UMA ANÁLISE DA DISTRIBUIÇÃO DOS IMIGRANTES NO MUNICÍPIO DE MANAUS POR ORIGEM E ESCOLARIDADE A PARTIR DOS DADOS DO CENSO DEMOGRÁFICO DE 2010

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1 1 UMA ANÁLISE DA DISTRIBUIÇÃO DOS IMIGRANTES NO MUNICÍPIO DE MANAUS POR ORIGEM E ESCOLARIDADE A PARTIR DOS DADOS DO CENSO DEMOGRÁFICO DE 2010 PALAVRAS-CHAVES: Fluxo migratório Desigualdades Urbanas Manaus Kaique Falcão Escola Nacional de Ciências Estatísticas ENCE/IBGE Ana Carolina Soares Bertho Escola Nacional de Ciências Estatísticas ENCE/IBGE

2 2 UMA ANÁLISE DA DISTRIBUIÇÃO DOS IMIGRANTES NO MUNICÍPIO DE MANAUS POR ORIGEM E ESCOLARIDADE A PARTIR DOS DADOS DO CENSO DEMOGRÁFICO DE 2010 RESUMO: O artigo tem como principal objetivo analisar a distribuição dos imigrantes por Zonas e Áreas de Ponderação de Manaus a partir dos microdados do Censo Demográfico de Pretende-se então compreender como os imigrantes estão distribuídos no município de acordo com a origem e o nível de instrução. O trabalho está estruturado numa revisão de literatura que aborda teorias sobre imigração e os movimentos migratórios no Estado do Amazonas e em sua capital, seguida pela metodologia e os resultados. Os imigrantes analisados por esta pesquisa são os não-naturais de data fixa, ou seja, com cinco anos ou menos de residência, e com idade igual ou superior a 25 anos. Os resultados da pesquisa apontam para uma predominância de imigrantes procedentes da Região Norte (69,3%), principalmente do próprio Estado do Amazonas e do Pará. Observa-se que as zonas norte e leste abrigam 68,9% dos imigrantes menos escolarizados e uma baixa concentração de imigrantes da Região Sudeste. Por outro lado, em quatro áreas de ponderação situadas nas zonas oeste e centro-sul, mais de 35% dos imigrantes apresentam, pelo menos, nível superior completo. Em todo o município, 37,4% dos imigrantes não tiverem instrução ou não completaram o ensino fundamental e 13,3% completaram o nível superior. Conclui-se que a distribuição espacial destes imigrantes não é uniforme ao considerar a procedência e o nível de instrução. PALAVRAS-CHAVES: Fluxo migratório Desigualdades Urbanas Manaus INTRODUÇÃO Após o colapso da economia da borracha no segundo decênio do século XX, a cidade de Manaus entrou num processo de decadência econômica e de baixo crescimento demográfico. Antes um centro de atração migratória, a cidade perdeu sua pujança econômica e, consequentemente, sua atratividade. A cidade só viera a ganhar um novo impulso econômico com o projeto Operação Amazônia, criado logo após o Golpe Militar de Sob o slogan integrar para não entregar, o governo militar abriu caminho para articular o tripé da economia brasileira, formada pelo capital

3 3 estatal, privado nacional e privado estrangeiro, representado pelos grandes monopólios multinacionais (STELLA, 2009, p. 88). Para o Estado do Amazonas, o principal resultado desta política foi a criação de uma área de livre comércio de importação, exportação e incentivos fiscais em sua capital, a Zona Franca de Manaus ZFM, implementada pelo Decreto-Lei 288/67. A partir de então, a ZFM transformou-se no principal motor do crescimento econômico do Estado e por grande parte do crescimento populacional da cidade de Manaus (MOURA; MOREIRA, 2001). A industrialização da capital foi responsável por atrair, novamente, um grande volume de imigrantes. Como resultado desta política, nos anos 70, a imigração teve quase o mesmo peso no crescimento populacional que o incremento vegetativo respectivamente, 3,6% e 3,8% ao ano (NARAZETH; BRASIL; TEIXEIRA, 2011). De acordo com Andrade (2012), [...] tal força de atração tem contribuído significativamente para que, a cada censo demográfico, deparemo-nos com a multiplicação dos índices populacionais [na cidade de Manaus] que são incrementados continuamente pelos fluxos migratórios (ANDRADE, 2012, p. 88). Se por um lado há argumentos que a ZFM é a principal responsável pela preservação da floresta amazônica pertencente ao Amazonas, defendido por Homma (2005), Benchimol (2000, 2009) e Becker (2001, 2005); por outro é sabido que a expansão do núcleo urbano de Manaus foi responsável por fortes impactos ambientais e sociais, sendo este processo relacionado com os movimentos migratórios para a cidade, como apontam os estudos de Andrade (2012) e Nazareth, Brasil e Teixeira (2011). Tendo em vista o contexto de crescimento do município, este trabalho tem por objetivo analisar a distribuição dos imigrantes pelas Áreas de Ponderação em Manaus de acordo com a região de origem e o nível de instrução dos imigrantes com mais de 25 anos, partindo da hipótese que as pessoas procedentes da Região Norte e com menor escolaridade concentram-se nas Áreas de Ponderação mais carentes do município. REVISÃO DA LITERATURA Teorias Migratórias O fenômeno da migração exige a compreensão de duas perguntas: o que é ser um migrante? ; e por que as pessoas migram? Quanto à primeira pergunta, de acordo

4 4 com Carvalho e Rigotti (1998), o migrante pode ser considerado o indivíduo que realiza uma mudança permanente de residência, considerando unidades espaciais predefinidas. Ainda que o conceito de migrante possa apresentar variações dependendo de como se compreende o fenômeno como apontam Marandola e Gallo (2009) o conceito de Carvalho e Rigotti (1998) será considerado como resposta a esta pergunta. O fenômeno da migração pode ser investigado a partir de duas abordagens: micro e macro. De certa forma, uma abordagem não nega a outra, apenas analisam o mesmo fenômeno por ângulos diferentes. A teoria micro parte do princípio que a migração é uma decisão racional de um cálculo de custo-benefício, enquanto a macro encontra nas diferenças geográficas de oferta e demanda de trabalho o pilar do movimento migratório (SANTOS et al., 2010; PEIXOTO, 2004). Para Massey (1993), o custo-benefício apontado na abordagem micro corresponde ao retorno líquido que o imigrante espera obter no destino escolhido salários e custo de deslocamento para o novo destino. Quanto à abordagem macro, Massey (1993) observa que nas regiões em que há escassez de oferta de trabalho os salários tendem a ser maiores, atraindo assim trabalhadores de regiões onde os salários são mais baixos. Ambas as teorias abrigam em si abordagens diferentes. Entre as teorias micro, existe a abordagem neoclássica e da migração de trabalho. A diferença básica entre elas é, de acordo com Massey (1993), enquanto a neoclássica centraliza a decisão no indivíduo, a da migração de trabalho leva em consideração a decisão de um conjunto de pessoas. Entre as teorias macro destacam-se a neoclássica e da causalidade cumulativa. A neoclássica, explica os movimentos migratórios através de um [...] mecanismo primário que induz os movimentos migratórios, sendo que estes não sofreriam efeitos relevantes dos demais mercados. Nas regiões com excesso de oferta de trabalho em relação ao capital, os salários seriam baixos. Já nas regiões com escassez de oferta de trabalhos em relação ao capital, os salários seriam altos. Desta forma, o deslocamento populacional ocorreria de regiões com baixos salários ou excesso de mão-de-obra para regiões com altos salários ou escassez de mão-de-obra (SANTOS et al., 2010, p. 11). Esta teoria considera que os movimentos migratórios levariam, em longo prazo, a um equilíbrio entre oferta de mão-de-obra e salários nas duas regiões: na região de origem haveria uma queda das oportunidades de trabalho pressionando a elevação dos salários; na região de destino, aumentaria a oferta de trabalhadores, pressionando os

5 5 salários para baixo. Com a elevação do salário na região de origem e a redução na região de destino, a migração reduziria até cessar (SANTOS et al., 2010). Já a teoria da causalidade cumulativa defende que o movimento migratório ao invés de atuar sobre o equilíbrio entre duas regiões, pode na verdade atenuar a mesma direção do movimento por novas mudanças no sistema. Desta forma, o resultado é que, devido a esta causalidade circular, os processos sociais tenderiam a se tornarem cumulativos, aumentando gradativamente a sua força. (SANTOS et al., 2010, p. 13). Por fim, é importante esclarecer que as teorias sobre migrações são mais voltadas para os movimentos internacionais, porém estas teorias também podem ser utilizadas para compreender as migrações internas, uma vez que não se crê na possibilidade de construção de uma única teoria sobre migração que venha, de alguma forma, abarcar todos os fragmentos teóricos já produzidos (SANTOS et al., 2010, p. 16). Migrações no Estado do Amazonas e na cidade de Manaus A tendência migratória no Brasil começa a apresentar modificações a partir dos anos 60, como apontam Patarra (2003) e Homma et al. (2009). Ainda com uma polarização de indústrias em São Paulo, políticas federais passam a estimular a ocupação do território brasileiro e por consequência é possível verificar uma expansão para as Regiões Centro-Oeste, Nordeste e Norte. É neste contexto, entre os anos 60 e 70, que a população das áreas rurais da Amazônia começa a migrar para as áreas urbanas. Nos anos 70, Brasil (1996) aponta que o Estado do Amazonas foi o que apresentou maior atratividade entre os imigrantes dentro da região Norte, sendo que 60% eram naturais do Pará. A migração de paraenses para o Amazonas também é explorada por Baeninger (2008) que caracteriza a região como uma área de rotatividade migratória. Segundo a autora [...] no extremo norte do país, além da baixa mobilidade populacional, não há como caracterizar nenhum espaço migratório que se defina como centralidade destes movimentos, apesar da importância do Amazonas na recepção dos fluxos migratórios do Pará e da atual retenção migratória de Roraima. (BAENINGER, 2008, p. 19) Brasil (1996) acrescenta que o Amazonas neste período era uma área de atração de imigrantes paulistas e fluminenses, e também chama a atenção para o fato que 80,1%

6 6 dos imigrantes estarem concentrados em Manaus. Este cenário de atratividade migratória da cidade foi, principalmente, consequência da criação da Zona Franca. Segundo Moura e Moreira (2001), a ZFM transformou-se no principal motor do crescimento econômico e por grande parte do crescimento populacional do Estado, principalmente de sua capital. Andrade (2012) observa que a ampla oferta de empregos em Manaus em consequência da ZFM, transformou o município numa zona de atratividade para os municípios do interior do Amazonas e outros Estados da Região Norte, porém admite que nem todos migraram para trabalhar nas empresas do polo industrial. Em decorrência da ZFM, Manaus passou a apresentar características de uma município industrial, com uma classe trabalhadora formada na instabilidade das unidades fabris lá instaladas, dependentes de incentivos fiscais e políticas governamentais que as mantêm quase que artificialmente e transformou-se numa das maiores cidades brasileiras com altos índices de desigualdade e violência urbana e atrativa para aqueles atrás de melhores condições de vida e trabalho (LIMA; VALLE, 2013, p. 75). A pesquisa de Andrade (2012) desenvolve uma relação entre os movimentos migratórios para Manaus a partir da década de 70, com as transformações sociais e ambientais da cidade, inclusive com o surgimento de novos bairros impulsionado pelo crescimento populacional. Homma (2005) afirma que esses migrantes (...) engrossam os níveis de desemprego e subemprego, favelamento e criminalidade (HOMMA, 2005, p. 116). Entretanto, para se estabelecerem no centro urbano de Manaus, os imigrantes com baixo poder aquisitivo encontraram nos igarapés da cidade uma alternativa de habitação, em especial por sua estratégica localização, pois parte dos canais estão próximos ao centro de Manaus, como o Igarapé dos Educandos, o Igarapé de São Raimundo, o Igarapé de Manaus, área mais bem provida de serviços e equipamentos (SOUSA, 2007, p. 11). Entretanto, a invasão dos igarapés centrais da cidade retrata um primeiro momento de favelização. Para Sousa (2007) a cidade de Manaus não foi preparada para o intenso incremento populacional, não sendo capaz de atender a crescente demanda por serviços de saúde e educação, habitação e emprego. Este incremento, então, forçou a expansão do município para as zonas norte e leste, áreas com severas carências de infraestrutura e serviços. Sousa (2007) observa que em 2000, de acordo com os dados

7 7 do Censo Demográfico daquele ano, Manaus apresentava 26 aglomerados subnormais ou seja, favelas, invasões e assemelhados, onde se contabilizou domicílios. Nazareth, Brasil e Teixeira (2011) destacam que os anos de 1970 foi o período de maior crescimento populacional de Manaus 7,4%, impulsionado tanto pelos fluxos migratórios e quanto pela alta fecundidade 5,7 filhos por mulher. A partir dos anos 80, este crescimento reduz 4,3% impulsionado tanto pela forte queda na fecundidade 3,8 filhos por mulher quanto pela queda do fluxo migratório. Na década de 1990, a abertura econômica afetou, negativamente, a oferta de empregos na cidade de Manaus, influenciando na redução do fluxo migratório para região. Em sua pesquisa sobre desigualdade de renda e migração em Manaus através dos dados do Censo Demográfico de 2000, Nazareth (2012) encontra diferença na distribuição de imigrantes de acordo com o rendimento do imigrante. Observa que nos bairros Parque 10, Adrianópolis, Nossa Senhora das Graças e Chapada, há uma proporção significativa de imigrantes com renda superior a cinco salários mínimos. Por outro lado, apresenta a alta proporção de imigrantes com menos de um salário mínimo de renda em bairros das zonas norte e leste da cidade, principalmente, Jorge Teixeira, Colônia Terra Nova, Santa Etelvina e Monte das Oliveiras. A pesquisa de Nazareth, Brasil e Teixeira (2011) sobre crescimento populacional e migrações nos anos 90 de Manaus utilizando-se dos dados do Censo Demográfico de 2000 observa que há uma diferença de distribuição entre os imigrantes com mais e com menos de dez anos de residência na cidade. Enquanto os mais antigos residem em áreas centrais da cidade, os mais recentes estão em áreas afastadas do centro e de grande crescimento populacional, a zona leste. Os autores concluem que a expansão urbana da cidade acompanha a chegada de novos imigrantes. Por fim, a pesquisa de Andrade (2012) desenvolve uma relação entre os movimentos migratórios para Manaus a partir da década de 70, com as transformações sociais e ambientais do município, inclusive com o surgimento de novos bairros impulsionado pelo crescimento populacional. METODOLOGIA Para atingir o objetivo deste trabalho foi necessário definir duas classificações: imigrantes e escolaridade. Ou seja, todos os imigrantes foram classificados por sua

8 8 origem municípios, unidades federativas e regiões geográficas e por sua escolaridade, para cada Área de Ponderação do município de Manaus. Em seguida, tornou-se necessário identificar quais imigrantes seriam selecionados para este estudo, definindo, assim, três critérios de inclusão: indivíduos não nascidos no município de residência (não naturais) ao trabalhar com saldos e fluxos migratórios em mesorregiões de Minas Gerais, Rigotti (2000) também recomenda a não inclusão de imigrantes de retorno, que residiam no município de Manaus há cinco anos ou menos (imigrantes de data fixa) e com idade igual ou superior a 25 anos. Desta forma, foi possível excluir os imigrantes de retorno e os imigrantes que residem há muito tempo no município ou filhos de imigrantes que chegaram muito novos ao município de residência. Os imigrantes internacionais também não foram considerados para esta análise. A escolha pelo filtro de idade justifica-se no fato que pessoas com 25 ou mais anos possuem idade suficiente para ter concluído o nível superior e, também, para eliminar jovens e crianças que poderiam aumentar a quantidade de imigrantes com baixa escolaridade, mesmo estas estando numa série coerente com sua idade. De acordo com os microdados do censo demográfico de 2010, para identificar e quantificar a origem dos imigrantes de data fixa, as variáveis que serviram de filtros foram: V0002 município de residência, V6036 idade calculada em anos completos e V0618 nasceu neste município. Na primeira variável, foram selecionados apenas os residentes na cidade de Manaus na data de referência do Censo, na segunda variável aqueles maiores de 25 anos e na terceira variável, aqueles que não nasceram no município de Manaus. Após estes filtros, realizou-se a leitura dos dados cruzando duas variáveis: V0011 área de ponderação e V6262 UF de residência em 31 de julho de Desta forma, foi possível obter as informações de origem dos imigrantes para cada área de ponderação, consolidando os dados das UF s nas cinco regiões geográficas brasileiras. Ressalva-se aqui que o termo origem não está sendo empregado como o município ou UF de nascimento do imigrante, mas sim a origem considerando sua última residência. Destaca-se que a variável V6264 município de residência em 31 de julho de 2005 também foi utilizada, porém as análises dos resultados darão prioridades para os dados consolidadas em regiões geográficas. Para o recorte de escolaridade foi utilizada a variável V6400 nível de instrução, que categoriza a escolaridade da seguinte forma:

9 9 1 Sem escolaridade e fundamental incompleto; 2 Fundamental completo e médio incompleto; 3 Médio completo e superior incompleto; 4 Superior completo; 5 Não determinado. Desta forma, as informações de escolaridade foram geradas através do cruzamento com os dados de origem por UF posteriormente consolidado por regiões geográficas e áreas de ponderação. ANÁLISE DOS RESULTADOS O Censo Demográfico de 2010 captou pessoas não naturais de Manaus aproximadamente 31% da população. Destes, ,5% são imigrantes de data fixa e considerando apenas as pessoas com 25 anos ou mais de idade, chega-se a imigrantes residentes há cinco anos ou menos. Entre os imigrantes de data fixa não há diferença não há diferença significativa por sexo, sendo 50,75% são homens e 49,25% são mulheres. De acordo com a Tabela 1, destaca-se que 69,3% destes imigrantes são provenientes da própria Região Norte principalmente do interior do Estado do Amazonas e do Estado do Pará 11,5% tem procedência na Região Nordeste e 11,9% na Sudeste. As Regiões Centro-Oeste e Sul representam, respectivamente, 3,8% e 3,4% da procedência destes migrantes. Das 33 Áreas de Ponderação a Região Norte é a procedência mais frequente com exceção de duas cuja maior frequência foi a Região Sudeste são elas: São Jorge_Vila da Prata e Betância_Crespo_São Lázaro_ Vila Buriti. É importante esclarecer que nestas duas áreas encontram-se as sedes do Exército e da Marinha em ambas as áreas, mais de 50% destes imigrantes são militares. Além destas duas Áreas, outras três destacam-se por mais da metade dos imigrantes não serem procedentes da Região Norte, são elas: Aleixo_Adrianópolis_Nossa Senhora das Graças, Parque 10 de Novembro e Dom Pedro I_São Geraldo_Chapada. Estas três Áreas são regiões de classe média alta apresentando muitos condomínios residenciais. Destaca-se, também, a concentração de imigrantes procedentes da Região Centro-Oeste nas três Áreas de Ponderação da Zona Centro-Sul apenas nestas residem 31,6% destes imigrantes. Por outro lado, oito Áreas de

10 10 Ponderação que compõem a Zona Leste e as sete que pertencentes a Zona Norte apresentam, no mínimo, 75% dos imigrantes procedentes da própria Região Norte, sendo a Região Nordeste a segunda mais frequente na maior parte destas Áreas. ZONA Centro- Sul Leste Norte Oeste / Centro- Oeste Sul Tabela 1: Procedência dos imigrantes de data fixa por Regiões Geográficas nas Áreas de Ponderação de Manaus (%) DESCRIÇÃO DA ÁREA DE PONDERAÇÃO REGIÃO Norte Nordeste Sudeste Sul Centro- Oeste Aleixo_Adrianópolis_Nossa Senhora das Graças 45,4 8,6 25,1 5,6 15,3 Flores 54,2 10,8 16,4 7,0 11,6 Parque 10 de Novembro 30,9 23,4 26,0 7,9 11,8 Distrito Industrial I e II_Puraquequara_Col. Antonio Aleixo_Mauazinho 93,4 2,7 3,9 0,0 0,0 Armando Mendes_Zumbi dos Palmares 85,3 10,1 1,3 3,3 0,0 Coroado 80,1 6,1 7,0 4,4 2,3 São José Operário 82,8 5,6 7,5 4,1 0,0 Tancredo Neves 82,1 13,2 4,7 0,0 0,0 Jorge Teixeira 84,6 12,8 0,0 0,8 1,8 Novo Aleixo 78,6 10,5 4,7 2,9 3,3 Gilberto Mestrinho 76,7 8,0 8,8 4,9 1,6 Lago Azul_Santa Etelvina 75,3 17,4 2,8 4,5 0,0 Cidade de Deus 82,2 16,4 1,5 0,0 0,0 Cidade Nova 76,8 9,5 9,0 0,0 4,7 Monte das Oliveiras 76,7 23,3 0,0 0,0 0,0 Col. Santo Antônio_Novo Israel 78,6 9,5 9,2 0,0 2,7 Col. Terra Nova 82,3 10,2 0,0 0,0 7,6 Nova Cidade 94,6 3,4 1,9 0,0 0,0 Compensa 61,9 3,4 20,6 10,3 3,9 Alvorada 76,3 14,2 5,9 2,8 0,9 Dom Pedro I_São Geraldo_Chapada 41,5 30,1 19,1 7,3 2,0 Glória_Santo Antonio_São Raimundo_Presidente_Vargas 81,7 11,7 1,6 5,0 0,0 Nova Esperança_Santo Agostinho 56,4 10,4 16,4 10,0 6,7 Lírio do Vale_Planalto_Ponta Negra 69,4 2,5 23,3 0,0 4,8 Redenção_Da Paz 74,1 11,2 6,7 2,1 5,9 Tarumã_Tarumã-Açu_Manaus (demais setores) 80,3 11,4 6,3 2,0 0,0 São Jorge_Vila da Prata 33,4 4,4 41,3 18,4 2,5 Col. Oliveira Machado_Educandos_Santa Luzia, Morro da Liberdade 59,9 4,3 19,5 7,3 8,9 Cachoeirinha_Praça 14 de Janeiro_Raiz 62,9 9,4 17,8 10,0 0,0 Centro_Nossa Senhora Aparecida 50,5 10,4 18,3 13,7 7,1 São Francisco_Petrópolis 67,8 9,6 14,1 0,0 8,5 Japiim 61,7 20,4 9,1 2,5 6,3 Betânia_Crespo_São Lázaro_Vila Buriti 18,0 19,9 55,7 4,4 1,9 TOTAL 69,3 11,5 11,9 3,8 3,4 FONTE: IBGE (2010). Microdados da Amostra Censo Demográfico 2010.

11 11 O Gráfico 1 apresenta a distribuição dos imigrantes de data fixa no município de Manaus. A Área de Ponderação Cidade Nova e Jorge Teixeira destacam-se com as maiores concentrações de imigrantes, 6,8% e 6,5%, respectivamente. Outras áreas como a Cidade de Deus (5,1%), Novo Aleixo (3,9%), São José Operário (3,8%), Alvorada (3,9%) e Betânia_Crespo_São Lázaro_Vila Buriti (4,6%). Por Zona, a Zona Centro-Sul abriga 8,4% destes imigrantes, a Zona Leste 28,2%, a Zona Norte 23,9%, as Zonas Centro-Oeste e Oeste 24,5% e a Zona Sul 15,0%. Gráfico 1: Distribuição percentual dos imigrantes de data fixa no município de Manaus por Área de Ponderação, 2010 FONTE: IBGE (2010). Microdados da Amostra Censo Demográfico 2010.

12 12 Esta mesma distribuição, porém inserida no recorte de procedência por Região, traz outras informações. Quando analisada somente os imigrantes da Região Norte, as Áreas de Ponderação que se destacam continuam sendo Jorge Teixeira (8,1%), Cidade Nova (7,7%) e Cidade de Deus (5,1%). Entre as Áreas com menor concentração estão as regiões mais desenvolvidas da cidade: Aleixo_Adrianópolis_Nossa Senhora das Graças (1,9%), Dom Pedro I_São Geraldo_Chapada (1,6%), Parque 10 de Novembro (1,1%) e São Jorge_Vila da Prata (1,1%). Por outro lado, entre os imigrantes da Região Sudeste destacam-se com maior participação as Áreas de Ponderação Betânia_Crespo_São Lázaro_Vila Buriti (22,0%), São Jorge_Vila da Prata (7,7%), Aleixo_Adrianópolis_Nossa Senhora das Graças (6,2%) e Parque 10 de Novembro (5,5%). Os menores percentuais destes imigrantes são encontrados nas Zonas Norte e Leste, com exceção da Cidade Nova (5,3%) e São José Operário (2,5%) nenhuma outra Área ficou acima de 2,0%. Já os imigrantes da Região Nordeste apresentam semelhanças com as duas distribuições. Destacam-se as Áreas de Ponderação Betânia_Crespo_São Lázaro_Vila Buriti (8,1%), Jorge Teixeira (7,3%), Dom Pedro I_São Geraldo_Chapada (6,9%) e Cidade de Deus (6,8%). Desta forma, enquanto os imigrantes da Região Norte concentram-se nas Áreas mais carentes da cidade, os da Região Sudeste concentram-se nas mais desenvolvidas. Entretanto, os imigrantes da Região Nordeste distribuem-se forma mais uniforme, não demonstrando o mesmo padrão dos outros. Quanto ao recorte de escolaridade, a Tabela 2 fornece informações por Áreas de Ponderação. Observa-se que 37,4% dos imigrantes no município de Manaus não tiveram instrução ou não concluíram o Ensino Fundamental, enquanto 13,3% possuem ao menos Superior Completo. Porém, o nível de instrução dos imigrantes não é uniforme entre as Áreas de Ponderação. Em algumas Áreas mais de 70,0% dos imigrantes apresentam pelos menos o Ensino Médio completo: Betânia_Crespo_São Lázaro_Vila Buriti (85,3%), São Jorge_Vila da Prata (74,6%), Aleixo_Adrianópolis_Nossa Senhora das Graças (77,8%), Parque 10 de Novembro (81,3%), Dom Pedro I_São Geraldo_Chapada (82,8%) e Cachoeirinha_Praça 14 de Janeiro_Raiz (76,2%). Inversamente, cinco Áreas de Ponderação todas das Zonas Norte e Leste apresentam mais de 70,0% de imigrantes com no máximo ensino médio completo, são elas: Distrito Industrial I_Distrito Industrial II_Puraquequara_Colônia Antonio

13 13 Aleixo_Mauazinho (76,8%), Armando Mendes_Zumbi dos Palmares (76,4%), Tancredo Neves (79,8%), Jorge Teixeira (73,1%) e Monte das Oliveiras (73,2%). Tabela 2: Imigrantes de data fixa por nível de instrução nas Áreas de Ponderação do município de Manaus (%) NÍVEL DE INSTRUÇÃO ZONA DESCRIÇÃO DA ÁREA DE PONDERAÇÃO Sem Instrução e Fundamental Incompleto Fundamental Completo e Médio Incompleto Médio Completo e Superior Incompleto Superior Completo Não Determinado Centro- Sul Aleixo_Adrianópolis_Nossa Senhora das Graças 9,3 13,0 33,9 43,9 0,0 Flores 38,8 6,0 31,0 19,6 4,6 Parque 10 de Novembro 6,1 12,6 39,0 42,3 0,0 Distrito Industrial I e II_Puraquequara_Col. Antonio Aleixo_Mauazinho 64,7 12,1 19,2 3,9 0,0 Armando Mendes_Zumbi dos Palmares 57,7 18,7 23,6 0,0 0,0 Coroado 24,9 15,5 45,2 6,3 8,2 Leste São José Operário 43,7 12,7 37,8 4,3 1,5 Tancredo Neves 66,1 13,7 20,2 0,0 0,0 Jorge Teixeira 57,4 15,7 25,7 1,2 0,0 Novo Aleixo 47,8 19,1 31,6 1,5 0,0 Gilberto Mestrinho 53,3 9,9 30,5 6,3 0,0 Lago Azul_Santa Etelvina 59,8 7,1 28,2 4,9 0,0 Cidade de Deus 53,8 11,3 33,8 0,0 1,2 Cidade Nova 36,6 21,4 28,4 13,0 0,6 Norte Monte das Oliveiras 51,9 21,3 26,8 0,0 0,0 Col. Santo Antônio_Novo Israel 46,7 17,2 30,2 5,8 0,0 Col. Terra Nova 50,6 15,5 29,3 4,6 0,0 Nova Cidade 37,2 21,3 27,9 13,6 0,0 Compensa 33,3 9,6 46,2 9,4 1,6 Alvorada 34,9 13,7 33,8 16,2 1,5 Dom Pedro I_São Geraldo_Chapada 10,4 6,8 44,3 38,4 0,0 Oeste / Centro- Oeste Glória_Santo Antonio_São Raimundo_Presidente_Vargas 38,1 18,1 33,2 10,7 0,0 Nova Esperança_Santo Agostinho 28,1 17,6 33,6 20,8 0,0 Lírio do Vale_Planalto_Ponta Negra 19,8 21,6 35,3 23,2 0,0 Redenção_Da Paz 35,6 20,7 27,6 16,1 0,0 Tarumã_Tarumã-Açu_Manaus (demais setores) 51,6 16,0 23,6 8,8 0,0 São Jorge_Vila da Prata 10,0 15,3 38,6 36,0 0,0 Col. Oliveira Machado_Educandos_Santa Luzia, Morro da Liberdade 29,0 18,7 34,7 17,6 0,0 Cachoeirinha_Praça 14 de Janeiro_Raiz 11,0 12,8 62,6 13,7 0,0 Sul Centro_Nossa Senhora Aparecida 21,4 11,3 44,2 23,0 0,0 São Francisco_Petrópolis 21,7 11,7 32,8 29,4 4,3 Japiim 25,6 6,3 52,7 15,4 0,0 Betânia_Crespo_São Lázaro_Vila Buriti 8,3 6,4 58,1 27,2 0,0 TOTAL 37,4 14,4 34,2 13,3 0,7 FONTE: IBGE (2010). Microdados da Amostra Censo Demográfico 2010.

14 14 Quanto ao recorte de escolaridade por Região, o Gráfico 2 informa que os imigrantes das Regiões Sudeste e Sul são os que apresentam o maior percentual de imigrantes com Superior Completo, respectivamente, 37,7% e 35,5%; e o menor percentual de imigrantes sem instrução e com Fundamental incompleto, respectivamente, 7,7% e 17,9%. Por outro lado, os imigrantes das regiões Norte e Nordeste são os que apresentam o maior percentual de imigrantes sem escolaridade ou Fundamental incompleto, respectivamente, 45,1% e 35,0%; e o menor percentual de imigrantes com Superior Completo, respectivamente, 6,9% e 17,5%. Gráfico 2: Percentual de imigrantes de data fixa por regiões geográficas de origem e escolaridade FONTE: IBGE (2010). Microdados da Amostra Censo Demográfico A análise conjunta das variáveis origem e nível de instrução revela que 31,8% dos imigrantes de data fixa com Ensino Superior completo procedentes da Região Norte

15 15 residem nas Zonas Norte e Leste da cidade. Este mesmo recorte para os imigrantes procedentes da Região Nordeste e Sudeste cai, respectivamente, para 13,9% e 7,8%. Quando muda-se o recorte de escolaridade para sem instrução e fundamental incompleto, 71,5% dos imigrantes de data fixa procedentes da Região Norte residem nas Zonas Norte e Leste. O mesmo recorte revela 74,7% dos imigrantes procedentes da Região Nordeste e 37,9% dos imigrantes da Região Sudeste, residem nestas mesmas Zonas. CONSIDERAÇÕES FINAIS O presente trabalho teve por objetivo contribuir para uma melhor compreensão da relação entre a imigração e o espaço urbano de Manaus, considerando a escolaridade destes imigrantes. Constatou-se que a distribuição dos imigrantes de data fixa em Manaus não apresenta uniformidade quando analisada pela região de origem e pela escolaridade. Assim como os estudos de Sousa (2007), Nazareth, Brasil e Teixeira (2011), Nazareth (2012), apontam as Zonas Norte e Leste como as mais carentes da cidade, esta pesquisa indica que estas mesmas zonas apresentam os imigrantes menos escolarizados. Entretanto, esta relação não se dá apenas no recorte de escolaridade. Os dados do Censo Demográfico de 2010 indicam que mais da metade dos imigrantes procedentes da região Norte concentram-se nas Áreas de Ponderação das zonas norte e leste da cidade de Manaus. Estas mesmas zonas são a residência de quase metade dos imigrantes nordestinos. Por outro lado, estas concentram 18,4% dos imigrantes da região Sudeste. Destaca-se, também, o volume migratório interno do Amazonas. Entre todos imigrantes de data fixa em Manaus, 33,9% são procedentes de municípios do interior do Estado. Outro destaque é o Estado do Pará, sendo a procedência de 22,1% destes imigrantes. Estes dados são coerentes com as análises de Andrade (2012) e Baeninger (2008) que, analisando dados de 2000, destacaram o volume do movimento migratório do interior do Amazonas para a capital. Por fim, os dados sobre escolaridade e procedência destes imigrantes indicam que há uma relação entre procedência do imigrante, escolaridade e espacialidade na cidade de Manaus. Os imigrantes que destinam-se as áreas mais carentes da cidade não são apenas os que apresentam menor escolaridade. Considerando que 31,8% dos imigrantes da região Norte com nível superior residem nestas zonas, os dados de origem

16 16 destes imigrantes também devem ser considerados. Desta forma, é possível que haja uma forma de rede que atue sobre estes movimentos. REFERÊNCIAS: ANDRADE, A. O. Migração para Manaus e seus reflexos socioambientais. Somanlu, Manaus, n. 12, p , BAENINGER, R. Rotatividade migratória: um novo olhar para as migrações no século XXI. XVI Encontro Nacional de Estudos Populacionais, ABEP, Caxambu, set./out., BECKER, B. K. Geopolítica da Amazônia. Estudos Avançados, São Paulo, v. 19, n. 53, p , Revisão das políticas de ocupação da Amazônia: é possível identificar modelos para projetar cenários? Parcerias Estratégicas, Brasília, v. 6 n. 12, p , BENCHIMOL, S. A Amazônia e o terceiro milênio. Parcerias estratégicas, Brasília, n. 9, p , Amazônia: formação social e cultural. 3 ed. Manaus: Editora Valer, BRASIL, M. C. A migração interestadual na Região Norte: a década de 70. Anais do X Encontro Nacional de Estudos Populacionais, ABEP, CARVALHO, J. A. M.; RIGOTTI, J. I. R. Os dados censitários brasileiros sobre migrações internas: algumas sugestões para análise. Revista Brasileira de Estudos Populacionais, n. 2, v. 15, HOMMA, A. K. O. Amazônia: como aproveitar os benefícios da destruição. Estudos Avançados, São Paulo, v. 19, n. 54, p , HOMMA, A. K. O.; REBELLO, F. K.; OLIVEIRA, C. M.; TRINDADE, E. F. S. Dinâmica populacional na Amazônia: o caso dos Estados do Amazonas e Pará. Sociedade brasileira de Economia, Administração e Sociologia Rural, Porto Alegre, julho, IBGE. Documentação do Censo Demográfico IBGE. Microdados do Censo Demográfico LIMA, J. C.; VALLE, M. I. M. Espaços da globalização: Manaus e as fábricas na Amazônia. Contemporânea, São Carlos, v. 3, n. 1, p , 2013.

17 17 MARANDOLA, E.; GALLO, P. M. D. Ser migrante: implicações territoriais e existenciais da migração. VI Encontro Nacional sobre Migrações, Belo Horizonte, agosto, MASSEY, D. S. Theories of internacional migration: a review and appraisal. Population and development review, vol. 19, n. 3, p MOURA, H. A.; MOREIRA, M. M. A população da região Norte: processos de ocupação e de urbanização recentes. Parcerias Estratégicas, v. 6, n. 12, p , NAZARETH, T.; BRASIL, M.; TEIXEIRA, P. Manaus: crescimento populacional e migrações nos anos 90. Revista Paranaense de Desenvolvimento, Curitiba, n. 121, p , PATARRA, N. L. Movimentos migratórios no Brasil: tempos e espaços. Texto para discussão nº 7. Rio de Janeiro: ENCE, PEIXOTO, J. As teorias explicativas das migrações: teorias micro e macrosociológicas. SOCIUS Working Papers nº 11. Lisboa: SOCIUS, RIGOTTI, J. I. R. Estimativas de saldos e fluxos migratórios a partir do Censo Demográfico de 1991: uma aplicação para as mesorregiões de Minas Gerais. Revista Brasileira de Estudo de População, v. 17, n. 2, p , SANTOS, M. A. BARBIERI, A. F.; CARVALHO, J. A. M.; MACHADO, C. J. Migração: uma revisão sobre algumas das principais teorias. Texto para discussão nº 398. Belo Horizonte: UFMG/Cedeplar, SOUSA, N. M. B. Manaus no século XXI: modernização, urbanização e desigualdade social. XII Encontro da Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Planejamento Urbano e Regional, Belém, STELLA, T. H. T. A integração econômica da Amazônia ( ). Dissertação de Mestrado. 227 f. Instituto de Economia, Campinas, UNICAMP: 2009.

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