Gestão Integrada de Águas Urbanas. Estudo de caso Bogotá

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1 Gestão Integrada de Águas Urbanas Estudo de caso Bogotá

2 2012 Banco Mundial 1818 H Street NW Washington DC Telefone: Reconhecimentos Esta publicação foi possível graças à contribuição financeira do Water Partnership Program (WPP) A produção deste documento foi possível graças ao apoio do Programa de Água e Saneamento do Banco Mundial. Este publicação foi produzida pelo Banco Mundial com contribuições de terceiros. As apurações, interpretações e conclusões expressadas nesta publicação não refletem necessariamente as opiniões do Banco Mundial, seu Diretório ou os governos que ele representa. O Banco Mundial não garante a exatidão dos dados apresentados nesta publicação. As fronteiras, cores, denominações e outras informações apresentadas em qualquer mapa desta publicação não indicam nenhum julgamento do Banco Mundial sobre a situação legal de qualquer território, nem o endosso ou a aceitação de tais fronteiras. Direitos e Permissões O material desta publicação é protegido por direitos autorais. Devido a que o Banco Mundial estimula a divulgação de seu trabalho, esta publicação poder ser reproduzida, total ou parcialmente, para fins não comerciais, sempre que a autoria seja completamente atribuída. Todas as outras consultas sobre direitos e licenças, inclusive direitos subsidiários, devem ser endereçadas ao Escritório de Publicações, Banco Mundial, 1818 H Street NW, Washington, DC 20433, USA; fax: ; pubrights@worldbank.org. Panorâmica de Bogotá por Colombia Travel.

3 DESAFIOS INTERLIGADOS DE ÁGUA EM BOGOTÁ A rápida urbanização em Bogotá tem gerado degradação ambiental Com uma população de 7 milhões de habitantes e um Produto Interno Bruto (PIB) de US$ milhões, Bogotá é a maior cidade da Colômbia e seu centro econômico é uma das áreas metropolitanas mais importantes da América Latina com uma renda per capita média de US$ , o que a coloca em quinto lugar entre as maiores da América do Sul. Ainda que a pobreza tenha diminuído desde 1970, perto de 50% da população ainda vive em nível de pobreza e muitas delas em bairros periféricos, o que reflete uma distribuição muito desigual da riqueza. Inundações do rio Bogotá. Fonte: CAR. A área metropolitana de Bogotá abriga uma grande concentração de áreas urbanas densas, mescladas com industriais. A distribuição da população se desenvolve mais como resultado de uma evolução orgânica da localização dos assentamentos, dos negócios e da indústria do que como resultado de uma distribuição lógica ou um cuidadoso planejamento do uso do solo e dos serviços urbanos. O rápido desenvolvimento urbano a partir de 1950 se traduz na deterioração da qualidade da água e na canalização dos rios, na destruição dos pantanais e no crescimento de bairros de baixa renda ao longo das zonas propensas a inundações. Bogotá conta com um marco institucional bem estabelecido As principais entidades públicas encarregadas da gestão ambiental e dos recursos hídricos na área metropolitana de Bogotá são o Distrito Capital de Bogotá, a autoridade ambiental regional (Corporação Autônoma Regional CAR) para a bacia do rio Bogotá, e a empresa de água e esgoto (Empresa de Aqueduto e Esgoto de Bogotá - EAAB). O Distrito é proprietário da EAAB, que é uma empresa municipal 100% pública. O Distrito também é o dono majoritário da empresa de energia hidrelétrica local (Empresa Geradora de Energia EMGESA). Este marco local e regional conta com o apoio do governo nacional representado pelo Ministério de Habitação, Cidade e Território (MVCT) responsável pela política do setor de saneamento básico e o Departamento Nacional de Planejamento (DNP), que conta com uma área responsável pela elaboração e monitoramento de políticas, planos, programas, estudos e projetos de investimento nos setores de água e meio ambiente. Por outro lado, a Comissão Reguladora de Água Potável e

4 4 Gestão Integrada de Águas Urbanas Estudo de Caso Bogotá Esgoto (CRA) é a responsável por definir metodologias tarifárias, assim como por estabelecer os padrões de qualidade do serviço e, finalmente, a Superintendência de Serviços Públicos Domiciliares (SSPD) que se encarrega de monitorar e supervisionar que a operação dos serviços públicos seja realizada de forma adequada e eficiente. A EAAB se transformou em uma empresa pública de água eficiente e sustentável A EAAB foi criada em 1995 e é responsável por prestar os serviços de abastecimento de água, esgoto sanitário e de drenagem para a cidade de Bogotá. Na metade da década de 1990, a EAAB estava sofrendo uma crise financeira, gerada por operações ineficientes, excesso de pessoal e tarifas baixas. Depois de uma revisão do regime dos serviços públicos no ano de 1994 mediante a Lei dos Serviços Públicos (Lei 142), a EAAB foi lenta e deliberadamente reestruturada para melhorar sua eficiência financeira e operacional. A Lei 142 também estabeleceu a CRA que emitiu as primeiras metodologias tarifárias que representaram uma das principais reformas estruturais e operacionais no setor. Estas metodologias têm permitido o reconhecimento do custo econômico da prestação de serviço por meio das tarifas, o que requereu a geração de informação confiável tanto técnica como econômica que não existia no setor, o que, por sua vez, se converteu em uma ferramenta importante para a regulação e o controle. A EAAB também tomou a decisão de subcontratar as funções de operação, manutenção, cobrança e arrecadação de seu sistema de distribuição de água com três empresas privadas em diferentes partes da cidade, reduzindo assim o excesso de pessoal e gerando eficiências. A EAAB centrou-se inicialmente no abastecimento de água e drenagem Antes de 2000, a EAAB esteve concentrada em melhorar a cobertura, a confiabilidade e a qualidade dos serviços de abastecimento de água e drenagem. A EAAB abastece atualmente mais de 99% de Bogotá com água potável de forma contínua. Nos primeiros anos da EAAB, no entanto, a prioridade foi a captação de fontes de água bruta suficientes para uma cidade em rápido crescimento. A primeira grande planta de tratamento de água, Tibitoc, foi construída a montante da cidade sobre o rio Bogotá em 1959 com uma capacidade de 3,5 m 3 /s. Em 1998, como parte do seu processo de restauração global, a EAAB assinou um contrato de concessão por vinte anos com um consórcio privado para modernizar e operar a planta, que atualmente oferece uma vazão média de abastecimento de água de aproximadamente 5m 3 /s. No entanto, devido ao rápido desenvolvimento dos municípios da parte alta da bacia do rio Bogotá, a qualidade da água do rio se deteriorou nos últimos anos e as vazões da estação seca têm diminuído. Reconhecendo que os recursos hídricos na bacia do rio Bogotá eram insuficientes para satisfazer a crescente população de Bogotá no longo prazo, a EAAB iniciou, em 1972, um projeto de transferência entre bacias a partir da bacia de Chingaza até Bogotá. O programa geral foi completado em 1997 e é composto por dois reservatórios (Chuza e São Rafael), a planta de tratamento Francisco Wiesner (14m 3 /s de vazão média), e uma série de túneis para transportar as águas bruta e tratada. O sistema é operado totalmente pela EAAB e representa uma das grandes façanhas da engenharia hidráulica da América Latina. A construção do sistema Chingaza assegurou de maneira eficaz o abastecimento de água a longo prazo para Bogotá. Mesmo com o aumento de fontes hídricas para a cidade, o uso per capita da água em Bogotá reduziuse devido ao aumento das tarifas autorizadas pela CRA. Os bogotanos pagam agora uma das tarifas mais altas de serviços de água da América Latina. A EAAB estima um consumo per capita ao redor de 130 l/dia, enquanto que na América Latina o consumo médio de água é de, aproximadamente, 250 l/ dia, com algumas cidades nas quais é superior a 400 l/dia. A contaminação da água e a degradação do meio ambiente são, atualmente, os temas críticos em Bogotá. Mesmo considerando que as melhorias em água potável e esgoto foram excepcionais, o enfoque tradicional de gestão hídrica não levou em conta o tratamento das águas residuais domésticas e industriais e de fontes não pontuais de poluição, gerando como resultado a degradação ambiental dos corpos hídricos. Um dos maiores problemas ambientais é o lançamento de esgotosin natura no rio Bogotá à medida que este flui pela bacia média. Bogotá lança todo seu esgoto no rio através de três afluentes principais: Salitre, Fucha e Tunjuelo. A vazão média no rio Bogotá, antes de entrar na cidade, é de 12 m 3 /s e Bogotá lança 22 m 3 /s de esgotos adicionais, dos quais só 20% recebe tratamento primário na estação de tratamento de esgotos de Salitre, no norte da cidade. Como consequência, o rio está muito contaminado e tem oxigênio dissolvido igual a zero e altos níveis de DBO5, SST e coliformes fecais. O reservatório de detenção para a geração hidrelétrica a jusante de Bogotá, a barragem de Muña, também está altamente contaminado já que bombeia água do rio Bogotá para dentro do reservatório. Antes de 1950, na parte media da bacia, o rio Bogotá era um rio serpenteante com uma ampla zona ribeirinha, extensas planícies de inundação e ecossistemas saudáveis como os pântanos da Conejera, Juan Amarillo e Jaboque. O rápido desenvolvimento urbano não somente resultou na deterioração da qualidade da água do rio, como também na canalização do rio, na destruição dos pântanos e no crescimento de bairros de baixa renda nas zonas ao longo do rio, propensas a inundações. Em 1950, estimava-se que havia hectares de pântanos relacionados ao rio Bogotá. Em 2009, havia menos de hectares de pântanos, muitos dos quais estão degradados pela má qualidade da água.

5 Gestão Integrada de Águas Urbanas Estudo de Caso Bogotá 5 Os esforços iniciais para a gestão das águas residuais de Bogotá não tiveram êxito A princípios de 1990, o governo Distrital de Bogotá decidiu desenvolver um esquema que previa a construção de três estações de tratamento de esgotos com tratamento secundário de tamanho médio, uma para cada uma das micro bacias em Bogotá. O plano consistia em construir cada uma das estações de tratamento de esgotos em duas fases, uma primeira fase de tratamento primário com taxas de remoção de 60% para SST e 40% para a DBO, e uma segunda fase de tratamento secundário para produzir uma qualidade do afluente de 30 mg/l de DBO e SST. Em 1994, Bogotá assinou um contrato de concessão com um consórcio privado para a construção, operação e transferência (BOT) de uma planta para 4m 3 /s chamada Salitre, localizada na zona norte de Bogotá. A planta começou a operar em 2000 e, em dezembro de 2003, o Distrito cancelou o contrato, comprou a planta do consórcio e entregou seu funcionamento à EAAB. Um dos fatores que motivaram a adoção de um enfoque BOT para o tratamento de esgotos em Bogotá na década de 1990 foi a frágil situação financeira da EAAB. O enfoque BOT estava destinado a pôr as responsabilidades de financiamento no setor privado e também para garantir uma operação eficiente através de uma empresa especializada. No entanto, com a transformação da EAAB ao longo da década de 1990, o financiamento e o funcionamento eficiente deixaram de ser preocupação, razão pela qual, em 2003, o governo Distrital determinou que poderia realizar os investimentos necessários em esgotos de maneira eficiente. A intervenção judicial foi fundamental para acelerar a execução do programa de esgotos de Bogotá Para as comunidades que vivem ao longo do rio, os avanços na solução dos problemas de contaminação da água de Bogotá eram muito lentos. Em 2004, uma iniciativa judicial uniu os esforços tanto nacionais como da cidade para atender às preocupações sobre a contaminação da água. A comunidade de Sibaté, a população situada às margens do altamente contaminado reservatório do Muña interpôs uma demanda contra da EAAB, da CAR, Emgesa e do governo Distrital por negligência para resolver um problema de saúde pública. O Tribunal Administrativo de Cundimarca emitiu uma sentença na qual assinalou que as partes envolvidas (a Emgesa, EAAB, CAR, o Distrito e a Nação) não haviam cumprido com suas responsabilidades de fazer frente aos problemas de contaminação da água no rio Bogotá e exigiu que todas as partes desenvolvessem um plano de ação. O tribunal reservou-se o direito de emitir sentenças contra as partes, se não conseguissem o progresso adequado. Por tanto, todo o programa está sob constante revisão judicial e as partes devem informar periodicamente ao Tribunal. Uma nova estratégia para a gestão de esgotos surge de Bogotá Depois da sentença da Corte em 2004, os organismos responsáveis foram obrigados a mover-se rapidamente. Em 2004, o governo nacional emitiu um Alvos ambientais da qualidade da água. documento de planejamento estratégico (CONPES 3320) para a gestão ambiental do rio Bogotá, que inclui os seguintes projetos. (i) a otimização e construção de pequenas estações municipais de tratamento de esgotos na bacia alta do rio Bogotá, (ii) a restauração ambiental do reservatório do Muña, (iii) o controle de inundações e (iv) o programa de gestão de águas residuais para a cidade de Bogotá, que planteia a ampliação da ETE Salitre a uma planta de tratamento secundária de 7 m 3 /s e a construção de interceptores e uma planta de grande tamanho (ao redor de 14m 3 /s) sa jusante de Bogotá, no lugar denominado Canoas. A ETE Salitre tratará as águas residuais da zona norte de Bogotá e abastecerá água tratada para manter a vazão do rio Bogotá e complementar o abastecimento de água para o vizinho distrito de La Ramada. As águas residuais das outras micro bacias (Funda e Tunjuelo) em Bogotá serão coletadas e transportadas água abaixo até a planta de Canoas, localizada a uns 10 quilômetros água abaixo de Bogotá, a qual proporcionará inicialmente tratamento primário, com uma otimização a tratamento secundário depois de Fonte: CAR.

6 6 Gestão Integrada de Águas Urbanas Estudo de Caso Bogotá Em 2006, a CAR publicou um plano da bacia do rio Bogotá, Plano de Ordenação e Gestão da Bacia (POMCA), que serviu de base para emitir as normas de qualidade da água até o ano O POMCA designa os usos da água por trechos do rio e é a base para estabelecer os critérios ambientais de qualidade da água de, aproximadamente, 25 contaminantes, com o fim de satisfazer os usos designados. O objetivo para o rio Bogotá a seu passo pela área metropolitana de Bogotá é alcançar os padrões Classe IV, isto é, adequado para usos agrícolas, com uma DBO que não exceda os 50 mg/l e SST não superior aos 40 mg/l. Convênios interadministrativos definem papéis e responsabilidades Sob a competência dos tribunais e sobre a base da estratégia articulada no documento de planejamento nacional, a CAR, a EAAB e o Distrito assinaram um acordo em 2007 (Convênio 171) que define as suas respectivas responsabilidades. No Convênio 171, a CAR se compromete a financiar a ampliação e otimização da ETE Salitre e as obras para a melhoria Planta de Tratamento de Águas Residuais Salitre. do rio em Bogotá, a EAAB assume a responsabilidade de financiamento da construção dos grandes interceptores para Canoas e construir a PTAR Canoas. Em 2011, ficaram claros os acordos para o financiamento da estação de tratamento de esgotos e para e ETE. Canoas que incluíram contribuições do Governo Nacional, do Distrito de Bogotá, da CAR e Emgesa, com a EAAB como maior contribuinte, contribuição que será recuperada no futuro através das tarifas. O processo legal ainda não conclui e se espera a sentença da Corte Suprema A sentença do Tribunal Administrativo de Cundinamarca de 2004 foi objeto de apelação ante a Corte Suprema. Este Tribunal de Justiça está revisando a sentença original, assim como os acordos administrativos alcançados posteriormente pelas organizações responsáveis. Apesar destas incertezas jurídicas, a construção de grandes obras de infraestrutura, tais como os interceptores, está em marcha e há consenso em que o programa pode e deve continuar com alguns ajustes de acordo com a sentença final da Corte Suprema. Fonte: Empresa de Água e Esgoto de Bogotá (EEAB). A restauração ambiental e o controle de inundações encontram-se no centro da estratégia de gestão da água de Bogotá A EAAB e a CAR estão levando a cabo um ambicioso megaprograma (custo estimado da ordem de US$ milhões) para melhorar as condições ambientais no rio Bogotá. A EAAB está construindo os grandes interceptores de esgotos para conduzir as águas residuais a Canoas e iniciou o desenho detalhado de uma planta de tratamento primário em Canoas. Por outra parte, a CAR embarcou-se no projeto por US$ 487 milhões, para a Recuperação Ambiental e o Controle de Inundações do Rio Bogotá. O objetivo do projeto é transformar 68 km do rio Bogotá em um ativo ambiental para a região metropolitana de Bogotá mediante a melhora da qualidade da água, a redução dos riscos de inundação, a restauração dos habitats ribeirinhos e a criação de áreas multifuncionais ao longo do rio que proporcionem um habitat ecológico, assim como oportunidades para o uso e desfrute desse rio urbano. As atividades principais incluem: (i) a ampliação da ETE Salitre para melhorar a qualidade da água do rio e o abastecimento de água para as zonas agrícolas próximas, (ii) as obras tradicionais para o controle de inundações tais como a dragagem do rio e a construção de terraplanagens e (iii) melhoras ambientais, tais como a ampliação e proteção da zona ribeirinha, a restauração de pântanos e meandros naturais do rio e a criação de zonas multifuncionais ao longo do rio. O megaprojeto do rio Bogotá complementa outras políticas e projetos destinados a reduzir a contaminação do rio, como o programa de controle de descargas industriais, produção mais limpa e a redução das conexões ilegais nos sistemas de águas pluviais; por exemplo, o programa da CAR para a gestão das águas residuais nos

7 Gestão Integrada de Águas Urbanas Estudo de Caso Bogotá 7 municípios pequenos, desenvolvido para melhorar as instalações existentes de tratamento de águas residuais e construir outras novas localizadas na bacia alta, com o fim de contribuir com o objetivo de qualidade da água de Para o controle da contaminação industrial, os usuários que descarreguem águas residuais às massas de água estão obrigados a ter uma permissão de descarga e um plano de implementação para reduzir a contaminação sobre a base dos objetivos estabelecidos no Plano de Saneamento e Gestão de derramamento (PSMV). A CAR está levando a cabo uma forte campanha para trabalhar com as indústrias e os produtores para regular as descargas de águas residuais. No Distrito, as descargas industriais são controladas e supervisadas pela Secretaria Distrital de Ambiente através de um modelo similar. Por outra parte, a CAR e o Distrito estão promovendo um programa de produção mais limpa para reduzir o consumo de água, energia e matéria-prima nas indústrias. A EAAB incluiu também uma dimensão ambiental na sua atividade principal através de iniciativas destinadas a proteger os habitats das fontes hídricas e a restauração dos pântanos urbanos. Também pôs em marcha um programa integral de redução das conexões ilegais de águas residuais (conexões erradas) aos canais de águas pluviais. Este programa, que está incluido no PSMV da EAAB, inclui a reabilitação do esgoto, as melhorias de conexão, controle e vigilância e as campanhas públicas. Quadro 1. Participação do Banco Mundial na Estratégia de Gestão de Águas Urbanas de Bogotá O Banco Mundial está cofinanciando o Projeto de Recuperação Ambiental e de Proteção contra Inundações da CAR (o Projeto Rio Bogotá) com um empréstimo de US$ 250 milhões que entrou em vigor em O alvo do projeto é transformar o rio Bogotá em um ativo ambiental para a região metropolitana de Bogotá mediante a melhoria da qualidade de água, a redução do risco de inundações e a criação de áreas multifuncionais ao longo do rio. Para responder a estas necessidades, o projeto consta de quatro componentes: (i) a atualização e ampliação da PTAR Salitre, (ii) o controle das inundações e das obras de restauração do rio, (iii) estudos ambientais e de gestão da água e (iv) a gestão e administração do projeto. Durante a preparação do projeto, a equipe do Banco proporcionou assistência técnica para integrar enfoques verdes nos trabalhos de infraestrutura para águas residuais e de controle de inundações. Este estudo de caso foi preparado por Carmen Yee, Especialista em Água e Saneamento, quem teve o apoio de Michael Murphy, Coordenador de Gestão do Conhecimento. As contribuições e o material técnico, de apoio, e de referência, foram fornecidos por Greg Browder, Especialista Principal em Água e Saneamento; e Carlos Uribe, Engenheiro Hídrico. Este documento foi possível graças a Water Partnership Program, uma parceria para melhorar a gestão de recursos hídricos e o abastecimento da água. Este texto faz parte de uma coleção de estudos de caso, realizada pelo Banco Mundial que é parte da Iniciativa de Gestão Integrada de Águas Urbanas para América Latina e o Caribe. Para maiores informações, por favor, clique

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