DIREITO COLETIVO DE TRABALHO

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1 1 DIREITO COLETIVO DE TRABALHO Denominação é o ramo do Direito do Trabalho que regulamenta a organização sindical, a negociação coletiva, as normas coletivas, a representação dos trabalhadores e a greve. SINDICATO Conceito São pessoas jurídicas de direito privado, constituídas em entidades associativas permanentes que representam empregados e empregadores (pessoas físicas ou jurídicas), visando a defesa de seus correspondentes interesses. Sindicato vem do latim syndicus, que provém do grego sundikós, que significa assistir em juízo ou justiça comunitária. No Direito Romano, o síndico era a pessoa encarregada de representar uma coletividade. Art. 511, CLT. Finalidade Defender direitos e interesses individuais e coletivos, judicial e administrativamente (art. 8º, III, CF). Difere dos órgãos de classe, como OAB, CRC, que tem por fim fiscalizar o exercício da profissão. Natureza jurídica Personalidade jurídica com o registro. Associação civil de natureza privada, autônoma e coletiva. Registro no Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas. Sistemas: - intervencionista - desregulamentado - intervencionista socialista Garantias sindicais constitucionais: 1. Princípio constitucional que não permite nenhuma interferência na organização do sindicato 2. Unicidade sindical não se permite mais de uma entidade sindical em uma mesma base territorial 3. Representação e substituição sindical representam os interesses individuais e coletivos, administrativa e judicialmente 4. Contribuição sindical - autorização constitucional para arrecadação de fundos para o sistema confederativo, além da possibilidade de aprovação em assembleia de contribuição para o custeio da negociação coletiva 5. Liberdade de associação a sindicato ninguém é obrigado a se associar ou a se manter associado, pela CF. 6. Garantia dos sindicatos nas negociações coletivas função e dever de negociação, para proteger os direitos dos empregados (parte mais fraca) 7. Garantia de atuação do dirigente sindical estabilidade desde a candidatura até 01 ano após o fim do mandato 8. Direito de greve garantia constitucional para servidores públicos e privados 9. Direito de organização sindical do servidor público civil 10. Direito de representação dos trabalhadores nos órgãos colegiados públicos e que seus direitos e interesses sejam objeto de discussão 11. Direito de representação interna nas empresas com mais de 200 empregados. Princípio da liberdade sindical Ninguém é obrigado a se associar ou a se manter associado a sindicato (art. 5º, XX, e art. 8º, VII, CF). A Constituição da OIT de 1919 já previa a liberdade sindical. Convenção 87 da OIT: dirige-se aos empregados e empregadores, e aos governos para não interferir

2 2 Liberdade sindical é a liberdade de associação. Liberdade de se organizar em sindicato, as regras, sem interferência do Estado, buscando seus interesses. Também a liberdade de ingressar e se retirar do sindicato. Trabalhadores do serviço público. Exceção: membros das forças armadas, polícia e alto nível (poder de decisão e confiança). Liberdade individual ingressar e sair do sindicato Liberdade coletiva se organizar em federações, confederações, centrais sindicais Liberdade sindical é autonomia sindical, e não soberania (Estado). A autonomia sindical significa: 1) Liberdade de organização interna 2) Fusão ou cisão do sindicato 3) Liberdade de eleição de seus membros 4) Possibilidade de se filiar a organizações internacionais 5) Há liberdade sindical formal quanto à constituição de sindicato, bem como liberdade sindical quanto à sua auto-extinção. 6) Liberdade de receitas por contribuições e mensalidades, sem interferência estatal A única restrição que a Constituição Federal impõe aos sindicatos é o seu registro no órgão competente. Mas a Constituição nem a lei dizem qual é o órgão competente. Resolveu-se que o registro deve ser feito no Cartório de Títulos e Documentos, para conhecimento de início e fim da personalidade jurídica. Mas também deve ser feito outro registro no MTE Ministério do Trabalho e do Emprego, para fins meramente estatísticos e para que haja controle e respeito ao princípio da unicidade sindical. O registro não se trata de autorização ou intervenção na organização do sindicato. Deve ser entregue o pedido junto com o estatuto do sindicato, com a especificação da categoria e da base territorial, para ulterior despacho e publicação do reconhecimento. Portaria n.º 984 de 26/11/2008 Art. 8º, I, CF: Poder Executivo, pois o Legislativo pode legislar e o Judiciário pode julgar O registro no MTE se trata apenas de ato administrativo vinculado para fins estatísticos e respeito à unicidade sindical. Se o MTE duvidar da unicidade sindical, pode indeferir o pedido. Não pode ter caráter político. Ingresso e saída individual no sindicato Ninguém é obrigado a se sindicalizar (liberdade de entrada), nem a se manter sindicalizado (liberdade de saída). Qualquer cláusula contratual que obrigue o empregado a se sindicalizar, ou que o proíba de sair do sindicato sob pena de ser demitido, ou que contrate apenas os sindicalizados, ou que proíba de se sindicalizar sob pena de não ser contratado ou ser demitido, são inconstitucionais. Critérios de agregação por sindicatos (art. 511, 3º e 577, CLT) 1. Por ofício ou profissão No início da sindicalização. Exemplo: sindicato dos pedreiros, sindicato dos serventes de pedreiros, sindicato dos eletricistas, sindicato dos encanadores (e não apenas um sindicato da construção civil). Ainda restam alguns, como: jornalistas profissionais, músicos profissionais, motoristas, etc.). O artigo 577 da CLT trata das categorias diferenciadas, que tem lei específica regulando a profissão, e tem os chamados sindicatos horizontais. Há as categorias diferenciadas (art. 511, 3º, CLT): profissões ou funções diferenciadas: motoristas, desenhistas, ascensoristas, aeronautas. Exemplo: sindicato dos motoristas na construção civil, no setor financeiro, na metalurgia, etc. Exemplo: motoristas se associam ao Sindicato dos Condutores de Veículos e não ao Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública. 2. Por categoria - Categoria é um conceito mais amplo do que profissão ou ofício. Exemplo: bancários corresponde a uma categoria composta por diversos ofícios no setor (caixas, gerentes, analistas, etc.), ressalvados os ofícios de categorias diferenciadas (exemplo: motoristas, vigilantes). Exemplo: sindicato dos metalúrgicos (pessoal das fábricas, do setor administrativo, diretores). 3. Por empresa Exemplo: sindicato dos trabalhadores da Petrobras, da Vale do Rio Doce, etc. No Brasil, é inviável, pois a CF adota o critério da categoria profissional. 4. Por ramo ou segmento empresarial de atividades É um critério mais forte de reivindicação dos direitos trabalhistas, pois reúne um número maior de trabalhadores. Exemplo: ao invés de um

3 3 sindicato dos metalúrgicos, um sindicato dos petroleiros, haveria apenas um sindicato dos trabalhadores do setor industrial. O Brasil não adota este critério. Mas permite o desmembramento sindical de categorias, quando sindicato oferecer possibilidade de vida e ação sindical eficiente. Enquadramento sindical A empresa se filia e contribui ao sindicato de sua atividade preponderante. Exemplo: metalúrgico Reajustes salariais Observar a categoria em que estiver enquadrado na empresa que trabalhe, e não a atividade do grupo. Exemplo: bancário. Unicidade sindical e descentralização sindical Unicidade sindical significa a proibição da criação de mais de uma organização sindical em qualquer grau (sindicato, federação, confederação ou central sindical) representativa da mesma categoria econômica ou profissional na mesma base territorial (art. 8º II, CF) Cada base territorial só pode ter um único sindicato de cada categoria. Os sindicatos podem ser municipais, estaduais, interestaduais e, excepcionalmente, nacionais. Pode haver a descentralização sindical, em que no caso de prevalência da categoria (pelo princípio da autonomia privada coletiva), os trabalhadores de determinada categoria representados por sindicato intermunicipal, estadual ou interestadual criem base territorial menor (a menor base territorial é o Município). Art. 516, CLT Administração, atuação, organização e eleição nos sindicatos A CF assegura que os sindicatos são livres para se organizarem em seus estatutos, sem nenhuma interferência do Poder Público. Estatuto Social Os estatutos devem ter (art. 518, 1º, CLT) a) Denominação e sede b) Categoria econômica ou profissional ou profissão liberal c) Afirmação de que agirá como órgão de colaboração aos poderes públicos e demais associações no sentido da solidariedade social e da subordinação dos interesses ao interesse nacional. d) As atribuições, o processo eleitoral e as votações, os casos de perda e substituição dos administradores e) Modo de constituição e administração do patrimônio social e o destino em caso de extinção f) Condições de dissolução (extinção). Funcionamento (art.s 511, 514 e 521, CLT) Gratuidade do exercício de cargo eletivo, mas pode estabelecer uma remuneração ao mandatário sindical quando este tiver que se afastar do emprego, mas não pode ser superior ao que ele recebia antes na sua profissão. Deveres: colaboração com o Poder Público, manter serviços de assistência judiciária aos associados, promover a conciliação de dissídios do trabalho e de serviços que deve manter aos associados (promover a fundação de cooperativas, fundar escolas de alfabetização) Proibições: propagandas e exercícios de cargos contrários aos interesses nacionais, remuneração de cargo eletivo cumulada com emprego remunerado pelo sindicato, proibição de caráter político-partidário, proibição de uso da sede para índole político-partidária. a terceiro. Organização interna dos sindicatos (art. 522, CLT) A organização do sindicato deve ter: a) Diretoria, composta por no mínimo 3 e no máximo 7 membros, com poderes executivos e deliberativos b) Conselho fiscal, composto por 3 membros Todos eleitos por assembléia geral. A diretoria elege o presidente. Apenas a diretoria tem poder representativo, podendo delegar a representação a associado ou

4 4 Eleição sindical As eleições para a Diretoria e o Conselho Fiscal deve ocorrer entre 60 e 30 dias antes do fim do mandato anterior (art. 532, CLT). A eleição deve ser por voto secreto (art. 524, 1º, CLT) na sede do sindicato. Deve participar da votação pelo menos 2/3 dos associados com capacidade para votar. Se não alcançar este número, realiza-se outra eleição após 15 dias, com necessidade de 50% dos associados votando. Se nem assim for possível, realiza-se um terceiro e ultimo pleito, com necessidade da presença de 40% dos associados. Se não for possível também, o MTE declara a vacância da administração do sindicato e nomeia administrador, devendo se realizar outra votação após 06 meses (art. 524, 4º, CLT). Capacidade eleitoral ativa São condições para votar e ser votado nos sindicatos (art. 529, CLT): a) O associado deve ter pelo menos 06 meses de associação e mais de 02 anos no exercício da profissão ou atividade b) Ser maior de 18 anos c) Estar no gozo dos direitos sindicais Não podem ser eleitos para cargos de administração ou representação (art. 530, CLT): a) os que não tiverem aprovadas suas contas no exercício do cargo b) os que houverem lesado o patrimônio de qualquer entidade sindical c) os que não estiverem há pelo menos 02 anos no exercício da profissão ou atividade na base territorial do sindicato (com exceção dos aposentados) d) os condenados por crime doloso, enquanto persistir a pena e) os que não estiverem no gozo de seus direitos políticos f) os responsabilizados por má conduta, devidamente comprovada Malversação do patrimônio sindical CLT: Art Os atos que importem em malversação ou dilapidação do patrimônio das associações ou entidades sindicais ficam equiparados ao crime de peculato julgado e punido na conformidade da legislação penal. Código Penal: Art Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal: Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa. Constituição de órgãos superiores: federações, confederações e centrais sindicais Os sindicatos em número igual ou superior a 05 podem se reunir, por profissões idênticas, similares ou conexas e formarem uma federação, constituída por Estados, ou, excepcionalmente serão interestaduais ou nacionais. As federações podem se reunir, se em número igual ou superior a 03, em confederação, com sede na capital da República. Central sindical é a maior unidade representativa de trabalhadores na organização sindical. Reúne representações que a ela se filiam espontaneamente, São intercategoriais. Não tem poderes de representação de determinada categoria, mas apenas representação em fóruns nacionais de trabalhadores. É o ápice da pirâmide sindical. Requisitos para a formação de uma central sindical: a) mínimo de 100 sindicatos espalhados em pelo menos 05 Estados do País. b) Filiação de pelo menos 03 regiões do país, de no mínimo 20 sindicatos em cada uma. c) Filiação de sindicatos em no mínimo 05 setores de atividade econômica d) Filiação de sindicatos que representem no mínimo 7% do total de empregados sindicalizados em âmbito nacional. Contribuição Sindical

5 5 Fontes de receita dos sindicatos: a) Contribuição sindical obrigatória (imposto sindical) Recolhida uma única vez anualmente em favor do sistema sindical. Para o empregado, desconta do salário um dia de trabalho no mês de março. Para o empregador, deve repassar este valor, recolhendo em guia própria junto à Caixa Econômica Federal em janeiro (se a empresa foi aberta depois, tem que recolher depois). É uma contribuição tributária parafiscal. Art. 578 e seguintes da CLT, at. 8º, IV e 149, CLT. É a única contribuição obrigatória. - Associação sem fins lucrativos, fundações também tem que recolher. Se é empregador, tem que recolher. - ME e EPP cadastradas no SIMPLES: 3º do art. 13 da Lei Complementar 123/2006. Há uma única guia de recolhimento. - Portaria MTE 5/ Nota Técnica CGRT/SRT 02/ ADI 4033: o STF julgou improcedente - Não recolhimento: consequências Tabela para Cálculo da Contribuição Sindical Patronal Tabelas para cálculo da Contribuição Sindical vigentes a partir de 01 de janeiro de Importância da contribuição sindical É o pagamento dessa taxa que sela o compromisso entre as empresas do comércio e a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Enquanto os empresários fortalecem a organização sindical, a entidade garante diversos benefícios (confira aqui a atuação da CNC) e serviços às suas categorias. Divisão da arrecadação O Ministério do Trabalho é o órgão responsável por expedir as instruções referentes a recolhimento e distribuição do que é arrecadado pelos setores. No caso do comércio, parte do montante arrecadado é dividido entre as entidades que compõem o sistema confederativo. A partilha fica assim: 5% para a CNC; 15% para as federações estaduais ou nacionais da categoria; 60% para os sindicatos arrecadadores; 20% para a Conta Especial Emprego e Salário, vinculada ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), do Ministério do Trabalho. Tabelas para cálculo da Contribuição Sindical vigentes a partir de 01 de janeiro de 2017.

6 6 TABELA I Para os agentes do comércio ou trabalhadores autônomos, não organizados em empresa (item II do art. 580 da CLT, alterado pela Lei de 01 de dezembro de 1982), considerando os centavos, na forma do Decreto-lei nº 2.284/86. 30% de R$ 358,39 Contribuição devida = R$ 107,52 TABELA II Para os empregadores e agentes do comércio organizados em firmas ou empresas e para as entidades ou instituições com capital arbitrado (item III alterado pela Lei nº de 01 de dezembro de 1982 e 3º, 4º e 5º do art. 580 da CLT). VALOR BASE: R$ 358,39 LINHA CLASSE DE CAPITAL SOCIAL (em R$) ALÍQUOTA % PARCELA A ADICIONAR (R$) 01 de 0,01 a ,25 Contr. Mínima 215,03 02 de ,26 a ,50 0,8% - 03 de ,51 a ,00 0,2% 322,25 04 de ,01 a ,00 0,1% 860,14 05 de ,01 a ,00 0,02% ,94 06 de ,01 em diante Contr. Máxima ,34 NOTAS: 1. As firmas ou empresas e as entidades ou instituições cujo capital social seja igual ou inferior a R$ ,25, estão obrigadas ao recolhimento da Contribuição Sindical mínima de R$ 215,03, de acordo com o disposto no 3º do art. 580 da CLT (alterado pela Lei nº de 01 de dezembro de 1982); 2. As firmas ou empresas com capital social superior a R$ ,00, recolherão a Contribuição Sindical máxima de R$ ,34, na forma do disposto no 3º do art. 580 da CLT (alterado pela Lei nº de 01 de dezembro de 1982);

7 7 3. Base de cálculo conforme art. 21 da Lei nº 8.178, de 01 de março de 1991 e atualizada de acordo com o art. 2º da Lei nº 8.383, de 30 de dezembro de 1991, observada a Resolução CNC/SICOMÉRCIO Nº 031/2016; 4. Data de recolhimento: - Empregadores: 31.JAN.2017; - Autônomos: 28.FEV.2017; - Para os que venham a estabelecer-se após os meses acima, a Contribuição Sindical será recolhida na ocasião em que requeiram às repartições o registro ou a licença para o exercício da respectiva atividade; 5. O recolhimento efetuado fora do prazo será acrescido das cominações previstas no art. 600 da CLT. MODO DE CALCULAR I - Enquadre o capital social na "classe de capital" correspondente; II - Multiplique o capital social pela alíquota correspondente a linha onde for enquadrado o capital; e III - Adicione ao resultado encontrado o valor constante da coluna "parcela a adicionar", relativo a linha do enquadramento do capital. A receita é distribuída entre as entidades sindicais que participam do sistema confederativo, sendo 60% para os sindicatos, 20% para a conta especial de emprego e salário, 15% para a federação estadual e 5% para a Confederação Nacional da Indústria (CNI). As empresas que não estiverem em dia com o pagamento das contribuições, não podem participar de concorrência pública, nem renovação de licença, bem como terá dificuldades de realizar empréstimos bancários ou realizar parcerias. b) Contribuição confederativa Fixada pela assembléia geral do sindicato para custeio do sistema confederativo da representação sindical (federações, confederações, sindicatos). Descontado em folha de pagamento apenas dos empregados sindicalizados. Art. 8º, IV,CF. c) Contribuição assistencial, taxa de reforço sindical, contribuição sindical, etc. Diferentes nomes para a contribuição que as convenções ou acordos coletivos de trabalho fixam a serem descontada do empregado pelo empregador e repassada ao sindicato profissional. Somente exigida do trabalhador filiado. Art. 513, e, CLT. d) Mensalidades sindicais Nada impede que o estatuto preveja mensalidades, mas só dos trabalhadores sindicalizados. Muitas vezes, os sindicatos estabelecem outras contribuições e taxas em razão de assessorias jurídicas ou homologação de rescisões contratuais. São indevidas, ilegais. Ação de cobrança deve ser proposta pela entidade sindical na Justiça do Trabalho. Art. 114, III, CF.

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