PLANO DIRETOR MUNICIPAL RELATÓRIO DA PROPOSTA DO PLANO PROCESSO DE REVISÃO

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1 PLANO DIRETOR MUNICIPAL PROCESSO DE REVISÃO RELATÓRIO DA PROPOSTA DO PLANO DEPARTAMENTO DE PLANEAMENTO E SERVIÇOS SÓCIOCULTURAIS CÂMARA MUNICIPAL DE CELORICO DE BASTO Abril 2014

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3 EQ UIPA TÉCNI CA Coordenador: Técnicos: Consultores: Dr. José António Peixoto Lima (geógrafo), Diretor do Departamento de Planeamento e Serviços Socioculturais do MCB Arq.ª Ana Paula Carvalho Antunes, técnica superior do MCB Dr.ª Ivone Paula Ribeiro Teixeira da Silva (geóloga), técnica superior do MCB Arq.ª Natércia Alves Seixas, técnica superior do MCB Geoatributo - Planeamento e Ordenamento do Território Dr. Ricardo António Lopes Almendra (geógrafo) Prof. Eng.º Alberto Manuel Botelho Miranda (engenheiro civil / urbanista) 1 P á g i n a

4 ACRÓNIMO S ANPC DL DR EEC EEF EEM EEU ERPVA GNR NUT PERU PDM PMDFCI PME PNPOT PROF PROT-N RAN RCM REN RJIGT SMPC Autoridade Nacional de Proteção Civil Decreto-Lei Decreto-Regulamentar Estrutura Ecológica Complementar Estrutura Ecológica Fundamental Estrutura Ecológica Municipal Estrutura Ecológica Urbana Estrutura Regional de Proteção e Valorização Aplicável Guarda Nacional Republicana Unidade Territorial Estatística Plano Estratégico de Reabilitação Urbana Plano Diretor Municipal Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndio Plano Municipal de Emergência Programa Nacional da Política de Ordenamento do Território Plano Regional de Ordenamento Florestal Plano Regional de Ordenamento do Território do Norte Reserva Agrícola Nacional Resolução de Conselho de Ministros Reserva Ecológica Nacional Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial Serviço Municipal de Proteção Civil 2 P á g i n a

5 Í NDI CE CAPÍTULO I. INTRODUÇÃO PROCESSO DE REVISÃO DO PDM Resultados da discussão pública e versão final do plano CAPÍTULO II. SÍNTESE DO DIAGNÓSTICO ENQUADRAMENTO TERRITORIAL CARATERIZAÇÃO FÍSICA E RECURSOS NATURAIS Relevo Hidrologia Clima CARATERIZAÇÃO SOCIODEMOGRÁFICA População residente Estrutura etária da população EDIFICAÇÃO E HABITAÇÃO ATIVIDADES ECONÓMICAS Agricultura Indústria e parques empresariais Turismo ANÁLISE SWOT CAPÍTULO III. ESTRATÉGIA DE DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL ORIENTAÇÕES ESTRATÉGICAS DOS INSTRUMENTOS DE GESTÃO TERRITORAL Programa Nacional da Política de Ordenamento do Território Plano Regional de Ordenamento do Território do Norte PRINCÍPIOS E PRIORIDADE ESTRATÉGICAS DE DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL Vetor territorial Vetor económico Vetor social Vetor ambiental e patrimonial Vetor Institucional Modelo territorial do PDM CAPÍTULO IV. CLASSIFICAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DO SOLO PRINCÍPIOS GENÉRICOS E CLASSIFICAÇÃO DO SOLO SITUAÇÃO URBANÍSTICA RECONFIGURAÇÃO DOS PERÍMETROS URBANOS QUALIFICAÇÃO DO SOLO RURAL P á g i n a

6 Espaços Naturais Espaços Florestais Espaços Agrícolas e Espaços de Uso Múltiplo Agrícola e Florestal Espaços de Infraestruturas Espaços de Ocupação Turística Espaços Afetos à Exploração de Recursos Geológicos Aglomerados Rurais QUALIFICAÇÃO DO SOLO URBANO CATEGORIAS FUNCIONAIS Espaços Centrais Espaços Residenciais Espaços Urbanos de Baixa Densidade Espaços de Atividades Económicas Espaços afetos a Equipamentos Espaços Verdes QUALIFICAÇÃO DO SOLO URBANO CATEGORIAS OPERATIVAS EDIFICABILIDADE DADOS COMPARATIVOS E QUANTITATIVOS CAPÍTULO V. ESTRUTURA ECOLÓGICA MUNICIPAL ENQUADRAMENTO LEGAL OBJECTIVOS DA ESTRUTURA ECOLÓGICA MUNICIPAL DEFINIÇÃO DA ESTRUTURA ECOLÓGICA MUNICIPAL Sistema Húmido ou Ribeirinho Sistema Florestal Sistema Patrimonial Sistema Verde DIRECTIVAS REGULAMENTARES CAPÍTULO VI. PATRIMÓNIO CULTURAL ENQUADRAMENTO IMÓVEIS CLASSIFICADOS OU EM VIAS DE CLASSIFICAÇÃO PATRIMÓNIO ARQUITETÓNICO PATRIMÓNIO ARQUEOLÓGICO CAPÍTULO VII. INFRAESTRUTURAS URBANÍSTICAS ABASTECIMENTO DE ÁGUA E SANEAMENTO Enquadramento Situação atual Propostas Resultados esperados P á g i n a

7 ELETRICIDADE TELECOMUNICAÇÕES GÁS CAPÍTULO VIII. ACESSIBILIDADES ESTRUTURA VIÁRIA MUNICIPAL VIAS PROPOSTAS DISPOSIÇÕES REGULAMENTARES MOBILIDADE E TRANSPORTES CAPÍTULO IX. CLASSIFICAÇÃO ACÚSTICA CAPÍTULO X. CONDICIONANTES SERVIDÕES E RESTRIÇÕES DE UTILIDADE PÚBLICA PLANTA DE CONDICIONANTES RECURSOS NATURAIS Recursos Hídricos Recursos Geológicos Recursos Agrícolas e Florestais Recursos Ecológicos - Reserva Ecológica Nacional PATRIMÓNIO EDIFICADO INFRAESTRUTURAS Rede viária incluída no plano rodoviário nacional Estradas municipais e caminhos municipais Rede ferroviária Rede elétrica Infraestruturas energéticas Marcos geodésicos Posto de vigia de fogos florestais Redes de saneamento básico ATIVIDADES PERIGOSAS Estabelecimentos com produtos explosivos CAPÍTULO XI PROTEÇÃO CIVIL RISCOS NATURAIS Riscos de Movimento de Massa [em vertentes] Risco de Cheias e Inundações RISCOS MISTOS Risco de Incêndio Perigosidade RISCOS TECNOLÓGICOS P á g i n a

8 Acidentes em Estabelecimentos Industriais Perigosos AGENTES DE PROTECÇÃO CIVIL CAPÍTULO XII. CONFORMIDADE DA PROPOSTA (PLANOS DE HIERARQUIA SUPERIOR) PLANO REGIONAL DE ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO DO NORTE PLANO REGIONAL DE ORDENAMENTO FLORESTAL DO TÂMEGA PLANO DE BACIA HIDROGRÁFICA DO DOURO CAPÍTULO XIII. PROGRAMAÇÃO E EXECUÇÃO DO PDM DE CELORICO DE BASTO OS PARQUES EMPRESARIAIS REDE DE EQUIPAMENTOS E INFRAESTRUTURAS BÁSICAS INFORMAÇÕES TÉCNICAS INFORMAÇÃO SOBRE A CARTOGRAFIA Cartografia de Referência Cartografia Produzida Saídas Gráficas RETIFICAÇÃO DE INCORREÇÕES NOS ESTUDOS DE CARATERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO BIBLIOGRAFIA LEGISLAÇÃO ANEXO I. PATRIMÓNIO ARQUITETÓNICO ANEXO II. PATRIMÓNIO ARQUEOLÓGICO Í NDI CE DE ILUSTRAÇÕES ILUSTRAÇÃO 1 - ENQUADRAMENTO REGIONAL DO CONCELHO DE CELORICO DE BASTO ILUSTRAÇÃO 2- HIPSOMETRIA ILUSTRAÇÃO 3 - EXPOSIÇÃO DE VERTENTES ILUSTRAÇÃO 4 - HIERARQUIZAÇÃO DA REDE HIDROGRÁFICA SEGUNDO STRALHER ILUSTRAÇÃO 5 - VARIAÇÃO DA POPULAÇÃO RESIDENTE POR MUNICÍPIO, ILUSTRAÇÃO 6 - VARIAÇÃO DA POPULAÇÃO RESIDENTE POR FREGUESIA, E ILUSTRAÇÃO 7 - MODELO TERRITORIAL DO PROT-N (DISCUSSÃO PÚBLICA) ILUSTRAÇÃO 8 - LOCALIZAÇÃO DOS QUATRO NÚCLEOS URBANOS PRINCIPAIS NO CONCELHO DE CELORICO DE BASTO ILUSTRAÇÃO 9 - EXTRATO DA PLANTA DE TRABALHO COM A GEOMETRIZAÇÃO DOS POLÍGONOS ILUSTRAÇÃO 10 - EXTRATO DA PLANTA DE TRABALHO COM A DEFINIÇÃO DOS PERÍMETROS URBANOS PROPOSTOS ILUSTRAÇÃO 11 - LOCALIZAÇÃO DOS ESPAÇOS NATURAIS E EXTRATO DA PLANTA DE ORDENAMENTO ILUSTRAÇÃO 12 - EXTRATO DA PLANTA DE ORDENAMENTO (CATEGORIA: ESPAÇOS FLORESTAIS) P á g i n a

9 ILUSTRAÇÃO 13 - EXTRATO DA PLANTA DE ORDENAMENTO (CATEGORIA: ESPAÇOS AGRÍCOLAS E ESPAÇOS DE USO MÚLTIPLO AGRÍCOLA E FLORESTAL) ILUSTRAÇÃO 14 - LOCALIZAÇÃO DOS ESPAÇOS DE INFRAESTRUTURAS ILUSTRAÇÃO 15 - LOCALIZAÇÃO DOS ESPAÇOS DE OCUPAÇÃO TURÍSTICA ILUSTRAÇÃO 16 - LOCALIZAÇÃO DOS ESPAÇOS AFETOS À EXPLORAÇÃO DE RECURSOS GEOLÓGICOS E EXTRATO DA PLANTA DE ORDENAMENTO ILUSTRAÇÃO 17 - EXTRATO DA PLANTA DE ORDENAMENTO (CATEGORIA: AGLOMERADOS RURAIS) ILUSTRAÇÃO 18 - EXTRATO DA PLANTA DE ORDENAMENTO (CATEGORIA: ESPAÇOS CENTRAIS) ILUSTRAÇÃO 19 - EXTRATO DA PLANTA DE ORDENAMENTO (CATEGORIA: ESPAÇOS RESIDENCIAIS) ILUSTRAÇÃO 20 - LOCALIZAÇÃO DOS ESPAÇOS RESIDENCIAIS ILUSTRAÇÃO 21 - EXTRATO DA PLANTA DE ORDENAMENTO (CATEGORIA: ESPAÇOS URBANOS DE BAIXA DENSIDADE) ILUSTRAÇÃO 22 - ESPAÇOS DE ACTIVIDADES ECONÓMICAS EXISTENTES E A CRIAR ILUSTRAÇÃO 23 - EXTRATO DA PLANTA DE ORDENAMENTO - QUALIFICAÇÃO FUNCIONAL DO SOLO, ESPAÇO DE ATIVIDADES ECONÓMICAS ILUSTRAÇÃO 24 - LOCALIZAÇÃO DAS PIROTECNIAS E EXTRATO DA PLANTA DE QUALIFICAÇÃO FUNCIONAL DO SOLO ILUSTRAÇÃO 25 - EXTRATO DA PLANTA DE ORDENAMENTO - QUALIFICAÇÃO FUNCIONAL DO SOLO, ESPAÇO DE EQUIPAMENTOS ILUSTRAÇÃO 26 - EXTRATO DA PLANTA DE ORDENAMENTO (CATEGORIA: ESPAÇOS VERDES DE UTILIZAÇÃO COLETIVA) ILUSTRAÇÃO 27 - SOLO URBANO DO P.D.M. EM VIGOR ILUSTRAÇÃO 28 - SOLO URBANO PROPOSTO ILUSTRAÇÃO 29 - SISTEMA HÚMIDO OU RIBEIRINHO CONSIDERADO NA DELIMITAÇÃO DA EEM ILUSTRAÇÃO 30 - SISTEMA FLORESTAL CONSIDERADO NA DELIMITAÇÃO DA EEM ILUSTRAÇÃO 31 - SISTEMA PATRIMONIAL CONSIDERADO NA DELIMITAÇÃO DA EEM ILUSTRAÇÃO 32 - SISTEMA VERDE CONSIDERADO NA DELIMITAÇÃO DA EEM ILUSTRAÇÃO 33 - EXTRATO DA CARTA DO PATRIMÓNIO ILUSTRAÇÃO 34 - EXTRATO DA PLANTA DE CONDICIONANTES (CASTELO DE ARNOIA E PELOURINHO) ILUSTRAÇÃO 35 - PATRIMÓNIO CLASSIFICADO E EM VIAS DE CLASSIFICAÇÃO ILUSTRAÇÃO 36 - EXTRATOS DA PLANTA DE ORDENAMENTO - SALVAGUARDAS E EXECUÇÃO DO PLANO ILUSTRAÇÃO 37 - LOCALIZAÇÃO DO PATRIMÓNIO ARQUEOLÓGICO INVENTARIADO ILUSTRAÇÃO 38 - REDES DE INFRAESTRUTURAS, EVOLUÇÃO ILUSTRAÇÃO 39 - PLANTA GERAL DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA COBERTURA ATUAL E FUTURA ILUSTRAÇÃO 40 - PLANTA GERAL DO SISTEMA DE SANEAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS COBERTURA ATUAL E FUTURA ILUSTRAÇÃO 41 - PLANTA DE LOCALIZAÇÃO DO SISTEMA INTERCETOR VEADE-BRITELO E DA ETAR DE MOSQUEIROS ILUSTRAÇÃO 42 - REDE DE FIBRA ÓTICA ILUSTRAÇÃO 43 - REDE DE GÁS ILUSTRAÇÃO 44 - ESTRUTURA VIÁRIA: REDES PRINCIPAL E SECUNDÁRIA, VIAS EXISTENTES E PROPOSTAS ILUSTRAÇÃO 45 - CLASSIFICAÇÃO ACÚSTICA PROPOSTA ILUSTRAÇÃO 46 - EXTRATO DA PLANTA DE CONDICIONANTES - GERAL P á g i n a

10 ILUSTRAÇÃO 47 - EXTRATO DA PLANTA DE CONDICIONANTES - FLORESTA ILUSTRAÇÃO 48 - HIERARQUIA DA REDE VIÁRIA, DE ACORDO COM A SUA CLASSIFICAÇÃO OFICIAL ILUSTRAÇÃO 49 - SOBREPOSIÇÃO DO RISCO DE CHEIAS E INUNDAÇÕES COM A PLANTA DE ORDENAMENTO ILUSTRAÇÃO 50 - INSTALAÇÕES DOS AGENTES DE PROTEÇÃO CIVIL, NO CONCELHO DE CELORICO DE BASTO ILUSTRAÇÃO 51 - SUB-REGIÕES HOMOGÉNEAS E CORREDOR ECOLÓGICO DO PROF DO TÂMEGA, NO CONCELHO DE CELORICO DE BASTO Í NDI CE DE TABELAS TABELA 1 - EVOLUÇÃO POPULACIONAL ENTRE 1991 E 2011 NOS CONCELHOS VIZINHOS DE CELORICO DE BASTO E NUT SUPERIORES TABELA 2 - VARIAÇÃO DA POPULAÇÃO RESIDENTE E DA DENSIDADE POPULACIONAL POR FREGUESIA TABELA 3 - VARIAÇÃO DO NÚMERO DE EDIFÍCIOS E DENSIDADE DO EDIFICADO POR FREGUESIA TABELA 4 - VARIAÇÃO DO NÚMERO DE ALOJAMENTOS E DISTRIBUIÇÃO POR TIPO DE USO, POR FREGUESIA TABELA 5 - ÁREAS DE LOCALIZAÇÃO EMPRESARIAL TABELA 6 - EMPREENDIMENTOS TURÍSTICOS CLASSIFICADOS PELO MUNICÍPIO E ALOJAMENTO LOCAL REGISTADO TABELA 7 - EMPREENDIMENTOS TURÍSTICOS PREVISTOS TABELA 8 - ESTRATÉGIA DE PRODUTOS TURÍSTICOS PARA A REGIÃO NORTE TABELA 9: COMPONENTES E RESPETIVAS OPÇÕES ESTRATÉGICAS ESTABELECIDAS PELO PROT-N (VERSÃO DISCUSSÃO PÚBLICA) TABELA 10: OBJETIVOS ESTRATÉGICOS DA REVISÃO DO PDM DE CELORICO DE BASTO TABELA 11 - QUANTIFICAÇÃO DOS ESPAÇOS FLORESTAIS TABELA 12 - QUANTIFICAÇÃO DOS ESPAÇOS AGRÍCOLAS E DOS ESPAÇOS DE USO MÚLTIPLO AGRÍCOLA E FLORESTAL TABELA 13 - USOS COMPLEMENTARES E COMPATÍVEIS ESPAÇOS FLORESTAIS, ESPAÇOS AGRÍCOLAS E ESPAÇOS DE USO MÚLTIPLO AGRÍCOLA E FLORESTAL TABELA 14 - QUANTIFICAÇÃO DOS ESPAÇOS DE INFRAESTRUTURAS TABELA 15 - QUANTIFICAÇÃO DOS ESPAÇOS DE OCUPAÇÃO TURÍSTICA TABELA 16: QUANTIFICAÇÃO DOS ESPAÇOS CENTRAIS NAS SUAS SUBCATEGORIAS TABELA 17 - QUANTIFICAÇÃO DOS ESPAÇOS RESIDENCIAIS TABELA 18: QUANTIFICAÇÃO DOS ESPAÇOS URBANOS DE BAIXA DENSIDADE TABELA 19: QUANTIFICAÇÃO DOS ESPAÇOS VERDES TABELA 20 - SÍNTESE DOS PARÂMETROS DE EDIFICABILIDADE PARA AS DIVERSAS CATEGORIAS DE SOLO RURAL TABELA 21 - SÍNTESE DOS PARÂMETROS DE EDIFICABILIDADE PARA AS DIVERSAS CATEGORIAS DE SOLO URBANO TABELA 22: QUANTIFICAÇÃO E ANÁLISE COMPARATIVA DO SOLO URBANO E DO SOLO RURAL DO PDM EM VIGOR COM A PROPOSTA DE REVISÃO (EM HECTARES) TABELA 23: VARIAÇÃO DO SOLO URBANO DO PDM EM VIGOR COM A PROPOSTA DE REVISÃO (EM HECTARES) TABELA 24: QUANTIFICAÇÃO E ANÁLISE COMPARATIVA DOS ESPAÇOS DE ATIVIDADES ECONÓMICAS DO PDM EM VIGOR COM A PROPOSTA DE REVISÃO (EM HECTARES) TABELA 25: QUANTIFICAÇÃO DAS CATEGORIAS DE ESPAÇO EM SOLO URBANO P á g i n a

11 TABELA 26: CARACTERIZAÇÃO (PROPOSTA) DE ACORDO COM A SITUAÇÃO URBANÍSTICA TABELA 27: QUANTIFICAÇÃO DAS CATEGORIAS DE ESPAÇO NA ATUAL PROPOSTA DE ORDENAMENTO TABELA 28 - QUANTIFICAÇÃO DOS ELEMENTOS PATRIMONIAIS INVENTARIADOS, POR NÍVEL VALORATIVO TABELA 29 BENS CULTURAIS IMÓVEIS COM PROTEÇÃO LEGAL NO CONCELHO DE CELORICO DE BASTO TABELA 30 - SÍNTESE DAS INFRAESTRUTURAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA A MANTER TABELA 31 - SÍNTESE DAS INFRAESTRUTURAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA A CONSTRUIR E A REMODELAR TABELA 32 - SÍNTESE DAS INFRAESTRUTURAS DE SANEAMENTO A MANTER E A CONSTRUIR - REDES LOCAIS EM BAIXA TABELA 33 - SÍNTESE DAS INFRAESTRUTURAS DE EM ALTA TABELA 34 - PARQUES EÓLICOS TABELA 35 - VÉRTICES GEODÉSICOS TABELA 36: RISCOS NATURAIS, MISTOS E TECNOLÓGICOS PRESENTES NO CONCELHO DE CELORICO DE BASTO (FONTE: PME, 2012) TABELA 37: PRINCIPAIS ÁREAS COM SUSCETIBILIDADE ELEVADA NO RISCO DE MOVIMENTOS DE MASSA (EM VERTENTES) (FONTE: PME, 2012) TABELA 38: PRINCIPAIS RIOS ONDE SE LOCALIZAM AS ÁREAS DE RISCO DE CHEIAS E INUNDAÇÕES (FONTE: PME, 2012) TABELA 39: ÁREAS DE PERIGOSIDADE ALTA E MUITO ALTA NO CONCELHO DE CELORICO DE BASTO TABELA 40: COMPATIBILIZAÇÃO DA PROPOSTA DE REVISÃO DO PDM DE CELORICO DE BASTO COM O PROT-N (VERSÃO DISCUSSÃO PÚBLICA) TABELA 41: COMPATIBILIZAÇÃO DO PROF DO TÂMEGA E A PROPOSTA DE PDM DE CELORICO DE BASTO TABELA 42 - PROGRAMAÇÃO DO PLANO - PRINCIPAIS PROJETOS E LINHAS DE AÇÃO Í NDI CE DE GRÁFICOS GRÁFICO 1 - NORMAIS CLIMATOLÓGICAS DE BRAGA, POSTO AGRÁRIO (1971/2000) GRÁFICO 2 - EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE HABITANTES DESDE O INÍCIO DO SÉCULO XX GRÁFICO 3- EVOLUÇÃO DA POPULAÇÃO RESIDENTE POR FREGUESIA ( ) GRÁFICO 4- EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE FAMÍLIAS GRÁFICO 5 - EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE HABITANTES POR CICLOS DE VIDA GRÁFICO 6 - ESTRUTURA ETÁRIA DA POPULAÇÃO ( ) GRÁFICO 7 - PIRÂMIDE ETÁRIA DO CONCELHO DE CELORICO DE BASTO, EM 1991 E 2001 (EM%) GRÁFICO 8 - EDIFÍCIOS SEGUNDO A ÉPOCA DE CONSTRUÇÃO GRÁFICO 9 - EDIFÍCIOS SEGUNDO A UTILIZAÇÃO GRÁFICO 10 - EDIFÍCIOS SEGUNDO A TIPOLOGIA URBANA GRÁFICO 11 -EDIFÍCIOS SEGUNDO O N.º DE PISOS GRÁFICO 12 - EDIFÍCIOS SEGUNDO O N.º DE ALOJAMENTOS GRÁFICO 13 - DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO EMPREGADA POR SETORES DE ATIVIDADE GRÁFICO 14 - POPULAÇÃO RESIDENTE EM ÁREAS SERVIDAS, SITUAÇÃO ATUAL (HABITANTES POR FREGUESIA) GRÁFICO 15 - POPULAÇÃO RESIDENTE EM ÁREAS SERVIDAS, SITUAÇÃO ATUAL (PERCENTAGEM POR FREGUESIA) GRÁFICO 16 - EVOLUÇÃO PREVISTA DAS TAXAS DE COBERTURA DAS INFRAESTRUTURAS BÁSICAS P á g i n a

12 CAPÍTULO I. INTRODUÇÃO Os planos municipais de ordenamento do território apresentam-se como instrumentos de caráter regulamentar e visam definir o regime de uso do solo, identificando os modelos de evolução previsível da ocupação humana, das redes e sistemas urbanos no território municipal. No caso dos planos diretores municipais é solicitado que o instrumento também assuma uma componente estratégica e é nesta perspetiva que se desenvolve o presente relatório, pretendendo-se justificar, dentro deste, a estratégia adotada e clarificando os objetivos das ações de valorização do território concelhio. O plano diretor municipal de Celorico de Basto, agora revisto, estabelece o modelo de ocupação do território municipal e traduz a estratégia de desenvolvimento e ordenamento local, que integra as opções de âmbito nacional e regional. O presente documento visa responder ao conteúdo documental, legalmente exigido ao processo de revisão do plano diretor municipal, sendo que o relatório é uma das peças que embora não fazendo parte do seu conteúdo fundamental, o devem acompanhar. Trata-se assim de um relatório que tem por objetivo fundamentar as soluções adotadas ao nível da proposta e da sua tradução em termos das peças que constituem o plano (regulamento, planta de ordenamento e planta de condicionantes). Em termos dos seus conteúdos, o presente documento pretende balizar a estratégia de desenvolvimento territorial e a orientação da política de ordenamento do território e política urbana, respondendo à necessidade de enquadrar, simultaneamente, os aspetos estratégicos da proposta de revisão, bem como os aspetos regulamentares. Este relatório pretende ser a tradução, enquadramento e justificação do modelo de organização territorial municipal, nomeadamente através do enquadramento dos aspetos relacionados com a estrutura ecológica municipal, património cultural, infraestruturas urbanísticas, acessibilidades, demografia e classificação do solo. Este documento é precedido de trabalhos anteriores, em particular os relacionados com o diagnóstico da situação atual do território que traçou um quadro de referência que serve como base aos presentes trabalhos. O concelho de Celorico de Basto ocupa um lugar de charneira ou transição entre várias realidades e territórios (e.g.: Minho/Trás-os-Montes, Ave/Tâmega/Douro, litoral/interior, uma demografia com saldo positivo para uma demografia com saldo negativo) constituindo um desafio muito estimulante desenvolver um Plano desta natureza para um concelho que vive no meio de tais dicotomias e tentar compreender como as opções de política municipal/regional vão ou estão a transformar o concelho (as rede de infraestruturas, a organização territorial dos diferentes serviços, a reorganização da rede escolar, a construção de grandes equipamentos e infraestruturas, como por exemplo a construção da barragem de 10 P á g i n a

13 Fridão/Codessoso) e em que medida a estratégia a implementar no âmbito da revisão do PDM e a tradução desta em normas regulamentares de uso do solo irão contribuir para a consolidação dos resultados positivos e para limitar os negativos. PROCESSO DE REVISÃO DO PDM O Plano Diretor Municipal de Celorico de Basto (PDM), na sua versão inicial, foi elaborado no início da década de 90, tendo sido ratificado pela Resolução do Concelho de Ministros n.º 85/94 de 20 de setembro. O PDM foi objeto de 3 alterações que incidiram apenas sobre o regulamento, publicadas respetivamente pela Resolução do Concelho de Ministros n.º 50/2001 de 16 de maio e pelos Editais n.º 1122/2011 e 1123/2011, ambos de 11 de novembro. A deliberação municipal que determinou o início da 1.ª revisão do PDM é de 7 de abril de 1999, decisão ratificada em 6 de dezembro de 2000, após o que foi constituída a Comissão Mista de Acompanhamento que realizou apenas uma reunião, tendo sido extinta e posteriormente constituída a Comissão de Acompanhamento nos termos da legislação atualmente em vigor. O início efetivo dos trabalhos técnicos de revisão do PDM ocorreu apenas em 2005, com a elaboração de alguns estudos setoriais. A equipa técnica responsável pela elaboração da proposta de revisão do plano é constituída, essencialmente, por técnicos municipais, apoiados pela acessoria externa da empresa Geoatributo - Planeamento e Ordenamento do Território e do Eng.º Manuel Miranda, professor universitário e coordenador da equipa técnica que elaborou o Plano Regional de Ordenamento do Território (PROT-Norte). A Comissão de Acompanhamento, formalizada pelo Aviso n.º 19170/2010 de 28 de setembro, realizou duas reuniões plenárias, a 1.ª em 29 de julho de 2011 e a 2.ª em 30 de maio de A conferência de serviços realizou-se em 17 de outubro de RESULTADOS DA DISCUSSÃO PÚBLICA E VERSÃO FINAL DO PLANO O período de discussão pública, previsto no n.º 3 do artigo 77.º do RJIGT, decorreu entre 30 de janeiro e 13 de março de Durante este período foi realizada uma sessão de esclarecimento com os Presidentes de Junta de Freguesia, com o objetivo de os informar e sensibilizar para a importância da participação pública neste processo, dos particulares e das entidades locais. A modalidade de participação pública mais utilizada foi o atendimento presencial dos interessados pelos técnicos envolvidos na elaboração da proposta de revisão do PDM. Um número significativo de pessoas foi atendido presencialmente, tendo sido prestados os esclarecimentos solicitados, sem que tal tenha constituído registo de processo escrito de participação. 11 P á g i n a

14 Foram recebidas 75 participações registadas que se traduziram em 77 fichas de participação, correspondendo cada uma delas a um assunto a analisar e ponderar, das quais 76 solicitavam a alteração da classificação ou qualificação do solo e 1 consistiu numa apreciação crítica do Regulamento do plano e sugestão de alterações. A análise das participações recebidas teve por base critérios como a interferência com restrições e servidões de utilidade pública, nomeadamente com a Reserva Agrícola Nacional, Reserva Ecológica Nacional e recursos hídricos; antecedentes processuais com compromissos urbanísticos; capacidade construtiva atual decorrente do plano em vigor; adaptação a cadastro ou colmatação dos perímetros urbanos. Analisadas e ponderadas as reclamações e sugestões apresentadas, considera-se que estas não implicam uma alteração substancial á proposta de Plano colocado a discussão pública, uma vez que a estratégia e modelo de ocupação territorial se mantêm. As reclamações que não mereceram parecer favorável resultaram, na sua maioria, das pretensões colidirem com condicionantes naturais que devem ser salvaguardadas. Em síntese, 52 participações mereceram acolhimento favorável, 11 parcialmente favorável e 12 tiveram acolhimento desfavorável. Das participações recebidas, 20 incidiram sobre solo que integra a Reserva Agrícola Nacional (RAN), das quais 15 tiveram acolhimento total ou parcialmente favorável, tendo sido apresentada à Direção Regional de Agricultura e Pescas do Norte uma proposta de exclusões à RAN final que mereceu despacho favorável. O acolhimento destas participações traduziu-se num ligeiro aumento do solo urbano, de 19,79 hectares, correspondendo a um aumento de 1,05% do solo urbano e a uma redução 0,12% do solo rural, em relação à versão submetida à discussão pública o que não é considerado relevante. Na sequência da discussão pública foram alterados os seguintes elementos: - Regulamento; - Planta de Ordenamento - Qualificação do Solo; - Planta de Ordenamento - Salvaguarda e Execução do Plano; - Planta de Condicionantes - Geral; - Relatório da Proposta; - Planta da Estrutura Ecológica Municipal; - Planta da Reserva Agrícola Nacional. 12 P á g i n a

15 A sugestão de alterações ao Regulamento, apresentada pela Junta da União das Freguesias de Canedo e Corgo e que fez a síntese de questões e sugestões apresentadas oralmente por vários técnicos e outros cidadãos e que mereceu acolhimento favorável, incidiu sobre os seguintes temas: a) Comprovação da situação insuficiência económica do requerente, aplicável a pretensões de construção de habitação em espaços agrícolas; b) Edificabilidade em espaços agrícolas, espaços florestais e espaços de uso múltiplo agrícola e florestal; c) Implantação das construções numa faixa de 30 metros a partir da via pública; d) Aplicação do índice de utilização do solo (IU) em solo urbano; e) Afastamento das construções ao limite dos espaços de atividades económicas; f) Caraterísticas da rede viária; g) Unidades operativas de planeamento e gestão (clarificação da redação); h) Planos de urbanização e planos de pormenor (correção de lapso de omissão). Foram ainda introduzidas outras pequenas alterações ao regulamento para correção de lapsos e clarificação da redação. 13 P á g i n a

16 CAPÍTULO II. SÍNTESE DO DIAGNÓSTICO ENQUADRAMENTO TERRITORIAL O concelho de Celorico de Basto pertence ao Distrito de Braga e está integrado na NUT III do Tâmega. O município tem uma superfície territorial de hectares (181,07 km²) e era constituído por vinte e duas freguesias antes da reorganização administrativa, sendo atualmente quinze: Agilde, Arnoia, Basto - São Clemente, Borba da Montanha, Codessoso, Fervença, Moreira do Castelo, Rego, Ribas, Vale de Bouro, União das freguesias de Britelo, Gémeos e Ourilhe, União das freguesias de Caçarilhe e Infesta, União das freguesias de Canedo e Corgo, União das freguesias de Carvalho e Basto - Santa Tecla e União das freguesias de Veade, Gagos e Molares. 1 Celorico de Basto juntamente com os concelhos vizinhos de Cabeceiras de Basto, Mondim de Basto e Ribeira de Pena, constitui a muito antiga e característica área conhecida por Terras de Basto. Esta zona centra-se sobre o Rio Tâmega e apresenta uma grande identidade cultural. Estes 4 municípios estão organizados na associação de desenvolvimento rural PROBASTO. Ilustração 1 - Enquadramento regional do concelho de Celorico de Basto 1 Neste relatório mantém-se a referência às 22 freguesias, enquanto unidades territoriais, em tabelas e gráficos baseados nos dados dos censos, bem como em ilustrações elaboradas antes da agregação de freguesias. 14 P á g i n a

17 O Município faz parte, desde 2000, da Associação de Municípios do Baixo Tâmega, conjuntamente com Amarante, Baião, Cabeceiras de Basto, Marco de Canaveses e Mondim de Basto, e em 2008 aderiu à Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa (CIM-TS) que integra 12 concelhos: Amarante, Baião, Castelo de Paiva, Celorico de Basto, Cinfães, Felgueiras, Lousada, Marco de Canaveses, Paços de Ferreira, Paredes, Penafiel e Resende. Celorico de Basto é um concelho marcadamente rural, cujos traços profundos no território e na paisagem se devem à atividade agrícola, dominante até finais do século passado. A estrutura fundiária assente na pequena propriedade agrícola de exploração por conta própria determinou uma estreita relação espacial entre a habitação e o trabalho que se traduziu na extrema dispersão do parque habitacional. A emigração permanente marcou igualmente o último século, numa primeira fase para o Brasil, depois para França e mais tarde para a Suíça. O isolamento tradicional destas terras prolongou no tempo a sua estagnação socioeconómica, para a qual muito contribuíram as más ligações com o exterior, as quais só agora começam a ser vencidas com a construção da autoestrada A7 e com a Variante do Tâmega, ligando a Cidade de Amarante à Vila do Arco de Baúlhe. Celorico de Basto está hoje num processo de profundas mudanças. O aparelho económico tradicional está em profunda transformação. A construção civil, o comércio e os serviços são hoje os sectores empregadores do concelho. Hoje começam a ganhar expressão urbana os aglomerados da sede do concelho, das Vilas de Fermil e de Gandarela e do aglomerado da Mota, cujas intervenções de requalificação urbanística e instalação de equipamentos de utilização coletiva tiveram importante ajuda dos Fundos Comunitários. O centro urbano da sede do concelho está hoje dotado de um conjunto de importantes equipamentos de utilização coletiva e serviços de apoio à comunidade local. Estes quatro núcleos urbanos estruturam o território de Celorico de Basto sendo fundamental, em toda a estratégia de desenvolvimento do concelho, o reforço do seu papel como polo difusor de serviços de proximidade de apoio às populações locais. Cada um destes centros urbanos reflete um quadro de realidades distintas e muito influenciadas pelo contexto da sua localização, não só face ao próprio concelho mas também pelas relações que estabelecem com os territórios vizinhos. Estas relações podem-se constatar através da análise das relações funcionais dos diferentes núcleos entre si e com os territórios vizinhos, quer com observação de indicadores, como é o caso das deslocações pendulares. Se a Vila de Celorico de Basto, fruto do seu papel, em termos administrativos, tem um peso e uma importância central no concelho, já os outros três núcleos urbanos funcionam com base num conjunto de relações, intra e inter-concelhias que interessa explorar garantindo que estes assumem o seu papel de polos de desenvolvimento concelhio e de áreas de influência e atratividade para os territórios vizinhos. 15 P á g i n a

18 CARATERIZAÇÃO FÍSICA E RECURSOS NATURAIS RELEVO O concelho de Celorico de Basto enquadra-se na região de Basto que se encontra encaixada entre as montanhas do Minho e de Trás-os-Montes, através de uma ampla depressão alinhada pelo rio Tâmega. A morfologia do concelho é marcada por elevações com alguma importância. Na parte central do concelho situam-se a Serra do Viso, a Serra da Queimadela e a Serra de Infesta, separadas por um vale encaixado formado pela ribeira de Infesta. A norte a Serra do Ladário forma o limite administrativo com o concelho de Cabeceiras de Basto e na parte sudeste a elevação mais importante é a Serra do Codessoso. Verifica-se que a altitude vai diminuindo de oeste para este, existindo uma grande amplitude altimétrica (ver Ilustração 2). A altitude máxima é registada no marco geodésico do Viso (851m) e as altitudes mais baixas (cerca de 80 metros) que são observadas ao longo do rio Tâmega. Ilustração 2- Hipsometria Observando a exposição das vertentes em relação à radiação solar e aos ventos (Ilustração 3), verifica-se um predomínio das vertentes orientadas a este (temperadas) e a sul (quentes), que ocupam respetivamente 27% e 26% da área do concelho. As encostas expostas a oeste representam 18% e as que estão voltadas a norte correspondem a 16%. As áreas planas ocupam apenas 13% do território. 16 P á g i n a

19 Ilustração 3 - Exposição de vertentes Ilustração 4 - Hierarquização da rede hidrográfica segundo Stralher 17 P á g i n a

20 HIDROLOGIA O concelho de Celorico de Basto tem uma densa rede hidrográfica e insere-se em duas bacias hidrográficas principais: Ave e Tâmega. A bacia do Tâmega constitui uma sub-bacia do Douro e ocupa cerca de 95% da área do concelho. O rio Tâmega é o principal curso de água do concelho, coincidindo com o limite administrativo da parte nascente. Os seus principais afluentes são o rio Freixieiro, o rio Veade e a ribeira de Santa Natália. Há ainda a considerar vários cursos de água de importância local: as ribeiras de Petimão, Chedas, Fiães, Reboriça, Infesta, Tecla, Esporão, Borba e Portelim. Da bacia hidrográfica do Ave, o principal curso de água é o rio Bugio. CLIMA O Noroeste Português é uma região com afinidades mediterrâneas mas com forte influência atlântica, traduzindo-se num clima de temperaturas amenas, com pequenas amplitudes térmicas, e forte pluviosidade que se deve à frequente passagem de superfícies frontais e à disposição dos principais conjuntos montanhosos, muito próximo do litoral. Gráfico 1 - Normais Climatológicas de Braga, Posto Agrário (1971/2000) Fonte: Instituto de Meteorologia IP, (2011) Dados climáticos relativos ao ano de 2010, recolhidos na estação meteorológica mais próxima (Vila Real): Temperatura Média anual da temperatura média: 13,8ºC Média anual da temperatura mínima: 8,6ºC Média anual da temperatura máxima: 18,9ºC: Mês mais quente: agosto (temperatura média 24,1ºC) Mês mais frio: dezembro (temperatura média 5,7ºC) Precipitação Total anual: 1268,9 mm Dias sem chuva: 234 Mês com maior precipitação: dezembro (total 219,5 mm) Mês com menor precipitação: julho (total 0,0 mm) (fonte: Instituto de Meteorologia, 2011, informação disponibilizada por ANMP) 18 P á g i n a

21 CARATERIZAÇÃO SOCIODEMOGRÁFICA As dinâmicas demográficas foram analisadas no relatório de avaliação da execução do PDM e nos estudos de caracterização e diagnostico, elaborados no âmbito do presente processo de revisão, com base nos dados dos Censos de 1991 e Posteriormente à elaboração desses documentos foram publicados os resultados dos Censos 2011, pelo que aqui se apresenta uma breve atualização da caraterização demográfica contida nos documento acima referidos. POPULAÇÃO RESIDENTE De acordo com os resultados dos Censos 2011, na última década acentuou-se a tendência para o despovoamento dos municípios do interior. Paralelamente os municípios do Litoral a norte do Tejo e a Área Metropolitana do Porto perderam alguma dinâmica para atrair população. Na Ilustração 5, que apresenta a variação da população residente entre 2001 e 2011 por município, no norte do país, pode ver-se o contraste entre os concelhos do litoral e do interior. Celorico de Basto integra a classe dos municípios cuja variação da população e nesse período se situa no intervalo entre uma variação negativa de -2% e positiva de 2%, que o INE considera corresponder uma situação de estabilidade demográfica. O concelho de Celorico de Basto destaca-se da maioria dos concelhos vizinhos que apresentam valores negativos muito superiores. Ilustração 5 - Variação da população residente por município, Fonte: INE, Censos Resultados Preliminares A população residente no concelho de Celorico de Basto é de habitantes (48,5% de homens e 51,5% de mulheres). Este valor representa uma redução de apenas 1,8 % em relação a 2001, contrariando as estimativas dos últimos anos (a estimativa anual da população de 2010 apontava para uma diminuição de 4,7%). Este é um facto positivo, dado que representa uma travagem no decréscimo 19 P á g i n a

22 populacional que se verificava de forma contínua e mais acentuado desde a década de 1950, para o qual terão contribuído os fluxos migratórios das décadas de 60 e 70 e a quebra de natalidade das décadas de 80 e 90. Gráfico 2 - Evolução do número de habitantes desde o início do século XX Fonte dos dados: INE, recenseamentos gerais da população Comparando a evolução populacional de Celorico de Basto com os concelhos limítrofes no período , verifica-se que, com a exceção de Felgueiras que apresenta um crescimento de 0,8%, todos os outros concelhos apresentam decréscimos mais acentuados que Celorico. Entre 1991 e 2001 tinha-se verificado o inverso, destacando-se os valores negativos de Celorico e Mondim de Basto, enquanto os restantes municípios apresentavam uma variação positiva. A NUT III do Tâmega, que no global e no período entre 1991 e 2001 apresentou teve um crescimento populacional de 8,3%, superior à média nacional, manteve-se na última década um comportamento demográfico de grande estabilidade. Tabela 1 - Evolução populacional entre 1991 e 2011 nos concelhos vizinhos de Celorico de Basto e NUT superiores Unidades Territoriais População Residente Variação relativa da população residente Portugal ,0% 2,0% NUT II Norte ,2% 0,1% NUT III Tâmega ,3% -0,1% Cabeceiras de Basto ,0% -6,4% Celorico de Basto ,7% -1,8% Amarante ,3% -5,7% Mondim de Basto ,9% -12,6% Felgueiras ,2% 0,8% NUT III Ave ,4% 0,4% Fafe ,2% -4,0% Fonte: INE, Censos 1991 a P á g i n a

23 A densidade populacional de Celorico de Basto é de 111 hab/km², idêntica à média nacional (114 hab/km²), embora muito inferior à média da NUT III do Tâmega em que está inserido e da média da região Norte (173 hab/km²). No que se refere á variação da população por freguesia, encontram-se diferentes dinâmicas, atendendo aos dados dos três últimos momentos censitários apresentados na Tabela 2. Unidades territoriais Tabela 2 - Variação da população residente e da densidade populacional por freguesia Área CAOP (km²) População residente Variação relativa da população residente (%) Densidade populacional (hab/km²) * Celorico de Basto 181, ,7% -1,8% 113,03 110,99 Agilde 9, ,6% -5,2% 143,58 136,15 Arnoia 18, ,9% -11,3% 102,46 90,87 Borba da Montanha 10, ,6% 3,1% 115,24 118,82 Britelo 7, ,0% 0,7% 326,61 329,05 Caçarilhe 5, ,0% 2,4% 76,52 78,37 Canedo de Basto 9, ,1% -1,8% 102,96 101,16 Carvalho 6, ,4% -5,8% 122,87 115,68 Codessoso 10, ,2% -11,7% 47,02 41,50 Corgo 3, ,0% -4,0% 99,77 95,76 Fervença 12, ,6% 2,5% 117,03 119,94 Gagos 4, ,0% -0,6% 143,41 142,50 Gémeos 4, ,8% 3,8% 155,86 161,83 Infesta 5, ,0% -7,6% 57,13 52,79 Molares 3, ,8% 19,9% 168,75 202,30 Moreira do Castelo 6, ,1% 2,0% 100,24 102,20 Ourilhe 5, ,4% 16,8% 73,21 85,51 Rego 17, ,3% 4,8% 69,29 72,62 Ribas 8, ,4% -13,1% 148,46 129,02 Basto (Santa Tecla) 3, ,7% -24,0% 87,05 66,15 Basto (S. Clemente) 15, ,0% -4,0% 102,98 98,89 Vale de Bouro 7, ,5% 0,1% 102,90 103,02 Veade 5, ,2% 1,0% 128,23 129,50 * O valor da variação relativa da densidade é equivalente ao da variação relativa da população Fonte: INE, Censos 1991 a 2011 Deverá ter-se em atenção o número absoluto de habitantes das várias freguesias, dado que existem freguesias com um número reduzido de habitantes onde a variação percentual pode assumir diferenças mais acentuadas. Da observação do quadro e comparando o comportamento demográfico registado nos três momentos censitários pode destacar-se as seguintes conclusões: 21 P á g i n a

24 1. As freguesias localizadas na fronteira com os concelhos de Fafe e Felgueiras (Rego, Borba da Montanha, Agilde e Fervença) apresentam um comportamento demográfico de algum crescimento ou estagnação da sua população, situação a que não é alheio o emprego gerado nesses concelhos vizinhos; 2. A freguesia de Britelo, na qual se localiza a área urbana principal da sede do concelho, apresenta um crescimento positivo ao longoo deste período de observação; 3. O Vale de Infesta (freguesias de Infesta de Basto - Sta. Tecla) é a área que regista o maior decréscimo relativo da população pulação neste período. Com um decréscimo acentuado aparece-nos também a freguesia de Codessoso (a sul) e as freguesias de Ribas e de Basto S. Clemente (a norte). 4. Em termos absolutos as freguesias com mais habitantes são Britelo (2561), Arnoia (1702), Basto - S. Clemente (1524) e Fervença (1445), as quais integram no seu território parte significativa dos aglomerados urbanos de Celorico de Basto, Gandarela e Mota. O aglomerado urbano de Fermil integra parte do território da as freguesias de Molares, Gagos e Veade que em conjunto têm 1963 habitantes. Gráfico 3- Evolução da população residente por freguesia ( ) Fonte dos dados: INE, Censos Entre 2001 e 2011, verificou-se e o aumento da população em onze das 22 freguesias do concelho, enquanto entre 1991 e 2001 apenas cinco registaram saldo positivo. A variação populacional nestes dois períodos está traduzida nos mapas da Ilustração P á g i n a

25 Ilustração 6 - Variação da população residente por freguesia, e Fonte dos dados: INE, Censos 1991 a 2011 (resultados definitivos); mapas construídos pelo Município com os escalões do INE. É nas freguesias localizadas na proximidade com a vila de Fermil que se destaca a maior diferença entre os dois momentos observados. Na verdade a freguesia que mais cresceu em termos de população residente, no período , foi Molares (quase 20%), seguida de Ourilhe (16,8%), enquanto Veade, Gagos, Canedo e Vale de Bouro estão num intervalo de estabilidade. Comparativamente e no período de , todas as freguesias deste quadrante registaram valores negativos quanto à variação da população. No período de (análise feita nos Estudos de Caraterização e Diagnostico) foram identificadas como zonas mais dinâmicas a envolvente da sede do concelho, pelo seu caráter de centralidade, e a zona poente, pela proximidade aos concelhos de Fafe e Felgueiras. Esta tendência mantem-se no período , embora com alteração de algumas freguesias. Na área de influência da sede do concelho verifica-se o crescimento populacional da freguesia de Gémeos, em oposição ao decréscimo de Arnoia, o que pode estar relacionado com o desenvolvimento urbano da zona noroeste da Vila de Celorico. Na zona poente do concelho, verifica-se o decréscimo populacional de Agilde mas, em contrapartida, o aumento em Borba, Fervença, Moreira e Rego. Mantêm-se em decréscimo acentuado, desde 1991, da população residente no extremo norte do concelho (Basto - S. Clemente e Ribas) e sul (Codessoso) e o centro geográfico do concelho (Infesta, Basto - Santa Tecla e Carvalho). Não obstante a diminuição do número de indivíduos residentes, nas últimas duas décadas, verificou-se um aumento do número de famílias (ver Gráfico 4), correspondente a uma variação positiva de 6,9 % 23 P á g i n a

26 entre 1991 e 2001 e 10,5% entre e 2011 e 2011, resultante do aumento da longevidade e da diminuição do n.º de filhos por família. O número médio de pessoas por família é atualmente de 3 pessoas. Gráfico 4- Evolução do número de famílias ESTRUTURA ETÁRIA DA POPULAÇÃO O envelhecimento da população de Celorico de Basto tem-se vindo a acentuar de forma muito significativa, a par da redução do número de jovens. A observação dos dados da população por grupos etários, entre 1981 e 2011 (Gráficos 5 e 6) demonstra uma tendência contínua de diminuição dos grupos etários mais jovens, mais acentuada nas crianças (dos 0 aos 14 anos) e mais ligeira no grupo dos 15 aos 24. Pelo contrário, o, os grupos dos 25 aos 64 anos apresentam tendência de evoluç ção positiva, assim como a população com mais de 65 anos, reflexo do aumento de esperança de vida da população. Gráfico 5 - Evolução do número de habitantes por ciclos de vida Fonte dos dados: INE, Censos 1981 a P á g i n a

27 Gráfico 6 - Estrutura etária da população ( ) Fonte dos dados: INE, Censos 1981 e 2011 A pirâmide etária do concelho (Gráfico 7) apresentava em 1991 ainda uma estrutura etária jovem, já que a percentagem de população com menos de 15 anos era superior à população com mais de 65 anos. Comparativamente, a estrutura da pirâmide etária do concelho em 2001 apresenta-se nitidamente mais envelhecida devido ao aumento relativo da população mais idosa e diminuição do número de jovens. A pirâmide mostra-nos tambémm uma população em idade ativa com maior peso relativo em 2001, comparativamente ao ano de A este facto não é alheio um retrocesso no processo de emigração, que marcou a população do concelho nas últimas décadas, e o aumento do número de famílias no mesmo período. Esta situação está contudo a modificar-se, assistindo-se se atualmente e já após o período censitário de 2011, a uma nova vaga de emigração motivada pela forte crise económica que o pais atravessa e que afetou particularmente o setor da construção civil. Gráfico 7 - Pirâmide etária do concelho de Celorico de Basto, em 1991 e 2001 (em %) Faixa Etária Fonte: Censos 2001, INE 25 P á g i n a

28 EDIFICAÇÃO E HABITAÇÃO Nas últimas duas décadas verificou-se um aumento do número de edifícios e de alojamentos, relacionado com aumento do número de famílias já atrás referido. Observando os dados dos Censos relativos ao nº de edifícios verifica-se, ao nível do concelho, um aumento relativo de 9,5% entre 2001 e 2011, no entanto menor que o verificado entre 1991 e 2001: 15,5%. No que se refere à variação por freguesia, verificam-se grandes diferenças entre os períodos e Entre 2001 e 2011, o maior aumento encontra-se no Corgo (22,8%) e em Agilde (20,9%). No mesmo período, as freguesias de Carvalho, Santa Tecla, Gémeos e S. Clemente apresentam uma variação negativa. No entanto, Santa Tecla e S. Clemente tiveram um crescimento elevado na década anterior, pelo que apenas Carvalho e Gémeos apresentam um saldo negativo entre 1991 e Unidades territoriais Tabela 3 - Variação do número de edifícios e densidade do edificado por freguesia Edifícios clássicos (n.º) Variação relativa do edificado (%) Densidade (edif/km²) * Celorico de Basto ,5% 9,5% 50,28 55,07 Agilde ,2% 20,9% 54,59 66,02 Arnoia ,7% 15,3% 45,60 52,59 Borba da Montanha ,5% 11,7% 45,45 50,78 Britelo ,1% 15,4% 119,23 137,61 Caçarilhe ,6% 4,0% 41,71 43,39 Canedo de Basto ,8% 11,5% 45,47 50,68 Carvalho ,6% -7,2% 63,49 58,94 Codessoso ,2% 4,9% 22,81 23,93 Corgo ,2% 22,8% 51,42 63,12 Fervença ,5% 8,6% 51,29 55,69 Gagos ,1% 6,4% 63,76 67,85 Gémeos ,4% -2,8% 69,96 67,97 Infesta ,5% 1,7% 32,72 33,26 Molares ,2% 15,9% 73,62 85,35 Moreira do Castelo ,9% 3,9% 41,89 43,52 Ourilhe ,9% 17,9% 41,73 49,18 Rego ,1% 16,9% 35,99 42,08 Ribas ,9% 8,2% 51,46 55,69 Basto (Santa Tecla) ,6% -6,7% 55,85 52,11 Basto (S. Clemente) ,6% -1,6% 49,77 48,99 Vale de Bouro ,3% 5,8% 52,72 55,76 Veade ,5% 19,2% 57,68 68,74 Fonte: INE, Censos 1991 a P á g i n a

29 A densidade do edificado no concelho é cerca de 55 edifícios por km², de acordo com os dados de 2011, o que se aproxima da densidade e da região Norte (57 edif/ km²), sendo inferior à da NUT do Tâmega (76 edif/ km²) e superior à nacional (38 edif/ km²). Ao nível das freguesias, o valor mais elevado (137,6 edif/ km²) encontra-se naturalmente em Britelo, sede do concelho, seguido de Molares (85,3 edif/ km²), enquanto os valores mais baixos se encontram em Codessoso (23,9 edif/ km²) e Infesta (33,2 edif/ km²). Nos gráficos seguintes apresenta-se a caraterização da edificação no concelho, segundo a época de construção, tipo de utilização, tipologia urbana, número de alojamentos e número de pisos. Gráfico 8 - Edifícios segundo a época de construção Fonte dos dados: INE, Censos 2011 Gráfico 9 - Edifícios segundo a utilização Gráfico 10 - Edifícios segundo a tipologia urbana Fonte dos dados: INE, Censos P á g i n a

30 Gráfico 11 -Edifícios segundo o n.º de pisos Gráfico 12 - Edifícios segundo o n.º de alojamentos Fonte dos dados: INE, Censos 2011 A grande maioria da edificação no concelho (cerca de 90%) é construção isolada, exclusivamente residencial, com um alojamento e 1 ou 2 pisos. No que se refere aos alojamentos, verificou-se um aumento de 18,1% entre 1991 e 2001 e de 9,6% entre 2001 e 2011, no total do concelho. Comparando estes dados com os referentes aos edifícios, verifica-se que no período o aumento relativo dos alojamentos foi superior ao dos edifícios, enquanto no período foi praticamente igual, donde se pode concluir que na década de 90 a habitação coletiva teve um peso mais significativo ivo nesse crescimento do que na década de Quanto à distribuição por tipo de uso verifica-se que os alojamentos familiares de residência habitual representam, em 2011, 63,8% (menos de dois terços) do total de alojamentos familiares, enquanto em 1991 representavam 69,5%. Ao nível das freguesias, a proporção mais elevada de alojamentos familiares de residência habitual encontra-s se em Moreira do Castelo (72,9% do total) e Borba da Montanha (71%) e a mais baixa em Santa Tecla (44,3%). Tem-se verificado um crescimento dos alojamentos familiares de uso secundário que representam, em 2011, 22,8% do total de alojamentos familiares, enquanto em 2001 representavam 21% e em 1991, 16%. A maior proporção de alojamentos de uso secundário encontra-se nas freguesias de Corgo (45,9%), Veade (37,3%) e Santa Tecla (36,5%). Isto demonstra o peso significativo das habitações de férias, de emigrantes no estrangeiro e de naturais do concelho, ou seus descendentes, que trabalham e residem nas zonas metropolitanas do litoral. 28 P á g i n a

31 Unidades territoriais Tabela 4 - Variação do número de alojamentos e distribuição por tipo de uso, por freguesia Alojamentos familiares (n.º) Variação relativa (%) Alojamentos familiares por tipo de uso, 2011 (%) Resid. habitual Uso secund. Vagos Celorico de Basto ,1% 9,6% 63,8% 22,8% 13,4% Agilde ,8% 12,3% 67,6% 12,9% 19,5% Arnoia ,4% 14,8% 56,6% 11,2% 32,2% Borba da Montanha ,0% 12,0% 71,0% 14,8% 14,3% Britelo ,0% 18,0% 69,1% 19,5% 11,4% Caçarilhe ,0% -0,4% 61,5% 20,8% 17,7% Canedo de Basto ,1% 4,1% 67,6% 24,8% 7,7% Carvalho ,3% -4,1% 61,8% 32,0% 6,2% Codessoso ,2% 2,0% 63,6% 18,4% 18,0% Corgo ,8% 23,7% 54,1% 45,9% 0,0% Fervença ,0% 17,3% 64,7% 15,7% 19,6% Gagos ,6% 6,0% 66,5% 21,8% 11,7% Gémeos ,5% 6,3% 69,3% 21,9% 8,8% Infesta ,6% 1,1% 59,7% 32,8% 7,5% Molares ,3% 11,9% 68,5% 19,5% 12,0% Moreira do Castelo ,2% 3,5% 72,9% 23,8% 3,3% Ourilhe ,3% 17,0% 57,2% 26,8% 16,0% Rego ,5% 15,2% 57,9% 33,1% 9,0% Ribas ,7% 6,9% 65,0% 16,9% 18,1% Basto (Santa Tecla) ,6% -6,7% 44,3% 36,5% 19,2% Basto (S. Clemente) ,6% 1,2% 63,6% 33,6% 2,9% Vale de Bouro ,8% 4,5% 61,6% 24,5% 13,9% Veade ,3% 15,9% 62,4% 37,3% 0,2% Fonte: INE, Censos 1991 a 2011 Existe ainda uma quantidade elevada de alojamentos familiares vagos (13,4%), embora essa proporção tenha diminuído ligeiramente (era de 14,5% em 1991 e de 15,5% em 2001), tendo o maior peso relativo na freguesia de Arnoia (32,2%). A definição de alojamentos vagos inclui não só os que estão disponíveis para venda ou arrendamento, mas também os que estão abandonados ou desocupados por diversos motivos, como a falta de condições de habitabilidade ou uma localização periférica e isolada. 29 P á g i n a

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