UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL CENTRO ESTADUAL DE PESQUISAS EM SENSORIAMENTO REMOTO E METEOROLOGIA
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- Bárbara Caldas Flores
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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL CENTRO ESTADUAL DE PESQUISAS EM SENSORIAMENTO REMOTO E METEOROLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SENSORIAMENTO REMOTO - PPGSR REGIMENTO Capítulo I - Da Natureza e dos Objetivos ART. 1 - O Programa de Pós-Graduação em Sensoriamento Remoto, designado PPGSR, de caráter interdisciplinar, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) tem como objetivo a formação científica, técnica e acadêmica visando ao exercício das atividades de ensino, pesquisa e extensão, na área de concentração Sensoriamento Remoto e Geoprocessamento. 1º - O Programa compreende dois níveis independentes, a saber, Mestrado e Doutorado. A formação de Mestrado outorga o título de Mestre em Sensoriamento Remoto e Geoprocessamento e a formação de Doutorado, o título de Doutor em Sensoriamento Remoto e Geoprocessamento. 2º - A conclusão de curso de graduação é pré-requisito para o ingresso nos cursos de pós-graduação. 3º - O título de Mestrado não constitui, necessariamente, pré-requisito para o de Doutorado. ART. 2 - O Programa executará suas atividades de ensino e pesquisa através da participação de docentes permanentes, bem como de docentes colaboradores e docentes visitantes. ART. 3 - As atividades de pesquisa dos docentes e discentes alunos poderão ser articuladas com os Programas de Pós-Graduação ou órgãos auxiliares de Unidades desta Universidade, bem como de outros Institutos de Pesquisa e Universidades.
2 Capítulo II - Dos Docentes ART. 4º - O corpo docente do Programa de Pós-Graduação em Sensoriamento Remoto é constituído por portadores de título de doutor ou equivalente na área de conhecimento do Programa ou em área considerada relevante para os seus objetivos. 1º - Os docentes devem dedicar-se ao ensino, à pesquisa e ter produção continuada e qualificada. 2º - Para fins de credenciamento como docente, o notório saber pode suprir a exigência de Doutorado, conforme regulamentação vigente na UFRGS. ART. 5º - Os docentes classificados como permanentes, colaboradores e visitantes, que forem orientadores, tem como atribuições de conduzir a orientação discente, sendo, para tanto, credenciados pela Câmara de Pós- Graduação. I - orientar o pós-graduando na organização de seu plano de estudos e de pesquisa e assisti-lo, continuamente, em sua formação; II - propor à Comissão de Pós-Graduação a composição de bancas examinadoras; III - solicitar à Comissão de Pós-Graduação a homologação de dissertações e de teses de seus orientandos, depois de atendidas as correções definidas pelas bancas; IV - presidir as bancas examinadoras de seus orientandos. ART. 6º - Os docentes são classificados em Docentes Permanentes, Docentes Visitantes e Docentes Colaboradores. ART. 7º - Podem integrar a categoria de Docente Permanente aqueles assim enquadrados pelo Programa e, requisitos: para tanto, devem atender aos seguintes I - desenvolvam regularmente atividades de ensino na graduação; II - participem de atividades de ensino e pesquisa junto ao Programa, com produção regular e qualificada expressa por meio de publicações. III - orientem regularmente alunos de Mestrado e/ou Doutorado do Programa; IV - tenham vínculo funcional com a UFRGS ou, em caráter excepcional, enquadrem-se em uma das seguintes condições especiais: a) na qualidade de professor ou pesquisador aposentado, com termo de compromisso firmado com a UFRGS na condição de Docente Convidado; b) na qualidade de participante como Pós-Doutorando, com termo
3 de compromisso firmado com a UFRGS; c) tenham sido autorizados, por acordo formal entre a instituição de origem e a UFRGS, para atuar como docente do Programa; V - mantenham regime de dedicação integral à UFRGS, caracterizado pela prestação de quarenta horas semanais de trabalho. 1º - Em casos especiais, devidamente justificados, a Câmara de Pós- Graduação pode credenciar, como Docente Permanente, docentes que não atendam às condições estabelecidas nos incisos I e V deste artigo, até um máximo de 15% (quinze por cento) do número total de Docentes Permanentes do Programa. 2º - A critério da Câmara de Pós-Graduação, pode ser enquadrado como Docente Permanente o docente que não atender ao estabelecido no inciso I deste artigo devido ao seu afastamento para a realização de estágio pós-doutoral, estágio sênior ou atividade relevante em educação, arte, ciência e tecnologia, desde que atendidos todos os demais requisitos fixados por este artigo para tal enquadramento. ART. 8º - Os docentes devem ser credenciados como Docentes Permanentes em apenas um Programa de Pós-Graduação. 1º - Poderá ocorrer o credenciamento como Docente Permanente em até tres Programas de Pós-Graduação, desde que esta situação seja justificada, de conhecimento de ambos os Programas e aprovada pela Câmara de Pós-Graduação. 2º - O credenciamento em um terceiro Programa só será aceitável no caso em que se trate de Mestrado Profissional ou de ação induzida pela CAPES. ART. 9º - Podem integrar a categoria de Docente Visitante os docentes ou pesquisadores com vínculo funcional com outras instituições que sejam liberados das atividades correspondentes a tal vínculo para colaborarem, por um período contínuo de tempo e em regime de dedicação integral, em projeto de pesquisa e/ou atividades de ensino no Programa, permitindo-se que atuem como orientadores. Parágrafo único - O Docente Visitante deve ter sua atuação nesta Universidade viabilizada através do vínculo como Professor Visitante, nos termos da legislação vigente. ART Podem integrar a categoria de Docente Colaborador os demais membros do corpo docente do Programa, que não atendam a todos os requisitos para serem enquadrados nas classificações de Docente Permanente ou Docente Visitante, mas participem de forma sistemática de atividades de pesquisa, ensino ou orientação de estudantes, independentemente da natureza
4 de seu vínculo com a UFRGS. ART O desempenho de atividades esporádicas, tais como, participação em bancas de exame, coautoria de trabalhos ou atuação como conferencista, não caracteriza um profissional como integrante do corpo docente do Programa. ART O credenciamento dos docentes nas categorias de Docente Permanente, Docente Visitante ou Docente Colaborador deve ser proposto pelo Programa de Pós-Graduação e submetido à aprovação da Câmara de Pós-Graduação. ART O credenciamento de Docente Permanente, Docente Visitante ou Docente Colaborador tem validade de até 5 (cinco) anos, podendo ser renovado pela Câmara de Pós-Graduação, mediante proposta do respectivo Programa. Capítulo III - Dos Discentes ART O corpo discente será constituído por alunos portadores de diploma universitário fornecido ou validado por Universidades brasileiras e que estejam regularmente matriculados neste Programa. ART Com a aprovação do coordenador e anuência do docente responsável pela disciplina, poderá ser admitido aluno interessado em cursar a disciplina do PPGSR, na condição de aluno especial, com direito a atestado de freqüência e aproveitamento. Capítulo IV - Da Administração ART A estrutura acadêmico-administrativa do Programa de Pós- Graduação em Sensoriamento Remoto é composta por um Conselho de Pós- Graduação, uma Comissão de Pós-Graduação, um Coordenador e um Coordenador Substituto, de acordo com as competências estabelecidas neste
5 Regimento. ART O Conselho de Pós-Graduação é constituído pelos Docentes do Programa pertencentes ao quadro funcional da UFRGS e pela representação discente nos termos da lei. ART Compete ao Conselho de Pós-Graduação: I - eleger o Coordenador, o Coordenador Substituto e a Comissão de Pós-Graduação nos termos da legislação em vigor e do Regimento do Programa; II - elaborar o Regimento do Programa e aprovar suas alterações, para posterior homologação pela Câmara de Pós-Graduação; III - estabelecer as diretrizes gerais do Programa; IV - deliberar sobre descredenciamento de docentes, quando não houver anuência destes; V - pronunciar-se, sempre que convocado, sobre matéria de interesse da Pós-Graduação; VI - julgar os recursos interpostos de decisões do Coordenador e da Comissão de Pós-Graduação; VII - aprovar, por proposta da Comissão de Pós-Graduação, o perfil dos docentes do Programa; VIII - destituir a Comissão de Pós-Graduação. ART O Conselho de Pós-Graduação reúne-se por convocação do Coordenador do Programa ou por solicitação de 1/3 (um terço) dos seus membros, presente a maioria absoluta dos seus membros, e delibera por maioria simples. A convocação do Conselho será nominal, com antecedência mínima de 72 horas e deverá conter a pauta da reunião. ART A Comissão de Pós-Graduação é constituída pelo Coordenador do Programa, pelo Coordenador Substituto, por três representantes titulares docentes permanentes e um representante docente permanente suplente, do quadro da Universidade, e pela representação discente, eleita na forma da lei. 1º - O Coordenador e o Coordenador Substituto são eleitos, por voto secreto, pelo Conselho de Pós-Graduação, sendo elegíveis docentes permanentes do Programa pertencentes ao quadro funcional da UFRGS; 2º - Os representantes docentes da Comissão de Pós-Graduação são eleitos, por voto secreto, pelos docentes integrantes do Conselho de Pós- Graduação, sendo elegíveis docentes permanentes do Programa pertencentes ao quadro funcional da UFRGS; 3º - Os representantes discentes são eleitos por seus pares, sendo um
6 representante titular e um suplente; 4º - Os membros da Comissão de Pós-Graduação têm mandato de 02 (dois) anos, no caso dos docentes, e de 01 (um) ano, no caso dos discentes, sendo permitida, em ambos os casos, uma recondução. ART Compete à Comissão de Pós-Graduação: I - assessorar o Coordenador em tudo o que for necessário para o bom funcionamento do Programa, do ponto de vista didático, científico e administrativo; II - propor ao Conselho de Pós-Graduação alterações no Regimento do Programa; III - homologar os planos de estudo e pesquisa dos pós-graduandos; IV - organizar a distribuição de orientação; V - designar os componentes da Comissão de Bolsas, aprovar e tornar público os critérios de distribuição de bolsas por ela propostos; VI - aprovar o encaminhamento das teses e dissertações para as Bancas Examinadoras; VII - homologar os componentes das Bancas Examinadoras propostos pelo orientador; VIII - propor o credenciamento de docentes para homologação pela Câmara de Pós-Graduação; IX - propor ao Conselho de Pós-Graduação o descredenciamento de docentes; X - propor o perfil dos docentes de pós-graduação, com exigências mínimas de produção, orientação e atividades de ensino; XI - aprovar o elenco de atividades de ensino e suas respectivas ementas e cargas horárias; XII - atribuir créditos por atividades realizadas que sejam compatíveis com a área de conhecimento e os objetivos do Programa, nos termos do seu Regimento; XIII - aprovar o orçamento do Programa; XIV - homologar teses e dissertações; XV - estabelecer a distribuição das atividades didáticas do Programa; XVI - avaliar o Programa, periódica e sistematicamente, em consonância com o Conselho de Pós-Graduação; XVII - deliberar sobre processos de transferência e seleção de alunos, aproveitamento e revalidação de créditos obtidos em outros cursos de pósgraduação stricto sensu, dispensa de disciplinas, trancamento de matrícula, desligamento e readmissão de alunos, e assuntos correlatos; XVIII - Sempre que julgar necessário, a Comissão de Pós-Graduação solicitará pareceres a professores permanentes do PPGSR. XIX Encaminhar à Câmara de Pós-Graduação o descredenciamento de docentes, quando houver anuência destes. ART O Coordenador do Programa de Pós-Graduação tem funções executivas, além de presidir a Comissão de Pós-Graduação e o Conselho de Pós-Graduação, com voto de qualidade, além do voto comum.
7 Parágrafo único - O Coordenador é substituído em todos os seus impedimentos pelo Coordenador Substituto. ART Compete ao Coordenador do Programa: I - dirigir e coordenar todas as atividades do Programa sob sua responsabilidade; II - elaborar o projeto de orçamento do Programa, segundo diretrizes e normas dos órgãos superiores da Universidade e, quando for o caso, das agências de fomento; III - representar o Programa interna e externamente à Universidade nas situações que digam respeito a suas competências; IV - participar da eleição dos membros docentes para a Câmara de Pós- Graduação; V - articular-se com a Pró-Reitoria de Pós-Graduação para acompanhamento, execução e avaliação das atividades do Programa; VI - enviar relatório anual de atividades para o Conselho do Centro Estadual de Pesquisas em Sensoriamento Remoto e Meteorologia ao qual o Programa está vinculado. ART Compete à Secretaria, órgão executor dos serviços administrativos do Programa: I - executar as tarefas atribuídas pelo Coordenador do PPGSR; II - organizar e manter atualizada a coleção de leis, resoluções, portarias, circulares e outros documentos que regulamentem o PPGSR; III - manter o registro discente atualizado, informando e processando todos os requerimentos relativos aos alunos deste Programa; IV - redigir a correspondência que lhe for confiada; V - rever todo o expediente a ser submetido ao despacho do Coordenador; elaborar relatórios e processos a serem encaminhados às instâncias superiores da Universidade; VI - organizar administrativamente e divulgar o processo de seleção para o ingresso de alunos deste Programa de Pós-Graduação; VII - planejar e supervisionar as atividades referentes à matrícula; VIII - secretariar as reuniões da Comissão de Pós-Graduação e do Conselho de Pós-Graduação em Sensoriamento Remoto e lavrar as respectivas atas; IX - manter sigilo sobre assuntos pertinentes ao serviço. ART A Comissão de Bolsas será composta pelo Coordenador do Programa e, no mínimo, dois representantes docentes. Parágrafo Único - A Comissão de Bolsas terá mandato de dois anos. ART Caberá à Comissão de Bolsas examinar as solicitações dos
8 candidatos e propor a distribuição de bolsas de estudos, mediante critérios homologados pela Comissão de Pós-Graduação. Capítulo V - Do Processo Seletivo ART Os processos seletivos são abertos e tornados públicos mediante edital de seleção, proposto pela Comissão de Seleção e, posteriormente, aprovado pela Comissão de Pós-Graduação. 1º - A Comissão de Seleção será composta pelo Coordenador do Programa e, no mínimo, dois representantes docentes. 2º - A Comissão de Seleção terá mandado anual. Capítulo VI - Do Regime Didático ART As matrículas dos discentes devem ser efetivadas a cada semestre do período letivo. 1º - Será desligado do programa o discente que: I - tiver obtido conceito D ou FF em uma das disciplinas cursadas; II - não tiver obtido aprovação no seu exame de qualificação de Mestrado ou de Doutorado, conforme os Art.30, Art.31 e Art.39; III - tiver sido reprovado na defesa da Dissertação ou da tese, conforme o Art.44; IV - exceder os prazos, conforme estabelece o Art.39. 2º - A readmissão de aluno no caso de perda de matrícula, caracterizando abandono, fica condicionada ao pronunciamento do orientador e da homologação pela Comissão de Pós-Graduação. 3º - A readmissão de aluno no caso de reprovação em uma única disciplina, descrito no 1º desse artigo, fica condicionada à aprovação na segunda matrícula da referida disciplina. ART Todo aluno de Mestrado ou Doutorado deve ter 01 (um) orientador, escolhido entre os docentes, respeitada regulamentação específica da Câmara de Pós-Graduação. 1º - O orientador escolhido deve manifestar formalmente a sua concordância. 2º - De acordo com a natureza do trabalho, pode ser designado 01 (um) co-orientador para o mesmo aluno, respeitando a regulamentação
9 específica estabelecida pela Câmara de Pós-Graduação. 3º - Excepcionalmente, por demanda específica da Comissão do PPGSR e autorização formal da Câmara de Pós-Graduação, poderá ser atribuído 01 (um) segundo orientador para o mesmo aluno. 4º - No caso de titulação simultânea em dois países, o responsável externo enquadra-se como segundo orientador. ART Para a obtenção do título de Mestre, exige-se, no período do curso: a) aprovação em Exame de Qualificação; b) defesa de dissertação e submissão de artigo(s) científico(s) conforme Art. 32; c) integralização de créditos conforme Art. 37; d) demonstrar proficiência em língua estrangeira, conforme Art º - O aluno de Mestrado deverá realizar Exame de Qualificação, o qual deve ocorrer até o inicio do terceiro semestre letivo e consistirá na avaliação pela banca examinadora, na forma escrita e com defesa oral por parte do aluno do projeto de dissertação. 2º - O aluno que não obtiver aprovação no exame de qualificação terá 30 (trinta) dias para submeter nova documentação à Comissão de Pós- Graduação que, após avaliação, encaminhará o material para novo exame de qualificação. ART Para a obtenção do título de Doutor, exige-se: a) aprovação em Exame de Qualificação; b) defesa de tese e aceite de artigo(s) científico(s) para publicação conforme Art.32; c) integralização de créditos conforme Art. 37; d) demonstrar proficiência em língua estrangeira, conforme Art º - O aluno do Doutorado deverá realizar Exame de Qualificação, o qual deverá ocorrer até o inicio do quinto semestre letivo e consistirá na avaliação pela banca examinadora, na forma escrita e com defesa oral por parte do aluno, do projeto de tese e de um artigo cientifico. 2º - O aluno que não obtiver aprovação no exame de qualificação terá 60 (sessenta) dias para submeter nova documentação à Comissão de Pós- Graduação que, após avaliação, encaminhará o material para novo exame de qualificação. ART As dissertações e teses poderão ser submetidas na forma de capítulos ou de artigos científicos. No formato de artigos, para o mestrado exigem-se dois artigos submetidos à publicação; para o doutorado exigem-se três artigos submetidos, sendo um com aceite de publicação. Em ambos os casos a submissão de artigos deverá ser em periódicos Qualis Capes (A1, A2, B1 ou B2) na área de conhecimento do Programa, que representem o projeto de Tese;
10 1º - O idioma de redação da Tese de Doutorado ou Dissertação de Mestrado deverá ser o Português. 2º - Excepcionalmente, serão admitidas: a) teses e dissertações que contenham artigo(s) para publicação ou já publicado(s) em periódico científico, em língua estrangeira, desde que apresentados na forma e língua de publicação; b) teses e dissertações realizadas em cotutela serão redigidas nas línguas previstas no respectivo acordo de cotutela assinado entre as instituições. 3º - A dissertação e a tese em formato de artigos devem obedecer ao estabelecido por Resolução especifica da Câmara de Pós-Graduação. ART Para fins de homologação da dissertação ou tese e a expedição do diploma, o aluno deverá entregar a versão corrigida em meio eletrônico, incluindo as sugestões da banca examinadora, em até 60 (sessenta) e 90 (noventa) dias, respectivamente, após a data da defesa, e atender o previsto nos Art. 30, 31 e 32. ART A critério da Comissão de Pós-Graduação, durante a realização do Mestrado será permitida a mudança de nível para o Doutorado, com o aproveitamento dos créditos já obtidos. ART A integralização dos estudos necessários ao Mestrado e ao Doutorado é expressa em unidades de crédito. 1º - Cada crédito corresponde a 15 (quinze) horas-aula. 2º - Os alunos poderão cursar disciplinas em outros cursos de pósgraduação stricto sensu desta ou de outras universidades, com a ciência do orientador. Somente será validado 1/3 (um terço) dos créditos exigidos. 3º - Os alunos de Doutorado com mestrado em outro programa de pós-graduação desta ou de outra universidade deverão obter, no mínimo, doze (12) créditos em disciplinas no Programa. 4º - Serão atribuídos créditos por atividade didática supervisionada, objetivando a formação docente. ART A validade dos créditos será de 5 (cinco anos), contados a partir do início do semestre de obtenção dos mesmos, tanto para o Mestrado quanto para o Doutorado. Parágrafo único - Os créditos já obtidos há mais de 5 (cinco) anos poderão ser validados se estiverem vinculados ao título obtido em curso de Pós-Graduação stricto sensu. ART Na avaliação semestral de cada disciplina, serão utilizados os
11 seguintes conceitos: A - Ótimo; B - Bom; C - Regular; D - Insatisfatório; FF - Falta de Frequência, quando o aluno faltar a mais de 25% (vinte e cinco por cento) das aulas de uma disciplina. Parágrafo único - O aluno que houver obtido, em qualquer disciplina, no mínimo, o conceito final C (Regular), fará jus ao número de créditos atribuídos à mesma. ART O Curso de Mestrado exige, no mínimo, 20 (vinte) créditos e o de Doutorado, 32 (trinta e dois) créditos, podendo ser computados para o Doutorado até 18 dezoito créditos obtidos no Mestrado. ART O prazo máximo para realização do Mestrado será de 24 (vinte e quatro) meses e, para o Doutorado, de 48 (quarenta e oito) meses. O prazo mínimo para realização do Mestrado será de 12 (doze) meses e, para o Doutorado, de 24 (vinte e quatro) meses. 1º - O Programa de Pós-Graduação em Sensoriamento Remoto pode solicitar à Câmara de Pós-Graduação, em casos excepcionais, a redução destes prazos, contendo justificativa detalhada, encaminhada pelo Programa. 2º - A Comissão de Pós-Graduação poderá conceder uma prorrogação de, no máximo, 6 (seis) meses para o Mestrado e para o Doutorado, em casos especiais, devidamente justificados pelo aluno e com a aprovação do orientador. ART Os discentes devem demonstrar proficiência em língua estrangeira, sendo exigida aprovação em exame de proficiência em língua inglesa para o Mestrado e em segunda língua para o Doutorado. 1º - A avaliação de proficiência em língua estrangeira é de responsabilidade do Instituto de Letras da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. 2º - O prazo máximo para comprovação de proficiência em língua estrangeira deverá ocorrer em até 12 meses, a contar da data de ingresso. 3º - O aluno estrangeiro deverá, obrigatoriamente, realizar prova de proficiência em Língua Portuguesa, em até 12 meses, a contar da data de ingresso. ART O título de Doutor por defesa direta de Tese pode ser outorgado, em caráter excepcional, a candidato com alta qualificação, desde que a proposta seja apresentada pelo Conselho de Pós-Graduação do Programa à Câmara de Pós-Graduação, a qual realizará o exame dos títulos e trabalhos, previamente à defesa, conforme a regulamentação vigente na UFRGS.
12 Capítulo VII - Das Bancas Examinadoras ART As Bancas Examinadoras de Dissertações de Mestrado são constituídas de, no mínimo, 03 (três) doutores, sendo pelo menos 01 (um) credenciado ao Programa e ao menos 01 (um) externo. 1º - Além dos membros referidos, o orientador deve presidir a Banca Examinadora, sem direito a julgamento. 2º - No caso de impedimento do orientador, a Comissão de Pós- Graduação deve nomear docente do Programa para presidir a Banca Examinadora. 3º - A conclusão do Mestrado será formalizada através de defesa pública da dissertação, com a participação obrigatória - presencial ou à distância - da Banca Examinadora. Será facultado ainda o envio de parecer de examinadores externos sobre a dissertação. ART As Bancas Examinadoras de Teses de Doutorado serão constituídas de 3 (três) a 4 (quatro) examinadores doutores, sendo pelo menos 01 (um) credenciado ao Programa e ao menos 01 (um) externo à UFRGS. 1º - Além dos membros referidos, o orientador deve presidir a Banca Examinadora, sem direito a julgamento. 2º - No caso de impedimento do orientador, a Comissão de Pós- Graduação deve nomear docente do Programa para presidir a Banca Examinadora. 3º - A conclusão do Doutorado será formalizada através de defesa pública da tese, com a participação obrigatória - presencial ou à distância - da Banca Examinadora. ART A dissertação ou tese é considerada aprovada quando obtiver esse parecer pela maioria dos membros da banca examinadora. 1º - A aprovação ou reprovação deve ser baseada em pareceres individuais dados pelos membros da Banca Examinadora. 2º - Cada membro da Banca Examinadora deve atribuir os pareceres Aprovado ou Não Aprovado. 3 - Como resultado do processo de avaliação realizado pela banca examinadora, será atribuído um parecer final segundo os seguintes parâmetros: I - Aprovado com Louvor; II - Aprovado; III - Reprovado. Parágrafo único - A aprovação com louvor será concedida por
13 unanimidade dos membros da banca examinadora, e reivindicado por um avaliador externo ao Programa. Capítulo VIII - Dos Diplomas ART Os diplomas de Doutor e Mestre serão emitidos após verificação de que todos os requisitos exigidos conforme os Art. 30, 31 e 32 foram cumpridos, mediante homologação pela Comissão de Pós-Graduação e mediante o depósito do documento de tese e dissertação em meio eletrônico, junto ao Sistema de Bibliotecas da UFRGS. ART Deve constar nos diplomas de Doutor e Mestre a área de concentração em que foi concedido o título, segundo designação fixada no Regimento do Programa e homologada pela Câmara de Pós-Graduação, além da respectiva Linha de Pesquisa, quando for o caso. ART Os diplomas de Pós-Graduação stricto sensu são assinados pelo Reitor, pelo Diretor do Centro Estadual de Pesquisas em Sensoriamento Remoto e Meteorologia e pelo Diplomado. Capítulo XIX - Das Disposições Transitórias ART As dúvidas e questões omissas serão resolvidas pela Comissão de Pós-Graduação e demais instâncias superiores, quando for o caso. ART O presente Regimento entra em vigor na data de sua aprovação pela Câmara de Pós-Graduação, revogando-se as disposições em contrário.
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