Sistemas Operacionais Abertos

Transcrição

1 Sistemas Operacionais Abertos

2 Aula 03 características e comandos do Linux Prof. Jean Carlos da Silva Galdino IFRN - Parnamirim

3 Características do Linux SO multitarefa, Multiplataforma e multiusuário; - Compatível com os padrões POSIX, System V e BSD; - Seu código fonte e aberto e de livre distribuição; - Suporte a vários tipos de sistemas de arquivos como: ext2, ext3, ext4, reiserfs v3 e v4, FAT, NTFS, XFS, JFS, ISO9660(CD), UDF(DVD); - De amplo uso: de uma geladeira até supercomputadores; - Seguro, estável e eficiente.

4 Discos rígidos HDs IDEs : /dev/hda, /dev/hdb, /dev/hdc, /dev/hdd IDEs (2 por canal). Um Master (hda) e um Slave(hdb) no canal primário e um Master (hdc) e um Slave (hdd) no canal secundário.

5 Discos Sata - HDs SATA e SCSI: /dev/sda, /dev/sdb, /dev/sdc, /dev/sdd Dispositivos de armazenamento usb seguem a mesma nomenclatura, por isso um pendrive no Linux ele pode ser encontrando no dispositivo /dev/sdb por exemplo. O que vai determinar a ordem será o ID no dispositivo na BIOS ou na configuração da controladora específica.

6 Partições Uma partição é uma divisão do espaço de um disco rígido. Cada partição pode conter um sistema de arquivos diferente. Consequentemente, vários sistemas operacionais podem ser instalados na mesma unidade de disco. MBR : Master Boot Record ocupa o primeiro setor do disco (512 bytes). Este primeiro setor contém a tabela de partições e o carregador de boot.

7 Partições extendidas Cada disco tem a limitação de ter somente 4 partições físicas/primárias, mas podemos ampliar esse limite utilizando partições lógicas alocadas dentro da partição física. A partição estendida contém uma área extra de endereçamento, que permite endereçar até 255 partições lógicas. É possível criar até 4 partições estendidas, de forma que (em teoria) é possível dividir o HD em até 1020 partições.

8 Sistemas de Arquivos Ext Primeiro filesystem da série ext. Ele foi desenvolvido para substituir o sistema de arquivos do MINIX (Minix FS), que havia sido inicialmente utilizado pelo recém-criado Linux. Ext2 - Foi projetado e implementado para corrigir as deficiências do Ext. Ext3 - Acrescenta alguns recursos ao Ext2, dos quais o mais visível é o journaling. Ext4 Aumento de desempenho, confiabilidade e limites de tamanho:

9 Sistemas de arquivos Atualmente, Ext3 suporta 16TB de tamanho máximo no sistema de arquivos, e 2TB de tamanho máximo de um arquivo. Ext4 adiciona 48-bit endereçados, aumentando o tamanho máximo de sistema de arquivos. Existindo ainda o Fat, o NTFS, o RiserFs e o XFS.

10 Partição de troca SWAP A memória virtual do Linux, conhecida como swap, funciona como um filesystem, sendo necessário uma partição exclusiva para ela (Pode ser criado um arquivo também) e vai servir para complementar a memória física da máquina, quando o sistema precisar de memória e não possui mais disponível para utilizar.

11 Comandos e Programas Úteis Antes de Comecar: Linux é Case Sensitive A tecla Tab é muito util! O Atalho Ctrl + C não copia e nem o + v cola! Sua pasta principal é a /home/<login> Ctrl

12 Iniciando o shell Há muitas maneiras de obter uma interface de shell no linux. Prompt de shell Janela do Terminal Terminal virtual

13 Terminais virtuais Muitos sistemas linux que incluem uma interface de área de trabalho iniciam terminais virtuais múltiplos que podem ser acessados como meio para sessões múltiplas de shell abertas imediatamente fora da interface gráfica utilizada. Podemos navegar entre esses terminais virtuais através da combinação das teclas: Ctrl+Alt+F1(F2, F3, F4...)

14 Prompt no Linux O prompt padrão para usuário comum é simplesmente o símbolo de um dolar. $ O prompt padrão para o usuário root (superusuário) é o símbolo de uma libra. # Em muitos sistemas linux esses símbolos são precedidos pelos nomes do usuário e máquina.

15 Escolhendo o Shell Em muitos sistemas Linux, seu shell padrão é o bash. Para descobrir qual é o seu digite o comando: $ echo $SHELL Há alguns outros shells, que podem ser ativados facilmente ao simplesmente digitar um novo comando. $ ksh $ tcsh $ csh $ sh

16 O shell O shell é um componente do sistema operacional que faz a interface entre o usuário e o kernel. Scripts assim como os.bat Os shells usam três fluxos de E/S padrão: stdin é o fluxo de entrada padrão, que fornece entrada para comandos. stdout é o fluxo de saída padrão, que mostra a saída dos comandos. stderr é o fluxo de erro padrão, que mostra a saída de erro dos comandos.

17 Alterando o Sehll Para alterar seu Shell permanentemente, usamos o comando usermod. Por exemplo: $ usemod -s /bin/csh root

18 Atalhos do shell/bash Ctrl-l Limpa a tela Ctrl-r Faz uma busca nos comandos já digitados no bash, para que você não precise digitar longos comandos novamente. Ctrl-u Limpa a linha que você está digitando. Ctrl-c Mata o processo ou comando atual. Ctrl-d Mata o shell.

19 Verificando sua sessão de login Mostrando sua identidade e os grupos aos quais você pertence. $ id Mostrando informações sobre sua sessão atual de login. $ who -uh

20 Diretório do usuário Cada usuário tem um diretório que é identificado como o diretório home do usuário, que é usado pelo shell como ponto de referência. Para descobrir qual é o diretório atual digite: $ pwd Para descobrir qual é o seu diretório digite: $ echo $HOME Estando em qualquer diretório basta digitar $cd para ir ao seu diretório home.

21 Listando os arquivos de um diretório Para listar o conteúdo de uma diretório basta digitar o comando: $ ls $ ls -a $ ls -l $ ls -la Obs:. Diretórioatual.. Diretórioacima

22 ls Lista arquivos/pastas de um diretório Principais opções (argumentos): -a: mostra arquivos e pastas ocultas -l: mostrar detalhes dos arquivos e pastas Exemplo ls -la Esse comando vai listar as arquivos/pastas do diretório atual do terminal

23 cd Comando para se dirigir para uma pasta Exemplo: cd /home/arss/public_html Com esse comando o terminal vai para a pasta desejada.

24 mkdir Make dir Cria um diretório ou uma cadeia de diretórios Principais opções (argumentos): -p : Cria cadeia de diretórios se necessário Exemplo: mkdir p /home/arss/uma/aula/sobre/linux Esse comando vai criar essa pasta

25 Criando um novo diretório O comando mkdir cria um novo diretório. Sintaxe: mkdir[opções][caminho/diretório][caminho1/d iretório1] onde: caminho é o caminho onde o diretório será criado. diretório Nome do diretório que será criado.

26 Criando um novo diretório opções: Modificam o comportamento do comando: -v mostra uma mensagem para cada diretório criado. As mensagens de erro serão mostradas mesmo que esta opção não seja usada. -p permite criar uma árvore de diretórios Para criar um novo diretório, você deve ter permissão de gravação no diretório pai do novo diretório.

27 Criando um novo diretório Exemplos: $ mkdir /home/aluno1/test cria o diretório test em /home/aluno1. $ mkdir test1 test2 cria os diretórios test1 e test2 dentro do diretório atual. $ mkdir -p teste1/outro/maisum/ultimo Cria a árvore de diretório teste1/outro/maisum/ultimo

28 Criando diretórios $ mkdir - p{teste/,documentos/{imagens/{wallpapers/,ico ns/,fotos/},textos/{estudo/,interessantes/,proje tos/}}} Dessa forma eu criei todos esses diretórios ao mesmo tempo: /teste/ documentos imagens wallpapers icons fotos textos estudo interessante projetos

29 rm remove Remove um arquivo ou pasta Principais opções (argumentos): -r : recursivamente, remova todos os arquivos e pastas Exemplo rm r /home/arss/uma/ Esse comando vai remover a pasta uma e todos os arquivos e pastas que estiverem dentro dela;

30 Remover diretórios Remove diretórios. O diretório a ser removido deve estar vazio e você deve ter permissão de gravação para remove-lo. Sintaxe: rmdir[caminho/diretório][caminho1/diretório1 ] onde: caminho Caminho do diretório que será removido. diretório Nome do diretório que será removido.

31 Removendo diretórios com arquivos Para remover diretórios que contenham arquivos, use o comando rm com a opção r. Exemplos: $ rmdir /home/aluno1/test remove o diretório test em /home/aluno1. $ rmdir test1 test2 remove os diretórios test1 e test2 de dentro do diretório atual

32 Cópia de arquivos Copia arquivos. cp [opções] [origem] [destino] origem - Arquivo que será copiado. Podem ser especificados mais de um arquivo para ser copiado usando "Curingas" destino - O caminho ou nome de arquivo onde será copiado. Se o destino for um diretório, os arquivos de origem serão copiados para dentro do diretório. opções: -f, e i, - u, r, R, -p.

33 cp Copy Copia uma pasta determinado destino ou um arquivo para um Sintaxe: cd [args] <origem> <destino> Principais opções (argumentos): -r : recursivamente, copia todos os arquivos e pastas para o destino Exemplo cp /home/arss/arquivo.zip /home/arss/desktop/ Move o arquivo arquivo.zip para o Desktop

34 Cópia de arquivo Exemplos: $ cp teste teste1 Copia o arquivo teste para teste1 $ cp teste /tmp Copia o arquivo teste para dentro do diretório /tmp. $ cp * /tmp Copia todos os arquivos do diretório atual para /tmp.

35 Cópia de arquivo $ cp /bin/* Copia todos os arquivos do diretório /bin diretório atual $ cp -R /bin /tmp Copia o diretório /bin e todos os arquivos/subdiretórios existentes para o diretório /tmp.

36 mv Move Move um arquivo ou pasta para um destino Funciona do mesmo jeito que o cp Mas também é usado para renomear arquivos. Exemplo: mv nome.zip nomenovo.zip Isso renomea o arquivo para o nomenovo.zip

37 Movendo arquivos Move ou renomeia arquivos e diretórios. O processo é semelhante ao do comando cp mas o arquivo de origem é apagado após o término da cópia. mv [opções] [origem] [destino] origem: Arquivo/diretório de origem. destino: Local onde será movido ou novo nome do arquivo/diretório.

38 Removendo arquivos Remove arquivos. Também pode ser usado para apagar diretórios, vazios ou não. rm[opções] [caminho][arquivo/diretório] caminho: Localização do arquivo que deseja apagar. Se omitido, assume que o arquivo esteja no atual. arquivo/diretório: Arquivo/diretório que será apagado.

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