DIREITO DO TRABALHO I: PRINCÍPIOS

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1 DIREITO DO TRABALHO I: PRINCÍPIOS Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-NC- 21/08/2017 Direito do Trabalho Princípios PROF. MsC ROSENIURA SANTOS

2 DIREITO DO TRABALHO I: PRINCÍPIOS P R O F. M S C R O S E N I U R A S A N T O S ATENÇÃO O ÍCONE IDENTIFICA AS ALTERAÇÕES DA LEI Nº / CONCEITO E FUNÇÕES Podemos dizer que os princípios são o DNA de determinado ramo jurídico. Os princípios assim o DNA estão presentes no núcleo das normas e trazem toda a informação genética normativa, armazenando e transmitindo a todas as regras deles derivadas. Os princípios conferem certas características. Esta ideia está presente nas diversas definições doutrinárias Para Miguel Reale: [..] princípios são enunciações normativas de valor genérico, que condicionam e orientam a compreensão do ordenamento jurídico, a aplicação e integração ou mesmo para a elaboração de novas normas. São verdades fundantes de um sistema de conhecimento, como tais admitidas, por serem evidentes ou por terem sido comprovadas, mas também por motivos de ordem prática de caráter operacional, isto é, como pressupostos exigidos pelas necessidades da pesquisa e da práxis (2003, p. 37)" Delgado afirma que princípio traduz, de maneira geral, a noção de proposições fundamentais que se formam na consciência das pessoas e grupos sociais, a partir de certa realidade, e que, após formadas, direcionam-se à compreensão, reprodução ou recriação dessa realidade (2017, p.. 180). Observa-se que os princípios possuem como elemento central a noção de que se espalham no sistema jurídico, dando-lhe coerência. Conhecer os princioio sde determinado ramo é conhecer sua alma, sua essência. Desse modo, identificam-se três funções implementadas pelos princípios jurídicos: a) Informadora: orientam o legislador, na formação da norma, sendo a base da criação de novos preceitos legais; b) Interpretativa: além de inspirar o legislador, os princípios auxiliam na interpretação e aplicação das normas jurídicas que devem ser feita de acordo com os princípios. São princípios que possibilitam a exata compreensão do alcance da normas; c) Integradora: também atuam fonte supletiva do direito em caso de lacunas ou omissões da lei. Deverão ser aplicados hipóteses em que não haja disposição específica para disciplinar determinada tal situação. Nesse caso, os princípios constituem regras de integração da norma jurídica, colmatando as lacunas existentes do ordenamento jurídico, preenchendo so avzios normativos (CLT art. 8º). Art. 8º - As autoridades administrativas e a Justiça do Trabalho, na falta de disposições legais ou contratuais, decidirão, conforme o caso, pela jurisprudência, por analogia, por eqüidade e outros princípios e normas gerais de direito, principalmente do direito do trabalho, e, ainda, de acordo com os usos e costumes, o direito comparado, mas sempre de maneira que nenhum interesse de classe ou particular prevaleça sobre o interesse público. Página 1

3 Com as alterações da Lei n /2017, há uma alteração da matriz principiológica do direito material do trabalho. Especialmente, as novas regras celetistas ao permitir que acordos coletivos e, até mesmo, individuais prevaleçam sobre as normas legais impactam sobre os princípios gerais do direito do trabalho até então considerados pela doutrina e jurisprudência. A nova lei tende remodelar o Princípio geral da Proteção ao inserir um conjunto de regras que buscam conferir maiores vantagens e proteção ao interesse do empregador que já tem maior poder econômica e possui melhor condição socioeconômica.. A razão histórica do surgimento do Direito do Trabalho foi reequilibrar a desigualdade, a partir da proteção estatal ao trabalhador, em regra, arte que se encontra em desvantagem socioeconômica. O Direito do Trabalho se constituiu enquanto ramo autônomo pela finalidade tutelar ou proteger o hipossuficiente na relação entre capital e trabalho. Através de normas protetivas do trabalhador visa-se assegurar a igualdade material e não meramente formal de modo a reequilibrar a desigualdade econômica e social existente entre as partes. 2. PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS Importante observar que muitos princípios constitucionais são relevantes para o Direito do Trabalho, especialmente, no contexto atual de flexibilização da legislação trabalhista implementada pela Lei n /2017 dos quais se destacam: Princípio da dignidade humana Valores sociais do trabalho Inviolabilidade da intimidade e da privacidade Liberdade profissional Liberdade de reunião Liberdade de crença Liberdade de associação Função social da propriedade Busca do pleno emprego 3. PRINCIPIOS ESPECIAIS DO DIREITO DO TRABALHO São princípios peculiares do direito individual do trabalho Princípio da proteção, stricto sensu; Princípio da primazia da realidade; Princípio da irrenunciabilidade ou indisponilidade; Princípio da continuidade; Princípio da inalterabilidade contratual lesiva; Princípio da intangibilidade ou irredutibilidade salarial. Em sede doutrinária, muitos autores incluem como princípios do direito do trabalho o principio da boa-fé, razoabilidade, da dignidade da pessoa humana. Todavia cabe ressaltar que tais princípios não são exclusivos do Direito do Trabalho, mas sim princípios gerais do direito, sendo aplicados a todos os ramos. Página 2

4 3.1 Princípio da proteção, tuitivo ou tutelar do hipossuficiente DIREITO DO TRABALHO I: PRINCÍPIOS O princípio da proteção possui duas acepções uma ampla e outra estrita. Em sentido amplo, o principio da proteção constitui o fundamento geral do direito laboral, partindo da premissa de que o trabalhador é a parte mais fraca da relação jurídica trabalhista (hipossuficiente) para assegurar a isonomia. Este princípio possui como propósito tentar corrigir desigualdades, criando uma superioridade jurídica em favor do empregado diante da sua condição de hipossuficiente. A doutrina [...]aponta este princípio como o cardeal do Direito do Trabalho, por influir em toda a estrutura e características próprias desse ramo jurídico especializado (2017, p. 214). Rezende destacada que: Pode-se dizer que o princípio da proteção consiste na aplicação, ao Direito do Trabalho, do princípio da igualdade em seu aspecto substancial, segundo o qual igualdade é tratar de forma igual os iguais e de forma desigual os desiguais, na medida de suas desigualdades. (2016, p. 113). O princípio tuitivo, em sua acepção ampla, também se expressa na vedação constitucional do retrocesso social, presente na regra do art. 7, caput, da CF/1988 ao estabelecer que São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social. O STF já reconheceu o princípio do não retrocesso social em decisão proferida no Agravo em Recurso Extraordinário nº declarou: O princípio da proibição do retrocesso impede, em tema de direitos fundamentais de caráter social, que sejam desconstituídas as conquistas já alcançadas pelo cidadão ou pela formação social em que ele vive. A cláusula que veda o retrocesso em matéria de direitos a prestações positivas do Estado (como o direito à educação, o direito à saúde ou o direito à segurança pública, v.g.) traduz, no processo de efetivação desses direitos fundamentais individuais ou coletivos, obstáculo a que os níveis de concretização de tais prerrogativas, uma vez atingidos, venham a ser ulteriormente reduzidos ou suprimidos pelo Estado. Doutrina. Em consequência desse princípio, o Estado, após haver reconhecido os direitos prestacionais, assume o dever não só de torná-los efetivos, mas, também, se obriga, sob pena de transgressão ao texto constitucional, a preservá-los, abstendo-se de frustrar mediante supressão total ou parcial os direitos sociais já concretizados. STF, 2ª Turma, rel. Min. Celso de Mello, ARE , j. em 23/08/2011. A Lei Maior ao eleger a dignidade da pessoa humana como um dos princípios fundamentais (CF art. 1º, III), conferiu à proteção do ser humano hierarquia de valor supremo da nossa ordem jurídica. A Constituição brasileira visa assegurar condições existenciais mínimas para uma vida digna que permita o pleno desenvolvimento da personalidade dos cidadãos. Na condição de trabalhador, a CF também tem como fundamento do estado brasileiro a valorização social do trabalho humano (CF art 1º, IV). Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: I - a soberania; II - a cidadania III - a dignidade da pessoa humana; IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; V - o pluralismo político. Estes valores constitucionais devem nortear a elaboração, interpretação e aplicação de toda a legislação e repercutem especialmente no campo trabalhista, assegurando que o trabalho humano não seja tratado como mera mercadoria, vilipendiando a dignidade do trabalhador. Página 3

5 Américo Plá Rodriguez (1993) ressalta que o princípio protetivo se divide em três vertentes, dimensões ou subprincípios: a) Princípio In Dubio pro Operarium; b) Princípio da Condição mais benéfica ou da Cláusula mais Vantajosa; c) Princípio da Norma mais favorável. Assim pode-se conceber o princípio da proteção em sentido estrito como síntese destes três subprincípios Princípio In Dubio pro Operarium Este princípio orienta que em caso de dúvida quanto à interpretação de uma dada norma, cabe aplicar, dentre as interpretações legais tecnicamente possíveis, aquela interpretação que confira à norma sentido mais benéfico para a proteção do trabalhador. A aplicação do princípio in dubio pro operário somente ocorre quando determinada norma de direito material comporta mais de uma interpretação, hipótese na qual deve prevalecer aquela mais benéfica ao trabalhador desde que não afronte outras disposições do sistema jurídico. Há divergência doutrinária quanto ao alcance deste princípio. Parte da doutrina sustenta a aplicação no âmbito do direito processual do trabalho, todavia tem prevalecido na jurisprudência o entendimento de que não se aplica o in dubio pro operarium na apreciação da prova. Ementa: 1. AGRAVO DE INSTRUMENTO DIVERGÊNCIA. Demonstrada a divergência jurisprudencial específica com a decisão regional, dá-se provimento ao Agravo de Instrumento para determinar o processamento do Recurso de Revista. 2. RECURSO DE REVISTA AUSÊNCIA DE PROVA. PRINCÍPIO IN DUBIO PRO OPERARIO. INAPLICABILIDADE. O princípio in dubio pro operario indica que se na norma jurídica há sentido dúbio, o julgador deverá adotar a interpretação mais benéfica ao operário, em observância ao princípio da proteção legal do hipossuficiente, sendo, pois, de todo inaplicável quando há insuficiência ou ausência de prova. Recurso de Revista que se conhece e a que se dá provimento. TST - RECURSO DE REVISTA RR (TST) Princípio da Condição mais Benéfica ou da Cláusula mais Vantajosa Este princípio garante de preservação da cláusula ou condição contratual mais vantajosa para o trabalhador. É o reflexo trabalhista do direito adquirido (art. 5º, XXXVI, CF/88). Havendo duas ou mais vantagens contratuais concorrentes OU SITUAÇÕES FÁTICAS fixadas de forma tácita ou expressa, por acordo entre empregado e empregador ou definidos pelo regulamento de empresa deve ser considerada aquela mais favorável ao empregado. TST, Súmula 51 I. As cláusulas regulamentares, que revoguem ou alterem vantagens deferidas anteriormente, só atingirão os trabalhadores admitidos após a revogação ou alteração do regulamento. Página 4

6 3.1.3 Princípio da Norma mais Favorável O presente princípio estabelece um critério de solução de conflitos entre normas trabalhistas. Se houver conflito entre duas ou mais regras que estejam em vigor e sejam aplicáveis a uma mesma hipótese, deve aplicar a norma que seja mais favorável ao trabalhador, independentemente de sua hierarquia formal. O princípio em caso de confronto entre regras concorrentes afeta a hierarquização das normas trabalhistas. A partir da Lei /2017, o acordo ou convenção coletiva negociado entre os sindicatos passou a ter no novo texto do art. 611-A da CLT prevalência sobre a lei. Assim tal regra afetará o princípio da norma mais favorável, pois as convenções e acordos coletivos poderão fixar regras desfavoráveis aos trabalhadores e ainda assim prevalecer sobre regras legais que poderão ser flexibilizadas pela negociação coletiva. Art. 611-A. A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho têm prevalência sobre a lei quando, entre outros, dispuserem sobre: I - pacto quanto à jornada de trabalho, observados os limites constitucionais; II - banco de horas anual; III - intervalo intrajornada, respeitado o limite mínimo de trinta minutos para jornadas superiores a seis horas; IV - adesão ao Programa Seguro-Emprego (PSE), de que trata a Lei no , de 19 de novembro de 2015; V - plano de cargos, salários e funções compatíveis com a condição pessoal do empregado, bem como identificação dos cargos que se enquadram como funções de confiança; VI - regulamento empresarial; VII - representante dos trabalhadores no local de trabalho; VIII - teletrabalho, regime de sobreaviso, e trabalho intermitente; IX - remuneração por produtividade, incluídas as gorjetas percebidas pelo empregado, e remuneração por desempenho individual; X - modalidade de registro de jornada de trabalho; XI - troca do dia de feriado; XII - enquadramento do grau de insalubridade; XIII - prorrogação de jornada em ambientes insalubres, sem licença prévia das autoridades competentes do Ministério do Trabalho; XIV - prêmios de incentivo em bens ou serviços, eventualmente concedidos em programas de incentivo; XV - participação nos lucros ou resultados da empresa. Para a aplicação da regra mais favorável, devem estar presentes alguns pressupostos, quais sejam: a) Pluralidade de normas jurídicas; b) Validade das normas em confronto; c) Aplicabilidade das normas concorrentes ao caso concreto; Para definir qual a regra mais favorável deverá ser aplicada a uma determinada hipótese, o intérprete e aplicador do Direito deverá adotar um procedimento objetivo, não podendo ser uma escolha meramente pessoal. Para tanto a doutrina aponta as seguintes teorias: Página 5

7 a) Teoria da acumulação: seleciona-se, em cada uma das normas comparadas, os dispositivos mais favoráveis ao trabalhador. Dividem-se as normas, extraindo SOMENTE o que for mais benéfico para o trabalhador, aplicando-se ao final regras que podem estar em qualquer das normas em conflito; b) Teoria do conglobamento: adota-se a norma mais favorável a partir do confronto em bloco das normas objeto de comparação, isto é, busca-se o conjunto de regras mais favorável. Não se dividem as normas em conflito. Escolhe-se uma ou outra a ser aplicada, aplicando a norma escolhida em sua parte favorável ou não ao trabalhador; c) Teoria mista ou do conglobamento orgânico ou por instituto ou por matéria: busca-se aproveitar os elementos positivos das teorias anteriores. Assim para definir estabelecer a norma aplicável faz a comparação entre as regras, comparando-as em blocos de matérias ou institutos jurídicos de uma e de outra norma. Ao fim, esta teoria divide as normas em conflito (técnica da acumulação), mas seleciona por matéria. A teoria mista é a adotada pela maior parte da doutrina e pela jurisprudência e foi utilizada pelo nosso ordenamento jurídico no art. 3º, II, da Lei nº 7.064/1982 Lei 7064/1982 trata da situação de trabalhadores contratados ou transferidos para prestar serviços no exterior Art.3º - A empresa responsável pelo contrato de trabalho do empregado transferido assegurar-lhe-á, independentemente da observância da legislação do local da execução dos serviços: I - os direitos previstos nesta Lei; II - a aplicação da legislação brasileira de proteção ao trabalho, naquilo que não for incompatível com o disposto nesta Lei, quando mais favorável do que a legislação territorial, no conjunto de normas e em relação a cada matéria COMPARAÇÃO DAS TEORIAS Página 6

8 DISTINÇÃO ENTRE OS PRINCIPIOS 3.2 Princípio da primazia da realidade É o princípio segundo o qual os fatos reais quando comprovados serão sempre mais relevantes que os ajustes formais. É o prevalência da verdade real sobre a verdade formal. O princípio da primazia da realidade sobre a forma (chamado ainda de princípio do contrato realidade) o operador jurídico, no exame dos documentos, deve atentar mais aos fatos concretos que às formalidades. Este princípio foi consagrado pelo art. 9º da CLT, segundo o qual serão nulos de pleno direito os atos praticados com o objetivo de desvirtuar, impedir ou fraudar a aplicação dos preceitos contidos na presente Consolidação. Situação práticas: A prestação de trabalho burocrático e rotineiro na atividade bancária, sem nenhuma afinidade cultural, científica ou profissional com o curso frequentado por quem recrutado ao serviço na condição de estagiário, mostra-se afrontosa ao disposto na lei se estágio e 9º da CLT. Relação de emprego que se reconhece, por força do princípio da primazia da realidade. TST Sumula III - Os cartões de ponto que demonstram horários de entrada e saída uniformes são inválidos como meio de prova, invertendo-se o ônus da prova, relativo às horas extras, que passa a ser do empregador, prevalecendo a jornada da inicial se dele não se desincumbir. 3.3 Princípio da irrenunciabilidade ou indisponilidade Este princípio é também denominado princípio da indisponibilidade de direitos, princípio da inderrogabilidade ou princípio da imperatividade das normas trabalhistas, e informa que os direitos trabalhistas são, em regra, irrenunciáveis, indisponíveis e inderrogáveis. Renúncia é ato unilateral da parte, através do qual ela se despoja de um direito de que é titular, sem correspondente concessão pela parte beneficiada pela renúncia. Transação é ato bilateral, pelo qual se acertam direitos e obrigações entre as partes acordantes, mediante concessões recíprocas, envolvendo questões fáticas ou jurídicas duvidosas. TST Súm Aviso prévio Renúncia pelo empregado. O direito ao aviso prévio é irrenunciável pelo empregado. O pedido de dispensa de cumprimento não exime o empregador de pagar o respectivo valor, salvo comprovação de haver o prestador dos serviços obtido novo emprego Página 7

9 A renúncia não é, em regra, admitida no âmbito do Direito Individual do Trabalho, por violar o disposto nos arts. 9º, 444 e 468 da CLT. TST ORIENTAÇÃO JURISPRUDENCIA N Estabilidade da gestante. Renúncia ou transação de direitos constitucionais. Impossibilidade. Nos termos do art. 10, II, "b", do ADCT, a proteção à maternidade foi erigida à hierarquia constitucional, pois retirou do âmbito do direito potestativo do empregador a possibilidade de despedir arbitrariamente a empregada em estado gravídico. Portanto, a teor do artigo 9º, da CLT, torna-se nula de pleno direito a cláusula que estabelece a possibilidade de renúncia ou transação, pela gestante, das garantias referentes à manutenção do emprego e salário. 3.4 Princípio da continuidade Este principio da manutenção do vínculo empregatício, com a integração do trabalhador na estrutura e dinâmica empresariais para assegurar o emprego por ser a fonte de subsistência do trabalhador, bem como repercutir positivamente para a coletividade uma vez que altos índices de desemprego trazem prejuízos sociais e econômicos uma vez que com desemprego reduz-se também o nível de consumo. O princípio sustenta normas que impedem (estabilidade provisória) ou criam dificuldades para extinção do contrato ( aviso prévio, FGTS Multa de 40%) TST SUMULA O ônus de provar o término do contrato de trabalho, quando negados a prestação de serviço e o despedimento, é do empregador, pois o princípio da continuidade da relação de emprego constitui presunção favorável ao empregado. 3.5 Princípio da inalterabilidade contratual lesiva Em primeiro lugar, a noção genérica de inalterabilidade perde-se no ramo justrabalhista. É que o Direito do Trabalho não contingencia ao contrário, incentiva as alterações contratuais favoráveis ao empregado; estas tendem a ser naturalmente permitidas (art. 468, CLT). É que este ramo jurídico especializado coloca sob ônus do empregador os riscos do empreendimento (art. 2º, caput, CLT) A doutrina e a jurisprudência admitem excepcionalmente em caso de real necessidade que seja indispensável à gestão da empresa e que possa afetar a sobrevivência da empresa e manutenção do emprego. Página 8

10 TST, Súmula COMPLEMENTAÇÃO DOS PROVENTOS DA APOSENTADORIA. I - A complementação dos proventos de aposentadoria, instituída, regulamentada e paga diretamente pelo empregador, sem vínculo com as entidades de previdência privada fechada, é regida pelas normas em vigor na data de admissão do empregado, ressalvadas as alterações que forem mais benéficas (art. 468 da CLT); Com a reforma na hipótese do paragrafo único do art. 444 da CLT, o principio da inalterabilidade foi flexibilizado para os emrpegados com formação superior e alto nível de remuneração. CLT ART Princípio da intangibilidade ou irredutibilidade salarial Estabelece o princípio da intangibilidade dos salários que deve ser protegido uma vez que tem caráter alimentar, pois é a fonte de sobrevivência do trabalhador e de sua família. irredutibilidade salarial, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo, conforme previsto no art. 7º, VI, da CRFB; prazo para pagamento dos salários até 5º dia útil mensalmente (art. 459 e 466 da CLT); vedação a descontos indevidos, somente se pode descontar nas hipóteses previstas em lei (art. 462 da CLT); impenhorabilidade dos salários como regra prevista no CPC; preferência dos créditos trabalhistas no caso de falência do empregador (Lei /2005). REFERÊNCIAS DELGADO. Maurício Godinho Curso de Direito do Trabalho. São Paulo: LTr, REALE, Miguel. Lições Preliminares de Direito. 27ª ed. São Paulo: Saraiva, NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Teoria Geral do Direito do Trabalho. S.P.: LTr, RESENDE, Ricardo. Direito do Trabalho esquematizado. 5 ed. São Paulo: Método, RODRIGUEZ, Américo Plá. Princípios de Direito do Trabalho. São Paulo: LTr, Página 9

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