Profa. Me. Larissa Castro

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1 Profa Me Larissa Castro Direito Constitucional: vertente do Direito que se ocupa do estudo detalhado e científico: da Constituição como norma jurídica abstrata; de suas disposições e decisões de desenvolvimento do Estado (organização e funcionamento do Estado articulação de seus elementos primários, ao estabelecimento das bases da estrutura política e a definição dos direitos individuais) da jurisprudência constitucional Objeto: Normas e jurisprudência constitucionais José Afonso da Silva: o direito constitucional é o ramo do direito público fundamental, que visa organizar e estruturar a figura do Estado, articular os elementos primários do mesmo e estabelecer as bases da estrutura política Suas normas são ordens, onde se situam a harmonia e a vida do grupo, estabelecendo equilíbrio entre seus elementos Para Hesse o D Constitucional deve: almejar concretizar plenamente a força normativa da Constituição; explicitar as condições sob as quais as normas constitucionais adquirem maior eficácia possível; realçar, despertar e preservar a vontade de Constituição, maior garantia de sua força normativa Constituição : termo antiquíssimo: seu uso foi exaustivo na Antiguidade clássica, assim como na literatura política e jurídica tardomedieval e moderna Constituição escrita: fenômeno relativamente recente: século XVIII Clássico preceito do constitucionalismo escrito: o art 16 da Declaração de Direitos do Homem e do Cidadão da França Revolucionária de 1789: não tem Constituição a sociedade na qual a garantia de direitos não está assegurada, nem está estabelecida a separação de poderes Conceito prescritivo (criação): origem do poder - o sentido do conceito de Constituição referido ao poder político estatal é de criação do poder, expressão da forma em que o poder político deve se organizar, e por isso o elemento prescritivo passa a ser o determinante no conceito de Constituição Política do Estado 1

2 GOMES CANOTILHO diferencia dois tipos de Constituição: Histórica: como o conjunto de regras (escritas ou consuetudinárias) e de estruturas institucionais conformadoras de uma dada ordem jurídico-política num determinado sistema político-social Moderna: (1) ordenação jurídico-política plasmada num documento escrito; (2) declaração, nessa carta escrita, de um conjunto de direitos fundamentais e do respectivo modo de garantia; (3) organização do poder político segundo esquemas tendentes a torná-lo um poder limitado e moderado Constituição (KELSEN): vértice do Direito do Estado, norma fundamental que, numa determinada comunidade política, unifica e confere validade às demais normas jurídicas (civil, tributário, comercial, penal), as quais, em razão e a partir dela, se organizam e/ou se estruturam em sistema Marcelo Novelino: constituição é o conjunto sistematizado de normas originárias e estruturantes do Estado que têm por objeto nuclear os direitos fundamentais, a estruturação do Estado e a organização dos poderes Filosofia do constitucionalismo (LOCKE, ROUSSEAU, MONTESQUIEU, TOCQUEVILLE): modo de se ordenar jurídico-constitucionalmente a polis José AFONSO DA SILVA: a Constituição é algo que tem, como forma, um complexo de normas (escritas ou costumeiras), como conteúdo, a conduta humana motivada pelas relações sociais (econômicas, políticas, religiosas, etc); como fim, a realização dos valores que apontam para o existir da comunidade; como causa criadora e recriadora, o poder que emana do povo Elementos das constituições Elementos orgânicos : estão nas normas que regulam a estrutura do Estado e do poder Na atual Constituição, estão dispostos no: Título III (Da Organização do Estado) Título IV (Da Organização dos Poderes) Capítulos II (Das Forças Armadas) e III (Da Segurança Pública) do Título VI ( Da Tributação e do Orçamento) que constituem aspectos da organização e funcionamento do Estado Elementos limitativos: são assim chamados porque limitam a ação dos poderes estatais e dão a tônica do Estado de Direito Se manifestam nas normas que consubstanciam o elenco dos direitos e garantias fundamentais : direitos individuais e suas garantias, direitos de nacionalidade e direitos políticos e democráticos Estão no : Título II (Dos Direitos e Garantias Fundamentais) menos o Capítulo II (Direitos Sociais) Elementos sócio-ideológicos : Estão nas normas sócioideológicos, que revelam o caráter de compromisso das constituições modernas entre o Estado individualista e o Estado Social intervencionista Estão no : Capítulo II do Título II (Direitos Sociais) Título VII (Da Ordem Econômica e Financeira) Título VIII (Da Ordem Social) Elementos de Estabilização Constitucional : estão nas normas destinadas a assegurar a solução de conflitos constitucionais, a defesa da constituição, do Estado e das instituições democráticas, prevendo meios e técnicas contra sua alteração e infringência art 102,I, a (ação de inconstitucionalidade) art 34 a 36 (Da Intervenção nos Estados e Municípios) art 59 e 60 (Processo de emendas à Constituição) art 102 e 103 (jurisdição constitucional) Título V ( Da defesa do Estado e das instituições democráticas), menos os Capítulos II e III 2

3 Elementos formais de aplicabilidade : estão nas normas que estatuem regras de aplicação das constituições, tais como : Preâmbulo o dispositivo que contém as cláusulas de promulgação e as disposições constitucionais transitórias 1º do art 5º (as normas definidoras de direitos e garantias fundamentais tem aplicação imediata) Supremacia do Ordenamento Constitucional Rigidez e Supremacia Constitucional : A rigidez decorre da grande dificuldade de modificação da constituição, do que para alterar as demais normas jurídicas do ordenamento estatal Dessa rigidez emana o princípio da supremacia da constituição, pois ela se coloca no topo do sistema jurídico do país, onde todos os poderes estatais são legítimos na medida em que ela os reconheça e na proporção por ela distribuídos É a lei suprema do Estado, com nítida superioridade em relação às demais normas jurídicas Supremacia material e supremacia formal Material: decisões e direitos fundamentais - a doutrina reconhece nas constituições costumeiras e nas flexíveis por apresentar rigidez do ponto de vista sociológico e sóciopolítico Formal: do ponto de vista jurídico esta é reconhecida, pois se apoia na regra da rigidez constitucional (Para Constituições rígidas, escritas em documento solene) A CF/88 é rígida e é a lei fundamental e suprema do Estado Nem o governo federal, nem os governos dos Estados, nem os dos municípios e nem o do Distrito Federal são soberanos, porque todos são limitados, expressa ou implicitamente, pelas suas normas positivas Assim se estabelece a Supremacia da Constituição, pois todas as normas que integram o ordenamento jurídico nacional só serão válidas se conformarem com as normas da Constituição Federal Acepções do Termo Constituição Político (Carl SCHMITT): Constituição: decisão global e fundamental, advinda da unidade política (estrutura os órgãos do Estado, direitos individuais) e identificável pelo núcleo de matérias que lhe são próprias e inerentes As Leis constitucionais aludem aos demais dispositivos inseridos no texto constitucional, mas não contêm cerne político Sociológico (LASSALE): Constituição legítima: representa o efetivo poder social, reflita as forças sociais: fatores reais de poder dentro de uma sociedade, do contrário seria uma simples folha de papel (Constituição Jurídica) Fatores Reais do poder na Prússia: monarquia, aristocracia, grande burguesia, banqueiros; Inspiração do modelo de Constituição Balanço: registra os estágios das relações de poder A URSS, quando alcançava nova etapa direcionada ao socialismo, adotava nova Constituição (1924, 1936, 1977) Sentido Jurídico (Hans KELSEN): Constituição: norma pura, sentido exclusivo de dever ser, sem pretensão de fundamentação sociológica, política ou filosófica Dois planos: lógico-jurídico: verticalidade hierárquica para fundamentar a validade transcendental hipotética da Constituição, que sujeita a todos norma suposta; jurídico-positivo: positivação da norma suprema, conjunto de normas que regula a criação de outras normas, lei nacional no seu mais alto grau norma posta 3

4 Sentido Jurídico (Konrad Hesse): A constituição possui uma força normativa capaz de conformar a realidade, sendo necessário para isso que haja uma vontade de constituição e não apenas vontade de poder Normas constitucionais devem prevalecer e impor limites aos fatores reais de poder Ordem jurídica fundamental, material e aberta, de determinada comunidade (HESSE): Fixa os princípios diretores; Forma a unidade política e desenvolve as tarefas estatais; Define os procedimentos para a solução dos conflitos no interior da comunidade; Disciplina a organização e o processo de formação da unidade política e da atuação estatal; Cria as bases e determina os princípios da ordem jurídica global Sentido Culturalista (HÄBERLE): Expresión de una situación cultural dinámica, medio de la autorrepresentación cultural de un pueblo, espejo de su legado cultural y fundamento de sus esperanzas Fatores reais: natureza humana, necessidades individuais e sociais concretas, geografia, uso, costumes, tradições, economia, técnicas Fatores espirituais: sentimentos, valores, idéias morais, políticas e religiosas Fatores racionais: técnicas jurídicas, formas políticas, instituições, formas e conceitos jurídicos e elementos voluntaristas Processo público: Constituição é norma necessária, fragmentária, indeterminada e carente de interpretação A norma constitucional e a interpretação constitucional são vistas numa sociedade pluralista e aberta, democrática Sentido Ontológico: Karl LOEWENSTEIN: 1) normativas: efetivamente dirigem o processo político ou este se adapta às normas da Constituição, disciplinando as relações políticas e os agentes do poder; 2) nominalistas: ainda que contenha disposições de limitação e controle do poder, possui fraca força normativa, carecem de realidade existencial; 3) semânticas: reflexos da realidade política, servem de instrumento para estabilizar e eternizar a intervenção dos dominadores fáticos do poder político, em seu beneficio exclusivo, que dispõem do aparato coercitivo do Estado Classificação das Constituições Quanto à estabilidade: a) Rígida: é a Constituição que exige procedimentos especiais para sua modificação b) Flexível: é a Constituição que não necessita de procedimentos especiais para a sua modificação, podendo ser alterada por qualquer procedimento ordinário comum A Constituição está no mesmo nível das leis ordinárias O critério de revogação é o cronológico e não o hierárquico, ou seja, lei posterior revoga lei anterior Ex: Constituição Inglesa - relativizada pela União Européia, em virtude dos tratados dos quais participa c) Semi-rígida ou semi-flexível: é a Constituição que possui uma parte rígida, que necessita de procedimentos especiais para ser modificada, e uma parte flexível, que não precisa de procedimentos especiais para ser modificada, ex: Constituição brasileira de 1824, art 178 4

5 08/08/16 d) Fixa ou silenciosa: é a Constituição que só pode ser modificada pelo mesmo poder que a criou ex: Constituição Espanhola de 1876 e) Imutável: é a Constituição que não prevê nenhum tipo de modificação São, nos dias atuais, relíquias históricas f) Constituição transitoriamente flexível: até determinada data a Constituição poderá ser emendada por procedimentos comuns Após a data determinada só poderá ser alterada por procedimentos especiais ex: Constituição de Badem de 1947 g) Constituição transitoriamente imutável: é a Constituição que durante determinado período não poderá ser alterada Ex: Constituição brasileira de 1824 (Constituição do Império) só poderia ser alterada após 4 anos Crítica: Na verdade, há um limite temporal, portanto, essa Constituição deve ser considerada semi-rígida Quanto à forma a) Escrita: é a Constituição sistematizada e escrita, de uma só vez, em um corpo único (em um processo único, mesmo que o processo demore meses para ser finalizado), por uma convenção, congresso ou assembléia constituinte b) Não-escrita: é a Constituição elaborada de forma esparsa/histórica, no decorrer do tempo (elaborada com documentos esparsos no decorrer do tempo), fruto de um grande processo de sedimentação histórica A Constituição não-escrita poderá ter documentos escritos Ex: Constituição do Reino Unido e Israel Quanto ao conteúdo: a) Formal: é aquela Constituição dotada de supralegalidade É solene, necessitando de procedimentos especiais para sua modificação b) Material: é aquela Constituição que se forma a partir de três matérias: identidade, hierarquia e valores Quanto à origem a) Promulgada: é a Constituição dotada de legitimidade popular São as Constituições democráticas, onde o povo participa do processo de elaboração, ainda que de forma indireta, por meio de seus representantes Constituição promulgada é sinônimo de constituição democrática Ex: Constituições brasileiras de 1891, 1934, 1946, 1988 b) Outorgada ou autocrática ou ditatorial: é a Constituição não dotada de legitimidade popular, pois o povo não participa de seu processo de formação, nem por meio de representantes, possuindo cunho autocrático, ex: Constituições brasileiras de 1824, 1937, 1967 c) Cesarista: á a Constituição na qual o povo não participa do processo de elaboração, mas posteriormente à sua elaboração, ela é submetida a um referendo popular para rejeitar ou ratificar o documento constitucional Ex: Constituição Napoleônica e Constituição de Pinochet Quanto ao modo de elaboração a) Dogmática: é a Constituição escrita e sistematizada em um documento que traduz as idéias dominantes (dogmas) em um país, em determinado momento b) Histórica: é aquela elaborada de forma esparsa, no decorrer do tempo, através dos costumes, tradições e documentos escritos, fruto de um longo processo de sedimentação histórica Equivale à constituição não escrita quanto à forma Quanto à extensão a) Analítica, extensa, prolixa: é a Constituição chamada também de extensa, pois, enuncia princípios e regras de forma tendencialmente exaustiva, detalhista, de caráter codificante Ex: Constituição Portuguesa de 1976, Constituição Espanhola de 1978 e Constituição Brasileira de 1988 b) Sintética: é também chamada de Constituição sucinta ou resumida, que enunciam princípios de forma sintética Trazem apenas conteúdos materiais (organização do poder, direitos e garantias fundamentais) Ex: Constituição americana de

6 08/08/16 Quanto à ideologia (dogmática) a) Ortodoxa: trata-se da Constituição que traz apenas um núcleo ideológico Ex: Constituições Soviéticas de 1936, 1977, atual Constituição da China b) Eclética ou plural ou aberta: trata-se da Constituição plural, que prevê mais de uma ideologia Ex: CFde 1988 Quanto à unidade documental: a) Orgânica: é a Constituição escrita e sistematizada em um único documento Há uma interconexão entre suas normas Também chamada de unitextuais por Uadi Lammêgo Bulos e constituição codificada por Paulo Bonavides b) Inorgânica: é a Constituição em que não se verifica a unidade documental A Constituição é formada por vários documentos É a Constituição que contem texto não elaborado de uma só vez em um texto único, ex: atual Constituição de Israel, Constituição Francesa de 1875 Também chamada de pluritextuais por Uadi Lammêgo Bulos e constituição legal por Paulo Bonavides Quanto aos sistemas: a) Principiológica: é a Constituição eminentemente principiológica, que tem como base fundamental os princípios constitucionais, elemento basilar das mesmas (podem existir regras, mas predominam os princípios) Essa constituição dá ênfase aos princípios através de construções doutrinárias e jurisprudenciais Ex: Constituição Brasileira de 1988 b) Preceitual: é a constituição que tem como critério básico as regras constitucionais, dando ênfase às mesmas, embora também possua princípios Ex: Constituição do México de 1917 Quando à função: a) Constituição garantia ou quadro ou abstencionista ou constituição essencialmente negativa: ela tem um viés no passado, visando a garantir direitos assegurados, contra possíveis ataques ao Poder Público Típica de Estado Liberal (Constitucionalismo clássico, final do séc XVIII e séc XIX) b) Constituição balanço: visa a trabalhar o presente Trata-se de constituição típica dos regimes socialistas (séc XX), visa a estabelecer características da atual sociedade, realiza o balanço das planificações já desenvolvidas e preparam a sociedade para um novo grau de planificação c) Constituição dirigente: tem viés de futuro É constituição típica de Estado social do pós 2a guerra mundial Constituições dirigentes são constituições planificadoras, que predefinem uma pauta de vida para a sociedade, determinando uma ordem concreta de valores para o Estado e para a sociedade, ou seja, elas vão estabelecer metas, tarefas, programas, fins para serem cumpridas pelo Estado e também pela sociedade J J G Canotilho Constituições Plásticas (Raul Machado Horta e Uadi Lammêgo Bulos): Constituições plásticas são aquelas dotadas de uma maleabilidade Ou seja, são maleáveis aos influxos da realidade social (política, economia, educação, jurisprudência, etc) São Constituições que possibilitam releituras, reinterpretações de seu texto, à luz de novas realidades sociais A Constituição plástica pode ser flexível ou rígida, mas permite uma nova interpretação de seu texto, à luz de novas realidades sociais Constituições compromissórias: São aquelas constituições elaboradas a partir de acordos compromissos entre grupos ideologicamente divergentes Portanto, o texto constitucional irá explicitar uma verdadeira fragmentação de acordos utópicos, demonstrando um pluralismo ideológico Ex: Constituição Brasileira de

7 Constituição Dútil ou constituição leve: São as constituições que, ao invés de pré-determinar uma forma de vida útil para a sociedade (comunidade), elas apenas criam condições para que a sociedade possa desenvolver os seus mais variados projetos de vida A constituição dútil é uma constituição aberta, eclética, plural, típica de constituições de Estado Democrático de Direito (Jürgen Habermas utiliza esse termo) O termo constituição dútil é utilizado por Gustavo Zagrebelsky Constituições Pactuadas ou Duais: São aquelas constituições que resultam de um acordo (pacto) entre o rei e o parlamento Sendo que, elas objetivam a desenvolver em equilíbrio (tênue, frágil para Paulo Bonavides) entre dois princípios: o princípio monárquico, em virtude do Rei, e o princípio democrático, em virtude do parlamento Guardam relação direta com os documentos constitucionais históricos ingleses, ex: Magna Carta Constituição em Branco: São aquelas constituições que não trazem limitações expressas, explícitas ao Poder Constituinte reformador Portanto, as reformas ficam susceptíveis a uma margem de discricionariedade do Poder Constituinte Derivado de Reforma As constituições em branco omitem limites ao Poder de Reforma das mesmas Heteroconstituições: São aquelas constituições decretadas fora do Estado que irão reger (são incomuns) Ex: Constituição Cipriota, elaborada na década de 60, em Zurik, pela Grã-Bretanha, Grécia e Turquia Classificação da Constituição Brasileira Quanto ao conteúdo é formal; Quanto à estabilidade é rígida (para alguns é super rígida - art60, p 4º da CF/88); Quanto à forma é escrita*; Quanto à origem é promulgada; Quanto ao modo de elaboração é dogmática; Quanto à extensão é analítica; Quanto à unidade documental é orgânica*; Quanto à ideologia é eclética; Quanto ao sistema é principiológica (de acordo com o neo constitucionalismo); Quanto à finalidade é dirigente (embora toda constituição tenha um pouco de garantia); OBS: *Art 5 o, par 3 º Observações importantes e complementares ao tema: A Constituição brasileira é plástica (Uadi Lammêgo e Raul) e também é semântica (na classificação tradicional) É compromissória É dútil, leve Não é pactuada Não é em branco Não é heteroconstituição A Constituição brasileira é plástica, pois existiram muitas mutações constitucionais 7

8 Constitucionalismo Loewenstein: luta p limitação do poder absoluto GOMES CANOTILHO: ideologia que representa uma técnica específica de limitação do poder com fins garantísticos, e, no fundo, uma teoria normativa da política historicidade de cada país impede a generalização Ponto comum: é a teoria que ergue o principio do governo limitado, com fins garantísticos (garantia de DH Fundamentais sempre associado às limitações ao Estado) André Ramos Tavares 4 vertentes: movimento político-social com origens históricas bastante remotas que pretende, em especial, limitar o poder arbitrário imposição de que haja cartas constitucionais escritas estudo dos propósitos mais latentes e atuais da função e posição das constituições nas diversas sociedades evolução histórico-constitucional de um determinado Estado Rosenfeld: é um ideal do qual as diferentes constituições podem se aproximar mais ou menos movimento ou idéia - ideal está no tom garantístico Principais Características - Louis Henkin Assegurar a soberania popular Supremacia e imperatividade da constituição, que permitem a esta estabelecer e limitar o governo Propõe um sistema democrático Limitação do governo Governo deve respeitar e garantir os direitos civis (podem ser reduzidos em certas circunstancias, mas com limites) Instituições de monitoramento (entidades e instituições que monitorem e assegurem os direitos constitucionais) Auto-determinação (direito político à livre escolha na representação política) Antigo: antiguidade - século XVIII Hebreus, Grécia e Roma; Inglaterra (estado de direito Rule of law); Magna Charta (1215), Petition of Rights (1628), Habeas Corpus Act (1679), Bill of Rights (1689), Act of Settlement (1701) EUA Fundamental Orders of Connecticut 1639 Agreement of the people 1647 Artigos da Confederação Clássico ou liberal: séc XVIII Locke, Montesquieu e Rousseau - Revoluções liberais Supremacia da constituição; Constituição escrita; Constituição rígida; Limitação e separação do poder e Garantia de direitos Constituição dos EUA Declaração de Direitos do Homem e do Cidadão 1789: Art 16 não tem Constituição a sociedade na qual a garantia de direitos não está assegurada, nem está estabelecida a separação de poderes Constituição Francesa 1791 Rule of law; Rechtsstaat; État legal; Verfassungsstaat 8

9 08/08/16 Moderno ou social: surge com o fim da primeira guerra mundial esgotamento fático do estado liberal busca da redução das desigualdades sociais Direitos sociais, econômicos e culturais Garantia de um mínimo de bem-estar que deve ser proporcionado pelo estado (welfare state); Complexidade do ordenamento jurídico - literalidade deixa de ser o único elemento de interpretação - Savigny (gramatical ou literal, histórico, lógico e sistemático) Constituição Mexicana de 1917; Constituição de Weimar de 1919; Constituição Brasileira de 1934 Neoconstitucionalismo Constitucionalismo contemporâneo ou Neoconstitucionalismo pós 2ª Guerra 3ª e 4ª geração de DH difusos e coletivos Lei fundamental de Bonn Totalitarismo Constitucional (BULOS) - constitucionalização do direito Constituição Programática (metas, fins) Constituição Dirigente (CANOTILHO) Ativismo judicial Crítica ao positivismo: diminuição da importância do formalismo Pós-positivismo - incorporação de princípios Não admite a separação rígida Direito e moral Dignidade da pessoa humana - axioma Principais Características - Prieto SANCHIS positivação e concretização de um catálogo de direitos fundamentais; onipresença constitucional; onipresença dos princípios e da ponderação; mais judiciário e menos legislativo; inovações hermenêuticas; pluralidade de valores x homogeneidade ideológica; densificação da força normativa; desenvolvimento da justiça distributiva Inocêncio Mártires Coelho: a) mais Constituição do que leis; b) mais juízes do que legisladores; c) mais princípios do que regras; d) mais ponderação do que subsunção; e) mais concretização do que interpretação Barroso: redescoberta dos princípios jurídicos, (em especial a dignidade da pessoa humana), a expansão da jurisdição constitucional com ênfase no surgimento de tribunais constitucionais e o desenvolvimento de novos métodos e princípios na hermenêutica constitucional Interação dos Tratados e Declarações de Direitos e diversas ordens constitucionais - coalização de intenções constitucionais globalizantes Críticas: Judiciocracia democracia? Ultraprincipialismo segurança jurídica, jeitinho superponderação x hiposubsunção Panconstitucionalização engessamento do legislativo, da evolução social e da autonomia privada 9

10 Constitucionalismo do futuro Jose Roberto Dromi - equilíbrio entre as conquistas e concepções dominantes do constitucionalismo moderno e os excessos do constitucionalismo contemporâneo Seus valores serão: Verdade; Solidariedade; Consenso; Continuidade; Participação; Integração; Universalização; Transconstitucionalismo Marcelo Neves - É o entrelaçamento de ordens jurídicas diversas, tanto estatais como transnacionais, internacionais e supranacionais, em torno dos mesmos problemas de natureza constitucional Ou seja, problemas de direitos fundamentais e limitação de poder que são discutidos ao mesmo tempo por tribunais de ordens diversas diálogo existente entre os sistemas constitucionais Casos Caroline de Mônaco: TEDH x TC Alemão Caso pneus usados: STF x OMC x MERCOSUL Cross-constitucionalismo ou transjudicialismo ou fecundação cruzada possibilidade do uso válido de jurisprudência constitucional estrangeira para fins de decisões constitucionais nacionais citação de jurisprudência constitucional estrangeira para fundamentar decisões nacionais (cotas, anistia) Fundamento: origem semelhante dos constitucionalismos nacionais rol de DH ou D Fundamentais é comum à maioria dos países é enriquecedor utilizar discussões de outros países Alcance: em que medida devem influenciar as decisões? são apenas para reflexão? Podem fundamentar? PODER CONSTITUINTE Surgiu a partir do final do século XVII, como reflexo da filosofia iluminista, especialmente com a obra do Abade de Sieyès (Emmanuel Sieyès) Que é o Terceiro Estado?, de 1880 Esta obra tem como idéia a existência de um poder distinto do estabelecidos pela própria Constituição (Clero, Nobreza e o terceiro Estado: a nação) Conceito: É a manifestação soberana da vontade política de um povo, social e juridicamente organizado (Alexandre de Moraes) É o poder de "constituir", ou seja, de fazer ou modificar aquilo que está escrito como "Constituição Titularidade e exercício: Até a Idade Média, atribuía-se sua titularidade a Deus Com a Revolução Burguesa, creditou-se ao povo Espécies: Poder constituinte originário, primário ou de primeiro grau: expressa a vontade inicial do Povo, dá origem a toda a ordenação estatal, constituindo o Estado e, dessa forma, fazendo surgir a Constituição Poder constituinte derivado, secundário, constituído ou de segundo grau: é criado pelo poder originário, que lhe dá o poder de modificar as normas que foram anteriormente estabelecidas ou estabelecendo normas que não foram inicialmente previstas 10

11 08/08/16 Titular do Poder X Exercente do Poder: O titular do poder é o povo, pois ele é o titular do Poder Político, poder para organizar o Estado A Assembléia Nacional Constituinte é apenas o exercente deste poder do povo, que é permanente, não se esgotando com a feitura da Constituição Já que se o povo perceber que aquela ordem constitucional não é mais válida para seus anseios, poderá dissolvê-la e instituir uma nova Poder Constituinte Supranacional: aquele que transcenderia às fronteiras de um Estado Ele ocorreria na medida em que se criaria uma Constituição única para ordenar politicamente e juridicamente diversos Estados - União Européia Poder Constituinte Originário (PCO) É o poder inicial do ordenamento jurídico, um poder político (organizador) Todos os outros são poderes jurídicos constituídos, pois foram instituídos pelo originário, ou seja, já estão na ordem jurídica, enquanto o originário é "pré-jurídico Há no surgimento de uma Constituição superior ao restante do ordenamento jurídico PCO não é poder jurídico, mas sim um poder político, ele é inicial, tem seu fundamento de validade anterior à ordem jurídica - organiza o Estado, criando a ordem jurídica, instituindo os demais poderes constituídos (revisor, reformador, decorrente e difuso) poderes jurídicos, instituídos pelo Modos de manifestação do Poder Constituinte Originário: Histórico (quando sua manifestação ocorre para dar origem a um novo Estado) Revolucionário (quando sua manifestação tem como objetivo instituir uma nova ordem política e jurídica em um Estado já existente) Manifestado das seguintes formas: Convenção ou Assembléia Nacional Constituinte Reunião de legitimados pelo povo para que se elabore um texto constitucional (No Brasil: CF de 1891, 1934, 1946 e 1988) Revolução - Depõe-se através de uma revolução o poder até então vigente, para que se institua uma nova ordem constitucional (legalidade X legitimidade) Outorga - O governante, unilateralmente impõe uma nova Constituição (No Brasil: CF de 1824, 1937 e 1967) Bonapartista ou Cesarista outorga e posterior referendo Características do PCO: Poder político - organiza o Estado e institui demais poderes; Inicial É ele que dá início ao novo ordenamento jurídico; Ilimitado, irrestrito, ou soberano - Não reconhece nenhuma limitação material ao seu exercício (corrente positivista adotada pelo Brasil) Doutrina "jusnaturalista - o PCO deve ser limitado pelos direitos humanos - existe historicamente nas Constituições (de países democráticos) um respeito dos princípios básicos como o da dignidade da pessoa humana e da justiça Para os jusnaturalistas esse respeito seria uma obrigação instransponível, enquanto para os positivistas seria apenas um bom senso, um respeito aos direitos conquistados, e decorrência lógica do regimes que se pretendem instituir Autônomo - Ele não se submete a nenhum outro poder Incondicionado Não existe nenhum procedimento formal pré-estabelecido para que ele se manifeste Permanente Porque não se esgota no momento de seu exercício 11

12 Poder Constituinte Derivado Está inserido na própria Constituição Federal, pois decorre de uma regra jurídica, conhecendo limitações constitucionais expressas e implícitas, sendo passível de Controle de Constitucionalidade Este é o Poder que o povo tem de reformar a constituição existente e de criar as constituições dos Estados-membros, respeitando as determinações inseridas na própria Constituição Federal em vigor Características dos Poderes Derivados (em especial o reformador) Poder Jurídico - Pois foi instituído pelo PCO dentro da ordem jurídica Derivado Pois não é o inicial, e sim deriva do PCO Condicionado - Pois sua manifestação se condiciona ao rito estabelecido pelo art 60 Limitado/subordinado - Deve respeitar os limites impostos pela Constituição Espécies de Poder Constituinte Derivado ou Constituído Derivado Revisor - É a readaptação da Carta frente aos fatos sociais, simplificando os mecanismos de reforma constitucional Foi instituído para se manifestar 5 anos após a promulgação da Constituição de 1988 e depois se extinguir Seu objetivo era restabelecer a estabilidade política Foram elaboradas as 6 emendas de revisão, e após isso acabou, não podendo ser novamente criado, segundo a doutrina CF, art 3º ADCT - A revisão constitucional será realizada após cinco anos, contados da promulgação da Constituição, pelo voto da maioria absoluta dos membros do Congresso Nacional, em sessão unicameral Espécies de Poder Constituinte Derivado ou Constituído Derivado Decorrente - É o poder que os Estados possuem para elaborarem as suas Constituições Estaduais É a faceta da autonomia estatal chamada de "auto-organização" Deve observar o Princípio da Simetria OBS A criação pelos Municípios de suas "leis orgânicas municipais" não é considerada como fruto do poder constituinte decorrente, pois não possui aspecto formal de constituição e sim de uma lei ordinária, embora materialmente seja equiparada a uma Constituição- alguns doutrinadores costumam dizer que se trata de um "poder constituinte de terceiro grau Derivado Difuso Embora não esteja expresso na CF, decorre implicitamente dela, reconhecido pela doutrina e jurisprudência, através do poder que os órgãos políticos possuem de direcionar o Estado, interpretando a Constituição Espécies de Poder Constituinte Derivado ou Constituído Derivado Reformador - É o poder de fazer emendas constitucionais Trata-se da reforma da Constituição, ou seja, a alteração formal de seu texto (CF, art 60) Limitações ao Poder de Reforma Expressas: Limitações Temporais No Brasil, somente a Constituição de 1824, em seu art 174 previu reforma apenas após 4 anos A CF/88 ainda pode ser reformada por Emendas, sem limitações temporais à reforma Limitações Circunstanciais O Poder Constituinte Originário prevê, em dadas situações, impedimentos ao exercício do poder de reforma, para evitar modificações casuístas e apressadas A CF/88 proíbe emendas durante a vigência do Estado de Sítio, do Estado de Defesa e de Intervenção Federal (art 60, 1º) 12

13 Limitações Materiais: A CF/88, em seu art 60, 4º, impede a deliberação de emenda tendente a abolir: a forma federativa do Estado; o voto direto, secreto, universal e periódico; a separação dos Poderes; e direitos e garantias individuais cláusulas pétreas Limitações Formais: São as referentes às disposições especiais, em relação ao processo legislativo para a elaboração de uma emenda à Constituição: Fase introdutória - Iniciativa : Presidente da República; um terço, no mínimo e separadamente, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal e, a mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se cada uma delas pela maioria relativa de seus membros Fase constitutiva - Deliberação Parlamentar: A proposta será discutida e votada em cada casa, em dois turnos( dupla votação em cada casa), sendo aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros O Presidente não participa da fase constitutiva Seguirá diretamente à fase complementar para promulgação e publicação Fase Complementar Promulgação conjunta, pelas mesas do Senado Federal e da Câmara dos Deputados Sobre a publicação, há um silêncio, então essa competência é do Congresso Nacional O 5º do art 60 da CF, que veda expressamente a possibilidade de matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada, ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa Limitações Implícitas Supressão das expressas: retirar da Constituição Federal as limitações circunstanciais, materiais e formais Alteração do titular do poder constituinte derivado reformador O povo, por intermédio de seus representantes DISTINÇÃO ENTRE EXISTÊNCIA, EFETIVIDADE, EFICÁCIA E VALIDADE a) Existência: presença de todos elementos essenciais aos atos jurídicos - agente, objeto, forma b) Efetividade ou eficácia social: ocorre quando a norma cumpre a sua finalidade, a função social para qual ela foi criada Quando se fala em máxima efetividade dos direitos fundamentais, se quer dizer que tais direitos devem ser aplicados no sentido que lhes confira a maior eficácia social visando atingir suas finalidades Ex MI; ADO; MS; HC; HD; etc c) Eficácia ou eficácia jurídica: eficácia é aptidão da norma para produzir os efeitos que lhe são próprios Quando se fala em eficácia não interessa se ela cumpre ou não sua função, o que interessa é se ela está apta a cumprir Toda norma constitucional possui eficácia, ou seja aptidão para produzir efeitos, mas nem toda possui efetividade Ex: eficácia plena, contida e limitada Eficácia positiva: é a aptidão da norma para ser aplicada aos casos concretos por ela regidos Nem toda norma constitucional está apta a ser aplicada ao caso concreto, como ocorre, pex, com as normas de eficácia limitada Eficácia negativa: é a aptidão para invalidar normas que lhes sejam contrárias Toda norma constitucional tem Eficácia negativa porque está apta a invalidar normas contrárias a ela d) Validade: consiste na relação de conformidade com as normas que estabelecem o modo de elaboração ou limitações ao conteúdo, os elementos devem preencher os requisitos legais para serem válidos A norma inferior, para ser valida tem que extar em harmonia com a CF Norma inconstitucional é inválida 13

14 08/08/16 CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS (conforme José Afonso da Silva) Toda norma constitucional tem eficácia, em maior ou menor grau, ainda que negativa Art 5 o, 1º - As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata a NORMA CONSTITUCIONAL DE EFICÁCIA PLENA Aplicabilidade DIRETA, IMEDIATA e INTEGRAL Não necessitando ou cabendo VONTADE, CONDIÇÃO ou RESTRIÇÃO APLICABILIDADE DIRETA - Não necessita de uma outra vontade (por exemplo a vontade do legislador) para ser aplicada APLICABILIDADE IMEDIATA - Não necessita de qualquer condição para ser aplicada APLICABILIDADE INTEGRAL - Não admite restrição Não pode ser restringida pelo legislador vedações (art 19); b NORMA DE EFICÁCIA CONTIDA (ou RESTRINGÍVEL ou REDUTÍVEL) - É uma norma que poderá ser reduzida em sua eficácia A norma de eficácia contida tem uma APLICABILIDADE DIRETA (independe de vontade), IMEDIATA (independe de condição) e POSSIVELMENTE NÃO SERÁ INTEGRAL APLICABILIDADE POSSIVELMENTE NÃO INTEGRAL - Essa restrição da aplicabilidade dependerá da aprovação de lei, mas isso só acontecerá se a lei existir QUESTÃO DE PROVA (cespe): A norma de eficácia contida, enquanto não for restringida por lei, é uma norma de eficácia plena ERRADA, pois o correto é dizer que a norma de eficácia contida, enquanto não for restringida por lei, produz os mesmos efeitos de uma norma de eficácia plena A norma de eficácia plena nunca poderá ser restringida, enquanto que a norma de eficácia contida poderá ser Art 5º, inc XIII, CF, Art 9º, 1º c NORMA DE EFICÁCIA LIMITADA A limitada tem aplicabilidade indireta (depende de uma outra vontade) ou mediata (depende de uma condição lapso temporal) APLICABILIDADE INDIRETA Não é aplicada diretamente ao caso concreto, sem que haja vontade intermediadora do legislador Ela não tem a eficácia positiva, mas tem eficácia negativa APLICABILIDADE MEDIATA Só com o implemento de certa condição será aplicada a lei ao caso concreto Art 37, inc VII, CF direito de greve dos servidores públicos ESPÉCIES DE NORMA DE EFICÁCIA LIMITADA 1 Norma de princípio institutivo ou organizatório São aquelas que dependem de uma outra vontade para dar corpo, forma ou estrutura a determinadas instituições Ex: art 102, 1º, CF trata da ADPF, assim a criou mas não estabeleceu sua estrutura Por isso, até a edição da Lei 9882/99, não foi aplicada a ADPF 2 Normas de Princípio Programático São aquelas que estabelecem diretrizes ou programas de ação a serem implementados pelos Poderes Públicos Ou seja, estabelecem obrigação de resultado e a própria norma dirige os rumos do Estado, cabendo aos Poderes Públicos a implementação e execução desses programas Ex: art 3º, CF objetivos fundamentais fins que o Estado deve perseguir 14

15 2 OUTRAS CLASSIFICAÇÕES NORMA DE EFICÁCIA ABSOLUTA OU SUPER EFICAZES: tem a mesma aplicabilidade da norma de eficácia plena (direta, imediata e integral) A diferença é que as normas de eficácia plena não podem ser restringidas por lei, ao passo que as de eficácia absoluta não podem ser restringidas nem por lei nem por emenda - art 60, par 4 º NORMA DE EFICÁCIA EXAURIDA OU ESVAÍDA: são aquelas que já perderam a sua eficácia por terem produzido os efeitos que lhe são próprios São as normas do ADCT que já cumpriram os seus efeitos Ex: art 2º e 3º do ADCT EFEITOS DE NOVA CONSTITUIÇÃO E DE REFORMAS CONSTITUCIONAIS Revogação: A obra do Constituinte originário opera a completa revogação da Constituição anterior, pois não pode haver senão uma Constituição vigente; É necessário ainda verificar se a legislação infraconstitucional editada sob a ordem jurídica anterior (Constituição revogada) encontra-se conforme as novas regras e princípios estabelecidos pela Constituição superveniente Se estiverem em conflito, as normas anteriores são consideradas inválidas, por perderem sua antiga base de validade Assim, também serão revogadas Recepção: a cada constituição, inaugura-se um novo Estado, dando uma validade a todas as normas abaixo dela - recebe as normas anteriores a ela, desde que com ela seja compatível A recepção pode se dar com a mesma roupagem ou natureza, ou com outra roupagem ou natureza Exemplo: CP: parte especial do código penal é um decreto lei, e foi recepcionada com lei ordinária; Desconstitucionalização: significa que uma norma constitucional, sob a ótica da nova constituição, passa a ser norma infra-constitucional, se a nova ordem constitucional assim dispuser; Repristinação: A repristinação é um fenômeno legislativo no qual há a entrada novamente em vigor de uma norma efetivamente revogada, pela revogação da norma que a revogou Contudo, a repristinação deve ser expressa dada a dicção do artigo 2º, 3º da LICC : Art 2o Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue 3o Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência Com a nova CF, revogando a anterior, é possível a repristinação, se a nova ordem constitucional assim dispuser expressamente Efeito repristinatório: é a reentrada em vigor de norma aparentemente revogada, ocorrendo quando uma norma que revogou outra é declarada inconstitucional DISTINÇÃO ENTRE EXISTÊNCIA, EFETIVIDADE, EFICÁCIA E VALIDADE a) Existência: presença de todos elementos essenciais aos atos jurídicos - agente, objeto, forma b) Efetividade ou eficácia social: ocorre quando a norma cumpre a sua finalidade, a função social para qual ela foi criada Quando se fala em máxima efetividade dos direitos fundamentais, se quer dizer que tais direitos devem ser aplicados no sentido que lhes confira a maior eficácia social visando atingir suas finalidades Ex MI; ADO; MS; HC; HD; etc c) Eficácia ou eficácia jurídica: eficácia é aptidão da norma para produzir os efeitos que lhe são próprios Quando se fala em eficácia não interessa se ela cumpre ou não sua função, o que interessa é se ela está apta a cumprir Toda norma constitucional possui eficácia, ou seja aptidão para produzir efeitos, mas nem toda possui efetividade Ex: eficácia plena, contida e limitada 15

16 08/08/16 Eficácia positiva: é a aptidão da norma para ser aplicada aos casos concretos por ela regidos Nem toda norma constitucional está apta a ser aplicada ao caso concreto, como ocorre, pex, com as normas de eficácia limitada Eficácia negativa: é a aptidão para invalidar normas que lhes sejam contrárias Toda norma constitucional tem Eficácia negativa porque está apta a invalidar normas contrárias a ela d) Validade: consiste na relação de conformidade com as normas que estabelecem o modo de elaboração ou limitações ao conteúdo, os elementos devem preencher os requisitos legais para serem válidos A norma inferior, para ser valida tem que extar em harmonia com a CF Norma inconstitucional é inválida CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS (conforme José Afonso da Silva) Toda norma constitucional tem eficácia, maior ou menor, ainda que negativa Art 5 o, 1º - As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata a NORMA CONSTITUCIONAL DE EFICÁCIA PLENA: são aquelas que receberam do constituinte normatividade suficiente à sua incidência imediata Situam-se predominantemente entre os elementos orgânicos da constituição Não necessitam de providência normativa ulterior para a sua aplicação Criam situações subjetivas de vantagem ou de vínculo, desde logo exigíveis APLICABILIDADE DIRETA - Não necessita de uma outra vontade (por exemplo a vontade do legislador) para ser aplicada APLICABILIDADE IMEDIATA - Não necessita de qualquer condição para ser aplicada APLICABILIDADE INTEGRAL - Não admite restrição Não pode ser restringida pelo legislador Ex : vedações (art 19); normas que fixam a competência dos entes federados (arts 21 e seg da CF/88; relativas à repartição de competências tributárias, art 153) Eficácia Plena : contenham vedações ou proibições confiram isenções, imunidades e prerrogativas não designem órgãos ou autoridades especiais a que incumbam especificamente sua execução não indiquem processos especiais de sua execução não exijam elaboração de novas normas legislativas que lhes completem o alcance e o sentido, ou lhes fixem o conteúdo, porque já se apresentam suficientemente explícitas na definição dos interesses nelas regulados b NORMA DE EFICÁCIA CONTIDA (ou RESTRINGÍVEL ou REDUTÍVEL) - São as normas que o Constituinte dotou de todos os elementos necessários à produção de efeitos concretos, estipulando porém, que o legislador poderá restringir e regular o âmbito de sua atuação e a produção de seus efeitos Criam situações subjetivas de vantagem caracterizadas como direitos subjetivos positivos (José Afonso da Silva) Geralmente vêm seguidas da expressão: na forma da lei, nos limites que a lei estabelecer, É uma norma que poderá ser reduzida em sua eficácia A norma de eficácia contida tem uma APLICABILIDADE DIRETA (independe de vontade), IMEDIATA (independe de condição) e POSSIVELMENTE NÃO SERÁ INTEGRAL APLICABILIDADE POSSIVELMENTE NÃO INTEGRAL - Essa restrição dependerá da aprovação de lei, mas isso só acontecerá se a lei existir QUESTÃO DE PROVA (cespe): A norma de eficácia contida, enquanto não for restringida por lei, é uma norma de eficácia plena ERRADA, pois o correto é dizer que a norma de eficácia contida, enquanto não for restringida por lei, produz os mesmos efeitos de uma norma de eficácia plena A norma de eficácia plena nunca poderá ser restringida, enquanto que a norma de eficácia contida poderá ser Ex: Art 5º, inc XIII, CF, Art 9º, 1º 16

17 c NORMA DE EFICÁCIA LIMITADA: Constituem o conjunto de regras desprovidas dos pressupostos normativos básicos para que ganhem integral eficácia Possuem aplicação mediata por dependerem de norma posterior (lei complementar ou ordinária) para obterem normatividade total Mesmo na dependência da legislação ulterior, são capazes de gerar efeitos jurídicos, pois tem eficácia negativa A limitada tem aplicabilidade indireta (depende de uma outra vontade) ou mediata (depende de uma condição lapso temporal) APLICABILIDADE INDIRETA Não é aplicada diretamente ao caso concreto, sem que haja vontade intermediadora do legislador APLICABILIDADE MEDIATA Só com o implemento de certa condição será aplicada a lei ao caso concreto Art 37, inc VII, CF direito de greve dos servidores públicos ESPÉCIES DE NORMA DE EFICÁCIA LIMITADA 1 Norma de princípio institutivo ou organizatório: São normas onde o legislador traça esquemas gerais de estruturação e atribuições de órgãos, entidades e institutos, para que o legislador ordinário os estruture em definitivo, mediante lei (José Afonso da Silva) Geralmente são sucedidas por expressões do tipo: a lei indicará, a lei disporá, a lei regulará, nos limites da lei Ex: art 33; art 88; art 90, 2º O STF também entendeu assim o art 192, 3º e o art 102, 1º, CF trata da ADPF, assim a criou mas não estabeleceu sua estrutura Por isso, até a edição da Lei 9882/99, não foi aplicada a ADPF 2 Normas de Princípio Programático: São aquelas que estabelecem diretrizes ou programas de ação a serem implementados pelos Poderes Públicos Ou seja, estabelecem obrigação de resultado e a própria norma dirige os rumos do Estado, cabendo aos Poderes Públicos a implementação e execução desses programas Ex: art 3º, CF - fins que o Estado deve perseguir; arts 196 e 217 da CF/88 2 OUTRAS CLASSIFICAÇÕES NORMA DE EFICÁCIA ABSOLUTA OU SUPER EFICAZES: tem a mesma aplicabilidade da norma de eficácia plena (direta, imediata e integral) A diferença é que as normas de eficácia plena não podem ser restringidas por lei, ao passo que as de eficácia absoluta não podem ser restringidas nem por lei nem por emenda - art 60, par 4 º NORMA DE EFICÁCIA EXAURIDA OU ESVAÍDA: são aquelas que já perderam a sua eficácia por terem produzido os efeitos que lhe são próprios São as normas do ADCT que já cumpriram os seus efeitos Ex: art 2º e 3º do ADCT Interpretação constitucional Hermenêutica Constitucional A hermenêutica, arte de interpretar o sentido das palavras, é uma atividade que compreende diversos princípios e métodos de interpretação para que o intérprete consiga extrair dos ditames constitucionais o verdadeiro conteúdo de seu texto O objetivo da interpretação é que se consiga concretizar os preceitos, muitas vezes abstratos, constantes da Constituição Assim, podemos dizer que a interpretação constitucional é uma atividade criadora, pois também se responsabiliza por dar uma nova vida às normas, conferindo a elas um caráter dinâmico para que alcancemos fins que a sociedade requer naquele determinado momento, o que fez o Canotilho definir o sistema jurídico como um sistema aberto, ou seja, em constante evolução, que não se fecha para o dinamismo social 17

18 Interpretação constitucional é o processo de se descobrir o verdadeiro teor da norma constitucional É um tema que sempre foi alvo de muitas discussões e posicionamentos Em regra, é o Poder Judiciário que interpreta a Constituição Não apenas o STF, mas qualquer juiz pode interpretar a Constituição Não se pode falar, porém, que essa atividade é exclusiva do Judiciário, já que existem exceções como, por exemplo, a chamada interpretação autêntica (que veremos à frente) que é proferida pelo Poder Legislativo, editando as chamadas "leis interpretativas" A sociedade aberta dos interpretes da Constituição: Peter Häberle dizia que as Constituições eram muito fechadas, pois eram interpretadas apenas pelos intérpretes oficiais os Juízes Defendia, então, defendia que todos os agentes que participam da realidade da Constituição deveriam participar também da interpretação constitucional Para se interpretar a Constituição, fazemos uso de 2 instrumentos, os princípios de interpretação e os métodos de interpretação Os princípios são aqueles direcionamentos iniciais, pontos de partida São pressupostos, que devem ser observados para posteriormente usar os métodos Os princípios devem ser observados em conjunto Os métodos, por sua vez, são a forma como se irá promover a interpretação, também podem ser empregados conjuntamente Princípios de interpretação constitucional: a) Princípio da unidade da Constituição: Este princípio é a base da qual deriva a maioria dos demais Segundo ele, as normas constitucionais formam um corpo único, indivisível para fins de interpretação Uma norma só faz sentido se entendida dentro de todo o contexto do sistema constitucional Ao interpretar a Constituição, o hermeneuta deve buscar dissipar quaisquer contradições ou antinomias aparentes, já que formando este corpo único, não há o que se falar em normas contraditórias, devendo-se analisá-las em conjunto e buscar o verdadeiro fim pensado Consequências deste princípio do seguinte modo: Não podemos vislumbrar em uma Constituição formal a hierarquia entre as normas; Não existem normas constitucionais originárias inconstitucionais; Não existem contradições entre os dispositivos constitucionais Pode haver apenas uma "aparência" de contradição b) Princípio da concordância prática ou da harmonização: Sem que se negue o princípio da unidade da Constituição, ao se usar o princípio da harmonização, deverá o intérprete ponderar os valores dos princípios e normas de modo a otimizar o resultado da interpretação Assim, um princípio pode limitar ou condicionar outro, não o nega totalmente, mas, ocorre uma verdadeira harmonização entre eles, para que se decida qual irá prevalecer no caso concreto c) Princípio da correição funcional (ou conformidade funcional): Embora o intérprete tenha certa liberdade ao buscar o sentido das normas, ele de forma alguma, segundo este princípio, poderá chegar a um resultado que perturbe a repartição de competências que a Constituição estabeleceu em sua estrutura 18

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