BANCO SOL o banco de todos nós

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1 o banco de todos nós POLíTICA DE PREVENÇÃO DO BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS E COMBATE AO FINANCIAMENTO Do TERRORISMO Contribuinte n D.R.n042 Serie III.

2 o b.lnco de todos nós índice Âmbito e Objectivos 3 Documentos de Referência 4 Regulamentação Nacional 4 Regulamentação Internacional 5 Introdução 6 Conceitos 8 Obrigações 11 Obrigação de Identificação 11 Obrigação de diligência 12 Obrigação de Recusa 14 Obrigação de Conservação 14 Obrigação de Comunicação 15 Obrigação de Abstenção 15 Obrigação de Cooperação 16 Obrigação de Sigilo 16 Obrigação de Controlo 16 Obrigação de Formação 17 Obrigação Específicas 17 Regime Transgressional 19 Multas 19 Sanções Acessórias 20 Procedimentos Internos 21 Identificação e Verificação de Clientes 21 Pessoas Politicamente Expostas 24 Relações de Correspondência Bancária 27 Identificação e Verificação de Contrapartes Associadas a Transacções Ocasionais 28 Controlo e Conservação da Documentação 29 Monitorização de Transacções 30 Comunicação de Operações Suspeitas 32 Congelamento de Fundos 34 Isenção de Responsabilidade 35 Dever de Confidencialidade 35 Formação e Sensibilização de Colaboradores 36 Contribuinte n D.R.no42 Serie Ill." 2

3 o t>. ncc de todos nós Documentos de Referência Regulamentação Nacional Lei n.o34/2011 de 12 de Dezembro - Lei do Combate ao Branqueamento de Capitais e do Financiamento ao Terrorismo Lei n.o1/2012, de 12 de Janeiro - Lei da designação e aplicação de actos internacionais. Lei n 3/2014, de 10 de Fevereiro - Lei sobre a Criminalização das Infracçoes Subjacentes ao B.C Decreto Presidencial n.o 212/13, de 13 de Dezembro, que estabelece a Organização e o Funcionamento da Unidade de Informação Financeira Aviso n.o 22/2012 de 25de Abril - Prevenção do Branqueamento de Capitais e ao Financiamento do Terrorismo para instituições financeiras bancárias sob a supervisão do Banco Nacional de Angola Aviso n,o 01/13 de 22 de Março, regulamenta as políticas e os processos que as Instituições Financeiras devem instituir no âmbito da Governação Corporativa Aviso n.o02/13 de 19 de Abril, regulamenta as funções de Compliance dentro do sistema de controlo interno. Aviso no06/2013 de 22 de Abril- Serviço de Remessas de Valores Directiva n.004/dsi/2012 de 24 de Julho - Congelamento de Fundos e Recursos Económicos Directiva n.o03/dsi/2012 de 24 de Julho - Identificação e Comunicação de Pessoas grupos e Entidades Designadas Contribuinte n D.R.no42 Serie III. 4

4 o banco de teees nós Âmbito e Objectivos o presente documento visa definir a Política de Prevenção do Branqueamento de Capitais e Combate ao Financiamento do Terrorismo no Banco, procedendo à explicitação dos conceitos de actividades de branqueamento de capitais, de actos ilícitos e financiamento ao terrorismo e estabelecimento de deveres da prevenção dessesactos. Tendo em conta as graves consequências do Branqueamento de Capitais e do Financiamento ao terrorismo no Sistema Financeiro, o Banco Sol considera ser um dever de todos os seus colaboradores, na sua actividade diária e no âmbito das suas funções, ter em conta e agir em conformidade com a legislação nacional e internacional referente ao Branqueamento de Capitais assim como com as orientações politicas internas nesta matéria, no sentido de prevenirem a utilização dos produtos e serviços disponibilizados pela Instituição para efeitos de Branqueamento de Capitais. A presente Política, assim como os procedimentos seguintes, aplicam-se a todos os colaboradores do Banco Sol. Contribuinte n" D.R.no42 Serie Ill." 3

5 o banco de todos nós Directiva n.o 01/2012 de 10 de Abril - Comunicação de Operações Suspeitas de Branqueamento de Capitais e Financiamento do Terrorismo Regulamentação Internacional 40 Recomendações do FATF/GAFI (Financial Action Task Force on Money Laundering 1 Grupo de Acção Financeira Internacional) publicadas em 1990 e revistas em 1996 e 2003 (incluindo as alterações de 22 de Outubro de 2004 à versão de 2003), sobre a prevenção da utilização do sistema internacional como meio de branquear capitais provenientes de actividades ilícitas 9 Recomendações do FATF/GAFI, publicadas em 2001 e revistas em 2004, relativas ao combate ao financiamento ao terrorismo Convenção de Viena: Convenção das Nações Unidas contra o Tráfico Ilícito de Estupefacientes e de Substâncias Psicotrópicas (1988) Convenção de Palermo: Convenção das Nações Unidas contra a Criminalidade Organizada Transnacional (2000) Convenção das Nações Unidas para a Supressão do Financiamento do Terrorismo (1999) Resolução do Conselho de Segurança da ONU n.o1373 (2001) e Resolução do Conselho de Segurança da ONU n.o 1267 (1999) e resoluções sucessoras, relativas à prevenção e supressão do financiamento de actos terroristas. Banco Sol - Direcção de Compliance: Rua Lourenço Mendes da Conceição n007 Luanda-Angola Contribuinte n D.R.no42 Serie Ill, 5

6 o bencc de tcees nós Introdução o Banco compromete-se com os mais elevados padrões de AML\CFT e Compliance, proporcionando aos seus colaboradores instruções e ferramentas de auxílio à prevenção da utilização do Banco como veículo do branqueamento de capitais ou do financiamento do terrorismo. Os padrões estabelecidos nesta Política criam um quadro de prevenção e combate ao branqueamento de capitais e ao financiamento do terrorismo, estando alinhados com a estrutura interna e com as exigências legais e regulamentares. Estespadrões são aplicáveis à actividade do Banco em todos os territórios nos quais esteja habilitado a exercê-ia. Para tal, o Banco desenvolveu um programa de prevenção e repressão do branqueamento de capitais e do financiamento ao terrorismo visando garantir que: Todos os clientes e contrapartes do Banco sejam devidamente identificados, bem como sejam cumpridas as diligências de Conhecimento do Cliente (KYC- Know Your Customer), e ainda, sejam mantidos registos dos procedimentos realizados; O Banco esteja em estrito acordo com a regulamentação aplicável, aderindo às boas práticas bancárias não só na identificação dos clientes e contra partes, mas também das operações financeiras por estes realizadas, para fins de prevenção do branqueamento e do financiamento do terrorismo; São envolvidas todas as áreas directas ou indirectamente relacionadas com a actividade; Exista uma clara definição de procedimentos e responsabilidades; Seja dada formação aos colaboradores do Banco, com vista a permitir um completo e adequado cumprimento do programa de prevenção estabelecido; Contribuinte n" D.R.no42 Serie IlI. 6

7 o beocc de t~ nós Eventuais indícios de branqueamento de capitais sejam comunicados, às autoridades competentes, de acordo com a regulamentação aplicável; De uma forma genérica, diminua o risco de utilização do Banco para a prática dessas actividades criminosas, contribuindo não só para a prevenção de tais actividades e suas consequências sociais, mas também para a protecção da solidez, integridade, estabilidade, reputação e imagem do Banco; Compete ao Conselho de Administração proceder à definição e implementação do presente programa e à sua avaliação. Paratal, definiu o Conselho de Administração, como unidade de estrutura responsável por acompanhar em primeira linha a implementação operacional do programa e garantir o seu cumprimento, a Direcção de Compliance (DCP), em particular o Departamento de Prevenção de Branqueamento de Capitais (RPB); É da responsabilidade de todos os colaboradores o cumprimento integral do programa que, em cada momento, se encontre em vigor. o Banco garantirá que o programa seja do conhecimento geral dos colaboradores e que estes podem obter esclarecimentos sobre o mesmo, sempre que tal se mostre necessário. Anualmente ou sempre que tal se mostre necessário, face à alterações do ambiente normativo, será realizada uma auditoria interna à implementação do programa. Com a mesma periodicidade, será efectuada uma revisão a esta Política e ao programa de prevenção do branqueamento de capitais e do financiamento do terrorismo globalmente considerado. Banco Sol - Direcção de Compliance: Rua Lourenço Mendes da Conceição n007 Luanda-Angola Contribuinte n D.R.no42 Serie I11.0 7

8 o binco de todos nós Conceitos De acordo com os padrões internacionais, nomeadamente os que resultam das 40+9 recomendações do FATF\GAFI,e com a legislação nacional, o branqueamento tem na sua base um outro crime. Trata-se do processo pelo qual os produtos de uma actividade criminosa são dissimulados para ocultar a sua origem ilícita. Assim, o branqueamento de capitais pode ser definido como: A conversão ou a transferência de bens, quando o autor tem o conhecimento de que esses bens são provenientes de qualquer infracção ou infracções ou da participação nessa ou nessas infracções, com o objectivo de ocultar ou dissimular a origem ilícita desses bens ou de ajudar qualquer pessoa envolvida na prática dessa ou dessas infracções a furtar-se às consequências jurídicas dos seus actos; A ocultação ou a dissimulação da verdadeira natureza, origem, localização, disposição, movimentação, propriedade de bens ou direitos a eles relativos, com o conhecimento de que provêm de uma infracção/ou infracções ou da participação nessa ou nessas infracções; e A aquisição, a detenção ou a utilização de bens, com o conhecimento, no momento da sua recepção, de que provêm de qualquer infracção ou infracções ou da participação nessa ou nessasinfracções. Por sua vez, o financiamento do terrorismo pode definir-se como o fornecimento ou recolha de fundos, por qualquer meio, directa ou indirectamente, com a intenção de os utilizar ou quando exista conhecimento de que possam ser utilizados, total ou parcialmente, no planeamento, preparação ou prática de um crime de terrorismo, por exemplo, a tomada de reféns, a falsificação de documentos administrativos ou a direcção de um grupo terrorista, independentemente de essesfundos terem origem em actividades lícitas. Banco Sol - Direcção de Compliance: Rua Lourenço Mendes da Conceição noo7luanda-angola Contribuinte n" D.R.no42 Serie I

9 o bencc de todos nós Atendendo a que os principais métodos utilizados pelas organizações terroristas com vista à transferência de fundos entre diversas localizações são, em larga medida, análogos aos utilizados na prática do crime de branqueamento de capitais, é corrente, sobretudo após o 11 de Setembro de 2001, considerar-se de forma agregada o Combate ao Branqueamento de Capitais e ao Financiamento do Terrorismo. Tal é o entendimento subjacente a esta Política. Quer o branqueamento de capitais, quer o financiamento do terrorismo compreendem três fases: (i) colocação, (ii) circulação e (iii) integração, embora com significados e abrangência diferentes. No branqueamento de capitais, no início da cadeia, estão sempre actividades ilícitas, cujos fundos gerados são colocados em algum ponto do circuito financeiro e económico legal (Colocação). Posteriormente, são executadas operações de transformação e/ou transferência dos valores introduzidos, de modo a tornar difícil a detecção da origem e do rasto (Circulação). Por fim, os fundos são canalizados para actividades lícitas, nomeadamente para a aquisição de bens de luxo, de valores mobiliários ou imobiliários e para a realização de investimentos em actividades económicas (lntegração). o processo de branqueamento de capitais pode, então, ser dividido nas seguintes etapas: Colocação - fase inicial do processo, que ocorre quando os recursos obtidos de maneira ilícita ingressam no sistema financeiro, sendo colocados pelo infractor ou por terceiro a seu mando; Circulação - acumulação, ocultação ou estratificação - etapa do processo na qual são utilizados os diversos meios de transacções financeiras disponíveis para dissimular a origem e a titularidade dos recursos; Integração - última etapa do processo de branqueamento de capitais que implica a integração dos recursos na economia formal, para criar a percepção de legitimidade, tornando difícil a distinção entre recursos lícitos ou ilícitos. Contribuinte n D.R.no42 Serie Ill." 9

10 o binco de todos nós No Branqueamento de Capitais, fundos com origem em actividades ilícitas entram legalmente no sistema financeiro para sair para actividades lícitas, e os branqueadores podem tentar utilizar o Banco como veículo em qualquer uma das fases do processo ou, no limite, em todas elas. No Financiamento do Terrorismo, ao contrário do branqueamento, fundos com origem em actividades lícitas ou ilícitas entram no sistema financeiro para sair para actividades ilícitas, designada mente para financiar actividades terroristas. Contribuinte n D.R.n042 Serie Ill." 10

11 o bjnco de todos nós Obrigações o Banco Sol cumpre todas as obrigações a que está sujeito por lei e pelas boas práticas, nomeadamente: Obrigação de identificação, diligência, recusa, conservação, comunicação, abstenção, cooperação, sigilo, controlo e de formação. ~ Obrigação de identificação O Banco procede à identificação dos seus clientes: Quando estabelece com eles relações de negócio; Quando estes efectuam transacções ocasionais, de montante igualou superior a U5D ou equivalente em Kwanzas, ainda que a transacção seja efectuada em várias operações, desde que estas aparentem estar relacionadas entre si; Quando suspeita que as operações possam estar relacionadas com o crime de branqueamento ou de financiamento do terrorismo; Quando existam dúvidas sobre a veracidade e adequação dos dados de identificação previamente obtidos. Meios de identificação de clientes: Pessoas singulares - documento original, válido, emitido por entidade pública competente, com fotografia, do qual conste o nome completo, data de nascimento e nacionalidade; Pessoas colectivas - cartão de identificação de pessoa colectiva, original ou fotocópia autenticada dos estatutos ou certidão do registo comercial, ou licença válida, emitida pela entidade competente. O Banco não estabelece relação de negócio ou realiza qualquer transacção ocasional, sem ter sido cumprido o dever de identificação, excepto se tal se mostrar indispensável para a execução da Banco Sol- Direcção de Compliance: Rua Lourenço Mendes da Conceição n 0 07 Luanda-Angola Serie Ill." 11

12 o ba nco de todos nós operação, situação em que os procedimentos prazo possível. de identificação serão cumpridos no mais curto Não é permitido pelo Banco qualquer movimento a débito ou a crédito na conta, após o depósito inicial, nem a disponibilização de quaisquer instrumentos de pagamento sobre a conta ou a alteração da sua titularidade, sem que se tenha procedido à cabal verificação da identidade do cliente, no estrito cumprimento das disposições legais ou regulamentares aplicáveis. Obrigação de diligência o Banco aplica procedimentos de diligência, não só em relação a novos clientes, mas também aos existentes, de um modo regular e em função do nível de risco existente. o Banco procede ao registo e armazenamento no sistema de suporte à actividade de todas as informações consideradas relevantes relativas ao cliente. Efectua-se ainda registo de eventuais riscos acrescidos pela utilização do Banco para operações de branqueamento de capitais e de financiamento de terrorismo. Entre outras diligências, que considere necessária, o Banco recorrerá à averiguação da presença do nome do cliente em listas de restrições, bem como obterá informações sobre a reputação do mesmo, origem dos fundos e objectivo da operação. o Banco não dará início à relação de negócio, caso não consiga obter todas as informações que considere necessáriasou aquelas de que disponha indiquem que deverá abster-se de o fazer. Paraatingir o objectivo de um correcto conhecimento do cliente e das suas transacções, o Banco: Toma as medidas adequadas para compreender a estrutura de propriedade e de controlo do cliente, quando este for uma pessoa colectiva ou um centro de interesses colectivos Contribuinte n" D.R.no42 Serie IlJ.O 12

13 o eence de todos nós sem personalidade jurídica, definindo normas e procedimentos específicos para a abertura de contas tituladas por essasentidades; Obtém informação sobre a finalidade e a natureza pretendida da relação de negócio; Obtém informação, quando ao perfil de risco do cliente ou as características da operação o justifiquem, sobre a origem e o destino dos fundos movimentados no âmbito de uma relação de negócio ou na realização de uma transacção ocasional; Mantém um acompanhamento contínuo da relação de negócio, a fim de assegurar que tais transacções são consentâneas com o conhecimento que se tem das actividades e do perfil de risco do cliente; Mantém actualizados os elementos de informação obtidos no decurso da relação de negócio; O Banco poderá adaptar os procedimentos diligenciais e identificativos, em função do risco associado ao tipo de cliente, à relação de negócio, ao produto, à transacção e à origem ou destino dos fundos. O Banco obriga-se, no entanto, a demonstrar que os procedimentos adoptados são adequados. Nos termos da lei e das boas práticas, o Banco poderá simplificar ou reforçar o seu dever de diligência. O Banco reforça as suas diligências em relação a clientes e operações que, pela sua natureza ou características, possam revelar maior risco de branqueamento de capitais, nomeadamente quando: Sejam realizadas à distância, especialmente quando possam favorecer o anonimato; Sejam efectuadas com pessoas politicamente expostas que residam fora do território nacional; Sejam executadas no âmbito de operações de correspondência bancária com instituições de crédito estabeleci das em paísesterceiros; Se encontrem referenciadas pelas autoridades de supervisão ou pelo próprio Banco como sendo de elevado risco. Contribuinte n" D.R.no42 Serie III.O 13

14 o boincode todos nós As diligências reforçadas consistirão: Na monitorização contínua e reforçada da relação de negócio; Na solicitação de informações sobre o cliente, de forma a compreender a natureza da sua actividade, entre as quais o preenchimento de questionário de AML para Instituições Financeiras que permita avaliar os seus procedimentos de controlo interno em matéria de prevenção do branqueamento de capitais e do financiamento do terrorismo; Na obtenção de documentação adicional, caso tal se mostre necessário; Na exigência de autorização expressa de membro do Conselho de Administração para estabelecimento/manutenção da relação de negócios, sempre que tal se mostre necessário. Obrigação de Recusa o Banco recusa toda e qualquer operação, quando o cliente não forneça todos os elementos necessários à sua identificação, à identificação dos seus representantes ou do beneficiário efectivo ou quando os elementos obtidos não permitam o conhecimento da estrutura de propriedade e controlo do cliente, da natureza e da finalidade da relação de negócio e da origem e/ou destino dos fundos. Em situação de recusa, o Banco analisa se as circunstâncias indiciam crime de branqueamento ou de financiamento do terrorismo e, se tal concluir, comunica às autoridades competentes e pondera o fim da relação de negócio. Obrigação de Conservação o Banco mantém os documentos, comprovativos do cumprimento do dever de identificação e de diligência, bem como o registo das transacções que permitam a reconstituição de cada operação em caso de instauração de um processo criminal, durante os prazos previstos na lei e nos suportes neles determinados, isto é, por um período de 10 anos à partir do momento em que for efectuada a transacção ou após o fim da relação de negócio. Contribuinte n D.R.no42 Serie I1J.O 14

15 o banco de todos nós Obrigação de Comunicação o Banco comunica, de imediato, às autoridades competentes, qualquer suspeita de estar em curso ou ter sido tentada uma operação que possa constituir branqueamento de capitais ou financiamento de terrorismo. Para tal, o Banco estabelece procedimentos internos claros e céleres, para que todos os colaboradores saibam como proceder, caso detectem alguma ocorrência suspeita ou potencialmente suspeita. Adicionalmente, o Banco comunica à Unidade de Informação Financeira todas as transacções em numerário igualou superior, em moeda nacional, ao equivalente a USD o cumprimento do dever de comunicação não colide, nos termos da lei, com o segredo profissional, não constituindo, assim, violação deste, nem implica responsabilidade de qualquer tipo para quem a realize. Obrigação de Abstenção o Banco não realiza qualquer operação que saiba constituir a prática de branqueamento de capitais ou de financiamento de terrorismo. Também se absterá da execução de qualquer operação que suspeite estar relacionada com tais crimes. Em tais circunstâncias, o Banco informa de imediato as autoridades competentes (UIF) de que se absteve de realizar tais operações, podendo daí advir suspensão da execução da operação. Quando a abstenção não é possível ou quando as autoridades competentes consideram que tal pode prejudicar a prevenção ou a futura investigação do branqueamento ou do financiamento do terrorismo, o Banco realiza a operação e fornece, imediatamente, às autoridades competentes toda a informação respeitante a tal operação. Contribuinte n D.R.no42 Serie I1J.O 15

16 o beocc de todos nós Obrigação de Cooperação Quando solicitado, o Banco deve fornecer às autoridades competentes (UIF e autoridades de supervisão e de fiscalização) todas as informações, documentos e registos de que estas necessitem. Obrigação de sigilo o Banco e os seus colaboradores não devem revelar ao cliente ou a terceiros a transmissão legal de informações às autoridades competentes, nem a existência de qualquer investigação criminal em curso, excepção feita à divulgação legalmente exigível de informações às autoridades de supervisão ou de fiscalização dos deveres previstos na lei. o Banco poderá trocar informações com outras entidades financeiras do grupo, situadas em países terceiros equivalentes em matéria de prevenção do branqueamento de capitais e do financiamento do terrorismo. o Banco poderá igualmente trocar informação com outras entidades financeiras, sendo a troca de informação respeitante a uma relação negocia I comum, relativa ao mesmo cliente, e desde que sujeitas a obrigações equivalentes de sigilo profissional e de protecção de dados pessoais e se encontrem estabelecidas em país terceiro equivalente em matéria de prevenção do branqueamento e do financiamento do terrorismo. Obrigação de Controlo o Banco dispõe de políticas e procedimentos adequados ao cumprimento dos deveres previstos na lei, designadamente em matéria de controlo interno, avaliação e gestão de risco e de auditoria interna, a fim de prevenir o branqueamento de capitais e o financiamento do terrorismo. Contribuinte n D.R.no42 Serie III.o 16

17 o bancc de todos nós Obrigação de Formação o Banco desenvolve programas específicos e regulares de formação, por forma a dotar os colaboradores cujas funções sejam relevantes para a prevenção do branqueamento de capitais e do financiamento do terrorismo, de conhecimento sobre a legislação e regulamentação aplicável. Além disso, todos os colaboradores recebem formação com vista a reconhecerem operações que possam estar relacionadas com a prática daqueles crimes e a actuarem de acordo com as disposições legais e regulamentares. Obrigações específicas Enquanto entidade financeira, o Banco: a) Não permite a abertura de contas anónimas b) Pode recorrer a entidades terceiras para a execução das obrigações de identificação e de diligência, no estrito cumprimento do legal e regulamentarmente estabelecido, mantendo a total responsabilidade pela integral observância dessas obrigações e tomando todas as precauções para garantir o acesso imediato à informação relativa à execução; c) Aplica medidas reforçadas de diligência às relações transfronteiriças de correspondência bancária com instituições estabelecidas em paísesterceiros; d) Dispõe de sistemas e instrumentos que lhe permitem responder, de forma pronta e cabal, aos pedidos de informação das autoridades competentes, nomeadamente no que concerne à manutenção, nos últimos cinco anos, de relações de negócio com determinada pessoa singular ou colectiva e qual a natureza dessasmesmas relações; e) Monitoriza de forma contínua as relações de negócios e as transacções com clientes oriundos de ou para países que não aplicam ou aplicam de forma insuficiente os requisitos internacionais em matéria de prevenção do branqueamento de capitais e do financiamento do terrorismo. Em particular, quando se tratem de operações relacionadas com um determinado país ou jurisdição sujeita a contra-medidas Contribuinte n D.R.no42 Serie III.o 17

18 o boi nco de todos nós adicionais decididas pelo Estado angolano ou por outras organizações internacionais, as mesmas podem determinar a obrigação de comunicação imediata dessas operações à Unidade de Informação Financeira, quando o seu montante for superior, em moeda nacional, ao equivalente a USD5.000; f) Não estabelece relações de correspondência com bancos de fachada e adopta diligências adicionais no sentido de não estabelecer relações de correspondência com outras instituições financeiras bancárias que, reconhecidamente, permitam que as suas contas sejam utilizadas por bancos de fachada. Banco Sol - Direcção de Compliance: Rua Lourenço Mendes da Conceição n007 Luanda-Angola Contribuinte n D.R.no42 Serie III.o 18

19 o banco de todos nós Regime Transgressional Sem prejuízo da responsabilidade penal pelo crime de branqueamento a que podem estar sujeitas tanto as pessoas singulares como as pessoas colectivas ou de outras disposições sancionatórias conexas, aplicáveis a cada caso concreto, estão tipificadas contra-ordenações pelo incumprimento dos deveres e obrigações impostos pela Lei n.o34/2011, pelas quais podem ser responsabilizadas as entidades financeiras. As pessoas colectivas são responsáveis pelas infracções quando os factos tenham sido praticados, no exercício das respectivas funções ou em seu nome ou por sua conta, pelos titulares dos seus órgãos sociais, mandatários, representantes, trabalhadores ou quaisquer outros colaboradores permanentes ou ocasionais. A responsabilidade da pessoa colectiva não exclui a responsabilidade individual dos respectivos agentes. As pessoas colectivas respondem solidariamente pelo pagamento das multas e das custas em que sejam condenados os seus dirigentes, mandatários, representantes ou trabalhadores pela prática de infracções puníveis, nos termos da Lei. Quando a infracção for praticada no âmbito da actividade de uma entidade financeira, as transgressões são puníveis com: Multas Multa de valores, em moeda nacional, desde o equivalente a USO a USO , se o agente for uma pessoa colectiva; Multa de valores, em moeda nacional, desde o equivalente a USO a USO , se o agente for uma pessoa singular. Contribuinte n D.R.no42 Serie Ill.? 19

20 o ~nco de todos nós Sanções acessórias Advertência, por apenas uma vez; Interdição, por um período até três anos, do exercício da profissão ou da actividade a que a contra-ordenação respeita; Inibição, por um período de três meses até três anos, do exercício de cargos sociais e de funções de administração, direcção, chefia e fiscalização quando o infractor seja membro dos órgãos sociais exerça cargos de direcção, chefia ou gestão ou actue em representação legal ou voluntária da pessoa colectiva; Interdição definitiva do exercício da profissão ou da actividade a que as transgressões respeitam ou dos cargos sociais e de funções de fiscalização em pessoas colectivas a que se refere a alínea anterior; Publicação da punição definitiva, a expensas do infractor, num jornal diário de difusão nacional. Contribuinte n" D.R.n042 Serie Ill." 20

21 o banco de redes nós Procedimentos internos 1. Identificação e Verificação de Clientes Considerando que o conhecimento do Cliente é um instrumento fundamental na luta contra a utilização do sistema financeiro para o branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo, o Banco compromete-se a só iniciar uma relação de negócio com Clientes que facultarem a informação exigida por lei e após análise dessa informação. Para talo Banco detém um manual de politicas de identificação de clientes e desenvolveu o processo de abertura de conta de modo a permitir que no momento em que sejam estabelecidas relações comerciais com o Cliente seja recolhida e registada informação sobre identidade, representação, domicílio, capacidade legal, ocupação ou objecto social dos Clientes, assim como outros dados de identificação, os quais devem sempre ser verificados através de documentos originais comprovativos ou cópias certificadas, dos quais o Banco deve manter cópias. Os dados mínimos que devem ser requeridos para identificação dos clientes são os seguintes: Clientes singulares a) Apelido e nome(s) próprio(s); b) Data e local de nascimento; c) Estado civil; d) Morada completa da residência ou, caso não seja possível, quaisquer outros contactos considerados válidos; e) Número do documento de identificação utilizado e respectiva data de validade e entidade emissora; f) Situação profissional e identificação da entidade empregadora (quando aplicável); e g) Origem e natureza dos fundos envolvidos na relação de negócio ou na transacção. Contribuinte n D.R.n042 Serie III.o 21

22 o banco de todos nós Clientes pessoas colectivas a) Denominação social; b) Objecto social; c) Morada da sede; d) Detalhes da sua constituição; e) Número de identificação fiscal; f) Número de registo comercial; g) Finalidade e objecto da sua actividade; h) Detalhes relativos à sua estrutura legal e proprietária; e i) Origem e natureza dos fundos envolvidos na relação de negócio ou na transacção. O Normativo PCN.ABR.03- Abertura de Conta, bem como as respectivas checklists de abertura de conta detalham as normas internas referentes a este tema. Quando existirem indícios ou certeza de que um Cliente não actua por conta própria deve ser obtida informação suficiente para verificar e registar tanto a identidade dos representantes, procuradores ou mandatários, como das pessoaspor conta das quais este actua. O Compliance Officer pode determinar a recolha de informação adicional quando o Cliente exerça uma actividade considerada de risco potencial, tendo em consideração a informação de KVC. Beneficiários Efectivos (BEFs) Sempre que existam razões para crer que um Cliente não actua por conta própria, deve ser obtida informação sobre e verificada a identidade do beneficiário real e efectivo da transacção ou do património. Contribuinte n D.R.n042 Serie IIJ.O 22

23 o banco de todos nós o Banco procede à identificação não só dos seus clientes, mas também dos seus representantes e, quando for o caso, dos beneficiá rios efectivos, exigindo os mesmos elementos e documentos comprovativos da identificação que exigiria ao cliente. o beneficiário efectivo é a pessoa singular, que em última instância detêm, controla o cliente, ou em nome de quem é realizada uma determinada transacção. No caso de o cliente ser uma pessoa colectiva, de forma a determinar a identidade do beneficiário efectivo, devem ser identifica das: a) As pessoas singulares que detêm a propriedade ou o controlo, directo ou indirecto, igualou superior a 20% do capital social da sociedade ou dos direitos de voto da pessoa colectiva; e b) As pessoas singulares que, de qualquer outro modo, exerçam o controlo da gestão da pessoa colectiva. No caso de o cliente ser uma entidade jurídica que administre e distribua fundos, de forma a determinar a identidade do beneficiá rio efectivo, devem ser identificadas: a) As pessoas singulares beneficiá rias de pelo menos 20% do seu património, quando os futuros beneficiá rios já tiverem sido determinados; b) A categoria de pessoas em cujo interesse principal a pessoa colectiva foi constituída ou exerce a sua actividade, quando os futuros beneficiá rios não tiverem sido ainda determinados; c) As pessoas singulares que exerçam controlo igualou superior a 20% do património da pessoa colectiva. Os meios apropriados para o Banco determinar quem é o beneficiário efectivo do cliente são os seguintes: Documento autenticado que confirme a identidade do beneficiá rio efectivo; Acta da Assembleia-Geral Constituinte assim como acta de alteração à estrutura accionista ou de sócios; Contribuinte n D.R.no42 Serie Ill." 23

24 o banco de todos nós Outra informação fidedigna, que seja publicamente disponível e o Banco considere relevante. O Departamento de Manutenção de Contas tem a responsabilidade de garantir que a documentação referente ao BEF é recolhida aquando da abertura de conta e que a mesma apenas fica disponível para movimentação por parte do Cliente após validação de todos os dados identificativos exigidos legalmente. Países de risco Alguns países podem ser qualificados como "Países de Risco", devido a perturbações políticas, conflitos armados, alto índice de crime organizado, reconhecido envolvimento na produção ou tráfico de estupefacientes, etc. Manter relações comerciais com cidadãos de um País de Risco, com pessoas que estejam domiciliadas nesse País de Risco ou que mantenham regularmente uma actividade comercial com este tipo de países,pode expor o Banco a um maior risco. 2. Pessoas Politicamente Expostas (PEPs) Nos termos da lei n.o34/2011, as pessoas enquadradas nesta categoria comportam um risco acrescido no que respeita ao branqueamento de capitais e ao financiamento do terrorismo, que justifica a implementação de procedimentos reforçados de análise e conhecimento do Cliente - dever de diligência reforçado. São qualificadas como Pessoas Politicamente Expostas (PEP)as pessoas singulares estrangeiras que desempenham, ou desempenharam até há um ano, altos cargos de natureza política ou Banco Sol - Direcção de Compliance: Rua Lourenço Mendes da Conceição n007 Luanda-Angola Contribuinte n D.R.no42 Serie Ill." 24

25 o binco de todos nós pública, bem como os membros próximos da sua família e pessoas que reconhecidamente tenham com elas estreitas relações de natureza societária ou comercial, nomeadamente: Por "Altos cargos de natureza política ou pública" entende-se: a) Chefes de Estado, Chefes de Governo e membros do Governo, designadamente ministros, secretários e subsecretários de Estado; b) Deputados ou membros de câmaras parlamentares; c) Membros de supremos tribunais, de tribunais constitucionais, de tribunais de contas e de outros órgãos judiciais de alto nível, cujas decisões não possam ser objecto de recurso, salvo em circunstâncias excepcionais; d) Membros de órgãos de administração e fiscalização de bancos centrais; e) Chefes de missões diplomáticas e de postos consulares; f) Oficiais de alta patente das Forças Armadas; g) Membros de órgãos de administração e de fiscalização de empresas públicas e de sociedades anónimas de capitais exclusiva ou maioritariamente públicos, institutos públicos, fundações públicas, estabelecimentos públicos, qualquer que seja o modo da sua designação, incluindo os órgãos de gestão das empresas integrantes dos sectores empresariais regionais e locais; h) Membros dos órgãos executivos de organizações de Direito Internacional. Por "membros próximos da família" entende-se: a) Cônjuge ou pessoas com as quais se encontrem a viver em união de facto; b) Os pais, os filhos e os respectivos cônjuges ou pessoas com as quais se encontrem a viver em união de facto. Por "pessoas com reconhecidas e estreitas relações de natureza societária ou comercial" entendese: a) Qualquer pessoa singular, que seja notoriamente conhecida como proprietária conjunta com o titular do alto cargo de natureza política ou pública de uma pessoa colectiva, de um centro de Banco SoI- Direcção de Compliance: Rua Lourenço Mendes da Conceição n007 Luanda-Angola Contribuinte n D.R.no42 Serie IlI. 25

26 o benccceteecsnós interesses colectivos sem personalidade jurídica ou que com ele tenha relações comerciais próximas; b) Qualquer pessoa singular que seja proprietária do capital social ou dos direitos de voto de uma pessoa colectiva ou do património de um centro de interesses colectivos sem personalidade jurídica, que seja notoriamente conhecido como tendo como único beneficiário efectivo o titular do alto cargo de natureza política ou pública. o Banco qualifica como sendo PEP as contas em que qualquer dos seus intervenientes identificados nos documentos de abertura de conta seja enquadrado nessa categoria. Nestes casos, o Banco solicitará informação adicional, nomeadamente, sobre a origem do património e dos fundos envolvidos nas relações de negócio ou outra informação que considere relevante. A abertura de qualquer conta por um PEPtem de ser aprovada pelo Conselho de Administração. Para o efeito, o Compliance Officer é responsável por elaborar um relatório que será entregue ao Conselho de Administração, a quem caberá a autorização de abertura da respectiva conta. o Conselho de Administração deve reunir e tomar uma decisão sobre a abertura da conta no prazo máximo de 48h, a contar da apresentação do relatório do Compliance ao presidente do Conselho de Administração. A decisão do Conselho de Administração será lavrada em acta, que deve ser assinada por todos os presentes na reunião e que ficará arquivada em livro próprio. o Departamento de Manutenção de Conta é responsável por garantir que o cliente classificado como PEP não terá permissão de movimentação da conta até que a Direcção de Compliance comunique a autorização do Conselho de Administração. Se no decurso do seu relacionamento comercial com o Banco, um titular de uma conta num determinado momento passar a estar enquadrado na categoria de PEP,o Gestor do Cliente, ao tomar conhecimento desse facto, deve actualizar imediatamente o KYCrespeitante ao Cliente. Banco Sol - Direcção de Compliance: Rua Lourenço Mendes da Conceição n007 Luanda-Angola Contribuinte n D.R.no42 Serie Ill." 26

27 o banco de todos nós As relações que o Banco estabeleça com Clientes PEP serão revistas trimestralmente pelo Gestor do Cliente com a supervisão do respectivo Director. Caso o quadro político, a posição do Cliente ou a natureza da relação concreta com o Cliente se altere consideravelmente, o Compliance Officer deve ser imediatamente informado e proceder-se-á à reapreciação completa e global do processo desse Cliente. A Direcção de Compliance é responsável pela monitorização contínua das operações associadas às contas tituladas por PEP. Para o efeito, receberá diariamente um relatório com as operações ou transacções que se destinem ou tenham sido requeridas por contas tituladas por PEP. o Compliance Officer é responsável por elaborar mensalmente um relatório sobre a actividade das contas tituladas por PEP. 3. Relações de Correspondência Bancária As relações de correspondência bancária comportam um risco elevado para o Banco que deve ser acautelado através da execução de medidas de diligência reforçada que visem a sua mitigação, nomeadamente através da: a) Obtenção de informação sobre a natureza da actividade do banco correspondente, respectivos processos de controlo interno em matéria de branqueamento de capitais e o financiamento do terrorismo, assegurando a sua adequação e eficácia; b) Apreciação, com base em informação publicamente conhecida, da reputação do banco correspondente e as características da respectiva supervisão; c) Prévia autorização por parte do Conselho de Administração do Banco da relação de correspondência bancária; d) Redução a escrito das respectivas responsabilidades sempre que o Banco estabeleça relações de correspondência envolvendo instituições estabelecidas em países terceiros. Banco Sol - Direcção de Compliance: Rua Lourenço Mendes da Conceição n007 Luanda-Angola Contribuinte n D.R.no42 Serie Ill." 27

28 o banco de todos nós Foram implementados bancária: procedimentos para a monitorização das actividades de correspondência Solicitação da identificação do País de origem do Banco correspondente em questão e verificação do risco acrescido ao mesmo; Solicitação das políticas e procedimentos internos do Banco correspondente em sede de combate ao branqueamento de capitais e do financiamento ao terrorismo; Solicitação das políticas de identificação e aceitação de clientes do Banco correspondente, no intuito de se verificar os procedimentos quanto a permissão de abertura de contas anónimas e/ou com nomes fictícios; Verificar e analisar a informação divulgada pelos meios de comunicação existentes, no propósito de se averiguar o nível reputacional do Banco correspondente em questão; Após as diligências cima mencionadas, o Compliance Officer elabora um relatório que deverá ser entregue ao Conselho de Administração, a quem caberá a autorização de abertura da referida conta; Anualmente e sempre que seja necessário, a Direcção de Compliance em consonância com a Direcção de Risco,solicitam ao Banco correspondente a actualização da informação descrita nos procedimentos acima relatados; Caso ocorra alguma alteração a nível da identificação e da documentação recebida e analisada, o Compliance Officer deverá reapreciar o processo na sua totalidade, elaborar um relatório e remeter de imediato ao Conselho de Administração; Em caso de se detectar alguma actividade suspeita dever-se-a reportar as autoridades competentes, mediante a apresentação da toda a documentação de suporte. 4. Identificação e Verificação de Contrapartes Associadas a Transacções Ocasionais Está legalmente previsto que o Banco tem de identificar e verificar a identidade dos ordenantes, sempre que estes efectuem transacções ocasionais iguais ou superiores a USD Uma transacção é considerada ocasional quando ocorre fora do âmbito de uma relação de negócio já estabelecida. De modo a cumprir com o estabelecido na legislação Angolana, o Banco determinou que todos os depositantes, sejam clientes ou não do Banco, que efectuem depósitos em numerário igualou superior a USD ou equivalente em Kwanzas,sejam identificados através da apresentação Contribuinte n D.R.no42 Serie Ill." 28

29 o bencc de todos nós de documento identificativo no acto do depósito. Esta informação deverá ficar registada na Declaração Justificativa de Origem e Destino de Fundos, que deverá ser preenchida no momento da ocorrência da transacção e assinada pelo depositante. No normativo interno PCN.DNU.Ol - Depósito de Numerário encontram-se detalhados os procedimentos referentes aos depósitos em numerário. 5. Controlo e Conservação da Documentação O gestor de Cliente é responsável pela obtenção de toda a documentação necessária para a abertura de conta, incluindo os formulários preenchidos e assinados. Em todos os casos cabe ao Departamento de Manutenção de Contas verificar o cumprimento dos requisitos para a abertura de conta. Nos casos em que no processo falte algum documento, o Compliance Officer poderá, excepcionalmente, autorizar a abertura da conta. Caso o Compliance Officer autorize a abertura de conta com requisitos incompletos, apresentará sempre fundamentação sumária. No âmbito da função de controlo, em relação à abertura de novas contas, o Compliance Officer acompanhará todas as situações de documentação em falta, bem como a actualização dos dados sobre os Clientes. Para tal, o Departamento de Manutenção de Contas enviará à Direcção de Compliance um relatório mensal sobre o estado de documentação referente à abertura de novas contas. Após análise da informação, o Compliance Officer poderá determinar o encerramento de uma conta por falta de requisitos. O Banco manterá em arquivo toda a documentação recolhida para a abertura de conta e para a realização de operações. Banco Sol- Direcção de Compliance: Rua Lourenço Mendes da Conceição noo7luanda-angola Contribuinte n D.R.no42 Serie IlI. 29

30 o banco de todot nós Conservar-se-ão em arquivo por um período de 10 anos, a partir do momento em que for efectuada a transacção ou após o fim da relação de negócio, no mínimo os seguintes documentos: a) Cópias dos documentos ou outros suportes tecnológicos comprovativos do cumprimento da obrigação de identificação e de diligência; b) Registo de transacções que sejam suficientes para permitir a reconstituição de cada operação, de modo a fornecer se necessário prova no âmbito de um processo criminal; c) Cópia de toda a correspondência comercial trocada com o cliente; d) Cópia das comunicações efectuadas pelas entidades sujeitas à Unidade de Informação Financeira e outras autoridades competentes. A norma interna PCS.ARQ.Ol- Arquivo Central detalha os procedimentos associados ao arquivo da informação associada ao processo de geração de negócio do Banco. 6. Monitorização de Transacções Deve ser examinada com especial atenção qualquer operação, independentemente do seu montante, que gere suspeitas de estar relacionada com branqueamento de capitais ou com financiamento do terrorismo. Para este efeito, no normativo MNA.OBS Operações Potencialmente Suspeitas ao Branqueamento de Capitais são elencados os exemplos mais comuns de operações suspeitas de branqueamento de capitais. Se da análise efectuada se concluir pela existência de indícios razoáveis ou certezas de relação da operação com práticas de branqueamento de capitais ou de financiamento ao terrorismo, a operação em questão deve ser objecto de comunicação imediata às autoridades competentes. Genericamente, as operações estão sujeitas a: (i) controlo geral realizado por qualquer colaborador do Banco com contacto com a operação; (ii) controlo prévio realizado pela Direcção de Compliance antes da respectiva execução; (lil) controlo a posteriori realizado pela Direcção de Compliance após a execução da operação. Contribuinte n D.R.no42 Serie lli. 30

31 o b.li nco de todos n6s o Banco, através da análise diária e automática de dados do sistema informático, efectua o controlo de operações que impliquem alterações de titularidade de valores, nomeadamente: a) Operações em numerário, iguais ou superiores a USD ou equivalente em Kwanzas; b) Transferências de e para paísessobre contra-medida ou sancionado; c) Transferências iguais ou superiores a USD ou equivalente em Kwanzas, com destino a um país Offshore; d) Transacções iguais ou superiores a USD ou equivalente em Kwanzas,com destino a um país de risco; e) Créditos realizados num período de 1 dia consecutivo, com montante acumulado superior a USD ou equivalente em Kwanzas; f) Créditos realizados num período de 3 dias consecutivos, com montante acumulado superior a USD ou equivalente em Kwanzas; g) Créditos realizados num período de 10 dias consecutivos, com montante acumulado superior a USD ou equivalente em Kwanzas; h) Débitos realizados num período de 1 dia consecutivo, com montante acumulado superior a USD ou equivalente em Kwanzas; i) Débitos realizados num período de 3 dias consecutivos, com montante acumulado superior a USD ou equivalente em Kwanzas; j) Débitos realizados num período de 10 dias consecutivos, com montante acumulado superior a USD ou equivalente em Kwanzas; k) Clientes que efectuem mais de 10 transacções a crédito em 6 dias consecutivos, com montante máximo acumulado de USD3.000 ou equivalente em Kwanzas; I) Clientes que efectuem mais de 15 transacções a crédito em 12 dias consecutivos, com montante máximo acumulado de USD5.000 ou equivalente em Kwanzas; m) Clientes que efectuem mais de 10 transacções a débito em 6 dias consecutivos, com montante máximo acumulado de USD3.000 ou equivalente em Kwanzas; n) Clientes que efectuem mais de 15 transacções a débito em 12 dias consecutivos, com montante máximo acumulado de USD5.000 ou equivalente em Kwanzas. Contribuinte n" D.R.no42 Serie Ill." 31

32 o boi rico de todos nós o Banco adoptará medidas que possibilitem determinar o perfil de cada Cliente na realização de operações de modo a identificar situações de desvio que devam ser analisadas mais detalhadamente. Quando a natureza ou o volume das operações activas ou passivasdos Clientes não corresponder com a sua actividade ou antecedentes operacionais, o gestor do Cliente deverá detectar a ocorrência e comunicar uma alteração significativa na operação do Cliente à Direcção de Compliance. o Banco dará especial atenção a situações em que uma mesma conta, sem causa que o justifique, tenha vindo a ser creditada através de depósitos em numerário por um número elevado de pessoas. Em qualquer caso, o Banco poderá põr em funcionamento qualquer outro tipo de ferramenta ou controlo tendente à detecção de operações susceptíveis de serem consideradas como suspeitas. Mensalmente, o Compliance Officer é responsável por apresentar ao Conselho de Administração um relatório com as principais actividades desenvolvidas no âmbito da prevenção do branqueamento de capitais e do combate ao financiamento do terrorismo e respectivas situações detectadas. 7. Comunicação de Operações Suspeitas Qualquer operação que possa ser considerada suspeita por apresentar indícios de estar relacionada com a prática de branqueamento de capitais ou financiamento ao terrorismo, assim como qualquer circunstância posterior relacionada com essas operações, deve ser objecto de comunicação imediata ao Compliance Officer. Procedimento de comunicação Contribuinte n D.R.n042 Serie

33 o b.nco de todos nos o colaborador do Banco que detecte uma operação suspeita de branqueamento de capitais ou de financiamento ao terrorismo deverá comunicá-lo em simultâneo ao responsável pela sua unidade orgânica e ao Compliance Officer que, após análise à operação concluirá sobre a conveniência de submeter a comunicação ao Conselho de Administração que, por sua vez, decidirá sobre a comunicação à Unidade de Informação Financeira. A comunicação de operações suspeitas deverá ser feita via preenchimento do respectivo formulário com a seguinte informação: a) Identificação das pessoas singulares ou colectivas que participem na operação suspeita e a relação entre as mesmas; b) Relação das operações e datas a que se referem, com indicação da sua natureza, moeda em que se realizam, montante, lugar ou lugares de execução, finalidade e instrumentos de pagamento ou cobrança utilizados; c) Invocação dos indícios que conduziram à suspeita de que a operação possa estar relacionada com branqueamento de capitais ou financiamento ao terrorismo. o procedimento interno de comunicação deve ser especialmente rápido, não devendo ultrapassar as 24 horas, de modo a assegurar a observância das normas legais que exigem uma imediata comunicação da operação suspeitas às autoridades competentes. o Conselho de Administração é o órgão interno competente para decidir sobre a comunicação de uma operação à Unidade de Informação Financeira. Sempre que lhe seja comunicada uma suspeita sobre uma operação o Compliance Officer deve dar prioridade à sua análise. A submissão à apreciação do Conselho de Administração será efectuada pelo Compliance Officer através da entrega de relatório sobre a operação ao presidente daquele órgão, que deve de Banco Sol - Direcção de Compliance: Rua Lourenço Mendes da Conceição n007 Luanda-Angola Contribuinte n D.R.n042 Serie IlI.O 33

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