ALGUNS ASPECTOS HISTÓRICOS DA MAÇONARIA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ALGUNS ASPECTOS HISTÓRICOS DA MAÇONARIA"

Transcrição

1 ALGUNS ASPECTOS HISTÓRICOS DA MAÇONARIA Por Fernando Ariel Barbosa dos Reis, M:.M:. 1. Introdução 1.1 A Maçonaria No Mundo A Maçonaria a partir do Século XVIII O Ingresso de Pessoas que não fossem Pedreiros (Os Maçons Operativos e Os Aceitos) A Estruturação Normativa e Leis Esparsas (Constituição de Anderson e Landmarks) A Adoção dos Graus Simbólicos A Busca do Conhecimento através da História, Religiões, Filosofias, (etcetera) 1.2 A Maçonaria no Brasil A Importação dos Ideais da Revolução Francesa A Importância na Proclamação da Independência do Brasil Maçons na Revolução Farroupilha A Maçonaria Discreta (Os Dias Atuais) 1.3 Conclusão 1. Introdução O presente despretensioso resumo tem o objetivo de difundir um pouco mais a Maçonaria e sua caminhada através da história da humanidade. Apenas um mínimo de aspectos foram aqui abordados pois a história é vasta e inúmeros autores, maçons ou não, têm se debruçado sobre o tema, podendo encontrarem-se obras até mesmo em sebos e bancas de jornais e revistas, ao redor do mundo, a disposição de quem se interesse. Assim, espera o signatário, ter auxiliado na compreensão de como veio a Maçonaria até nossos dias e a sua busca do aperfeiçoamento do homem e conseqüentemente, da sociedade na qual está inserido, uma sociedade mais fraterna e tolerante;

2 1.1 A Maçonaria no Mundo A Maçonaria a partir do Século XVIII A Maçonaria, como é conhecida hoje, tem seu formato basicamente definido a partir do Séc. XVIII, quando é formada a Grande Loja Unida da Inglaterra, em Londres, em Esta Grande Loja é constituída por quatro oficinas já bastante antigas. Os maçons que integravam os quadros destas lojas se denominavam pedreiros livres, guardiões dos antigos segredos dos mestres construtores de templos (catedrais). Assim se auto-intitulavam pois buscavam nas antigas guildas (ordens de construtores - também conhecida como maçonaria operativa), instituições surgidas antes da Idade Média, a associação entre os construtores de templos, ofício que demandava especializado conhecimento prático e esotérico que era transmitido apenas de forma verbal. Dão testemunho disso a maioria das igrejas espalhadas por toda a Europa e, mais tarde, pelo resto do mundo. A Maçonaria sofre grande influência do Iluminismo; O Ingresso de Pessoas que não fossem Pedreiros - Os Aceitos À medida que estas organizações foram introduzindo pessoas (maçons aceitos) que tinham outros ofícios que não os de pedreiros, mas normalmente com grande conhecimento em diversas áreas, acrescentou-se a denominação de aceitos, aos chamados maçons antigos livres. Um dos milhares de exemplos pode ser associado ao nome do genial compositor e músico Wolfgang Amadeu Mozart. No Séc. XX, em 1945, o Presidente dos EUA, o Maçom Harry S. Truman, encerrada a 2ª Guerra Mundial, resolveu nomear para receber a capitulação do governo japonês, o General Maçom Douglas MacArthur; A Estruturação Normativa e Leis Esparsas - Constituição de Anderson e Landmarks Com o surgimento da 1ª Constituição (de Anderson) em 1723, associada aos antigos Landmarks e Old Charges normas de comportamento ditas imutáveis, iniciou-se o processo de uniformização, mesmo com algumas pequenas diferenças ritualísticas, que variavam de país para país;

3 1.1.4 A Adoção dos Graus Simbólicos Em seguida, adotaram-se os chamados graus simbólicos cada um com procedimento próprio e sempre com a intenção de propiciar ao maçom, o seu próprio aperfeiçoamento, através da construção do seu Templo Interior, melhorando-se como pessoa, dia após dia; A Busca do Conhecimento através da História, Religiões, Filosofias, etc. Para instruir todo o Iniciado, em cada rito de passagem que se segue, os maçons foram buscar as noções de Fraternidade, Igualdade e Liberdade, que levam à espiritualização, na simbologia antiga, desde os mistérios egípcios, passando pelos Vedas do Hinduismo, Torá dos Judeus, o Budismo, o Antigo Testamento da Bíblia, os Rosa-Cruzes, entre outros. Buscou-se também o conhecimento das diversas ciências, como astronomia, da matemática (Geometria Euclidiana), da lógica, da arquitetura, da filosofia, da música, etcetera. Uma das primeiras lições transmitidas traz a representação da Escada de Jacó, tal como menciona o Antigo Testamento da Bíblia, demonstrando que o trabalho de escalá-la é contínuo e permanente, pois o maçom busca a iluminação do espírito, através do estudo e do conhecimento sendo-lhe lícito, como livre pensador, usar dos meios necessários e idôneos para tal. A construção do Templo Interior, à semelhança do antigo Templo de Salomão, idealizado por Davi, Rei de Israel, visa apresentar ao neófito, o mestre construtor, bem como os utensílios necessários, com os quais irá trabalhar. Assim, da mesma forma que se procedia a edificação de um templo físico, os maçons foram agregando mais conhecimentos que lhes possibilitava, de forma simbólica mas racional, paulativa e didática, a construção de um novo homem, sempre cada vez melhor.

4 1.2 A Maçonaria no Brasil A Importação dos Ideais da Revolução Francesa A Maçonaria começa a ser divulgada com mais intensidade, nos moldes da Revolução Francesa, de 1789, através do trinômio Liberdade, Igualdade e Fraternidade. Os movimentos que propugnavam pela independência do Brasil do jugo de Portugal, assim como o fim da escravidão, têm diversos representantes, dentre os quais o mais conhecido é da Inconfidência Mineira. Joaquim José da Silva Xavier, bem como muitos outros integrantes da Inconfidência Mineira eram maçons em plena atividade; A Importância na Proclamação da Independência do Brasil Mais tarde, surge a figura de José Bonifácio de Andrada e Silva, do clã dos Andrada, tutor, amigo e conselheiro de Dom Pedro I. José Bonifácio, Grão-Mestre do Grande Oriente do Brasil, com forte ascendência sobre o Imperador Dom Pedro I, ministralhe, desde sua juventude e com o passar dos anos, os conceitos alardeados pela Revolução Francesa de Fraternidade, Igualdade e Liberdade. Dom Pedro I, tendo sido Iniciado na Maçonaria e perfeitamente sintonizado com o espírito libertário e de justiça que deve nortear o maçom e estando contrariado em ver o Brasil-colônia ser impiedosamente saqueado de seus bens naturais, como minérios, pedras preciosas, madeiras de rara qualidade, açúcar, entre outras, sem que qualquer contra-partida ou retorno fosse oferecido, declara a Independência do Brasil em relação a Portugal; Maçons na Revolução Farroupilha No Séc. XIX, em 1835, a Revolução Farroupilha tenta a separação da Província de São Pedro, do Brasil Imperial, constituindo a República Piratini, mais tarde acrescida por Santa Catarina. Os líderes dessa Revolução, entre eles Bento Gonçalves, Giuseppe Garibaldi, o Gen. Neto, e David Canabarro eram maçons e empunharam armas por entenderem que a Província era constantemente discriminada pelo Poder Central do Império, privilegiando os estados mais próximos do Poder, integrada por São Paulo, Guanabara, Minas Gerais e Bahia. Os Farroupilhas desejavam igualdade de tratamento.

5 Além da rica história que nos foi deixada, marcas e símbolos como os da bandeira Gaúcha, as colunas do Templo de Salomão e os dizeres Liberdade, Igualdade e Humanidade, balizando o comportamento de governantes e governados. É também de fundamental importância mencionar também que entre os soldados que integravam o Exército Imperial, estavam maçons célebres. A história do Brasil possui nomes como Manuel Luiz Osório (General Osório Marquês do Herval), Luiz Alves de Lima e Silva (Duque de Caxias), que assinou a Paz do Ponche Verde com os Farroupilhas, entre tantos; A Maçonaria Discreta (Os Dias Atuais) A proclamação da República também teve a atuação assim como influência de maçons. Foram exemplos de maçons Benjamin Constant e o Marechal Deodoro da Fonseca, este Iniciado na Loja Simbólica Rocha Negra nº1, na cidade de São Gabriel, quando ali estava servindo ao Exército. Nos dias atuais, muitas pessoas, famosas ou não, da sociedade, têm sido maçons. Além das mais diversas profissões ainda podemos destacar políticos, servidores públicos, filósofos, artistas, sociólogos e no Rio Grande do Sul, os governadores Alceu Collares e Germano Rigotto são maçons. 1.3 Conclusão Não existe mais uma maçonaria secreta. Alguns dos mistérios que o maçom busca desvendar são os do seu próprio inconsciente, este grande desconhecido. A simbologia que a Arte Real trouxe da antiguidade, refletindo todo o conhecimento alcançado pela humanidade, nada mais é do ferramental do qual o Iniciado se serve para a construção do seu Templo Interior. A Maçonaria não recebe e nem tem homens perfeitos, ao contrário, são pessoas que, tendo consciência de si, procuram a LUZ que lhes possa mostrar o caminho (longo) até o Grande Criador. Referências Bibliográficas: Revistas Maçônicas O Prumo e A Trolha Ritual do Grau de Aprendiz-Maçon Obras diversas

À GLORIA DO SUPREMO ARQUITETO DO UNIVERSO. Peça de Arquitetura. A participação da Maçonaria e dos Maçons no Movimento Republicano. Antônio Carlos Rios

À GLORIA DO SUPREMO ARQUITETO DO UNIVERSO. Peça de Arquitetura. A participação da Maçonaria e dos Maçons no Movimento Republicano. Antônio Carlos Rios À GLORIA DO SUPREMO ARQUITETO DO UNIVERSO Peça de Arquitetura A participação da Maçonaria e dos Maçons no Movimento Republicano Antônio Carlos Rios Marechal Deodoro da Fonseca Iniciado na Maçonaria em

Leia mais

Movimentos Sociais no Brasil ( ) Formação Sócio Histórica do Brasil Profa. Ms. Maria Thereza Rímoli

Movimentos Sociais no Brasil ( ) Formação Sócio Histórica do Brasil Profa. Ms. Maria Thereza Rímoli Movimentos Sociais no Brasil (1550 1822) Formação Sócio Histórica do Brasil Profa. Ms. Maria Thereza Rímoli No período colonial: Em diversos momentos: Segmentos sociais insatisfeitos promoveram rebeliões,

Leia mais

Período Regencial Prof. Marcos Roberto

Período Regencial Prof. Marcos Roberto Período Regencial 1831-1840 Prof. Marcos Roberto PRIMEIRO REINADO 1822-1831 PERIODO REGENCIAL 1831-1840 SEGUNDO REINADO 1840-1889 FASES DA REGÊNCIA Transição até a maioridade de D. Pedro II. Regência Trina

Leia mais

Como definir a Maçonaria?

Como definir a Maçonaria? 1 Como definir a Maçonaria? A Maçonaria define-se a si própria como uma «sociedade iniciática» e uma «organização filantrópica e de procura filosófica» cujos membros são recrutados por cooptação. Afirma-se

Leia mais

BRASIL COLÔNIA ( )

BRASIL COLÔNIA ( ) 2 - REVOLTAS EMANCIPACIONISTAS: Século XVIII (final) e XIX (início). Objetivo: separação de Portugal (independência). Nacionalistas. Influenciadas pelo iluminismo, independência dos EUA e Revolução Francesa.

Leia mais

Aula 08 Movimentos de Pré- Independência e Vinda da Família Real.

Aula 08 Movimentos de Pré- Independência e Vinda da Família Real. Aula 08 Movimentos de Pré- Independência e Vinda da Família Real. O que foram os movimentos de pré-independência? Séculos XVIII e XIX grandes mudanças afetaram o Brasil... MUNDO... Hegemonia das ideias

Leia mais

REVOLUÇÃO FARROUPILHA OU GUERRAS DOS FARRAPOS. 20 de setembro de de setembro de 1845 LOCAL RIO GRANDE DO SUL

REVOLUÇÃO FARROUPILHA OU GUERRAS DOS FARRAPOS. 20 de setembro de de setembro de 1845 LOCAL RIO GRANDE DO SUL REVOLUÇÃO FARROUPILHA OU GUERRAS DOS FARRAPOS 20 de setembro de 1835-11 de setembro de 1845 LOCAL RIO GRANDE DO SUL FOI O MAIOR E MAIS SANGRENTO CONFLITO ARMADO DA HISTÓRIA DO BRASIL GOVERNO PADRE FEIJÓ

Leia mais

AS VÉSPERAS DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL

AS VÉSPERAS DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL AS VÉSPERAS DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL CRISE DO SISTEMA COLONIAL Portugal perde colônias no Oriente e o monopólio da Produção de açúcar na América. Pressão da Metrópole x Enriquecimento de da elite Brasileira

Leia mais

Crise do Sistema Colonial: Rebeliões Coloniais e Tentativas de Emancipação

Crise do Sistema Colonial: Rebeliões Coloniais e Tentativas de Emancipação Aula 6 Crise do Sistema Colonial: Rebeliões Coloniais e Tentativas de Emancipação 1 O declínio colonial Setor 1605 2 A crise do Sistema Colonial ealvespr@gmail.com Contexto 1.1 O Declínio Colonial no Brasil

Leia mais

PRINCÍPIOS E OBJETIVOS DA MAÇONARIA MODERNA

PRINCÍPIOS E OBJETIVOS DA MAÇONARIA MODERNA PRINCÍPIOS E OBJETIVOS DA MAÇONARIA MODERNA Breve Histórico Século VI a.c. Império Romano do Ocidente. COLLEGIA FABRORUM = Colégios ou Faculdades de Operários, Construtores, Pedreiros. Conferiam um caráter

Leia mais

1640 > Fim da União Ibérica Comércio com Buenos Aires e contrabando Rei de São Paulo: Amador Bueno da Ribeira. Amador Bueno recusou o título de rei e

1640 > Fim da União Ibérica Comércio com Buenos Aires e contrabando Rei de São Paulo: Amador Bueno da Ribeira. Amador Bueno recusou o título de rei e REVOLTAS COLONIAIS REVOLTAS NATIVISTAS 1640 > Fim da União Ibérica Comércio com Buenos Aires e contrabando Rei de São Paulo: Amador Bueno da Ribeira. Amador Bueno recusou o título de rei e saiu às ruas

Leia mais

Lutas e processo de independência. Patrícia Albano Maia

Lutas e processo de independência. Patrícia Albano Maia Lutas e processo de independência Patrícia Albano Maia Crises na Europa Crise do Antigo Regime Absolutismo Mercantilismo Sociedade Estamental Crise do antigo sistema Colonial Metalismo Monopólio Balança

Leia mais

HISTÓRIA. aula Regências e o 2º Reinado

HISTÓRIA. aula Regências e o 2º Reinado HISTÓRIA aula Regências e o 2º Reinado Regência Trina Provisória Formada desde que Dom Pedro I abdicou ao trono do Brasil, responsável organizar a eleição da Regência Trina Permanente. Concedeu anistia

Leia mais

2- POR QUE a família real portuguesa se mudou, em 1808, para sua colônia na

2- POR QUE a família real portuguesa se mudou, em 1808, para sua colônia na Atividade de Estudo Geo/História 5º ano Nome: 1- LIGUE os itens abaixo corretamente. 2- POR QUE a família real portuguesa se mudou, em 1808, para sua colônia na América? 3- ASSINALE as afirmativas erradas

Leia mais

ILUMINISMO LUZ DA RAZÃO CONTRA AS TREVAS DA IGNORÂNCIA

ILUMINISMO LUZ DA RAZÃO CONTRA AS TREVAS DA IGNORÂNCIA ILUMINISMO LUZ DA RAZÃO CONTRA AS TREVAS DA IGNORÂNCIA Conceito: O Iluminismo foi um movimento ideológico do século XVIII, que defendeu a liberdade de expressão e o fim de todo regime opressor. O Iluminismo

Leia mais

1ª Edição 2014 Leandro Nascimento Ortiz

1ª Edição 2014 Leandro Nascimento Ortiz 1ª Edição 2014 Leandro Nascimento Ortiz www.jesusnabiblia.org Sumário Capítulo 1 Introdução... 3 Capítulo 2 Os argumentos mais comuns... 5 Capítulo 3 A questão inegociável do evangelho... 7 Capítulo 4

Leia mais

PERÍODO REGENCIAL HISTÓRIA DO BRASIL

PERÍODO REGENCIAL HISTÓRIA DO BRASIL PERÍODO REGENCIAL HISTÓRIA DO BRASIL INTRODUÇÃO Em 07/04/1831 D. Pedro I abdica em virtude de não conseguir conter a crise; Àquela altura já havia três divisões partidárias no país: os Conservadores, os

Leia mais

OS 33 GRAUS.. DA CARBONÁRIA FILOSÓFICA

OS 33 GRAUS.. DA CARBONÁRIA FILOSÓFICA OS 33 GRAUS.. DA CARBONÁRIA FILOSÓFICA O aprendizado Carbonário está dividido por etapas. Cada etapa é desenvolvida numa Câmara própria, com seus respectivos graus. São elas: Vendas Simbólicas (do 1º ao

Leia mais

ESTRELA DO RIO CLARO No. 496

ESTRELA DO RIO CLARO No. 496 A G D G A D U A R G B L S ESTRELA DO RIO CLARO No. 496 **Fundada em 07 de Dezembro de 1895** Federada ao GOB e Jurisdicionada ao GOSP Detentora da Cruz da Perfeição Maçônica Rua 4, 708 Bairro Centro CEP

Leia mais

Elas estão em toda parte. Lucas Albuquerque

Elas estão em toda parte. Lucas Albuquerque Elas estão em toda parte. Lucas Albuquerque 1 Origem das Sociedades Secretas. Motivos para o secretismo. Evolução social. Principais sociedades: Templarios. Rosa Cruz. Maçonaria. 2 Princípio Consangüinidade

Leia mais

REVOLTAS EMANCIPACIONISTAS (CONJURAÇÃO BAIANA E INCONFIDÊNCIA MINEIRA)

REVOLTAS EMANCIPACIONISTAS (CONJURAÇÃO BAIANA E INCONFIDÊNCIA MINEIRA) REVOLTAS EMANCIPACIONISTAS (CONJURAÇÃO BAIANA E INCONFIDÊNCIA MINEIRA) PERÍODO JOANINO (1808 1821) PROF. JOÃO GABRIEL DA FONSECA joaogabriel_fonseca@hotmail.com Voltaire Rousseau Declaração de Independência

Leia mais

O 2º REINADO: ( ) 1ª Fase: (Pacificação); 2ª Fase: (Auge); 3ª Fase: (Crise); Proclamação da República: 1889.

O 2º REINADO: ( ) 1ª Fase: (Pacificação); 2ª Fase: (Auge); 3ª Fase: (Crise); Proclamação da República: 1889. O 2º REINADO: (1840 1889) 1ª Fase: 1840 1850 (Pacificação); 2ª Fase: 1850 1870 (Auge); 3ª Fase: 1870 1889 (Crise); Proclamação da República: 1889. Tal período durou por 49 anos, com picos de revoltas,

Leia mais

O SONHO DOS RATOS. A Geografia Levada a Sério

O SONHO DOS RATOS.  A Geografia Levada a Sério O SONHO DOS RATOS 1 FUNDAMENTOS DOS MOVIMENTOS SOCIAIS 2 Enquanto houver movimentos sociais, é porque existem injustiças sociais. Douglas Alves Bento 3 QUE PAÍS É ESSE? Legião Urbana (1987) Interpretada

Leia mais

Aula 15- A Crise do Império de Novembro de 1889

Aula 15- A Crise do Império de Novembro de 1889 Aula 15- A Crise do Império 1870-1889 15 de Novembro de 1889 Silêncio! Dom Pedro está governando o Brasil. z z z Proclamação da República A Questão Militar A Questão Religiosa Questão Abolicionista A

Leia mais

Período Regencial e Revoltas Regenciais

Período Regencial e Revoltas Regenciais Período Regencial e Revoltas Regenciais Transição até a maioridade de D. Pedro II. Instabilidade política (agitações internas). Fases: Regência Trina Provisória (abr/jun. 1831); Regência Trina Permanente

Leia mais

A Crise do Império MARCOS ROBERTO

A Crise do Império MARCOS ROBERTO A Crise do Império MARCOS ROBERTO A crise do 2º Reinado teve início já no começo da década de 1880. Esta crise pode ser entendida através de algumas questões: - Interferência de D. Pedro II em questões

Leia mais

BRASIL IMPÉRIO PERÍODO REGENCIAL

BRASIL IMPÉRIO PERÍODO REGENCIAL BRASIL IMPÉRIO PERÍODO REGENCIAL PERÍODO REGENCIAL Regência Trina Provisória (Abril Junho de 1831) senador Nicolau Pereira de Campos Vergueiro senador José Joaquim Carneiro de Campos brigadeiro Francisco

Leia mais

O PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA DO BRASIL COLÉGIO PEDRO II PROFESSOR: ERIC ASSIS

O PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA DO BRASIL COLÉGIO PEDRO II PROFESSOR: ERIC ASSIS O PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA DO BRASIL 1820-1822 COLÉGIO PEDRO II PROFESSOR: ERIC ASSIS O 7 DE SETEMBRO: A INDEPENDÊNCIA FOI SOMENTE O GRITO DO IPIRANGA? OS SIGNIFICADOS DA INDEPENDÊNCIA Emancipação ou

Leia mais

Período Regencial Prof. Thiago História C Aula 11

Período Regencial Prof. Thiago História C Aula 11 Período Regencial 1831-1840 Prof. Thiago História C Aula 11 Regência Trina Provisória formada desde que Dom Pedro I abdicou ao trono do Brasil, responsável organizar a eleição da Regência Trina Permanente.

Leia mais

Revoltas Nativistas e Anticoloniais. Alan

Revoltas Nativistas e Anticoloniais. Alan Revoltas Nativistas e Anticoloniais Alan Fatores iniciais para as revoltas Descontentamentos com o governo metropolitano Choque entre os interesses dos colonos e da Coroa Pressão do Pacto Colonial sobre

Leia mais

UNIDADE: DATA: 02 / 12 / 2016 III ETAPA AVALIAÇÃO ESPECIAL DE HISTÓRIA 8.º ANO/EF

UNIDADE: DATA: 02 / 12 / 2016 III ETAPA AVALIAÇÃO ESPECIAL DE HISTÓRIA 8.º ANO/EF SOCIEDADE MINEIRA DE CULTURA Mantenedora da PUC Minas e do COLÉGIO SANTA MARIA UNIDADE: DATA: 02 / 2 / 206 III ETAPA AVALIAÇÃO ESPECIAL DE HISTÓRIA 8.º ANO/EF ALUNO(A): N.º: TURMA: PROFESSOR(A): VALOR:

Leia mais

Colégio Santa Dorotéia

Colégio Santa Dorotéia Colégio Santa Dorotéia Área de Ciências Humanas Disciplina: História Série: 8ª Ensino Fundamental Professora: Letícia História Atividades para Estudos Autônomos Data: 03 / 10 / 2016 Aluno(a): Nº: Turma:

Leia mais

BRASIL IMPÉRIO REVOLTAS REGENCIAIS. Professor: Edson Martins

BRASIL IMPÉRIO REVOLTAS REGENCIAIS. Professor: Edson Martins BRASIL IMPÉRIO REVOLTAS REGENCIAIS Professor: Edson Martins Cabanagem (1835 1840) A rebelião explodiu no Pará Causas: revolta dos liberais contra o presidente nomeado pelo governo regencial situação de

Leia mais

A Historiografia do Brasil Colonial tem início em 22 de abril de 1500 com a chegada dos portugueses.

A Historiografia do Brasil Colonial tem início em 22 de abril de 1500 com a chegada dos portugueses. A Historiografia do Brasil Colonial tem início em 22 de abril de 1500 com a chegada dos portugueses. A Colônia é o período da História do Brasil que engloba os anos de 1500 a 1822. Ele começa com a chegada

Leia mais

CULTURA E MAÇONARIA COLETÂNEA DE TRABALHOS DOS ANAIS DE 10 ANOS DA LOJA FRANCISCO XAVIER FERREIRA DE PESQUISAS MAÇÔNICAS - JUNHO/2007 -

CULTURA E MAÇONARIA COLETÂNEA DE TRABALHOS DOS ANAIS DE 10 ANOS DA LOJA FRANCISCO XAVIER FERREIRA DE PESQUISAS MAÇÔNICAS - JUNHO/2007 - CULTURA E MAÇONARIA COLETÂNEA DE TRABALHOS DOS ANAIS DE 10 ANOS DA LOJA FRANCISCO XAVIER FERREIRA DE PESQUISAS MAÇÔNICAS - JUNHO/2007 - DIFERENÇAS ENTRE O RITO INGLÊS E O ESCOCÊS Renato Gabriel MI / MRA

Leia mais

Ao postulante e família.

Ao postulante e família. LOJA MAÇÔNICA SÃO JOÃO DA ESCÓCIA N 1587 Oriente de Coroatá Ma. Fundada em 13.06.1963 Grande Oriente do Brasil no Maranhão G O B - MA Grande Oriente do Brasil G O B Ao postulante e família. Coroatá - MA

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 11/2002

RESOLUÇÃO Nº 11/2002 RESOLUÇÃO Nº 11/2002 O CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO, no uso de suas atribuições legais e estatutárias; CONSIDERANDO o que consta do Processo nº 7.239/01-31

Leia mais

CALENDÁRIOS DE ATIVIDADES LOJAS E ENTIDADES VISITADAS

CALENDÁRIOS DE ATIVIDADES LOJAS E ENTIDADES VISITADAS Termina o ano de 2015 e com ele as atividades da Escola Maçônica Mestre Antonio Augusto Alves D Almeida. Em nós a alegria de ter podido contribuir e a satisfação em cumprir a programação traçada para o

Leia mais

Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados:

Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados: "Discurso proferido pelo Senhor Deputado Arnaldo Faria de Sá, (São Paulo), na Sessão Solene da Câmara dos Deputados, de 25 de agosto de 2005, em homenagem ao Dia do Maçom" Senhor Presidente, Senhoras e

Leia mais

IDADE CONTEMPORÂNEA A ERA NAPOLEÔNICA

IDADE CONTEMPORÂNEA A ERA NAPOLEÔNICA ERA NAPOLEÔNICA (1799 1815) Prof. João Gabriel da Fonseca joaogabriel_fonseca@hotmail.com 1 - O CONSULADO (1799 1804): Pacificação interna e externa. Acordos de paz com países vizinhos. Acordo com a Igreja

Leia mais

Jornal Correio Braziliense ou Armazém Literário

Jornal Correio Braziliense ou Armazém Literário Jornal Correio Braziliense ou Armazém Literário A história dos jornais no Brasil... A censura e a proibição de tipografias na colônia, impostas pela Coroa Portuguesa, impediu por muito tempo que o Brasil

Leia mais

Estrutura do Rito York

Estrutura do Rito York Estrutura do Rito York Loja (Maçonaria Simbólica) Capítulo (Maçonaria Capitular) Conselho (Maçonaria Críptica) Comandaria (Maçonaria Templária) As Lojas são as base do Rito York As lojas também denominadas

Leia mais

DVD TEMPO DE ESTUDOS DO MEIO-DA À MEIA-NOITE CONTEÚDO GERAL

DVD TEMPO DE ESTUDOS DO MEIO-DA À MEIA-NOITE CONTEÚDO GERAL CONTEÚDO GERAL Iniciar à palmilhar a simbologia da Arte Real, é seguir uma trilha iluminada aos recônditos do macro e microcosmos, reinantes na vida profana externa, e na transcendência interna do ser.

Leia mais

TRABALHO DESTINADO AO GRAU I MAÇONARIA E RELIGIÃO

TRABALHO DESTINADO AO GRAU I MAÇONARIA E RELIGIÃO TRABALHO DESTINADO AO GRAU I MAÇONARIA E RELIGIÃO Agenor Roney Pereira CIM 277.319 Aprendiz Maçom Maio/2013 1 Índice INTRODUÇÃO...3 SURGIMENTO DE FRONTEIRAS...3 ASSIMETRIAS E CAUSAS...4 AVALIANDO FRONTEIRAS...4

Leia mais

PADRE ANTÓNIO VIEIRA

PADRE ANTÓNIO VIEIRA PADRE ANTÓNIO VIEIRA Vida Nasceu em Lisboa no ano de 1608 e quando tinha 6 anos a família Vieira veio para o Brasil, pois seu pai foi convidado a trabalhar como escrivão no Tribunal da Relação da Bahia.

Leia mais

BRASIL IMPÉRIO. Primeiro e Segundo Reinados. Prof. Rodrigo Toledo

BRASIL IMPÉRIO. Primeiro e Segundo Reinados. Prof. Rodrigo Toledo BRASIL IMPÉRIO Primeiro e Segundo Reinados Prof. Rodrigo Toledo PRIMEIRO REINADO Definição O primeiro Reinado do Brasil é o nome dado ao período em que D. Pedro I governou o Brasil como Imperador, entre

Leia mais

"O Montepio foi criado por maçons." Segredos, mitos e verdades da Maçonaria

O Montepio foi criado por maçons. Segredos, mitos e verdades da Maçonaria MAÇONARIA "O Montepio foi criado por maçons." Segredos, mitos e verdades da Maçonaria 07 DE ABRIL DE 2019-22:58 Entre os rituais místicos e as obras feitas, entre a lenda e os factos. A TSF foi conhecer

Leia mais

Sumário. 1. Introdução Desenvolvimento Considerações Finais Bibliografia Internet... 7

Sumário. 1. Introdução Desenvolvimento Considerações Finais Bibliografia Internet... 7 O ALTAR DOS PERFUMES NO REAA Sumário 1. Introdução... 3 2. Desenvolvimento... 4 3. Considerações Finais... 6 4. Bibliografia... 7 5. Internet... 7 2 À G D G A D U 1. Introdução Surgiu-me uma dúvida sobre

Leia mais

índice Nota Introdutória 3 Capítulo 1 - Sociedades de iniciados e de Eleitos: as elites, a Igreja e as Maçonarias 4

índice Nota Introdutória 3 Capítulo 1 - Sociedades de iniciados e de Eleitos: as elites, a Igreja e as Maçonarias 4 índice Nota Introdutória 3 Capítulo 1 - Sociedades de iniciados e de Eleitos: as elites, a Igreja e as Maçonarias 4 1. Da especulação à realidade. Iniciados e células e grupos de iniciados 4 2. Sociedades

Leia mais

UDESC 2017/2 HISTÓRIA. Comentário

UDESC 2017/2 HISTÓRIA. Comentário HISTÓRIA Essa questão apresenta no enunciado a data incorreta (1931) da abdicação de Dom Pedro I, que ocorreu em 1831. Dessa forma, aguardamos o parecer da banca. Erros das demais: Revoltas no período

Leia mais

Atividade de revisão para o Exame final. A Revolução Francesa (14/07/1789)

Atividade de revisão para o Exame final. A Revolução Francesa (14/07/1789) Profª.: Lygia Mânica Costa 7ª série do E. Fundamental Nome: Turma: Data: Atividade de revisão para o Exame final A Revolução Francesa (14/07/1789) A situação social era grave e o nível de insatisfação

Leia mais

A R L S General MacArthur nº 2724

A R L S General MacArthur nº 2724 A R L S General MacArthur nº 2724 Ir.. Darcizo da Fontoura Hamester Simbolismo Maçônico Curitiba PR 2018 2 Sumário Introdução... 3 Símbolos e a Maçonaria... 4 Símbolo... 5 Esquadro... 7 Compasso... 7 Alegoria...

Leia mais

ILUMINISMO. Prof.ª Maria Auxiliadora

ILUMINISMO. Prof.ª Maria Auxiliadora ILUMINISMO Prof.ª Maria Auxiliadora A CRISE DO ANTIGO REGIME O ILUMINISMO O Antigo Regime vigorou entre os séculos XVI a XVIII na maioria dos países europeus. Este período caracterizou-se pelo: poder absoluto

Leia mais

Rito Antigo e Primitivo de Memphis-Misraim

Rito Antigo e Primitivo de Memphis-Misraim Grande Ordem Egípcia do Grande Oriente de França Rito Antigo e Primitivo de Memphis-Misraim No espírito "Regresso do Egipto" dos primeiros anos do século XIX, os Ritos de Misraim e posteriormente de Memphis

Leia mais

Recordando algumas reflexões racionalistas: Descartes, Leibniz e Espinosa enalteceram a racionalidade humana. A razão é a única fonte de conhecimento

Recordando algumas reflexões racionalistas: Descartes, Leibniz e Espinosa enalteceram a racionalidade humana. A razão é a única fonte de conhecimento ILUMINISMO E O PENSAMENTO MODERNO A LUZ DA RAZÃO A razão no Iluminismo Recordando algumas reflexões racionalistas: Descartes, Leibniz e Espinosa enalteceram a racionalidade humana. A razão é a única fonte

Leia mais

I DA DENOMINAÇÃO E INFORMAÇÕES DOS CURSOS II DAS INSCRIÇÕES

I DA DENOMINAÇÃO E INFORMAÇÕES DOS CURSOS II DAS INSCRIÇÕES EDITAL 029/2017 DE 03 DE JANEIRO DE 2018 PROCESSO DE INSCRIÇÃO PÓS GRADUAÇÃO LATO SENSU - 2018.1 Especialização em Fundamentos e Filosofia da Maçonaria A Faculdade Maria Milza FAMAM torna público o Edital

Leia mais

O Legado Templário nas Lojas Maçónicas

O Legado Templário nas Lojas Maçónicas O Legado Templário nas Lojas Maçónicas O relacionamento havido entre a Ordem do Templo e a cultura dos povos árabes, judeus e cristãos ortodoxos Orientais do Império Bizantino, proporcionou aos Cavaleiros

Leia mais

Uma publicação eletrônica da EDITORA SUPERVIRTUAL LTDA. Colaborando com a preservação do Patrimônio Intelectual da Humanidade.

Uma publicação eletrônica da EDITORA SUPERVIRTUAL LTDA. Colaborando com a preservação do Patrimônio Intelectual da Humanidade. Uma publicação eletrônica da EDITORA SUPERVIRTUAL LTDA. Colaborando com a preservação do Patrimônio Intelectual da Humanidade. WebSite: http://www.supervirtual.com.br E-Mail: supervirtual@supervirtual.com.br

Leia mais

CURSO DE HISTÓRIA UNEB/CAMPUS VI (Caetité-BA) EMENTÁRIO

CURSO DE HISTÓRIA UNEB/CAMPUS VI (Caetité-BA) EMENTÁRIO CURSO DE UNEB/CAMPUS VI (Caetité-BA) EMENTÁRIO LISTA DE COMPONENTES/DISCIPLINAS POR ÁREA (em breve, incluiremos as ementas, em cada componente) Tempo Mínimo: 08 semestres Tempo Máximo: 14 semestres Total:

Leia mais

O PERÍODO REGENCIAL ( ):

O PERÍODO REGENCIAL ( ): O PERÍODO REGENCIAL (1831 1840): Transição até a maioridade de D. Pedro II. Instabilidade política (agitações internas). Fases: Regência Trina Provisória (abr/jul 1831); Regência Trina Permanente (1831

Leia mais

O golpe nada mais foi que a antecipação da maioridade de D. Pedro II, que contava então com um pouco mais de 14 anos.

O golpe nada mais foi que a antecipação da maioridade de D. Pedro II, que contava então com um pouco mais de 14 anos. GOLPE DA MAIORIDADE Desde 1838, estava claro tanto para os LIBERAIS, quanto para os CONSERVADORES que somente a monarquia plena poderia levar o país a superar a sua instabilidade política. O golpe nada

Leia mais

IMPORTÂNCIA DE PORTUGAL NA HISTÓRIA DA CONTABILIDADE DO BRASIL A HISTÓRIA DA CONTABILIDADE É AQUELA DE SUA CULTURA

IMPORTÂNCIA DE PORTUGAL NA HISTÓRIA DA CONTABILIDADE DO BRASIL A HISTÓRIA DA CONTABILIDADE É AQUELA DE SUA CULTURA IMPORTÂNCIA DE PORTUGAL NA HISTÓRIA DA CONTABILIDADE DO BRASIL A HISTÓRIA DA CONTABILIDADE É AQUELA DE SUA CULTURA NÍVEIS CULTURAIS PROFISSIONAIS NIVEIS CULTURAIS EM CONTABILIDADE NO BRASIL A CONTABILIDADE

Leia mais

Unidade 2: História da Filosofia. Filosofia Serviço Social Igor Assaf Mendes

Unidade 2: História da Filosofia. Filosofia Serviço Social Igor Assaf Mendes Unidade 2: História da Filosofia Filosofia Serviço Social Igor Assaf Mendes Períodos Históricos da Filosofia Filosofia Grega ou Antiga (Séc. VI a.c. ao VI d.c.) Filosofia Patrística (Séc. I ao VII) Filosofia

Leia mais

Regências e o 2º Reinado

Regências e o 2º Reinado Regências e o 2º Reinado Período Regencial (1831-1840) 2º Reinado, 1ª Fase (1840-1850) Prof. Thiago História C Aula 06 Regência Trina Provisória formada desde que Dom Pedro I abdicou ao trono do Brasil,

Leia mais

Turismo cultural cultura

Turismo cultural cultura Turismo cultural É certo que o conceito de cultura é extremamente amplo, entretanto quando se fala de Turismo cultural este obtém uma conotação restritiva. O termo Turismo Cultural designa uma modalidade

Leia mais

HISTÓRIA Professor Marcelo Lameirão PROVAS ESA

HISTÓRIA Professor Marcelo Lameirão PROVAS ESA HISTÓRIA Professor Marcelo Lameirão PROVAS ESA QUESTÃO 01 2016/2017 A Revolta dos Malês foi um movimento de escravos africanos, muitos dos quais eram muçulmanos, ocorrido em 1835 na seguinte província:

Leia mais

DE BENTO XVI. Pelo Ing. Franco Adessa

DE BENTO XVI. Pelo Ing. Franco Adessa OUTRA MITRA SATÂNICA DE BENTO XVI Pelo Ing. Franco Adessa Mais uma Mitra sem um símbolo cristão, mas com símbolos ocultos, glorificando o Homem-Deus e a satânica Tríplice Trindade maçónica. Chiesa viva

Leia mais

Dia20 de agosto em todo mundo se comemora o dia do maçom. A Loja Maçônica Força e União de Itororó

Dia20 de agosto em todo mundo se comemora o dia do maçom. A Loja Maçônica Força e União de Itororó Dia20 de agosto em todo mundo se comemora o dia do maçom. A Loja Maçônica Força e União de Itororó iniciará a programação especial para este dia, às 8;00 horas da manhã, na sede da entidade na Avenida

Leia mais

Programa de POS-GRADUAÇÃO LATO SENSU DA FAMAM

Programa de POS-GRADUAÇÃO LATO SENSU DA FAMAM Programa de POS-GRADUAÇÃO LATO SENSU DA FAMAM APRESENTAÇÃO: O curso de Pós-Graduação em Fundamentos e Filosofia da Maçonaria é resultado da parceria entre a Faculdade Maria Milza, Instituição credenciada

Leia mais

Transformações sociais na Europa no século XVI. Revolução Francesa. Revolução Industrial. Revolução científica Reforma protestante

Transformações sociais na Europa no século XVI. Revolução Francesa. Revolução Industrial. Revolução científica Reforma protestante Auguste Comte Transformações sociais na Europa no século XVI Revolução Francesa Revolução Industrial Revolução científica Reforma protestante Urbanização Formação de novas classes sociais (burguesia e

Leia mais

AS TRÊS LUZES DA MAÇONARIA

AS TRÊS LUZES DA MAÇONARIA AS TRÊS LUZES DA MAÇONARIA À Glória do G A D U! Ninguém acende a Luz de um candeeiro e a coloca debaixo da mesa, mas sim lugar mais alto da casa, para que ilumine tudo e a todos. Jesus de Nazaré, inicio

Leia mais

História da Matemática na Educação Matemática: espelho ou pintura? Cristina Dalva Van Berghem Motta

História da Matemática na Educação Matemática: espelho ou pintura? Cristina Dalva Van Berghem Motta História da Matemática na Educação Matemática: espelho ou pintura? Cristina Dalva Van Berghem Motta Seminário 8 Fernanda R. Bonin Marcos Trata-se de uma pesquisa... que busca apresentar fundamentações

Leia mais

a) Que transporte era utilizado nas viagens feitas pelo mar? R.: d) O Brasil foi "descoberto" ou "conquistado"? Explique sua resposta: R.

a) Que transporte era utilizado nas viagens feitas pelo mar? R.: d) O Brasil foi descoberto ou conquistado? Explique sua resposta: R. PROFESSOR: EQUIPE DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA BANCO DE QUESTÕES - HISTÓRIA E GEOGRAFIA 4 ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ========================================================================== 01- Nosso projeto

Leia mais

A MAÇONARIA E SEU PAPEL EDUCACIONAL NA CIDADE DE PELOTAS

A MAÇONARIA E SEU PAPEL EDUCACIONAL NA CIDADE DE PELOTAS A MAÇONARIA E SEU PAPEL EDUCACIONAL NA CIDADE DE PELOTAS Julio Marinho Ferreira 1 INTRODUÇÃO O trabalho é um demonstrativo do papel da maçonaria como instituição divulgadora de uma educação acessível e

Leia mais

Primeiro Reinado ( )

Primeiro Reinado ( ) Primeiro Reinado (1822-1831) PROF. CRISTIANO CAMPOS CPII - HUMAITÁ II O que a Bandeira do Império pode nos informar sobre este momento da nossa história? Ordem de Cristo - herança portuguesa O rei como

Leia mais

Jimboê. História. Avaliação. Projeto. 4 o ano. 4 o bimestre

Jimboê. História. Avaliação. Projeto. 4 o ano. 4 o bimestre Professor, esta sugestão de avaliação corresponde ao quarto bimestre escolar ou à Unidade 4 do Livro do Aluno. Projeto Jimboê História 4 o ano Avaliação 4 o bimestre 1 Avaliação História NOME: ESCOLA:

Leia mais

DISCIPLINA DE HISTÓRIA

DISCIPLINA DE HISTÓRIA DISCIPLINA DE HISTÓRIA OBJETIVOS: 6º ano Estabelecer relações entre presente e passado permitindo que os estudantes percebam permanências e mudanças nessas temporalidades. Desenvolver o raciocínio crítico

Leia mais

BRASIL que país é esse? Sentidos do regional e do regionalismo

BRASIL que país é esse? Sentidos do regional e do regionalismo BRASIL que país é esse? Sentidos do regional e do regionalismo Profa. Dra. Rita de Cássia Ariza da Cruz FLG-0386: Regionalização do Espaço Brasileiro DG/FFLCH/USP ESQUEMA DA AULA 1. Regionalismo em busca

Leia mais

BRASIL IMPÉRIO ( )

BRASIL IMPÉRIO ( ) Transição até a maioridade de D. Pedro II. Instabilidade política (agitações internas). Fases: Regência Trina Provisória (abr/jul 1831); Regência Trina Permanente (1831 1834); Regência Una do Padre Feijó

Leia mais

Plano de Recuperação Semestral 1º Semestre 2017

Plano de Recuperação Semestral 1º Semestre 2017 Disciplina: HISTÓRIA Série/Ano: 8º ANO Professores: Flávio, Maurício e Silvio Objetivo: Proporcionar ao aluno a oportunidade de resgatar os conteúdos trabalhados durante o 1º semestre nos quais apresentou

Leia mais

Brasil: Nasce a República

Brasil: Nasce a República Brasil: Nasce a República Apostila 1 Capitulo 1 1 Um novo país? Depois de 67 anos, Monarquia no Brasil foi substituída pela República. O país já havia ficado livre da escravidão um ano antes (1888). (Pintura

Leia mais

Divisão clássica da História da humanidade

Divisão clássica da História da humanidade 7. Idade Moderna (Parte 2) Séc. XVIII: o grande século da Química (início da Química Moderna) 1 Divisão clássica da História da humanidade História Moderna: entre o final do século XV - início das grandes

Leia mais

LIÇÃO 3 - O CRESCIMENTO DO REINO DE DEUS PROF. LUCAS NETO

LIÇÃO 3 - O CRESCIMENTO DO REINO DE DEUS PROF. LUCAS NETO LIÇÃO 3 - O CRESCIMENTO DO REINO DE DEUS PROF. LUCAS NETO A GLÓRIA É DE DEUS INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO O REINO DE DEUS É TEMA CENTRAL DA BÍBLIA 86 VERSÍCULOS REGISTRADOS SOBRE REINO DE DEUS LUCAS (32) MATEUS

Leia mais

Jimboê. História. Avaliação. Projeto. 5 o ano. 1 o bimestre

Jimboê. História. Avaliação. Projeto. 5 o ano. 1 o bimestre Professor, esta sugestão de avaliação corresponde ao primeiro bimestre escolar ou à Unidade 1 do Livro do Aluno. Projeto Jimboê História 5 o ano Avaliação 1 o bimestre 1 Avaliação História NOME: ESCOLA:

Leia mais

Primeira República: 1 A Crise da República. 2 Governo do Mal. Deodoro da Fonseca. 3 Governo do Mal. Floriano Peixoto. Aula 15 Primeira República

Primeira República: 1 A Crise da República. 2 Governo do Mal. Deodoro da Fonseca. 3 Governo do Mal. Floriano Peixoto. Aula 15 Primeira República Aula 15 Primeira República: A República da Espada 1 A Crise da República Setor 1605 2 Governo do Mal. Deodoro da Fonseca 3 Governo do Mal. Floriano Peixoto Aula 15 Primeira República A República da Espada

Leia mais

BRASIL IMPÉRIO PRIMEIRO REINADO

BRASIL IMPÉRIO PRIMEIRO REINADO BRASIL IMPÉRIO PRIMEIRO REINADO PRIMEIRO REINADO Portugueses em várias províncias tentaram resistir à independência: Bahia Pará Cisplatina apareceram camadas populares para derrotar resistências portuguesas

Leia mais

CURSO E COLÉGIO ESPECÍFICO. AUGUSTE COMTE E O PENSAMENTO POSITIVISTA Disciplina: Sociologia Professor: Waldenir do Prado 2013

CURSO E COLÉGIO ESPECÍFICO. AUGUSTE COMTE E O PENSAMENTO POSITIVISTA Disciplina: Sociologia Professor: Waldenir do Prado 2013 CURSO E COLÉGIO ESPECÍFICO AUGUSTE COMTE E O PENSAMENTO POSITIVISTA Disciplina: Sociologia Professor: Waldenir do Prado 2013 A Sociologia enquanto ciência Augusto Comte (1798 1857) francês, autor de Catecismo

Leia mais

14. Brasil: Período Regencial PÁGINAS 18 À 29.

14. Brasil: Período Regencial PÁGINAS 18 À 29. 14. Brasil: Período Regencial PÁGINAS 18 À 29. Política e economia Regência Trina Provisória: Formada pelos senadores Nicolau Vergueiro, José Joaquim de Campos e pelo brigadeiro Francisco de Lima e Silva

Leia mais

Nome: Nº: Turma: Este caderno contém questões de: Português Matemática História Geografia Ciências - Inglês

Nome: Nº: Turma: Este caderno contém questões de: Português Matemática História Geografia Ciências - Inglês Nome: Nº: Turma: Este caderno contém questões de: Português Matemática História Geografia Ciências - Inglês 1 Caderno de Atividades 17 Os exercícios deverão ser feitos no livro e / ou no caderno. Livro

Leia mais

HISTÓRIA PERÍODO REGÊNCIAL

HISTÓRIA PERÍODO REGÊNCIAL HISTÓRIA PERÍODO REGÊNCIAL BRASIL IMPÉRIO 1822-1889 PRIMEIRO REINADO 1822-1831 PERIODO REGENCIAL 1831-1840 SEGUNDO REINADO 1840-1889 Transição até a maioridade de D. Pedro II. Instabilidade política (agitações

Leia mais

O livro continua a avaliação do sentido e da função da autoridade.

O livro continua a avaliação do sentido e da função da autoridade. O 2º Livro de Samuel continua a narração do primeiro. O núcleo do livro é a figura de DAVI, cuja história começa no 1º livro de Samuel capítulo 16. O 2º livro traz também, as lutas dos pretendentes para

Leia mais

QUESTÃO 01 QUESTÃO 02 QUESTÃO 03

QUESTÃO 01 QUESTÃO 02 QUESTÃO 03 QUESTÃO 01 As grandes navegações dos séculos XV e XVI possibilitaram a exploração do Oceano Atlântico, conhecido, à época, como Mar Tenebroso. Como resultado, um novo movimento penetrava nesse mundo de

Leia mais

Correção da Ficha Formativa

Correção da Ficha Formativa Correção da Ficha Formativa 1. Identifica em que continentes se situava o império romano. O Império romano estendeu-se pela Europa, Ásia (próximo oriente) e África (norte de África) 2. Indica as causas

Leia mais

Capítulos 8 e 9 Sofistas, Sócrates e Platão Tarefa e função da Filosofia. (p. 27) 9º ano Filosofia Prof.º Tiago Fontanella.

Capítulos 8 e 9 Sofistas, Sócrates e Platão Tarefa e função da Filosofia. (p. 27) 9º ano Filosofia Prof.º Tiago Fontanella. Capítulos 8 e 9 Sofistas, Sócrates e Platão Tarefa e função da Filosofia. (p. 27) 9º ano Filosofia Prof.º Tiago Fontanella. Os Sofistas. Os sofistas eram professores itinerantes que iam de cidade em cidade

Leia mais

MINISTÉRIO PÚBLICO E DIREITOS HUMANOS. Um estudo sobre o papel do Ministério Público na defesa e na promoção dos direitos humanos

MINISTÉRIO PÚBLICO E DIREITOS HUMANOS. Um estudo sobre o papel do Ministério Público na defesa e na promoção dos direitos humanos JORGE ALBERTO DE OLIVEIRA MARUM Promotor de Justiça no Estado de São Paulo, mestre em Direito do Estado pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (Largo São Francisco) e professor titular

Leia mais

História do Brasil. Período Colonial: escravismo e produção de riqueza Parte 11. Prof ª. Eulália Ferreira

História do Brasil. Período Colonial: escravismo e produção de riqueza Parte 11. Prof ª. Eulália Ferreira História do Brasil Período Colonial: escravismo e produção de riqueza Parte 11 Prof ª. Eulália Ferreira Revoltas Emancipacionistas 1-Inconfidência Mineira 1789 Liberdade, ainda que tardia Causas: -Exploração

Leia mais

NOCÕES DE ADMINISTRAÇÃO Prof. FLÁVIO TOLEDO ADMINISTRAÇÃO A palavra administração vem do latim ad (direção, tendência para) e minister (subordinação ou obediência). Vários autores definem de diversas maneiras

Leia mais

ARTE BRASILEIRA DO SÉCULO XIX

ARTE BRASILEIRA DO SÉCULO XIX ARTE BRASILEIRA DO SÉCULO XIX Pintura Brasileira século XIX Assim como a arquitetura, a pintura irá assimilar as mudanças sociais e políticas. Criaram-se neste período, no Brasil, empresas de mineração,

Leia mais