UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE CIÊNCIAS BÁSICAS DA SAÚDE
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- Milton Ávila Barbosa
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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE CIÊNCIAS BÁSICAS DA SAÚDE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS: FARMACOLOGIA E TERAPÊUTICA Rua Sarmento Leite, 500, sala 305 Porto Alegre, RS Fone: , ppgfarmaco@ufrgs.br MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS: FARMACOLOGIA E TERAPÊUTICA REGIMENTO GERAL DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS: FARMACOLOGIA E TERAPÊUTICA CAPÍTULO I DO OBJETIVO Art. 1 - O Programa de Pós-Graduação em Farmacologia e Terapêutica - PPGFT da Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS tem como objetivo formar mestres e doutores, com competências docente e científica, e produzir conhecimento científico inovador de qualidade internacional e relevância regional na área de Farmacologia e Terapêutica. CAPÍTULO II DOS DOCENTES Art. 2 - O corpo docente do PPGFT deve ser constituído por portadores de título de doutor ou equivalente na área de conhecimento do Programa ou em área considerada relevante para os seus objetivos. 1 - Os docentes devem dedicar-se ao ensino, à pesquisa e ter produção continuada e qualificada. 2 - O notório saber, reconhecido por universidade com curso de doutorado na área, pode suprir a exigência do doutorado, para fins de credenciamento como docente, conforme regulamentação vigente na UFRGS. estudantes. Art. 3 - Os docentes têm atribuições de conduzir atividades de ensino, pesquisa e orientação de Art. 4 - O credenciamento dos docentes deverá ser avaliado e aprovado pela Comissão de Pós- Graduação, para posterior credenciamento pela Câmara de Pós-Graduação.
2 Art. 5 - Os docentes poderão ser classificados em Docentes Permanentes, Docentes Visitantes ou Docentes Colaboradores. Art. 6 - Podem integrar a categoria de Docente Permanente os docentes que atendam a todos os seguintes requisitos: I desenvolvam regularmente atividades de ensino na graduação; II participem de atividades de ensino e pesquisa junto ao Programa, com produção regular e qualificada; III orientem regularmente estudantes de mestrado e/ou doutorado do Programa; IV tenham vínculo funcional com a UFRGS ou, em caráter excepcional, se enquadrem em uma das seguintes condições especiais: a) na qualidade de professor ou pesquisador aposentado, com termo de compromisso firmado com a UFRGS na condição de Docente Convidado; b) na qualidade de participante como Pós-Doutorando, com termo de compromisso firmado com a UFRGS; c) tenham sido autorizados, por acordo formal entre a instituição de origem e a UFRGS, para atuar como docente do Programa; V - mantenham regime de dedicação integral à UFRGS, caracterizado pela prestação de quarenta horas semanais de trabalho. 1 - Em casos especiais, devidamente justificados, podem ser credenciados, como Docentes Permanentes, docentes que não atendam às condições estabelecidas nos incisos I e V deste artigo, até um máximo de 15% (quinze por cento) do número total de Docentes Permanentes do Programa. 2 - Pode ser enquadrado como Docente Permanente o docente que não atender ao estabelecido no Inciso I deste artigo, devido ao seu afastamento para a realização de estágio pósdoutoral, estágio sênior ou atividade relevante ao PPGFT, desde que atendidos todos os demais requisitos fixados por este artigo para tal enquadramento. Art. 7 - Podem integrar a categoria de Docente Visitante, os docentes ou pesquisadores com vínculo funcional com outras instituições que sejam liberados das atividades correspondentes a tal vínculo para colaborarem, por um período contínuo de tempo e em regime de dedicação integral, em projeto de pesquisa e/ou atividades de ensino no Programa, permitindo-se que atuem como orientadores. Parágrafo único - O Docente Visitante deve ter sua atuação nesta Universidade viabilizada por meio do vínculo como Professor Visitante, nos termos da legislação vigente. Art. 8 - Podem integrar a categoria de Docente Colaborador, os demais membros do corpo docente do Programa, que não atendam a todos os requisitos para serem enquadrados nas classificações de Docente Permanente ou Docente Visitante, mas participem de forma sistemática de atividades de pesquisa, ensino ou orientação de estudantes, independentemente da natureza de seu vínculo com a UFRGS. 2
3 Art. 9 - O desempenho de atividades esporádicas, tais como, participação em bancas de exame, coautoria de trabalhos ou atuação como conferencista, não caracteriza um profissional como integrante do corpo docente do Programa. Art O credenciamento dos docentes nas categorias de Docente Permanente, Docente Visitante ou Docente Colaborador deverá ser aprovado pela Câmara de Pós-Graduação. Art O credenciamento de Docente Permanente, Docente Visitante ou Docente Colaborador tem validade de até 5 (cinco) anos, podendo ser renovado pela Câmara de Pós-Graduação. Art O credenciamento de um coorientador externo ao PPGFT terá caráter transitório, com duração equivalente ao tempo de permanência do pós-graduando no Curso, e deverá ser avaliado e aprovado pela Comissão de Pós-Graduação, para posterior credenciamento pela Câmara de Pós- Graduação, conforme critérios vigentes na Instituição. CAPÍTULO III DA ADMINISTRAÇÃO Art A estrutura acadêmico-administrativa do PPGFT será composta por um Conselho de Pós-Graduação, uma Comissão de Pós-Graduação, um Coordenador e um Coordenador Substituto, de acordo com as competências estabelecidas pela UFRGS. Art O Conselho de Pós-Graduação será constituído pelos Docentes do Programa pertencentes ao quadro funcional da UFRGS e pela representação discente nos termos da lei. Art Compete ao Conselho de Pós-Graduação: I eleger o Coordenador e o Coordenador Substituto, nos termos da legislação em vigor e do Regimento do Programa; II elaborar o Regimento do Programa e aprovar suas alterações; III estabelecer as diretrizes gerais do Programa; IV deliberar sobre descredenciamento de docente, nas situações que não se enquadre à anuência do docente; V pronunciar-se, sempre que convocado, sobre matéria de interesse da Pós-Graduação; VI julgar os recursos interpostos de decisões do Coordenador e da Comissão de Pós- Graduação; VII aprovar, por proposta da Comissão de Pós-Graduação, o perfil dos docentes do Programa. Art O Conselho de Pós-Graduação reúne-se por convocação do Coordenador do Programa ou por solicitação de 1/3 (um terço) dos seus membros, estando presente a maioria absoluta dos seus membros e deliberando por maioria simples. 3
4 Art A Comissão de Pós-Graduação será constituída pelo Coordenador do Programa, pelo Coordenador Substituto, por 4 (quatro) representantes docentes e 2 (dois) suplentes e pela representação discente de 1 (um) estudante e 1 (um) suplente. O representante discente deverá estar matriculado no PPGFT e será indicado pelos seus pares. 1 - O Coordenador e o Coordenador Substituto serão eleitos, por voto secreto, pelo Conselho de Pós-Graduação, sendo elegíveis docentes permanentes do Programa, pertencentes ao quadro funcional da UFRGS. 2 - Os representantes docentes da Comissão de Pós-Graduação serão eleitos, por voto secreto, pelos docentes integrantes do Conselho de Pós-Graduação, sendo elegíveis docentes permanentes do Programa pertencentes ao quadro funcional da UFRGS. 3 - Os membros da Comissão de Pós-Graduação têm mandato de 02 (dois) anos, no caso dos docentes, e de 01 (um) ano, no caso dos discentes, sendo permitida, em ambos os casos, uma recondução. Art Compete à Comissão de Pós-Graduação: I assessorar o Coordenador no que for necessário para o bom funcionamento do Programa, dos pontos de vista didático, científico e administrativo; II propor ao Conselho de Pós-Graduação alterações no Regimento do Programa; III aprovar os planos de estudo e pesquisa dos pós-graduandos; IV organizar a distribuição de orientação; V estabelecer e tornar público os critérios de distribuição de bolsas; VI aprovar o encaminhamento de teses, dissertações ou outros trabalhos de conclusão de Mestrado para as Bancas Examinadoras, ouvido o relator; VII designar os componentes das Bancas Examinadoras de Exames de Qualificação, dissertações e teses ouvido, em cada caso, o orientador; VIII propor o credenciamento de docentes, para homologação pela Câmara de Pós- Graduação; IX propor ao Conselho de Pós-Graduação o descredenciamento de docentes, quando houver anuência destes; X propor ao Conselho de Pós-Graduação o descredenciamento de docentes; XI propor o perfil dos docentes de pós-graduação, com exigências mínimas de produção, orientação e atividades de ensino; XII aprovar o elenco de atividades de ensino e suas respectivas ementas e cargas horárias; XIII atribuir créditos por atividades realizadas que sejam compatíveis com a área de conhecimento e os objetivos do Programa; XIV aprovar o orçamento do Programa; XV homologar exames de qualificação, dissertações e teses de Mestrado e Doutorado; XVI estabelecer, em consonância com os departamentos envolvidos, a distribuição das atividades didáticas do Programa; XVII avaliar o Programa, periódica e sistematicamente, em consonância com o Conselho de Pós-Graduação; 4
5 XVIII deliberar sobre processos de transferência e seleção de estudantes, aproveitamento e revalidação de créditos obtidos em outros cursos de pós-graduação stricto sensu, dispensa de disciplinas, trancamento de matrícula, desligamento e readmissão de estudantes e assuntos correlatos; XIX propor ao Conselho da Unidade ações relacionadas ao ensino de pós-graduação. Art O Coordenador do Programa de Pós-Graduação tem funções executivas, além de presidir a Comissão de Pós-Graduação e o Conselho de Pós-Graduação, com voto de qualidade, além do voto comum. Parágrafo único. O Coordenador é substituído, em todos os seus impedimentos, pelo Coordenador Substituto. Art Compete ao Coordenador do Programa: I dirigir e coordenar todas as atividades do Programa sob sua responsabilidade; II elaborar o projeto de orçamento do Programa, segundo diretrizes e normas dos órgãos superiores da Universidade e, quando for o caso, das agências de fomento; III representar o Programa interna e externamente à Universidade nas situações que digam respeito a suas competências; IV participar da eleição dos membros docentes para a Câmara de Pós-Graduação; V articular-se com a Pró-Reitoria de Pós-Graduação para acompanhamento, execução e avaliação das atividades do Programa; VI enviar relatório anual de atividades para o Conselho da Unidade, Conselho de Institutos Especializados ou Conselho de Centros de Estudos Interdisciplinares à qual o Programa está vinculado. Art São atribuições do Professor Orientador: I orientar o pós-graduando na definição do tema de Dissertação de Mestrado ou da Tese de Doutorado e na organização de seu plano de estudo e de pesquisa; II orientar o estudante na escolha de disciplinas importantes para a sua formação; III acompanhar o trabalho e o progresso nos estudos do pós-graduando; IV orientar o estudante na execução da pesquisa e na elaboração da dissertação ou da tese; V proporcionar ao estudante a exequibilidade do projeto com os recursos materiais requeridos e o acesso às instalações e aos equipamentos necessários; VI assegurar que as correções sugeridas pelos membros da banca examinadora sejam incorporadas à versão final do trabalho. VII certificar o relatório de acompanhamento entregue pelo estudante. CAPÍTULO IV DO PROCESSO SELETIVO Art Poderão inscrever-se no Programa os candidatos titulados em Curso Superior de Graduação reconhecido pelo MEC, nas áreas de Ciências Biológicas e Ciências da Saúde, ou áreas afins às Áreas de Concentração, que preencham os requisitos exigidos no Edital de Seleção de Estudantes. 5
6 Art Os processos seletivos serão abertos e tornados públicos mediante edital de seleção, previamente aprovado pela Comissão ou pelo Conselho de Pós-Graduação e homologado pela Câmara de Pós-Graduação. Art O processo de seleção de Mestrado ou Doutorado será organizado pela Comissão de Seleção. 1 - O edital de seleção terá ampla divulgação, inclusive em hipertextos no domínio UFRGS, com antecedência mínima de 30 (trinta) dias do início do prazo de inscrições. 2 - Os critérios para seleção dos candidatos aos cursos de mestrado e de doutorado obedecerão às normas definidas e periodicamente revisadas pela Comissão de Pós-Graduação. Art A promoção antecipada de discentes de mestrado para o nível de doutorado poderá ser considerada, conforme interesse do Programa, e avaliação da Comissão de Pós-Graduação. 1 - A solicitação do estudante deverá ser acompanhada de: justificativa do Orientador; Curriculum vitae do estudante e histórico escolar atualizado, o qual não deve apresentar conceitos inferiores a B para as disciplinas cursadas; comprovante de submissão e cópia de, pelo menos, um trabalho científico relacionado à dissertação, em periódico científico com relevância na área; o projeto de Tese. 2 - Os estudantes que solicitarem essa promoção deverão ter concluído, no mínimo, 12 (doze) créditos. 3 - Esta solicitação só poderá ser encaminhada até o 21 mês de matrícula no PPGFT. 4 - O estudante aprovado para ingresso no Doutorado por promoção antecipada terá um tempo máximo para concluir o trabalho de tese estabelecido no artigo 28, incluindo o tempo já decorrido do Mestrado. 5 - A Comissão de Pós-Graduação poderá solicitar um parecer ad hoc de um examinador externo ao PPGFT. 6 - O projeto de Tese será apresentado publicamente e defendido perante uma Comissão Examinadora. CAPÍTULO V DO REGIME DIDÁTICO Art O candidato será admitido como estudante regular, fazendo a sua matrícula sob a tutela de um orientador credenciado no PPGFT. 1 - O orientador escolhido deve manifestar formalmente a sua concordância. 2 - De acordo com a natureza do trabalho, pode ser designado 01 (um) co-orientador para o mesmo estudante, interno ou externo à Universidade, com atribuições relacionadas a aspectos específicos do trabalho, em especial características não vinculadas à formação ou à especialidade do Orientador, respeitada regulamentação específica estabelecida pela Câmara de Pós-Graduação. 3 - O orientador poderá solicitar suspensão da orientação em documento fundamentado e dirigido à Comissão de Pós-Graduação, cabendo a esta a avaliação do pedido, até metade do prazo 6
7 máximo de duração do curso. A Comissão de Pós-Graduação deverá indicar outro Orientador para o estudante no prazo máximo de um mês. 4 - O estudante pode solicitar mudança de orientador com entrega de justificativa por escrito e de concordância dos orientadores inicial e indicado, até metade do prazo máximo de duração do curso. A Comissão de Pós-Graduação avaliará o pedido. 5 - No caso de mudança de orientador, a continuidade do projeto de pesquisa em andamento dependerá da concordância, por escrito, do orientador inicial. 6 - Uma segunda troca de orientador não será permitida, nem por solicitação do aluno, nem por solicitação do orientador, a menos que haja impedimento do orientador, por motivos de saúde própria ou de familiares, devidamente comprovados, por período incompatível com a integralização dos requisitos necessários para obtenção do título de mestre ou doutor, por parte do aluno, nos prazos estipulados pelo Programa. Art A integralização dos estudos necessários ao Mestrado e ao Doutorado é expressa em unidades de crédito. 1 - Cada crédito corresponde a 15 horas. 2 - Poderão ser atribuídos créditos por outras atividades compatíveis com as características da área de conhecimento. Art O Curso de Mestrado terá a duração mínima de 1 (um) ano e máxima de 2 (dois) anos, e o de Doutorado, duração mínima de 2 (dois) anos e a máxima de 4 (quatro) anos. Art O Pós-Graduando deverá cumprir 18 (dezoito) e 24 (vinte e quatro) créditos para conclusão de mestrado e doutorado, respectivamente. Art As disciplinas obrigatórias do PPGFT deverão ser cursadas por todos os estudantes matriculados e contemplarão os seguintes conteúdos: farmacocinética, farmacodinâmica, bioética e bioestatística. Parágrafo único. As disciplinas de Seminários deverão ser cursadas por estudantes de mestrado e doutorado e terão caráter obrigatório, totalizando 2 (dois) créditos para mestrado e 4 (quatro) créditos para doutorado. Art Disciplinas eletivas são escolhidas pelo estudante e referendadas pelo orientador. Até 50% dos créditos poderão ser obtidos em disciplinas cursadas em outros PPGs com conceito igual ou superior a 4 (quatro) pela CAPES, desde que aprovadas pelo orientador e avaliadas pela Comissão de Pós-Graduação. Art Os professores responsáveis pelas atividades de ensino devem apresentar o desempenho do pós-graduando, utilizando os seguintes códigos: A Conceito Ótimo; B Conceito Bom; 7
8 C Conceito Regular; D Conceito Insatisfatório; FF Falta de Frequência. Parágrafo único. Faz jus ao número de créditos atribuído a uma atividade de ensino o estudante que nela obtenha, no mínimo, o conceito final C. conceitos. Art Os professores das disciplinas deverão divulgar os critérios para atribuição de Art O cancelamento de matrícula de uma disciplina poderá ser feito, no máximo, até que o desenvolvimento desta atinja 30% de sua carga horária total prevista. Art Os estudantes de doutorado que não possuem titulação de Mestrado obtida pelo PPGFT terão seus documentos comprobatórios do Mestrado avaliados por relator designado pela Comissão Coordenadora e será determinado o número de créditos aproveitados, a critério da referida Comissão. Poderão ser aproveitados no máximo 12 (doze) créditos. Art A solicitação de validação ou equivalência de disciplinas de créditos cursados em outros Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu deverá ser encaminhada pelo estudante, com aval do orientador, e avaliada pela Comissão Coordenadora. Parágrafo único - Poderão ser validados créditos cursados de até 5 (cinco) anos anteriores à admissão no PPGFT. Art Os estudantes poderão solicitar à Comissão de Pós-Graduação até 3 (três) créditos em publicação de artigos científicos com relevância na área do PPG, conforme resolução específica. Parágrafo único - A publicação não pode ser referente ao tema de pesquisa da dissertação ou tese. Art Os estudantes devem realizar a prova de proficiência em língua estrangeira no decorrer do primeiro ano acadêmico, sendo exigida aprovação em Língua Inglesa para o Mestrado e duas para o Doutorado, sendo uma delas obrigatoriamente a Língua Inglesa. Parágrafo único. A avaliação de proficiência em língua estrangeira é de responsabilidade do Instituto de Letras da UFRGS. Art Para a obtenção do título de Mestrado, exige-se a aprovação em exame de qualificação, que compreenderá de apresentação dos resultados parciais relacionados à dissertação, que não poderá ser superior aos 18 meses de matrícula. Esta defesa será avaliada por banca examinadora designada pela Comissão de Pós-Graduação, ouvido o orientador. Em caso de reprovação, o aluno poderá repetir o Exame de Qualificação uma única vez em, no máximo, 30 dias. 8
9 Art Para a obtenção do título de Doutorado, exige-se a aprovação em exame de qualificação, que compreenderá defesa dos resultados parciais da Tese, que não poderá ser superior aos 24 meses de matrícula. Esta defesa será avaliada por banca examinadora designada pela Comissão de Pós-Graduação, ouvido o orientador. Em caso de reprovação, o aluno poderá repetir o Exame de Qualificação uma única vez em, no máximo, 90 dias. CAPÍTULO VI DO ESTÁGIO DE DOCÊNCIA Art O Estágio de Docência será uma disciplina que visa a formação para a docência e o estreitamento da interação entre a Pós-Graduação e a Graduação, seguindo normatização vigente na UFRGS. CAPÍTULO VII DOS CRITÉRIOS PARA DESLIGAMENTO DE ESTUDANTES Art O estudante será desligado definitivamente do PPGFT como previsto pela Resolução 10 do CEPE, por abandono do curso por 2 (dois) períodos letivos regulares, por insuficiência de desempenho ou por expiração do prazo de defesa. Para tal, serão utilizados os seguintes critérios: I atingir duas vezes o nível D ou FF em uma mesma disciplina; II atingir o nível D ou FF em 3 (três) disciplinas; III ser reprovado duas vezes no exame de qualificação; IV ser reprovado pela banca examinadora na dissertação ou na tese; V expirar o prazo de defesa. O prazo de 24 e 48 meses, respectivamente, para o mestrado e o doutorado, poderá ser prorrogado por no máximo 6 (seis) meses, mediante solicitação do estudante, acompanhada de parecer favorável do professor orientador, dirigida à Comissão de Pós-Graduação, a quem caberá o julgamento da mesma. Art O procedimento de abertura do processo administrativo será normatizado pela Comissão de Pós-Graduação. Art O estudante poderá solicitar trancamento de matrícula, com entrega de justificativa por escrito e de concordância do orientador à Comissão de Pós-Graduação, que avaliará o pedido. O trancamento da matrícula não prorroga o prazo máximo de duração do curso de Mestrado ou Doutorado. CAPÍTULO VIII DOS REQUISITOS PARA OBTENÇÃO DOS TÍTULOS DE MESTRE E DOUTOR Art Para a obtenção do título de Mestre, os Pós-Graduandos deverão preencher as seguintes condições: I Ter apresentado relatórios de atividades anuais; II Ter obtido, no mínimo, 18 créditos, conforme Art. 29; III Mostrar proficiência em Língua Inglesa, conforme Art. 38; 9
10 IV Ser aprovado em exame de qualificação, conforme Art. 39; V Ter submetido ou publicado pelo menos um trabalho como primeiro autor, resultante da dissertação, para publicação em periódico científico indexado, conforme normatizado pela Comissão de Pós-Graduação. Casos omissos serão avaliados pela Comissão de Pós-Graduação, como a solicitação de patente ou mediante justificativa do orientador e do estudante, em casos de continuidade do projeto mostrando o potencial de publicação em periódico científico de maior impacto, avaliadas pela Comissão de Pós-Graduação; VI Ter a dissertação apresentada dentro dos padrões estabelecidos pelo PPGFT, demonstrando sua capacidade de sistematização dos conhecimentos e de utilização dos métodos e técnicas de investigação científica e tecnológica para produção de conhecimento; VII Ter a dissertação de Mestrado aprovada por uma Banca Examinadora, conforme Art. 49. Art Para a obtenção do título de Doutor, os Pós-Graduandos deverão preencher as seguintes condições: I Ter apresentado relatórios de atividades anuais; II Ter obtido, no mínimo, 24 créditos, conforme Art. 29; III Mostrar proficiência em duas línguas estrangeiras, conforme Art. 38; IV Ser aprovado em exame de qualificação, conforme Art. 40; V Ter, pelo menos, um artigo publicado ou aceito para publicação, e um manuscrito submetido a periódicos indexados, referentes à tese, conforme normatizado pela Comissão de Pós-Graduação, tendo o Pós-Graduando como primeiro autor. Casos omissos serão avaliados pela Comissão de Pós- Graduação, como a solicitação de patente ou mediante justificativa do orientador e do estudante, em casos de continuidade do projeto, mostrando o potencial de publicação em periódico científico de maior impacto, avaliadas pela Comissão de Pós-Graduação; VI Ter defendido a tese dentro dos padrões estabelecidos pelo PPGFT, demonstrando sua capacidade de sistematização dos conhecimentos e de utilização dos métodos e técnicas de investigação científica e tecnológica para produção de conhecimento; VII Ter aprovada a tese de doutorado por uma Banca Examinadora, conforme Art. 49. CAPÍTULO IX DAS BANCAS EXAMINADORAS Art As Bancas Examinadoras de Dissertações de Mestrado serão constituídas por 03 (três) doutores, sendo, pelo menos 01 (um) deles externo ao Programa. A conclusão do Mestrado é formalizada em ato público, sem a presença obrigatória da Banca Examinadora, quando é dado conhecimento dos pareceres dos examinadores sobre a dissertação. Parágrafo único O orientador não terá direito a julgamento. Art As Bancas Examinadoras de Teses de Doutorado serão constituídas de 03 (três) doutores, sendo o relator pertencente ao PPGFT e 02 (dois) examinadores externos ao Programa, destes pelo menos 01 (um) externo à UFRGS. 10
11 1 - Além dos membros referidos, o orientador deve presidir a Banca Examinadora, sem direito a julgamento. 2 - No caso de impedimento do orientador, a Comissão de Pós-Graduação deve nomear um docente do Programa para presidir a Banca Examinadora. 3 - A conclusão do Doutorado será formalizada por meio de defesa pública da tese, com a participação obrigatória - presencial ou à distância - da Banca Examinadora. Art A dissertação ou tese será considerada aprovada ou não aprovada, segundo a avaliação dos membros da Banca Examinadora. 1 - A aprovação ou reprovação deve ser baseada em pareceres individuais, dados pelos membros da Banca Examinadora. 2 - Cada membro da Banca Examinadora deve atribuir os conceitos Aprovado ou Não Aprovado. 3 - A Dissertação ou Tese será considerada aprovada ou não aprovada, segundo a avaliação da maioria da Banca Examinadora. 4 - A concessão de voto de louvor à tese ou dissertação de excepcional qualidade poderá ser atribuída a juízo unânime da Banca Examinadora. CAPÍTULO X DOS DIPLOMAS Art Os diplomas de Doutor e Mestre serão emitidos após verificação de que todos os requisitos exigidos (créditos, aprovação em proficiência em língua(s) estrangeira(s), aprovação na defesa do trabalho) foram cumpridos, mediante homologação pela Comissão de Pós-Graduação, e mediante o depósito da versão final de tese ou dissertação em meio eletrônico, junto ao Sistema de Bibliotecas da UFRGS. Parágrafo único. Os requisitos descritos no caput deste artigo devem ser atendidos em até 90 (noventa) dias após a defesa. CAPÍTULO XI DA COMISSÃO DE BOLSAS Art A Comissão de Bolsas deverá ser composta pelo Coordenador do PPGFT, por 2 (dois) representantes do corpo docente e 1 (um) representante discente, respeitados os seguintes requisitos: I o presidente da Comissão de Bolsas será designado pela Comissão de Pós-Graduação; II os representantes do corpo docente deverão fazer parte do quadro permanente de professores do PPGFT e deverão ser indicados pela Comissão de Pós-Graduação; III O representante discente será escolhido pelos seus pares. Art A Comissão de Bolsas terá as seguintes competências: I indicar e divulgar os critérios para concessão de bolsas; II revisar constantemente a distribuição de bolsas disponíveis no PPGFT e a adequação desta; 11
12 Graduação. Parágrafo único - Das decisões da Comissão de Bolsas cabe recurso à Comissão de Pós- CAPÍTULO XII DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art Das decisões da Comissão de Pós-Graduação e da Coordenação caberá recurso ao Conselho de Pós-Graduação do PPGFT. Art Os casos omissos no presente Regimento serão definidos pela Comissão de Pós- Graduação, pelo Conselho e, em última instância, pela Câmara de Pós-Graduação. Art O PPGFT obedecerá ao presente Regimento, observadas as disposições e normas estabelecidas pela Câmara de Pós-Graduação da UFRGS. 12
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