Secretaria-Executiva da Comissão Mista de Reavaliação de Informações Classificadas RECURSO

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1 À CASA CIVIL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA Secretaria-Executiva da Comissão Mista de Reavaliação de Informações Classificadas Pedido Acesso à Informação nº / CONECTAS DIREITOS HUMANOS, já qualificada no pedido de acesso à informação indicado acima, representada por sua diretora executiva e representante legal nos termos de seu Estatuto Social, Sra. LUCIA NADER, vem, respeitosamente, com fundamento no artigo 17 da Lei Federal nº /2011 e nos artigos 37 e 47 do Decreto nº 7.724/2012, interpor o presente RECURSO em face da negativa do Ministro das Relações Exteriores do pedido de desclassificação de informações, em grau de recurso, pelas razões que passa a expor. I DA TEMPESTIVIDADE De início, verifica-se que o presente recurso preenche o requisito da tempestividade, posto que a resposta ao recurso interposto perante o Ministro das Relações Exteriores foi recebida no último dia 16 de agosto. É cediço que o Decreto nº 7.724, de 16 de maio de 2012, estabelece o prazo de 10 (dez) dias para interposição de recurso, como se vê: Art. 37. Negado o pedido de desclassificação ou de reavaliação pela autoridade classificadora, o requerente poderá apresentar recurso no prazo de dez dias, contado da ciência da negativa, ao Ministro de Estado ou à autoridade com as mesmas prerrogativas, que decidirá no prazo de 1

2 trinta dias. 4 o Desprovido o recurso de que tratam o caput e os 1 o a 3 o, poderá o requerente apresentar recurso à Comissão Mista de Reavaliação de Informações, no prazo de dez dias, contado da ciência da decisão. Ainda, a Lei nº 9.784/1999, que regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal, determina que os prazos começam a correr a partir da data da cientificação oficial, excluindo-se da contagem o dia do começo e incluindo-se o do vencimento e que considera-se prorrogado o prazo até o primeiro dia útil seguinte se o vencimento cair em dia em que não houver expediente ou este for encerrado antes da hora normal (art. 66, caput e 1 o,, respectivamente). Portanto, a apresentação deste recurso obedece ao prazo de dez dias exigido pela legislação sendo, pois, tempestiva. II DOS FATOS No dia em que entrou em vigor a nova Lei de Acesso à Informação Pública, 16 de maio de 2012, a Recorrente enviou ao Ministro das Relações Exteriores pedido de acesso a informações relativas às posições assumidas pelo Brasil no Grupo de Trabalho Especial de Reflexão sobre o Funcionamento da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) para o Fortalecimento do Sistema Interamericano de Direitos Humanos (doravante Grupo de Trabalho ), no âmbito do Conselho Permanente da Organização dos Estados Americanos (OEA). Mais especificamente, foram requisitados, nos termos do pedido, todos os despachos telegráficos, telegramas e outras formas de comunicação que contenham instruções existentes entre Brasília e Delbrasupa entre 29 de maio de 2011 e 25 de fevereiro de 2012 (ou seja, um mês antes e um mês depois do período em que o processo foi conduzido, uma vez que teve início em 29 de junho de a 25 de janeiro de ) referentes ao denominado Fortalecimento do Sistema Interamericano de Direitos Humanos, incluindo os pedidos de instrução e as instruções enviadas para posicionamento do Brasil, nas seguintes reuniões do GT entre 14 de julho e 13 de dezembro de (doc. 1) 1 Data da criação do Grupo de Trabalho Especial de Reflexão sobre o Funcionamento da CIDH para o Fortalecimento do SIDH, Washington, D.C. 2 Data da apresentação e adoção do Informe Final do Grupo de Trabalho Especial de Reflexão sobre o Funcionamento da CIDH para o Fortalecimento do SIDH ao Conselho Permanente da OEA, Washington, D.C. 2

3 No último dia 18 de junho, a resposta do Ministério das Relações Exteriores foi enviada à Recorrente, negando acesso a praticamente todos os documentos solicitados. Tal decisão foi justificada com base no fato de que esses expedientes, em sua quase totalidade, foram classificados como reservados, em razão das implicações que poderiam advir sobre a participação do Brasil no processo negociador a divulgação, antes de sua conclusão, de posições ou comentários sobre posições de outros países a respeito. (doc. 2) Com efeito, apenas dois telegramas de caráter ostensivo foram enviados números e sendo um deles referente à anuência do governo brasileiro ao convite da Conectas Direitos Humanos (ou seja, a própria Recorrente) para participar de diálogo com a sociedade civil em 28 de outubro de 2011 e outro sobre a aprovação da agenda de uma sessão especial sobre o tema Fortalecimento do Sistema Interamericano de Direitos Humanos em Seguimento de Mandatos Derivados das Cúpulas das Américas, que aconteceria no dia 2 de fevereiro do corrente ano, em Washington D.C, nos Estados Unidos. Ou seja, o cerne do pedido o acesso às informações acerca dos debates ocorridos no âmbito do Grupo de Trabalho, que realizou um total de 23 reuniões ao longo de mais de seis meses, foi absolutamente ignorado, sem que fossem fornecidas quaisquer informações relevantes acerca do posicionamento do Brasil nesse processo. Posto que a negativa de acesso à informação por parte do Ministério das Relações Exteriores não respeitou os requisitos mínimos impostos pela Lei nº /2011 e pelo Decreto nº 7.724/2012, a Recorrente interpôs recurso no dia 28 de junho, arguindo basicamente: (i) a ausência de fundamentos legais para a classificação e a omissão quanto à autoridade classificadora; (ii) a omissão quanto ao fundamento legal da negativa de acesso; (iii) a omissão quanto à indicação da autoridade competente para apreciação do recurso. Com esses fundamentos, o recurso apresentou três pedidos principais: (i) a reforma da decisão do Ministério das Relações Exteriores que negou acesso à informação; (ii) o acesso a todas as informações requeridas no pedido protocolado ( / ) 3

4 no dia 16 de maio de 2012; (iii) a disponibilização da decisão classificadora dos documentos requisitados quanto ao grau de sigilo, com a apresentação do assunto, do fundamento legal da classificação, do prazo de sigilo e da autoridade classificadora, nos termos do artigo 28 da Lei nº /2011, e (iv) um pedido subsidiário: a desclassificação das informações indicadas pelo MRE como reservadas. (doc. 3) Na data em que se encerrava o prazo legal para resposta, dia 3 de julho, o Ministério das Relações Exteriores enviou à Recorrente, por meio eletrônico, uma mensagem sui generis, avisando que a verdadeira resposta ao recurso seria enviada no dia 5 de julho (doc. 4). A despeito do desrespeito ao prazo legal, a Recorrente houve por bem aguardar a data indicada quando, de fato, a resposta ao recurso chegou, mantendo a negativa de acesso à informação sem superar, contudo, o desrespeito à exigência da apresentação de fundamentação legal da classificação, bem como a omissão quanto à autoridade classificadora (doc. 5). Como a resposta ao recurso negou acesso à informação de maneira não justificada idoneamente, a Requerente interpôs novo recurso à Controladoria-Geral da União, seguindo o trâmite previsto no art. 16, 1º, da Lei nº /2011 (doc. 6). A CGU admitiu o recurso no último dia 31 de julho nos seguintes termos: Admitindo seu recurso, e entendendo que informações adicionais são necessárias para a decisão, esta CGU determinará que o MRE - Ministério das Relações Exteriores preste esclarecimentos no prazo de 10 (dias), a contar do recebimento do ofício correspondente (doc. 7). Contudo, estranhamente, em comunicação posterior, a CGU entendeu que, na verdade, não poderia ter admitido o recurso, pois ele deveria ter sido interposto perante o Ministro de Estado das Relações Exteriores (doc. 8). Assim, o recurso foi encaminhado aquele Ministério, que ofereceu resposta no último dia 16 de agosto. O Ministro de Estado Interino das Relações Exteriores, Ruy Nunes Pinto Nogueira, manteve a negativa de acesso à informação, enviando, contudo, uma lista contendo dados básicos sobre todos os telegramas requeridos, incluindo finalmente a 4

5 autoridade classificadora de cada documento, como solicitado pela Requerente (docs. 9 e 10). Frente à reiterada negativa, foi interposto recurso à CGU, que tem o dever de responder até o próximo dia 3 de setembro. Em paralelo, foi encaminhado pelo próprio MRE, seguindo demanda da Requerente, pedido de desclassificação das informações à Chefe da Subsecretaria-Geral de Assuntos Políticos I, que, no dia 27 de julho, negou o pedido, mantendo a classificação dos documentos : Com referência ao assunto, o Ministério das Relações Exteriores mantém a classificação de sigilo dos documentos solicitados pela requerente, à luz do disposto no Artigo 23, Inciso II, da Lei /11 [...] (doc. 11). O sigilo das informações foi justificado com base na suposição de que sua divulgação poderia por em risco a condução de negociações, prejudicando, em tese, os interesses nacionais. Não se falou sequer uma palavra a respeito da maneira como essas informações poderiam ameaçar a segurança da sociedade ou do Estado em nítido desrespeito ao Decreto nº 7.724/2012. Pior, referido despacho foi assinado pelo mesmo funcionário público que enviara a resposta anterior e encaminhara o pedido (ainda que conste estar em caráter interino ), o que evidentemente viola no cerne a ideia de existir uma instância recursal (ou hierarquicamente superior ). Isso porque a sistemática que envolve a existência de um recurso (um segundo olhar sobre o mesmo fato) obviamente pressupõe que aquele que profere a primeira decisão não irá analisar novamente, ele mesmo, em sede de recurso, o mesmo pedido. Frente a evidentes irregularidades e à manutenção do sigilo das informações, a Requerente interpôs recurso perante o Ministro das Relações Exteriores requerendo a desclassificação dos documentos e, caso isso não fosse possível, a reclassificação dos telegramas secretos para reservados. Subsidiariamente, foi requerida uma lista com informações básicas sobre os documentos solicitados, tais como grau de sigilo, assunto, fundamento legal da classificação, prazo de sigilo e autoridade classificadora (doc. 12) 5

6 O Ministro Interino respondeu ao mesmo tempo esse recurso e aquele que questionava a negativa de acesso à informação, nos seguintes termos: Em face do exposto, o Ministério das Relações Exteriores (i) reafirma a decisão de manutenção do sigilo dos documentos solicitados pela Requerente no pedido de 16 de maio e nos recursos de 28 de junho, 16 de julho e 6 de agosto; e (ii) disponibiliza, em anexo à presente resposta, listagem que obedece aos critérios de divulgação previstos no artigo 19, parágrafo 1º, do Decreto 7.724/2012 (doc. 9). Ressalte-se que, não obstante alguns documentos relativos ao posicionamento do Brasil no âmbito do Grupo de Trabalho estarem disponíveis no sítio eletrônico do Grupo de Trabalho, como exposto no pedido, esse material não abarca uma série de questões relevantes tratadas especificamente no âmbito do GT, não obstante a tentativa do próprio MRE em afirmar o contrário. Em verdade, as questões requeridas e ignoradas até hoje são, a saber: (i) as posições do Brasil diante do mecanismo de critérios para a construção do capítulo IV do informe anual da CIDH; (ii) as posições do Brasil com relação a propostas apresentadas durante o processo pelos demais Estados da OEA; (iii) o fluxograma dos processos de tomada de decisão envolvendo diferentes órgãos do Estado brasileiro, como a Presidência da República, o Ministério de Relações Exteriores e sua Missão Permanente do Brasil junto à Organização dos Estados Americanos (Delbrasupa) e a Secretaria de Direitos Humanos. Em suma, a segunda negativa de desclassificação das informações merece reforma, visto que, como será exposto, nega acesso à informação que deve ser tornada pública, uma vez que: (i) sua divulgação certamente não ocasionará danos ou riscos; (ii) encerraram-se as razões que justificariam a classificação. Nesse caso, cabe recurso à Comissão Mista de Reavaliação de Informações, instituída pela Lei n o /2011 e criada pelo Decreto 7.724/2012. Tendo em vista que, até o momento, tal Comissão não foi instalada, a Recorrente, preocupada em cumprir o prazo legal de dez dias, entende que o recurso pode ser protocolado na Casa Civil da Presidência da República, posto que esta deve presidir e exercer a função de Secretaria-Executiva da Comissão, nos termos do artigo 46, I, e 53 do Decreto 7.742/2012. III DO DIREITO: 6

7 Razões para desclassificação da informação 1. A política de acesso à informação deve privilegiar o interesse público Antes de tudo, é fundamental sublinhar que as informações requeridas ao Ministério das Relações Exteriores são de extrema relevância para toda a sociedade brasileira, uma vez que tratam do fortalecimento de um sistema que tem como objetivo a garantia da promoção e proteção dos direitos humanos em todos os países das Américas. Desta feita, a troca de informações nesse processo específico não pode ser tratada como qualquer outra troca de correspondência com afirma o órgão Requerido, mas deve ser vista pela ótica do respeito ao interesse público. A nova legislação de acesso à informação pública visa concretizar, de uma vez por todas, o direito constitucional à informação. O ethos dessa legislação sustenta-se fundamentalmente na noção de que a transparência é a regra e o sigilo a exceção. Não é por outro motivo que ela impõe ao poder público o ônus de fundamentar o sigilo das informações sob seu cuidado. Nesse contexto, a legislação prevê a existência de uma Comissão Mista de Reavaliação de Informações Classificadas, última instância competente para reconsiderar o sigilo decretado por órgãos da Administração Pública Federal. O Decreto 7.724/2012 estabelece que tanto a desclassificação quanto a redução do prazo de sigilo devem considerar, entre outros, a permanência das razões da classificação e a possibilidade de danos ou riscos decorrentes da divulgação ou acesso irrestrito da informação (art. 35, III e IV). No caso concreto, a desclassificação das informações certamente não causará qualquer dano ou risco, assim como as razões da classificação já foram superadas. a) Inexistência de ameaça à segurança da sociedade ou do Estado. A classificação das informações solicitadas baseou-se no argumento de que a Lei de Acesso à Informação, em seu artigo 23, inciso II, tornaria passíveis de sigilo as informações 7

8 cuja divulgação pudesse prejudicar ou pôr em risco a condução de negociações ou as relações internacionais do País, ou as que tenham sido fornecidas em caráter sigiloso por outros Estados e organismos internacionais. Ocorre que a nova legislação exige mais do que isso. O Decreto que regulamenta a Lei nº /2011 impõe, antes de tudo, que as informações passíveis de classificação sejam consideradas imprescindíveis à segurança da sociedade ou do Estado. Veja-se a transcrição exata do caput do artigo 25 do Decreto 7.724/2012: Art. 25. São passíveis de classificação as informações consideradas imprescindíveis à segurança da sociedade ou do Estado, cuja divulgação ou acesso irrestrito possam : Logo, apenas são passíveis de classificação aquelas informações que (i) coloquem em grave risco a segurança da sociedade ou do Estado e (ii) incidam nas hipóteses listadas nos incisos do referido artigo. Em outras palavras, a legislação exige que a publicidade da informação ameace do modo irrefutável a segurança da sociedade ou do Estado. Se e somente se isso ocorrer, devem ser verificadas, em um segundo momento, as situações que justificam a restrição da divulgação. Essa é a única interpretação possível. Qualquer entendimento contrário a esse resultaria no completo esvaziamento de uma legislação que é fruto e símbolo de uma nova lógica de gestão da coisa pública. Não é difícil imaginar um cenário de total ineficácia da lei caso aqueles órgãos públicos que tratam de negociações entre Estados simplesmente classificassem toda e qualquer informação em seu poder sob os frágeis argumentos de que essas informações teriam sido fornecidas em caráter sigiloso e sua divulgação poderia interferir na condução de processos negociadores, sem embasar como elas poriam em risco a segurança do Estado ou da sociedade, condições únicas para a exceção à publicidade. Na resposta assinada pelo Ministro de Estado Interino, a autoridade máxima do MRE afirma, ao arrepio do espírito republicano que fundamenta a Constituição Federal de 1988, que as informações que incidem no artigo 25 do Decreto são, como regra, informações que devem ser classificadas por se enquadrarem em categoria de informações cuja divulgação ou acesso irrestrito causaria prejuízo aos próprios objetivos que o Estado almeja concretizar. 8

9 Com todo respeito, o Ministério demonstra, no mínimo, uma compreensão equivocada do texto legal. Isso porque o referido artigo coloca que essas informações são passíveis de classificação. Ele não impõe, portanto, que o sigilo seja a regra. Muito ao contrário, sabe-se que o espírito da nova legislação é justamente devolver ao público informações das quais o ele é titular, permitindo alguma forma de controle social da Administração Pública. Nesse sentido, cabe relembrar ao MRE que a interpretação de legislação e demais atos de governo haverá de ser sempre desempenhada pela Administração ou pelo Judiciário de modo a, exaltando a harmonia do sistema jurídico, valorizar condigna e adequadamente os seus princípios fundamentais, buscando dar-lhes eficácia e fazer com que todos os comportamentos se curvem às suas exigências. 3 Em outras palavras, em um Estado (Republicano) de Direito, como o Brasil, a única interpretação possível das normas é aquela que se harmonize com os princípios e direitos fundamentais previstos na Constituição Federal. E, como se sabe, há expressa disposição constitucional no sentido de assegurar, como direito fundamental, que todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado (art. 5º, XXXIII, CF). Assim sendo, não se pode admitir, sob qualquer hipótese, que órgãos do Estado se pretendam imunizados perante a nova lei de acesso à informação e, pior, como fez o MRE, sob o argumento de que é da natureza da própria atividade desempenhada ser secreta. Nada mais contrário aos ventos republicanos que sopram do texto constitucional. Assim, é imperativo que as exigências impostas pela lei sejam cumpridas por toda e qualquer entidade pública, sob pena de que a elas seja conferida uma indevida discricionariedade capaz de impossibilitar o acesso a determinadas informações pelo prazo de cinco ou mais anos. 3 Geraldo Ataliba, em República e Constituição, 3ª edição, Ed. Malheiros, São Paulo, 2011, p. 43 9

10 Além disso, chama a atenção que a resposta do Ministro de Estado ao recurso desenvolva uma longa argumentação a respeito do que seriam os princípios básicos da diplomacia, supostamente ignorados pela Recorrente. Um dos principais motivos alegados para manutenção do sigilo é a necessidade de se preservar a integridade do órgão responsável pela atividade diplomática, o que nada tem a ver com a imprescindibilidade das informações para a segurança da sociedade ou do Estado. O argumento alegado pelo MRE dá a entender que o órgão está menos atento a questões de segurança, como exige a lei, e mais preocupado com a reputação brasileira, o que é também um argumento ilegal não previsto em Lei e por isso não pode ser considerado. Nesse sentido, cumpre destacar que um dos pilares do Estado democrático de Direito é o princípio da legalidade, impondo que nenhuma expressão da vontade estatal pode ser não amparada em lei. Desse modo, resta evidente a insuficiência de fundamentação legal da classificação, na medida em que o disposto no caput do artigo 25 do regulamento da Lei de Acesso, do que dependem todos seus incisos, foi enfrentado de maneira errônea. Em verdade, a argumentação insuficiente quanto a esse ponto não possui outra razão senão o fato de que a publicidade das informações requeridas certamente não colocaria em risco a segurança da sociedade, tampouco do Estado. Muito ao contrário, a divulgação dessas informações confere à sociedade a possibilidade de acompanhar as posições do governo brasileiro, que ela mesma elegeu, resultado que só tem a beneficiar o interesse público. Vale lembrar que o interesse passa a ser público quando não é exclusivo ou próprio de uma ou poucas pessoas, mas quando nele participam ou coincidem um número tal de pessoas, componentes de uma comunidade determinada, que se pode chegar a identificá-lo como de todo o grupo (Héctor Jorge Escola El Interés Público Como Fundamento Del Derecho Administrativo). 10

11 Além disso, o acesso a informações como essas colocaria fim a uma forma de gerir a Política sem transparência e sem o escrutínio da população, forma esta que contraria os ideais republicanos insculpidos na Constituição Federal de 1988 que deveriam nortear as ações do governo brasileiro, inclusive no que tange à condução de sua Política Externa. Afinal, nunca é demais lembrar que a República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelo princípio da prevalência dos direitos humanos, como disposto expressamente no artigo 4º, II, da Constituição. Mesmo os dispositivos da Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas, aprovada pelo Decreto nº , de 8 de junho de 1965, a que o MRE faz referência para embasar sua preferência pelo sigilo, dizem respeito à inviolabilidade de correspondência oficial, princípio que é plenamente justificável no âmbito do Direito Internacional Público, porém absolutamente distinto da situação em tela, na qual não se usa força ou coerção, mas somente um instrumento democrático de acesso à informação. Como se vê sob qualquer ótica, carece de fundamentação idônea a resposta do Ministério das Relações Exteriores, merecendo, pois, que este Ilustre órgão dê provimento ao presente recurso e restabeleça no caso concreto o espírito da Lei de Acesso à Informação, para que finalmente o Ministério requerido divulgue informações que são de interesse público e que não causam qualquer dano ou risco à sociedade. Em realidade, o maior prejuízo no caso da não desclassificação seria privar a sociedade brasileira de informações das quais são titulares, por serem os seus indivíduos os principais destinatários da proteção contra violações de direitos humanos. b) O mandato do Grupo de Trabalho já se encerrou e as razões para classificação também Ainda que o órgão requerido consiga fazer um exercício de criatividade para construir fundamentos que justifiquem a existência de ameaça à segurança da sociedade e do Estado, na tentativa de cumprir o primeiro requisito explicitamente exigido no artigo 25 do Decreto 7.724/2012, a alegação de prejuízo a negociações em curso também não se sustenta. Isso porque, como explicado desde o primeiro pedido apresentado ao MRE, os 11

12 documentos requisitados estão circunscritos a um determinado período - que tem como referência o início e o fim do mandato do Grupo de Trabalho Especial de Reflexão sobre o Funcionamento da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) para o Fortalecimento do Sistema Interamericano de Direitos Humanos (ou seja, de 29/05/2011 a 25/02/2012). Ainda assim, em sua negativa de acesso às informações, o Ministério das Relações Exteriores alega que o evento que serviria como termo final da classificação de documentos, ao qual a Lei /2011 (em seu artigo 24, parágrafo 4º) e a Requerente fazem referência, ainda não ocorreu. O processo de negociação iniciado no GT de Reflexão ainda não possui data de término estabelecida, uma vez que não há ainda definição quanto ao momento de análise e de execução das propostas do Informe do GT. Embora seja plenamente factível que negociações sobre o fortalecimento do Sistema Interamericano ainda estejam em curso, não há como confundir dois processos que têm natureza notavelmente distinta. Equivocou-se o respeitável órgão ao alegar que o processo de negociação iniciado no GT ainda não possuiria data de término estabelecida e que o evento que serviria de termo final ainda não teria ocorrido. Vejamos: o Grupo de Trabalho nasceu do ímpeto de alguns Estados em refletirem sobre o funcionamento do Sistema Interamericano, especialmente da Comissão interamericana de Direitos Humanos em junho de Como indicado exaustivamente pela Requerente em seus recursos anteriores, o GT foi criado para atuar em um período específico, e com data de término estabelecida desde que foi criado. Não poderia ser mais clara a delimitação do prazo de seu mandato prevista em regras procedimentais, adotadas em 11 de agosto de 2011 (GT/SIDH/-1/11 rev. 3, doc. 13). Isso porque essas regras definem que o Grupo de Trabalho teria que apresentar suas recomendações até a primeira sessão regular [do Conselho Permanente], em dezembro deste ano [2011], o que encerraria o seu mandato. O contínuo processo de reflexão sobre o Sistema Interamericano para promoção e proteção dos direitos humanos é um - o processo sobre o fortalecimento conduzido pelo Grupo de Trabalho é outro. Na exata tradução dessas regras, seria um processo limitado no conteúdo e no tempo, diferente do regular e contínuo processo de reflexão sobre o Sistema Interamericano para a promoção e proteção dos direitos humanos que tem sido desenvolvido pela Comissão dos Assuntos Jurídicos e Políticos (CAJP) com a Corte Interamericana de Direitos Humanos e CIDH. 12

13 Muito embora os debates em torno do processo de fortalecimento não tenham se esgotado, os trabalhos do GT possuíam prazo definido e foram encerrados com o cumprimento do seu objetivo, que era a adoção das recomendações fruto dos seis meses de trabalho. As discussões em outros âmbitos da OEA sobre o denominado processo de fortalecimento configuram outra etapa desse debate que se encontra fora do escopo do mandato do GT. Não se trata aqui de um exercício de interpretação por parte da Requerente, mas de regras explícitas que definem que a adoção das recomendações pelo Conselho Permanente encerra o seu mandato do GT e colocam fim às negociações neste espaço específico. Por sua vez, o processo que está em curso atualmente, ao qual o Requerido faz referência, é inegável fruto da Resolução AG/RES 2761 (doc. 14) adotada durante a 42ª Assembleia Geral, em Cochabamba, na Bolívia, no início de junho de 2012, aproximadamente 6 meses após terem sido encerrados os trabalhos do GT e em um espaço de diálogo e negociações distinto. Na referida resolução, está previsto que sejam formuladas propostas para aplicação do Informe Final do GT, a serem apresentadas em Assembleia Geral Extraordinária, no mais tardar durante o primeiro trimestre de Ora, mesmo que entendamos que os encaminhamentos previstos na Resolução supracitada venham a instrumentalizar a aplicação das recomendações aprovadas no Informe Final do GT, não se pode afirmar que este seja o mesmo processo que aquele, finalizado em janeiro de Se a Assembleia Geral determinou que fossem elaboradas propostas para aplicação das recomendações, não há como refutar que o conteúdo do informe em si não será mais objeto de negociações. Em suma, o pedido de acesso à informação formulado pela Requerente se restringe justamente às negociações conduzidas no âmbito do Grupo de Trabalho, que foi finalizado em janeiro de 2012 com a conclusão do seu mandato. É inclusive por prever a ocorrência de eventos com prazo determinado que a Lei nº /2011 possibilita o fim da restrição ao acesso antes do prazo máximo da classificação: 13

14 Art. 24, 3o: Alternativamente aos prazos previstos no 1o, poderá ser estabelecida como termo final de restrição de acesso a ocorrência de determinado evento, desde que este ocorra antes do transcurso do prazo máximo de classificação. Mais do que isso, ocorrido tal evento, a informação deve se tornar automaticamente pública: Art. 24, 4o: Transcorrido o prazo de classificação ou consumado o evento que defina o seu termo final, a informação tornar-se-á, automaticamente, de acesso público. A conclusão lógica é que, se as informações requeridas são especificamente restritas ao Grupo de Trabalho, o qual tinha um termo final e objeto muito bem definidos desde o momento de sua criação, e que já está sendo conduzido um processo para a implementação do seu produto final, a restrição imposta pelo MRE não deve prosperar. Não obstante, mesmo que se entenda pela não conclusão desse processo, como defende o Requerido, deve ser definido algum evento anterior aos cinco ou quinze anos de sigilo como termo final desse processo. Para isso, não há outro momento que não a ocasião da adoção das propostas para aplicação do Informe do GT, que ocorrerá no mais tardar no primeiro trimestre de 2013, como bem indica o Requerido. A resolução AG/RES 2761 determina com clareza quando as propostas para a aplicação das recomendações contidas no informe final deverão ser adotadas, sendo imperativo que o MRE reconheça esse termo final, reduzindo o período de sigilo das informações requeridas, visto que falta muito menos tempo para o primeiro trimestre de 2013 do que os 5 anos de sigilo dos documentos reservados e dos 15 anos de sigilo dos documentos secretos. Cabe ainda esclarecer que este prazo não poderia ser estendido ate á execução das propostas, como propõe o órgão requerido. Uma vez que a fase de execução é atingida, não existem mais negociações em curso. Ademais a execução das propostas a serem adotadas até o primeiro trimestre de 2013 marcará um novo e distinto processo, em que se determinou que caberá à própria Comissão Interamericana de Direitos Humanos levar a cabo a execução das propostas adotadas, conforme regras regulamentárias e no exercício da sua independência e autonomia. 14

15 Ou seja, a atuação do Brasil e sua interlocução e negociação com outros países devem ser finalizadas quando do advento da adoção das propostas na Assembleia Geral Extraordinária, entre dezembro de 2012 e março de 2013, no mais tardar. Depois deste prazo, torna-se ainda mais injustificável que o sigilo dos documentos seja mantido com base na posição do Brasil como interlocutor. Este é um processo de interesse público e não há como conceber que essas informações permaneçam classificadas por 5 ou 15 anos, como indicado pelo Requerido, pois isto iria de encontro ao espírito da lei de acesso à informação. Assim, cabe a este respeitável órgão, em consideração ao interesse público, desclassificar os telegramas classificados como reservados e secretos. Não sendo possível realizar tal desclassificação, mais razoável que a manutenção do sigilo por cinco ou quinze anos seria definir a Assembleia Geral Extraordinária convocada pela AG/RES 2761 como o evento que, uma vez ocorrido, determina como termo final para o sigilo, em linha ao artigo 24 da Lei nº /2011, ou até estabelecer outro termo anterior à fase de execução das propostas que serão adotadas até no máximo março de 2013, como acima argumentado. c) O princípio da reciprocidade não se aplica porque não foram requeridas informações fornecidas por outros Estados Em sua resposta, o MRE afirma que a divulgação dessas informações constantes das comunicações telegráficas solicitadas pela requerente e fornecidas em caráter sigiloso por outros Estados e organismos internacionais poria em risco a condução zelosa de negociações pelo país, o que fundamenta a necessidade de proteção jurídica nos termos do artigo 23, II, da lei /11 e pelo artigo 25, II, do Decreto 7.724/2012. Cabe destacar, antes de tudo, que, desde seu primeiro pedido, a Requerente fez referência unicamente às comunicações trocadas entre organismos do governo brasileiro (delegação do Brasil junto à OEA e MRE). Em nenhum momento foi requisitado acesso à informação de comunicações trocadas entre os demais países que 15

16 participaram do processo de fortalecimento do Sistema Interamericano no âmbito do Grupo de Trabalho. Ainda, o Decreto possibilita a classificação de informações que possam prejudicar ou pôr em risco informações fornecidas em caráter sigiloso por outros Estados e organismos internacionais (art. 25, III). Ou seja, mesmo que hipoteticamente tivessem sido pedidas informações fornecidas por outros Estados, não é toda e qualquer informação desse tipo que pode ser classificada, mas especificamente aquelas providas em caráter sigiloso. No caso, a informação solicitada não se enquadra na hipótese legal, não podendo ser mantida em sigilo. Sempre com o intuito de ter maior clareza sobre as posições do Brasil nesse processo, as informações solicitadas pela Requerente restringem-se unicamente aos telegramas e despachos telegráficos trocados no cerne da comunicação entre órgãos brasileiros. Nesse sentido, não merece prosperar a argumentação apresentada pelo MRE quando aborda o princípio da reciprocidade, afirmando que este princípio impõe a necessidade de respeito ao sigilo das informações prestadas por outras chancelarias. De fato, é possível que, nas próprias comunicações do governo, haja menções a posicionamentos de outros Estados. Caso isso ocorra, a solução é simples e está consolidada em outros países que adotam legislações de acesso à informação. Basta que o MRE aplique uma tarja preta sobre os nomes de outros Estados, de modo que eles não sejam expostos. Essa fácil medida já seria capaz de preservar o papel do Brasil como negociador e, ao mesmo tempo, garantir o direito de acesso à informação da Requerente. d) A classificação no grau secreto é desproporcional e desrespeita os critérios da lei A lista enviada na resposta do Ministro das Relações Exteriores mostra que, dentre os documentos solicitados, alguns foram classificados como secretos, ficando em sigilo por quinze anos, prorrogáveis por igual período. A desclassificação ou reclassificação desses telegramas torna-se ainda mais 16

17 necessária, posto que impedir o acesso a essas informações por mais de uma década mostra-se totalmente desproporcional e desarrazoado. Ressalte-se que a nova legislação busca encerrar uma cultura de opacidade do Estado brasileiro, tendo a preocupação de exigir que a classificação de informações como sigilosas observe o interesse público da informação e utilize o critério menos restritivo possível: Art. 27. Para a classificação da informação em grau de sigilo, deverá ser observado o interesse público da informação e utilizado o critério menos restritivo possível, considerados: I - a gravidade do risco ou dano à segurança da sociedade e do Estado; e II - o prazo máximo de classificação em grau de sigilo ou o evento que defina seu termo final. (Decreto 7.724/2012) É óbvio que o critério menos restritivo possível combinado com a observância do interesse público não pode resultar na classificação em grau elevado de sigilo, em especial se, como já demonstrado, não é o caso de risco ou dano à segurança da sociedade e do Estado. IV CONCLUSÃO E PEDIDO O direito à informação inclui tanto a obrigação de que os órgãos públicos disponibilizem certas informações, independentemente de requerimentos, quanto a necessidade de que esses órgãos garantam o acesso a informações que lhes forem solicitadas. Tal direito está explicitamente previsto na Constituição Federal de 1988 (artigo 5º, XXXIII), que também impõe à Administração Pública o respeito ao princípio da publicidade (artigo 37, caput) e que assuma a gestão da documentação governamental e as providências para franquear sua consulta a quantos dela necessitem (Art º). A Lei nº /2011 regulamenta esses dispositivos constitucionais, estabelecendo um novo marco legislativo em que a transparência é a regra, e o sigilo, exceção. Essa legislação entende a informação como dados, processados ou não, que podem ser utilizados para 17

18 produção e transmissão de conhecimento, contidos em qualquer meio, suporte ou formato (art. 4º, I) e estabelece que qualquer interessado poderá apresentar pedido de acesso a informações (art. 10). Logo, no estrito cumprimento da legislação e dos princípios constitucionais do direito à informação (artigo 5º, inciso XXXIII) e da publicidade da Administração Pública (artigo 37, caput), é urgente que os despachos telegráficos, telegramas e outras formas de comunicação requisitados pela ora Recorrente sejam tornados públicos. Não é demais destacar ensinamento do professor Tércio Sampaio Ferraz Jr., asseverando que uma Constituição não é apenas o seu texto, mas é, principalmente, uma prática. 4 É hora, pois, de exercê-la no âmbito do Ministério das Relações Exteriores. Por fim, frente à negativa do pedido de desclassificação pelo Ministro de Estado, de acordo com o trâmite previsto nos artigos 37, 4º e 47, III, do Decreto 7.724/2012 e no artigo 17, 2º da Lei /2012, caberia recurso à Comissão Mista de Reavaliação de Informações. Ocorre que essa comissão ainda não foi instalada, restando requerer à Casa Civil da Presidência da República que tome providências imediatas para que tal comissão seja prontamente instalada para apreciar o presente recurso. Afinal, o direito de ver seu pleito apreciado por mais uma instância superior e externa ao órgão requerido configura direito líquido e certo da Recorrente. Diante de todo o exposto, requer-se seja recebido e provido o presente recurso para que seja determinada a reforma da decisão do Ministro das Relações Exteriores que negou o pedido de desclassificação das informações, para que: (i) Seja finalmente instalada a Comissão Mista de Reavaliação de Informações Classificadas, como previsto no Decreto 7.724/2012, em um prazo (razoável) determinado, a ser informado à Recorrente; (ii) Sejam desclassificadas as informações requeridas no pedido protocolado em 16 de maio de 2012 ( / ), considerando-se a ausência de 4 Conceito de Sistema no Direito, São Paulo, Ed. RT,

19 fundamentação idônea para manutenção da classificação, com a consequente disponibilização à sociedade; (iii) Caso indeferido o pedido anterior, seja definido o primeiro trimestre de 2013 como prazo para desclassificação das informações, nos termos do artigo 24 da Lei n.º /2011; (iv) Subsidiariamente, sejam ao menos reclassificadas as informações secretas, de modo que passem a ser consideradas reservadas. São Paulo, 27 de agosto de 2012 Lucia Nader Diretora Executiva da Conectas Direitos Humanos lucia.nader@conectas.org CPF:

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