INCUBAÇÃO E DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL: A EXPERIÊNCIA DA IESOL NO BAIRRO SANTA MÔNICA, EM PONTA GROSSA - PARANÁ

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1 INCUBAÇÃO E DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL: A EXPERIÊNCIA DA IESOL NO BAIRRO SANTA MÔNICA, EM PONTA GROSSA - PARANÁ GT 6 - Territórios, redes e os desafios para o desenvolvimento Tipo de trabalho 2 Reflexões teóricas e metodológicas PEREIRA, Luciane Gomes. 1 BOGDANOVICZ, Fabiane Kravutschke. 2 SZUL, Karoline Dutra 3 CUNHA, Luiz Alexandre Gonçalves 4 Resumo: O objetivo deste trabalho é a análise de uma proposta de extensão universitária que visa à promoção do desenvolvimento territorial. Apresenta-se a experiência da IESol Incubadora de Empreendimentos Solidários, um programa de extensão da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), no estado do Paraná, a partir de sua atuação com a metodologia de incubação territorial no bairro Santa Mônica, localizado no município de Ponta Grossa PR. No decorrer do ano de 2014, a incubadora iniciou esta metodologia de trabalho, com a realização de um diagnóstico amplo do bairro buscando compreender a problemática do local e as potencialidades da comunidade para o campo da Economia Solidária como estratégia para o fortalecimento do território. Compreende-se a Economia Solidária como uma proposta alternativa ao modo de produção capitalista, ressaltando seu caráter educativo e seu potencial de transformação da sociedade. Com base nesta experiência inicial, relatamos neste artigo os procedimentos adotados no processo de incubação e seus resultados, além de uma discussão teórica sobre o conceito de território que norteia a pesquisa e o trabalho de incubação. O trabalho realizado permitiu identificar iniciativas de organização coletiva dos moradores, não obstante as carências relacionadas à falta de investimentos do poder público local no bairro. Palavras-Chave: Economia Solidária; Território; Metodologia de incubação. Introdução As profundas transformações ocorridas no mundo do trabalho em consequência da crise do Taylorismo/Fordismo, bem como as implicações oriundas da denominada flexibilização da economia, trouxe como resultados o acirramento das desigualdades sociais, com a exclusão de milhões de pessoas da participação do ciclo produtivo. Nesse cenário de crise global, as iniciativas de Economia Solidária ganham força, na tentativa de constituir-se em um caminho alternativo e viável a presente realidade, (re)surgindo e organizando-se em cooperativas, associações ou mesmo em grupos informais de geração de trabalho e renda. 1 Bacharela em Geografia, lugplu@gmail.com, IESol/ UEPG. 2 Bacharela em Psicologia, psiecosol@gmail.com, IESol/ UEPG. 3 Acadêmica de Serviço Social, karoldszul@gmail.com, IESol/ UEPG. 4 Professor-Doutor em Geografia, llagc2@yahoo.com.br, IESol/UEPG.

2 O termo Economia Solidária, de acordo com Gaiger e Laville (2009), foi cunhado na década de 1990, quando inúmeras atividades econômicas organizadas com base nos princípios do cooperativismo, da autonomia e da gestão democrática despontaram como iniciativas de produtores e consumidores. De acordo com a Secretaria Nacional de Economia Solidária (SENAES), a partir dos anos 1990, a ideia de construção da Economia Solidária, começa a ganhar força mediante o grande número de experiências associativas que passam a ser organizadas pelos trabalhadores, no meio urbano e rural, em distintos contextos econômicos e sociais, junto a experiências em empresas falidas ou em crise, recuperadas pelos trabalhadores, grupos e associações comunitárias de caráter formal ou informal; associações e cooperativas constituídas por agricultores/as familiares e assentados da reforma agrária; cooperativas urbanas (de trabalho, consumo e serviços); grupos de finanças solidárias, dentre outros (BRASIL, 2012, p ). Para apoiar as iniciativas desses trabalhadores surgiram as Incubadoras Tecnológicas de Cooperativas Populares (ITCPs), sendo a maioria destas organizadas como programas de extensão ou núcleos de pesquisa em universidades por todo o Brasil. As incubadoras estão organizadas em rede, com objetivo de desenvolver e disseminar conhecimentos relacionados aos princípios da Economia Solidária junto aos grupos incubados. A organização em rede favorece a integração das incubadoras, de forma dinâmica, além de favorecer a transferência de tecnologias e conhecimentos (TOLEDO, 2007, apud NASCIMENTO; RIGO e FRANÇA FILHO, 2013, p. 188). A base metodológica da incubação universitária é a pesquisa-ação, que se estabelece na relação teoria/prática, no processo de produção de conhecimentos relevantes à construção, pelo mundo acadêmico, de novos conceitos, instrumentos e práticas profissionais mais adaptados a esta outra economia que se pretende construir (NUNES, 2009, p. 118). A IESol - Incubadora de Empreendimentos Solidários - é um programa de extensão da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), criada em 2005 a fim de apoiar coletivos de Ponta Grossa - PR e região para sua organização, especialmente quanto à geração de trabalho e renda, na perspectiva da Economia Solidária. A IESol realiza anualmente uma avaliação de sua metodologia, suas práticas e resultados, e o debate sobre o desenvolvimento territorial tem aparecido frequentemente, o que culminou na parceria com a comunidade do bairro Santa Mônica, cuja incubação tem sido na perspectiva do desenvolvimento territorial, para além da tradicional incubação de grupos de geração de trabalho e renda. Desenvolvimento A base metodológica por excelência das práticas formativas em Economia Solidária, como a incubação é a Educação Popular. Essa metodologia busca valorizar o saber popular na construção do conhecimento, na relação entre a equipe de incubação e os empreendimentos e comunidades. A

3 intervenção da equipe deve ser baseada no diálogo, respeito e apreensão da realidade dos trabalhadores. Dessa forma, a Educação Popular é empregada como o modelo metodológico básico de incubação pela IESol, partindo sempre dos conhecimentos dos trabalhadores e de suas situações concretas do cotidiano para discutir a teoria e a prática dos temas relativos à Economia Solidária. A Educação Popular se trata de uma metodologia, desenvolvida no trabalho de Paulo Freire com alfabetização de jovens e adultos, que tem como propósito a organização das classes populares para intervirem na realidade conforme seus interesses e necessidades de classe (PACHECO JÚNIOR e TORRES, 2009, p. 26), compreendendo que ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção (FREIRE, 1996, p. 47). A Educação Popular se propõe a contribuir com a emancipação social e não uma mera transmissão, mas "a produção de conhecimento, a defesa de uma educação para a liberdade, pré-condição da vida democrática, a recusa do autoritarismo, da manipulação, da ideologização" (BRANDÃO, 2003 p. 213 apud ADAMS, 2010 p. 16). Tem como alguns de seus princípios o diálogo, o planejamento comunitário participativo e a busca da transformação social desde as classes oprimidas (ADAMS, 2010 p. 16). Orientada para a libertação, a Educação Popular busca o fortalecimento das potencialidades do povo, a valorização da cultura e dos saberes populares, a conscientização, a capacitação, a participação, que seriam concretizadas a partir de uma troca de saberes entre agentes e membros das classes populares e a realização de mudanças estruturais na ordem capitalista (WANDERLEY, 1994 apud WANDERLEY, 2010 p. 21). Ela é uma educação de classe (que exige consciência dos interesses das classes populares), histórica (para desvelar a construção e os processos da opressão), política (que se conjuga com outros aspectos da luta global das classes populares), transformadora e libertadora (pois luta por reformas estruturais), democrática, e que relaciona a teoria com a prática e a educação com o trabalho, objetivando a realização de um poder popular (WANDERLEY, 1984 apud WANDERLEY, 2010, p. 22, 23). Assim como não há saber neutro, não há ciência neutra e não há pesquisa neutra (BRANDÃO, 2003 p. 20 apud ADAMS, 2010 p. 16), a Educação tampouco é neutra, pois suas práticas carregam ideologias, relações de poder, seleções. Nesse sentido, é possível entender que a Educação é também um mecanismo de dominação, que faz a reprodução e a manutenção do status quo, sendo então uma arma na relação entre opressores e oprimidos. A Educação Popular compreende ainda que toda "educação é um processo inserido nas totalidades concretas das comunidades humanas, historicamente determinadas e, portanto, em relação dialética com o contexto sócio-histórico" (OLIVEIRA, 1997 p. 221 apud ADAMS, 2010 p. 16).

4 O trabalho de formação junto aos membros dos EES deve ser assumido pelas incubadoras como um processo educativo, que implica sempre uma atitude criativa por parte de todos os envolvidos (CULTI, 2009, p. 155). Como afirmado acima, que nenhum processo educativo é neutro, mas prescinde da própria postura política do educador e a assunção de seu papel na sociedade, cabe questionar o posicionamento das incubadoras de EES, quanto ao seu papel neste processo de transformação da sociedade. Em que medida as incubadoras em suas atividades extensionistas estão contribuindo para a construção desta outra economia, pautada pelos princípios de solidariedade, cuidado com o meio ambiente, justiça social e eficiência econômica dos EES? Aprofundando uma reflexão no sentido da construção de uma nova formação social, Antonio Cruz (2011), levanta alguns questionamentos quanto aos desafios e as possibilidades da Economia Solidária: Qual a perspectiva dos empreendimentos de Economia Solidária para o futuro? Qual a perspectiva da própria Economia Solidária (como conceito e como fenômeno sócioeconômico) continuar existindo como uma alternativa viável de inserção econômica dos trabalhadores mais pobres? Qual a expectativa dos sujeitos coletivos que conformam a Economia Solidária de que ela venha a generalizar-se como um modo de produção que estruture e ordene uma nova formação social? (p. 4). A inquietação do autor expõe duas interpretações da Economia Solidária, enquanto proposta ou estratégia ao desenvolvimento local/territorial: uma que percebe a Economia Solidária como uma possibilidade de inclusão socioeconômica de grupos excluídos pelos efeitos perversos do capitalismo e outra que entende as práticas e os princípios da Economia Solidária como uma possibilidade concreta para a constituição de um novo paradigma social. A relação economia solidária e desenvolvimento territorial Com a incorporação da perspectiva territorial nas políticas públicas de desenvolvimento do governo federal brasileiro, a partir da criação da Secretaria de Desenvolvimento Territorial SDT (vinculada ao Ministério do Desenvolvimento Agrário MDA), da Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional SESAN (vinculada ao Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome MDS) e da Secretaria Nacional de Economia Solidária SENAES (vinculada ao Ministério do Trabalho e Emprego MTE), instituíram-se os territórios rurais e da cidadania, iniciando um processo de articulação, por parte do governo, com as iniciativas e os diferentes atores da Economia Solidária (EES, entidades de apoio e gestores públicos), com o intuito de promover o desenvolvimento territorial no país.

5 Para a SENAES, a abordagem territorial é uma estratégia indutora de desenvolvimento. Nesta perspectiva, o território, considerado como a unidade básica para a formulação, implementação, integração e avaliação de políticas públicas, é entendido como um espaço socialmente construído, marcado por identidades, nas diversas dimensões (social, cultural, ambiental e econômica), o que o torna uma categoria apropriada para a articulação entre a demanda da sociedade e a oferta de bens e serviços públicos, de forma integrada às políticas governamentais (BRASIL, 2012). Jamile da Silva Lima (2012) aponta três argumentos básicos identificados na literatura referente à discussão sobre a incorporação da abordagem territorial na formulação e execução de políticas públicas de caráter desenvolvimentistas, no Brasil: a) renúncia à ação verticalizada do poder público, que passa a estimular a descentralização e participação social no processo de elaboração e gestão das políticas públicas; b) perspectiva híbrida do desenvolvimento entre as dimensões econômica, social, ambiental e político-institucional, em contraposição as abordagens setoriais que acabavam excluindo as parcelas historicamente negligenciadas na sociedade brasileira; c) valorização das raízes histórico-geográficas do território, das redes sociais e de solidariedade, enquanto processos endógenos de desenvolvimento (p. 174). Para a mesma autora, o conceito de Economia Solidária, apesar de relevante para a proposta de desenvolvimento territorial, apresenta sérios problemas procedimentais, uma vez que a política de desenvolvimento territorial do Estado brasileiro apresenta um forte pragmatismo e a utilização de termos como Economia Solidária pelo Estado seria um meio de garantir legitimidade científica e política para seus intentos (LIMA, 2012, p. 179). Para Cruz (2011), existe uma crença, por parte dos agentes da Economia Solidária de que as políticas econômicas de tipo Keynesiano ou desenvolvimentistas serão capazes de reduzir significativamente as desigualdades sociais, com a mera incorporação de trabalhadores ao mercado formal. É até possível que os sujeitos coletivos da Economia Solidária acreditem numa convivência pacífica com o capitalismo, mas convém estar atento para o fato de que os capitalistas não compartilham dessa crença (CRUZ, 2011, p. 5). Especificidades da incubação territorial e/ou de redes Um dos temas discutidos nos grupos de trabalho, durante o V Encontro Regional Sul das ITCPs (realizado em 2014) refere-se às questões metodológicas. A rede vem questionando a metodologia de incubação tradicional (de grupos), por entender que os projetos executados estão constituindo ilhas de privilegiados dentro de um contexto mais amplo das realidades nas quais os EES estão inseridos. Neste sentido, algumas incubadoras da rede, a partir de reflexões mais

6 profundas sobre suas práticas extensionistas têm adotado a abordagem territorial no processo de incubação em Economia Solidária. De certa forma, a impressão que temos, a partir dos encontros da Rede de ITCPs, especialmente nos debates que são propostos e nas conversas de intervalo, é de que o caminho da abordagem territorial vem ganhando cada vez mais força e tem se mostrado uma tendência entre as propostas mais recentes das incubadoras (CUNHA, 2013, p. 25). A INCOOP/UFSCAR foi uma das primeiras incubadoras a adotar esta abordagem passando a considerar os diferentes tipos de atores sociais, cadeias produtivas, fluxos e políticas públicas, ampliando sua atuação para além dos EES. A incubadora passou a desenvolver pesquisas e ações voltadas à articulação das políticas públicas em Economia Solidária, com o intuito de promover circuitos socioprodutivos intrincados ao tecido das relações sociais, políticas e culturais de um dado lugar (CORTEGOSO et al, 2012). A incubação territorial busca fortalecer o potencial endógeno de um território, quanto à capacidade de promoção do seu próprio processo de desenvolvimento. Tem como premissa o apoio à constituição e fortalecimento de redes visando à sustentabilidade dos empreendimentos e/ou iniciativas de Economia Solidária. (MANCE, 2003 apud FRANÇA FILHO; CUNHA 2009). De acordo com a metodologia da ITES-UFBA, pioneira em incubação de redes locais de Economia Solidária, neste processo, o território compreende tanto uma comunidade, um bairro ou um pequeno município. Sendo o enfoque direcionado ao território, a abordagem não se limita aos empreendimentos sócio-econômicos, mas envolve também as iniciativas de natureza sócioculturais, sócio-políticas e sócio-ambientais (FRANÇA FILHO; CUNHA, 2009, p. 731). No caso da IESol, a proposta de desenvolver um trabalho na perspectiva territorial no bairro Santa Mônica surgiu no final de 2013, quando a incubadora estava submetendo um projeto ao edital nº 89/2013 do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), através do Programa Nacional de Incubadoras de Cooperativas Populares (PRONINC). Apesar de nunca ter atuado nessa perspectiva até aquele momento, a proposta foi inserida no projeto, que foi aprovado e teve sua execução iniciada no começo de O embasamento teórico que norteou o trabalho da equipe no bairro Santa Mônica foi construído a partir de estudos sobre os conceitos de território e de comunidade, após os primeiros contatos da equipe com moradores e lideranças do bairro, pois, compreender uma comunidade em sua subjetividade, relações e processos, exige conhecer sua história e espacialidade a fim de entender o que ali acontece (BÊZ e FIGUEIREDO, 2011, p. 62). Neste sentido, o conceito de comunidade enquanto locus de formação e construção dos sujeitos foi considerado pela equipe

7 como mais adequado para a compreensão das articulações entre os moradores e as lideranças do bairro, no sentido da percepção dos laços de afeto, confiança e cuidado, estabelecidos entre ambos. O conceito de território auxilia na compreensão da configuração socioespacial do bairro, a partir da influência dos diversos atores produtores do espaço, no contexto de expansão urbana da cidade de Ponta Grossa. No âmbito da Geografia, Haesbaert e Limonad (2007) entendem que a definição de território precisa levar em conta a dimensão material e/ou natural do espaço, mas sem sobrevalorizá-la. Os autores distinguem as diferentes concepções de território, a partir de três linhas de abordagem, de acordo com a dimensão social priorizada: a) jurídico-política; b) cultural e c) econômica. Ainda, a noção de território deve partir de alguns pressupostos: a) território e espaço geográfico não são sinônimos; b) o território é uma construção sócio-histórica imbuída de relações de poder (material e imaterial), envolvendo, ao mesmo tempo, sociedade e espaço geográfico, e c) o conceito envolve uma dimensão mais subjetiva (consciência, apropriação ou, identidade territorial, em alguns casos) e uma dimensão material ou objetiva que se refere à dominação do espaço, que ocorre por meio de instrumentos de ação político-econômica (HAESBAERT e LIMONAD, 2007, p. 43). Caracterização do bairro Santa Mônica O bairro Santa Mônica surgiu no início da década de 1990, no contexto de expansão urbana de Ponta Grossa, motivado pela abertura da economia nacional ao capital estrangeiro e pela adoção de políticas econômicas neoliberais (GOMES, 2009, p ). Assim, o que impulsionou o crescimento do bairro, segundo o geógrafo Emerson Marcos Gomes, foi o fortalecimento na região, de indústrias metalúrgicas, cooperativas industriais, atividades comerciais e ligadas ao setor de transporte (GOMES, 2009, p. 113). Atualmente, conta com cerca de moradores, dispostos em 972 lotes urbanizados e formalizados, além de 200 casas construídas em áreas irregulares. A localidade, situada no sentido noroeste de Ponta Grossa, apresenta, segundo Gomes (2009, p. 113), uma população que vive com baixa renda, geralmente em casas com arquitetura padronizada. A eles é oferecida pouca infraestrutura, como, por exemplo, um serviço de transporte público moroso (devido ao isolamento do bairro), falta de rede de esgotos e ruas não pavimentadas. Culturalmente, é perceptível o sincretismo religioso que impera na região, contando com algumas denominações protestantes e a Igreja Católica. Muito provavelmente por conta desta formação multifacetada, o bairro apresenta inúmeras potencialidades, mas também alguns sérios problemas. Quanto ao primeiro aspecto, destacam-se uma série de coletivos que proporcionam atividades e interação entre os moradores, como o Grupo

8 de Idosas que produz artesanato com técnicas de pintura, tapeçaria, crochê e tricô; o Grupo de Gestantes (cujas integrantes se encontram na Associação dos Moradores) acompanhadas pelas agentes de saúde, que promovem cursos e palestras sobre saúde e direitos da mulher; a Pastoral da Criança, que atua na assistência às crianças carentes, além de manter uma horta para produção de alimentos que são distribuídos para 76 famílias em situação de pobreza; a Casa de Cultura, espaço utilizado pela igreja católica para a realização de missas, mas que é cedido à comunidade para atividades de cultura, como aulas de teatro e de dança para jovens e adultos e aulas de ballet para 90 crianças da comunidade; o Centro Social Marista, que oferece ensino gratuito às crianças e adolescentes do bairro Santa Mônica e de outros bairros e vilas da cidade. Contudo, segundo relato de moradores, grassa pelo bairro o problema do tráfico e uso de drogas. Um dos locais utilizados como espaço de uso e ponto de comercialização de drogas é a Gruta da Santa, construída em uma praça destinada ao lazer da população. O trabalho da IESol junto ao bairro Santa Mônica Em um primeiro momento, a equipe preocupou-se com a área de atuação da IESol, no bairro Santa Mônica. Ao realizar os primeiros contatos com a comunidade, a equipe percebeu que a área de atuação seria dada pela própria comunidade, através da inserção da incubadora nos projetos do bairro. Compreendeu-se que, a abordagem territorial mais adequada ao trabalho seria a que prioriza a dimensão cultural, com foco nas questões subjetivas de produção do espaço. Assim, a equipe buscou compreender as relações construídas pelos moradores no bairro, suas ações e articulações com os diversos atores presentes na realidade da comunidade, bem como o sentimento de pertencimento ao local e suas questões culturais. O primeiro passo da equipe consistiu na realização de um diagnóstico do bairro, com a utilização das seguintes ferramentas: travessia, mapeamento de projetos e dinâmica do sonho coletivo. A primeira ferramenta citada é utilizada na metodologia de Diagnóstico Rural Participativo (DRP) para identificar diferentes usos do solo e recursos naturais em áreas rurais. No entanto, pode ser adaptada para o estudo de áreas urbanas para diagnosticar também questões socioeconômicas, culturais, entre outras. É realizada por meio de uma caminhada linear na área de estudo pelos moradores da comunidade e membros da equipe de intervenção. Para executar esta ferramenta, a equipe da IESol optou pela utilização de um roteiro de questões abertas e fechadas para aplicar junto aos moradores e observações dos diversos aspectos, como equipamentos urbanos, tipos de serviços presente no bairro, usos do solo, etc. O percurso para

9 a realização das entrevistas foi discutido com as lideranças e definido a partir dos setores de trabalho das Agentes Comunitárias de Saúde (ACS). No questionário constavam dezesseis questões de caracterização, como endereço; faixa etária; escolaridade; vínculo empregatício; número de residentes na casa; a renda familiar; acesso a benefícios sociais; participação ativa nas atividades realizadas no bairro, bem como as desenvolvidas pelo CSM, e a percepção dos moradores sobre os problemas e potencialidades do bairro. Quanto às observações durante as visitas domiciliares foram observadas as condições de moradia, de saneamento básico e as condições ambientais no entorno. O mapeamento dos projetos consistiu no acompanhamento pela equipe de diversas atividades realizadas pelas lideranças e moradores do bairro. A dinâmica do sonho coletivo teve o intuito de instigar a imaginação das lideranças sobre suas expectativas para o futuro da comunidade. Na travessia foram entrevistados 24 moradores, sendo 88% mulheres e 12% homens. Destes, 25% tem entre 50 e 60 anos; 75% dos entrevistados estão na faixa etária entre 20 e 50 anos. Quanto a escolaridade 33% possuem ensino médio completo, 4% não responderam e o nível de escolaridade de 63% dos entrevistados é ainda mais baixo, pois neste grupo estão aqueles que nunca estudaram ou têm ensino fundamental (incompleto 38% e completo 25%). A renda familiar de 9% dos entrevistados corresponde a menos de um salário mínimo, 29% ganham um salário mínimo e 62% dos entrevistados têm renda entre dois e 5 salários mínimos. Quanto ao tempo de moradia, 58% residem no bairro Santa Mônica desde o início de sua construção, há pouco mais de 20 anos. A média de moradores em cada residência é de 3 pessoas. A maioria das mulheres são donas de casa, que nunca trabalharam fora e/ou aposentadas. Apenas 5 mulheres entrevistadas têm emprego formal com registro em carteira. Dos 24 entrevistados, apenas dois recebem salário benefício e nenhum tem acesso à bolsa família. Com relação à participação nas atividades da comunidade, 11 pessoas responderam que não participam de nenhum projeto, 9 responderam sim e 4 não responderam. A percepção dos entrevistados sobre os problemas do bairro revela o descaso do poder público local, com o bairro Santa Mônica. A maioria dos entrevistados citou como problemas a falta de saneamento básico; falta de pavimentação e má conservação das ruas; excesso de lixo nas ruas, em áreas de ocupação irregular e nos arroios; insegurança devido à violência relacionada ao uso e tráfico de drogas na comunidade; altos índices de pessoas dependentes de álcool; condições precárias de atendimento na unidade básica de saúde e presença de muitos cachorros abandonados nas ruas do bairro. Quanto às potencialidades apontaram vários serviços presentes na comunidade, como: comércio, escolas, creche, posto de saúde, ginásio de esportes, associação de moradores,

10 projeto feira verde, casa de cultura, mercado da família, etc. Também mencionaram a boa convivência, a união e solidariedade dos moradores quando precisam resolver problemas coletivos. Durante o mapeamento dos projetos, notaram-se o protagonismo feminino na coordenação de várias atividades, algumas de forma voluntária, como no caso do trabalho da Pastoral da criança. Do grupo de idosas e grupo de mães. Conforme relato das próprias coordenadoras desses projetos, o engajamento é motivado pelo desejo pessoal de ajudar as pessoas da comunidade, além de ajudá-las a vencer problemas como depressão, por exemplo. O trabalho das agentes de saúde junto à comunidade também revela os sonhos e desejos pessoais destas trabalhadoras, que atuam para além da formalidade da profissão, construindo laços afetivos com os moradores e lutando por melhorias na qualidade de vida de todos. Esses sentimentos se confirmaram durante a realização da dinâmica do sonho coletivo e foram explicitados através das falas das ACSs, que falaram sobre a necessidade de se importar com o outro, olhar o jovem com carinho e revelaram o desejo de ver as crianças tendo acesso à alimentação saudável e educação de qualidade, pois, as crianças e os jovens são o futuro da nossa sociedade. Considerações Finais A compreensão do território parte da relação entre a equipe de incubação e a comunidade, buscando desvendar sua(s) história(s), identidade(s), os processos e as relações que ali se dão, e propondo a metodologia de trabalho a partir dessa entrega, desse diálogo, com base nos princípios da Economia Solidária e da Educação Popular, que abrangem a participação (para além da mera presença), o respeito aos saberes populares, a democracia, o fortalecimento do protagonismo dos atores da comunidade, e que as propostas de trabalho partam da realidade dos sujeitos daquele território. O trabalho efetuado constatou a existência de um bom número de coletivos, nos quais a população demonstra que há iniciativas de ações sociais que buscam os meios para ampliar os canais de cidadania, com apoio do Estado ou de entidades não estatais. Portanto, a comunidade territorial procura espaços de convivência coletiva, indicando potencial para organização associativa e cooperativa. Nesse contexto, as carências fundamentais do bairro se relacionam a omissão do Estado na oferta de bens e serviços públicos fundamentais para que a cidadania plena seja exercida. Esse trabalho de incubação visa à autonomia da comunidade e à transformação social a partir do empoderamento e protagonismo dessas pessoas, trabalhando território em sentido muito além do apontado nas políticas públicas. O trabalho da IESol no bairro Santa Mônica vem

11 conseguindo articular os diferentes projetos que já acontecem na comunidade e ampliar suas discussões e percepções do bairro em sua totalidade e não mais segmentado. Além disso, ao introduzir a temática da Economia Solidária, os problemas da comunidade vão sendo percebidos não mais como isolados, mas tecendo uma teia complexa da realidade, que pode ser alterada através de intervenções mais conscientizadas, ações em rede, reconhecendo os recursos da própria comunidade. Referências ADAMS, T. Educação e Economia Popular Solidária: mediações pedagógicas do trabalho associado. Aparecida, SP: Idéias & Letras, BÊZ, M.; FIGUEIREDO, L. C. Algumas Reflexões Acerca da Geografia Socioambiental e Comunidade. Geosul Revista do Departamento de Geociências, Florianópolis, vol. 26, nº 52, p , jul./dez Disponível em: Acesso em junho de BRASIL. Secretaria Nacional de Economia Solidária - SENAES. Ministério do Trabalho e Emprego - MTE. Avanços e Desafios Para as Políticas Públicas de Economia Solidária no Governo Federal 2003/2010. Brasília, Disponível em: <portal.mte.gov.br/data/files/8a7c812d3cb cb5f52a404620/oito%20anos%20da%20 SENAES.%20Avan%C3%A7os%20e%20Desafios%20para%20as%20PP%20de%20Economia%2 0Solid%C3%A1ria%20no%20Gov.%20Federal%202003_2010.pdf.> Acesso em junho de CORTEGOSO, A. L.; SHIMBO, I.; MEZZACAPPA, G. G.; POMPERMAIER, H. M.; GODOY, T. M. P. Método de Incubação de Empreendimentos de Trabalho Coletivo Solidário na INCOOP/Universidade Federal de São Carlos: Avanços e Desafios em um Contexto de Desenvolvimento Territorial com Economia Solidária. In: CORTEGOSO, A. L.; SARACHU, G.; PEREYRA, K. (org.). Universidad y Trabajo Asociado. Práticas Académicas Integrales en el Cono Sur. Montevideo Uruguay: Colección temática PROCOAS, Disponível em: procoas.pdf. Acesso em julho de CRUZ, A. A Acumulação Solidária: os desafios da economia associativa sob a mundialização do capital. Revista Cooperación & Desarrollo, nº 99. Bogotá, Indesco/UCC, Disponível em: <xa.yimg.com/kq/groups/ / /name/acumulacao+solidaria.pdf>. Acesso em junho de CULTI, M. N. Conhecimento e Práxis: processo de incubação de empreendimentos econômicos solidários como processo educativo. Otra Economia. Volumen III nº 5 2º semestre/2009. Disponível em: <revistas.unisinos.br/index.php/otraeconomia/article/view/1163>. Acesso em junho de CUNHA, E. V. Apresentando as Discussões: a Incubadora Tecnológica de Empreendimentos Populares e Solidários (ITEPS) e seus aprendizados em diálogo com outras experiências. In:

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