Programas de atenção à saúde do adulto e do idoso. Professora Gizele Mota 2012

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1 Programas de atenção à saúde do adulto e do idoso. Professora Gizele Mota 2012

2 Tópicos do Edital 7. Programas de atenção à saúde : Da criança Do adolescente Da mulher Do adulto Do idoso

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7 Problemas mais comuns Imobilidade Instabilidade postural Incontinência Insuficiência cognitiva Iatrogenia Insuficiência familiar

8 Pacto pela saúde A Portaria/GM nº 399, publicada em 22/02/2006, apresenta as Diretrizes do Pacto pela Saúde, nas quais estão contempladas três dimensões: pela Vida, em Defesa do SUS e de Gestão. A Saúde do Idoso aparece como uma das prioridades no Pacto pela Vida, o que significa que, pela primeira vez na história das políticas públicas no Brasil, a preocupação com a saúde da população idosa brasileira é explicitada.

9 Indicadores Pactuados Cobertura vacinal (VE) Fiscalização das Instituições de Longa Permanência de Idosos (VS) Redução internações fratura de fêmur Redução média de permanência

10 Prioridades do Pacto pela Saúde Saúde do Idoso; Controle do câncer do colo do útero e da mama; Redução da mortalidade infantil e materna; Fortalecimento da capacidade de resposta às doenças emergentes e endemias, com ênfase na dengue, hanseníase, tuberculose, malária e influenza, hepatite e AIDS; Promoção da Saúde; Fortalecimento da Atenção Básica; Saúde do trabalhador; Saúde mental; Fortalecimento da capacidade de resposta do sistema de saúde às pessoas com deficiência; Atenção integral às pessoas em situação ou risco de violência; Saúde do homem.

11 Envelhecimento Populacional O envelhecimento populacional é um fenômeno natural, irreversível e mundial. Segundo projeções estatísticas da Organização Mundial de Saúde OMS, no período de 1950 a 2025, o grupo de idosos no país deverá ter aumentado em quinze vezes, enquanto a população total em cinco. É importante destacar, no entanto, as diferenças existentes em relação ao processo de envelhecimento entre os países desenvolvidos e os em desenvolvimento.

12 Demografia do Envelhecimento Populacional no Brasil O efeito combinado da redução dos níveis da fecundidade e da mortalidade no Brasil tem produzido transformações no padrão etário da população, sobretudo a partir de meados dos anos de 1980.

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16 Transição Epidemiológica Caracteriza-se pela mudança do perfil de morbidade e de mortalidade de uma população, com diminuição progressiva das mortes por doenças infecto-contagiosas e elevação das mortes por doenças crônicas. Além disso, apresenta diversidades regionais quanto às características socioeconômicas e de acesso aos serviços de saúde. Nos países desenvolvidos, a transição epidemiológica transcorreu em um período longo, enquanto nos países em desenvolvimento ocorre de maneira rápida, acarretando profundas necessidades de adaptação dos serviços de saúde às novas realidades.

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20 As Políticas Públicas de Atenção ao Idoso Importante ressaltar, preliminarmente, que no Brasil é considerada idosa a pessoa com 60 anos ou mais, enquanto que nos países desenvolvidos idoso é aquele que tem 65 anos ou mais (OMS). No Brasil, o direito universal e integral à saúde foi conquistado pela sociedade na Constituição de 1988 e reafirmado com a criação do Sistema Único de Saúde (SUS), por meio das Leis Orgânicas da Saúde (8080/90 e 8142/90).

21 As Políticas Públicas de Atenção ao Idoso Em 1994 foi promulgada a Política Nacional do Idoso, através da Lei 8.842/94, regulamentada em 1996 pelo Decreto 1.948/96. Esta política assegurou direitos sociais à pessoa idosa, criando condições para promover sua autonomia, integração e participação efetiva na sociedade e reafirmando o direito à saúde nos diversos níveis de atendimento do SUS.

22 As Políticas Públicas de Atenção ao Idoso Em 1999, a Portaria Ministerial nº 1.395/99 estabelece a Política Nacional de Saúde do Idoso, na qual se determina que os órgãos do Ministério da Saúde relacionados ao tema promovam a elaboração ou a adequação de planos, projetos e ações em conformidade com as diretrizes e responsabilidades nela estabelecidas.

23 As Políticas Públicas de Atenção ao Idoso Em 2002 é proposta a organização e implantação de Redes Estaduais de Assistência à Saúde do Idoso (Portaria GM/MS nº 702/2002) tendo como base a condição de gestão e a divisão de responsabilidades, definidas pela Norma Operacional de Assistência à Saúde (NOAS 2002).

24 As Políticas Públicas de Atenção ao Idoso Em 2003, o Congresso Nacional aprova e o Presidente da República sanciona o Estatuto do Idoso, considerado uma das maiores conquistas sociais da população idosa em nosso país, ampliando a resposta do Estado e da sociedade às necessidades da população idosa. Art 15. É assegurada a atenção integral à saúde do idoso, por intermédio do Sistema Único de Saúde - SUS, garantindo-lhe o acesso universal e igualitário, em conjunto articulado e contínuo das ações e serviços, para prevenção, promoção, proteção e recuperação da saúde, incluindo a atenção especial às doenças que afetam preferencialmente os idosos.

25 1º A prevenção e a manutenção da saúde do idoso serão efetivadas por meio de: I - cadastramento da população idosa em base territorial; II - atendimento geriátrico e gerontológico em ambulatórios; III - unidades geriátricas de referência, com pessoal especializado nas áreas de geriatria e gerontologia social; IV - atendimento domiciliar, incluindo a internação, para a população que dele necessitar e esteja impossibilitada de se locomover, inclusive para idosos abrigados e acolhidos por instituições públicas, filantrópicas ou sem fins lucrativos e eventualmente conveniadas com o Poder Público, nos meios urbano e rural; V - reabilitação orientada pela geriatria e gerontologia, para redução das sequelas decorrentes do agravo da saúde;

26 Art. 18. As instituições de saúde devem atender aos critérios mínimos para o atendimento às necessidades do idoso, promovendo o treinamento e a capacitação dos profissionais, assim como orientação a cuidadores familiares e grupos de auto-ajuda.

27 Art. 19. Os casos de suspeita ou confirmação de maus-tratos contra o idoso serã obrigatoriamente comunicados pelos profissionais de saúde a quaisquer dos seguintes órgãos: I - autoridade policial; II - Ministério Público; III - Conselho Municipal do Idoso; IV - Conselho Estadual do Idoso; V - Conselho Nacional do Idoso.

28 Em fevereiro de 2006, foi publicado, por meio da Portaria/ GM nº 399, o Pacto pela Saúde, no qual se inclui Pacto pela Vida. Em 19 de outubro de 2006, foi assinada a portaria nº do Ministério da Saúde, que aprova a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa, representando, assim a atualização da antiga portaria (nº 1935/94). Em 2009, por meio do Decreto nº 6.800, a Coordenação da Política Nacional do Idoso passa a ser de responsabilidade da Secretaria Especial dos Direitos Humanos.

29 Finalidade Finalidade primordial a recuperação, manutenção e promoção da autonomia e da independência da pessoa idosa, direcionando medidas coletivas e individuais de saúde para esse fim, em consonância com os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde.

30 Diretrizes para a Promoção da Saúde do Idoso

31 Educação

32 Previdência Social

33 Sistema Único de Assistência Social

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35 Trabalho e Emprego

36 Desenvolvimento Urbano

37 Transportes

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40 As ações estratégicas da área técnica saúde do idoso Objetivo: promover o envelhecimento ativo e saudável, a realização de ações de atenção integral e integrada à saúde da pessoa idosa e de ações intersetoriais de fortalecimento da participação popular e de educação permanente.

41 Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa É uma ferramenta de identificação de situações de riscos potenciais para a saúde da pessoa idosa. A distribuição da Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa iniciou-se em 2007, por meio das Secretarias Estaduais e Municipais (capitais e municípios com mais de 500 mil habitantes) de Saúde.

42 Caderno de Atenção Básica - Envelhecimento e Saúde da Pessoa Idosa Foi elaborado com a finalidade de oferecer subsídios técnicos específicos em relação à saúde da pessoa idosa de forma a facilitar a prática diária dos profissionais que atuam na Atenção Básica. Disponibiliza instrumentos e discussões atualizados, além de protocolos clínicos no sentido de auxiliar a adoção de condutas mais apropriadas às demandas dessa população, com vistas a uma abordagem integral à pessoa no processo de envelhecimento.

43 Curso de Aperfeiçoamento em Envelhecimento e Saúde da Pessoa Idosa O Ministério da Saúde MS, por meio da Área Técnica de Saúde do Idoso, firmou convênio com a Escola Nacional de Saúde Pública/ FIOCRUZ, para capacitar, na modalidade à distância (EAD) 500 (quinhentos) profissionais que atuam na rede de saúde SUS, nas regiões norte e nordeste do país; sendo estendido às regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste até 2012, objetivando a capacitação de mais 2000 (dois mil) profissionais - mil em 2011 e mil em 2012.

44 Oficinas Estaduais de Prevenção de Osteoporose, Quedas e Fraturas em Pessoas Idosas As Oficinas Estaduais de Prevenção da Osteoporose, Quedas e Fraturas em Pessoas Idosas têm como objetivo propor diretrizes a serem aplicadas nos Estados e Municípios para melhor orientar profissionais e pacientes em relação à osteoporose / quedas.

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46 Ações desenvolvidas ou em desenvolvimento em parceria com outras áreas Acolhimento Assistência Farmacêutica Atenção domiciliar Imunização Programa Nacional de Doenças Sexualmente Transmissíveis DST/AIDS

47 Osteoporose É uma doença onde existe a baixa densidade óssea e deterioração da microarquitetura do osso. Osso com Osteoporose Osso normal

48 Fatores de Risco - Idade avançada, especialmente mulheres - Início de menopausa ou menopausa precoce (antes dos 45 anos) - Raça branca ou asiática - História familiar - Baixa ingestão de cálcio Baixa estatura Consumo excessivo de álcool e/ou café

49 - Fumo Fatores de Risco -Sedentarismo ou exercício físico excessivo - Doenças endócrinas - Doenças reumáticas -Imobilização (pacientes imobilizados em uma cama ou cadeira de rodas por tempo prolongado) - Tratamento com drogas que induzem perda óssea.

50 # Conseqüência: É o desenvolvimento de ossos ocos, finos e de extrema sensibilidade, ficando mais sujeitos a fraturas. Locais onde podem ocorrer fraturas Coluna Pulso Quadril Fêmur

51 # Tipos de Osteoporose: Primária Também conhecida por tipo pós-menopausa, apresenta rápida perda óssea e ocorre em mulheres recentemente menopausadas. Secundária É relacionada a doenças crônicas, terapêuticas com determinadas drogas ou estilo de vida.

52 # Manifestações Clínicas - Sintomas são secundários às fraturas. Dor óssea Alterações posturais (cifose) Perda de altura O dorso curvo (cifose) é característico e aparecem com grande freqüência.

53 # Diagnóstico Através da densitometria óssea, que visa a quantificação da densidade mineral óssea. Radiografias comuns não são sensíveis o suficiente para detectar osteoporose, somente mostra alterações quando há perda de mais de 30% da massa óssea.

54 História clínica: a idade da menopausa, presença de fatores familiares, hábitos alimentares, atividade física, uso de café, cigarro ou álcool. Exame físico: verificar a deformidade da coluna e, deve-se incluir dados de peso e altura, para acompanhamento. Exames subsidiários (laboratoriais): hemograma, VHS, eletroforese de proteínas, provas de função renal, dosagens de cálcio e fósforo, fosfatase alcalina e calciúria de 24 horas.

55 # Prevenção - Dieta rica em cálcio e vitamina D. - Fazer exercícios físicos regularmente. - Exposição a luz solar por 10 a 15 minutos antes das 10 horas da manhã.

56 - Eliminar o fumo - Uso moderado de bebidas alcoólicas e café - Somente usar medicamentos sob prescrição médica - Reposição hormonal do estrógeno em mulheres na menopausa (níveis de estrógeno caem bruscamente e os ossos passam a incorporar menos cálcio

57 # Tratamento - Medicamentos - Alendronatos e risedronato - Estrógenos - Raloxifeno - Calcitonina - Teriparatide - Reposição hormonal - Administração de cálcio

58 # Cuidados Nutricionais A nutrição tem importante papel na osteoporose, não apenas após o diagnóstico da doença, mas também durante a infância, adolescência, quando se forma o banco de cálcio e na fase adulta, quando deve-se manter equilibrado os níveis de cálcio no organismo. Os fatores nutricionais é um fator de risco para o desenvolvimento da osteoporose, pois pode diminuir a densidade mineral óssea.

59 O pico de massa óssea relaciona-se ao consumo de cálcio e atividade física. Os homens também tem uma perda óssea, mas numa velocidade menor que as mulheres de mesma idade, até os 70 anos, daí as taxas de perda de massa óssea passam a ser a mesma em ambos os sexos. A perda óssea é de aproximadamente 300mg de cálcio ao dia e ocorre principalmente na urina e nas fezes.

60 # Dados Interessantes - 10 milhões de pessoas tem osteoporose no Brasil - 80% das pessoas acometidas são mulheres - A partir dos 50 anos, 30% das mulheres poderão sofrer algum tipo de fratura por osteoporose - As mulheres podem perder até 20% da massa óssea nos 5 a 7 anos após a menopausa

61 Queda em idosos Definição: deslocamento não intencional do corpo para um nível inferior à posição inicial com a incapacidade de correção em tempo hábil, determinado por circunstâncias multifatoriais que comprometem a estabilidade.

62 Frequência e Consequências No Brasil cerca de 30% dos idosos caem pelo menos uma vez no ano; A frequência de quedas é maior em mulheres; O risco de fraturas decorrentes de quedas aumenta com a idade; Estudos mostram que 40% das quedas em mulheres com mais de 75 anos e 28% das quedas em homens da mesma idade resultam em fraturas; 5 a 10% das quedas resultam em ferimentos importantes; O risco de quedas aumenta com o avançar da idade e pode chegar a 51% em idosos acima de 85 anos; Mais de dois terços daqueles que têm uma queda cairão novamente nos seis meses subsequentes; 70% das quedas em idosos ocorrem dentro de casa.

63 Fatores intrínsecos relacionados à queda em idosos

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65 Programa de Atenção à Saúde do Adulto

66 Política de Atenção Integral a Saúde do Homem A proposição da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem visa qualificar a saúde da população masculina na perspectiva de linhas de cuidado que resguardem a integralidade da atenção.

67 Política de Atenção Integral a Saúde do Homem Explicita o reconhecimento de determinantes sociais que resultam na vulnerabilidade da população masculina aos agravos à saúde, considerando que representações sociais sobre a masculinidade vigente comprometem o acesso à atenção integral, bem como repercutem de modo crítico na vulnerabilidade dessa população à situações de violência e de risco para a saúde.

68 Política de Atenção Integral a Saúde do Homem Define, no geral, princípios, diretrizes e papéis dos órgãos ou setores responsáveis pela elaboração e execução de planos, programas, projetos e atividades concretas, a serem oportunamente definidos, visando garantir ações e serviços de saúde que possam promover, prevenir, assistir e recuperar a saúde da população masculina. A Política de Atenção Integral à Saúde do Homem se estabeleceu mediante um recorte estratégico da população masculina na faixa etária de 25 a 59 anos.

69 Política de Atenção Integral a Saúde do Homem Aproximadamente 75% das enfermidades e agravos dessa população está concentrada em 5 (cinco) grandes áreas especializadas: Cardiologia Urologia Saúde mental Gastroenterologia Pneumologia.

70 Política de Atenção Integral a Saúde do Homem A Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem está alinhada com a Política Nacional de Atenção Básica porta de entrada do Sistema Único de Saúde - e com as estratégias de humanização em saúde, em consonância com os princípios do SUS, fortalecendo ações e serviços em redes e cuidados da saúde, privilegiando a Estratégia de Saúde da Família, evitando assim, a setorialização de serviços ou a segmentação de estruturas.

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73 Violência O homem é mais vulnerável à violência, seja como autor, seja como vítima. Os homens adolescentes e jovens são os que mais sofrem lesões e traumas devido a agressões, e as agressões sofridas são mais graves e demandam maior tempo de internação, em relação à sofrida pelas mulheres (Souza, 2005).

74 População privada de liberdade Como consequência da maior vulnerabilidade dos homens à autoria da violência, grande parte da população carcerária no Brasil é formada por homens.

75 Alcoolismo e Tabagismo Segundo dados da Organização Mundial de Saúde cerca de 2 bilhões de pessoas consomem bebidas alcoólicas no mundo. O uso abusivo do álcool é responsável por 3,2% de todas as mortes e por 4% de todos os anos perdidos de vida útil.

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77 Pessoas com deficiência A pessoa com deficiência é muitas vezes infantilizada e inferiorizada, encontrando se em situação de vulnerabilidade social que a expõe a riscos à saúde. A crença na invulnerabilidade masculina é dissonante em relação à deficiência física e/ou cognitiva, o que leva o deficiente ser mais vulnerável à violência e exclusão.

78 Direitos sexuais e direitos reprodutivos É necessário conscientizar os homens do dever e do direito à participação no planejamento reprodutivo. A paternidade não deve ser vista apenas do ponto de vista da obrigação legal, mas, sobretudo, como um direito do homem a participar de todo o processo, desde a decisão de ter ou não filhos, como e quando tê-los, bem como do acompanhamento da gravidez, do parto, do pós-parto e da educação da criança.

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84 Para cumprir esses princípios de humanização e da qualidade da atenção integral devem-se considerar os seguintes elementos: 1. Acesso da população masculina aos serviços de saúde hierarquizados nos diferentes níveis de atenção e organizados em rede, possibilitando melhoria do grau de resolutividade dos problemas e acompanhamento do usuário pela equipe de saúde; 2. Articular-se com as diversas áreas do governo com o setor privado e a sociedade, compondo redes de compromisso e co-responsabilidade quanto à saúde e a qualidade de vida da população masculina; 3. Informações e orientação à população masculina, aos familiares e a comunidade sobre a promoção, prevenção e tratamento dos agravos e das enfermidades do homem; 4. Captação precoce da população masculina nas atividades de prevenção primaria relativa às doenças cardiovasculares e cânceres, entre outros agravos recorrentes; 5. Capacitação técnica dos profissionais de saúde para o atendimento do homem; 6. Disponibilidade de insumos, equipamentos e materiais educativos; 7. Estabelecimento de mecanismos de monitoramento e avaliação continuada dos serviços e do desempenho dos profissionais de saúde, com participação dos usuários; 8. Elaboração e análise dos indicadores que permitam aos gestores monitorar as ações e serviços e avaliar seu impacto, redefinindo as estratégias e/ou atividades que se fizerem necessárias.

85 Diretrizes Como formulações que indicam as linhas de ação a serem seguidas pelo setor saúde, as seguintes diretrizes devem reger a elaboração dos planos, programas, projetos e atividades. Elas foram elaboradas tendo em vista a integralidade, factibilidade, coerência e viabilidade, sendo norteadas pela humanização e a qualidade da assistência, princípios que devem permear todas as ações.

86 Diretrizes Entender a Saúde do Homem como um conjunto de ações de promoção, prevenção, assistência e recuperação da saúde, executado nos diferentes níveis de atenção. Deve-se priorizar a atenção básica, com foco na Estratégia de Saúde da Família, porta de entrada do sistema de saúde integral, hierarquizado e regionalizado; Reforçar a responsabilidade dos três níveis de gestão e do controle social, de acordo com as competências de cada um, garantindo condições para a execução da presente política; Nortear a prática de saúde pela humanização e a qualidade da assistência a ser prestada, princípios que devem permear todas as ações; Integrar a execução da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem às demais políticas, programas, estratégias e ações do Ministério da Saúde; Promover a articulação interinstitucional, em especial com o setor Educação, como promotor de novas formas de pensar e agir;

87 Diretrizes Reorganizar as ações de saúde, através de uma proposta inclusiva, na qual os homens considerem os serviços de saúde também como espaços masculinos e, por sua vez, os serviços de saúde reconheçam os homens como sujeitos que necessitem de cuidados; Integrar as entidades da sociedade organizada na coresponsabilidade das ações governamentais pela convicção de que a saúde não é só um dever do Estado, mas uma prerrogativa da cidadania; Incluir na Educação Permanente dos trabalhadores do SUS temas ligados Atenção Integral à Saúde do Homem; Aperfeiçoar os sistemas de informação de maneira a possibilitar um melhor monitoramento que permita tomadas racionais de decisão; e Realizar estudos e pesquisas que contribuam para a melhoria das ações da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem.

88 Programa de Hipertensão e Diabetes Mellitus A Hipertensão Arterial (HÁ) e o Diabetes Mellitus (DM) são doenças e agravos não transmissíveis (DANT) de alta prevalência, cujos fatores de risco e complicações representam hoje a maior carga de doenças em todo o mundo. São responsáveis pelas maiores taxas de morbimortalidade da população brasileira e de todo o mundo, gerando sofrimento pessoal e familiar, com alto custo financeiro e social. Dentre as doenças cardiovasculares, o AVC e a Doença Coronariana Aguda (DCA), são responsáveis por 65% dos óbitos na população adulta; 40% das aposentadorias precoces segundo o Instituto de Seguridade Social e por 14% das internações na faixa etária de anos

89 Programa de Hipertensão e Diabetes Mellitus Objetivo: articular e integrar ações nos diferentes níveis de complexidade e nos setores públicos e privados para reduzir fatores de risco e a morbimortalidade por essas doenças e suas complicações, priorizando a promoção de hábitos saudáveis de vida, prevenção e diagnóstico precoce e atenção de qualidade na atenção básica.

90 Plano de Reorganização da Atenção à Hipertensão Arterial e ao Diabetes Mellitus no Sistema Único de Saúde (Portaria MS-GM nº 16, de 03/01/2002) Estabelece as principais diretrizes: atualização dos profissionais da rede básica, a garantia do diagnóstico e a vinculação do paciente às unidades de saúde para tratamento e acompanhamento sistemático, com o a finalidade de promover a reestruturação e ampliação do atendimento resolutivo e de qualidade para os portadores dessas patologias na rede de atenção básica.

91 Plano de Reorganização da Atenção à Hipertensão Arterial e ao Diabetes Mellitus no Sistema Único de Saúde (Portaria MS-GM nº 16, de 03/01/2002) Objetivo: Reduzir o número de internações, procura por pronto atendimento e os gastos com tratamento de complicações e sequelas, aposentadorias precoces e a mortalidade cardiovascular com consequente melhoria da qualidade de vida da população.

92 HIPERDIA Sistema de Cadastro e Acompanhamento de Pacientes Hipertensos e Diabéticos Destina-se ao cadastramento e acompanhamento de portadores de hipertensão arterial e/ou diabetes mellitus atendidos na rede ambulatorial do Sistema Único de Saúde - SUS. Permitir o monitoramento dos pacientes cadastrados no Plano Nacional de Reorganização da Atenção à Hipertensão Arterial e ao Diabetes Mellitus. Gerar informações para a aquisição, dispensação e distribuição de medicamentos de forma regular e sistemática a todos os pacientes cadastrados pelo HiperDia.

93 Nº. de portadores de Hipertensão e Diabetes Cadastrados no Hiperdia Hipertensão Diabetes Mellitus

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99 OBRIGADA!!!!

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