo, esteriliza a amostra com altas temperaturas e depois deixa-a em um recipiente com água esterilizada. Com o passar dos dias, vendo ao microscópio, pequenas vesículas formavam-se nas margens do material, depois destacavam-se e exibiam em movimento autônomo orgânico, bastante diferente do conhecido movimento browniano, mais angular. Se postas num meio nutriente, estas vesículas tendiam algumas vezes a agrupar-se e desenvolvia-se em torno delas uma membrana, caracterizando um organismo unicelular. Tempos depois, e mais surpreendente ainda, Reich consegue os mesmos resultados repetidamente, utilizando dessa vez material inorgânico, como areia do mar. (MALUF, 2005) 2. Que seria muito difícil a um adulto alcançar a genitalidade, ou seja, possuir um caráter genital, por mais que tentasse resgatar o seu Reflexo do Orgasmo. Reich deixa de acreditar que somente através da Revolução Sexual o ser humano adulto poderia chegar ao caráter genital, e começa a investir no futuro, a criança. Procura redirecionar suas atividades para investir cada vez mais na atenção aos bebês, aos seus cuidados pelos pais, na pedagogia mais natural, e respeitadora do fluxo e da dinâmica energética das crianças, etc. 3. Que a carga energética se estendia muito além do ser vivo, seja humano ou não, pois a energia em questão era biológica em determinado espectro, mas em um referencial mais amplo, na realidade, era cósmica. Passa a chamar esta energia de Orgone (referencia a organismo e orgasmo). Partindo destes três pressupostos (ou princípios) Reich inicia a reformulação de alguns pontos em sua obra, que o levaria a criar um novo paradigma: a Orgonomia. Este método científico foi baseado nas descobertas com a Energia Orgone, e se desdobraria na elaboração de um Pensamento Funcional, em um método clínico (Orgonoterapia), e na produção de aparelhos como o Acumulador de Orgone e o DORbuster. A Energia Orgone seria a energia cósmica, primária e original, uma energia universal, pulsátil e excitável. O orgone estaria presente em tudo, de forma latente ou manifesta, em quantidades e intensidades diferenciadas, e no ser humano se apresentaria como uma energia biofísica correlata à libido e a pulsão, manifestando-se no cerne da sexualidade e das emoções. Com a descoberta do Orgone, Reich procura desenvolver um método de trabalho clínico, a Orgonoterapia, cuja finalidade terapêutica fundamental é liberar a
6 energia (Orgone) fixada, produtora de enfermidade, em energia (Orgone) livre, que permite ao ser humano viver auto-regulado e se aproximar do estado de plena capacidade orgástica genital. Para aumentar a eficiência de seu trabalho clínico, constrói aparelhos com objetivo de acumular energia orgone ou para eliminar as concentrações de energia orgone mortal. Deste modo desenvolve dois tipos de equipamentos: 1. Acumulador de Orgone, um aparelho de cunho terapêutico com o objetivo de concentrar, intensamente, a energia orgônica existente no universo. Seu formato se assemelha a uma caixa, cujas paredes recebem camadas alternadas de limalha de aço e matéria orgânica. A parede externa é de madeira e a interna é metálica. O acumulador de orgone é um aliado no processo de tratamento da orgonoterapia, possibilitando ao paciente uma maior estimulação de sua energia vital, proporcionando um campo favorável para a promoção de sua saúde. 2. DOR-buster, desenvolvido para eliminar do ambiente ou do organismo a energia DOR (Deatly Orgone), proporcionando um estado mais expansivo e vivo aos mesmos. É um tubo de metal oco, onde uma de suas extremidades está imersa em água corrente, enquanto a outra é direcionada ao objeto ou ambiente a ser destituído de sua característica DOR. Através destas novas idéias, e de outros tantos projetos de pesquisa, Reich vai se distanciando do saber clínico e científico estabelecido, criando em compensação um novo paradigma: a Orgonomia. Box 2: Glossário: Bions Partículas microscópicas descobertas por Reich em 1936, que se desenvolvem a partir da desintegração de materiais orgânicos e inorgânicos. Apresentam-se como etapa de transição entre o ser inanimado e o ser animado, decorrente do aquecimento elevado de materiais diversos (areia, metal, terra etc), que então são colocados em soluções nutrientes estéreis. São impregnados de energia orgônica e emitem uma intensa radiação azulada detectável experimentalmente. DOR ( Deadly Orgone ) Designa a estagnação e a imobilidade da energia orgone, que embora esteja em estado de hiper-excitabilidade não encontra meios de sair de seu claustro. É uma forma de orgone não saudável para o organismo vivo, sendo assim considerada uma forma letal ou fatal de energia.
7 Oranur ( Orgone Anti-Nuclear Radiation ) Designa-se por efeito ORANUR a superexcitação da energia do orgone a partir de fontes radioativas e/ou eletromagnéticas que produzem no decorrer do contato uma condição letal da energia orgônica, ou seja, o DOR. Descoberto por Reich em seus experimentos nos EUA em Para conhecer mais: CÂMARA, M. V. REICH, o descaminho necessário. Rio de Janeiro: Sette Letras, 1998 DeMEO, J. O manual do acumulador de orgônio, Imago, São Paulo, 1995 MALUF JR, N. Sistêmica organística versus isomorfismo mente-cérebro. Dissertação de Mestrado, COPPE/UFRJ, 2005 RAKNES, O. Wilhelm Reich e a orgonomia. São Paulo: Summus, 1988 REICH, W. Análise do caráter. São Paulo: Martins Fontes, (1933) 2001 REICH, W. A função do orgasmo. São Paulo: Brasiliense, (1942) 1983 REICH, W. A psicopatologia e sociologia da vida sexual. São Paulo: Global, (1927) 1978 REICH, W. The bion experiments New York: Farrar, Strauss and Giroux, (1938) 1973 REICH, W. The discovery of the orgon: the cancer biopathy. New York: Orgone Institute Press, 1948 SHARAF, M. Fury on earth. New York: Da Capo Press, 1994 WAGNER, C. M. A transferência na clínica reichiana. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003
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