A CONSTRUÇÃO DE UM ESPAÇO DE ESCUTA E ACOLHIMENTO EM UMA MATERNIDADE COMO POSSIBILIDADE DE INTERVENÇÃO PSICOLÓGICA 1

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1 A CONSTRUÇÃO DE UM ESPAÇO DE ESCUTA E ACOLHIMENTO EM UMA MATERNIDADE COMO POSSIBILIDADE DE INTERVENÇÃO PSICOLÓGICA 1 ALVES, Cássia Ferrazza ²; KRUEL, Cristina Saling 3 1 Trabalho apresentado como avaliação parcial do Estágio Específico II-UNIFRA 2 Acadêmica do Curso de Psicologia (UNIFRA), Santa Maria, RS, Brasil 3 Professora Orientadora do Curso de Psicologia (UNIFRA), Santa Maria, RS, Brasil. Mestre em Psicologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Doutoranda em Distúrbios da Comunicação Humana pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). cassiaferrazza@gmail.com; cristinask@terra.com.br RESUMO Esse trabalho, constituído como um relato de experiência, tem por objetivo apresentar uma das atividades desenvolvidas pelos estagiários do Curso de Psicologia nos atendimentos realizados aos pacientes e familiares na maternidade de um Hospital Municipal do município de Santa Maria. O presente relato foi desenvolvido a partir de um estágio curricular do Curso de Psicologia do Centro Universitário Franciscano/UNIFRA, com carga semanal de doze horas. A partir do trabalho desenvolvido na maternidade, percebeu-se que a psicologia pode contribuir na atenção destinada às pacientes no período pré e pós parto com o intuito de acolhê-las em suas angústias e possibilitar o mínimo de intercorrências que o ambiente hospitalar pode gerar tanto para a mulher como para sua família. Palavras-chave: atendimento psicológico; maternidade; relação mãe/pai-bebê; família. 1. INTRODUÇÃO O nascimento de um filho provoca intensas modificações na família e universo psíquico tanto da mãe como do pai. Com relação à mulher, diferentes autores apontam as transformações na sua subjetividade, denotando o quanto o nascimento de um filho necessita de um olhar voltado para ela e para o vínculo mãe-bebê (WINNICOTT 1994; 1997; STERN, 1997; SZEJER; STEWART, 1997). Atualmente, a literatura refere de forma mais evidente a presença e importância do pai nesse processo (SZEJER; STEWART, 1997; EIZIRIK; KAPCZINSKI; BASSOLS, 2001; ZAVASCHI; COSTA, BRUNSTEIN, 2001; CARVALHO, 2003; ROSA, 2009). Logo, a importância da psicologia no momento do 1

2 nascimento do bebê é reiterada, na medida em que volta se o olhar não só para os aspectos psicológicos da díade mãe-bebê como também para o pai e demais familiares. Dessa maneira, o intuito da intervenção psicológica em uma maternidade é diminuir possíveis intercorrências geradas pela hospitalização, visto que o hospital pode ser percebido como um ambiente hostil e pouco acolhedor. Além disso, busca-se fortalecer o vínculo mãe-bebê, bem como criar um espaço de escuta e acolhimento às angústias vivenciadas, em especial, pela mãe e pai. Considerando tais aspectos, esse trabalho tem por objetivo apresentar uma das atividades desenvolvidas em estágio curricular na maternidade de um hospital municipal, que é atenção destinada às mães e seus familiares. Desse modo, a literatura será revisitada apresentando aspectos da maternidade e mudanças subjetivas na vida da mulher e o nascimento de uma nova família, enfocando a relação mãe/pai-bebê. Posteriormente, serão apresentadas as principais reflexões surgidas no campo de estágio. 1.1 Maternidade e construção do vínculo mãe-bebê O desejo da maternidade pode surgir muito cedo na vida da mulher, sendo inscrito na infância, durante os conflitos pré-edípicos e edípicos. Desse momento até o nascimento do filho da realidade, a mulher depara-se com o bebê imaginário, que surge com mais intensidade durante o período gestacional. Com o nascimento, a mulher depara-se com um filho diferente do que imaginou, necessitando rever seu filho imaginário, ao mesmo tempo em que o bebê mobiliza o mundo fantasmático da mãe (LEBOVICI, 1992). Em virtude disso, a gravidez torna-se um momento delicado na vida da mulher, provocando mudanças psíquicas e o surgimento de um novo papel social que diz respeito à maternidade. Durante os nove meses de gravidez, não somente a mulher como também o homem e suas respectivas famílias têm nesse tempo um momento de preparação. A mulher passa por transformações físicas e psíquicas. As primeiras modificações corporais podem gerar momentos angustiantes, visto que anunciam transformações mais intensas nos próximos meses, podendo ameaçar a auto-imagem da mulher (SZEJER; STEWART, 1997). Com a aproximação do parto, aumentam os medos referentes às fantasias ligadas à morte e as dificuldades físicas acentuam-se. Há, ao mesmo tempo, alegrias ligadas ao nascimento e o alívio que o parto proporcionará (ZIMMERMANN et al. 2001) e as angústias relacionadas à iminência da ida para o hospital, medo de viver experiências físicas desconhecidas e a confrontação com a realidade do recém-nascido. O parto pode ser sentido pela mulher como uma castração, visto que ela pode sentir um vazio em seu útero (SOULÉ, 1987). 2

3 Com o nascimento do bebê, em especial no nascimento do primeiro filho, a mulher vivencia uma nova organização psíquica temporária, denominada por Stern (1997) como a Constelação da Maternidade. Essa denominação refere-se a três discursos diferentes vivenciados pela mulher, porém relacionados, a saber, o discurso da mãe com sua própria mãe, discurso com o bebê e o discurso consigo mesma. Nesse momento, surgem temas importantes para a cultura vinculados ao novo papel da mulher. Desse modo, angústias relacionadas à capacidade da mãe de manter o filho vivo e alimentado; ter um relacionamento emocional autêntico com o bebê, a permissão e regulação de uma rede de apoio e a capacidade de reorganizar sua auto-identidade formam a constelação da maternidade. Quanto ao bebê, Winnicott (1994; 1997) elucida que ele não pode escolher sua mãe e não recebeu qualquer instrução pregressa de como comportar-se, diferentemente dos seus pais. O que o bebê traz quando nasce são as características herdadas e tendências inatas para o crescimento e desenvolvimento, portanto, ele depende exclusivamente dos cuidados externos através da mutualidade, entendida como a comunicação entre duas pessoas. Logo, a mãe possui uma identificação muito sofisticada com o bebê. Por conseguinte, o mundo da criança se constrói a partir das relações interpessoais com a mãe, juntamente com a organização do sistema familiar. O primeiro mundo que é oferecido ao bebê é a realidade interna da mãe com suas fantasias, investimentos narcisistas e libidinais. Assim, é a mãe que dá um sentido ao filho sobre esses estados afetivos, conhecido como banho de afetos. Logo, o bebê introduz três gerações no mundo da realidade interna (LEBOVICI, 1992, p. 47), isto é, a geração dos seus avós e pais. 1.2 Nascimento de uma Família A relação pai/mãe-bebê e a formação da família não iniciam no momento do nascimento do primeiro filho, ela é anterior e formada a partir do desenvolvimento psicológico do pai e da mãe (ZAVASCHI; COSTA, BRUNSTEIN, 2001). Há diferença entre o desejo de ter um filho e o desejo de ser pais. O primeiro condiz com a imaginação e projeção do filho enquanto que desejar ser pai e mãe implica na forma com que cada um se percebe como futuro pai ou mãe (SZEJER; STEWART, 1997). O nascimento do filho produz mudanças nos pais e na família, necessitando de um espaço emocional nessa relação para a emergência do filho, logo, os novos pais deverão renunciar a condição única de filho ou 3

4 filha e passar a identificar-se com seus próprios pais, no intuito de assumirem os novos papeis parentais. Também, terão que lidar com novas modificações que para a mulher é a adaptação a um novo ser que provoca sentimentos estranhos, elaboração do luto pelo bebê imaginário, capacidade de enfrentar seus medos em relação ao cuidado do filho. Já para o homem, por vezes, ter que lidar com sentimento de exclusão, ligado à intensa relação íntima da mãe com o bebê, podendo reviver sentimentos de rivalidades edípicos (ZAVASCHI; COSTA, BRUNSTEIN, 2001). Nesse momento, é importante que o homem aprenda a tolerar a possível frustração em relação ao sentir-se abandonado pela mulher (EIZIRIK; KAPCZINSKI; BASSOLS, 2001). Tanto para a mulher quanto para o homem, o nascimento do filho pode tornar-se uma oportunidade de enriquecimento e renovação da personalidade (ZAVASCHI; COSTA, BRUNSTEIN, 2001). A gestação é evidenciada pela ambivalência dos futuros pais, visto que se sentem orgulhosos pela sua fertilidade, mas, ao mesmo tempo, angustiados pelas alterações nas suas vidas. Entre a 16ª e a 20ª semanas, a mãe começa a sentir os movimentos fetais, denotando que o feto não é apenas parte da mãe, mas possuidor de movimentos próprios (ZIMMERMANN et al. 2001). Soulé (1987) aponta que os movimentos fetais surgem a partir da 12ª semana, sendo que a mulher não os percebe conscientemente, pois aceitar desde já os movimentos seria reconhecer o filho na sua autonomia. Durante o trabalho de parto, todas as mães e pais necessitam de um apoio emocional e de ajuda. Tanto o homem quanto a mulher podem oferecer esse apoio um ao outro. A mãe precisa sentir amor, carinho e comprometimento do pai nesse processo enquanto que ele tende a ter um forte desejo de ajudar e confortá-la. Porém, por vezes, torna-se muito difícil para o homem manter-se calmo, sendo importante uma intervenção da equipe de saúde, com o intuito de confortar ambos. Muitos pais relatam que notaram ter sentimentos amorosos e únicos pelos seus bebês em um momento tranqüilo e privado. Tais sentimentos podem demorar a aparecer visto que tanto o pai quanto a mãe possuem ritmos diferentes, podendo sofrer, por exemplo, interferências de eventos não previstos (KLAUS; KENNEL; KLAUS, 2000). A forma como os pais irão vincular-se ao filho depende dos relacionamentos interpessoais dentro e fora da família, história pessoal, experiência com a gravidez, a forma como cada genitor foi educado por seus pais, aspectos culturais e o cuidado durante a hospitalização da mulher para o nascimento do filho (KLAUS; KENNEL; KLAUS, 2000). Quanto ao pai, após o nascimento, a relação dual mãe-bebê é sustentada por ele, sendo o principal cuidador da dupla, sustentando e protegendo a mãe das interferências externas a 4

5 fim de que ela possa entregar-se às preocupações com o bebê. Desse modo, o pai faz parte do ambiente e entra na vida do filho como mãe-substituta capaz de proporcionar um espaço potencial para o vínculo mãe-bebê (ROSA, 2009). Logo, a partir da literatura apresentada, reitera-se a importância da psicologia nas maternidades e no acompanhamento da relação mãe/pai-bebê. 2. METODOLOGIA O presente trabalho trata-se de um relato de experiência surgido a partir de Estágio Curricular do Curso de Psicologia/UNIFRA tendo, como carga horária total, 184 horas. O Estágio foi realizado em uma Maternidade de um hospital público da cidade de Santa Maria/RS, no período de março a junho de O hospital atende pessoas da cidade de Santa Maria e região. As atividades desenvolvidas eram atendimentos e acolhimentos às gestantes e puérperas hospitalizadas e seus familiares. Os atendimentos foram realizados junto aos leitos, na sala de estar da maternidade, no berçário, durante o acompanhamento do banho do recém-nascido e nos corredores. Além disso, houve o contato permanente com a equipe de enfermagem. 3. DISCUSSÃO 3.1 Atendimento às gestantes pré-parto Durante o trabalho de parto, as gestantes encontram-se geralmente acompanhadas por familiares tais como sua mãe, sogra, companheiro ou irmã. Outras são acompanhadas por amigas ou vizinhas. Entende-se que o momento antecessor ao parto gera angústias na mulher, principalmente na primeira gravidez. Em geral, quando estão acompanhadas por alguém calmo, as gestantes tendem a ficar mais tranqüilas. Por exemplo, em um atendimento, o homem estava acompanhando sua esposa durante a caminhada em que aumenta a dilatação, mostrando-se calmo e aceitando as demonstrações de dor dela. A mulher, por sua vez, tinha a confiança e conforto no marido e ele, desde já, proporcionava um ambiente suficientemente bom para a construção do vínculo mãe-bebê. Quando questionados a respeito do nome do filho, o pai respondia todo orgulhoso que tinha sido ele a escolher, denotando desejo em relação à vinda do filho. 5

6 Quanto à dor, durante o trabalho de parto, ela pode ser vista como positiva, pois quanto mais dor a gestante tiver, provavelmente, maior será a dilatação e a vinda do bebê estará perto. Uma mãe atendida durante o trabalho de parto comentou eu não gosto de dor, mas agora quanto mais dor, melhor. Atualmente, as pessoas tendem a não tolerar a dor em virtude do grande número de medicamentos que previnem e cessam a dor. Em virtude disso, muitas gestantes tendem a desejarem parto cesárea a fim de evitar a dor, porém no Sistema Único de Saúde, esse desejo é desconsiderado e a cesárea acontece somente por indicação médica. Pode-se observar na prática de estágio, que os familiares incomodam-se de ter na mulher a personificação da dor e a equipe pode ter dificuldades em lidar com a permissão da paciente em sentir dor. Neste sentido, é muito importante que a equipe de saúde permita que a mulher sinta a dor e demonstre que entende a dor sentida por ela. Em muitos casos, quando a mulher está em trabalho de parto e sente contrações fortes, tende a expressar a dor através de gritos. Em algumas ocasiões, a equipe incomoda-se com os gritos e choros visto que, talvez, inconscientemente, gostaria de ter a possibilidade de sanar a dor da paciente como mecanismo de proteção a ela. Outro fato comum é o desconhecimento do processo de trabalho de parto pela gestante e pelos familiares. Este processo dura, em média, de oito a doze horas (LOPES; CAMPOS, 2010). A respeito desse assunto, cabe expor um dos casos atendidos em estágio: uma paciente, já com cinco filhos e a vinda do sexto, contou já estar acostumada com o trabalho de parto. No último nascimento do filho, decidiu ficar em casa até sentir que iria ganhar, pois não gostaria de ir ao hospital e ficar sendo cutucada pela equipe. Disse ter ficado durante a madrugada caminhando em sua casa, e quando sentiu as contrações mais fortes, tomou um banho e arrumou-se para ir ao hospital. Pegou um táxi e chegando ao hospital, nem teve tempo de ser avaliada visto que seu filho já estava nascendo. Esse caso demonstra o conhecimento do processo de trabalho de parto vivenciado pela gestante a partir de suas experiências anteriores. Um dos objetivos do atendimento junto às pacientes em trabalho de parto é autorizá-las a sentir e demonstrar dor. Aos familiares, é importante demonstrar que eles podem ter confiança na equipe e que devem ter paciência e calma durante o trabalho de parto, pois esse é um processo natural. 3.2 Atendimento no pós-parto 6

7 O atendimento no período pós-parto acontece nos leitos, sala de estar, corredores e berçário da maternidade. Nesse momento, o intuito é conhecer como foi a experiência do parto, qual o desejo dos pais e mães em relação à vinda do bebê, como é a família, aspectos da maternidade, ou seja, tudo o que a puérperas trazem para o atendimento é acolhido e recebido com atenção. Esse momento é considerado um momento de escuta e intervenção. Quanto às intervenções, é fundamental perceber se a mãe está pronta para escutar o retorno de muitas das angústias que ela traz. Por exemplo, em um atendimento realizado, a paciente apontou diferentes aspectos de sua família como pai, mãe, irmãos, marido e filhos. Quase todos seus irmãos, pai e seus dois maridos eram alcoólatras. Talvez isso consistisse como um mandato transgeracional na família, isto é, para ser considerado da família, os homens deveriam beber. Porém, entendendo o momento do puerpério como um momento de intensas mudanças psíquicas e a impossibilidade de haver outros atendimentos, seria inconveniente da parte do estagiário da psicologia mencionar essa questão, destacando a tendência ao alcoolismo. Ao invés disso, optou-se por escutá-la e acolhê-la nesse momento singular. No momento do atendimento, a aproximação do estagiário da psicologia, de um modo geral é feita através de perguntas sobre o parto. Nos casos em que as mães relatam algum sofrimento relativo a este momento, o estagiário tende a mostrar o quanto o parto de fato pode ser trabalhoso, pois demanda tempo, cansaço e incômodos por parte da mulher. Nesse momento, permite-se que ela fale livremente sobre o parto, sem julgamentos e interrupções. Em um dos atendimentos, uma paciente lembrou perfeitamente tudo o que foi dito durante a sala de parto. Segundo ela, disseram que ela não fez força o suficiente!. Nesse momento, é de suma importância mostrar que ela fez força sim, visto que ninguém pode sentir suas forças a não ser ela mesma, sendo uma afirmativa incoerente. Neste sentido, é papel da psicologia valorizar a participação da mãe no nascimento de seu filho. Ainda em se tratando do papel do estagiário da psicologia na maternidade, quando a mãe está em processo de alta hospitalar, muitas vezes questiona-se como que ela imagina o retorno à casa. Algumas mostram dificuldade de simbolizar, ou seja, imaginar como será. Nota-se que para essas mães as ações devem concretizar-se no real para entendê-las como verdadeiras. Em contrapartida, outras mulheres elucidam sobre seu retorno à rotina doméstica. Uma das pacientes atendidas imaginou como seria seu retorno, o que teria que arrumar na casa e na saudade que os filhos que estavam em casa deveriam estar sentindo. 7

8 Com relação aos filhos já nascidos que aguardam em casa, algumas pacientes não têm conhecimento de que devem ficar internadas por, no mínimo, 48 horas. Muitas deixam seus filhos a cuidados de vizinhos ou parentes e em alguns casos, esta pode ser a primeira vez que ficam mais tempo longe deles, potencializando sentimentos de angústias. Logo, percebe-se que mulher, após o nascimento do filho encontra-se em um momento emocional peculiar requerendo atenção e escuta especial, pois a mudança de rotina e o vazio sentido na barriga podem ser considerados elementos estressores. 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS O nascimento de um bebê gera profundas transformações no contexto familiar e o período de nove meses gestacionais é o tempo necessário para a adaptação frente aos desdobramentos que emergem para mãe, pai e família. Após o nascimento, a mulher vivencia uma nova organização psíquica temporária, sendo essa fundamental para a vinculação mãe-bebê. Quanto ao pai, a literatura não apresenta esse tipo de organização, mas ressalta que seu papel é promover um espaço de proteção e acolhimento à díade mãebebê funcionando como um ego auxiliar. Na atualidade, o parto pode acontecer em diferentes locais como hospitais, clínicas e na própria casa. No entanto, o lugar que se encontra preparado tecnicamente e para a ocorrência de algum imprevisto é o hospital, que também proporciona acesso gratuito pelo SUS às famílias. Ainda assim, a hospitalização da mãe e do bebê leva a uma mudança na rotina familiar e por esse motivo, a intervenção da psicologia se dá na tentativa de promover um holding e um espaço suficientemente bom para a contenção e o entendimento das angústias vivenciadas pelas famílias. Para finalizar, cabe ressaltar que o trabalho do estagiário da psicologia em uma maternidade pode proporcionar um espaço de escuta e acolhimento voltado para as famílias no intuito de minimizar as possíveis intercorrências que a hospitalização pode gerar. Também, caberia ao estagiário de psicologia construir um espaço de escuta para a equipe de saúde que atende as famílias no ambiente hospitalar no intuito de possibilitar um atendimento de qualidade. REFERÊNCIAS CARVALHO, M. L. M. Participação dos pais no nascimento em maternidade pública: dificuldades institucionais e motivação dos casais. Caderno de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 19, n. 2,

9 KLAUS, K.; KENNELL, J.; KLAUS, P. Vínculo: construindo as bases para um apego seguro e para a independência. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, LEBOVICI, S. Maternidade. In: COSTA, G.; KATZ, G. Dinâmica das relações conjugais. Porto Alegre: Artes Médicas, LOPEZ, F. A.; CAMPOS, D. (orgs.) Filhos: da gravidez aos 2 anos de idade: dos pediatras da Sociedade Brasileira de Pediatria. Baurueri, São Paulo: Manole, ROSA, C. D. O papel do pai no processo de amadurecimento em Winnicott. Natureza Humana, v.11, n.2, jul.-dez SOULÉ, M. O filho da cabeça, o filho imaginário. In: BRAZELTON, T. B. A Dinâmica do bebê. Porto Alegre: Artes Médicas, 1987, p STERN, D. N. A Constelação da Maternidade. Porto Alegre: Artmed, SZEJER, M.; STEWART, R. Nove meses na vida da mulher: uma aproximação psicanalítica da gravidez e do nascimento. São Paulo: Casa do Psicólogo, Traduzido por: Maria Nurymar Brandão Benetti. WINNICOTT, D. W.; WINNICOTT, C.; SHEPHERD, R.; DAVIS, M. Explorações Psicanalíticas. Porto Alegre: Artes Médicas, WINNICOTT, D. W. Os bebês e suas mães. São Paulo: Martins Fontes, ZAVASCHI, M. L. S.; COSTA, F.; BRUNSTEIN, C. O Bebê e os Pais. In: EIZIRIK, C. L.; KAPCZINSKI, F.; BASSOLS, A. M. S. O ciclo da vida humana: uma perspective psicodinâmica. Porto Alegre: Artmed Editora, ZIMMERMANN, A.; ZIMMERMANN, H.; ZIMMERMANN, J.; TATSCH, F.; SANTOS, C. Gestação, Parto e Puerpério. In: EIZIRIK, C. L.; KAPCZINSKI, F.; BASSOLS, A. M. S. O ciclo da vida humana: uma perspective psicodinâmica. Porto Alegre: Artmed Editora,

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