Funções Essenciais à Justiça. Tópicos da Aula. Tópicos da Aula Ministério Público... 1 Objetivamente:...3

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1 1 Funções Essenciais à Justiça Olá! Hoje vamos estudar as Funções Essenciais à Justiça. Vejamos o nosso conteúdo de hoje. Sumário Tópicos da Aula Tópicos da Aula Ministério Público... 1 Objetivamente:...3 Objetivamente: Princípios institucionais do Ministério Público Garantias e vedações Funções... 8 Em suma, a ação civil pública pode ser utilizada no âmbito do controle de constitucionalidade, desde que na via incidental, diante de um caso concreto Conselho Nacional do Ministério Público Ministério Público Especial junto aos tribunais de contas Prerrogativa de foro IV - dois juízes (um pelo STF e o outro pelo STJ); V - dois advogados, indicados pela OAB; 14 2 Outras funções essenciais à justiça Advocacia Pública Advocacia Defensoria Pública Lista das Questões Comentadas Gabarito Ministério Público Nos termos do art. 127 da CF/88, o Ministério Público (MP) é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis. A Constituição Federal posiciona o Ministério Público em capítulo especial, fora da estrutura dos demais poderes da República. Assim, ganha relevo sua

2 2 autonomia e independência no exercício de suas funções em defesa dos direitos, garantias e prerrogativas da sociedade. O Ministério Público abrange (i) o Ministério Público da União e (ii) o Ministério Público dos Estados. Observe que se trata de dois ramos distintos do Ministério Público. O MP dos Estados não integra o MPU! Veja como art. 128 da Constituição estruturou o MP: Eu preciso que você observe essa figura e perceba o destaque (em vermelho) do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, dentro do MPU. Ou seja, o MPDFT integra o MPU, e não tem nada a ver com o Ministério Público dos Estados, como às vezes a lógica nos faria pensar. Aliás, é importante você saber que compete à União organizar e manter o Poder Judiciário e o Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios (CF, art. 21, XIII). Esse detalhe é importante, pois irá impactar diversos aspectos que abordaremos hoje. Ainda falando sobre a estrutura, vale observar que, ao estruturar o Ministério Público (art. 128), a Constituição não menciona o Ministério Público Especial, que atua junto aos Tribunais de Contas. Apenas no art. 130, a Constituição estabelece que aos membros do Ministério Público junto aos Tribunais de Contas aplicam-se as disposições sobre o Ministério Público Comum pertinentes a direitos, vedações e forma de investidura (CF, art. 130). Observe que não aparece na estrutura acima o Ministério Público Eleitoral. É que ele não dispõe de estrutura própria e será integrado por membros do MP federal e membros do MP estadual. O Ministério Público da União tem por chefe o Procurador-Geral da República (PGR). Aliás, estabelece a Constituição Federal que o Procurador-Geral da República deverá ser previamente ouvido nas ações de inconstitucionalidade e em todos os processos de competência do Supremo Tribunal Federal (CF, art. 103, 1º). O PGR será nomeado pelo Presidente da República dentre integrantes da carreira, maiores de trinta e cinco anos, após a aprovação de seu nome pela

3 3 maioria absoluta dos membros do Senado Federal, para mandato de dois anos, permitida a recondução (CF, art. 128, 1 ). Os Ministérios Públicos dos Estados e o do Distrito Federal e Territórios formarão lista tríplice dentre integrantes da carreira, na forma da lei respectiva, para escolha de seu Procurador-Geral de Justiça (PGJ), que será nomeado pelo Chefe do Poder Executivo, para mandato de dois anos, permitidauma recondução. Objetivamente: Nomeação do PGR (MPU) - Presidente da República; - integrantes da carreira; - 35 anos; - maioria absoluta do Senado; Nomeação do PGJ (MP dos estados) - Governador; - lista tríplice dentre os integrantes; - mandato de 2 anos; - permitida uma única recondução. - mandato de 2 anos; - permitidas váriasreconduções. A destituição do Procurador-Geral da República, por iniciativa do Presidente da República, deverá ser precedida de autorização da maioria absoluta do Senado Federal (CF, art. 128, 2º). Já a destituição do Procurador-Geral de Justiça nos Estados-membros é competência da respectiva Assembléia Legislativa, por decisão de maioria absoluta dos seus membros (CF, art. 128, 4º). Objetivamente: PGR tanto a nomeação quanto a destituição são submetidas ao Senado; PGJ somente a destituição é submetida à Assembléia Legislativa; Agora a pergunta que vale um milhão... Quem é competente para nomear o Procurador-Geral de Justiça do Distrito Federal e Territórios? O governador? Nada disso... Se o MPDFT é organizado pela União e faz parte do MPU, a autoridade competente para nomear o PGJ do DF e Territórios é o Presidente da República. Veja outro aspecto... De acordo com o mesmo raciocínio, a destituição do Procurador-Geral de Justiça do DF e Territórios é competência de quem? Da Câmara Legislativa do DF? Na verdade não. Trata-se de competência do Senado Federal, por decisão da maioria absoluta de seus membros. O Ministério Público do DF e Territórios ainda se distingue do Ministério Público dos Estados em outros aspectos.

4 4 I) Quem organiza e mantém o Ministério Público dos Estados são os próprios estados, mas quem organiza e mantém o MPDFT não é o DF, é a União. Enquanto os projetos de lei de organização do MP estadual são apresentados perante a Assembléia Legislativa, o MPDFT os apresenta perante o Congresso Nacional (Câmara dos Deputados). Voltando ao chefe do MPU, deixe-me apresentar algumas funções do PGR: a) propor as ações do controle concentrado de constitucionalidade (incluindo a ADIN Interventiva, para a qual é o único legitimado); b) desempenhar funções delegadas pelo Presidente da República (nos termos do art. 84, parágrafo único); c) desempenhar funções relacionadas ao CNJ (indicar dois dos membros e oficiar perante o CNJ) e presidir o CNMP; d) suscitar, perante o STJ, incidente de deslocamento de competência para a Justiça Federal, nas hipóteses de grave violação de direitos humanos, como veremos ao falar sobre Poder Judiciário (CF, art. 109, 5º). 1.1 Princípios institucionais do Ministério Público São princípios institucionais do Ministério Público a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional (CF, art. 127, 1 ). Unidade - Os membros do MP integram apenas um órgão, sob a direção única de um só Procurador-geral. Essa unidade existe dentro de cada Ministério Público. Assim, não há unidade, por exemplo, entre o Ministério Público do Trabalho e o Ministério Público Federal. Indivisibilidade- Os membros do MP não estão vinculados a qualquer processo em que estejam atuando. Assim, podem ser substituídos ao longo do processo, de acordo com as regras de direito aplicáveis, sem prejuízo para atuação do parquet. O princípio da indivisibilidade decorre do princípio da unidade. Independência funcional - O MP possui independência no exercício de suas funções, não se subordinando a quaisquer outros Poderes da República. Assim, seus membros não estão funcionalmente subordinados nem mesmo ao Procurador-Geral e podem atuar de acordo com as suas livres convicções (existe uma relação hierárquica meramente administrativa). Além desses princípios expressos, há também o art. 127, 2 da CF/88, que assegura autonomia funcional e administrativa, podendo propor ao Poder Legislativo a criação e extinção de seus cargos e serviços auxiliares, provendoos por concurso público de provas ou de provas e títulos, a política

5 5 remuneratória e os planos de carreira. Pode-se incluir a autonomia financeira, como a competência para elaborar sua proposta orçamentária. Ademais, a doutrina menciona ainda um outro princípio: o princípio do promotor natural. Você, que já conhece o princípio do juiz natural não vai ter dificuldades com esse princípio. O princípio do promotor natural proíbe designações casuísticas, efetuadas pela chefia do Ministério Público, para atuação num determinado processo. Assim, não se admite o chamado promotor de exceção. Trata-se de garantia da imparcialidade de sua atuação. Com isso, o critério para a designação de um membro do Ministério Público para atuar em certa causa não pode ser abstrato e predeterminado. Ao contrário, deve ser composto de regras objetivas e gerais, aplicáveis a todos os que se encontrem nas situações nelas descritas. Todavia, a jurisprudência do STF não é nada pacífica a respeito da existência, entre nós, do princípio do promotor natural. Vejamos uma questão sobre o tema. 1. (CESPE/ANALISTA TÉCNICO-ADMINISTRATIVO/MDIC/2014) São princípios institucionais do Ministério Público a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional. Os princípios institucionais são os da unidade, da indivisibilidade e da independência funcional (CF, art. 127, 1º). I) Unidade - Os membros do MP integram apenas um órgão, sob a direção única de um só Procurador-geral. Mas lembre-se de que essa unidade existe dentro de cada Ministério Público. II) Indivisibilidade - Os membros do MP não estão vinculados a qualquer processo em que estejam atuando. III) Independência funcional - O MP possui independência no exercício de suas funções, não se subordinando a quaisquer outros Poderes da República.Logo, não há subordinação técnica ou hierarquia entre os membros do MP. Item certo. 1.2 Garantias e vedações Leis complementares da União e dos Estados (de iniciativa concorrente entre o Chefe do Executivo e os respectivos Procuradores-Gerais) vão estabelecer a organização, as atribuições e o estatuto de cada Ministério Público, observadas,

6 6 relativamente a seus membros diversas garantias. São elas a vitaliciedade, a inamovibilidade e a irredutibilidade do subsídio. Vitaliciedade - após dois anos de exercício, não podendo perder o cargo senão por sentença judicial transitada em julgado. Inamovibilidade- salvo por motivo de interesse público, mediante decisão do órgão colegiado competente do Ministério Público, por voto de maioria absoluta de seus membros, assegurada ampla defesa. Dese destacar a possibilidade de o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) determinar a remoção de membros do Ministério Público (CF, art A, 2º, III). Irredutibilidade de subsídio ressalvado o teto remuneratório (CF, art. 37, XI) e as tributações sobre os vencimentos (CF, arts. 150, II, 153, III, 153, 2º, I). Além das garantias, essas leis complementares deverão ainda observar as seguintes vedações. a) receber, a qualquer título e sob qualquer pretexto, honorários, percentagens ou custas processuais; b) exercer a advocacia; c) participar de sociedade comercial, na forma da lei; d) exercer, ainda que em disponibilidade, qualquer outra função pública, salvo uma de magistério; e) exercer atividade político-partidária; f) receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei. g) exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos três anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração.

7 7 Sintetizando: Aproveitando a esquematização dos principais aspectos, vamos sintetizar as principais iniciativas de lei relacionadas ao Ministério Público. I) Lei complementar (LC) de organização do MPU iniciativa concorrente entre o Presidente da República e o PGR (CF, art. 61, 1º, II, d c/c art. 128, 5º). II) Lei de criação e extinção de cargos e serviços auxiliares do Ministério Público, a política remuneratória e os planos de carreira iniciativa é privativa do MP, exercida pelo respectivo Procurador-Geral (CF, art. 127, 2º). III) Lei (federal) de normas gerais para a organização do Ministério Público dos Estados iniciativa é privativa do Presidente da República (CF, art. 61, 1º, II, d, parte final). IV) LC (estadual) de organização do MP do Estado : iniciativa concorrente entre o Governador e o Procurador-Geral de Justiça (CF, art. 61, 1º, II, d c/c art. 128, 5º). V) Lei de organização do MP especial que atua junto à Corte de Contas iniciativa privativa do Tribunal de Contas. E a iniciativa de lei sobre a organização do MPDFT? Observe que se trata de órgão integrante do MPU, organizado e mantido pela União. Assim, a iniciativa de lei sobre a sua organização é concorrente entre o Presidente da República e o PGR.

8 8 1.3 Funções São funções institucionais do Ministério Público: I - promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei; II - zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados na Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia; III - promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos; IV - promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção da União e dos Estados, nos casos previstos na Constituição; V - defender judicialmente os direitos e interesses das populações indígenas; VI - expedir notificações nos procedimentos administrativos de sua competência, requisitando informações e documentos para instruí-los, na forma da lei complementar respectiva; VII - exercer o controle externo da atividade policial, na forma da lei complementar; VIII - requisitar diligências investigatórias e a instauração de inquérito policial, indicados os fundamentos jurídicos de suas manifestações processuais; IX - exercer outras funções que lhe forem conferidas, desde que compatíveis com sua finalidade, sendo-lhe vedada a representação judicial e a consultoria jurídica de entidades públicas. Essas funções do Ministério Público só podem ser exercidas por integrantes da carreira, que deverão residir na comarca da respectiva lotação, salvo autorização do chefe da instituição (CF, art. 129, 2º). O ingresso na carreira do Ministério Público far-se-á mediante concurso público de provas e títulos, assegurada a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em sua realização, exigindo-se do bacharel em direito, no mínimo, três anos de atividade jurídica e observando-se, nas nomeações, a ordem de classificação (CF, art. 129, 3º). Quanto à ação civil pública, trata-se de instrumento utilizável para evitar danos ao meio ambiente, ao consumidor, aos bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico ou paisagístico, ou, então, para promover a responsabilidade de quem haja causado lesão a estes bens.

9 9 Observe que compete ao MP: - promover, privativamente, a ação penal pública (CF, art. 129, I); - promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos (CF, art. 129, III); Ou seja, a promoção da ação penal pública é privativa do MP. A promoção da ação civil pública não é privativa, pois inclui diversos outros legitimados (a Defensoria Pública, os entes federados e suas entidades da administração indireta, a associação constituída há mais de um ano desde que tenha entre suas finalidades as matérias protegidas ação civil pública). Vale a pena preparar você para uma questão que sempre cai na prova. A ação civil pública pode ser utilizada no âmbito do controle de constitucionalidade? Segundo o STF, não é admitida a utilização da ação civil pública como sucedâneo de ação direta de inconstitucionalidade a fim de se exercer controle concentrado de constitucionalidade. Ou seja, ela não pode ser utilizada para substituir a ADI para se impugnar uma lei em tese, em abstrato, sem haver um caso concreto. Todavia, o Supremo Tribunal Federal considera legítima a utilização da ação civil pública como instrumento de fiscalização incidental de constitucionalidade, diante de um caso concreto. Nesse sentido, a controvérsia constitucional não pode configurar objeto único da demanda, mas simples questão prejudicial, indispensável à resolução do litígio principal. Assim, se veda a obtenção de efeitos erga omnes (para todos), o que subtrairia do STF a competência exclusiva do controle abstrato de constitucionalidade frente à Constituição Federal. Em suma, a ação civil pública pode ser utilizada no âmbito do controle de constitucionalidade, desde que na via incidental, diante de um caso concreto. 1.4 Conselho Nacional do Ministério Público A EC 45/2004 criou Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), ao qual compete o controle da atuação administrativa e financeira do MP e do cumprimento dos deveres funcionais de seus membros. Podemos dizer que o CNMP está para o Ministério Público, assim como o Conselho Nacional de Justiça está para o Judiciário.

10 11 O Conselho Nacional do Ministério Público compõe-se de quatorze membros nomeados pelo Presidente da Republica, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal, sendo: I - O Procurador-Geral da Republica, que o preside; II - quatro membros do MPU (assegurada a representação de cada carreira especializada); III - três membros do MP dos Estados; IV - dois juízes (um pelo STF e o outro pelo STJ); V - dois advogados, indicados pela OAB; VI - dois cidadãos de notável saber jurídico e reputação ilibada, (um indicado pela Câmara e o outro pelo Senado). O mandato é de dois anos, admitida uma recondução. De se destacar que o Presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil oficiará junto ao Conselho. Compete ao CNMP (CF, art. 130-A, 2 ): I - zelar pela autonomia funcional e administrativa do Ministério Público, podendo expedir atos regulamentares, no âmbito de sua competência, ou recomendar providências; II - zelar pela observância do art. 37 da CF/88 e apreciar, de ofício ou mediante provocação, a legalidade dos atos administrativos praticados por membros ou órgãos Ministério Público da União e dos Estados, podendo desconstituí-los, revê-los ou fixar prazo para que se adotem as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, sem prejuízo da competência dos tribunais de contas; III - receber e conhecer das reclamações contra membros ou órgãos do Ministério Público da União ou dos Estados, inclusive contra seus serviços auxiliares, sem prejuízo da competência disciplinar e correicional da instituição, podendo avocar processos disciplinares em curso, determinar a remoção, a disponibilidade ou a aposentadoria com subsídios ou proventos proporcionais ao tempo de serviço e aplicar outras sanções administrativas, assegurada ampla defesa; IV - rever, de ofício ou mediante provocação, os processos disciplinares de membros do Ministério Público da União ou Estados julgados há menos de um ano; V - elaborar relatório anual, propondo as providências que julgar necessárias sobre a situação do Ministério Público no País e as atividades do Conselho, o qual deve integrar a mensagem que o Presidente da República encaminha ao

11 12 Congresso Nacional com o plano de governo, por ocasião da abertura da sessão legislativa. Por fim, cabe destacar que compete ao STF processar e julgar as ações contra atos expedidos pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CF, art. 102, I, r ). 1.5 Ministério Público Especial junto aos tribunais de contas Você que conhece bem o Direito Constitucional não pode cometer a gafe de confundir o Ministério Público Especial, que atua junto aos tribunais de contas, com o Ministério Público comum. Trata-se de duas instituições distintas. Segundo a Constituição, as disposições pertinentes a direitos, vedações e forma de investidura que sejam aplicáveis aos membros do MP comum aplicam-se também aos membros do Ministério Público junto aos Tribunais de Contas (CF, art. 130). Segundo o STF, o MP Especial (que atua junto ao Tribunal de Contas da União) não integra o MPU. Em realidade, ele integra a estrutura orgânica do Tribunal de Contas da União. Tanto é assim, que o Supremo considerou inconstitucional atribuir aos membros do MP comum (MPU ou MP dos estados) as funções de atuação junto às Cortes de Contas. Assim, quanto ao MP especial que atua junto ao TCU: I) ele não é chefiado pelo Procurador-Geral da República; e II) sua organização é feita por lei de iniciativa do TCU (lei ordinária, pois não se trata da lei complementar prevista no art. 128, 5 da CF/88); Esses detalhes se aplicam também âmbito estadual, no que se refere aos tribunais de contas estaduais. 1.6 Prerrogativa de foro Vale a pena mencionar aqui como funciona a prerrogativa do foro dos membros do Ministério Público. Vejamos uma a uma as prerrogativas de foro correspondentes a cada autoridade.

12 13 - Procurador-Geral da República STF (crimes comuns) e Senado (crimes de responsabilidade) - Membros do MPU que: - atuam perante tribunais STJ - atuam perante os juízes federais (1 grau) Tribunal Regional Federal - Membros do MP dos estados que: - atuam perante o tribunal de justiça Tribunal de Justiça - atuam perante os juízes de direito (1 grau) Tribunal de Justiça Agora, veja que interessante! Compete ao Senado Federal o julgamento dos membros do Conselho Nacional do Ministério Público nos crimes de responsabilidade. Entretanto, no caso dos crimes comuns, eles não dispõem de nenhuma prerrogativa de foro só por fazerem parte do CNMP. Ou seja, nos crimes comuns, eles serão julgados de acordo com o seu cargo original, com sua função ordinariamente ocupada. Deixe-me exemplificar para favorecer o seu entendimento. Vimos que duas vagas do CNMP são de juízes. Nesse caso, eles serão julgados nos crimes de responsabilidade pelo Senado Federal. No caso dos crimes comuns, serão julgados de acordo com o foro especial de que dispõem por serem juízes, ordinariamente. Já os cidadãos, serão julgados nos crimes de responsabilidade pelo Senado Federal. Mas, para os crimes comuns, eles não disporão de foro especial por prerrogativa de função. Visto isso, tem mais um detalhe. E os membros do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios que atuam perante os juízos de primeiro grau? Terão eles prerrogativa de foro perante qual tribunal? Pense e tente responder antes de continuar a ler... Bem, eles não fazem parte do MPU? Está aí a chave da resposta. Assim, os membros do MPDFT que atuam perante os juízos de primeiro grau serão julgados pelo TRF. Vamos agora resolver algumas questões relacionadas com o Ministério Público. 2. (FCC/ADVOGADO/ELETROSUL/2016) O Conselho Nacional do Ministério Público é composto por quatorze membros, dentre eles, a) quatro membros do Ministério Público da União, e quatro membros do Ministério Público dos Estados.

13 14 b) dois juízes, indicados um pelo Supremo Tribunal Federal e outro Superior Tribunal de Justiça. c) dois advogados, indicados um pela Câmara dos Deputados e outro Senado Federal. d) um cidadão de notável saber jurídico e reputação ilibada, indicado Supremo Tribunal Federal. pelo pelo pelo e) cinco membros do Ministério Público da União, e cinco membros do Ministério Público dos Estados. O Conselho Nacional do Ministério Público compõe-se de quatorze membros nomeados pelo Presidente da Republica, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal, sendo: I - O Procurador-Geral da Republica, que o preside; II - quatro membros do MPU (assegurada a representação de cada carreira especializada); III - trêsmembros do MP dos Estados; IV - dois juízes (um pelo STF e o outro pelo STJ); V - dois advogados, indicados pela OAB; VI - dois cidadãos de notável saber jurídico e reputação ilibada, (um indicado pela Câmara e o outro pelo Senado). Gabarito: B 3. (FUNCAB/SOLDADO/PM/SE/2014) É função institucional do Ministério Público promover, concorrentemente, a ação penal pública, na forma da lei. Compete ao Ministério Público promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei (CF, art. 129, I). Item errado. 4. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO/TRF - 5ª REGIÃO/2012) O Ministério Público da União compreende o Ministério Público Federal, o Ministério Público do Trabalho, o Ministério Público Militar e o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios. Como vimos, o Ministro Público abrange o MPU e o MPE. Por sua vez, o Ministério Público da União compreende (CF, art. 128, I): a) o Ministério Público Federal;

14 15 b) o Ministério Público do Trabalho; c) o Ministério Público Militar; d) o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios. Item certo. 5. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO/TRT9 (PR)/2010) No que diz respeito ao Ministério Público, é correto afirmar que o princípio da indivisibilidade não se aplica a essa Instituição e nem a seus membros. Com base no texto constitucional (CF, art. 127, 1 ), são princípios institucionais do Ministério Público a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional. Portanto, o princípio da indivisibilidade está expressamente previsto como um dos princípios institucionais do Ministério Público (CF, art. 127, 1º). Item errado. 6. (FCC/ASSESSOR JURÍDICO/TJ/PI/2010) São princípios institucionais do Ministério Público, previstos na Constituição Federal, independência funcional, unidade e indivisibilidade. A questão reproduz corretamente os princípios institucionais do Ministério Público enumerados no 1º do art. 127 da Constituição. Item certo. 7. (FCC/ANALISTA MINISTERIAL/MPE-PE/2012) De acordo com a Constituição da República Federativa do Brasil, NÃO se inclui dentre as funções institucionais do Ministério Público: a) promover ação popular para a proteção do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos. b) defender judicialmente os direitos e interesses da população indígena. c) promover, privativamente, ação penal pública, na forma da lei. d) requisitar diligências investigatórias e instauração de inquérito policial, indicados os fundamentos jurídicos de suas manifestações processuais. e) promover ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção da União e dos Estados, nos casos previstos na Constituição. Bem, nem precisava conhecer as competências do Ministério Público para apontar como incorreta a alternativa a. Como sabemos, a ação popular é de titularidade do cidadão, e não do MP.

15 16 As demais alternativas estão previstas no art. 129 da CF/88. Gabarito: a 8. (FCC/TÉCNICO JUDICIÁRIO/TRT/23ª REGIÃO/MT/2011) A destituição do Procurador-Geral da República, por iniciativa do Presidente da República, deverá ser precedida de autorização a) da maioria absoluta da Câmara dos Deputados. b) da maioria absoluta do Senado Federal. c) do Supremo Tribunal Federal. d) do Superior Tribunal de Justiça. e) do Conselho Nacional do Ministério Público. A destituição do Procurador-Geral da República, por iniciativa do Presidente da República, deverá ser precedida de autorização da maioria absoluta do Senado Federal (CF, art. 128, 2º). Gabarito: b 9. (FCC/TÉCNICO JUDICIÁRIO/TRT/24ª REGIÃO/MS/2011) O Conselho Nacional do Ministério Público compõe-se de a) oito membros, nomeados pelo Presidente do Supremo Tribunal Federal. b) trinta e três membros, nomeados pelo Procurador Geral da República. c) quinze membros, nomeados pelo Procurador Geral da República. d) oito membros, nomeados pelo Presidente do Superior Tribunal de Justiça. e) quatorze membros, nomeados pelo Presidente da República. O Conselho Nacional do Ministério Público compõe-se de quatorze membros nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal, para um mandato de dois anos, admitida uma recondução (CF, art. 130-A). Gabarito: e 10. (FCC/AGENTE ADMINISTRATIVO/MPE/RS/2010) Nos termos da Constituição Federal, além de outros membros, integrarão o Conselho Nacional do Ministério Público a) dois juízes, indicados pelos Tribunais de Justiça Regionais Federais. b) três membros do Ministério Público da União, além de dois do Ministério Público do Trabalho.

16 17 c) três advogados, indicados pelos Conselhos Estaduais da Ordem dos Advogados do Brasil. d) três membros do Ministério Público dos Estados. e) três cidadãos com mais de 30 anos de idade, indicados um pela Câmara dos Deputados e dois pelo Senado Federal. A alternativa a está errada, pois o CNMP será integrado por dois juízes, indicados um pelo Supremo Tribunal Federal e outro pelo Superior Tribunal de Justiça (CF, art. 130-A, IV). A alternativa b está errada, pois compõem o CNMP quatro membros do Ministério Público da União, assegurada a representação de cada uma de suas carreiras (CF, art. 130-A, II). A alternativa c está errada, pois o CNMP será composto por dois advogados, indicados pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (CF, art. 130-A, V). A alternativa d está correta. Realmente, haverá a participação de três membros do Ministério Público dos Estados no CNMP (CF, art. 130-A, III). A alternativa e está errada, pois a Constituição estabelece que o CNMP compõe-se de dois cidadãos de notável saber jurídico e reputação ilibada, indicados um pela Câmara dos Deputados e outro pelo Senado Federal (CF, art. 130-A, VI). A Constituição não faz menção à idade deles. Gabarito: d 11. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO/TRT - 1ª REGIÃO (RJ)/2013) As funções do Ministério Público só podem ser exercidas por integrantes da carreira, que deverão residir na comarca da respectiva lotação, salvo autorização do Tribunal perante o qual oficiem. As funções do Ministério Público só podem ser exercidas por integrantes da carreira, que deverão residir na comarca da respectiva lotação, salvo autorização do chefe da instituição. Item errado. 12. (FCC/TÉCNICO MINISTERIAL/MPE/PE/2012) Aos membros do Ministério Público é vedado exercer, ainda que em disponibilidade, qualquer outra função pública, salvo uma de magistério. A Constituição apresenta garantias e vedações aos membros do MP, conforme já foi visto. A questão apresenta vedação estabelecida no art. 128, 5, II, d da CF/88.

17 18 Item certo. 13. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO/TRT - 1ª REGIÃO (RJ)/2013) Leis complementares, de iniciativa facultada ao Procurador-Geral da República, estabelecerão a organização, as atribuições e o estatuto do Ministério Público da União e dos Ministérios Públicos dos Estados. A Lei complementar de organização do MPE não é de iniciativa do PGR, mas facultada ao respectivo Procurador-Geral da Justiça (CF, art. 128, 5º). Item errado. 14. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO/TJ/PE/2012) Peixoto, membro do Ministério Público Estadual, está passando por enorme dificuldade financeira, e precisa auferir maior rendimento para custear as suas despesas básicas, pois o seu subsídio não está sendo suficiente. Nesse caso, para complementar sua renda, Peixoto poderá exercer uma função de magistério. Em regra, é vedado ao membro do Ministério Público exercer outra função pública. Todavia, admite-se que exerça uma função de magistério (CF, art. 128, 5, II, d ). Item certo. 15. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO/TRT - 1ª REGIÃO (RJ)/2013) O controle da atuação administrativa e financeira do Ministério Público compete ao Conselho Nacional do Ministério Público, que se compõe de quinze membros nomeados pelo Presidente da República, dentre os quais seis oriundos de carreiras jurídicas alheias à do Ministério Público. Em primeiro lugar, o Conselho Nacional do Ministério Público compõe-se de quatorze membros (CF, art. 130-A): (i) oito integrantes da carreira (PGR + 4 MPU + 3 MPE) (ii) seis não integrantes da carreira, dentre os quais apenas dois são juízes e dois são advogados. Os outros dois integrantes, indicados pela Câmara e pelo Senado, são cidadãos de notável saber jurídico e reputação ilibada. Item errado. 16. (CESPE/ANALISTA LEGISLATIVO CONSULTOR LEGISLATIVO-ÁREA XXII/CÂMARA DOS DEPUTADOS/2014) Cabe ao Ministério Público deflagrar o processo legislativo de lei referente à criação e extinção de cargos de seus membros e de seus servidores auxiliares.

18 19 É certo que ao MP é assegurada autonomia funcional e administrativa, podendo, observado o disposto no art. 169, propor ao Poder Legislativo a criação e extinção de seus cargos e serviços auxiliares, provendo-os por concurso público de provas ou de provas e títulos, a política remuneratória e os planos de carreira (CF, art. 127, 2º). Item certo. 17. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO/TRT - 1ª REGIÃO (RJ)/2013) Aos membros do Ministério Público é garantida inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, mediante decisão do órgão colegiado competente, pelo voto de dois terços de seus membros, assegurada ampla defesa. Assim como os magistrados, os membros do MP dispõem de inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, mediante decisão do órgão colegiado competente do Ministério Público, por voto de maioria absoluta de seus membros, assegurada ampla defesa. Dese destacar a possibilidade de o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) determinar a remoção de membros do Ministério Público (CF, art A, 2º, III). Item errado. 18. (FCC/TÉCNICO JUDICIÁRIO/TST/2012) Ao discorrer sobre os princípios constitucionais que devem informar a atuação do Ministério Público, Pedro Lenza afirma que o acusado tem o direito e a garantia constitucional de somente ser processado por um órgão independente do Estado, vedandose, por consequência, a designação arbitrária, inclusive, de promotores ad hoc ou por encomenda (Direito Constitucional Esquematizado - Saraiva p. 766). Trata-se do princípio a) da inamovibilidade do membro do Ministério Público. b) da independência funcional do membro do Ministério Público. c) da indivisibilidade do Ministério Público. d) da unidade do Ministério Público. e) do promotor natural. Embora não haja consenso acerca da aplicabilidade, entre nós, do princípio do promotor natural, essa questão mostra que é importante que você saiba o que é.

19 20 O princípio do promotor natural proíbe designações casuísticas, por encomenda ou arbitrárias, com vistas a influenciar a atuação em determinado processo. Veda-se, portanto, o chamado promotor de exceção. Com isso, pretende-se assegurar imparcialidade na sua atuação. Gabarito: e 19. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO/TRT - 6ª REGIÃO (PE)/2012) Nas hipóteses de grave violação de direitos humanos, o Procurador-Geral da República, com a finalidade de assegurar o cumprimento de obrigações decorrentes de tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil seja parte, poderá a) suscitar, perante o Superior Tribunal de Justiça, em qualquer fase do inquérito ou processo, incidente de deslocamento de competência para a Justiça Federal. b) requerer, perante o Supremo Tribunal Federal, em qualquer fase do inquérito ou processo, que este avoque o julgamento da matéria para sua competência. c) solicitar, perante o Tribunal Superior do Trabalho, após a contestação do réu, que este avoque o julgamento da matéria para sua competência quando a violação decorrer de relação de trabalho. d) suscitar, perante a Justiça Federal, após a contestação do réu, incidente de deslocamento de competência para o Superior Tribunal de Justiça. e) requerer, perante o Tribunal Superior do Trabalho, em qualquer fase do inquérito ou processo, incidente de deslocamento de competência para a Justiça do Trabalho quando a violação decorrer de relação de trabalho. Trata-se do chamado incidente de deslocamento de competência para a Justiça Federal no caso de grave violação aos direitos humanos. Assim, nas hipóteses de grave violação de direitos humanos, o Procurador- Geral da República, com a finalidade de assegurar o cumprimento de obrigações decorrentes de tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil seja parte, poderá suscitar, perante o STJ, em qualquer fase do inquérito ou processo, incidente de deslocamento de competência para a Justiça Federal (CF, art. 109, 5 ). Gabarito: a Sintetizando as principais informações do Ministério Público, temos:

20 21 2 Outras funções essenciais à justiça Além do Ministério Público, a Constituição ainda apresenta outras funções essenciais à Justiça em seu arts. 131 e Advocacia Pública Os arts. 131 e 132 referem-se à Advocacia Pública (que abrange a Advocacia- Geral da União e os Procuradores estaduais). A Advocacia-Geral da União foi criada como forma de afastar do Ministério Público a função de advocacia da União, o que, de certa forma, poderia influir na sua imparcialidade. Nos termos do art. 131 da CF/88, a Advocacia-Geral da União é a instituição que, diretamente ou através de órgão vinculado, representa a União, judicial e extrajudicialmente, cabendo-lhe, nos termos da lei complementar que dispuser sobre sua organização e funcionamento, as atividades de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo. E esse caput do art. 131 é o mais importante! Ou seja, a representação judicial e extrajudicial será da União como um todo (englobando os três Poderes da República). Já a atividade de consultoria e assessoramento jurídico será realizada exclusivamente para o Poder Executivo. Portanto, guarde o seguinte, a respeito das funções da AGU:

21 22 União (incluindo os três poderes) Representação judicial e extrajudicial Poder Executivo Consultoria e Assessoramento jurídico De acordo com o 2º do art. 131 da CF/88, o ingresso nas classes iniciais das carreiras da AGU far-se-á mediante concurso público de provas e títulos. Vale mencionar que na execução da dívida ativa de natureza tributária, a representação da União cabe à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (CF, art. 131, 3 ). A Advocacia-Geral da União tem por chefe o Advogado-Geral da União, de livre nomeação pelo Presidente da República dentre cidadãos maiores de trinta e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada (CF, art. 131, 1º). De se comentar que o Advogado-Geral da União será julgado pelo Senado Federal nos crimes de responsabilidade (CF, art. 52, II). Quanto aos crimes comuns, como ele foi equiparado a ministro, será julgado pelo STF. Analogamente à atividade desempenhada pela AGU, os Procuradores dos Estados e do Distrito Federal exercerão a representação judicial e a consultoria jurídica das respectivas unidades federadas (CF, art. 132). Esses procuradores serão organizados em carreira, na qual o ingresso dependerá de concurso público de provas e títulos, com a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em todas as suas fases. A eles é assegurada estabilidade após três anos de efetivo exercício, mediante avaliação de desempenho perante os órgãos próprios, após relatório circunstanciado das corregedorias. Sobre os advogados públicos, cabe comentar importante jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. É que eles não serão responsabilizados pelos pareceres que emitirem, salvo na hipótese de erro grave, inescusável, ou de ato ou omissão praticado com culpa, em sentido amplo. Assim, imagine que um gestor realizou uma compra sem licitação com base em parecer jurídico que considerava que o caso se enquadrava em hipótese de dispensa. Nesse caso, em regra, o parecerista (advogado público) não poderá ser responsabilizado solidariamente com o gestor pela contratação direta. 20. (CESPE/PROCURADOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO/TC PB/2014) A Advocacia-Geral da União (AGU) é instituição nacional que representa judicial e extrajudicialmente a União, os estados e os municípios. A Advocacia-Geral da União (AGU) representa apenas União (judicial e extrajudicialmente). Os estados e municípios dispõem de procuradores próprios que exercem essa mesma função com relação a eles.

22 23 Item errado. 21. (FUNCAB/INVESTIGADOR/PC/MT/2014) Aos procuradores dos Estados é assegurada estabilidade após dois anos de efetivo exercício, mediante avaliação de desempenho perante o Conselho Nacional do Ministério Público. Aos procuradores dos Estados é assegurada estabilidade após três anos de efetivo exercício, mediante avaliação de desempenho perante os órgãos próprios, após relatório circunstanciado das corregedorias (CF, art. 132, parágrafo único). Item errado. 2.2 Advocacia De acordo com o art. 133 da Constituição, o advogado é indispensável à administração da justiça, sendo inviolável por seus atos e manifestações no exercício da profissão, nos limites da lei. Aqui há (i) a indispensabilidade do advogado; e (ii) a imunidade do advogado. Quanto a esta última, não se trata de inviolabilidade absoluta. Evidentemente, essa garantia é para as manifestações e atos cometidos no exercício da função. Não há garantia para atos descabidos, de ofensas gratuitas e sem conexão com a causa em si. No que tange ao princípio da indispensabilidade do advogado, ele exige a subscrição de profissional habilitado (mediante inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil OAB) para postulação em juízo. Essa exigência apresenta as exceções de habeas corpus, justiça do trabalho, juizados especiais cíveis e revisão criminal (em que não há necessidade de advogado). 22. (FUNCAB/SOLDADO/PM/SE/2014) O advogado é indispensável à administração da justiça, sendo inviolável por seus atos e manifestações no exercício da profissão, nos limites da lei. A questão reproduz o teor do art. 133 da CF/88, segundo o qual, o advogado é indispensável à administração da justiça, sendo inviolável por seus atos e manifestações no exercício da profissão, nos limites da lei. Item certo.

23 Defensoria Pública A Constituição consagra, como direito individual, a prestação estatal de assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos (art. 5.º, LXXIV). Complementando esse dispositivo, determina o art. 134 da Constituição que a Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados, na forma do art. 5.º, LXXIV. São princípios institucionais da Defensoria Pública a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional, aplicando-se também, no que couber, o disposto no art. 93 e no inciso II do art. 96 da Constituição Federal (CF, art. 134, 4º). Atenção! Esse último parágrafo foi incluído pela EC 80/2014 e, com isso, fica substancialmente reforçada a autonomia da Defensoria Pública. Como à data da promulgação da Constituição Federal de 1988 não havia defensoria pública (esse órgão é criação da Constituição Cidadã ), o texto constitucional determinou que o Congresso Nacional editasse uma lei complementar para organizar a Defensoria Pública da União e, também, para prescrever normas gerais para sua organização nos estados (CF, art. 134, 1º). Cuidado! Pelo texto originário da Constituição Federal, competia à União organizar a manter a Defensoria Pública do Distrito Federal; entretanto, a EC 69/2012 transferiu essa competência para o próprio Distrito Federal. As Defensorias Públicas serão organizadas em cargos de carreira, providos, na classe inicial, mediante concurso público de provas e títulos, assegurada a seus integrantes a garantia da inamovibilidade e vedado o exercício da advocacia fora das atribuições institucionais (CF, art. 134, 1º). A Emenda Constitucional 45/2004 trouxe regra de fortalecimento da autonomia das defensorias públicas estaduais, assegurando-lhes autonomia funcional e administrativa e a iniciativa de sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias. Posteriormente, a EC 74/2013 estendeu essa mesma garantia às Defensorias Públicas da União e do Distrito Federal. Portanto, nos dias atuais, todas as Defensorias Públicas possuem autonomia funcional e administrativa e a iniciativa de sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias.

24 25 Assim como os servidores integrantes da carreira da advocacia pública (isto é, integrantes da Advocacia-Geral da União e dos órgãos a ela vinculados), os servidores das defensorias públicas serão remunerados na forma de subsídio (art. 135). 23. (FUNCAB/INVESTIGADOR/PC/MT/2014) A advocacia pública é instituição essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a orientação jurídica e a defesa, em todos os graus, dos necessitados. A Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados, na forma do inciso LXXIV do art. 5º desta Constituição Federal (CF, art. 134, caput). Item errado. 24. (FUNCAB/SOLDADO/PM/SE/2014) Às Defensorias Públicas Estaduais é assegurada autonomia funcional, pertencendo a iniciativa de sua proposta orçamentária ao Poder Judiciário, dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias e subordinação ao disposto no art. 99, 2o da Constituição Federal. Às Defensorias Públicas Estaduais, do DF e da União são asseguradas autonomia funcional e administrativa e a iniciativa de sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias (CF, art. 134, 2º e 3º). Item errado. 25. (CESPE/AGENTE ADMINISTRATIVO/MDIC/2014) A CF garante autonomia funcional e administrativa à defensoria pública estadual e ao Ministério Público. O 2º do art. 134 da CF/88 assegura às Defensorias Públicas Estaduais autonomia funcional e administrativa e a iniciativa de sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias. E a EC 74/2013 estendeu essa autonomia funcional e administrativa às Defensorias da União e do Distrito Federal (CF, art. 134, 3º). Ao Ministério Público é também assegurada autonomia funcional e administrativa (CF, art. 127, 2º).

25 26 Item certo. 26. (CESPE/DEFENSOR PÚBLICO/DPE/CE/2008) Aos defensores públicos é assegurada a garantia da inamovibilidade. Determina a Constituição que, no tocante à organização da Defensoria Pública, seus cargos serão organizados em carreira, providos, na classe inicial, mediante concurso público de provas e títulos, assegurada a seus integrantes a garantia da inamovibilidade e vedado o exercício da advocacia fora das atribuições institucionais (CF, art. 134, 1 ). Item certo. 27. (CESPE/DEFENSOR PÚBLICO/DPE/CE/2008) O defensor público é remunerado por meio de subsídio. Conforme o art. 135 da CF/88, os defensores públicos são remunerados por meio de subsídio. Item certo. 28. (FGV/TÉCNICO/PGE/RO/2015) autônoma do Poder Judiciário. A Defensoria Pública é instituição A Defensoria Pública não integra o Poder Judiciário (CF, art. 92). Item errado. 29. (FGV/TÉCNICO/PGE/RO/2015) A autonomia administrativa permite que a própria instituição defina suas atribuições e crie seus órgãos. As atribuições da Defensoria Pública decorrem da Constituição e estão regulamentadas em lei. Ademais, a criação de órgãos depende de lei (CF, art. 48, XI). Item errado. 30. (FGV/TÉCNICO/PGE/RO/2015) A autonomia funcional indica que as funções administrativas devem ser exercidas livremente. As funções administrativas não podem ser exercidas livremente, uma vez que os atos administrativos e os agentes públicos encontram-se limitados pela lei (a Administração atua a partir de autorização legal) e sujeitos à observância dos princípios administrativos. Item errado.

26 27 Meu caro, por hoje é só! Até a próxima aula! Um grande abraço e bons estudos!

27 28 3 Lista das Questões Comentadas 1. (CESPE/ANALISTA TÉCNICO-ADMINISTRATIVO/MDIC/2014) São princípios institucionais do Ministério Público a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional. 2. (FCC/ADVOGADO/ELETROSUL/2016) O Conselho Nacional do Ministério Público é composto por quatorze membros, dentre eles, a) quatro membros do Ministério Público da União, e quatro membros do Ministério Público dos Estados. b) dois juízes, indicados um pelo Supremo Tribunal Federal e outro pelo Superior Tribunal de Justiça. c) dois advogados, indicados um pela Câmara dos Deputados e outro pelo Senado Federal. d) um cidadão de notável saber jurídico e reputação ilibada, indicado pelo Supremo Tribunal Federal. e) cinco membros do Ministério Público da União, e cinco membros do Ministério Público dos Estados. 3. (FUNCAB/SOLDADO/PM/SE/2014) É função institucional do Ministério Público promover, concorrentemente, a ação penal pública, na forma da lei. 4. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO/TRF - 5ª REGIÃO/2012) O Ministério Público da União compreende o Ministério Público Federal, o Ministério Público do Trabalho, o Ministério Público Militar e o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios. 5. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO/TRT9 (PR)/2010) No que diz respeito ao Ministério Público, é correto afirmar que o princípio da indivisibilidade não se aplica a essa Instituição e nem a seus membros. 6. (FCC/ASSESSOR JURÍDICO/TJ/PI/2010) São princípios institucionais do Ministério Público, previstos na Constituição Federal, independência funcional, unidade e indivisibilidade. 7. (FCC/ANALISTA MINISTERIAL/MPE-PE/2012) De acordo com a Constituição da República Federativa do Brasil, NÃO se inclui dentre as funções institucionais do Ministério Público: a) promover ação popular para a proteção do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos. b) defender judicialmente os direitos e interesses da população indígena. c) promover, privativamente, ação penal pública, na forma da lei. d) requisitar diligências investigatórias e instauração de inquérito policial, indicados os fundamentos jurídicos de suas manifestações processuais. e) promover ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção da União e dos Estados, nos casos previstos na Constituição.

28 29 8. (FCC/TÉCNICO JUDICIÁRIO/TRT/23ª REGIÃO/MT/2011) A destituição do Procurador-Geral da República, por iniciativa do Presidente da República, deverá ser precedida de autorização a) da maioria absoluta da Câmara dos Deputados. b) da maioria absoluta do Senado Federal. c) do Supremo Tribunal Federal. d) do Superior Tribunal de Justiça. e) do Conselho Nacional do Ministério Público. 9. (FCC/TÉCNICO JUDICIÁRIO/TRT/24ª REGIÃO/MS/2011) O Conselho Nacional do Ministério Público compõe-se de a) oito membros, nomeados pelo Presidente do Supremo Tribunal Federal. b) trinta e três membros, nomeados pelo Procurador Geral da República. c) quinze membros, nomeados pelo Procurador Geral da República. d) oito membros, nomeados pelo Presidente do Superior Tribunal de Justiça. e) quatorze membros, nomeados pelo Presidente da República. 10. (FCC/AGENTE ADMINISTRATIVO/MPE/RS/2010) Nos termos da Constituição Federal, além de outros membros, integrarão o Conselho Nacional do Ministério Público a) dois juízes, indicados pelos Tribunais de Justiça Regionais Federais. b) três membros do Ministério Público da União, além de dois do Ministério Público do Trabalho. c) três advogados, indicados pelos Conselhos Estaduais da Ordem dos Advogados do Brasil. d) três membros do Ministério Público dos Estados. e) três cidadãos com mais de 30 anos de idade, indicados um pela Câmara dos Deputados e dois pelo Senado Federal. 11. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO/TRT - 1ª REGIÃO (RJ)/2013) As funções do Ministério Público só podem ser exercidas por integrantes da carreira, que deverão residir na comarca da respectiva lotação, salvo autorização do Tribunal perante o qual oficiem. 12. (FCC/TÉCNICO MINISTERIAL/MPE/PE/2012) Aos membros do Ministério Público é vedado exercer, ainda que em disponibilidade, qualquer outra função pública, salvo uma de magistério. 13. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO/TRT - 1ª REGIÃO (RJ)/2013) Leis complementares, de iniciativa facultada ao Procurador-Geral da República, estabelecerão a organização, as atribuições e o estatuto do Ministério Público da União e dos Ministérios Públicos dos Estados. 14. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO/TJ/PE/2012) Peixoto, membro do Ministério Público Estadual, está passando por enorme dificuldade financeira, e precisa auferir maior rendimento para custear as suas despesas básicas, pois o seu subsídio não está sendo suficiente. Nesse caso, para

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