UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL UNIJUI ANDRESSA CAMILA PERIN

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1 UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL UNIJUI ANDRESSA CAMILA PERIN ANÁLISE DA QUALIDADE DE MOBILIDADE PARA CADEIRANTES NOS PASSEIOS PÚBLICOS NO CENTRO COMERCIAL DE SANTA ROSA, DE ACORDO COM A NBR Santa Rosa 2017

2 ANDRESSA CAMILA PERIN ANÁLISE DA QUALIDADE DE MOBILIDADE PARA CADEIRANTES NOS PASSEIOS PÚBLICOS NO CENTRO COMERCIAL DE SANTA ROSA, DE ACORDO COM A NBR Trabalho de Conclusão de Curso de Engenharia Civil apresentado como requisito parcial para obtenção do título de Engenheiro Civil. Orientador (a): Daiana Frank Bruxel Santa Rosa 2017

3 ANDRESSA CAMILA PERIN ANÁLISE DA QUALIDADE DE MOBILIDADE PARA CADEIRANTES NOS PASSEIOS PÚBLICOS NO CENTRO COMERCIAL DE SANTA ROSA, DE ACORDO COM A NBR Este Trabalho de Conclusão de Curso foi julgado adequado para a obtenção do título de ENGENHEIRO CIVIL e aprovado em sua forma final pelo professor orientador e pelo membro da banca examinadora. Santa Rosa, 23 de junho de 2017 Prof. Daiana Frank Bruxel Mestre pela Universidade Federal de Santa Maria - Orientadora Prof. Diorges Carlos Lopes Coordenador do Curso de Engenharia Civil/UNIJUÍ BANCA EXAMINADORA Prof. Paula Weber Prediger Mestre pela Universidade de Passo Fundo Prof. Fulano de Tal (UNIJUÍ) Doutor pela Universidade tal Prof. Fulano de Tal (UNIJUÍ) Doutor pela Universidade tal

4 Um agradecimento sincero a todos os amigos e familiares que me fizeram ver que desistir não é a solução.

5 AGRADECIMENTOS Aos meus queridos e amados pais Claudio Perin e Neusa Goemann Perin, a minha irmã Julia Gabriela Perin que é tudo para mim, pois estiveram sempre me apoiando e me dando forças para que eu continuasse batalhando em mais essa etapa da minha vida. Ao meu noivo Rafael Segatto por estarmos juntos nessa batalha, por me dar força e me incentivar nos momentos de desanimo. Sempre me deixando confiante e segura para continuar. A minha orientadora Daiana Frank Bruxel, por gentilmente ter me ajudado e me guiado no decorrer deste trabalho, me dando todo o suporte necessário. Aos meus queridos amigos e familiares por entender muitas vezes os motivos da minha ausência. A meu afilhado e primo Rahell Goemann, a minha irmã Julia e ao meu noivo Rafael muito obrigado por me ajudarem nessa pesquisa.

6 Crê em ti mesmo, age e verás os resultados. Quando te esforças, a vida também se esforça para te ajudar. Chico Xavier

7 RESUMO PERIN, C. A. Análise da qualidade de mobilidade para cadeirantes nos passeios públicos no centro comercial de Santa Rosa de acordo com a NBR Trabalho de Conclusão de Curso. Curso de Engenharia Civil, Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul UNIJUÍ, Santa Rosa, Acessibilidade hoje é um dos temas que ganha mais destaque no setor da construção civil, é um campo cada vez mais discutido e deve ser tratado com seriedade. Pessoas com deficiências possuem limitações, muitas vezes de locomoção e geralmente a infraestrutura urbana não supre essa necessidade, assim gerando desigualdade. Para assegurar uma acessibilidade adequada usa-se a filosofia do Desenho Universal. Filosofia que foi criada para adequar produtos e serviços de forma mais ampliada para facilitar sua utilização por crianças, pessoas com restrições de mobilidade (temporárias ou permanentes) e idosos, respeitando, assim, a diversidade humana e promovendo a inclusão de todos nos espaços de convivência social. Acessibilidade em ambientes públicos é imposta pela legislação com o propósito de garantir os direitos defendidos pela constituição federal. A Engenharia Civil é a solução para a implementação do Desenho Universal, respondendo de maneira conveniente para vencer os entraves da acessibilidade. O presente trabalho busca avaliar os passeios públicos da área central na cidade de Santa Rosa RS quanto a qualidade dos passeios e a mobilidade para cadeirantes. Foi analisado quanto as características de nivelamento, manutenção e qualidade do piso, largura efetiva e segurança da travessia de acordo com a NBR 9050/94 e LEI COMPLEMENTAR Nº 33, DE 11 DE OUTUBRO DE 2006 Plano diretor da cidade de Santa Rosa que regulamenta e estabelece critérios construção e reformas de passeios urbanos. Diante do exposto conclui-se que Santa Rosa apresenta sim pontos em desacordo com a norma ABNT NBR 9050, na sua maior parte por falta de manutenção dos passeios, orientação de execução das calçadas. Palavras-chave: Acessibilidade. Passeios Públicos. Qualidade.

8 ABSTRACT PERIN, C. A. Analysis of the quality of mobility for wheelchair users in the public walkways in the commercial center of Santa Rosa according to NBR Completion of course work. Civil Engineering Course, Regional University of the Northwest of the State of Rio Grande do Sul - UNIJUÍ, Santa Rosa, Accessibility is now one of the issues that gains more prominence in the construction sector is an increasingly discussed field and should be treated seriously. People with disabilities have limitations, often of movement and generally the urban infrastructure does not meet this need, thus generating inequality. To ensure proper accessibility is used the philosophy of Universal Design. Philosophy that was created to tailor products and services to more expanded form for ease of use by children, people with mobility restrictions (temporary or permanent) and elderly, thus respecting the human diversity and promoting inclusion of all the living spaces social. Accessibility in public places is imposed by law in order to guarantee the rights defended by the federal constitution. Civil engineering is the solution for the implementation of Universal Design, responding convenient way to overcome accessibility barriers. This study aims to evaluate the public tours of the downtown area in the city of Santa Rosa - RS as the quality of riding and mobility for wheelchair users. It will be analyzed for the leveling characteristics, maintenance and quality of the floor, effective width and safety of the crossing according to NBR 9050/94 and SUPPLEMENTARY LAW No. 33, OF 11 OCTOBER Master Plan of the city of Santa Rosa regulating and establishes construction criteria and urban walks reforms. In view of the above, it is concluded that Santa Rosa has some points in disagreement with the ABNT NBR 9050 standard, mostly due to lack of maintenance of the sidewalks, orientation of the sidewalks. Keywords: Accessibility. Sidewalk. Quality.

9 LISTA DE FIGURAS Figura 1: Passeio Público Figura 2: Largura da calçada Figura 3: Modelo calçada Figura 4: Delineamento de pesquisa Figura 5: Área Mapeada Figura 6: Passeio com irregularidades Figura 7: Degraus nos passeios Figura 8: passeio com muita inclinação Figura 9: Passeio estreito Figura 10: Rampas de acordo com NBR 9050/ Figura 11: Obstáculo na faixa livre Figura 12: Iluminação Figura 13: Paisagismo e arborização Figura 14:Sinalização para pedestres Figura 15: Irregularidades Figura 16:Calçadas com buracos, elevações e pedras soltas Figura 17: Calçadas com alguns desníveis e pequenos buracos e pedras soltas Figura 18 Calçadas sem presença de degraus e inclinação adequada Figura 19: Presença de obstáculo nos passeios Figura 20: Condições de circulação Figura 21: Calçadas com larguras maiores que 2 metros Figura 22: Rampas de acordo com a NBR 9050 de Figura 23: Rampas das áreas avaliadas Figura 24: Rampas de acordo com a NBR

10 Figura 25: Modelo rampa ABNT NBR 9050 de Figura 26: Alguns empasses encontrados Figura 27: Sinalizações Figura 28: Falta de sinalização Figura 29: Paisagismo e Arborização Figura 30: Arborização dos passeios Figura 31: Área com falta de manutenção na iluminação pública Figura 32: Calçadas bem iluminadas... 56

11 LISTA DE TABELAS Tabela 1: Media de Irregularidades Tabela 2: Média da largura dos passeios avaliados... 43

12 LISTA DE SIGLAS ABNT IBGE IBDD NBR PNE PcMR UNIJUI Associação Brasileira de Normas Técnicas Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Instituto Brasileiro dos Direitos das Pessoas com Deficiência Norma Brasileira Pessoas com Necessidades Especiais Pessoas com Mobilidade Reduzida. Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul.

13 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO PROBLEMA Objetivo geral Objetivos específicos REVISÃO DA LITERATURA DEFICIÊNCIA FÍSICA ACESSIBILIDADE Acessibilidade nas cidades Barreiras Desenho universal O DIREITO DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIAS FÍSICAS Constituição Federal Legislação Federal básica Legislação Municipal Passeios PÚblicos ABNT NBR 9050: MÉTODO DE PESQUISA DELINEAMENTO DE PESQUISA ESTRATÉGIA DE PESQUISA Critérios de Avaliação Irregularidades (buracos, "montinhos" etc. ) Degraus (ruas em aclive/declive) Inclinação (calçada inclinada, que dificulta o caminhar) Largura da calçada Rampas para cadeirantes nas faixas de pedestres... 31

14 Presença de obstáculos na faixa livre Iluminação da calçada Paisagismo e arborização Sinalização para pedestres RESULTADOS IRREGULARIDADES DEGRAUS E INCLINAÇÃO PRESENÇA DE OBSTÁCULO OU BARREIRA NA FAIXA LIVRE LARGURA DAS CALÇADAS RAMPAS PARA CADEIRANTES NA FAIXA DE PEDESTRES SINALIZAÇÃO PARA PEDESTRES PAISAGISMO E ARBORIZAÇÃO ILUMINAÇÃO DAS CALÇADAS CONCLUSÃO CONCLUSÃO GERAL SUGESTÕES PARA FUTUROS TRABALHOS REFERÊNCIAS ANEXO...64

15 1 INTRODUÇÃO Segundo Ornstein et al (2010) as definições de inclusão social e necessidade de igualdade de oportunidades têm sido assunto para grandes discussões no cenário nacional. Impulsionada pela promulgação da Constituição de 1988 e pelo estabelecimento do Estatuto das Cidades que, de uma maneira conciliável aos gostos populares, incentivaram o questionamento de temas como o espaço urbano, cidadania e direitos dos brasileiros à moradia, acesso às facilidades urbanas e liberdade de circulação, aos poucos possibilitam que as diretrizes de acessibilidade através do desenho universal e a quebra de barreiras psicossociais e físico/espaciais possam ser disseminadas e absorvidas pela sociedade. A Constituição Federal (Brasil, 1988) estabelece, em seu Artigo 5º, que: Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade e à igualdade. A igualdade de modo óbvio não está referindo-se à aparência física das pessoas, até mesmo porque todo ser humano, ao vir ao mundo, apresenta características que o torna único no meio em que vive. Características em maior ou menor intensidade, provocando algum tipo de deficiência, que evita ou atrapalha o total exercício do direito de ir-e-vir, fundamental para as atividades cotidianas das pessoas. Em 2010, cerca de 45,6 milhões de pessoas se declararam portadoras de alguma deficiência, este número corresponde a 23,9% da população brasileira (IBGE, 2010.) Incluindo a isso, há um grande número de pessoas com mobilidades limitadas e que sofrem exclusão social quanto a isso, pois apresentam dificuldades para se deslocar de um lugar para outro com total autonomia, podendo ser essa restrição de mobilidade permanente ou não, pessoas como os idosos, deficientes visuais, as gestantes, as pessoas com crianças de colo, os obesos cujo grau de obesidade comprometa sua locomoção, convalescentes cirúrgicos e qualquer indivíduo que esteja com uma parte de seu corpo, responsável por sua locomoção, imobilizada temporariamente. Que dependem, para se deslocar, de instrumentos como cadeira de rodas ou muletas (GUERREIRO, 2008). Ferreira e Sanches (2005, p.2) falam que as pessoas idosas perdem parte da mobilidade e da capacidade de visão e audição; as gestantes nos últimos meses de gestação têm mobilidade reduzida e qualquer pessoa quando se acidenta ou passa por uma cirurgia sofre restrições temporárias. Quanto a isso são inúmeras as barreiras arquitetônicas encontradas no meio

16 urbano, como por exemplo, escadas íngremes e sem corrimãos, portas estreitas, degraus na entrada de estabelecimentos, pisos escorregadios, impedindo a mobilidade e a acessibilidade dessas pessoas que possuem algum tipo de dificuldade de locomoção. A Norma Brasileira 9050 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT NBR 9050, 1994) visa promover a acessibilidade no ambiente construído e proporcionar condições de mobilidade, com autonomia e segurança, eliminando as barreiras arquitetônicas e urbanísticas nas cidades, nos edifícios, nos meios de transporte e de comunicação. De acordo com esta: 1.3. [...] visa proporcionar à maior quantidade possível de pessoas independentemente de idade, estrutura ou limitação de mobilidade ou percepção, a utilização de maneira autônoma e segura do ambiente, edificações, mobiliário, equipamentos urbanos e elementos Todos os espaços, edificações, mobiliário e equipamentos urbanos que vierem a ser projetados, construídos, montados ou implantados, bem como as reformas e ampliações de edificações e equipamentos urbanos, devem atender ao disposto nesta Norma para serem considerados acessíveis Edificações e equipamentos urbanos que venham a ser reformados devem ser tornados acessíveis. Em reformas parciais, a parte reformada deve ser tornada acessível. 3.1 acessibilidades: Possibilidade e condição de alcance, percepção e entendimento para a utilização com segurança e autonomia de edificações, espaço, mobiliário, equipamento urbano e elementos. 3.2 acessível: Espaço, edificação, mobiliário, equipamento urbano ou elemento que possa ser alcançado, acionado, utilizado e vivenciado por qualquer pessoa, inclusive aquelas com mobilidade reduzida. O termo acessível implica tanto acessibilidade física como de comunicação. Para garantir acessibilidade na concepção de um lugar, deve-se ter um planejamento logo em sua fase inicial, procurando a eliminação das barreiras físicas e as necessidades das pessoas portadoras de deficiências. A cidade de Santa Rosa localizada no estado do Rio Grande do Sul possui cerca de mil habitantes sendo que pelo menos possui algum tipo de deficiência (IBGE,2010): Deficiência Visual: 88 pessoas não conseguem de modo algum enxergar; pessoas têm grande dificuldade; pessoas possuem alguma dificuldade. Deficiente Auditivo: 77 pessoas não conseguem de modo algum escutar; 715 pessoas têm grande dificuldade; pessoas possuem alguma dificuldade. Deficiência Motora: 250 pessoas não conseguem de modo algum; pessoas têm grande dificuldade; pessoas possuem alguma dificuldade.

17 Perante a isso, muitas cidades brasileiras passaram a olhar com mais atenção à questão de acessibilidade, o município de Santa Rosa, tem procurado promover ações legais um processo de humanização a partir do respeito às necessidades de todas as pessoas facilitando que estas usufruam da cidade através da adequação e da promoção da acessibilidade de seus passeios e calçadas, através do programa calçada legal, o qual visa melhorar a circulação dos pedestres nas vias urbanas do município, organizando o uso do espaço público e a posição dos elementos que equipam as calçadas da cidade. Neste sentido o presente trabalho propõe o desenvolvimento de estudos para avaliar as condições de acessibilidade nos passeios do centro da cidade, os locais de intervenções, oferecer condições melhores de qualidade da infraestrutura das calçadas e travessias de ruas para poder atender às necessidades mínimas de circulação de pessoas com deficiência física e pessoas com mobilidade reduzida. Além disso, pretende-se que o desenvolvimento deste trabalho possa auxiliar a cidade, durante os estudos para implantação de melhorias, visando uma melhor acessibilidade e também estimular o desenvolvimento de novos trabalhos acadêmicos com vistas na melhoria na qualidade de vida da população em geral, no que se diz respeito à mobilidade e a acessibilidade. 1.1 PROBLEMA São inúmeras as barreiras arquitetônicas encontradas no meio urbano, como por exemplo, escadas com grandes declives e sem corrimãos, portas estreitas, degraus na entrada de estabelecimentos, pisos escorregadios, impedindo a mobilidade e a acessibilidade dessas pessoas que possuem algum tipo de dificuldade de locomoção. (ALMEIDA,2013). Para ter uma cidade acessível a todos, é necessário respeitar as diferenças físicas e sensoriais entre as pessoas e as modificações pelas quais passam o nosso corpo com o passar do tempo. Deve-se pensar sempre na inclusão, com as rampas adequadas, calçadas mais largas, sinalização nas calçadas para deficientes visuais, sinaleira para pedestres e ciclovias. Construir ou tornar os passeios públicos mais acessível alcançará, não somente as pessoas com deficiência, mas também pessoas com mobilidade reduzida, idosos, gestantes, pessoas obesas, pessoas com crianças de colo.

18 1.1.1 Objetivo geral Analisar, através de uma metodologia de estudo, as condições dos passeios públicos na área central da cidade Santa Rosa, na questão da qualidade de mobilidade para cadeirantes quanto à acessibilidade, locais de intervenção, qualidade de infraestrutura dos passeios e travessias de ruas Objetivos específicos O objetivo especifico consiste em selecionar uma metodologia adequada para avaliar as condições dos passeios públicos quanto as questões: Há irregularidade no calçamento que dificulta ou impede o trânsito de pedestres? Há presença de degraus e elevações que ocupam toda a largura da calçada ou do passeio? Há inclinação nos passeios o que dificulta o caminhar das pessoas? Há passeios muito estreitos impedindo ou dificultando a passagem de pessoas idosas e cadeirantes? Há rampas para cadeirantes na faixa de pedestre? Quanto a iluminação dos passeios, trazem segurança aos pedestres a noite?

19 13 2 REVISÃO DA LITERATURA 2.1 DEFICIÊNCIA FÍSICA Existem inúmeros significados para deficiência física. Podendo ser compreendida como uma alteração no corpo instigando a movimentação das pessoas, inibindo a participar da vida de forma independente, ou uma desvantagem que impede o desempenho motor. De acordo com Brasil (2004) a deficiência física é definida como diferentes condições motoras que acometem as pessoas comprometendo a mobilidade, a coordenação motora geral e da fala, em consequência de lesões neurológicas, neuromusculares, ortopédicas, ou más formações congênitas ou adquiridas. Conforme o Decreto n (Brasil, 2004), deficiência física é: "alteração total ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano, que traz como consequência o comprometimento da função física, apresentando-se sob a forma de paraplegia, paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triplegia, triparesia, hemiplegia, hemiparesia, ostomia, amputação ou ausência de membro, paralisia cerebral, nanismo, membros com deformidade congênita ou adquirida, exceto as deformidades estéticas e as que não produzam dificuldades para o desempenho de funções". A Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, bem como seu Protocolo Facultativo, ratificados pelo Congresso Nacional em 09 de julho de 2008 por meio do Decreto Legislativo nº 186/2008, formam os mais recentes instrumentos internacionais de proteção e promoção dos direitos humanos. Reafirmando os princípios universais dos direitos humanos, principalmente, os princípios da dignidade, igualdade, não-discriminação, autonomia individual, atuação plena e acessibilidade. A Convenção reconhece em seu princípio que a deficiência é um conceito em evolução e que a deficiência resulta da relação entre pessoas com deficiência e as barreiras atitudinais e ambientais que impedem sua completa e efetiva participação na sociedade em igualdade de oportunidades com as demais pessoas (BRASIL, 2008). Complementa, ainda, o conceito de pessoas com deficiência: são aquelas que têm impedimentos de natureza física, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade [...]. (BRASIL, 2008). ANÁLISE DA QUALIDADE DE MOBILIDADE PARA CADEIRANTES NOS PASSEIOS PUBLICOS NO CENTRO COMERCIAL DE SANTA ROSA, DE ACORDO COM A NBR 9050.

20 14 Antigamente as pessoas portadoras de necessidades especiais eram chamadas de inválidos, aleijados, incapazes isso acontecia no século XX. Durante várias décadas, era comum o uso destes termos para designar pessoas com deficiência de qualquer idade. Em 1990 até hoje surgiu o termo pessoas com necessidades especiais, o termo deficiência foi substituído por necessidades especiais. O adjetivo especiais continua como uma ingênua palavra, sem acentuar valor diferenciado às pessoas com deficiência. O especial não é uma qualidade exclusiva das pessoas que têm deficiência, pois pode ser usada a qualquer pessoa (SASSAKI, 2013). Segundo Sassaki (2013), a propensão é no intuito de parar de dizer ou escrever a palavra "portadora" (como substantivo e como adjetivo). A condição de ter uma deficiência faz parte da pessoa e esta pessoa não porta sua deficiência, ela tem uma deficiência. 2.2 ACESSIBILIDADE É necessário refletirmos sobre as pessoas no seu cotidiano, que as mesmas necessitam de uma cidade acessível, ou seja, a população tem necessidade de se deslocar pela cidade para os diversos fins, desta forma, a temática sobre acessibilidade urbana é interessante à sociedade como um todo. Ela é condição básica para a circulação independente e confortável de todo ser humano pela cidade, tanto para as pessoas com deficiência, mobilidade reduzida, idosos e gestantes, bem como, para aquelas que circulam sem nenhuma dificuldade, ou seja, a cidade precisa ser pensada de forma universal quanto a sua estrutura, assim, o ambiente acessível é benefício para todos. Ele é essencial para que as pessoas possam desfrutar e usufruir da cidade de maneira igualitária, sem exclusões (MOREIRA; RIBEIRO FILHO; ALVES, 2012, p. 189). Segundo o dicionário Michaelis (2016), acessibilidade é um substantivo feminino, que significa: Qualidade do que é acessível, do que tem acesso. Facilidade, possibilidade na aquisição, na aproximação: a acessibilidade de um emprego. Já o dicionário Houaiss (2016) define acessibilidade como: qualidade ou caráter do que é acessível e facilidade na aproximação no tratamento ou aquisição. Brasil (2004) no Decreto 5296, Art. 8º para os fins de acessibilidade, considera-se: [ ] acessibilidade: condição para utilização, com segurança e autonomia, total ou assistida, dos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos serviços de transporte e dos dispositivos, sistemas e meios de comunicação e informação, por pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida; Andressa Camila Perin (andy_pontocom@hotmail.com). Trabalho de Conclusão de Curso. Santa Rosa DCEENG/UNIJUÍ, 2016

21 15 De acordo com a ABNT/NBR9050 (2015) são acessíveis: [ ] espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias ou elemento que possa ser alcançado, acionado, utilizado e vivenciado por qualquer pessoa. Para Silva (2002) a acessibilidade é uma questão de exercício de cidadania que traz possibilidades de interpretações: pelo lado do acesso ao meio urbano podemos ver a luta pela moradia, serviços urbanos, saúde pública dentre outros; pela visão das pessoas que lutam por acessibilidade ao meio físico despertamos para as questões das barreiras arquitetônicas e ambientais, que impedem o acesso das pessoas com dificuldade de locomoção aos bens e serviços públicos e de uso público. Sassaki (2004) divide o conceito de acessibilidade em seis dimensões: arquitetônica, comunicacional, metodológica, instrumental, programática e atitudinal, mostrando que todas essas dimensões são importantes. Se faltar uma, compromete as outras. Para Fernandes (2003), acessibilidade não é para um grupo específico de pessoas, mas tem como objetivo a inclusão das especificidades do universo de pessoas no desenho urbano e de produtos. Como decorrência, há que se considerar que a acessibilidade não deve ser entendida simplesmente como eliminação de barreiras para um pequeno grupo de pessoas com diferenciais físicos, mentais ou sensoriais, mas deve ser vista sob um olhar mais amplo em que todas as pessoas podem se deslocar com segurança e autonomia Acessibilidade nas cidades Acessibilidade é uma medida de esforço para vencer uma separação entre aqueles que têm condições de transitar sem maiores empecilhos e aqueles que precisam de mais cuidados para que seja garantida uma acessibilidade favorável. Caracteriza-se pelas oportunidades apresentadas ao indivíduo ou grupo que possam exercer suas atividades. Como por exemplo uma pedestre de um determinado bairro que pode andar facilmente, tem uma acessibilidade adequada a bens e serviços sendo que o acesso resulta da mobilidade dele mesmo, outro caso de um indivíduo que precisa se deslocar, para se encontrar em um bar com os amigos ou amigas, e observa que o local não possui algum tipo de acessibilidade para entrar no estabelecimento ou então até mesmo para chegar ao local. Tanto, pessoas com deficiência física ou com restrições de mobilidade, onde a acessibilidade ANÁLISE DA QUALIDADE DE MOBILIDADE PARA CADEIRANTES NOS PASSEIOS PUBLICOS NO CENTRO COMERCIAL DE SANTA ROSA, DE ACORDO COM A NBR 9050.

22 16 tem a função de atender essa necessidade de cidadania das pessoas excluídas devido à restrição de mobilidade urbana (RABELO, 2008). Para se considerar uma cidade acessível, deve, em seus espaços de uso comum, se harmonizar com qualidade por todas as pessoas, sendo elas deficientes físicos ou não, de modo que esses espaços sejam harmonizados com autonomia e segurança (GUERREIRO, 2008). Guerreiro (2008) também enfatiza que para uma cidade acessível é preciso cuidar os profissionais responsáveis pelo planejamento tanto de projeto como de execução, para se ter uma acessibilidade assegurada, pois os erros mais comuns em projetos, principalmente para locais públicos como por exemplo introduzirem pequenos degraus ao invés de rampas de conexão onde há diferença de nível nos passeios assim deixando uma condição inacessível. Também enfatiza que para assegurar acessibilidade a todos, mas sempre em especial a essas pessoas, os espaços públicos necessitam ser projetados e eliminando os obstáculos presentes que dificultam a movimentação das pessoas Barreiras ABNT NBR 9050 (2015), conceitua barreira arquitetônica sendo qualquer elemento que impeça a aproximação, transferência ou circulação, no espaço mobiliário ou equipamento urbano seja este natural, instalado ou construído. Para Lanchott (1998) as barreiras arquitetônicas são obstáculos físicos que fazem parte do ambiente construído, dificultando ou impedindo de maneira excessiva a livre circulação de pessoas com necessidade especiais. Elali (2010) diz que o ambiente sóciofísico é a principal causa das dificuldades que se impõem à livre ação de movimento de indivíduos ou grupos. Tais empecilhos podem ser: físicos, comunicacionais, sociais e/ou atitudinais: Barreira Física ou Arquitetônica: Obstáculos para o uso adequado do meio, geralmente originados pela morfologia de edifícios ou áreas urbanas. Barreira Comunicacional: Dificuldade gerada pela falta de informações a respeito do local, em função dos sistemas de comunicação disponíveis (ou não) em seu entorno, quer sejam visuais (inclusive em braile), lumínicos e/ou auditivos. Andressa Camila Perin (andy_pontocom@hotmail.com). Trabalho de Conclusão de Curso. Santa Rosa DCEENG/UNIJUÍ, 2016

23 17 Barreira Social: Relativa aos processos de inclusão/exclusão social de grupos ou categorias de pessoas, especialmente no que se refere às chamadas minorias, como grupos étnicos, homossexuais, pessoas com deficiência e outros. Barreira Atitudinal: Gerada pelas atitudes e comportamento dos indivíduos, impedindo o acesso de outras pessoas a algum local, quer isso aconteça de modo intencional ou não. 2.3 DESENHO UNIVERSAL Em 1987, o arquiteto, autor da terminologia Universal Design (Desenho Universal) Ron Mace ( ), era cadeirante e respirava com uso de aparelho. Mace confiava que não se tratava do nascimento de uma nova ciência ou jeito, mas sim de uma percepção de aperfeiçoar as coisas que se projeta, tornando-as utilizáveis para todos. Mace, na década de 90, juntamente com arquitetos, criou um grupo para defender seus ideais, no qual designaram os sete princípios do desenho universal (NASSRALLAH, 2010). Estes conceitos são utilizados mundialmente, adotados para qualquer programa de acessibilidade plena. De acordo com Mace (1987) são eles: Equitativo/Igualitário: ambientes, objetos e produtos que podem ser usados por pessoas com diferentes capacidades, tornando todos os espaços iguais. Uso flexível/adaptável: planejar produtos que atendam pessoas com habilidades distintas, sendo adaptáveis a diferentes formas de uso. Uso simples e intuitivo: de simples entendimento, compreensível para qualquer pessoa independente de sua idade, conhecimento, habilidade de linguagem ou nível de concentração. Informação de fácil percepção: quando a informação necessária é comunicada de modo que atenda as necessidades do receptador. Tolerância ao erro/seguro: previsto para minimizar riscos e possíveis consequências de ações eventuais ou não propositadas. Esforço físico mínimo: para ter seu uso eficaz, com comodidade e o mínimo de fadiga. Dimensionamento de espaços para acesso e uso abrangente: que determina dimensões e espaços adequados para o acesso, alcance, manipulação e uso, independente das dimensões de um corpo, da postura ou mobilidade do usuário. ANÁLISE DA QUALIDADE DE MOBILIDADE PARA CADEIRANTES NOS PASSEIOS PUBLICOS NO CENTRO COMERCIAL DE SANTA ROSA, DE ACORDO COM A NBR 9050.

24 18 Portadores de necessidades especiais sofrem desvantagem, desvantagem ao buscar o desenvolvimento pessoal e coletivo, o desenho universal busca suprir as barreiras que impedem a acessibilidade, podendo assim o indivíduo ampliar seu potencial atraves da inclusão social. 2.4 O DIREITO DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIAS FÍSICAS Constituição Federal A Constituição Federal de 1988 é um reencontro com a democracia após regime militar, refugia em si novas declarações de direitos a todos. Brasil (1988) atribui que todos são iguais perante a lei, afirmando assim seu conceito de igualdade. Essa igualdade não pode ser reduzida a um fator físico. Portanto a Constituição em muitos pontos defende e protege os deficientes físicos (QUARESMA, 2001). No Decreto nº de 2004 no seu Art. 15 a lei diz que deverão ser cumpridas as exigências dispostas nas normas técnicas de acessibilidade da ABNT referente ao planejamento e urbanização das vias, praças, dos logradouros, parques e demais espaços de uso público (BRASIL, 2004). O Art. 244 diz que a lei disporá sobre a adaptação dos logradouros, dos edifícios de uso público e dos veículos de transporte coletivos atualmente existentes a fim de garantir acesso adequado às pessoas portadoras de deficiência, conforme disposto no art. 227, 2.º. (BRASIL, 2004) Legislação Federal básica Conforme o Instituto Brasileiro dos Direitos das Pessoas com Deficiência (IBDD), a legislação básica que garante os direitos das pessoas com deficiência: Lei N de 24 de outubro de 1989 Institui a tutela jurisdicional de interesses coletivos ou difusos das pessoas com deficiência, define crimes e dá outras providências. Lei Nº 8.213, de 24 de julho de 1991 Garante cota de vagas para pessoas com deficiência em empresas privadas. Andressa Camila Perin (andy_pontocom@hotmail.com). Trabalho de Conclusão de Curso. Santa Rosa DCEENG/UNIJUÍ, 2016

25 19 Lei Nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993 Regulamenta o BPC Benefício da Prestação continuada, onde garante um salário mínimo as pessoas com deficiência sem capacidade de uma vida independente. Decreto Nº 3.298, de 20 de dezembro de Regulamenta a Lei no 7.853, já citada, consolida as normas de proteção, e dá outras providências. Lei Nº , de 8 de novembro de 2000 Garante prioridade de atendimento às pessoas que especifica. Lei Nº , de 19 de dezembro de 2000 Estabelece normas e critérios básicos para promover acessibilidade das pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. Lei Nº , de 24 de abril de Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais Libras. Decreto 5.296, de 02 de dezembro de Regulamenta as Leis e Decreto 5.626, de 22 de dezembro de Regulamenta a Lei Lei Nº Legislação Municipal O plano diretor da cidade de Santa Rosa LEI COMPLEMENTAR Nº 33, DE 11 DE OUTUBRO DE 2006 no seu Art. 4º diz que o emprego social do município de Santa Rosa concorda ao direito à cidade para todos, o que abrange os direitos à dignidade humana ou seja valor moral e espiritual, abrange à terra urbanizada, à moradia, ao saneamento ambiental, à infraestrutura e serviços públicos, ao transporte coletivo, à mobilidade urbana e acessibilidade, ao trabalho, à cultura e ao lazer ( SANTA ROSA, 2006). No Capítulo II, que diz a respeito aos objetivos gerais da política municipal, no seu Art. 8º, o objetivo geral da política municipal de desenvolvimento sustentável do município menciona em garantir a acessibilidade universal de todos os cidadãos a qualquer ponto do território, através da rede viária e do sistema de transporte público (SANTA ROSA, 2006). Santa Rosa (2006), menciona ainda que das áreas de circulação de pedestres no seu capitulo II Art. 147 diz ser obrigatória a construção e a pavimentação dos passeios em todas as vias urbanas pavimentadas segundo os parâmetros indicados no plano diretor conforme figura 1. ANÁLISE DA QUALIDADE DE MOBILIDADE PARA CADEIRANTES NOS PASSEIOS PUBLICOS NO CENTRO COMERCIAL DE SANTA ROSA, DE ACORDO COM A NBR 9050.

26 20 Figura 1: Passeio Público Fonte: Plano Diretor Prefeitura Municipal Santa Rosa (2017) 2.5 PASSEIOS PÚBLICOS Calçadas e travessias têm elementos que são imprescindíveis para uma adequada circulação dos pedestres, e assim garantir a mobilidade urbana. Dimensionamento, construção, manutenção e fiscalização apropriada, devem ser complementares do procedimento de planejamento urbano (NUNES, 2009). O Código de Trânsito Brasileiro (CTB/1997), conceitua calçada no seu Anexo I como parte da via, normalmente separada e em nível diferente, não designada à circulação de veículos, reservada ao trânsito de pedestres e, quando oportuno, a implantação de mobiliário urbano, sinalização, vegetação e outros fins. Hoje em dia, em muitas cidades, a condição de ser pedestre significa afrontar várias dificuldades de mobilidade e acessibilidade. O pedestre, além de enfrentar o acesso e a circulação nas precárias calçadas urbanas, tem de enfrentar também áreas em que disputa espaço com automóveis, que é o caso das vias desprovidas de calçadas. Nos projetos de transporte, a calçada não apenas é ignorada como não dispõe de artifício técnico para seu dimensionamento físico, de forma que seja compatível com o fluxo de pedestres, diz Vasconcellos (2014, p. 99). E continua: Isso tem o beneplácito geral das pessoas, que, em sua maioria, aceitam a posição do pedestre como cidadão de segunda classe. A calçada é terra de ninguém e, portanto, ninguém precisa se preocupar com ela. Como corolário, não há nenhuma prefeitura no Brasil que tenha um mapa detalhado de suas calçadas, ao passo que a maioria tem um mapa das vias para os veículos (Vasconcellos, 2014, p. 99). Andressa Camila Perin (andy_pontocom@hotmail.com). Trabalho de Conclusão de Curso. Santa Rosa DCEENG/UNIJUÍ, 2016

27 21 Duarte, Sanches e Libardi (2012, p. 21) conceituam que a calçada é o equipamento capaz de proporcionar a acessibilidade do pedestre ao espaço urbano, permitindo que o mesmo atinja seu destino com conforto e segurança. 2.6 ABNT NBR 9050:2015 A NBR 9050 foi nomeada em 1994 com o nome de Acessibilidade de pessoas portadoras de deficiência às edificações e espaço mobiliário e equipamentos urbanos, logo foi atualizada com apoio e iniciativa do governo de São Paulo em Em 2004 teve sua segunda edição, onde passando a estabelecer critérios e parâmetros técnicos a serem vistos quanto ao projeto, construção e adaptações de edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos às condições de acessibilidade, a norma define as condições de mobilidade e percepção do ambiente dos usuários, podendo ter ajuda de aparelhos específicos, como: próteses, aparelhos de apoio, cadeiras de rodas, bengalas, bengalas de rastreamento, muletas, etc (ABNT, 2004). Conforme a NBR 9050, (ABNT,2015) seguem algumas exigências para adequação das calçadas ou passeios públicos devem ser seguidas: A circulação externa deve ter piso e garantir uma faixa livre, ou seja, passeio para circulação de pedestres sem presença de degraus. A inclinação transversal do passeio ou das vias exclusivas para pedestre não pode ser superior a 3%, já a inclinação longitudinal deve sempre acompanhar a inclinação das vias lindeiras. A NBR 9050, (ABNT, 2015) requer dimensões mínimas para calçadas dividindo em três faixas de uso conforme mostra a Figura 2. A faixa de serviço serve para acomodar o mobiliário, os canteiros, as árvores e os postes de iluminação ou sinalização, e recomenda conservar uma faixa de serviço com largura mínima de 0,70 metros. Já a faixa livre ou passeio é a área destinada exclusivamente para circulação de pedestre, deve ser livre de qualquer obstáculo e ter inclinação transversal até 3%, ser continua e ter no mínimo 1,20 metros de largura e 2,10 metros de altura livre, a faixa de acesso consiste no espaço de passagem da área pública para o lote. Essa faixa só é possível para calçadas com larguras ANÁLISE DA QUALIDADE DE MOBILIDADE PARA CADEIRANTES NOS PASSEIOS PUBLICOS NO CENTRO COMERCIAL DE SANTA ROSA, DE ACORDO COM A NBR 9050.

28 22 superiores a 2 metros. Serve para acomodar as rampas dos lotes lindeiros sob autorização do município para edificações já construídas. Figura 2: Largura da calçada Figura 3: Modelo calçada Fonte: Org.: Andressa Camila Perin (2017). Rampa pela NBR 9050, é qualquer superfície que apresente inclinação superior a 5%, permite a acesso, entre pisos de níveis diferentes, proporcionando acessibilidade a pessoas com mobilidade reduzida ou de cadeirantes, eliminando a ocorrência de degraus. De acordo com o item da NBR 9050/2015, os desníveis de qualquer natureza devem ser evitados em rotas acessíveis, os quais, sendo inferiores a 5mm, não demandam tratamento especial. Caso os desníveis sejam superiores a 5mm e até 15mm, os mesmos devem ser tratados em forma de rampa (ABNT, 2015). Andressa Camila Perin (andy_pontocom@hotmail.com). Trabalho de Conclusão de Curso. Santa Rosa DCEENG/UNIJUÍ, 2016

29 23 3 MÉTODO DE PESQUISA A metodologia foi elaborada a partir de consulta a materiais bibliográficos acerca da temática abordada para obter embasamento teórico sobre os conceitos e estruturação do espaço urbano, acessibilidade e mobilidade, dentre outros e posteriormente realização de avaliações dos passeios públicos. Na pesquisa foi mapeada uma área na parte central da cidade de Santa Rosa, para aplicação da avaliação da qualidade dos passeios públicos quanto a mobilidade para cadeirantes. 3.1 DELINEAMENTO DE PESQUISA O trabalho buscou avaliar os passeios públicos na parte central na cidade de Santa Rosa, para isso coletou-se dados quanto as condições dos passeios públicos. A metodologia utilizada faz parte da campanha Calçadas do Brasil (2012). Após aplicados os procedimentos metodológicos, foi possível apresentar e discutir o estudo de caso como o resultado da pesquisa proposta. Dando origem a um panorama das condições atuais da acessibilidade urbana em Santa Rosa. Em seguida elaborou-se o texto final do trabalho, apresentando as conclusões e sugestões para melhoria dos problemas encontrados nas áreas avaliadas na cidade de Santa Rosa - RS, contribuindo assim para a discussão no âmbito do espaço urbano. A Figura 4 mostra o delineamento da pesquisa. ANÁLISE DA QUALIDADE DE MOBILIDADE PARA CADEIRANTES NOS PASSEIOS PUBLICOS NO CENTRO COMERCIAL DE SANTA ROSA, DE ACORDO COM A NBR 9050.

30 24 Figura 4: Delineamento de pesquisa Fonte: Org.: Andressa Camila Perin (2017). A presente pesquisa foi realizada na área central da cidade de Santa Rosa nas quadras 71- A, 72, 73, Praça da Bandeira e quadra 74, conforme pode-se observar na Figura 05 a qual mostra as áreas mapeadas em cor magenta. A quadra 71-A tem ligação com as ruas: São Francisco, Avenida Rio Branco, Rua Cristóvão Colombo e Rua Santos Dumont. A quadra 72 tem ligação com as ruas: Santos Dumont, Avenida Rio Branco, Rua Cristóvão Colombo e Rua Buenos Aires. A quadra 73 tem ligação com as ruas: Buenos Aires, Avenida Rio Branco, Rua Cristóvão Colombo e uma rua que passa em frente à praça da bandeira, essa rua não tem nome A Praça da Bandeira tem ligação com as ruas Cristóvão Colombo e Avenida Rio Branco. A quadra 74 tem ligação com as ruas, Cristóvão Colombo e Avenida Rio Branco, Travessa Butantã e uma rua que passa em frente à praça da bandeira, rua não tem nome. O trecho foi escolhido por representar principalmente bem a dinâmica da movimentação de pessoas, que consequentemente, necessitam de uma infraestrutura adequada para seu deslocamento. Andressa Camila Perin (andy_pontocom@hotmail.com). Trabalho de Conclusão de Curso. Santa Rosa DCEENG/UNIJUÍ, 2016

31 25 Figura 5: Área Mapeada LEGENDA: Área Mapeada Fonte: Mapa Adaptado da Prefeitura Municipal de Santa Rosa Mapa da Cidade Foram feitos levantamentos na área de pesquisa quanto a irregularidades dos passeios públicos: quanto a presença de degraus, ou seja, elevações que ocupam a largura da calçada, inclinações nas calçadas o que dificulta o caminhar, a largura das calçadas se está de acordo com ABNT NBR 9050, a existência de rampas para cadeirantes nas esquinas alinhadas com a faixa de pedestre, foi verificado também quanto a presença de obstáculos na faixa livre, a iluminação da calçada a noite, também foi avaliado a parte de paisagismo e arborização o que melhoram a condição ambiental para quem caminha nas vias urbanas, e quanto a sinalização para pedestres, presença ou ausência de faixa de pedestre, semáforos e placas para pedestres. ANÁLISE DA QUALIDADE DE MOBILIDADE PARA CADEIRANTES NOS PASSEIOS PUBLICOS NO CENTRO COMERCIAL DE SANTA ROSA, DE ACORDO COM A NBR 9050.

32 26 Os materiais utilizados para avaliação dos passeios públicos foram: câmera fotográfica para ter foto como referência, trena metálica para conferencia de algumas medidas, mala de viagem com rodinhas para alguma dúvida quanto a alguma irregularidade nas calçadas. 3.2 ESTRATÉGIA DE PESQUISA No referido trabalho fez-se uma avaliação quanto a qualidade dos passeios público da área a ser mapeada. Essa avaliação foi realizada com ajuda da campanha Calçadas do Brasil (2012) a qual é uma iniciativa do site Mobilize Brasil para estimular a melhoria das condições de mobilidade para pedestres nas cidades do país, o objetivo da campanha é chamar a atenção da opinião pública para o problema da má qualidade, falta de manutenção, ou ausência das calçadas no país, e estimular as pessoas a denunciar os problemas em suas cidades, além de pressionar as autoridades. Depois de definido as áreas a serem avaliadas, foi seguido os seguintes critérios de avaliação abaixo descritos Critérios de Avaliação Os critérios de avaliação foram elaborados pela equipe do Mobilize Brasil (conforme Anexo I que mostra o formulário utilizado) com apoio de arquitetos urbanistas, avaliando informações de normas, como a NBR 9050, as Leis Federais, além das diretrizes de guias e manuais de calçadas elaborados por prefeituras e associações. Foi criado um formulário para avaliar os passeios ou calçadas do Brasil o qual será utilizado no presente trabalho. Os itens abordados no questionário consistem em avaliar 9 (nove) critérios descritos abaixo: Andressa Camila Perin (andy_pontocom@hotmail.com). Trabalho de Conclusão de Curso. Santa Rosa DCEENG/UNIJUÍ, 2016

33 Irregularidades (buracos, "montinhos" etc. ) As condições dos passeios públicos estão relacionadas diretamente no deslocamento dos cidadãos e PcMR, a má qualidade dificulta a locomoção dos mesmos e é um grande potencial para acidentes, como torcer o pé ou tropeçar e cair por falta de manutenção nas irregularidades dos passeios quanto a buracos pisos irregulares. Descrição: dificulta ou impede o trânsito de pedestres, conforme Figura 6 (especialmente os com mobilidade reduzida) Metodologia: levar uma mala de viagem com peso significativo e detectar onde empaca. Balizadores: 0 (zero): Calçada cheia de buracos, elevações e pedras soltas. 5 (cinco): Calçada com alguns desníveis e pequenos buracos. 10 (dez): Calçada lisa, sem imperfeições, permite caminhar e rodar sem solavancos. Figura 6: Passeio com irregularidades Fonte: (2017) ANÁLISE DA QUALIDADE DE MOBILIDADE PARA CADEIRANTES NOS PASSEIOS PUBLICOS NO CENTRO COMERCIAL DE SANTA ROSA, DE ACORDO COM A NBR 9050.

34 Degraus (ruas em aclive/declive) De acordo com a NBR 9050 (ABNT, 2015), as calçadas e vias exclusivas de pedestres devem garantir uma faixa livre (passeio) para a circulação dos mesmos, sem presença de degraus. Descrição: Degraus e elevações que ocupam toda a largura da calçada ou do passeio, que obriguem as pessoas a seguirem o trajeto pelo leito carroçável da via (Figura 7). Metodologia: Observar a presença de degraus, escadarias, rampas feitas para o acesso de automóveis a garagens, etc. Balizadores: (0) zero: Calçada cheia de degraus e inclinada, o que força o usuário a ir para a rua. 5(cinco): Poucos degraus, espaçados a mais de 5 metros. 10 (dez): Calçada sem degraus, permite a passagem de cadeiras de rodas mesmo em ruas em declive. Figura 7: Degraus nos passeios Fonte: (2017) Andressa Camila Perin (andy_pontocom@hotmail.com). Trabalho de Conclusão de Curso. Santa Rosa DCEENG/UNIJUÍ, 2016

35 Inclinação (calçada inclinada, que dificulta o caminhar) A inclinação transversal do passeio ou vias exclusivas para pedestres não pode ser superior a 3%. A inclinação longitudinal deve sempre acompanhar a inclinação das vias lindeiras, garantindo, que possa caminhar sem dificuldade de equilíbrio. Descrição: Pavimento inclinado (rampas) para a entrada de veículos, o que provoca dificuldade para o caminhar com equilíbrio, especialmente para pessoas idosas (Figura 8). Metodologia: Caminhar e verificar a dificuldade provocada pela inclinação. Observar a dificuldade para pessoas idosas ou com deficiência. Balizadores: (0) zero: Calçada muito inclinada, para entrada de carro, mas que impede a pessoa de caminhar por ali. 5 (cinco): Calçada levemente inclinada, permite caminhar com alguma dificuldade. 10 (dez): Calçada nivelada, horizontal nos dois sentidos. Figura 8: passeio com muita inclinação Fonte: Org.: Andressa Camila Perin (2017). ANÁLISE DA QUALIDADE DE MOBILIDADE PARA CADEIRANTES NOS PASSEIOS PUBLICOS NO CENTRO COMERCIAL DE SANTA ROSA, DE ACORDO COM A NBR 9050.

36 Largura da calçada Descrição: Calçadas muito estreitas que impedem ou dificultam a passagem de pessoas idosas e cadeirantes, conforme Figura 9. Metodologia: Observação visual e medição, em caso de dúvida. Balizadores: (0) zero: Calçada inexistente (com menos de 30cm). 5 (cinco): Calçada estreita (com menos de 1,20). 10 (dez): Calçada de largura normal (com mais de 2 metros). Figura 9: Passeio estreito Fonte: (2017) Andressa Camila Perin (andy_pontocom@hotmail.com). Trabalho de Conclusão de Curso. Santa Rosa DCEENG/UNIJUÍ, 2016

37 Rampas para cadeirantes nas faixas de pedestres Para a movimentação de pessoas sem problemas de locomoção, algumas características físicas das calçadas podem passar despercebidas ou serem simplesmente desprezadas, mas, para os usuários que possuem alguma restrição para locomover-se, tais características podem se tornar verdadeiros obstáculos. Alguns impasses que interferem na movimentação das pessoas pelas calçadas é a falta de rebaixamento nas guias, sem os eles, o acesso ou travessias a determinados locais para pessoas com dificuldades de locomoção ou com mobilidade reduzida torna-se um obstáculo impedido ou até mesmo gerando um constrangimento, pois interfere na independência quanto a sua liberdade de circulação tendo que contar com ajudas de outras pessoas para conseguir fazer a travessia. Por isso a importância do rebaixamento da guia para garantir o acesso. Descrição: Verificar a existência de rampas em todas as esquinas, alinhadas com as faixas de pedestres. Observar se a inclinação é adequada e não oferece risco aos cadeirantes. Metodologia: Observação visual e comparação com foto de referência (Figura 10). Balizadores: (0) zero: Calçada sem rampas. 5 (cinco): Calçadas com rampas estreitas, muito inclinadas ou irregulares. 10 (dez): Calçadas com rampas de acordo com a norma, com piso podotátil. Figura 10: Rampas de acordo com NBR 9050/2015 Fonte: (2017) ANÁLISE DA QUALIDADE DE MOBILIDADE PARA CADEIRANTES NOS PASSEIOS PUBLICOS NO CENTRO COMERCIAL DE SANTA ROSA, DE ACORDO COM A NBR 9050.

38 Presença de obstáculos na faixa livre Obstáculo é aquilo que atrapalha ou impede a realização de um movimento, muitas vezes são resultantes de projetos que ignoraram a acessibilidade, em situações onde a tentativa de acertar não condiz com o conhecimento necessário. Outras vezes o erro pode ser decorrente de falhas de execução, apesar disso, a demora na execução, falta de manutenção dos espaços e deficiências na fiscalização das obras e serviços, tem se tornado um dos principais causadores de situações inacessíveis (SANTOS, 2012). Descrição: Verificar também se há postes, cestas de lixo, carros estacionados ou outros objetos que impeçam a passagem, como pode ser visto na Figura 11. Metodologia: Fotografar os locais e mostrar os obstáculos Balizadores: (0) zero: Calçada ocupada com postes próximos, lixeiras, carros, mesas e outros objetos. 5 (cinco): Calçada com postes e lixeiras. 10 (dez): Calçada completamente desobstruída, sem postes ou qualquer outro obstáculo Figura 11: Obstáculo na faixa livre Fonte: (2017) Andressa Camila Perin (andy_pontocom@hotmail.com). Trabalho de Conclusão de Curso. Santa Rosa DCEENG/UNIJUÍ, 2016

39 Iluminação da calçada Descrição: Calçadas mal iluminadas trazem insegurança aos pedestres e podem provocar acidentes (Figura 12). Metodologia: Verificar (à noite) se há iluminação adequada. Balizadores: (0) zero: Calçada completamente escura, com riscos para o pedestre. 5 (cinco): Iluminação da rua permite transitar bem pela calçada. 10 (dez): Calçada com iluminação específica para os pedestres. Figura 12: Iluminação Fonte: (2017) Paisagismo e arborização A arborização urbana é reconhecida, sobretudo, pelo plantio de árvores de porte em locais de utilidade pública como parques, praças, calçadas e alamedas assim como é mostrado além de ter de fazer parte dos planos, projetos, e programas urbanísticos das cidades. Descrição: Árvores, canteiros e gramados melhoram a condição ambiental para quem caminha nas vias urbanas. O ideal é que as ruas tenham bancos ou pontos de descanso protegidos por vegetação (Figura 13). Metodologia: Verificar se há vegetação e demais equipamentos de conforto. ANÁLISE DA QUALIDADE DE MOBILIDADE PARA CADEIRANTES NOS PASSEIOS PUBLICOS NO CENTRO COMERCIAL DE SANTA ROSA, DE ACORDO COM A NBR 9050.

40 34 Balizadores: 0 (Zero): Calçada árida, sem nenhum tratamento paisagístico 5 (cinco): Calçada com algumas árvores e canteiros gramados 10 (dez): Calçada bem arborizada, com canteiros de plantas e flores, dotada de bancos para descanso e espelhos de água. Figura 13: Paisagismo e arborização Fonte: (2017) Sinalização para pedestres A sinalização tem por objetivo organizar as vias públicas através de informações relevantes para disciplinar na movimentação do tráfego e de pedestres visando a segurança e fluidez dos usuários. Descrição: Verificar a presença ou ausência de faixa de pedestres, semáforos e placas para pedestres (Figura 14). Metodologia: Observação visual. Balizadores: Zero: Nenhuma sinalização; 5: Calçada mais faixas de pedestres; Andressa Camila Perin (andy_pontocom@hotmail.com). Trabalho de Conclusão de Curso. Santa Rosa DCEENG/UNIJUÍ, 2016

41 35 10: Faixa bem demarcada com piso podotátil nas esquinas mais semáforos especiais com sinalizadores sonoros para deficientes visuais mais placas orientativas aos pedestres. Figura 14:Sinalização para pedestres Fonte: (2017) ANÁLISE DA QUALIDADE DE MOBILIDADE PARA CADEIRANTES NOS PASSEIOS PUBLICOS NO CENTRO COMERCIAL DE SANTA ROSA, DE ACORDO COM A NBR 9050.

42 36 4 RESULTADOS Neste capítulo são apresentados e discutidos os resultados obtidos na avaliação em campo, tais como: irregularidade, degraus e inclinações, presença de obstáculos, largura das calçadas, rampas, sinalização, iluminação, paisagismo e arborização. 4.1 IRREGULARIDADES Na área mostrada na Figura 15 foi possível encontrar lugares com problemas como esse. Foram atribuídas notas as calçadas, conforme já mencionado no item 3.2, quanto melhor e mais conservada a calçada maior nota, analisando apenas as imperfeições: Figura 15: Irregularidades Fonte: Mapa Adaptado da Prefeitura Municipal de Santa Rosa Mapa da Cidade Quadras e Lotes Andressa Camila Perin (andy_pontocom@hotmail.com). Trabalho de Conclusão de Curso. Santa Rosa DCEENG/UNIJUÍ, 2016

43 37 Conforme legenda da Figura 15, pode-se observar que as calçadas com mais problemas situam-se nas quadra 71-A com a Av. Rio Branco, n a quadra 72 com a Rua Santos Dumont e a Praça da Bandeira. Boa parte dos passeios apresentam-se em bom estado de conservação, ou seja, sem imperfeições, percebe-se que o maior problema é onde não se tem comércio pois estes preocupamse com a aparência das lojas. Notou-se que a área da Praça da Bandeira, que é de responsabilidade da Prefeitura, sendo uma área localizada no centro da cidade onde há grande circulação de pessoas apresentou muitas irregularidades a qual foi atribuída nota 4 (quatro) por apresentar elevações, pedras soltas ocasionando buracos e desníveis nas calçadas, como mostra a figura 16A. Outros pontos um pouco mais distante da praça da bandeira também apresentam algumas imperfeiçoes, calçadas quebradas pedras soltas e buracos podendo ocasionar algum acidente conforme figuras 16B e C. Constata-se que os pisos dos passeios na figura 16 são iguais e é onde se tem mais problemas de irregularidades, são pisos antigos sem manutenção periódica. Figura 16: Calçadas com buracos, elevações e pedras soltas. Fonte: Trabalho de Campo (2017). Org.: Andressa Camila Perin (2017). ANÁLISE DA QUALIDADE DE MOBILIDADE PARA CADEIRANTES NOS PASSEIOS PUBLICOS NO CENTRO COMERCIAL DE SANTA ROSA, DE ACORDO COM A NBR 9050.

44 38 A Figura 17 mostra parte da área avaliada com algum tipo de deformidade, pedras soltas e elevadas que podem ocasionar acidentes de pedestre, pessoas com mobilidade reduzida ou por descuido vindo a tropeçar e acabar se lesionando. Figura 17: Calçadas com alguns desníveis e pequenos buracos e pedras soltas. Fonte: Trabalho de Campo (2017). Org.: Andressa Camila Perin (2017). Andressa Camila Perin (andy_pontocom@hotmail.com). Trabalho de Conclusão de Curso. Santa Rosa DCEENG/UNIJUÍ, 2016

45 39 Tabela 1: Média de Irregularidades AREA IRREGULARIDADES NOTAS MÉDIA QUADRA 8 QUADRA Praça MEDIA TOTAL DE 21 PASSEIOS 8 QUADRA QUADRA QUADRA 8 71-A De acordo com os levantamentos na Tabela 1, demostram-se as notas atribuídas por quadra. As quadras que tiveram nota 4 (quatro) e 5(cinco) é porque apresentaram buracos, pedras soltas e elevações, as quadras que apresentaram nota 8 (oito) é porque tiveram alguns desníveis e pequenos buracos já as quadras que tiveram nota 10 (dez) são calçadas sem imperfeições Fonte: Org.: Andressa Camila Perin (2017). 1). A média no critério irregularidade ficou 7.81 em relação as 21 calçadas analisadas (Tabela ANÁLISE DA QUALIDADE DE MOBILIDADE PARA CADEIRANTES NOS PASSEIOS PUBLICOS NO CENTRO COMERCIAL DE SANTA ROSA, DE ACORDO COM A NBR 9050.

46 DEGRAUS E INCLINAÇÃO A área central analisada em relação a presença de degraus e a inclinação dos passeios recebeu nota 10 ( dez), todas as calçadas avaliadas permitem caminhar tranquilamente, sem algum desconforto, como mostra a Figura 18. O Código de Obras da Prefeitura Municipal em seu Título III, Normas Pertinentes Art. 4º diz, que as obras reguladas pelo código devem observar além das definições e procedimentos definidos por esta lei, as normas de base técnica para avaliação e execução de serviços também devem seguir a NBR 9050/NB Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. No código de obras da cidade a declividade transversal do passeio é no mínimo é de 2% e o máximo é 4 % e de acordo com NBR inclinação transversal do passeio ou vias exclusivas para pedestres não pode ser superior a 3%. Figura 18: Calçadas sem presença de degraus e inclinação adequada Fonte: Trabalho de Campo (2017). Org.: Andressa Camila Perin (2017). Andressa Camila Perin (andy_pontocom@hotmail.com). Trabalho de Conclusão de Curso. Santa Rosa DCEENG/UNIJUÍ, 2016

47 PRESENÇA DE OBSTÁCULO OU BARREIRA NA FAIXA LIVRE Considerando o centro das cidades um local de concentração de comércio e serviços, a existência de Barreiras Arquitetônicas nesta região, configura um impedimento para uma parcela da população de praticar o direito de ir e vir independentemente, assim, a eliminação destas barreiras assegura a autonomia aos indivíduos portadores de deficiência física. A norma NBR 9050 (ABNT, 2015), profere que faixa livre ou passeio é destinado unicamente para a circulação de pedestre e esse deve ser livre de qualquer obstáculo, já a faixa de serviço tem o desempenho de acomodar o mobiliário, os canteiros, as árvores e os postes de iluminação ou sinalização é recomendado reservar uma faixa de serviços com largura mínima de 0,70 metros. Santa Rosa criou em maio de 2011 um plano de mobilidade urbana chamado Calçada Legal e Sistema de Rotas Cicláveis, que é um instrumento efetivo para revisar o modelo atual de cidade, apresentando recursos viáveis de ampliação do acesso à cidade e aos seus serviços de forma segura, autônoma e integral através da inclusão social dos cidadãos. Nele consta que a faixa livre é uma área na calçada destinada exclusivamente à livre circulação de pedestres, não sendo admitidas interferências ou obstáculos no percurso, sejam eles no piso ou aéreos, tais como entulhos de obra, mesas e cadeiras, e galhos de árvores muito baixos. A figura 19 mostra os passeios avaliados que apresentaram problema com obstáculos, situado na Travessa Butantã (figura 19 A), cadeiras e mesas localizadas na faixa de serviço e na faixa de acesso, segundo alguns esclarecimentos na prefeitura municipal de Santa Rosa pode-se ocupar 2/3 da calçada. No plano de mobilidade consta algumas restrições para os passeios públicos, como controlar ocupação do passeio quanto ao uso de artigos de comércio ou mesas e cadeiras na área de acesso ás edificações, desde que a largura do passeio respeite a faixa livre de circulação. Na figura 19B podemos notar que além de ter uma parada de ônibus sobre o passeio há uma árvore atrapalhando o fluxo de circulação na Praça da Bandeira um local com bastante movimentação de pedestres a mesma deveria ser removida pela prefeitura. Esclarecimentos da prefeitura afirmam que como há condições de passagem pela parte de trás da parada de ônibus (figura 20) não havendo necessidade de remover a árvore do local ANÁLISE DA QUALIDADE DE MOBILIDADE PARA CADEIRANTES NOS PASSEIOS PUBLICOS NO CENTRO COMERCIAL DE SANTA ROSA, DE ACORDO COM A NBR 9050.

48 42 Figura 19: Presença de obstáculo nos passeios A B Fonte: Trabalho de Campo (2017). Org.: Perin (2017). As notas atribuídas para as situações foram para Figura 19 A nota cinco (5) por permitir mesmo nessa situação alguma passagem e zero (0) para Figura 19 B pelo pedestre precisar dar a volta ou ir pela via para conseguir passar Figura 20: Condições de circulação Fonte: Trabalho de Campo (2017). Org.: Andressa Camila Perin (2017). Andressa Camila Perin (andy_pontocom@hotmail.com). Trabalho de Conclusão de Curso. Santa Rosa DCEENG/UNIJUÍ, 2016

49 LARGURA DAS CALÇADAS Para analisar as condições das calçadas, através da pesquisa de campo, inicialmente foi realizada uma aferição das calçadas afim de analisar as suas dimensões e verificar se estavam de acordo com NBR Foram examinadas todas as ruas da área avaliada, o procedimento utilizado, incidiu em caso de dúvida, medir as esquinas e o centro de cada passeio afim de verificar se havia mudanças de medidas. Na tabela 2 mostra a média das larguras das calçadas avaliadas, ficando com medidas entre 3,50 metros, 4,10 metros, 3,70 metros e 3,30 metros, desta forma obtendo nota dez (10) na qual, as larguras foram maiores que 2 metros, como mostra a figura 21, pode-se perceber que os passeios sendo bem largos dão maior conforto aos pedestres, PNE e PcMR, para circulação. Tabela 2: Média da largura dos passeios avaliados MÉDIA LARGURA DOS PASSEIOS AVALIADOS LARGURA LARGURA QUADRA QUADRA ( Trav. Butantã, Av. Rio Branco, 3.05 ( Av. Rio Branco, Rua Critovão 4.30 Rua Critovão Colombo e Rua 3.90 Colombo e Rua Buenos Aires, 3.15 Praça da Bandeira 1) 3.95 Rua Praça da Bandeira 2) 3.05 MÉDIA 3.5 MÉDIA QUADRA PRAÇA DA BANDEIRA 4.05 ( Av. Rio Branco, Rua Critovão Colombo e Rua Buenos Aires, Rua Santos Dumont) 3.05 MÉDIA 4.1 MÉDIA 3.3 Fonte: Org.: Andressa Camila Perin (2017). De acordo com a norma referida as calçadas devem ter no mínimo 1,20 metros para circulação livre de pessoas, sendo que o recomendado é 1,50 metros, que é o solicitado no Plano Diretor da cidade. De acordo com os dados levantados dos passeios avaliados pode se ter um aumento na circulação de pedestre, que não haverá conflito pelos espaços, pois os passeios encontram-se acima do padrão solicitado pelas normas. ANÁLISE DA QUALIDADE DE MOBILIDADE PARA CADEIRANTES NOS PASSEIOS PUBLICOS NO CENTRO COMERCIAL DE SANTA ROSA, DE ACORDO COM A NBR 9050.

50 44 Figura 21: Calçadas com larguras maiores que 2 metros Fonte: Trabalho de Campo (2017). Org.: Andressa Camila Perin (2017). Andressa Camila Perin (andy_pontocom@hotmail.com). Trabalho de Conclusão de Curso. Santa Rosa DCEENG/UNIJUÍ, 2016

51 RAMPAS PARA CADEIRANTES NA FAIXA DE PEDESTRES A NBR 9050 (ABNT, 2015), fala que o rebaixamento das guias pode ser próximo das esquinas ou no meio de quadra. Os rebaixamentos de calçadas devem ser construídos na direção do fluxo da travessia de pedestres. A largura mínima do rebaixamento é de 1,50 m e não pode diminuir a faixa livre de circulação, de no mínimo 1,20 m da calçada (Figura 22). Figura 22: Rampas de acordo com a NBR 9050 de 2015 Fonte: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9050: Acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências a edificações, espaço, mobiliário e equipamentos urbanos. 3.ed. Rio de Janeiro,2015 Nesta pesquisa foi avaliado se todos os passeios tinham rebaixamento no meio fio em esquinas ou no meio da quadra, observando se estavam conforme solicita a NBR 9050, e ainda se estavam alinhadas com a faixa de pedestres. Foram analisados 34 pontos como demonstra a Figura 23. ANÁLISE DA QUALIDADE DE MOBILIDADE PARA CADEIRANTES NOS PASSEIOS PUBLICOS NO CENTRO COMERCIAL DE SANTA ROSA, DE ACORDO COM A NBR 9050.

52 46 Figura 23: Rampas das áreas avaliadas Fonte: Mapa Adaptado da Prefeitura Municipal de Santa Rosa Mapa da Cidade Quadras e Lotes Andressa Camila Perin (andy_pontocom@hotmail.com). Trabalho de Conclusão de Curso. Santa Rosa DCEENG/UNIJUÍ, 2016

53 47 Figura 24: Rampas de acordo com a NBR 9050 Fonte: Trabalho de Campo (2017). Org.: Andressa Camila Perin (2017). ANÁLISE DA QUALIDADE DE MOBILIDADE PARA CADEIRANTES NOS PASSEIOS PUBLICOS NO CENTRO COMERCIAL DE SANTA ROSA, DE ACORDO COM A NBR 9050.

54 48 Como mostra a Figura 24 nota-se que as rampas avaliadas possuem o símbolo internacional de acesso e estão de acordo com o modelo da NBR 9050 (ABNT, 2004) (Figura 25), o qual a prefeitura segue utilizando como embasamento técnico. Figura 25: Modelo rampa ABNT NBR 9050 de 2004 Fonte: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9050: Acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências a edificações, espaço, mobiliário e equipamentos urbanos. 3.ed. Rio de Janeiro,2004. A Figura 26 evidencia problemas encontrados nos locais avaliados, quanto a rebaixamento da guia (Figura 26 A) em descumprimento com a norma, condição localizada na Travessa Butantã, na Figura 26B e 26C situação localizada na rua Santos Dumont há a existência de rampas, porém elas não se encontram, o que dificulta a travessia de cadeirantes além de ter um poste de luz ao lado de onde seria o rebaixamento da guia dificultando a visibilidade. Situação parecida deparada na rua São Francisco (Figura 26D) onde existe faixa de pedestre porem não existe o rebaixamento da guia em nenhum lado da rua impedindo o acesso de cadeirantes, na mesma localização (Figura 26E) mostra a existência de um canteiro central, dos dois lados da rua existe o rebaixamento da guia, porém não há a abertura do canteiro para passagem. A NBR 9050 diz que em canteiro divisor de pistas, deve ser garantido rebaixamento do canteiro com largura igual à da faixa de travessia ou Andressa Camila Perin (andy_pontocom@hotmail.com). Trabalho de Conclusão de Curso. Santa Rosa DCEENG/UNIJUÍ, 2016

55 49 ser adotada a faixa elevada. Não pode haver desnível entre o término do rebaixamento da calçada e o leito carroçável. Figura 26: Alguns empasses encontrados A B C D E Fonte: Trabalho de Campo (2017). Org.: Andressa Camila Perin (2017). ANÁLISE DA QUALIDADE DE MOBILIDADE PARA CADEIRANTES NOS PASSEIOS PUBLICOS NO CENTRO COMERCIAL DE SANTA ROSA, DE ACORDO COM A NBR 9050.

56 50 Na generalidade as rampas da área central da cidade de Santa Rosa estão adequadas quanto a NBR 9050, possuem medidas adequadas, abas laterais e sinalização tátil, pequeno número de áreas com alguns problemas que são possíveis de solucionar. 4.6 SINALIZAÇÃO PARA PEDESTRES O transito na cidade de Santa Rosa encontra-se cada vez mais tumultuado, sendo necessário ter mais segurança quanto a sinalização para evitar possíveis acidentes. Quanto a sinalização verifica-se a existência de faixa de pedestre em todas as esquinas, porém em alguns locais não há a sinalização vertical desta. O Manual Brasileiro de Transito afirma que a placa A 32 b sinaliza a faixa de travessia de pedestres, servindo para advertir ao condutor do veículo que adiante será preciso reduzir a velocidade pois há pedestre atravessando a via. Com essa sinalização o condutor tem condições de parada evitando acidentes (incidentes). A placa deve ser alocada no lado direito da via no sentido do fluxo de trafego que advertem, quando necessário, podem ser utilizados dispositivos auxiliares, previstos na resolução vigente do CONTRAN que trata de sinalização de transito. Existe a presença de semáforos e faixa de pedestre em alguns pontos da área avaliada, em outros pontos existe faixa de pedestre, semáforos para veículos e semáforo para pedestres com função de efetuar o controle do trânsito, através de indicações luminosas, alternando o direito de passagem de fluxos de veículos e/ou pedestres. Verificou-se 8 pontos com placas e semáforos (Figura 27), 8 pontos com falta de sinalização (Figura 28), 6 pontos com placas sinalizando apenas um lado da via e 6 dispositivos auxiliares. Andressa Camila Perin (andy_pontocom@hotmail.com). Trabalho de Conclusão de Curso. Santa Rosa DCEENG/UNIJUÍ, 2016

57 51 Figura 27: Sinalizações Fonte: Trabalho de Campo (2017). Org.: Andressa Camila Perin (2017). ANÁLISE DA QUALIDADE DE MOBILIDADE PARA CADEIRANTES NOS PASSEIOS PUBLICOS NO CENTRO COMERCIAL DE SANTA ROSA, DE ACORDO COM A NBR 9050.

58 52 Figura 28: Falta de sinalização Fonte: Trabalho de Campo (2017). Org.: Andressa Camila Perin (2017). 4.7 PAISAGISMO E ARBORIZAÇÃO Segundo Cavalheiro e Del Picchia (1992) podemos destacar benefícios que a arborização urbana traz como a redução da poluição por meio de processos de oxigenação, purificação do ar por depuração bacteriana e de outros microrganismos, ação purificadora por reciclagem de gases em processos fotossintéticos, ação purificadora por fixação de gases tóxicos, ação purificadora por fixação de poeiras e materiais residuais. Melhora a luminosidade e temperatura: a vegetação, ao filtrar a radiação solar, suaviza as temperaturas extremas, ajuda na redução da velocidade dos ventos, contribui no amortecimento Andressa Camila Perin (andy_pontocom@hotmail.com). Trabalho de Conclusão de Curso. Santa Rosa DCEENG/UNIJUÍ, 2016

59 53 dos ruídos de fundo sonoro contínuo e descontínuo, ocorrente nas grandes cidades além de transmite bem-estar psicológico as pessoas, em calçadas e passeios; Fazendo-se uma análise do que foi observado na cidade, Santa Rosa é uma cidade alameda lugar densamente arborizado possui árvores plantadas em fileiras na área de serviço dos passeios como mostra a Figura 30. Com base na análise a cidade é bem arborizada (Figuras 29 e 30), as árvores plantadas nas vias públicas além de contribuir no paisagismo da cidade também contribuem no bem-estar dos cidadãos. Figura 29: Paisagismo e Arborização Fonte: Trabalho de Campo (2017). Org.: Andressa Camila Perin (2017). ANÁLISE DA QUALIDADE DE MOBILIDADE PARA CADEIRANTES NOS PASSEIOS PUBLICOS NO CENTRO COMERCIAL DE SANTA ROSA, DE ACORDO COM A NBR 9050.

60 54 Figura 30: Arborização dos passeios 4.8 ILUMINAÇÃO DAS CALÇADAS A iluminação das calçadas tem funções de grande peso na vida dos pedestres como proporcionar a visibilidade, facilitando um sentido de orientação e consequentemente a segurança para que possam ser assimilados certos perigos. Tais perigos se resumem em colisões com alguns obstáculos, como irregularidades nos passeios, buracos, meios-fios e até mesmo com outros pedestres. Fonte: Trabalho de Campo (2017). Org.: Andressa Camila Perin (2017). Em alguns pontos das áreas avaliadas se deparou com falta de iluminação por motivos de lâmpadas estarem queimadas e por árvores estarem atrapalhando a luminosidade (Figura 31). Para que exista o funcionamento correto da iluminação pública, necessita-se de manutenção constante. A responsabilidade de exercer os reparos necessários para que as lâmpadas mantenhamse funcionando corretamente pertence a prefeitura do município. Andressa Camila Perin (andy_pontocom@hotmail.com). Trabalho de Conclusão de Curso. Santa Rosa DCEENG/UNIJUÍ, 2016

61 55 Figura 31: Área com falta de manutenção na iluminação pública Fonte: Trabalho de Campo (2017). Org.: Andressa Camila Perin (2017). ANÁLISE DA QUALIDADE DE MOBILIDADE PARA CADEIRANTES NOS PASSEIOS PUBLICOS NO CENTRO COMERCIAL DE SANTA ROSA, DE ACORDO COM A NBR 9050.

62 56 A Figura 32 mostra os passeios bem iluminados, passando segurança para a pessoa que precisa transitar naquele lugar e não apresentando perigo. Figura 32: Calçadas bem iluminadas Fonte: Trabalho de Campo (2017). Org.: Andressa Camila Perin (2017). Andressa Camila Perin (andy_pontocom@hotmail.com). Trabalho de Conclusão de Curso. Santa Rosa DCEENG/UNIJUÍ, 2016

63 57 5 CONCLUSÃO 5.1 CONCLUSÃO GERAL Analisando o desenvolvimento da pesquisa guiado pelos procedimentos metodológicos utilizados, e diante dos resultados aqui apresentados conseguimos pensar por fim, sobre as condições da qualidade de mobilidade nos passeios públicos da cidade de Santa Rosa a qual está respondendo por (três) 3 termos de ajuste de conduta referente a mobilidade da cidade, de modo sintetizado apresentaremos algumas sugestões para minorar alguns problemas aqui diagnosticados. Notamos que nas vias públicas há, a inexistência de placas identificando que há travessia de pedestre. Quando implementaram as faixas de pedestres esqueceram ou negligenciaram as placas de sinalização. Os passeios públicos têm finalidade de assegurar acessibilidade de modo que todos os pedestres possam transitar de forma segura, independentemente da existência de restrições ou deficiências. Quanto a isso, irregularidades, presença de degraus e elevações, inclinações elevadas do passeio, passeios muito estreitos, falta de rampas para cadeirantes na faixa de pedestre são parâmetros encontrados na cidade, não levados em conta, que dificultam e impedem o transito de pessoas, com ou sem mobilidade reduzida Em relação a irregularidade das calçadas foram avaliadas 21 calçadas no total, % apresentou buracos, elevações e pedras soltas, 33.33% alguns desníveis provocados por raízes de arvores e pequenos buracos, 38.10% calçadas lisas sem imperfeições. Notou-se que maior parte dos passeios irregulares possuíam o mesmo revestimento o qual parecia ser antigo e que seria a mesma pessoa ou órgão público o responsável pela regularização. Todas possuíam as mesmas patologias por falta de manutenção, pedras soltas e elevadas podendo causar acidentes, portanto isso precisa ser evitado. A média neste critério em relação aos 21 passeios ficou em 7.81 isto é com alguns desníveis e pequenos buracos. Já nos critérios de presença de degraus e inclinação obtiveram nota 10 por não apresentar nenhuma alteração referente a isto. Em relação a arborização da cidade a quantidade de arvores plantadas melhora muito a qualidade ambiental além de contribuir com o paisagismo da cidade nesse critério ANÁLISE DA QUALIDADE DE MOBILIDADE PARA CADEIRANTES NOS PASSEIOS PUBLICOS NO CENTRO COMERCIAL DE SANTA ROSA, DE ACORDO COM A NBR 9050.

64 58 a cidade tem um desempenho satisfatório, pois é um lugar com bastante verde com calçadas bem arborizadas. Quanto a largura das calçadas a média encontrada conforme a metodologia aqui citada foi de 3.75 m, nenhuma apresentou largura menor que 3 metros, possuindo ótimas dimensões, podese ter aumento da circulação de pedestres que não haverá disputa de espaço. Porém em alguns pontos avaliados apresentaram cadeiras e mesas na faixa de serviço e de acesso inclusive uma árvore que foi plantada a muitos anos atrás e com o passar do tempo foi implementado uma parada de ônibus no local, a árvore se desenvolveu e acabou obstruindo a passagem naquele lugar, tornando-se uma barreira e obstáculo o que impede o ir e vir das pessoas. Para solucionar este problema a retirada da arvore e fiscalização ou conscientização da prefeitura e dos comércios de não pôr objetos nas calçadas, o que muitas vezes obriga o pedestre a ter que ir pela via carroçável podendo causar acidentes graves. Outro problema que interfere na circulação de pedestres pelos passeios é a falta de rampas de acesso para cadeirantes ou pessoas com alguma mobilidade reduzida, circunstâncias essas deparadas na cidade, locais com faixa de pedestres, porém a falta de rebaixamento da guia ou então rampas, mas canteiros obstruídos, rampas em desencontro uma com a outra, o que era para oferecer acesso muitas vezes dificulta o acesso aos cadeirantes. Apesar de não abordarmos neste trabalho a questão do piso tátil dos passeios critério esse normatizado para dar acesso às pessoas com deficiência visual, deparou-se muito com calçadas com piso tátil instalado de forma errada onde, o piso tátil de alerta foi instalado no lugar do piso direcional, podendo causar confusão para aqueles que se orientam com as sinalizações e comércios sem entradas adequada para pessoas com mobilidade reduzida. Ao analisarmos o lado da legalidade, reconhecemos que as leis existem, regras são estabelecidas, sendo assim o que falta para que seja atendido o direto de acessibilidade. A prefeitura municipal tem suporte legal e cartilhas. Seria importante fazer a distribuição porta a porta para os cidadãos ter conhecimento, se não obteve o resultado esperado, criar um guia explicativo mostrando a importância da adequação dos passeios, fazer um passo a passo de como dever ser executados esses passeio e rampas de acesso ampararia as pessoas, também revisar e atualizar o plano direto e código de obras da cidade quanto a mobilidade urbana pois estes estão Andressa Camila Perin (andy_pontocom@hotmail.com). Trabalho de Conclusão de Curso. Santa Rosa DCEENG/UNIJUÍ, 2016

65 59 obsoletos assim os passeios poderiam ter uma padronização e então fazer valer a legislação, tanto para o poder público e suas ações como para o cidadão e suas obrigações. Diante do exposto conclui-se que Santa Rosa apresenta sim pontos em desacordo com a norma ABNT NBR 9050, na sua maior parte por falta de manutenção dos passeios, orientação de execução das calçadas, se a prefeitura acatasse com suas obrigações minimizaria essas situações. Fazer valer a legislação, tanto para o poder público e seus atos para o cidadão e suas obrigações. Espera-se um espaço onde as pessoas possam exercer o direito de ir e vir, com segurança e principalmente independência, lembrando ainda que sem a acessibilidade não há inclusão social. 5.2 SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS Como já mencionado nesta pesquisa um critério não avaliado foi a utilização de forma irregular do piso podotátil nos passeios públicos da cidade, realizar uma análise mais aprofundada neste quesito contribuiria para pessoas com deficiência visual, pois eles dependem deste para orientar-se. A pesar do trabalho estar direcionado a parte central da cidade é de suma importância olhar para os bairros, se no centro da cidade há pontos com inexistência de acessibilidade imagina na parte exterior do centro. Mediante ao conhecimento da realidade local, somos cientes que nestes a acessibilidade é ainda mais carente, como pesquisadora e para contribuir com a cidade e com as pessoas com mobilidade reduzida, direcionar esta pesquisa para os demais locais partilhando a ideia de identificar outros pontos para melhoria. ANÁLISE DA QUALIDADE DE MOBILIDADE PARA CADEIRANTES NOS PASSEIOS PUBLICOS NO CENTRO COMERCIAL DE SANTA ROSA, DE ACORDO COM A NBR 9050.

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67 61 Dicionário Houaiss online: Disponível em: < Acesso em 10 de set DUARTE, Fabio; SÁNCHEZ, Karina; LIBARDI, Rafaela. Introdução à Mobilidade Urbana. 1. ed. Curitiba: Juruá, ELALI, A. G.; de ARAÚJO, G. R.; PINHEIRO, Q. J. Acessibilidade Psicológica: Eliminar barreiras físicas não é o suficiente. In: PRADO, de A. R. A.; LOPES, E. M.; ORNSTEIN, W. S. (Orgs.). Desenho Universal: Caminhos da Acessibilidade no Brasil. São Paulo: Annablume Editora, p FERREIRA. M.A G., SANCHES S.P. Acessibilidade e mobilidade: a situação das pessoas portadoras de deficiência física, com dificuldade de locomoção atendidas pelos serviços médicos prestados pela Ufscar In IºCongresso Luso-Brasileiro para o planejamento urbano, regional, integrado e sustentável 2005 Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo p FERNANDES, Julieta Cristina. A acessibilidade do idoso em Uberlândia: desafios ao pensamento da cidade inclusiva. Dissertação de mestrado apresentada ao Programa de Pósgraduação em Geografia da Universidade Federal de Uberlândia GUERREIRO, Pablo José. Adequação de calçadas e travessias às condições mínimas de acessibilidade: um procedimento para estimativa de custos de serviços e obras. Dissertação (Mestrado) -- Universidade Federal de São Carlos, LANCHOTTI, J. A. Ensinamento da eliminação de barreiras arquitetônicas nos cursos de Arquitetura e Urbanismo, p. Dissertação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo) Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo. SANTA ROSA. Lei Complementar Nº 33, de 11 DE outubro de Institui o Plano Diretor Participativo de Desenvolvimento Municipal Sustentável de Santa Rosa e dá outras providências. Disponível em: < Acesso em: 05 de nov SANTA ROSA. Lei Complementar No 58, DE 12 DE ABRIL DE Institui o Código de Obras do município de Santa Rosa. Disponível em: < Acesso em: 05 de nov ANÁLISE DA QUALIDADE DE MOBILIDADE PARA CADEIRANTES NOS PASSEIOS PUBLICOS NO CENTRO COMERCIAL DE SANTA ROSA, DE ACORDO COM A NBR 9050.

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70 64 ANEXO Fonte: Mobilizbrasil Andressa Camila Perin Trabalho de Conclusão de Curso. Santa Rosa DCEENG/UNIJUÍ, 2016

71 65 Fonte: Mobilizbrasil ANÁLISE DA QUALIDADE DE MOBILIDADE PARA CADEIRANTES NOS PASSEIOS PUBLICOS NO CENTRO COMERCIAL DE SANTA ROSA, DE ACORDO COM A NBR 9050.

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