INTRODUÇÃO AO DIREITO PENAL
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- Leonardo Deluca de Sá
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1 LEGALE
2 INTRODUÇÃO AO DIREITO PENAL
3 CONCEITO
4 Conceito: Conjunto de leis e princípios destinados a combater a prática de uma infração penal, mediante a imposição de uma sanção penal
5 RELAÇÃO COM OUTROS RAMOS
6 Relação do Direito Penal com outros ramos (principais caracteristicas): Processo penal: instrumentaliza a jurisdição Constitucional: cria parâmetro de legitimidade das leis penais e delimitam o âmbito de aplicação
7 Administrativo: organiza o funcionamento da administração pública Civil: o ilícito nasce no direito civil Internacional: dita posturas a serem adotadas nos diversos sistemas
8 FUNÇÕES DO DIREITO PENAL
9 Funções do Direito Penal: Instrumento de convivência dos homens em sociedade, exercendo diversas funções (tais como): - proteger bens jurídicos - exercer controle social e preservação da paz - instrumento de garantia prévia - etc
10 DIVISÕES DO DIREITO PENAL
11 Direito Penal Fundamental: Normas e princípios aplicados a todas as infrações Parte Geral e excepcionalmente regras específicas (conceito de domicílio art º e 5º / conceito de funcionário público art. 327, etc)
12 Direito Penal Complementar: Conjunto de normas que integram o acervo da legislação penal especial (Violência Doméstica, Drogas, Sistema Financeiro, etc)
13 Direito Penal Comum: Conjunto de normas que aplicam-se a todas as pessoas (Código Penal, Lei de Drogas, Lei de Tortura, etc)
14 Direito Penal Especial: Conjunto de normas que aplicam-se a determinadas pessoas (Código Penal Militar, Crimes de Responsabilidade, etc)
15 Direito Penal Geral: Conjunto de normas que aplicam-se em todo o território nacional (art. 22, I da CF) Direito Penal Local: Conjunto de normas que aplicam-se somente em determinada localidade do território nacional, por questões específicas (art. 22, parágrafo único da CF)
16 Direito Penal Objetivo: Conjunto de normas em vigor Direito Penal Subjetivo: Direito de Punir
17 Direito Penal Material (ou subtantivo): Direito Penal propriamente dito (Leis em vigor) Direito Penal Formal (ou adjetivo): Leis processuais penais em vigor
18 FONTES DO DIREITO PENAL
19 FONTES DO DIREITO PENAL FONTES MATERIAL FORMAL IMEDIATA MEDIATA
20 Material: União (art. 22, I, CF) e Excepcionalmente os Estados (art. 22, p. único, CF) Formal Imediata: Lei (única que pode criar crimes e cominar penas) Formal Mediata (ou secundária): Costumes, princípios gerais do Direito, atos administrativos e Súmula Vinculante
21 PRINCÍPIOS
22 Reserva Legal (estrita legalidade) : Somente a lei poderá criar crimes e penas Dá origem aos princípios da anterioridade e taxatividade
23 Culpabilidade: Não há punição sem responsabilidade subjetiva
24 Insignificância: O Direito Penal não deve se ocupar de assuntos irrelevantes
25 Individualização da Pena: Preceito constitucional (art. 5º XLVI, CF) a aplicação da pena leva em conta a norma penal em abstrato e os aspectos subjetivos e objetivos do crime
26 Alteridade: (Claus Roxin) Proibe a incriminação de atitude meramente interna do agente (pensamentos, condutas moralmente censuráveis, etc)
27 Confiança: Todos devem esperar por parte das demais pessoas comportamentos responsáveis e em consonância com o ordenamento jurídico
28 Subsidiariedade: Atuação do Direito Penal apenas quando os outros ramos do Direito e os demais meios de controle social forem ineficientes
29 Fragmentariedade: O Direito Penal não protege todos os bens jurídicos e sim apenas fragmentos
30 Adequação Social : Não pode ser punido o comportamento humano tipificado em lei que não afrontar o sentimento social de Justiça (p. ex. trotes acadêmicos)
31 Intervenção Mínima: O Direito Penal deve tutelar os bens jurídicos mais relevantes
32 Proporcionalidade: A criação de tipos penais gera um ônus para os cidadãos e, por isso deve conter na essência uma vantagem para os membros da sociedade
33 Ofensividade (ou Lesividade) : Não há infração penal quando a conduta não tiver oferecido ao menos perigo de lesão ao bem jurídico
34 Exclusiva Proteção: O Direito Penal não deve se ocupar com intenções, pensamentos e em modo de vida e sim à tutela de bens jurídicos
35 Intranscendência (ou da Personalidade): Ninguém pode ser responsabilizado por fato cometido por terceiro, não podendo a pena passar da pessoa do condenado
36 Ne bis in idem: Não se admite a dupla punição pelo mesmo fato
37 Isonomia : Tratar com igualdade os iguais e com desigualdade os desiguais (p. ex. condenado por tráfico primário e com pequena quantidade de droga merece pena menor do que o reincidente com maior quantidade)
38 CLASSIFICAÇÃO DAS LEIS PENAIS
39 Incriminadoras : Não-incriminadoras: (permissivas, exculpantes, interpretativas, complementares, diretivas, integrativas) Completas (ou perfeitas) : Incompletas (ou imperfeitas) : (lei penal em branco homogênea, lei penal em branco heterogênea, tipo aberto)
40 INTERPRETAÇÃO DAS LEIS PENAIS
41 O que é interpretação?
42 É a tarefa mental que procura estabelecer a vontade da lei Classificações das interpretações:
43 Classificação quanto ao sujeito: * autêntica (legislativa) * judicial * doutrinária
44 Classificação quanto aos meios: * gramatical (literal, sintática) * lógica (teleológica) (profunda)
45 Classificação quanto ao resultado: * declaratória (declarativa, estrita): perfeita sintonia entre o texto de lei e a sua vontade * Extensiva: quando a lei disse menos do que queria dizer (p. ex. extorsão mediante cárcere privado) * Restritiva: quando a lei disse mais do que queria dizer
46 Interpretação progressiva (adaptativa ou evolutiva): Adaptação à realidade atual
47 Interpretação analógica (intra legem) : A lei contém uma fórmula casuística seguida de uma fórmula genérica (p. ex. art. 121, 2º inc. I, CP)
48 Analogia - não é interpretação e sim forma de integração - a lei pode ter lacunas, mas não o ordenamento jurídico - tratamento igual dado a casos semelhantes - é possível in bonam partem
49 LEI PENAL NO TEMPO
50 Princípio da continuidade das leis: Revogação: - absoluta ou total ab-rogação - parcial derrogação - expressa - tácita - global
51 LEI PENAL NO TEMPO CONFLITO DE LEIS PENAIS NO TEMPO DIREITO PENAL INTERTEMPORAL ABOLITIO CRIMINIS NOVATIO LEGIS IN PEJUS NOVATIO LEGIS INCRIMINADORA NOVATIO LEGIS IN MELLIUS
52 Conflito Aparente de Normas: Soluções: - princípio da especialidade (p ex. homicidio culposo de trânsito) - princípio da subsidiariedade (ex. ameaça) - princípio da consunção (ou da absorção) (p. ex. furto qualificado aborvendo a violação de domicílio)
53 Teorias sobre o tempo do crime: - atividade - resultado
54 Leis Penais Especiais: - temporária - excepcional
55 A lei das Olimpíadas trouxe crimes que estarão em vigor até Vejam: Lei /16
56 Seção V Das Disposições Penais Utilização indevida de símbolos oficiais Art. 17. Reproduzir, imitar, falsificar ou modificar indevidamente quaisquer símbolos oficiais de titularidade das entidades organizadoras: Pena detenção de 3 (três) meses a 1 (um) ano ou multa. Art. 18. Importar, exportar, vender, distribuir, oferecer ou expor à venda, ocultar ou manter em estoque, sem autorização das entidades organizadoras ou de pessoa por elas indicada, símbolos oficiais ou produtos resultantes da reprodução, imitação, falsificação ou modificação não autorizadas de símbolos oficiais para fins comerciais ou de publicidade:
57 Pena detenção de 1 (um) a 3 (três) meses ou multa. Marketing de emboscada por associação Art. 19. Divulgar marcas, produtos ou serviços, com o fim de alcançar vantagem econômica ou publicitária, por meio de associação direta ou indireta com os Jogos, sem autorização das entidades organizadoras ou de pessoa por elas indicada, induzindo terceiros a acreditar que tais marcas, produtos ou serviços são aprovados, autorizados ou endossados pelas entidades organizadoras: Pena detenção de 3 (três) meses a 1 (um) ano ou multa. Parágrafo único. (segue)
58 Na mesma pena incorre quem, sem autorização das entidades organizadoras ou de pessoa por elas indicada, vincular o uso de ingressos, convites ou qualquer outro tipo de autorização ou credencial para os eventos oficiais a ações de publicidade ou atividades comerciais com o intuito de obter vantagem econômica ou publicitária. Marketing de emboscada por intrusão (segue)
59 Art. 20. Expor marcas, negócios, estabelecimentos, produtos ou serviços ou praticar atividade promocional, sem autorização das entidades organizadoras ou de pessoa por elas indicada, atraindo de qualquer forma a atenção pública nos locais oficiais com o fim de obter vantagem econômica ou publicitária: Pena detenção de 3 (três) meses a 1 (um) ano ou multa. Art. 21. Nos crimes previstos neste Capítulo, somente se procede mediante representação das entidades organizadoras. (segue)
60 Art. 22. Na fixação da pena de multa prevista neste Capítulo, o limite a que se refere o 1º do art. 49 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), pode ser acrescido ou reduzido em até 10 (dez) vezes, de acordo com as condições financeiras do autor da infração e com a vantagem indevidamente auferida. Art. 23. Os tipos penais previstos neste Capítulo terão vigência até o dia 31 de dezembro de 2016.
61 LEI PENAL NO ESPAÇO
62 Princípio da Territorialidade (regra): É o espaço em que o Estado exerce a sua soberania política. Compreende: - espaço delimitado por fronteiras, sem solução de continuidade - mar territorial ou marginal (12 milhas marítimas de largura) - plataforma continental (200 milhas marítimas (segue)
63 - espaço aéreo - navios e aeronaves particular em altomar ou em espaço correspondente a território nacional - navios ou aeronaves de natureza pública
64 Territorialidade mitigada ou temperada (Exceção ) Brasileiro que comete crime no estrangeiro ou estrangeiro que comete crime no Brasil Vejamos:
65 Princípio da personalidade (ou da nacionalidade) Aplica-se a lei brasileira para brasileiros que cometeram crimes no estrangeiro (extraterritorialidade condicionada) ou para brasileiros que foram vítimas no estrangeiro (extraterritorialidade condicionada)
66 Princípio do domicílio Autor deve ser julgado de acordo com as leis do país em que for domiciliado (p. ex. Genocídio) (extraterritorialidade incondicionada)
67 Princípio da defesa (real ou de proteção) Aplica-se a lei brasileira quando bens jurídicos brasileiros forem atingidos (vida ou liberdade do Presidente da República, patrimônio ou fé pública da União, do Distrito Federal, de Estado, de Município, de empresa pública, de sociedade de economia mista, de autarquia ou Fundação instituída pelo Poder Público) (extraterritorialidade incondicionada)
68 Princípio da Justiça Universal (justiça cosmopolita) Cooperação internacional (de acordo com convenções e tratados internacionais) (p. ex. tráfico de drogas) (extraterritorialidade condicionada)
69 Princípio da representação (pavilhão, bandeira) Crimes cometidos em navios ou aeronaves mercantes, em território estrangeiro e ai não for julgado (extraterritorialidade condicionada)
70 IMUNIDADES
71 Diplomáticas e de Chefes de Governo Estrangeiro - Princípio da reciprocidade do Direito Internacional - Convenção de Viena (incorporado pelo Decreto /65) - Irrenunciável - No caso dos Cônsules, limitada aos atos de ofício - não se aplicam aos empregados particulares dos diplomatas
72 Parlamentares - Prerrogativas ou garantias inerentes ao exercício do mandado parlamentar * Poderá ser: - Absoluta, material, real, substantiva (art. 53, caput da CF) - Processual, formal, adjetiva ou imunidade propriamente dita (art. 53, 1º ao 5º da CF)
73 - Absoluta, material, real, substantiva (art. 53, caput da CF) Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos
74 - Processual, formal, adjetiva ou imunidade propriamente dita (art. 53, 1º ao 5º da CF) 1º Os Deputados e Senadores, desde a expedição do diploma, serão submetidos a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal.
75 2º Desde a expedição do diploma, os membros do Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável. Nesse caso, os autos serão remetidos dentro de vinte e quatro horas à Casa respectiva, para que, pelo voto da maioria de seus membros, resolva sobre a prisão.
76 3º Recebida a denúncia contra o Senador ou Deputado, por crime ocorrido após a diplomação, o Supremo Tribunal Federal dará ciência à Casa respectiva, que, por iniciativa de partido político nela representado e pelo voto da maioria de seus membros, poderá, até a decisão final, sustar o andamento da ação.
77 4º O pedido de sustação será apreciado pela Casa respectiva no prazo improrrogável de quarenta e cinco dias do seu recebimento pela Mesa Diretora. 5º A sustação do processo suspende a prescrição, enquanto durar o mandato.
78 EFICÁCIA DA LEI ESTRANGEIRA
79 A sentença estrangeira, quando a aplicação da lei brasileira produz na espécie as mesmas conseqüências, pode ser homologada no Brasil (pelo Superior Tribunal de Justiça) para:
80 I - obrigar o condenado à reparação do dano, a restituições e a outros efeitos civis; II - sujeitá-lo a medida de segurança.
81 A homologação dependerá de pedido da parte interessada para o caso de obrigar o condenado à reparação do dano, a restituições e a outros efeitos civis
82 Para outros efeitos, a homologação dependerá da existência de tratado de extradição com o país de cuja autoridade judiciária emanou a sentença, ou, na falta de tratado, de requisição do Ministro da Justiça
83 CONDUTA
84 Conduta Conceito É a ação ou omissão humana consciente e dirigida a determinado fim (Damásio)
85 Conduta Características - Humana - Repercussão externa - Dirigida a um fim - Manifestação da vontade (atuação)
86 Conduta Elementos - Aspecto psíquico (comando cerebral) - Aspecto mecânico ou neuromuscular (ação ou omissão)
87 Conduta * Diferença entre um ato: - espontâneo autodeterminação - voluntário decisão, nem sempre voltada a um fim domina a ação dolosa ou culposa - involuntário (ato mecânico)
88 Conduta Formas de conduta - Ação ou Comissão movimento corpóreo - Omissão inatividade, abstenção de movimento, não realização de movimento esperado
89 Conduta Omissão penalmente punível - Quando o agente tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância - Quando o agente de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado - Quando o agente, com o seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado
90 Conduta O garantidor tem que agir. Se não agir responderá dolosamente ou culposamente?
91 Conduta Dolosamente - Se há vontade de não impedir o resultado OBS: não é necessário o desejo do resultado, basta a vontade de não agir
92 Conduta Culposamente - erro na apreciação da situação (ex.: salvamento de criança x brincadeira) - erro na execução da ação (ex.: gasolina para apagar incêndio) - erro sobre a possibilidade de agir (ex.: areia movediça)
93 Conduta - Caso fortuito (inesperado, acidental, da natureza, etc) - Força Maior (força coativa) excluem a tipicidade do resultado lesivo
94 RESULTADO
95 Resultado Conceito: Lesão ou perigo de lesão de um interesse protegido pela norma penal (Mirabete)
96 Resultado Dessa forma, o resultado pode ser: - Físico (externo ao homem) - Fisiológico (ao homem) - Psicológico (valores do homem)
97 Relação de Causalidade
98 Relação de Causalidade Relação entre a conduta e o resultado
99 Relação de Causalidade O sentido jurídico, causa deve ser entendida como:
100 Relação de Causalidade - causalidade adequada (condição mais adequada a produzir o resultado) - eficiência (condição mais eficiente para produzir o resultado) - relevância jurídica (tudo que concorre para produzir o resultado)
101 Relação de Causalidade O Código Penal adotou (art. 13) a Teoria da Equivalência das Condições ou Teoria da Equivalência dos Antecedentes (sem a força concorrente o fato não teria ocorrido conditio sine qua non)
102 Relação de Causalidade Para verificação do nexo de causalidade: Processo Hipotético de Eliminação (de Thyrén)
103 Relação de Causalidade Teoria da Imputação Objetiva (Claus Roxin): (causalidade normativa da conduta) O agente só será responsabilizado penalmente por um fato na hipótese em que sua conduta, que criar ou aumentar um risco proibido relevante, produzir um resultado jurídico previsto no âmbito da proteção da norma
104 Classificações de Crimes
105 Classificações de Crimes Doloso Culposo Preterdoloso
106 Classificações de Crimes Dolo - Teoria da Vontade - Teoria do Assentimento
107 Classificações de Crimes Culpa - Imprudência - Negligência - Imperícia
108 Classificações de Crimes Elementos do Crime Culposo - Conduta humana voluntária - Resultado Involuntário - Nexo de Causalidade - Tipicidade - Previsibilidade Objetiva - Ausência de Previsão (exceto Culpa Consciente) - Quebra do Dever Objetivo de Cuidado
109 Classificações de Crimes A culpa pode ser: - Inconsciente - Consciente
110 Classificações de Crimes Diferença: - Dolo Eventual - Culpa Consciente
111 Classificações de Crimes Comissivo Omissivo (omissivo próprio ou puro) Comissivo por omissão (omissivo impróprio ou impuro)
112 Classificações de Crimes Instantâneo Permanente Instantâneo de efeitos permanentes
113 Classificações de Crimes De dano De perigo - concreto (art. 134 do CP exposição ou abandono de recémnascido) - abstrato (art. 288 do CP Associação Criminosa)
114 Classificações de Crimes Trauseunte Não-transeunte
115 Classificações de Crimes Material (ou de resultado) Formal De mera conduta
116 Classificações de Crimes Unissubjetivo Plurissubjetivo
117 Classificações de Crimes Unissubsistente Plurissubsistente
118 Classificações de Crimes Comum Próprio Bipróprio De mão própria (atuação pessoal)
119 Classificações de Crimes De forma livre (ação livre) (ex. 121) De forma vinculada (ação vinculada) (ex. 260)
120 Classificações de Crimes Crime Habitual
121 Classificações de Crimes Crime de ímpeto
122 Classificações de Crimes Crime vago
123 Classificações de Crimes Crime falho
124 Classificações de Crimes Crime de ensaio (putativo por obra do agente provocador)
125 Classificações de Crimes Crime hediondo Crime equiparado (ou assemelhado) a hediondo
126 Iter criminis É o itinerário do crime (O caminho percorrido pelo crime) (As fases do crime)
127 Iter criminis
128 Iter criminis COGITAÇÃO ATOS PREPARATÓRIOS INÍCIO DA EXECUÇÃO CONSUMAÇÃO EXAURIMENTO
129 Iter criminis Cogitação Atos Prepar. Início da Exec. Consumação Exaurimento
130 Iter criminis Iniciar a execução e não consumar pode ser: - Art. 14, II do CP Tentativa - Art. 15 do CP Desistência Voluntária ou Arrependimento Eficaz - Art. 17 do CP Crime Impossível
131 Iter criminis Tentativa (Art. 14, II do CP) - Crime não se consuma por circunstâncias alheias à sua vontade
132 Iter criminis Desistência voluntária ou arrependimento eficaz (Art. 15 do CP) - Crime não se consuma pela própria vontade do agente
133 Iter criminis Crime impossível (Art. 17 do CP) - Crime não se consuma nem por circunstâncias alheias à sua vontade e nem pela vontade do agente e sim naturalmente
134 Reparação de Dano
135 Reparação de Dano A reparação do dano sempre beneficia o agente
136 Reparação de Dano Se o agente voluntariamente reparar o dano ou restituir a coisa, antes do recebimento da denúncia ou queixa ocorrerá o arrependimento posterior (art. 16 do CP) é uma causa obrigatória de diminuição de pena (reduz a pena de 1/3 a 2/3)
137 Reparação de Danos - Arrependimento Posterior Porém, não caberá para os crimes com violência ou grave ameaça a pessoa
138 Reparação de Danos - Arrependimento Posterior Se a reparação não se enquadrar no casos de arrependimento posterior, o agente será beneficiado por atenuante genérica
139 Reparação de Danos - Arrependimento Posterior Há casos em que a reparação extingue a punibilidade: * Cheque sem fundos * Crime de Dano * Sonegação Fiscal / Apropriação Indébita Previdenciária * Peculato culposo
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