AS MULHERES AGRICULTORAS, TRABALHO, O TRABALHO DOMÉSTICO E O TRABALHO NO ROÇADO: Tem diferença?

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1 AS MULHERES AGRICULTORAS, TRABALHO, O TRABALHO DOMÉSTICO E O TRABALHO NO ROÇADO: Tem diferença? ROZILENE COUTINHO DE OLIVEIRA/UFRPE. Este trabalho é resultado de um estudo realizado em dois assentamentos de Reforma Agrária nos municípios de Tamandaré e Bezerros PE. Observamos que as mulheres assentadas vivem uma dupla ou tripla jornada de trabalho: O trabalho doméstico, o trabalho no roçado e o trabalho remunerado fora do assentamento. Assim, nosso objetivo foi identificar e analisar os diferentes tipos e formas de trabalhos realizados pelas mulheres nos assentamentos e, fora deles e de que forma as mulheres percebem, representam e dão significado a esses trabalhos. A metodologia utilizada foi a observação direta, entrevista e registro fotográfico. Concluímos que o trabalho no roçado é visto por elas e por eles, os maridos, como ajuda e que as mulheres dividem todo o seu tempo na realização dos diferentes trabalhos. O cotidiano dessas mulheres está associado à casa e ao trabalho no roçado, que não é visto como gerador de renda e sim como uma extensão do trabalho doméstico e, o trabalho realizado fora do assentamento é visto como gerador de renda. As relações sociais de gênero mediam estas representações. INTRODUÇÃO Vários estudos têm comprovado que as mulheres desempenham cotidianamente uma dupla ou tripla jornada de trabalho. No meio rural essa realidade não se apresenta de forma diferente, o trabalho da casa e do roçado tornam-se um só. Assim à mulher agricultora não consegue visualizar o trabalho do roçado como produtivo e gerador de renda. Pode-se dizer que esse pensamento justifica-se pelo fato de que sendo marido responsável pela comercialização da produção, o rendimento desta não chega a ser dividido ou compartilhado com a mulher. Sem participação nos rendimentos a mulher considera o trabalho realizado no roçado como não produtivo, ou seja, não lucrativo, deste modo, confundindo-se com o trabalho doméstico. Acrescenta-se ainda o fato de ser o roçado, o quintal da casa e, as atividades ali realizadas serem intercaladas com o trabalho doméstico. Por não visualizar um futuro promissor no trabalho realizado no meio rural muitas mulheres vão em busca do trabalho nos centros urbanos. Por ser remunerado atribui à mulher a visão de trabalho produtivo mas, aumento da sobrecarga, já que as atividades domésticas continuam sendo de sua responsabilidade. O trabalho no roçado que é visto como ajuda ao marido é na maioria das vezes realizado no que seria seu tempo livre, ou seja, quando não está no trabalho remunerado, o realizado fora do âmbito familiar ou realizando o trabalho doméstico. Dados da Pesquisa Nacional de Amostra Domiciliar (PNSD) DE 1988, do IBGE, mostram que o trabalho sem remuneração é predominantemente realizado pelas mulheres no meio rural. No setor agropecuário elas representam 80,76% do trabalho não remunerado (ROMÃO, 2007). Dados do IBGE, 2000, demonstram que as mulheres rurais representam 45% da população do campo. No entanto, elas são marcadas pela pobreza e pela invisibilidade de suas atividades produtivas. O trabalho realizado pelas mulheres no espaço doméstico e no roçado torna-se invisível e talvez por isso, dados oficiais não destaque a importância da contribuição da mulher em atividades econômicas.

2 Conforme NOBRE et al (2005), o aporte da economia feminista critica este pensamento considerando o trabalho de forma mais ampla, incluindo o mercado informal, o trabalho doméstico, a divisão sexual do trabalho na família, e integram a reprodução como fundamental à nossa existência, incorporando saúde, educação e outros aspectos relacionados como temas legítimos da economia. A divisão sexual do trabalho e a distribuição do poder e prestígio a mulher associada é uma construção sócio-cultural e não biológica. E a diferenciação de gênero é realizada mediante atividades específicas. Para a autora trata-se de papéis sócio-sexuais, entendidos como práticas institucionalizadas, como cristalização de relações sociais. E são inúmeros os exemplos de instrumentos de socialização para a conformação da identidade de gênero, pois desde a infância, na construção do masculino e feminino, relações sociais complexas que interagem em diversos níveis como família, comunidade, políticas públicas, se fazem presentes e se atualizam no domínio das práticas e no psíquico, incorporado por representações inconscientes de assimetria sexual (ROMANI, 1982). De acordo com Marx citado por PENA (1981), há dois tipos de divisão de trabalho numa sociedade capitalista: a divisão social-onde os trabalhadores desempenham em diferentes ramos de atividades a produção de conjuntos diferentes de serviços e mercadorias, e a divisão técnica-onde trabalhadores envolvidos na produção de uma mesma mercadoria são alocados em diferentes estágios do processo de produção. A autora ressalta que em nenhum momento o trabalho foi tratado com base na divisão sexual do trabalho, pelo qual o trabalho doméstico é designado à mulher. A responsabilidade pelo trabalho doméstico poderia ser compreendida como parte da divisão social do trabalho, mais segundo a autora, as mulheres são alocadas nesse trabalho, fora do mercado e fora das relações de produção. Ser dona-de-casa é ser mulher e ser mulher é ser quase sempre dona-decasa, não importa se participando ou não da esfera do trabalho assalariado. O trabalho doméstico é considerado diferente dos outros por ser auto-definido, autocontrolado e por ser realizado no espaço privado. Desta forma, confunde-se com o papel da mulher na família. A casa é o lugar do trabalho e é considerada assim, por produzir roupa lavada, preparação de comida, entre outras tarefas que são desempenhadas para satisfazer as necessidades da família, que está sob o comando direto da mulher PENA (1981). A realização do trabalho no espaço privado organizado na família, sob a forma patriarcal, designa a mulher o cuidado com a prole, com o desempenho do trabalho doméstico e a dependência do marido para seu sustento, enquanto que os membros masculinos da família vão para o espaço publico O lar, como status institucional do casamento, e a maternidade são formas históricas de definir as funções prioritárias da mulher na sociedade capitalista (desde o início), assimilando, por um mecanismo ideológico, a um aspecto natural biopsíquico, funções que são na realidade sócio-política (LUZ, 1982). Sobre este aspecto Duram (1983) afirma que Ser responsável pelo trabalho doméstico não é escolha da mulher. A menina de hoje será dona-de-casa amanhã e o treinamento para divisão do trabalho começa antes de qualquer outro. Antes do menino saber se vai ser bombeiro, executivo, agricultor, a menina já aprendeu que terá uma casa e que se ocupará dela. Para Melo (2005) a questão da invisibilidade do trabalho tem destaque no meio rural e a percepção que as mulheres têm de seu trabalho é definido socialmente como um jeito de

3 ser mulher. Esse jeito está sempre atrelado às atividades domésticas, cujas tarefas não têm valor econômico, sendo assim desvalorizado. A vida doméstica ou privada é um tema tratado com leveza, embora seja um assunto complexo, mas que não é dado o seu valor, com acontecimentos próprios e escondidos dentro da privacidade de uma família, assim como seus segredos conscientes e inconscientes. São resolvidos intricados problemas econômicos que são verdadeiros desafios ao conceito de trabalho remunerado, pois uma gama de situações e problemas diferentes vai surgindo ao longo do dia, envolvendo sentimentos e hábitos rotineiros que garantem a sobrevivência (OLIVEIRA, 2003). O trabalho doméstico tem para as mulheres um caráter de obrigatoriedade, aquele que não pode deixar de ser feito, pois todos dependem dele. Não sendo visto como um privilégio ou honra é classificado como cansativo e sem fim e, o trabalho realizado no roçado por não ser remunerado torna-se para elas uma extensão da casa. A participação dos homens nas atividades domésticas restringe-se a determinadas tarefas, consideradas por eles como trabalho pesado. Geralmente são tarefas extra-casa como por exemplo o corte da lenha. Entendemos que falar em divisão do trabalho significa falar em distribuição de tarefas por sexo e idade entre os membros da família. Separa-se trabalho feminino do trabalho masculino, embora ambos sejam denominados de trabalho, existe o trabalho da casa que é visto como feminino e o trabalho do roçado que é visto como masculino. Neste caso a ajuda da mulher torna-se uma realidade e o trabalho realizado dentro da casa tem ajuda, mas de outras mulheres. O trabalho no roçado tido como masculino, assim como a negociação, a venda e o transporte da produção (MOURA, 1978). Considerando que as mulheres agricultoras cotidianamente realizam diferentes funções dentro e fora da casa e que por morar no meio rural o trabalho realizado no roçado é percebido como uma extensão do trabalho doméstico que atribui a mulher um aumento de atividades sem que isso seja percebido e questionado por elas e pelos maridos decidimos realizar um estudo de caso em dois assentamentos de Reforma Agrária nos municípios de Tamandaré e Bezerros PE com mulheres assentadas que aqui vamos nos referir como agricultoras. A metodologia utilizada constou de observação direta, entrevistas e registro fotográfico. Entrevistamos quartoze (14) agricultoras em dois assentamentos. No assentamento Brejo em Tamandaré, Zona da Mata Sul - PE entrevistamos oito (08) e no assentamento Boi Torto, localizado no Agreste Central de Pernambuco foram entrevistadas seis (06) agricultoras. Durante convivência em assentamentos de Reforma Agrária observamos que as mulheres agricultoras desempenhavam uma dupla ou tripla jornada de trabalho dentro e fora do assentamento e que tais aspectos poderiam contribuir para que essas mulheres considerem que as atividades realizadas no roçado por não serem remuneradas tornam-se uma extensão das atividades domésticas. Assim, nosso objetivo foi identificar e analisar os diferentes tipos e formas de trabalhos realizados pelas mulheres nos assentamentos e, fora deles e de que forma as mulheres percebem, representam e dão significados a esses trabalhos.

4 A mulher, a agricultora e a dona-de-casa. Assentamento Brejo Tamandaré - PE Assentamento Boi Torto Bezerros - PE Após conclusão das entrevistas e observações nos dois assentamentos identificamos que as mulheres desempenham atividades que vão além das fronteiras da casa. O trabalho doméstico ou tarefas femininas são realizadas dentro da habitação, o cuidado com os animais de pequeno porte também fica sob a responsabilidade da mulher por ser considerado um trabalho leve, e conseqüentemente um trabalho feminino, assim o quintal torna-se uma extensão da casa. Silva (2005) afirma que a reprodução do poder masculino continua reprimindo as mulheres e tirando delas a oportunidade de ser um sujeito integral, com a possibilidade de implementar ações que as levem a promoção de suas vidas (SILVA, 2005). Segundo Santos e Almeida (2003) citado por Silva (2005), o empoderamento das mulheres passa pela possibilidade que elas venham a ter de experimentar a construção de organizações próprias, pelo resgate da própria fala sobre si mesma e, com isso, pela construção de uma fala livre sobre a realidade, através de um processo cumulativo de crescimento da auto-estima. No entanto, para o empoderamento aconteça é necessário à inserção da mulher de forma atuante no âmbito social, político, econômico e ambiental participando das decisões, do planejamento das ações e execuções com autonomia. Identificamos ainda que o cotidiano das mulheres do assentamento Boi Torto é dividido entre o roçado e a casa e em alguns casos com o trabalho fora do assentamento. Porém o fato da mulher ter uma atividade fora da casa não a exime do trabalho que é visto por ambos como ajuda para o marido. Para analisar como acontecia a distribuição de papéis e a rotina da família identificamos que as tarefas domésticas são de responsabilidade da mulher, mesmo trabalhando junto com o marido no roçado, na hora do almoço, por exemplo, os dois voltam juntos para casa. No entanto, a mulher segue para a cozinha a fim de preparar a refeição e só depois de pronta o marido entra em casa, com o almoço posto na mesa para a família. Assim, podemos inferir que as relações sociais de gênero mediam os significados e representações sobre o papel dos homens e mulheres do assentamento. As mulheres do assentamento Boi Torto se identificam como agricultoras, porém quando lhe perguntamos o que elas faziam durante o dia em nenhum momento elas mencionaram o trabalho no roçado e o cuidado com os animais. Mesmo tendo chegado no momento das entrevistas do trabalho no roçado as atividades citadas foram às domésticas,

5 como: lavar prato, lavar roupa, cozinhar e o cuidado com a casa e os/as filhos/as, que são consideradas por elas como tarefas importantes. Segundo Duran (1983) para a dona-de-casa as atividades domésticas são voltadas para atender e satisfazer as necessidades de seus familiares em primeiro lugar e só num segundo momento, se é que é possível, a ela mesma. Todavia o trabalho remunerado realizado fora do assentamento foi citado por elas como trabalho. O cotidiano das mulheres do assentamento está associada à casa e esta é vista por elas como o local onde sempre existem tarefas para serem realizadas. Assim, não há descanso, nem finais de semana. Para a mulher o cuidado com a casa, especialmente o preparo das refeições, neste caso a cozinha é o lugar onde a mulher passa a maior parte do seu tempo. Logo, percebemos que o trabalho no roçado por ser visto como extensão do doméstico não aparece como trabalho. Identificamos também que o trabalho fora do assentamento é visto por eles e por elas como ajuda na renda familiar e mesmo que este trabalho configure a mulher como provedora o homem apenas admite que é uma ajuda. No assentamento Brejo apenas uma mulher disse ser trabalhadora rural 1 mesmo não havendo sido mencionado por elas o trabalho no roçado. Apenas dizem que sua ida ao roçado limita-se a uma pequena ajuda ao marido. Para os homens a mulher cuida da casa enquanto eles vão para o roçado. As mulheres preferem um trabalho fora do assentamento, porém não descartam a possibilidade de trabalhar no próprio assentamento, um trabalho próprio, ou seja, ter um comércio onde possa vender algo produzido por elas. Quando o assunto foi distribuição de tarefas ficou evidente que o trabalho doméstico nos dois assentamentos tem caráter de obrigatoriedade para as mulheres, e quando tem ajuda é sempre de outra mulher, ficando evidente que consideram a casa pertencendo à mulher. Segundo Kergoat (2001), citado por Ávila (2006), a divisão sexual do trabalho tem por características a designação prioritária dos homens à esfera produtiva e das mulheres à esfera reprodutiva. O cuidado com a casa, com os/as filhos/as é de responsabilidade da mulher, enquanto os homens se ocupam das atividades da produção, como o cuidado com o gado, o trabalho na parcela, cortar lenha, buscar água Para NOBRE et al (2005) a divisão sexual do trabalho ainda hoje parte do principio de que o homem é responsável pelo trabalho produtivo (agricultura, pecuária), enquanto que a mulher pelo trabalho reprodutivo-o cuidado com o trabalho doméstico, cuidar da horta, de pequenos animais, nascimento e educação dos filhos. CONCLUSÃO Baseada nos relatos e observações, analisamos que ainda não há uma conscientização efetiva das mulheres em relação a dupla ou tripla jornada de trabalho por elas realizadas. Identificamos que é na vida cotidiana que as mulheres dos assentamentos desenvolvem múltiplas atividades nos espaços de reprodução, que é a casa, e produção que é o roçado, conseqüentemente reproduzindo as desigualdades de gênero. Os papéis desempenhados por mulheres não naturalizados e continuam invisíveis e estas nem se dão conta que o seu trabalho não é ajuda tampouco complemento quando é ela quem garante o sustento a família. Percebemos que nas distribuições de tarefas a mulher, mesmo trabalhando fora do assentamento e no roçado cabe a ela a responsabilidade do cuidado com a casa e a família. O 1 Na opinião dos assentados: o trabalhador rural- aquele que trabalha para alguém, tem carteira assinada enquanto o agricultor é aquele que vive da terra mora no local de onde tira seu sustento

6 marido não se importa que ela trabalhe fora de casa, desde que não deixe de fazer suas obrigações. Identificamos que o fato das mulheres entrevistadas no assentamento Brejo ter mais de 45 anos pode ser um indicador de sua ausência nas atividades ditas masculinas em comparação com as mulheres do assentamento Boi Torto, onde as mulheres ainda jovens acumulam tarefas para garantir uma melhor qualidade de vida para sua família. Entretanto, não podemos aqui afirmar que as mulheres do assentamento Brejo sejam exclusivamente donas-de-casa. O fato delas afirmarem que não trabalham no roçado deve-se a visão que elas tem do trabalho sem remuneração, já que é o marido que comercializa a produção, elas apenas diminuem sua participação na ajuda ao marido, a não ida ao roçado justifica-se, segundo elas pelas atividades da casa. Assim seu tempo de permanência no trabalho junto com o marido é por um curto período. Diante do exposto concluímos que o trabalho doméstico e o trabalho no roçado tornam-se uma extensão da casa, sem que a mulher tenha consciência da diferenciação, no entanto o trabalho realizado fora do assentamento, por ser remunerado, é visto e valorizado por elas e por eles, entretanto para os homens o trabalho remunerado da mulher é visto apenas como uma ajuda nas despesas da casa. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS DURAM, M. A. Dona-de-Casa: crítica política da economia doméstica Rio de Janeiro, Graal, LUZ, M. T. O Lar e a Maternidade: Instituições Políticas. In: LUZ, M. T. (org.) O lugar da mulher - Estudos sobre a condição da mulher na sociedade atual, vol. 1- Rio de Janeiro PENA, M.V.J. Mulheres e trabalhadoras: Presença Feminina na Constituição do Sistema Fabril- Paz e Terá-Rio de Janeiro, v. 40, ROMANI, J. P. Mulher: Natureza e Sociedade:. In: LUZ, M. T. (org.) O lugar da mulher - Estudos sobre a condição da mulher na sociedade atual, vol. 1- Rio de Janeiro MOURA, M. M. Os Herdeiros da Terra: parentesco e herança numa área rural. HUCITEC. São Paulo, ROMÃO M. M de A. Agroecologia e Sustentabilidade: Um Estudo nos Quintais Agroecológicos de Mulheres no Sertão do Pajeú/PE. In: Monografia de Pós-graduação Latu Sensu. Especialista em Agricultura Familiar/Camponesa e Educação do Campo. Recife, SILVA M. V da. Fazendo Renda e Refazendo a Vida: Por que as mulheres agricultoras e artesãs de Jundiá não se empoderam? In: Monografia de Estágio Supervisionado. Recife, OLIVEIRA, R.D. de Reengenharia do Tempo Idéias Contemporâneas, Editora Rocco, RJ, NOBRE, M; FARIA, N; SILVEIRA, M. L. Feminismo e Luta das Mulheres: Relações de Gênero e Agricultura Familiar- Analises e Debates. SOF: São Paulo, 2005.

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