FACESI EM REVISTA Ano 3 Volume 3, N ISSN COLETA E DESTINAÇÃO DO LIXO HOSPITALAR DE IBIPORÃ

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1 COLETA E DESTINAÇÃO DO LIXO HOSPITALAR DE IBIPORÃ Fabiana Cristina Brugin (Facesi) fabyellow2@hotmail.com Cássia Valéria Hungaro Yoshi (Facesi / UniFil) cassia.yoshi@hotmail.com RESUMO O objetivo deste trabalho foi analisar a coleta e a destinação do lixo hospitalar da cidade de Ibiporã/PR por meio de um censo. Para este propósito foi aplicado questionário e entrevista semi-estruturada junto aos 2 hospitais da cidade. Diversos resíduos são gerados nos hospitais, dentre eles, o grupo de resíduo químico, biológico ou infectante, perfurocortante e comum. Constatou-se que os profissionais responsáveis pela separação dos resíduos possuem informação sobre a separação e a destinação final. Os hospitais avaliados afirmaram ter conhecimento da legislação sobre o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. É enfatizado na literatura existente que a consciência e conhecimentos necessários são fatores primordiais para um bom gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. Seguir corretamente o PGRSS possibilitará alcançar um bom percentual em todas as ações observadas no mesmo, controlando eficientemente o grau de contaminação dos hospitais, dos profissionais envolvidos e principalmente um fator de contribuição elevado para a preservação do meio ambiente. Palavras Chave: Resíduos Serviços de Saúde; gerenciamento dos resíduos; coleta e destinação. 1 INTRODUÇÃO Segundo Mezomo (1995), a saúde no Brasil deve ser repensada em seu sistema, em seus processos e em sua estrutura. Embora não exista nenhum modelo que possa descrever o complexo conjunto de relações entre a administração da saúde e os muitos outros componentes do sistema de cuidados médicos e de saúde, as funções administrativas dentro do sistema podem ser descritas utilizando a teoria geral de sistemas. Em termos simples, a administração, no sistema de prestação de serviços de saúde, pode ser vista como um processo que converte um grupo de insumos (necessidades, demanda, recursos) num grupo de produtos ou resultados (serviços prestados aos clientes, planos para novos serviços e outros) com sucesso ou fracasso, oferecendo uma opinião para a realimentação do processo. Este processo de conversão exige organização de recursos num conjunto adequado de procedimentos formais e informais para a prestação de serviços de cuidados médicos ou de saúde. O sistema de prestação de serviços de saúde (hospital, posto de saúde, clínica, etc.) é um sistema aberto, enquanto sofre variadas influências ambientais, sócioeconômicas, políticas e tecnológicas, que podem, por vezes, beneficiar ou dificultar o processo de prestação de serviços. (MEZOMO, 1995, p. 13) Segundo Austin, citado por Mezomo (1995, p.15), a administração de saúde é planejar, organizar, dirigir, controlar, coordenar e avaliar os recursos e procedimentos pelos qual a demanda por cuidados médicos e de saúde não são atendidos mediante a provisão de serviços a clientes individuais, organizações e comunidades. A Certificação Hospitalar é um processo de reconhecimento da existência de serviços de saúde prestados com qualidade a comunidade. É necessária uma maior mobilização por parte dos estabelecimentos hospitalares para a discussão da legislação e de soluções de problemas, com ações concretas orientadas por objetivos e metas a serem alcançados, compatíveis com a realidade dos hospitais. De acordo com o mesmo autor, chegamos ao século XXI como a civilização dos resíduos, marcada pelo desperdício e pelas contradições de um desenvolvimento industrial e tecnológico sem precedentes na história da humanidade, onde populações são mantidas em condições mínimas de subsistência. E enquanto utilizamos os recursos da biosfera como se

2 eles fossem inesgotáveis, lançamos todos os dias à natureza o desafio de ter que aprender com novos produtos artificiais, desconhecidos dos agentes naturais, incapazes, portanto, de promover o controle de seus usos e riscos, ultrapassando os limites da capacidade dos ciclos naturais e dos fluxos de energia. Paralelo a isso, a população nos últimos anos teve um crescente aumento, e por conseqüência, houve aumento nos serviços de saúde, gerando um acréscimo no volume de resíduos sólidos de saúde. No Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS) é grande a oportunidade de conhecer o que se gera, quando gera e qual o destino dos resíduos gerados. A falta de informações e o desconhecimento sobre os Resíduos Sólidos de Saúde fazem com que os resíduos sejam ignorados, ou recebam um tratamento com excesso de zelo, sobrecarregando ainda mais os já escassos recursos das instituições hospitalares. Segundo Machado (2007), os resíduos têm sido esquecidos ou até ignorados pelos legisladores e administradores por falta de divulgação de seus efeitos poluidores, pois, a limpeza e o manejo dos resíduos sólidos devem ser realizados de uma maneira adequada à saúde pública e a proteção do meio ambiente. 2 METODOLOGIA Este estudo trata-se de uma pesquisa descritiva por meio de questionário e entrevista semi-estruturada com os responsáveis pela coleta e destinação dos resíduos gerados nos dois hospitais do município de Ibiporã, constituindo portanto de um censo, visando atender aos objetivos propostos neste trabalho. Este trabalho foi realizado em duas etapas, sendo a primeira etapa constituída de uma pesquisa bibliográfica. A segunda etapa consistiu de pesquisa de campo realizada em dois momentos distintos: uma fase para aplicação dos questionários e outra fase para a entrevista semi-estruturada. A análise dos dados foi feita de forma qualitativa, permitindo uma análise com mais riqueza ao método utilizado. 3 GERENCIAMENTOS DOS RESÍDUOS SÓLIDOS DOS SERVIÇOS DE SAÚDE De acordo com Mozachi; Souza (2005, p.685), menciona que segundo a resolução nº 5, de 05 de agosto de 1993, do Conselho Nacional de Meio Ambiente CONAMA define resíduos sólidos como: Resíduos nos estados sólido e semi-sólido, que resultam de atividades da comunidade de origem: industrial, doméstico, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição. Ficam incluídos, nesta definição, os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água, gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos d água, ou exijam para isso soluções técnicas e economicamente inviáveis, em face à melhor tecnologia disponível. (MOZACHI; SOUZA, 2005, p.685). Nogueira (1999) mencionou que lixo hospitalar é todo lixo gerado em um hospital (infeccioso, químico, radioativo, misto, água, restos alimentares, lixo em geral). Segundo o mesmo autor o gerenciamento do lixo é feito passo a passo para que seja feito sem nenhum erro: O primeiro passo para o gerenciamento é a separação no local, onde cada tipo deve ser colocado no seu recipiente adequado. O segundo passo é a segregação, quando então deve ser identificado cada tipo de lixo. O terceiro passo é a contenção que consiste na manutenção do recipiente que deve ser preenchido até dois terços da capacidade.

3 O quarto passo é o manuseio no qual os recipientes devem ser fechados antes da remoção dos mesmos, e o lixo fechado não pode ser aberto novamente. Estando danificado, o recipiente deve ser trocado. O quinto passo é a acumulação que é a manutenção temporária no máximo de oito horas, de pequenas quantidades de lixo próximo ao local de descarte e geração. O sexto passo é o armazenamento e manutenção por um tempo maior e de maiores quantidades de lixo. O sétimo passo é o transporte por meio do qual o veiculo não deve ter vazamento e, caso o lixo não seja tratado no hospital, deverá seguir para um local onde passará pelo processo de tratamento antes que seja levado à disposição final. É necessário que haja um responsável para o gerenciamento do lixo, pois a responsabilidade até a disposição final dos mesmos é do estabelecimento que gerou os resíduos. Machado (2007) mencionou que os resíduos sólidos têm sido negligenciados tanto pelo público como pelos legisladores e administradores, devido provavelmente à ausência de divulgação de seus efeitos poluidores. Como poluente, o resíduo sólido tem sido menos irritante que os resíduos líquidos e gasosos, porque colocado na terra não se dispersa amplamente como os poluentes do ar e da água. Mozachi; Souza (2005) menciona que o gerenciamento dos RSSS deve ser avaliado e acompanhado pela CCIH (Comissão de Controle de Infecção Hospitalar), principalmente para os profissionais de setores de higiene e limpeza do hospital. 3.1 PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE (PGRSS) Segundo a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (2005), o Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde PGRSS é um documento que aponta e descreve as ações relativas ao manejo dos resíduos sólidos, contemplando à geração, segregação, acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte, tratamento e disposição final, bem como a proteção à saúde pública. Para a elaboração do PGRSS deverão ser consultadas as Resoluções e Normas do CONAMA, da ANVISA, da ABNT e do CNEN, que seguem: Resolução CONAMA de julho de 2001; Resolução CONAMA de abril de 2005; Resolução ANVISA RDC de dezembro de 2004; Norma da ABNT NBR armazenamento de resíduos sólidos perigosos, de abril de 1992; Norma da ABNT NBR coleta de resíduos de serviços de saúde, de janeiro de 1993; Norma da ABNT NBR coletores para resíduos de serviços de saúde perfurantes ou cortantes requisitos ou métodos de ensaio, de maio de 1997; Norma da ABNT NBR 7500 símbolos de risco e manuseio para o transporte e armazenamento de material, de março de 2000; Norma da ABNT NBR 9191 sacos plásticos para acondicionamento de lixo requisitos e métodos de ensaio, de julho de 2000; Norma da ABNT NBR coletor-transportador rodoviário de resíduos de serviços de saúde, de abril de 2002; Norma da ABNT NBR ficha de informações de segurança de produtos químicos FISPQ, de julho de 2001;

4 3.2 LEGISLAÇÃO Norma da ABNT NBR resíduos sólidos classificação, segunda edição de maio de 2004; NE 3.01 Diretrizes Básicas de Radioproteção; NE 3.03 Certificação da qualificação de Supervisores de Radioproteção; NE 3.05 Requisitos de Radioproteção e Segurança para Serviços de Medicina Nuclear; NE 6.01 Requisitos para o registro de pessoas físicas para o preparo, uso e manuseio de fontes radioativas; NE 6.02 licenciamento de instalações radiativas; NE gerência de rejeitos em instalações radiativas; Segundo a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2004), diz que o objetivo da ABNT NBR é classificar os resíduos sólidos quanto à sua periculosidade, considerando seus riscos potenciais ao meio ambiente e à saúde pública, para que possam ser gerenciados adequadamente. Compete à Vigilância Sanitária dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal, com o apoio dos Órgãos de Meio Ambiente, de Limpeza Urbana, e da Comissão Nacional de Energia Nuclear - CNEN, divulgar, orientar e fiscalizar o cumprimento desta Resolução. A caracterização de um resíduo sólido depende da sua avaliação, qualitativa e quantitativa, devendo ser investigados os parâmetros que permitam a identificação de seus componentes principais e também a presença ou ausência de certos contaminantes. A investigação de contaminantes é, normalmente, baseada no conhecimento das matérias-primas e substâncias que participaram do processo que originou o resíduo sólido. O processo de caracterização de um resíduo descrito na ABNT NBR permite classificar um resíduo sólido, bem como identificar se este deve ser qualificado como perigoso por apresentar características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade e patogenicidade. Estas características devem nortear os cuidados no gerenciamento do resíduo sólido. A escolha de uma alternativa para a destinação de um resíduo sólido, por sua vez, depende da composição química, do teor de contaminantes, do estado físico do resíduo sólido, entre outros fatores. A classificação de um resíduo sólido, por si só, não deve impedir o estudo de alternativas para a sua utilização. No entanto, é essa classificação que orienta os cuidados especiais no gerenciamento do resíduo sólido, os quais podem inviabilizar sua utilização quando não se puder garantir segurança ao trabalhador, ao consumidor final ou ao meio ambiente. (ABNT NBR 10004:2004 Resíduos sólidos Classificação). De acordo com a norma ABNT NBR (2004), os resíduos sólidos são classificados em três categorias: Resíduos Classe I - Perigosos: resíduos sólidos ou mistura de resíduos que, em função de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade e patogenicidade, podem apresentar riscos à saúde pública, provocando ou contribuindo para um aumento de mortalidade ou incidência de doenças ou apresentar efeitos adversos ao meio ambiente, quando manuseados ou dispostos de forma inadequada. Resíduos Classe II - Não Inertes: resíduos sólidos ou mistura de resíduos sólidos que não se enquadram na Classe I (perigosos) ou na Classe III (inertes). Estes resíduos podem ter propriedades tais como: combustibilidade, biodegradabilidade, ou solubilidade em água.

5 Resíduos Classe III - Inerte: resíduos sólidos ou mistura de resíduos sólidos que, submetidos a testes de solubilização não tenham nenhum de seus constituintes solubilizados, em concentrações superiores aos padrões de potabilidade de águas, excetuando-se os padrões: aspecto, cor, turbidez e sabor. Como exemplo destes materiais pode citar rochas, tijolos, vidros e certos plásticos e borrachas que não são decompostos prontamente. De acordo com o Portal da Saúde (BRASIL, s/d), entre os dejetos que constituem resíduo hospitalar estão bolsas de sangue, seringas, agulhas, resto de medicamentos e curativos, material radioativo, lâminas de bisturis e restos de comida servida a pacientes com doenças infecciosas. Quando a inadequação do descarte de resíduos se junta à falta de informação sobre o risco potencial desse tipo de material, pode acontecer de alguém se machucar se for jogado em local impróprio. A resolução 358 de 29 de Abril de 2005, do Conselho Nacional do Meio Ambiente CONAMA dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos resíduos dos serviços de saúde e dá outras providências. Segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas NBR /93 conceitua Resíduo de serviço de saúde é o produto residual, não utilizável, resultante de atividades exercidas por estabelecimento prestador de serviço de saúde (PARANA, 2005). A Resolução do CONAMA nº 05/93 (PARANA, 2005), estabelece no artigo 4º, que caberá aos estabelecimentos geradores de resíduos de saúde, o gerenciamento dos mesmos, desde a geração até a disposição final, de forma a atender aos requisitos ambientais e de saúde pública. 3.3 TIPOS DE RESÍDUOS EXISTENTES NA ÁREA DA SAÚDE Segundo a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (2005), e de acordo com RDC - ANVISA 306/05 (PARANA, 2005), informa que os resíduos dos serviços de saúde estão divididos em 5 grupos: Grupo A, são resíduos com a possível presença de agentes biológicos que, por suas características de maior virulência ou concentração, podem apresentar risco de infecção. O resíduo do Grupo A é identificado pelo símbolo de substância infectante constante na ABNT- NBR-7500 (2000), com rótulo de fundo branco, desenho e contornos pretos e acondicionados em sacos na cor branca. Grupo B são resíduos contendo substâncias químicas que podem apresentar risco à saúde pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxidade. É identificado através do símbolo de risco associado, de acordo com a ABNT-NBR-7500 (2000), e com discriminação de substância química e frases de risco. Grupo C são quaisquer materiais resultantes de atividades humanas que contenham radionuclídeos em quantidades superiores aos limites de eliminação especificados nas normas da Comissão nacional de Energia Nuclear CNEN e para os quais a reutilização é imprópria ou não prevista. É representado pelo símbolo internacional de presença ionizante (trifólio de cor magenta) em rótulos de fundo amarelo e contornos pretos, acrescido da expressão rejeito radioativo. Grupo D são os resíduos que não apresentam risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares. Devem ser acondicionados em sacos da cor azul ou preta. Grupo E, são materiais perfurocortantes ou escarificantes, tais como: lâminas de barbear, agulhas, escalpes ampolas de vidro, brocas, limas endodônticas, pontas diamantadas

6 espátulas, laminas de bisturi, lancetas, tubos capilares, micropipetas laminas e lamínulas, e outros similares. É identificado pelo símbolo de substância infectante constante na ABNT- NBR-7500 (2000), com rótulo de fundo branco, desenho e contornos pretos, acrescido da inscrição de Resíduo perfurocortante, indicando o risco que apresenta o resíduo, a embalagem deverá ser rígida, resistente à punctura, ruptura e vazamento, com tampa. 3.4 MANEJO DOS RESÍDUOS Segundo Mozachi; Souza (2005) estabelece etapas do Manejo do RSSS, como caracterizar os resíduos gerados; classificar os resíduos; acompanhar a coleta e o transporte interno e externo SEGREGAÇÃO E ACONDICIONAMENTO Mozachi; Souza (2005), diz que consiste em separar e selecionar os resíduos segundo a classificação adotada, na fonte da geração, sendo fundamental a capacitação do pessoal responsável. A segregação é separar o lixo no momento da geração, e o acondicionamento é embalar os resíduos sólidos gerados em sacos ou recipientes que evitem vazamento e resistam às ações de punctura e ruptura TRANSPORTE INTERNO De acordo com Mozachi; Souza (2005, p.694), o transporte interno dos RSSS deve ser executados em rotas especificas, planejadas e utilizando o itinerário de menor percurso entre as fontes geradoras. Segundo Mozachi; Souza (2005), deve-se evitar o rompimento dos sacos plásticos, e também evitar os horários de fluxos de pessoas e outros transportes, evitando riscos adicionais de acidentes COLETA E TRANSPORTE EXTERNOS No transporte externo deve ser utilizado o roteiro mais curto possível, evitando vias e horários de maior trânsito, com o propósito de reduzir os efeitos negativos no caso de derramamento e acidentes. Os veículos utilizados para o transporte devem ter: Carroceria isolada da cabine a qual deve permanecer fechada durante o transporte; O interior da carroceria do veiculo deve permitir lavagem e possuir sistema de drenagem deve ser estanque não permitindo o vazamento de líquidos para o meio externo; O veiculo deve ser de cor branca e contendo o símbolo universal de substância infectante, baseado na norma da ABNT-NBR e a inscrição Risco Biológico DISPOSIÇÃO FINAL É realizada a disposição de resíduos no solo, previamente preparado para recebê-los, obedecendo a critérios técnicos de construção e operação, e com licenciamento ambiental de acordo com o Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA no 237/97.

7 Segundo Mozachi; Souza (2005), menciona que a disposição final dos RSSS segundo a Resolução nº 283/01 do CONAMA, é definida como o conjunto de instalações, processos e procedimentos que visam à destinação ambientalmente adequada dos resíduos em conformidade ao órgão ambiental competente. 3.5 O PERIGO DO LIXO HOSPITALAR Segundo o Portal do Ministério da Saúde (BRASIL, s/d), existem vários tipos de lixo hospitalar, cuja relação vem a seguir: Resíduos biológicos: culturas de microrganismos de laboratórios de análises clínicas; bolsas de sangue ou hemocomponentes; descarte de vacinas; órgãos, tecidos e líquidos corpóreos; agulhas, lâminas de bisturi, vidrarias de laboratórios; Resíduos químicos: Medicamentos de risco, vencidos ou mal conservados; produtos químicos usados em laboratórios de análises clínicas; efluentes de processadores de imagem. Rejeitos radioativos: Material radioativo ou contaminado com radionuclídeo, usado na medicina nuclear, laboratórios de análises clínicas e radioterapia. Resíduos comuns que se equiparam aos domiciliares: Restos de refeições de pacientes sem doenças contagiosas; sobras do preparo de refeições; fraldas e papel de uso sanitário, absorventes; papéis, plásticos e material de limpeza. Dados da Pesquisa Nacional de Saneamento Básico mostram que 63% dos municípios brasileiros possuem coleta de Resíduos de Serviços de Saúde. Dessas cidades, apenas 18% utilizam algum tipo de tecnologia de tratamento para os RSS, enquanto 36% queimam esses materiais a céu aberto e quase 35% não adotam qualquer tipo de tratamento. (Portal do Ministério da Saúde, s/d, p.1) De acordo com Portal do Ministério da Saúde (BRASIL,s/d, os resíduos biológicos apresentam dois componentes: aqueles em que precisam ser submetidos a tratamento antes da destinação final em solo e aqueles que não necessitam de tratamento antes. Os dois tipos só podem ser descartados em locais devidamente licenciados pelo órgão ambiental. Strauch; Albuquerque (2008, p.38), dizem que a sustentabilidade de um ciclo de materiais e resíduos pode ser avaliado pelos seguintes critérios: Renovabilidade: se os produtos não forem renováveis entrarão em escassez se houver consumo desenfreado por um tempo indeterminado. Procurar usar produtos sempre renováveis. Gasto de energia: qual o dispêndio de energia para a produção ou extração, o transporte, a transformação, o uso até o descarte, a reciclagem, a reutilização ou disposição final. Emissão de Poluentes: quantos efluentes sólidos, líquidos e gasosos são produzidos ao longo de todo o ciclo de extração, uso e destinação. A emissão de poluentes acontece em todas as etapas, desde a extração, transporte, uso, incineração e aterro. Passivo Ambiental: quanto desses materiais acaba em um aterro devido à inviabilidade técnica, econômica ou ambiental da reutilização ou reciclagem. Esses são alguns dos critérios a serem considerados na definição de um modo de produção e consumo sustentável, há outros critérios como mudança do uso do solo e supressão e alteração de habitat.

8 3.6 INCINERAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS DE SAÚDE De acordo com Mozachi; Souza (2005), a incineração consiste em destruir os resíduos mediante um processo de combustão de 800ºC a 1.200ºC no qual os resíduos são reduzidos a cinza, a vantagem da incineração é a alta eficiência na destruição e a redução do volume dos resíduos tratados. E a desvantagem é o custo operacional elevado; a necessidade de manutenção constante; risco de contaminação do ar e outros riscos. 4 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS A seguir a Tabela 1 apresenta o resultado geral obtido junto aos dois estabelecimentos pesquisados. Para efeito de discussão dos resultados, os hospitais pesquisados serão chamados de hospital 1 e hospital 2, para evitar exposição do estabelecimento. Tabela 1 Resultados gerais da pesquisa HOSPITAL 1 HOSPITAL 2 1) Faz a separação dos resíduos comuns (sobras do preparo de refeições; fraldas e papel de uso sanitário, absorventes; papéis, e outros) para reciclagem? Não somente papéis Sim 2)Existe um local específico de armazenamento temporário dos resíduos gerados? Sim Sim 3)Como é feita a destinação final dos resíduos: 3.1 Biológico ou infectante: É realizado por uma empresa terceirizada, onde o material é autoclavado e incinerado, sendo dispensado em um aterro apropriado. 3.2 Comum: É realizada pela empresa contratada pela prefeitura do município, tendo o mesmo destino do resíduo domestico. 3.3 Químico: É realizado por uma empresa terceirizada, onde o material é autoclavado e incinerado, sendo dispensado em um aterro apropriado. 3.4 Pérfurocortante: É realizado por uma empresa terceirizada, onde o material é autoclavado e incinerado, sendo dispensado em um aterro apropriado. 3.1 Biológico ou infectante: Coleta seletiva por empresa contratada. 3.2 Comum: Coleta serviço municipal. 3.3 Químico: Coleta seletiva por empresa contratada. 3.4 Pérfurocortante: Coleta seletiva por empresa contratada. 4)Com que freqüência é feito o recolhimento dos resíduos? Biológico ou Infectante: Diário Biológico ou Infectante: Semanal Comum: Diário Comum: Diário Químico: Diário Químico: Semanal Pérfurocortante: Diário Pérfurocortante: Semanal 5)As pessoas envolvidas possuem que tipo de treinamento para manusear os resíduos gerados?

9 5.1Acadêmico: educação continuada 5.2 Órgão especializado 6)O hospital possui um plano de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde (PGRSS)? 6.1 sim 6.1 sim 7)Tem conhecimento da legislação sobre gerenciamento de resíduos dos serviços de saúde? 7.1 sim 7.1 sim 8)Qual o grau de importância atribuído à correta separação e destinação dos RSS. 8.1 Importantíssimo 8.1 Importantíssimo 9)Tem conhecimento de riscos à saúde humana e ao meio ambiente pelo manuseio e destinação incorretos dos RSS? 9.1 Sim 9.1 Sim 10)Quantos funcionários estão envolvidos diretamente no gerenciamento dos resíduos? 1 enfermeira e 10 zeladores 14 funcionários 11. Onde o hospital busca informações sobre Gerenciamento de RSS? ANVISA, sites relacionados, artigos e Vigilância Sanitária, CONAMA e IAP. livros. FONTE: Pesquisa da autora Quando solicitados a responder sobre a prática da separação dos resíduos comuns observa-se uma diferença entre os dois hospitais pesquisados. Enquanto o Hospital 1 faz somente a separação de papeis, o Hospital 2 faz a separação de todos os resíduos comuns. A partir desse resultado a RESOLUÇÃO CONAMA N 275 DE 25 DE ABRIL 2001, considera que a reciclagem de resíduos deve ser incentivada, facilitada e expandida no país, para reduzir o consumo de matérias-primas, recursos naturais não-renováveis, energia e água. Pode-se observar que os dois hospitais pesquisados possuem um local especifico para o armazenamento dos resíduos gerados, pois como sabemos todo resíduo tem que ter um local de armazenamento específico para cada tipo de resíduos gerados. Ao convidar a responder sobre a questão de destinação final dos resíduos observa-se que os dois hospitais possuem um serviço terceirizado para fazer a coleta dos resíduos, sendo que no Hospital 1 o lixo biológico, químico e o perfurocortante são autoclavados e incinerados e depositados em local apropriado, o hospital 2 os lixos biológicos, químico e perfurocortante são coletados por uma empresa contratada. O lixo comum é coletado por uma empresa contratada pela prefeitura do município nos dois hospitais. Quando solicitados para responder sobre a questão com que freqüência é feito o recolhimento dos resíduos, o hospital 1 respondeu que é feito a coleta diária, e no hospital 2 somente é feito coleta diária no resíduo comum os demais resíduos são coletados semanalmente, devido ao tamanho e quantidade de pacientes que passam por esse estabelecimento não ser muito volumoso quanto no hospital 1. Quando questionados se as pessoas envolvidas no manuseio dos resíduos possuem algum tipo de treinamento observa-se que no hospital 1 são pessoas do próprio hospital que possuem uma educação continuada nessa área, no hospital 2 quem faz esse manuseio é um órgão especializado contratado pelo hospital. Ao ser avaliado o conhecimento do profissional sobre a legislação que rege o gerenciamento de resíduos dos serviços de saúde (PGRSS), obteve-se respostas positivas, e como podemos observar os dois hospitais pesquisados possuem um plano de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde (PGRSS). Ao serem questionados sobre o conhecimento da legislação sobre gerenciamento de resíduos dos serviços de saúde os mesmos tinham conhecimento do PGRSS.

10 Quando solicitados a responder sobre o grau de importância atribuído à correta separação e destinação dos RSS (Resíduos Sólidos de Saúde), os dois hospitais entrevistados disseram que é importantíssimo a separação correta. Quando avaliados sobre o conhecimento de riscos à saúde humana e ao meio ambiente pelo manuseio e destinação incorretos dos RSS, os dois hospitais responderam que possuem conhecimento sobre os riscos que podem ser causados ao manusear incorretamente. Ao serem questionados sobre quantos funcionários estão envolvidos diretamente no gerenciamento dos resíduos, o hospital 1 respondeu que são responsáveis por esse processo 1 enfermeira e 10 zeladores, e no hospital 2 são 14 funcionários envolvidos no gerenciamento dos resíduos. Pode-se observar que as buscas sobre informações do Gerenciamento de RSS, o hospital 1 busca as informações na ANVISA, sites relacionados, artigos e livros, e o hospital 2 busca essas informações no IAP, Vigilância Sanitária e no CONAMA. Para atingir o objetivo que visa conhecer como os hospitais realizam a separação dos resíduos, as respostas dos entrevistados estão apresentadas em tabelas distintas dispostas a seguir, sendo a Tabela 2 correspondente às respostas do hospital 1 e a Tabela 3 correspondente às respostas do hospital 2. Tabela 2 Descrição do processo de separação de RSS no hospital 1 1)Cargo da pessoa responsável pelo processo: Enfermeira 2) Como são classificados os resíduos gerados: Os resíduos são classificados em grupos A,B,C,De E. 3) Como é feita a coleta: 3.1 Resíduos Infectantes: São coletados da fonte geradora até o abrigo de RSS, por uma funcionária treinada e com equipamentos de EPI s. 3.2 Resíduos Radioativos: São coletados da fonte geradora até o abrigo de RSS, por uma funcionária treinada e com equipamentos de EPI s. 3.3 Resíduos Tóxicos: São coletados da fonte geradora até o abrigo de RSS, por uma funcionária treinada e com equipamentos de EPI s. 3.4 Resíduos Perfurocortante: São coletados da fonte geradora até o abrigo de RSS, por uma funcionária treinada e com equipamentos de EPI s. 3.5 Resíduos Comuns: São coletados da fonte geradora até o abrigo de RSS, por uma funcionária treinada. 4) Como é feito o transporte interno de cada resíduo: Dos pontos de geração segue direto para o armazenamento interno, sendo realizado de acordo com seu grupo, seguindo horário e roteiro não coexistente com a distribuição de roupas, alimentos, medicamentos, períodos de visitas ou de maior fluxo de pessoas, os carrinhos para o transporte interno são de material plástico, fibras e metal os cantos e as bordas são arredondadas com tampa articulada, devendo ser identificados com o símbolo correspondente ao risco do resíduo neles contido. 5) Onde são armazenados os resíduos já separados até a chegada do transporte externo e como eles são acondicionados: Os resíduos são armazenados no abrigo (armazenamento interno): - Infectante: saco branco leitoso, em bombonas, peças anatômicas em freezer, identificação no saco. - Rejeito: saco preto identificado. - Orgânico: saco branco identificado. - Reciclável: saco verde. 6) Como é feito o transporte externo de cada tipo de resíduo:

11 Os resíduos perfurocortantes, contaminado, peças anatômicas, Grupos A e E são transportados por uma empresa terceirizada contratada pela instituição. Os resíduos orgânicos, recicláveis, rejeitos grupo D são coletados pela limpeza publica, empresa contrata pela prefeitura. 7) Como são os veículos que buscam os resíduos: O transporte externo é realizado em carro fiorino ou caminhão furgão, identificados com placas constando como material tóxico, risco biológico e químico. 8) A disposição final dos resíduos é feita em qual local: O destino final dos resíduos infectantes, perfurocortantes, químicos é a incineração, e os orgânicos e rejeito são dispostos em aterro sanitário. Fonte: Pesquisa da autora Tabela 3 Descrição do processo de separação de RSS no hospital 2 1)Cargo da pessoa responsável pelo processo: Enfermeira 2) Como são classificados os resíduos gerados: São classificados de acordo com os grupos: Grupo A, A1, A2, A3, A4, D e E. 3) Como é feita a coleta: 3.1 Resíduos Infectantes: A coleta é feita por uma funcionária da limpeza treinada para esse serviço, que usa as EPI s corretamente. (uniforme, máscara, luva 3/4, óculos, avental impermeável, gorro, bota de pvc antiderrapante, carrinho próprio para coletar esses resíduos). A funcionária que procede este tipo de procedimento realiza exames de Hemograma com contagem de plaqueta a cada semestre. 3.2 Resíduos Radioativos: A coleta é feita por uma funcionária da limpeza treinada para esse serviço, que usa as EPI s corretamente. (uniforme, máscara, luva 3/4, óculos, avental impermeável, gorro, bota de pvc antiderrapante, carrinho próprio para coletar esses resíduos). A funcionária que procede este tipo de procedimento realiza exames de Hemograma com contagem de plaqueta a cada semestre. 3.3 Resíduos Tóxicos: A coleta é feita por uma funcionária da limpeza treinada para esse serviço, que usa as EPI s corretamente. (uniforme, máscara, luva 3/4, óculos, avental impermeável, gorro, bota de pvc antiderrapante, carrinho próprio para coletar esses resíduos). A funcionária que procede este tipo de procedimento realiza exames de Hemograma com contagem de plaqueta a cada semestre. 3.4 Resíduos Perfurocortante: A coleta é feita por uma funcionária da limpeza treinada para esse serviço, que usa as EPI s corretamente. (uniforme, máscara, luva 3/4, óculos, avental impermeável, gorro, bota de pvc antiderrapante, carrinho próprio para coletar esses resíduos). A funcionária que procede este tipo de procedimento realiza exames de Hemograma com contagem de plaqueta a cada semestre. 3.5 Resíduos Comuns: A coleta é feita por uma funcionária da limpeza todos os dias na parte da manhã com carrinho próprio e identificado para este tipo de lixo. 4) Como é feito o transporte interno de cada resíduo: Os resíduos comuns é feito as 07:20hs com carrinho próprio e identificado para este tipo de lixo. O carrinho tem capacidade de 120 litros e é de cor laranja, lavável, rígido, rodas de borracha e silencioso. Os resíduos contaminados (infectantes, perfurocortantes, radioativo e tóxicos) é feito as 08:00hs com carrinho rígido, impermeável, lavável e de tampa articulada ao próprio corpo de equipamento e este carrinho é identificado com símbolo correspondente ao risco do resíduo nele contido. O carrinho tem capacidade de 62 litros, de cor branca, com rodas de borracha e

12 silencioso. 5) Onde são armazenados os resíduos já separados até a chegada do transporte externo e como eles são acondicionados: O armazenamento externo ou abrigo de resíduos está construído em ambiente exclusivo com acesso externo facilitado à coleta. Existem dois ambientes para guarda de resíduos: possui um ambiente separado para atender o armazenamento de recipientes de resíduos do Grupo A juntamente com o Grupo E, está identificado com lixo contaminado do Grupo A e Grupo E; possui um ambiente para o Grupo D, identificado como lixo comum. As metragens dos abrigos medem 1m x 1,20m, o piso é lavável e de fácil higienização, o procedimento de limpeza é feita uma vez ao dia logo após a coleta externa ser feita ou sempre que houver derramamento. A porta é de alumínio evitando entrada de roedores, a largura das portas é compatível com os recipientes de coleta externa, dispõe de saída de água próximo a sala de resíduos, possui canaletas de escoamento de água direcionadas para a rede de esgoto do estabelecimento e ralo sinfonado com tampa que permita a sua vedação. Os recipientes de coleta não transitam a área publica. 6) Como é feito o transporte externo de cada tipo de resíduo: Os resíduos contaminados (infectantes, perfurocortantes, radioativo e tóxico) são coletados uma vez por semana as terças-feiras, são feitas por uma empresa terceirizada que possui certificado de coleta e licenciamento ambiental. Os resíduos comuns não reciclados são feito por uma empresa terceirizada, três vezes por semana. Os resíduos comuns reciclados são feito por uma empresa municipal, e é feita a coleta todos os dias as 07h30min. 7) Como são os veículos que buscam os resíduos: Os resíduos contaminados são feito o transporte com uma fiorino fechada. Os resíduos comuns não reciclados são feito por um caminhão. Os resíduos comuns reciclados são feito por um fiorino 2002 fechada. 8) A disposição final dos resíduos é feita em qual local: Os resíduos contaminados (infectantes, perfurocortantes, radioativo e tóxico) são feitos autoclavagem e dispostos em valas sépticas. Os resíduos comuns não reciclados a disposição final deles é em aterro sanitário. Os resíduos reciclados são feitos à disposição final é levado para o centro de triagem de reciclados e destinados a empresas que reutilizam os resíduos recicláveis. Fonte: Pesquisa da autora Os dois hospitais as pessoas entrevistadas foram as enfermeiras responsáveis pelo procedimento de coleta e destinação dos Resíduos Sólidos de Saúde. Quando solicitados a responder como são classificados os resíduos gerados observa-se uma diferença na classificação dos grupos utilizados pelos hospitais, o hospital 1 classifica os grupos conforme está na Legislação e o hospital 2 classifica de acordo com o procedimento deles criados para a coleta de cada grupo. Observa-se que a coleta dos RSS nos dois hospitais é feita por uma funcionaria treinamento e com equipamentos de EPI s necessários, mas apenas o hospital dois observou que a funcionaria responsável pela coleta faz exame de hemograma com contagem de plaquetas a cada semestre. Quando solicitados a responder como é feito o transporte interno de cada resíduo observa-se que os dois fazem os mesmos procedimentos, respeitando horários de visitas, entrega de roupas, medicamentos e alimentos, feito com carrinhos próprios e identificados para cada resíduo coletado.

13 Pode-se constatar que os dois hospitais entrevistados possuem um local que é chamado de abrigo dos resíduos onde são armazenados os resíduos até a coleta para a disposição final, os resíduos são identificados por sacos de cores pretas, branco e verde, e identificados como contaminados, orgânico ou reciclável. Quando questionados como é feita à coleta dos resíduos externos podemos observar que os dois hospitais têm uma empresa terceirizada contratada para a coleta e disposição final dos resíduos, e a coleta de resíduos comuns e orgânicos é feito pela empresa de coleta municipal da cidade de Ibiporã. Pode-se verificar que os dois hospitais entrevistados responderam que o veiculo utilizado para transportar os resíduos pelas empresas contratadas é um veiculo tipo fiorino ou caminhão fechado, identificados com os símbolos dos resíduos coletados. Ao serem questionados sobre onde é feita a disposição final de cada resíduo, o hospital 1 respondeu que o destino final dos resíduos infectantes, perfurocortantes, químicos é a incineração, e os orgânicos e rejeito são dispostos em aterro sanitário, o hospital 2 respondeu que os resíduos contaminados (infectantes, perfurocortante, radioativo e tóxico) são feitos autoclavagem e dispostos em valas sépticas, os resíduos comuns não reciclados a disposição final deles é em aterro sanitário e os resíduos reciclados são feitos à disposição final é levado para o centro de triagem de reciclados e destinados a empresas que reutilizam os resíduos recicláveis. 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Os hospitais entrevistados demonstraram aparentemente possuir experiência suficiente para um grau de consciência ambiental aceitável. Por este estudo ser de uma proporção pequena, provoca reflexões quando os resultados são associados ao fator preservação do meio ambiente. Vale salientar que segundo o Conselho Nacional do Meio Ambiente CONAMA na Resolução no358, Art. 3º (BRASIL, 2005), a responsabilidade dos resíduos de serviço de saúde é de responsabilidade dos próprios geradores. Faz parte do Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS) a existência de um local específico de armazenamento temporário dos resíduos gerados e apesar disto um dos hospitais entrevistados não faz a separação adequada do resíduo comum para a reciclagem. Após a análise dos resultados obtidos através dos questionários aplicados aos hospitais da cidade de Ibiporã foi possível constatar que: -Dentre os diversos resíduos gerados nos hospitais, os responsáveis possuem um bom conhecimento sobre os grupos dos resíduos gerados e a qual eles se enquadram. -Dos dois hospitais avaliados, afirmaram que realizam a separação dos resíduos gerados, e apenas um hospital afirmou fazer separação do resíduo comum somente do papel os demais resíduos não faz a separação adequada. E assim depois da separação os resíduos químicos biológicos e perfucortantes são coletados por uma empresa terceirizada e contratada pelos mesmos, e os resíduos comuns são coletados pelo serviço municipal da cidade de Ibiporã. -Os resíduos são destinados ao local próprio de armazenamento; os resíduos que precisam ser incinerados e autoclavados são feitos pela empresa contratada e os resíduos comuns são dispostos em um aterro sanitário adequado e os resíduos recicláveis são levados para a triagem de resíduos reciclável. Seguir corretamente o PGRSS possibilitará alcançar todos os objetivos positivos das ações observadas no mesmo, controlando eficientemente o grau de contaminação dos

14 hospitais, dos profissionais envolvidos e principalmente um fator de contribuição elevado para a preservação do meio ambiente. REFERÊNCIAS ABNT. Utilização de resíduos sólidos Disponível em < Acesso em 08/06/2010. BRASIL. RESOLUÇÃO No 275 DE 25 DE ABRIL Disponível em < Acesso em 15/06/2010. BRASIL. Resíduos Sólidos e Lixo Hospitalar: Uma Discussão Ética Disponível em < > Acesso em 07/06/2010. BRASIL. Tratamento inadequado de Resíduos de Serviços de Saúde põe em risco os brasileiros e o meio ambiente. s/d. Disponível em < Acesso em 12/04/2010. MACHADO, Paulo Affonso Lema. Direito Ambiental Brasileiro. São Paulo: Malheiros Editores Ltda MEZOMO, João Catarin. Gestão de qualidade na saúde: princípios básicos. São Paulo: J. C. Mezomo, MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Resolução CONAMA N 358/2005. Disponível em: < Acesso em: 12/04/2010. MOZACHI, Nelson, SOUZA, Virginia Helena Soares de. O hospital: manual do ambiente hospitalar. 1.ed. Curitiba: Os Autores, NOGUEIRA, J.M. et al. Infecção Hospitalar Epidemiologia e Controle. 2. ed. São Paulo: Medsi, PARANÁ. Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos. Resíduos de Saúde. Curitiba: SEMA, STRAUCH, Manuel, ALBURQUERQUE, Paulo Peixoto de. Resíduos: como lidar com recursos naturais. São Leopoldo: Oikos, 2008.

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