BANCO EUROPEU DE INVESTIMENTO
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- Benedicta Corte-Real Carreira
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1 BANCO EUROPEU DE INVESTIMENTO Financiamentos do BEI nos países ACP Perspectivas para as empresas Portuguesas Isabel Costa, Investment Officer Lisboa, 23 de Novembro
2 1. Mandato e Recursos 2. Instrumentos e Beneficiários 3. Outras Iniciativas (ITF) 2
3 O BEI nos ACP (África, Caraíbas e Pacífico) Quase 50 anos de experiência no apoio à implementação das políticas de desenvolvimento e cooperação da UE 3
4 1. Mandato e Recursos Compromisso com crescimento económico sustentado 4
5 Operações na região ACP O primeiro Mandato atribuído ao BEI no exterior da UE foi para os Países de África, Caraíbas e Pacífico (ACP); Data de 1963 (primeira Convenção de Yaoundé); Seguida de sucessivas Convenções de Lomé até Lomé IV, 2 protocolo financeiro. Desde 2003: Acordo de Cotonou entre a EU e os 77 países ACP O BEI actua ao nível da Cooperação Financeira: através da gestão da Facilidade de Investimento & de empréstimos de Recursos Próprios Recursos de duas origens: - Fundo Europeu de Desenvolvimento (FED) - Recursos Próprios do BEI 5
6 Aprender com o passado Sector público como motor de desenvolvimento Conduziu a ineficiências, utilização inadequada dos recursos Imune na detecção de sinais de mercado Adormecimento de criatividade Daí a ênfase de Cotonou (FI) no apoio ao sector privado Para encorajar ideias, criatividade e espírito empreendedor, mas com disciplina de mercado. No entanto, o sector privado não é panaceia
7 Financiamentos do BEI nos ACP * * Senior, junior, subordinated and intermediated loans, as well as quasi-equity operations 7
8 A Facilidade de Investimento de Cotonou e o BEI Objectivos Private sector development, through Foreign Direct Investors, Local private sector Financial sector Commercially viable public entities Economic growth Poverty reduction & Millennium Development Goals Meios Utilização de instrumentos financeiros diversos Valor acrescentado da FI Limitações: Assegurar a sustentabiliadde da FI no longo-prazo através de retorno financeiro adequado Minimizar o risco para os Estados Membros enquanto garantes vs. objectivos de desenvolvimento 8
9 Objectivos Promover o Desenvolvimento O valor acrescentado dos projectos do ponto de vista económico, ambiental e social (Environmental and Social Impact Assessment Framework); Objectivos do Milénio (MDGs) Complementar operações e instrumentos financeiros da UE e de instituiçoes bi- e multilaterais Exemplo: Fundo Fiduciário para as Infraestructuras EU-África Encorajar a mobilização de recursos locais e estrangeiros para o investmento. 9
10 Empréstimos nos ACP Durante este ano e até Novembro, nos ACP: EUR 602 milhões aprovados para empréstimos e EUR 262 milhões de empréstimos assinados. 75% para o sector privado e 25% para o sector público. 27/11/
11 2. Instrumentos e Beneficiários 11
12 A Facilidade de Investimento A FI: um Fundo auto-renovável Gerido segundo critérios comerciais de modo a ser financeiramente sustentável Segurança para os estados ACP de que os fundos amortizados serão re-investidos em novos projectos Condições de financiamento em linha com as de mercado (mas BEI financia a baixo custo porque não tem fins lucrativos) Novas possibilidades: instrumentos de partilha de risco, empréstimos em moeda local e prestação de garantias
13 Instrumentos Disponíveis Facilidade Investimento Recursos Próprios Dívida sénior Dívida júnior/subordinada Empréstimos intermediados Quase-capital Participações Accionistas Garantias Moeada - divisas transccionáveis - local EUR, USD, ZAR Bonificação Taxa de Juro Assistência Técnica (projecto) 13
14 Instrumentos Recursos Próprios do BEI: Investimentos no Sector Público: Mutuários soberanos/subsoberanos Projectos do Sector Privado com garantias adequadas Facilidade de Investimento: Investmentos do Sector Privado que necessitam de instrumentos com risco e.g.: Empréstimos sénior ou subordinados/garantias/capital de risco Recursos Próprios/Facilidade de Investimento => Complementares 14
15 Termos e condições O BEI actua em condições de mercado: aplica uma margem de cobertura de risco associado à operação. Maturidades longas (até 25 anos), períodos de carência (capital) BEI = Papel mobilizador Co-financiamento BEI financia max. 50% do custo de investimento Intervenção Directa ou Indirecta (depende da dimensão dos investmentos) Subvenções disponíveis para: - Assistência Técnica relacionada com o projecto - Assegurar a concessionalidade dos empréstimos quando tal é necessário (taxas de juro bonificadas) 15
16 Quem pode beneficiar? Setores elegíveis: infra-estruturas, energia, indústria, agro-indústria, exploração mineira, turismo e serviços. Os empréstimos do BEI estão ligados a projetos e orientados para o financiamento da componente de activos fixos. Empresas privadas e empresas do sector público, se geridas numa óptica comercial Fundos de Investimento e outros intermediários financeiros Empresários locais e internacionais Grandes Empresas e PMEs Bancos, enquanto intermediários de linhas de crédito. 16
17 Projectos Elegíveis Sustentáveis Tecnicamente Viabilidade Financeira Impacto económico positivo (Quadro de Medição de Resultados -REM) Conformidade com requisitos ambientais e sociais ( EIB environmental and social guidelines ) Sector público: necessário concurso público internacional (objectivo é assegurar o menor custo possível e máximo benefício ao consumidor final). Promotores: Devem trazer contribuição financeira significativa 17
18 Dimensão do projectos Custo do Investimento: Financiamento Directo para projectos de dimensão superior ou igual a EUR 35m Investimentos mais pequenos: alguma flexibilidade Financiamento Indirecto projectos de pequena dimensão através de: Linhas de Crédito (intermediários financeiros locais) European Investment Bank 18
19 O ciclo do projecto no BEI Pedido do Promotor Eligibilidade Critério bancário Equipa BEI Económica Financeira Técnica Ambiental Comité Executivo Opiniões da CE e dos Estados Membros Controlo Projecto Mutuário Garante Juristas Negociação do Contrato Aprovação pelo Conselho de Administração Assinatura do Contrato 19
20 Organisação Director Patrick WALSH West Africa, Sahel and Caribbean Central and Eastern Africa, Pacific Southern Africa and Indian Ocean Project Finance and Guarantees Resource and Business Development Portfolio Management and Policy Gustaaf HEIM Flavia PALANZA Diederick ZAMBON Monique KONING Tassilo HENDUS Heike RÜTTGERS Regional Representation Monitoring Division Paolo LOMBARDO Operational Directorates West Africa & Sahel Dakar Christophe LUCET Economics Department Debora REVOLTELLA Technical and Financial Advice Department Thomas BARRETT Projects Directorate Director General Christopher HURST Legal Affairs General Counsel Alfonso QUEREJETA Risk Management Directorate Director General Klaus TRÖMEL Central & Eastern Africa Nairobi Kurt SIMONSEN Southern Africa & Indian Ocean Tshwane (Pretoria) Carmelo COCUZZA Technical Assistance Head of Unit: Stefan KERPEN Caribbean Fort-de-France Yves FERREIRA Pacific Sydney Jean-Philippe DE JONG European Investment Bank 20
21 3. Outras Iniciativas European Investment Bank 21
22 Fundo Fiduciário UE-África para as Infra-estructuras Mecanismo que mistura empréstimos com subvenções (do BEI, FED, dos Estados Membros (ex. SOFID) e da Comissão Europeia) Projectos de infraestructuras, que promovam a integração regional Bonificação de taxa de juro, assistência técnica, subvenções directas para certas componentes (sociais/ambientais) e prémios de seguro. Candidaturas: através de SOFID ou BEI para projectos elegíveis. Efeito multiplicador: Até Set/2012, dos EUR 397.2m cerca de EUR 345.4m já utilizados para investimentos totais de EUR 3.5bn European Investment Bank 22
23 Contactos Angola e Moçambique Cabo Verde e Guiné Bissau Isabel Costa i.costa@bei.org Alberto Savini a.savini@bei.org São Tomé e Príncipe Milena Stevanovic stevanov@bei.org Timor-Leste Dónal Canon d.cannon@bei.org Para mais informação: European Investment Bank 23
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