AVALIAÇÀO NUMÉRICO-EXPERIMENTAL DE UM ELEMENTO MISTO DE MADEIRA E CONCRETO EM SITUAÇÃO DE INCÊNDIO

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1 XIV EBRAMEM - Encontro Brasileiro em Madeiras e em Estruturas de Madeira 28-30/Abril, 2014, Natal, RN, Brasil AVALIAÇÀO NUMÉRICO-EXPERIMENTAL DE UM ELEMENTO MISTO DE MADEIRA E CONCRETO EM SITUAÇÃO DE INCÊNDIO 1 J. C. Molina (molina@itapeva.unesp.br), 2 G. C. A. Martins (giselemartins@usp.br), 2 F. M. Rocha (fabio.rocha@usp.br), 2 S. J. C. Almeida (saulojca@usp.br), 2 É. F. A. Kimura (ekimura@sc.usp.br), 2 J. Munaiar Neto (jmunaiar@sc.usp.br), 2 C. Calil Junior (calil@sc.usp.br) 1 Universidade Estadual Paulista UNESP/Itaveva-SP Faculdade de Egenharia Industrial Madeireira 2 Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo EESC/USP Departamento de Engenharia de Estruturas RESUMO: O trabalho proposto apresenta os principais aspectos relacionados à avaliação de um elemento estrutural misto de madeira e concreto em altas temperaturas, tendo em vista a conclusão da instalação e calibração do forno horizontal da EESC/USP, que é o primeiro equipamento do Brasil para tal finalidade. O ensaio considera uma viga mista com seção transversal T, com conectores verticais formados por barra de aço do tipo CA-50, com 12,5 mm de diâmetro, igualmente espaçadas e dispostas verticalmente ao plano cisalhante. A mesa de concreto que compõe a viga mista apresenta dimensões 30 cm x 5 cm e alma de madeira com 5 cm x 15 cm, sendo de 5,10 m a distância entre apoios da viga no interior do forno. O ensaio considera um aquecimento padronizado pela curva ISO 834:1999 e um carregamento aplicado nos terços do vão da viga. O forno testado proporciona o aquecimento padronizado conforme normas internacionais e necessita de ajustes para o seu ideal funcionamento. Os resultados obtidos experimentalmente a partir do forno foram comparados com aqueles fornecidos pela simulação numérica efetuada no pacote computacional ANSYS e apresentam uma boa concordância entre si no que se refere ao perfil de temperatura na seção mista. Palavras Chave: forno, viga mista, análise numérico-experimental, incêndio NUMERICAL EXPERIMENTAL EVALUATION OF A COMPOSITE ELEMENT OF WOOD AND CONCRETE IN FIRE ABSTRACT: This work presents the main aspects related to the evaluation of a composite structural element at high temperatures, considering the finalization of installation and calibration of the horizontal furnace for high temperatures built at EESC / USP, which is the first equipment of Brazil for this purpose. The experimental test considers one composite beam with cross-section T, with connectors formed by vertical steel bar, type CA 50, with diameter of 12.5 mm, equally spaced in the shear plane. The concrete element that forms the beam has dimensions of 30 cm x 5 cm, timber section of 5 cm x 15 cm and 5.10 m of distance between the support beam into the furnace. The experimental test of the beam considered a curve standardized by ISO 834:1999 and a load applied to the thirds of the span of the beam. The furnace provides warm according to international standards and require adjustments to their optimal functioning. The results of experimental tests from the furnace were compared with those provided by numerical simulation in the computer package ANSYS and these show good agreement with each other in regard to the temperature profile in the composite section. Keywords: furnace, composite beam, experimental-numeral analysis, fire.

2 J. C. Molina, G. C. A. Martins, F. M. Rocha, S. J. C. Almeida, E. F. A. Kimura, J. Munaiar Neto, C. Calil Junior Avaliação Numérico-Experimental de um Elemento Misto de Madeira e Concreto em Situação de Incêndio 1. INTRODUÇÃO A idéia de associar diferentes materiais na composição de estruturas mistas surgiu no século XIX, sendo que no Brasil os primeiros sistemas estruturais mistos foram introduzidos na década de 50. Os primeiros elementos mistos utilizados foram as vigas nas quais perfis de aço ou de ferro fundido eram envolvidos com concreto não estrutural com a finalidade de aumentar a resistência destes elementos ao fogo. A utilização de sistemas estruturais mistos de madeira - concreto vem se tornando comum por ser esta uma associação de dois materiais que resulta em elementos com excelentes características estruturais, combinandose o que há de melhor em cada material. A utilização de estruturas mistas de madeira - concreto amplia, consideravelmente, o conjunto de soluções tanto em madeira como também em concreto armado. No entanto, para que os materiais madeira e concreto trabalhem em conjunto é preciso que haja um sistema de conexão entre os dois materiais transferindo os esforços de cisalhamento. Por outro lado, não existe no Brasil uma norma específica para o dimensionamento de estruturas mistas de madeira - concreto e, assim, o projetista deve, neste caso, nortear-se mediante indicações de normas internacionais para cada um dos materiais que constituem a seção do elemento estrutural, tomando por analogia ligações entre peças de madeira. Ainda dentro deste contexto, observa-se que, em muitos paises da Europa e também nos Estados Unidos, a preocupação com a segurança das estruturas em condições de incêndio já existe há bastante tempo. As primeiras exigências de proteção contra incêndio surgiram por volta de 1666, com a ocorrência de um grande incêndio na cidade de Londres. Porém, este tema só começou a ser realmente estudado em meados do século XIX e início do século XX. No Brasil, até 1970 todos os regulamentos como Código do Corpo de Bombeiros e Código de Obras Civis foram adaptados de seguradoras americanas e as exigências para instalações de segurança não eram muito rigorosas. Após os incêndios ocorridos no edifício Andraus em 1972, no Edifício da Caixa Econômica do Rio de Janeiro em 1974, e no Edifício Joelma, também em 1974, todos resultando em 195 mortes, atenções especiais foram direcionadas para este assunto. Somados a todos estes incidentes, atos de criminosos incendiários e de terrorismo vem dando uma nova dimensão a proteção contra incêndios em todo o mundo. Atualmente, as normas brasileiras ABNT NBR 14432/2000 e ABNT NBR 14323/1999 (anexo B) abordam, respectivamente, o dimensionamento de elementos de aço e de vigas mistas de açoconcreto em situação de incêndio. Porém, também não existem recomendações normativas para o dimensionamento de estruturas mistas de madeira - concreto em situação de incêndio. O texto de revisão da norma de madeiras ABNT NBR 7190/1997 apresenta somente algumas recomendações sobre o dimensionamento de elementos estruturais de madeira em situação de incêndio. Além disso, embora nos últimos anos a área de segurança estrutural contra incêndio tenha se expandindo no Brasil, o número de trabalhos e de pesquisadores brasileiros nessa área ainda é relativamente pequeno. Até o momento, os trabalhos publicados envolvendo estruturas em situação de incêndio são, em sua grande maioria, relativos a elementos estruturais de aço, de concreto, e mistos de aço-concreto. Portanto, o presente trabalho de pesquisa tem por finalidade o estudo numérico e experimental do sistema misto madeira - concreto com sistema de conexão metálico em situação de incêndio, com foco no funcionamento do forno horizontal de ensaios instalado na EESC/USP, abordando os pontos mais importantes principalmente da análise experimental efetuada. Vale mencionar também que o tema incêndio, atualmente, é de grande interesse nos meios técnico e cientifico. 2. AVALIAÇÃO DE ELEMENTOS ESTRUTURAIS EM SITUAÇÃO DE INCÊNDIO A resistência ao fogo é definida como a capacidade de um material ou elemento estrutural permanecer, durante um tempo determinado, exercendo as funções para as quais foi projetado, sob a ação de incêndio. Esse tempo é conhecido no meio técnico como Tempo Requerido de Resistência ao Fogo (TRRF), sendo que seus valores estão definidos na norma brasileira ABNT NBR 14432/2000, sendo muito similares aos valores propostos

3 XIV Encontro Brasileiro em Madeiras e em Estruturas de Madeira (EBRAMEM 2014) de Abril, 2014, Natal, RN, Brasil pelo Eurocode 4 (2002). Kodur e Fike (2009) fornecem algumas diretrizes para os testes padrões em elementos sujeitos as altas temperaturas, incluindo os principais problemas decorrentes de ensaios experimentais em fornos horizontais. A principal característica da ação térmica que atua em uma dada estrutura, a qual aparece em respostas as temperaturas elevadas, é a curva que fornece a temperatura dos gases em função do tempo de incêndio (TRRF). A partir do tempo de incêndio é possível obter, na curva de incêndiopadrão, a temperatura fictícia dos gases do ambiente e, por meio dessa temperatura, uma temperatura no elemento estrutural que será usada no dimensionamento do mesmo. As curvas de incêndio-padrão são apenas um modelo teórico e simplificado, que tem como objetivo representar os mesmos efeitos máximos daqueles produzidos por um incêndio real. A ocorrência da elevação de temperatura em elementos estruturais, em decorrência de um incêndio, implica ainda na necessidade de se conhecer as propriedades térmicas e mecânicas dos materiais empregados no elemento estrutural. Para a determinação das ações térmicas nos elementos estruturais é necessário conhecer também os mecanismos pelo qual o calor é gerado no ambiente e, consequentemente, o modo como este é propagado dentro do mesmo. Deve ser enfatizado ainda o fato de que os ensaios em laboratório para a avaliação da resistência ao fogo não tem a intenção de simular uma situação real de incêndio. O propósito destes testes é padronizar esta avaliação para elementos construtivos e estruturais de uma edificação. As curvas padronizadas para a análise de elementos estruturais em situação de incêndio são resultado de consenso entre o meio técnico e a principal diferença entre uma curva natural e uma curva de incêndio-padrão é o fato da primeira possuir um ramo ascendente (fase de aquecimento) e um ramo descendente (fase de resfriamento), enquanto a segunda não considera o ramo descendente da curva. Todo incêndio é uma ocorrência única e curvas de incêndio que representem a real circunstância de um são de difícil obtenção. Devido a esse fato, várias tentativas de alteração foram sugeridas para as curvas padronizadas. O principal argumento do meio técnico é de que a elevação da temperatura em um incêndio real se processa com maior velocidade. Contudo, após simplificações, curvas-padrão tem sido amplamente adotadas tanto no contexto mundial como também nacional para a realização de ensaios, embora estas não representem um comportamento real de incêndio. Entre as curvas padronizadas as mais utilizadas são a curva ISO 834/1999 e a curva ASTM E-119/2000. Figura 1. Curvas para o modelo de incêndio-padrão. Fonte: Costa e Silva (2002). Além das curvas ISO 834/1999 e ASTM E-119/2000, a norma Eurocode 1 (2002) apresenta em seu texto três outras curvas do tipo temperatura (θ) versus tempo (t) que permitem obter a temperatura de um dado ambiente em chamas. 2.1 Fornos para a avaliação de elementos estruturais em altas temperaturas No Brasil, os Laboratórios de Ensaios de Fogo do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) do Estado de São Paulo e de Furnas Centrais Elétricas S.A, localizado no Estado de

4 J. C. Molina, G. C. A. Martins, F. M. Rocha, S. J. C. Almeida, E. F. A. Kimura, J. Munaiar Neto, C. Calil Junior Avaliação Numérico-Experimental de um Elemento Misto de Madeira e Concreto em Situação de Incêndio Goiás, dispõem de fornos simuladores de incêndio, movidos a óleo e a gás, respectivamente, nos quais é possível a realização de ensaios em paredes. Estes fornos possuem controle manual de elevação de temperatura. O forno do IPT foi construído no final da década de setenta. O primeiro forno construído no Brasil para simular uma situação de incêndio em elementos estruturais, em tamanho real, sob carregamento, encontra-se na Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo (FEC) da UNICAMP, localizada em Capinas, no interior do estado de São Paulo. Trata-se de um forno elétrico vertical de ensaios, específico para a análise de pilares, no qual a temperatura interior chega a 1300 o C. A construção deste forno da Unicamp teve inicio em 2005 e foi concluída em Atualmente, na EESC/USP, foi implantado um forno horizontal de ensaios, totalmente automatizado, movido a gás natural, que possibilita a realização de ensaios em altas temperaturas em elementos estruturais como lajes e vigas, com dimensões reais, sob carregamento. Este forno faz parte do Projeto Temático intitulado Segurança das Estruturas em Situação de Incêndio, foi financiado pela FAPESP, e sua conclusão ocorreu recentemente no segundo semestre de 2012 e teve seu funcionamento iniciado no segundo semestre de O referido forno da EESC/USP foi resultado de uma parceria entre a EES/USP, POLI/USP e UNICAMP. Atualmente existem fornos horizontais para a simulação de incêndio nos EUA, Suíça, Chile, Portugal, Espanha, entre outros países. 3. METODOLOGIA EXPERIMENTAL A análise do funcionamento do forno horizontal de ensaios instalado na EESC/USP foi feita a partir do ensaio de uma viga mista de madeira e concreto em altas temperaturas, sob carregamento, considerando a curva de aquecimento padronizada estabelecida pela norma ISO 834:1999. Foi efetuada, neste caso, a análise experimental de uma viga mista de madeira e concreto com seção transversal T tendo aproximadamente 6 m de comprimento e distância entre apoios de 5,10 m, com sistema de conexão vertical efetuado por barra de aço comum, do tipo CA-50 com 12,5 mm de diâmetro. Para a referida análise foram realizados em temperatura ambiente e em temperatura elevada. A Figura 1 ilustra a seção transversal da viga mista com sistema de conexão metálico e que foi ensaiada na presente pesquisa. concreto madeira d = 1,25 cm (1/2") - CA50 Figura 2. Configuração da seção transversal da viga mista ensaiada 3.1 Ensaios em temperatura ambiente Foram realizados inicialmente ensaios estáticos de flexão para a determinação da carga ultima de ruptura das vigas mistas em temperatura ambiente. A determinação da carga última serviu para a definição do nível de carga a ser aplicado no ensaio em altas temperaturas. Para a condução dos ensaios estáticos de flexão das vigas mistas foi utilizado um pórtico de reação, com cilindro hidráulico com capacidade de 480kN ( kgf), acionado por um atuador de controle manual e sistema de aquisição de dados externo. O

5 XIV Encontro Brasileiro em Madeiras e em Estruturas de Madeira (EBRAMEM 2014) de Abril, 2014, Natal, RN, Brasil sistema de aquisição de dados externo utilizado, neste caso, foi o SYSTEM 5000, com 20 canais, onde três deles foram utilizados para a recepção dos sinais, sendo um para a célula de carga, e os outros dois para os transdutores de deslocamentos. Para tanto, no ensaio de flexão da viga aplicou-se uma carga vertical nos terços do vão aumentando-a gradualmente até ocorrer a ruptura da viga. A carga última obtida pela leitura do cilindro foi de 59,10 kn (29,99 kn em cada terço), conforme ensaio mostrado na Figura 3. Os ensaios estáticos foram realizados no Laboratório de Madeiras e de Estruturas de Madeira da Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo. 3.2 Ensaios em temperatura elevada Figura 3. Ensaio de flexão em temperatura ambiente. Posteriormente a viga mista foi exposta ao fogo segundo a curva padrão estabelecida pela ISO 834/1999 após a aplicação de uma carga vertical no centro da viga correspondente a 30% da força de ruptura obtida no ensaio em temperatura ambiente. A carga foi aplicada por meio de um atuador hidráulico conectado com um prolongador e a uma viga metálica I revestida e instrumentada no interior do forno. Foi utilizada uma célula de carga para registrar a carga aplicada. Para a determinação do deslocamento vertical do elemento durante o ensaio foram utilizados dois transdutores de fio posicionados no centro da viga. A Figura 4 mostra a montagem do ensaio em altas temperaturas. a) Viga I revestida colocada sobre a viga mista para aplicação da carga nos terços b) Sistema de aplicação de carga e de quantificação dos deslocamentos. Figura 4. Configuração do ensaio para altas temperaturas. O forno horizontal possui 9 termopares de controle de temperatura distribuídos nas faces internas do mesmo. A partir desses termopares é calculada a temperatura média dos gases no interior do forno que, por sua vez, é monitorada e controlada para seguir a curva de Incêndio Padrão estabelecida na ISO 834:1999, representada pela Eq. (1). Foi ensaiada apenas uma viga devido o tempo necessário de instrumentação e ensaio. T = 345.log 10(8.t + 1) + 20 (1)

6 J. C. Molina, G. C. A. Martins, F. M. Rocha, S. J. C. Almeida, E. F. A. Kimura, J. Munaiar Neto, C. Calil Junior Avaliação Numérico-Experimental de um Elemento Misto de Madeira e Concreto em Situação de Incêndio onde T é a temperatura média do forno, em graus Celsius; t é o tempo, em minutos. Os termopares do tipo k foram posicionados na seção transversal da viga mista na região dos conectores (posições indicadas na Figura 5), distante 56 cm do centro da viga. O elemento foi exposto ao fogo em três faces (faces laterais e face inferior) e a face superior da viga for revestida de manta cerâmica impedindo o aquecimento. O elemento testado foi simplesmente apoiado e restringido a torção nas extremidades. Figura 5. Pontos de medida das temperaturas na seção T. Na figura 6 apresenta-se o detalhe do revestimento da mesa de concreto com manta cerâmica. Todas as frestas do forno foram cobertas por painéis de manta cerâmica confeccionados especialmente para a seção analisada, conforme mostrado na Figura 7 Figura 6. Revestimento com manta cerâmica da mesa de concreto. Figura 7. (b) Painéis de vedação e sistema de apoio da viga na parte externa do forno. 3. ANÁLISE NUMÉRICA Para a seção transversal em questão foi realizada a simulação numérica a partir de um modelo bidimensional construído com a utilização do pacote computacional ANSYS para a determinação do perfil de temperatura na seção e posterior comparação com os resultados experimentais. O modelo computacional toma como base as dimensões da seção

7 XIV Encontro Brasileiro em Madeiras e em Estruturas de Madeira (EBRAMEM 2014) de Abril, 2014, Natal, RN, Brasil transversal e os pontos de medida de temperatura apresentados na Figura 5. A simulação do incêndio na seção foi feita a partir da consideração de superfícies de convecção e de radiação. Na discretização da madeira, concreto e aço foi utilizado o elemento PLANE77. Para a aplicação da ação térmica sobre o contorno da seção transversal de interesse foi utilizado o elemento SURF151. Os valores da densidade da madeira, calor específico e condutividade térmica em função da temperatura foram admitidos conforme apresentado em Molina et al (2012). Para o concreto estas mesmas propriedades foram admitidas no modelo segundo Eurocode 2 (2003) e Eurocode 4 (2002). O valor da constante de Stefan Boltzmann utilizado foi de 5,67 x 10-8 W/m 2.K 4 O valor da densidade admitido para o aço foi igual a 7850 kg/m RESULTADOS E DISCUSSÕES O ensaio no forno teve duração de 20 minutos, alcançando uma temperatura média no interior do forno de 800 C (média de 9 termopares d e controle). A carga aplicada referente a 30% da carga de ruptura ambiente foi de 19,7 kn para qual foi obtido um deslocamento vertical máximo no centro do vão de 74 mm. O ensaio foi interrompido antes de atingir o deslocamento limite dado pela ISO 834:1999 de 32,5 cm. A Figura 8 mostra as curvas de controle interno do forno de ensaios. Figura 8. Temperatura de controle interno do forno (médio de 9 pontos de controle) e curva teórica ISO 834:1999. As curvas numéricas temperatura versus tempo, obtidas numericamente para a seção analisada (pontos 15, 16 e 17), são mostradas na Figura 8. Figura 9. Pontos de avaliação das temperaturas na seção transversal do modelo numérico conforme Figura 5 para um total de 60 minutos de exposição ao fogo. A viga mista após 20 minutos de exposição ao fogo sob carregamento apresentou carbonização do elemento de madeira. A figura 10 mostra a carbonização da viga mista após o término do ensaio em altas temperaturas.

8 J. C. Molina, G. C. A. Martins, F. M. Rocha, S. J. C. Almeida, E. F. A. Kimura, J. Munaiar Neto, C. Calil Junior Avaliação Numérico-Experimental de um Elemento Misto de Madeira e Concreto em Situação de Incêndio Figura 10. Carbonização do elemento de madeira. O elemento de concreto da viga mista ficou praticamente intacto, sendo que a viga mista como um todo sofreu deformação residual após a finalização do ensaio e retirada do carregamento, como mostrado na Figura 11. Figura 11. Deformação residual da viga após ensaio em altas temperaturas O sistema de aplicação de carga manteve o carregamento aproximadamente constante durante o ensaio. O critério de parada do ensaio envolveu o deslocamento limite estipulado segundo a ISO 834. As curvas de aquecimento da viga I mostraram que após 15 minutos de exposição ao fogo os dois pontos de medida da viga atingiram valores em torno de 700 o C, indicando que a viga de aço estava sendo aquecida por condução devido a frestas que possibilitaram a entrada de calor. Sendo assim atenção especial deve ser dada ao revestimento da viga I visando eliminar este problema para os próximos ensaios. Figura 12. Curvas temperatura versus tempo para os dois termopares fixados na viga I por debaixo da manta cerâmica.

9 XIV Encontro Brasileiro em Madeiras e em Estruturas de Madeira (EBRAMEM 2014) de Abril, 2014, Natal, RN, Brasil A comparação entre os resultados numéricos e experimentais das curvas temperatura versus tempo dos pontos 16 e 17 da seção transversal analisada mostrou que estes se aproximaram entre si e também com a curva média de controle do forno, além da curva teórica da ISO 834/1999. As curvas mostradas nos gráficos a seguir são referentes à curva teórica da ISO 834/1999 (nomeada por ISO 834 Teórica ), à curva média de controle do forno (nomeada por Controle do forno média ), à curva experimental do ponto analisado (nomeada por Experimental ) e à curva numérica obtida por simulação no ANSYS (nomeada por número do ponto analisado Numérico ). PONTO 16 Figura 13. Pontos de medida no elemento de madeira comparação entre as curvas PONTO 17 Figura 13. Pontos de medida nas regiões do conector de aço comparação entre as curvas Vale mencionar também que o elemento refratário utilizado na superfície do concreto bloqueou a passagem do calor e para elementos estruturais mais robustos esse comportamento pode ser melhor observado. A temperatura do ponto 17 foi de aproximadamente 200 o C para um tempo de 15 minutos de exposição ao fogo. As curvas numérica e experimental do ponto 16 mostraram boa aproximação e o valor de temperatura encontrado para este ponto foi de aproximadamente 100 o C para um tempo de 15 minutos de exposição ao fogo. 5. CONCLUSÕES A análise da curva média de temperatura interna dos gases do forno mostrou que o forno segue corretamente o aquecimento padronizado conforme a curva teórica ISO 834 e com excelente aproximação. O sistema de aquisição dados forno possibilitou a leitura das temperaturas na seção do elemento estrutural para os tempos de incêndio desejados.

10 J. C. Molina, G. C. A. Martins, F. M. Rocha, S. J. C. Almeida, E. F. A. Kimura, J. Munaiar Neto, C. Calil Junior Avaliação Numérico-Experimental de um Elemento Misto de Madeira e Concreto em Situação de Incêndio Além disso, o modelo numérico proposto foi capaz de simular o aquecimento da seção transversal mista de madeira e concreto analisada e com boa aproximação com os teóricos e resultados experimentais. Embora a viga I colocada no interior do forno para a aplicação de carga nos terços do vão tenha apresentado problemas de contenção da temperatura em função de falhas no revestimento com manta cerâmica, este fato não inviabilizou a análise dos resultados obtidos para o forno. Há a necessidade de instalação de um controlador de velocidade de deslocamento vertical no forno de ensaios. Pode também ser feita uma rotina computacional para controlar tal taxa de deslocamento; Seria também interessante a instalação de um controlador de velocidade de aplicação de carga na bomba, além de um medidor automático do consumo de gás durante cada ensaio. Outro procedimento que viabilizaria o acompanhamento dos ensaios em altas temperaturas seria a construção de um patamar elevado (ao redor do equipamento) para o acompanhamento do ensaio num ponto acima da altura da tampa do forno. Todos estes melhoramentos certamente serão efetuados a medida outros ensaios forem acontecendo, visto que este equipamento é o primeiro forno do Brasil para a realização de ensaios em elementos horizontais em altas temperaturas e sob carregamento. Nesse sentido ajustes desta natureza fazem parte do processo de aperfeiçoamento do sistema como um todo. 6. AGRADECIMENTOS A Fundação de Amparo a Pesquisa FAPESP pelo financiamento da pesquisa. 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AMERICAN SOCIETY TESTING AND MATERIALS, ASTM E-119 Standard Test Methods for Fire Tests of Building Construction and Materials, Philadelphia, 2000, 23p. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, ABNT, NBR 7190 Projeto de estruturas de madeira, Rio de Janeiro, 1997, 107 p. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, ABNT, NBR Dimensionamento de estruturas de aço de edifícios em situação de incêndio, Rio de Janeiro, 1999, 46 p. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, ABNT, NBR Exigências de resistência ao fogo de elementos construtivos de edificações, Rio de Janeiro, 2000, 15 p. EUROPEAN COMMITTEE FOR STANDARDISATION (CEN), EUROCODE 1 - Actions on Structures Exposed to Fire Part 1.2: General Actions Actions on Structures exposed to fire (EN ). Brussels, 2002, 62 p. EUROPEAN COMMITTEE FOR STANDARDISATION (CEN). EUROCODE 2 - Design of concrete structures Part 1.2: General Rules Structural Fire Design (EN ). Brussels, EUROPEAN COMMITTEE FOR STANDARDISATION (CEN), EUROCODE 4 - Design of composite steel and concrete structures Part 1.2: General Rules Structural Fire Design (EN ). Brussels, 2002, 114p. International Organization for Standardization, ISO 834 Fire resistence tests Elements of buildings construction,1999, 30p. FIKE, R.; KODUR, V. K. Guidelines for Improving the Standard Fire Resistence Test Specifications. Journal of ASTM International, v. 6, n.7, p. 1-16, MOLINA, J. C. ; CALIL JUNIOR, C. ; KIMURA, E. F. A. ; PINTO, E. M. ; REGOBELLO, R. Análise Numérica do Comportamento de Elementos de Madeira em Situação de Incêndio. Floresta e Ambiente, v. 19, p , 2012.

11 8. NOTA DE RESPONSABILIDADE XIV Encontro Brasileiro em Madeiras e em Estruturas de Madeira (EBRAMEM 2014) de Abril, 2014, Natal, RN, Brasil Os autores são os únicos responsáveis pelo que está contido neste trabalho.

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