Escola Espanhola de Terapia Reichiana

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1 Escola Espanhola de Terapia Reichiana Cursos de formação no Brasil PREVENÇÃO E INTERVENÇÃO PSICOSSOCIAL ECOLOGIA DE SISTEMAS HUMANOS (E.S.H.) PSICOTERAPIA BREVE CARACTEROANALÍTICA (P.B.C.) FORMAÇÃO EM BRASÍLIA ( ): 250 horas: Módulo introdutório + 6 (seis) módulos de 30 horas cada um + 20 (vinte) horas de tutorias on line e análise didático. A CARGO DE: ESCUELA ESPAÑOLA DE TERAPIA REICHIANA (Es.Te.R.) Dirigida por: Xavier Serrano Hortelano ( 1

2 PROGRAMA DA FORMAÇÃO.MÓDULO INTRODUTÓRIO: INTERCONEXÃO ENTRE PREVENÇÃO E CLÍNICA: CONTRIBUIÇÕES POS- REICHIANAS DA Es.Te.R. (realizado em agosto 2013) - Lugar da psicoterapia reichiana, da Orgonomia e da ecologia de sistemas humanos no novo paradigma: a interconexão entre o macro e o micro. - Ecologia política, ecologia social, ecologia humana. Conceitos gerais e introdução histórica. - Modelo biopsicossocial da saúde e da enfermidade. Relação entre psicologia e sociologia no pensamento e práxis de W. Reich. - O funcionalismo orgonomico. História, bases filosóficas e conceitos. - Sigmund Freud e Wilhelm Reich. Da libido ao orgone. - W.Reich, o funcionalismo orgonomico e a vegetoterapia caracteroanalítica. Contribuições pos-reichianas ao campo da psicoterapia e a intervenção preventiva e psicossocial. - História e identidade da Escuela Española de Terapia Reichiana (Es.Te.R.). - Autorregulação ou autopoiese. Meios para uma criança ecológica desde a vida intrauterina à adolescência: recuperando a humanidade. - Vínculo, relações objetais e desenvolvimento ontogênico. - Integração emocional: energia, corpo e psique. - Organizações defensivas e caráter: a couraça do eu. Diferenças entre tensão e bloqueio. - Como detectar e prevenir a couraça caracteromuscular. - Descrição, dinâmica e etiologia das estruturas relacionais (psicótica, fronteiriça e neurótica). 2

3 - O Diagnóstico Inicial Diferencial Estrutural (DIDE). Aplicação funcional às distintas formas de intervenção segundo Xavier Serrano. - Meios neuromusculares e neurovegetativos utilizados no D.I.D.E.. - Ensinamentos e aplicações da interrelação entre a práxis clínica e a intervenção preventiva em função das estruturas. - A Psicoterapia breve caracteroanalítica (P.B.C.), a Vegetoterapia, a atenção em crise, a intervenção preventiva e psicossocial. Diferenças entre os distintos enquadres, bases teóricas diferenciais e aspectos comuns. Como, quando e onde intervenir. - O acting segundo W.Reich e Federico Navarro e sua aplicação aos distintos enquadres e formas de intervenção. - A praxis em equipes interdisciplinares dentro da Es.Te.R.: Centros, enquadres e focos de intervenção em psicoterapia e prevenção. PRIMEIRO MÓDULO: PERÍODO CRÍTICO BIOFÍSICO Primeira parte: Gestação - Embriogênese e emoções: blastulação, embrião-feto: o sistema vestibular e neurovegetativo (fase oral primitiva) - Os ecossistemas influentes neste período: o estresse intrauterino e suas conseqüências: enfermidades imunodeficientes, biopatias primárias, autismo, predisposição psicose. - Emoções e conflitos no processo de gestação: uma oportunidade de mudança - Prevenção e acompanhamento individual, casal e grupo durante a gravidez: Sistemática e formas de acompanhar na prática. Segunda parte: O parto e o nascimento - Tipos de parto: em função das variáveis emocionais, sistêmicas, sociais, psicodinâmicas, energéticas e estruturais que estão influenciando nesta experiência 3

4 - Hipoteses do tipo de parto segundo estruturas. O uso do Diagnostico Inicial Diferencial Estrutural (DIDE) - Funcionalidade e acompanhamento empático, energético e sistêmico (E.S.H.) durante a experiência de parto. - Atenção diante das complicações: cesáreas, partos prematuros... a massagem e outras ferramentas corporais como meios para prevenir e evitar traumas Terceira parte: o posparto - Funcionalidade e conflitos no puerperio: Prevenção da crise depressiva ou psicótica posparto. O acompanhamento e a nova mulher. - Consequencias do abandono materno ou de uma falta de atenção primária neste período. A violência primitiva e a falta de apego. Riscos psicopatológicos (predisposição psicoses e núcleos psicóticos) e fisiológicos: predisposição transtornos neurovegetativos e neurohormonais. - A sexualidade e as relações de casal durante dito período (desde antes da concepção ao terceiro mês de vida extrauterina). - Intervenção preventiva desde a E.S.H. durante este período essencial da vida do mamífero-ser humano: autorregulação ou resiliência. - Vivência: Nascimento e traumas. SEGUNDO MÓDULO: FASE ORAL PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA E FASE GENITAL INFANTIL (DO TERCEIRO MÊS AOS DEZ ANOS) Primeira parte: Fase oral primária e secundária: da dependência a autonomia - Estabelecer o vínculo primário, base para um eu forte 4

5 - Casal-família, como facilitar as necessidades de ambos sistemas com ritmos funcionais. Compartilhando sexualidades no sistema familiar. Prevenção do assédio sexual. - A díade mãe-bebê - A função do pai e as relações de casal - Variáveis que influenciam na lactancia materna. Alterações fisiológicas e emocionais no bebê e nas mães. Lactar uma experiência sistêmica - Particularidades das mães solteiras, famílias monoparentais e adoções - O processo de socialização primária, quando e como: primeiros jogos sociais, primeiras escolas... - Estados depressivos, ansiedade, pesadelos, fobias em crianças durante este período - Consequencias da carência, ambivalência e insatisfação oral (estresse primário): predisposição às depressões e núcleos depressivos; estruturas fronteiriças ou nucleares, dissociação sistema límbico-sistema cortical; disfunções neurovegetativas (biopatias secundárias); psicopatias; dependência submissa; base social de consumo selvagem. - Intervenção preventiva e aplicação da P.B.C. a ditos transtornos através da atenção individualizada ao bebê, a família e em grupos de pais e mães com seus bebês ( acomapanhar a criança ). Prevenção da violência infantil e as psicopatias do adulto. Segunda parte: Fase genital infantil: Estruturação energética corporal autorregulada versus organização defensiva psicossomática - O processo de energetização corporal, a integração dos sete segmentos e a maturação e interação entre o córtex e a pelve (sistema cognitivo-neurohormonal) 5

6 - Os primeiros jogos genitais. A integração da sexualidade como um processo natural ou o começo da repressão, a culpa, a solidão e as perversões - A socialização secundária, a entrada funcional nas escolas e outros espaços sociais: da mãe ao pai e do pai ao social - A castração genital com e sem antecedente da castração oral: a entrada ou não no Édipo - Consequencias patológicas da castração genital: a couraça do eu e as neuroses. - O complexo de Édipo referencial e a forma de viver esta fase desde a autorregulação (E.S.H.), a sexualidade infantil. - Intervenção preventiva e aplicação da P.B.C. através de seguimentos familiares, intervenção escolar, grupos de acompanhar a criança e grupos de crianças. - Vivência: Recuperando a oralidade e a autonomia TERCEIRO MÓDULO: PUBERDADE ADOLESCÊNCIA E ESCOLA Primeira parte: Família, escola e educação - Primeiras experiências na escola - A importância do processo de transição - As crises no sistema escolar ou o sistema escolar em crise - Projeções e contratransferência do educador-a - A relação família-escola - A Teoria da Autorregulação de W.Reich e A.S. Neill - Contribuições da Educação Libertária, da Escola Moderna de F. Guardia... - É possível outra forma de educar? - Formas de intervenção e alternativas 6

7 - Possibilidades e limites das escolas livres no sistema social atual - Escolas livres, educação desescolarizada ou educação para a liberdade - A experiência da escola livre Els Donyets (Valencia- Espanha) Segunda parte: a puberdade e adolescência: Culminando o processo de ser pessoa - O luto do eu, afrontar a perda: do eu infantil, do corpo de criança, do pai e mãe ideal. Contribuições psicanalíticas e sistêmicas - A fragilidade, a realidade e a morte - Identidade sexual e social, assumir o protagonismo - A projeção do eu ao grupo de iguais - A sexualidade na adolescência - A reativação dos conflitos iniciais e a organização psicossomática das estruturas funcionais humanas (psicótica, borderline e neurótica) - Crises somáticas e psicopatológicas na adolescência. O transbordamento da autopoieses. - Drogodependência, delinqüência, transgressão: vitima ou algoz. A síndrome Frankenstein - Intervenção preventiva e aplicação da P.B.C. durante este período através da intervenção familiar e escolar e grupos e oficinas com adolescentes. Intervenção psicossocial e cultural para mudar a visão mecanicista da adolescência e recordar que a negação é o caminho para a identidade - Vivência: Recordando nossa adolescência QUARTO MÓDULO: RELAÇÃO PROFISSIONAL NA E.S.H. E P.B.C.. FASES DA P.B.C. E APLICAÇÃO NAS CRISES E DINÂMICAS ESTRUTURAIS (ESTRUTURA NEUROTICA, FRONTEIRIÇA E PSICÓTICA) 7

8 Primeira parte: A relação professional: o especialista em E.S.H. e o psicoterapeuta - O enquadre preventivo e o enquadre clínico - As influências inconscientes: projeções, transferência e contratransferência - Deontologia e atitude profissional: a relação ecológica - Exemplos clínicos e situações próprias da intervenção preventiva tanto desde a ótica do enquadre como da própria práxis. Segunda parte: Fases e aplicação da P.B.C. - A P.B.C. diante da atenção em crise individual e de casal - Enquadre geral - Primeira fase - Segunda fase - Terceira fase ESTRUTURA DE CARÁTER NEURÓTICO ESTRUTURA DE CARÁTER LIMITE COM COBERTURA CARACTERIAL - Enquadre geral - Primeira fase - Segunda fase - Terceira fase - Enquadre geral ESTRUTURA PSICÓTICA - Primeira etapa: Atenção em crise 8

9 - Segunda etapa - Vivência: Vivenciando as principais ferramentas da P.B.C. QUINTO MÓDULO: CASOS PRÁTICOS DE INTERVENÇÃO PREVENTIVA COM A E.S.H. DESDE A CONCEPÇÃO AO FINAL DA ADOLESCENCIA - Relatos de intervenções reais realizadas nas equipes interdisciplinares da Es.Te.R.. - Resolução de conflitos expostos pelos participantes - Vivência: Vivenciando algumas ferramentas psicocorporais essenciais na intervenção preventiva SEXTO MÓDULO: CASOS CLÍNICOS TRATADOS COM P.B.C. INDIVIDUAL E GRUPO. TRABALHO EM EQUIPES ECOLÓGICAS E SÍNTESE PRÁTICA DA FORMAÇÃO Primeira parte: casos históricos e atuais nas três estruturas, individual e em grupo - Casos clínicos de autores pré- históricos ( Freud, Ferenczi, Alexander, Reich...) e históricos (Malan, Balint, Davanloo, Sifneos, Braier, V. Frank, O. Raknes) - Casos clínicos com a P.B.C. de pacientes com síndromes características: Agorafobia, impotência, anorexia, vaginismo, estresse, neuroses de angustia... Supervisão em grupo de casos clínicos dos participantes Vivência: Trabalho em grupo: em direção a um espaço ecológico.. Segunda parte: síntese da formação com exemplos práticos e apresentação monografias dos participantes. 9