Unidade de Informação Financeira

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1 Unidade de Informação Financeira 1 Escola de Polícia Judiciária Barro - Loures 13 de Dezembro de 2012

2 Aspectos gerais Sumário O fenómeno do branqueamento e do financiamento do terrorismo O processo dinâmico do branqueamento Fases tipo Crimes precedentes Papel especial da UIF O sistema preventivo português Disposições aplicáveis às entidades não financeiras Os deveres legais, forma e conteúdo das comunicações Responsabilidade das pessoas colectivas e singulares Negligência como gerador de responsabilidade 2 Coimas e Contra-ordenações Modus Operandi Estatística e Casos práticos

3 O combate ao branqueamento 3 Prevenção Repressão Criminalização Julgamento (JIC) Inquérito (MP) Lei 25/2008, de 5 de Junho

4 O fenómeno do BC e do FT 4 Lei n.º 25/2008, de 5 de Junho Estabeleceu medidas de natureza preventiva e repressiva de combate ao branqueamento de vantagens de proveniência ilícita e ao financiamento do terrorismo. Transpôs para a ordem jurídica interna as Directivas n.º 2005/60/CE e n.º 2006/70/CE. Revogou a Lei n.º 11/2004, de 27 de Março Procedeu à segunda alteração à Lei n.º 52/2003, de 22 de Agosto ( Lei de Combate ao Terrorismo ). Aditou e tipificou o crime de Financiamento do Terrorismo (art.º 5.º-A).

5 Branqueamento Código Penal art.º 368º-A Lei n.º 25/2008, de 5 Junho O fenómeno do BC e do FT 5 Financiamento do Terrorismo Lei n.º 52/2003, de 22 de Agosto Lei n.º 25/2008, de 5 Junho

6 O fenómeno do BC e do FT 6 O que é o BC Processo dinâmico, complexo e em permanente adaptação, que visa dar aparência de legitimidade a bens ou valores produto da prática de alguns ilícitos criminais. Artº 368º A do Código Penal O que é o FT Processo de angariação de fundos para financiar o terrorismo, actos terroristas e organizações terroristas, nos termos estabelecidos na Lei 52/2003 de 22 de Agosto.

7 O processo de branqueamento Fases tipo 7 As fases de colocação, circulação e integração visam descrever o processo de branqueamento. Grosso modo, a colocação corresponde à colocação dos bens a branquear no sistema económico-financeiro; A circulação corresponde ao movimento e operações desses bens por vários titulares e se possível jurisdições, tendo em vista apagar o seu rasto; A integração corresponde ao momento em que tais bens ou produtos passam a integrar definitivamente o património com a aparência de lícitos.

8 O processo de branqueamento Fases tipo 8 Colocação Integração Circulação Segurança

9 O processo de branqueamento Fases tipo 9 Crimes Vantagens ilícitas Fase de Colocação Fase de Circulação Fase de Integração Vantagens lícitas Segurança Economia legítima

10 O processo de branqueamento Crimes precedentes 10 Só existe branqueamento quando os proventos são produto de um crime precedente ao branqueamento. Não existe branqueamento no caso de se executarem acções similares às do tipo de crime em causa mas cujos fundos são originados por questões civis (heranças, prémio de jogo, doações). Existe branqueamento desde que haja crime(s) precedente(s) (crimes de catálogo).

11 Crimes precedentes (art.º 368-A do C.P.) 11 Tráfico de estupefacientes e substâncias psicotrópicas, Lenocínio, Abuso sexual de crianças ou de menores dependentes, Extorsão, Tráfico de armas, Tráfico de órgãos ou tecidos humanos, Tráfico de espécies protegidas, Fraude fiscal, Tráfico de influência, Corrupção, Peculato,

12 Crimes precedentes (art.º 368-A do C.P.) 12 Participação económica em negócio, Administração danosa em unidade do sector público, Fraude na obtenção ou desvio de subsídio, subvenção ou crédito, Infracções económico-financeiras cometidas de forma organizada, com recurso à tecnologia informática, Infracções económico-financeiras de dimensão internacional ou transnacional. E, para além destes, Todos os crimes puníveis com pena de prisão de duração mínima superior a 6 meses ou de duração máxima superior a 5 anos.

13 O fenómeno do Financiamento do Terrorismo 13 Valores pouco elevados; Operações prolongadas; Origem legítima e/ou ilegítima; Localização geográfica (países mais susceptíveis).

14 Papel especial das UIFs 14 Vídeo As Unidades de Informação Financeira (UIFs) desempenham um papel fundamental na prevenção do branqueamento e financiamento do terrorismo, na medida em que centraliza, trata e dissemina a informação relevante. Competências Caracterização Objectivos Bases de dados

15 Papel especial das UIFs UIF Portuguesa 15 Competências genéricas: Receber, analisar e difundir a informação suspeita de Branqueamento, Financiamento do Terrorismo e Crimes Tributários

16 Papel especial das UIFs UIF Portuguesa 16 Caracterização: Unidade Nacional Central da Polícia Judiciária -UIF de modelo Policial. Instituída pelo Decreto-Lei n.º 304/2002, de 13 de Dezembro (o qual alterou a Lei Orgânica da PJ). Actua no âmbito da detecção e da prevenção criminal Lei n.º 25/2008, de 5 de Junho.

17 Papel especial das UIFs UIF Portuguesa 17 Objectivos: Auxiliara detecçãode situações que envolvam BC, FT e criminalidade tributária. Produzir relatórios que permitam a leitura da evolução dos fenómenos considerados. Cooperar com as entidades, e respectivas autoridades de supervisão e fiscalização, envolvidas na prevenção do branqueamento de vantagens de proveniência ilícita e de financiamento do terrorismo. Uma das principais características de qualquer UIF é a sua capacidade para cooperar, de forma rápida, segura e directa, designadamente com as congéneres estrangeiras.

18 Papel especial das UIFs UIF Portuguesa 18 Bases de dados: A UIF tem acesso, em tempo útil, à informação financeira, administrativa, judicial e policial necessária. Para o desempenho das suas funções, a UIF dispõe de assessoria técnica do GPL Grupo Permanente de Ligação, onde estão em permanência e com acesso, em tempo real, às respectivas bases de dados, funcionários da Autoridade Tributária.

19 O sistema preventivo português Entidades sujeitas 19 Deveres no exercício das suas actividades Entidades financeiras Entidades não financeiras

20 O sistema preventivo português Entidades não financeiras a) Concessionários de exploração de jogo em casinos; b) Entidades pagadoras de prémios de apostas ou lotarias; c) Entidades que exerçam actividades de mediação imobiliária e de compra e revenda de imóveis bem como entidades construtoras que procedam à venda directa de imóveis; d) Comerciantes que transaccionem bens cujo pagamento seja efectuado em numerário, em montante igual ou superior a , independentemente de a transacção ser realizada através de uma única operação ou de várias operações aparentemente relacionadas entre si; e) Revisores oficiais de contas, técnicos oficiais de contas, auditores externos e consultores fiscais; f) Notários, conservadores de registos, advogados, solicitadores e outros profissionais independentes, ( ) 20 g) Prestadores de serviços a sociedades, a outras pessoas colectivas ou centros de interesses colectivos sem personalidade jurídica, que não estejam abrangidos nas alíneas e) e f).

21 O sistema preventivo português Deveres das entidades não financeiras 21 As entidades não financeiras estão sujeitas aos deveres enunciados no artigo 6.º (deveres), com as especificações previstas nos artigos seguintes e nas normas regulamentares emitidas pelo membro do Governo responsável pelo respectivo sector de actividade ou pelas autoridades de fiscalização legalmente competentes para o efeito.

22 O sistema preventivo português Deveres das entidades não financeiras 22 Dever de identificação (art.º 7) ; Dever de diligência (art.º 9); Dever de recusa (art.º 13); Dever de conservação (art.º 14) ; Dever de exame (art.º 15); Dever de comunicação (art.º 16); Dever de abstenção (art.º 17) ; Dever de colaboração (art.º 18); Dever de segredo (art.º 19); Dever de controlo (art.º 21); Dever de formação (art.º 22).

23 O sistema preventivo português Deveres específicos das entidades não financeiras 23 Deveres específicos só para casinos, jogos, actividade imobiliária, advogados e solicitadores (art.ºs 32 a 35). Dissuasão da prática da actividade (artº 36): A tentativa de dissuasão de um cliente de realizar um acto ou actividade, considerada ilegal nos termos da presente lei, pelas pessoas referidas nas alíneas e) e f) [NOTÁRIOS], do artigo 4.º não configura divulgação de informação proibida nos termos do no n.º 1 do artigo 19.º

24 Supervisão e fiscalização 24 A fiscalização do cumprimento dos deveres previstos no sistema preventivo compete: a) Ao Instituto dos Registos e do Notariado, I. P., relativamente aos notários e aos conservadores de registos.

25 O sistema preventivo português Especial atenção: Know Your Customer (KYC) Conheça o seu Cliente Know Your Employee (KYE) Conheça o seu Empregado 25 Pessoas Politicamente Expostas (PEPs) Beneficiário efectivo

26 O sistema preventivo português 26 PEPs = Pessoas politicamente expostas As pessoas singulares que desempenham, ou desempenharam até há um ano, altos cargos de natureza política ou pública, bem como os membros próximos da sua família e pessoas que reconhecidamente tenham com elas estreitas relações de natureza societária ou comercial Mesmo tendo deixado de ser PEP, se continuar a representar um risco acrescido de BC/FT devido ao seu perfil ou à natureza das operações desenvolvidas.

27 O sistema preventivo português 27 Beneficiário efectivo É a pessoa singular por conta de quem é realizada uma transacção ou actividade ou que, em última instância, detém ou controla o cliente Obter do cliente informação que permita conhecer e verificar a identidade do beneficiário efectivo.

28 O sistema preventivo português Risk Based Approach 28 Abordagem baseada no risco Adopção de um processo de gestão do risco reconhecer o risco, assumir a sua avaliação, desenvolver meios técnicos e tácticos, no seio de uma estratégia de controle, a fim de gerir e mitigar os riscos identificados

29 O sistema preventivo português Risk Based Approach 29 Diligência e adequação de procedimentos em função do risco associado (art.º 10): ao tipo/perfil de cliente à relação de negócio (ou transacção ocasional) ao produto à transacção em si (atipicidade, racionalidade económica) à origem e destino dos fundos.

30 O sistema preventivo português Risk Based Approach 30 Avaliação dos casos Perfil de risco Avaliação de risco

31 O sistema preventivo português Forma e conteúdo das comunicações 31 Têm que conter os elementos de identificação das pessoas e da operação bem com o MOTIVO DA SUSPEITA As comunicações devem ser feitas em formulário próprio São enviadas para a UIF e DCIAP em simultâneo uai.dciap@pgr.pt Preferencialmente pelo portal da PJ: Na impossibilidade, por uif.comunicacoes@pj.pt

32 Responsabilidade das pessoas colectivas e singulares Contra-ordenações 32 incumprimento das obrigações inobservância das regras não precedidas da verificação inobservância dos procedimentos não adequação da natureza e extensão dos procedimentos omissão, total ou parcial, não realização da análise ausência de conservação ausência de comunicação não acatamento de ordens não prestação de pronta colaboração revelação, aos clientes ou a terceiros divulgação e o intercâmbio de informações ausência de definição não adopção de medidas e programas de divulgação e formação.

33 Responsabilidade das pessoas colectivas e singulares 33 Pela prática das contra-ordenações podem ser responsabilizadas: As entidades financeiras; As entidades não financeiras, com excepção dos advogados e dos solicitadores; As pessoas singulares e colectivas.

34 Responsabilidade das pessoas colectivas e singulares Coimas 34 As contra-ordenações previstas são puníveis nos seguintes termos: a) Quando a infracção for praticada no âmbito da actividade de uma entidade financeira: i) Com coima de a , se o agente for uma pessoa colectiva; ii) Com coima de a , se o agente for uma pessoa singular.

35 Responsabilidade das pessoas colectivas e singulares Coimas 35 As contra-ordenações previstas são puníveis nos seguintes termos: a) Quando a infracção for praticada no âmbito da actividade de uma entidade não financeira, com excepção dos advogados e solicitadores: i) Com coima de a , se o agente for uma pessoa colectiva; ii) Com coima de a , se o agente for uma pessoa singular.

36 Responsabilidade das pessoas colectivas e singulares Sanções acessórias 36 Conjuntamente com as coimas, podem ser aplicadas ao responsável por qualquer das contra-ordenações sanções acessórias (art.º 55), em função da gravidade da infracção e da culpa do agente. Designadamente, a interdição, por um período até três anos, do exercício da profissão ou da actividade a que a contra-ordenação respeita.

37 Responsabilidade das pessoas colectivas e singulares Negligência como gerador de responsabilidade 37 A negligência é sempre punível, sendo, nesse caso, reduzidos a metade os limites máximos e mínimos da coima. Cumprimento do dever omitido: Sempre que a contra-ordenação resulte da omissão de um dever, a aplicação da sanção e o pagamento da coima não dispensam o infractor do seu cumprimento, se este ainda for possível.

38 Dados estatísticos de Relatório anual Comunicações de Operações Suspeitas Suspeitas recebidas e confirmadas Infracções subjacentes Propostas de suspensão à autoridade judiciária

39 Dados estatísticos de 2011 Suspeitas recebidas e confirmadas 39 Totalidade das comunicações recebidas. Comunicações que, após uma primeira avaliação, foram sujeitas à pesquisa de informação adicional de natureza policial, judicial, financeira, administrativa e internacional, tendo em vista a continuação da análise. Situações em que existem indícios que confirmam a suspeita. Estes casos são remetidos às autoridades judiciárias e aos órgãos de polícia criminal competentes.

40 Dados estatísticos de 2011 Infracções subjacentes 40 Fraude fiscal 62% Burla informática 12% Burla 10% Outros 4% Tráfico estupefacientes Branqueamento 8% 4%

41 Dados estatísticos de 2011 Propostas de suspensão 41 Casos em que as comunicações analisadas apresentaram indícios suficientemente fortes para que se propusesse à Autoridade Judiciária competente a suspensão das operações suspeitas em causa. Ano Número de casos Valores totais ,39 $ 6, ,89

42 42 Casos práticos

43 Contactos 43 Carla Moura Leão Inspectora Unidade de Informação Financeira Rua Luciano Cordeiro, Lisboa Telef: Fax:

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