COMUNICAÇÃO TÉCNICA Nº

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Lavínia Domingues Cesário
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1 COMUNICAÇÃO TÉCNICA Nº Proposta de classificação da resistência ao fogo de elementos e componentes construtivos: aprimoramento dos métodos de ensaio normalizados no Brasil Carlos Roberto Metzker de Oliveira Palestra proferida no Seminário de Proteção Passiva contra Incêndio, 2016, São Paulo. A série Comunicação Técnica compreende trabalhos elaborados por técnicos do IPT, apresentados em eventos, publicados em revistas especializadas ou quando seu conteúdo apresentar relevância pública. Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo S/A - IPT Av. Prof. Almeida Prado, 532 Cidade Universitária ou Caixa Postal 0141 CEP São Paulo SP Brasil CEP Tel /4000 Fax

2 Proposta de classificação da resistência ao fogo de elementos e componentes construtivos Aprimoramento dos métodos de ensaio normalizados no Brasil Carlos Roberto Metzker de Oliveira carlosmo@ipt.br Laboratório de Segurança ao Fogo e a Explosões CETAC/IPT

ABNT NBR 14432 Exigências de resistência ao fogo de elementos construtivos de edificações - Procedimento Estruturais e de compartimentação colapso, estanqueidade e isolamento: fuga, segurança para

3 ABNT NBR Exigências de resistência ao fogo de elementos construtivos de edificações - Procedimento Estruturais e de compartimentação colapso, estanqueidade e isolamento: fuga, segurança para combate e minimização dos danos. Definições: altura da edificação, carga de incêndio etc. Elementos estruturais livres da ação do incêndio Isenções do TRRF: Edificações com área igual o inferior a 750 m² Edificações providas de sistemas de chuveiros automáticos

4 ABNT NBR 9077 Saídas de emergências em edifícios Adotada em alguns estados como único documento que envolve a proteção passiva Ocorrência de interpretações equivocadas. Definições, tipologias e dimensionamento saídas de emergências Classificação das edificações, componentes das saídas, cálculos da população, dimensionamentos, acessos (distâncias percorridas, nº de saídas e portas) e rampas Escadas Tipo de escadas e dimensionamentos Caixas das escadas Detalhamento tipologia de escada (enclausuradas protegidas EP, a prova de fumaça PF, não destinadas a saídas de emergência etc.).» RF elementos pelas normas NBR e NBR Ex.: 4 h.

Decreto Nº 56.819, de 10 de março de 2011.

Estado de São Paulo e estabelece outras providências.

5 Decreto Nº , de 10 de março de Institui o Regulamento de Segurança contra Incêndio das edificações e áreas de risco no Estado de São Paulo e estabelece outras providências. IT 07 - Separação entre edificações D = α x (largura ou altura) + β IT 08 - Resistência ao fogo dos elementos de construção Referência: NBR com alguns ajustes

6 Decreto Nº , de 10 de março de IT 09 - Compartimentação Horizontal e Vertical Estabelecer parâmetros e critérios para os elementos de compartimentação, evitando a propagação de incêndio (portas, registros, selagens, paredes, entrepisos etc.) Atualmente somente elementos corta-fogo. IT 11 - Saídas de Emergência

7 ABNT NBR 15575: Edificações Habitacionais - Desempenho Partes 1 e 2: Requisitos gerais e requisitos para sistemas estruturais Proteger a vida, dificultar a propagação, controle, acesso do CB, saída dos ocupantes em segurança e evitar Facilitar a fuga em situação de incêndio NBR 9077 Dificultar a propagação do incêndio NBR Segurança estrutural em situação de incêndio NBR 14432/NBR 14323/NBR Parte 3: Requisitos para sistema de pisos Item 8.3 Requisito: Dificultar a propagação do incêndio, da fumaça e preservar a estabilidade estrutural da edificação TRF altura da edificação Ensaio norma NBR 5628 / análise estrutural conforme NBR 15200/NBR Selagens e registros corta-fogo conforme NBR 6479 Paredes corta-fogo conforme NBR 10636» Unidades assobradas: 30 min

8 ABNT NBR 15575: Edificações Habitacionais - Desempenho Parte 4: Requisitos para os sistemas de vedações verticais Dificultar a propagação do incêndio e preservar a estabilidade RF paredes de 30 min para até 5 pavimentos. Para outras NBR Unidade habitacional unifamiliar isolada 30 min parede da cozinha. Parede de geminação até 5 pavimento 30 min ou NBR Métodos de ensaio: NBR 5628 e NBR / Análise NBR e Parte 5: Requisitos para os sistemas de coberturas Requisito Resistência ao fogo do sistema NBR com valor mínimo de 30 min Estruturas Unifamiliar geminada até 2 pav.: 30 min cozinha Ensaio NBR 5628 e resultados conforme NBR e NBR Parte 6: Requisitos para os sistemas hidrossanitários

9 Métodos de ensaio normalizados e adotados no Brasil Portas saídas de emergência NBR Portas unidades autônomas NBR Portas de elevador NM NBR 207 e ISO 3008 Paredes divisórias NBR Componentes construtivos estruturais NBR 5628 Selagem e registro corta-fogo NBR 6479 Portas corta-fogo com núcleo em madeira NBR11711

10 Ensaios de resistência ao fogo Forno de ensaio horizontal Forno de ensaio vertical Curva padrão de ensaio

11 Ensaios em portas NBR Porta corta-fogo P-60 Porta corta-fogo dupla P-90 Porta para-chama com visor

12 Ensaios em portas NBR e ISO 3008 Porta unidade autônoma PRF-30 Porta de pavimento de elevador lateral Para chama 30 min. Porta de pavimento de elevador central

13 Ensaios em paredes e divisórias NBR Parede divisória de blocos CF e PC Parede de concreto CF e PC Parede Drywall CF e PC

14 Ensaios em paredes e divisórias NBR Ensaio em divisória de vidro sem isolamento térmico PC

15 Ensaios em paredes e divisórias NBR Ensaio em divisória de vidro com isolamento térmico CF

16 Ensaios em paredes e divisórias NBR Ensaio em cortina para chama PC

17 Ensaios em paredes e divisórias NBR Ensaio em porta de enrolar para chama PC

18 Ensaios em paredes com função estrutural NBR 5628

19 Ensaios de caracterização de produtos de proteção de estrutura de aço NBR 5628/ASTM E119/LPS 1107

20 Ensaios em dampers e selagens corta-fogo NBR 6479 Dampers Selagem corta-fogo

21 EN Classification using data from fire resistance tests, excluding ventilation services Dispersa com número excessivo de exigências não harmonizáveis - dificuldades na compreensão, risco de eficácia jurídica e no valor pedagógico Pluralidade de textos - divergentes e contraditórios nas soluções (visão não sistematizada e interpretação não uniformes) prejuízo da autoridade técnica. Norma geral, de forma lógica, rigorosa e acessível. Soluções sem impacto no custo final - soluções nos projetos. Trabalho longo entre diversos profissionais

22 EN Classification using data from fire resistance tests, excluding ventilation services

23 EN Classification using data from fire resistance tests, excluding ventilation services

24 Código de segurança ao fogo EUA - NFPA 1: Fire Code Atualmente adotado em 19 estados (outros adotam códigos locais, como o de NYC). Aborda requisitos mínimos para os elementos construtivos, operação e manutenção, acesso de bombeiros e materiais. Estabelece um nível razoável de segurança contra incêndio e proteção da propriedade em edifícios novos e existentes. Pacote abrange critérios para garantir a segurança, entre eles o de proteção passiva (NFPA 251). Não há uma norma geral de classificação

25 Código Segurança ao fogo da Austrália NCC Vol. 1 e 2 Requerimentos p/ classificar edificações Classes 1 a 10 e subdivisões Proteção passiva - Resistência ao fogo Parte C1 Resistência ao fogo e estabilidade Parte C2 Compartimentação Parte C3 Proteção de aberturas Seção A2.3 Procedimento para determinar FRL dos elementos edificações Seção C1.1 FRL para vários elementos das edificações, em cada classe FRL - Nível resistência ao fogo (min.): estrutural, integridade e isolamento térmico Ex: Parede FRL 120/60/60 Tabelas relacionando a classificação e o FRL

26 Proposta Norma de classificação geral da resistência ao fogo de elementos e componentes construtivos Classificação envolvendo todos os elementos construtivos das edificações, que tem como função a proteção passiva. Diferentes classes corta-fogo, para-chama, radiação etc. - avaliação de cada elemento (registros, selagens, portas etc.), para diversas tipologias de edificações. Ex.: divisória para-chama, divisória para-chama e radiação, divisória corta-fogo etc. Simplificação e harmonização das normas existentes. Elaboração de normas específicas de métodos ensaios Ex.: Avaliação da resistência ao fogo em selagens (adota-se atualmente NBR 6479)

outras classes de resistência ao fogo, para determinadas situações

27 Proposta Norma de classificação geral da resistência ao fogo de elementos e componentes construtivos Aplicação de elementos menos robustos e com outras classes de resistência ao fogo, para determinadas situações Aplicação de divisórias para chama em substituição à paredes corta-fogo NBR

classes de resistência ao fogo, para determinadas situações Aplicação de

28 Proposta Norma de classificação geral da resistência ao fogo de elementos e componentes construtivos Aplicação de elementos menos robustos e com outras classes de resistência ao fogo, para determinadas situações Aplicação de porta de enrolar para chama em substituição às portas cortafogo conforme NBR 11711

29 Proposta Norma de classificação geral da resistência ao fogo de elementos e componentes construtivos Paredes divisórias sem função estrutural Norma ABNT NBR Classificação TRF (min.) PC E CF EI CF-M EIM PC-R ER Onde: PC - Para-chama. CF - Corta-fogo. M - Resistência mecânica. R - Radiação (máx. de 15 kw/m²). E Estanqueidade. I Isolamento térmico (140 C e 180 C). TRF Tempo de resistência ao fogo. Exemplos: Parede CF-M 120 ou EIM 120 Porta de elevador PC 30 ou E 30

30 Proposta Norma de classificação geral da resistência ao fogo de elementos e componentes construtivos Norma ABNT NBR TRF 120 min. Isolamento térmico (140 C ou 180 C) 120 min. Estanqueidade 120 min. Resistência mecânica 120 min.

31 Proposta Norma de classificação geral da resistência ao fogo de elementos e componentes construtivos

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