O DESACATO CONTRA POLICIAL MILITAR EM SERVIÇO

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1 O DESACATO CONTRA POLICIAL MILITAR EM SERVIÇO FERNANDO EDSON MENDES INTRODUÇÃO O serviço de policiamento ostensivo, embora seja em sua essência primordialmente preventivo, torna-se repressivo quando há a necessidade de intervenção para o restabelecimento da ordem pública, para a solução de conflitos de terceiros e restrição de liberdades e direitos individuais, campo fértil para a ocorrência de desacato contra o policial militar. A incidência deste delito está ligada a diversos fatores, que podem variar desde a perda do respeito e da imagem de autoridade, por parte da população, em relação aos seus órgãos policiais, até casos em que o policial militar, inconscientemente, conduz a ocorrência para o desacato, ao não conseguir acalmar os ânimos das partes. Presta-se o presente artigo a analisar os elementos normativos que regem esta modalidade criminosa e identificar de que forma a legislação também contribui para que este delito seja uma constante na execução do policiamento ostensivo. 2 DESENVOLVIMENTO 2.1 O desacato A palavra desacato, conforme a sábia lição de De Plácido e Silva, deriva do verbo desacatar, formada pelo prefixo negativo des e acatar, que significa respeitar, reverenciar, adotar, sendo utilizado na terminologia jurídica nos casos de ofensa praticados contra pessoa investida em autoridade ou função pública 2. Desacatar, desta forma, representa falta ao devido respeito, afrontar, menosprezar, menoscabar, desprezar, profanar 3. O desacato pode ser realizado de diversas formas, como já consolidado na jurisprudência: palavras grosseiras ou de baixo calão; agressão física, ainda que não deixe lesão, como um tapa no rosto; altos brados (escândalo); gesticulação desrespeitosa; arrebatar, amassar e rasgar autuação de trânsito que está sendo lavrada; atirar ovos contra o policial etc 4. O desacato atinge a dignidade, o decoro, o prestígio, o respeito devido à função pública, ou seja, atinge o próprio Estado 5. Para que ocorra o desacato, necessariamente a vítima deverá estar presente e no exercício da função (in officio) ou, não estando no exercício da função, que a ação ocorra em decorrência dela (propter officium). Ofensa que não esteja relacionada à função, destarte, será configurada como crime contra a honra (calúnia, injúria ou difamação) ou qualquer outro delito contra a pessoa 6.

2 Para que se configure o desacato, o autor do delito deverá conhecer a condição funcional da vítima, bem como ter o dolo específico em aviltar, menoscabar, desprestigiar a função pública. Conforme ensina o renomado jurista Júlio Fabrini Mirabete, a ignorância ou o erro sobre essa circunstância exclui o dolo em relação ao desacato, devendo o agente responder pelo crime contra a honra, por ameaça, por lesões etc 7. Trata-se de crime formal e configura-se no momento em que o agente profere as palavras ou pratica o ato que configuram o desacato. Para Mirabete, utilizando-se de exemplo de Noronha, salvo na ofensa oral, é possível a tentativa, como no caso do agressor ser impedido de atirar imundície sobre a vítima 8. Já para Célio Lobão, ao analisar o crime militar do artigo 299 do CPM, este afirma que não é possível a tentativa, podendo-se configurar outro delito ou resolver-se no âmbito disciplinar caso o sujeito ativo seja impedido de consumar o desacato 9. Há a previsão normativa do desacato tanto da legislação castrense, quanto na lei penal comum, devendo ser aplicada uma norma ou outra segundo as condições em que foi efetivado o delito e as pessoas envolvidas, conforme analisaremos a seguir: O crime militar de desacato No Código Penal Militar, Capítulo I, Título VII, Dos Crimes contra a Administração Militar, há três espécies de crime militar de desacato, previstas nos artigos 298 (desacato contra superior), 299 (desacato contra militar em serviço) e 300 (desacato contra assemelhado ou funcionário). Interessa-nos, no presente estudo, abordar as peculiaridades do artigo 299, que está relacionado diretamente ao desacato contra o policial militar em serviço. Seguindo a teoria do expoente jurista castrense Jorge Alberto Romeiro 10, trata-se o presente delito de crime impropriamente militar, posto que praticável por qualquer pessoa, inclusive outro militar, ainda que superior à vítima, ou funcionário público, conforme jurisprudência consolidada 11, pois estes se despem da qualidade de agente estatal, equiparando-se ao particular, salvo no caso do crime militar de desacato contra superior, previsto no artigo 298 do CPM, quando necessariamente o sujeito ativo deve ser militar. A pena prevista é de detenção de seis meses a dois anos, se o fato não constitui outro crime, com a seguinte redação: Desacatar militar no exercício de função de natureza militar ou em razão dela. Como o CPM foi elaborado para aplicação às Forças Armadas, há a necessidade de se realizar algumas adaptações para aplicação às Polícias Militares Estaduais. No caso específico do desacato a militar de serviço, deve-se considerar o policiamento ostensivo realizado pelas Polícias Militares como função de natureza militar, tornando, assim, aplicável o dispositivo em tela nos casos de desacato aos militares estaduais.

3 No caso das Forças Armadas, o militar ou o civil que desacatarem o militar será processado e julgado pela Justiça Militar Federal; todavia, no caso das Polícias Militares, somente haverá o crime militar se o sujeito ativo for igualmente policial militar, pois o civil que desacatar policial não poderá ser processado e julgado pela Justiça Militar Estadual, posto que falta a esta Justiça Especializada competência para processar e julgar civis, conforme se extrai do 4º do artigo 125 da Constituição Federal. Todavia, como há a previsão do crime de desacato no Código Penal, o civil responderá perante a justiça comum. Cabe ressaltar, ainda, que também haverá o crime militar de desacato quando os sujeitos ativo e passivo forem policiais militares de Unidades da Federação distintas 12. Caso um militar federal desacate um policial militar, o crime será comum, pois o militar federal é considerado civil pela Justiça castrense estadual 13. Por outro lado, se um policial militar desacatar um militar federal, o crime será militar, pois, embora o militar estadual seja considerado civil para a Justiça Militar Federal, esta Côrte castrense possui competência para processar e julgar civis. Destaca-se que, no caso do artigo 299 do CPM, não haverá a possibilidade de liberdade provisória, conforme prescreve a letra a do parágrafo único do art. 270 do CPPM. Quanto à aplicação do sursis nos crimes militares de desacato, a legislação militar apresenta conflito de normas, pois o artigo 88 do CPM não veda a aplicação, enquanto o artigo 617, II, a do CPPM veda o benefício para este delito. Segundo a brilhante interpretação do Juiz da Primeira Auditoria da Justiça Militar do Estado de São Paulo, RONALDO JOÃO ROTH, a regra substantiva deve prevalecer, pois a suspensão condicional da pena é tema de Direito Penal, aplicando-se, assim, o sursis para o crime de desacato O crime comum de desacato No Código Penal, Capítulo II, Título XI, Dos crimes praticados por particular contra a Administração em geral, o desacato está previsto no artigo 331, prevendo a pena de seis meses a dois anos de detenção, ou multa, com o seguinte texto: Desacatar funcionário público no exercício da função ou em razão dela. Conforme já destacado, o civil que desacatar policial militar responderá pelo crime previsto no Código Penal, por faltar à Justiça Militar Estadual competência legal para seu processamento e julgamento.

4 2.2 O Advogado como sujeito ativo do desacato Em que pese a Lei 8.906/94, em seu art. 7º, 2º, conceder ao Advogado imunidade profissional, não sendo punível por injúria, difamação ou desacato decorrentes de manifestações no exercício de sua atividade, a ADIN , julgada em 06OUT94, suspendeu a imunidade me relação ao desacato 15. Logo, pode o Advogado, no exercício de suas atividades, ser punido pelo crime de desacato. 2.3 Lei 9099/95 A Lei 9099/95, de 26 de setembro de 2005, criou os Juizados Especiais Cíveis e Criminais no âmbito da União, Distrito Federal e Estados, dando-lhes competência para a conciliação, julgamento e execução das infrações de menor potencial ofensivo, sendo estas as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a dois anos, conforme artigo 60 e artigo 61, modificado pela Lei de 28 de junho de As penas do crime de desacato contra militar em serviço e do crime comum de desacato estão inclusas, teoricamente, no conceito de infração penal de menor potencial ofensivo, pois está prevista a pena de seis meses a dois anos de detenção. Todavia, em face do art. 90-A da Lei 9099/95, as disposições daquele diploma legal não se aplicam no âmbito da Justiça Militar. Quanto à não possibilidade de aplicação da transação penal nos crimes militares, além da vedação acima exposta, contribui para a sua não aplicabilidade o fato de que não se pode transacionar disciplina e hierarquia, valores supremos do militarismo 16. Conforme o caput e o parágrafo único do artigo 69 da lei supra citada, ao autor do fato que, após a lavratura do termo circunstanciado, for imediatamente encaminhado ao juizado ou assumir o compromisso de a ele comparecer, não se imporá prisão em flagrante, nem se exigirá fiança. Sendo assim, o civil que desacatar policial militar não será sequer preso em flagrante. Haverá a possibilidade, ainda, de haver transação penal e a suspensão condicional do processo para crimes com pena mínima igual ou inferior a dois anos (art. 89). Via de regra, o acusado de desacatar policial militar em serviço receberá como penalização a obrigação de entregar cesta básicas a entidades indicadas pelo Juiz.

5 2.4 Dano moral O sujeito passivo, titular do bem jurídico ameaçado ou violado pela conduta delituosa, pode ser o ser humano nos crimes contra a pessoa, o Estado nos crimes contra a Administração Pública, a coletividade nos crimes contra a saúde pública e até a pessoa jurídica nos crimes contra o patrimônio 17. O Estado sempre será sujeito passivo de crime, posto que é o responsável pela elaboração das normas incriminadoras. Porém, há duas qualidades do sujeito passivo: primário ou imediato e secundário ou mediato. Neste sentido, aproveitam-se as sábias palavras de Cezar Roberto Bitencourt: Sob o aspecto formal, o Estado é sempre o sujeito passivo do crime, que poderíamos chamar de sujeito passivo mediato; sob o aspecto material, sujeito passivo direto é o titular do bem jurídico lesado. Nada impede, no entanto, que o próprio Estado seja o sujeito passivo imediato, direto, como ocorre quando o Estado é o titular do interesse jurídico lesado, como, por exemplo, nos crimes contra a Administração Pública 18. Situa-se, assim, a pessoa do policial militar como sujeito passivo secundário do desacato, vítima, por muitas vezes, de constrangimento e humilhação, danos morais estes que podem e devem ser ressarcidos ou indenizados pelo autor do delito, como forma de compensação pela lesão à sua honra. O artigo 927 do Código Civil prescreve que aquele que, por ato ilícito, causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo; sendo o dano moral uma modalidade de dano e o desacato um ato ilícito, é perfeitamente cabível a indenização por parte do autor do desacato à vítima policial militar 19. Desta forma, o policial militar vítima de desacato, tanto no caso de crime militar quanto no caso de crime comum, caso tenha a sua honra abalada, poderá ingressar na Justiça Cível para obter a indenização pelo dano sofrido; por desconhecimento de seus direitos como pessoa humana, ou por omissão, na maior parte dos casos a reparação por dano moral não é buscada pelo policial militar vítima do desacato, ao passo em que, esta indenização se torna, muitas vezes, a única penalidade que causa impacto no sujeito ativo do crime quando se tratar de autor civil, pois, conforme foi analisado acima, este se beneficia dos diversos institutos da Lei 9099/95, deixando em muitos casos uma sensação de impunidade, o que fomenta a ocorrência constante deste delito contra aqueles que representam a Autoridade do poder do Estado.

6 3 - CONCLUSÃO Qualquer pessoa pode ser autora do crime de desacato contra o policial militar em serviço, inclusive outros policiais militares, mesmo que superiores à vítima, e advogados. A penalização do desacato, no CP, constitui-se um fator que contribui para a ocorrência com constância do desacato contra policiais militares em serviço, pois o autor do delito irá, no máximo, receber uma penal alternativa, freqüentemente o pagamento de cestas básicas a entidades civis. Desta forma, o policial militar vítima de desacato, tanto no caso de crime militar quanto no caso de crime comum, caso tenha a sua honra abalada, poderá ingressar na Justiça Cível para obter a indenização pelo dano sofrido; por desconhecimento de seus direitos como pessoa humana, ou por omissão, na maior parte dos casos a reparação por dano moral não é buscada pelo policial militar vítima do desacato, ao passo em que, esta indenização se torna, muitas vezes, a única penalidade que causa impacto no sujeito ativo do crime quando se tratar de autor civil, pois, conforme foi analisado acima, este se beneficia dos diversos institutos da Lei 9099/95, deixando em muitos casos uma sensação de impunidade, o que fomenta a ocorrência constante deste delito contra aqueles que representam a Autoridade do poder do Estado. BIBLIOGRAFIA BITENCOURT, César Roberto. Tratado de Direito Penal Parte Geral, volume ed. São Paulo: Saraiva, FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa. 3ª Edição. Curitiba: Editora positivo, ROTH, Ronaldo João. O crime militar de desacato comporta o sursis? Revista A Força Policial, número 37. p NEVES, Cícero Robson Coimbra e outro. Apontamentos de Direito Penal Militar. Vol. I, São Paulo: Saraiva, LOBÃO, Célio. Direito Penal Militar. 3ª Edição atualizada. Brasília: Brasília Jurídica, MIRABETE, Júlio Fabrini. Manual de Direito Penal III. 17ª Edição. São Paulo: Editora Atlas, SILVA, De Plácido e. Vocabulário Jurídico. 14ª Edição. Rio de Janeiro: Editora Forense, NOTAS 1 Oficial da Polícia Militar do Estado de São Paulo, cursando a Academia de Polícia Militar do Barro Branco no período de 2997 a Graduou-se em Direito pela Universidade Bandeirante em 2002 e, atualmente, é pós-graduando em Direito Militar pela Universidade Cruzeiro do Sul. 2 SILVA, De Plácido e. Vocabulário Jurídico. 14ª Edição. Rio de Janeiro: Editora Forense, p FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa. 3ª Edição. Curitiba: Editora positivo, p MIRABETE, Júlio Fabrini. Manual de Direito Penal III. 17ª Edição. São Paulo: Editora Atlas, p MIRABETE, Júlio Fabrini. Manual de Direito Penal III. 17ª Edição. São Paulo: Editora Atlas, p MIRABETE, Júlio Fabrini. Manual de Direito Penal III. 17ª Edição. São Paulo: Editora Atlas, p MIRABETE, Júlio Fabrini. Manual de Direito Penal III. 17ª Edição. São Paulo: Editora Atlas, p MIRABETE, Júlio Fabrini. Manual de Direito Penal III. 17ª Edição. São Paulo: Editora Atlas, p LOBÃO, Célio. Direito Penal Militar. 3ª Edição atualizada. Brasília: Brasília Jurídica, p. 513.

7 10 NEVES, Cícero Robson Coimbra e outro. Apontamentos de Direito Penal Militar. Vol. I, São Paulo: Saraiva, p LOBÃO, Célio. Direito Penal Militar. 3ª Edição atualizada. Brasília: Brasília Jurídica, p LOBÃO, Célio. Direito Penal Militar. 3ª Edição atualizada. Brasília: Brasília Jurídica, p ROTH, Ronaldo João. O crime militar de desacato comporta o sursis? Revista A Força Policial, número 537. p NEVES, Cícero Robson Coimbra e outro. Apontamentos de Direito Penal Militar. Vol. I, São Paulo: Saraiva, p BITENCOURT, César Roberto. Tratado de Direito Penal Parte Geral, volume ed. São Paulo: Saraiva, p BITENCOURT, César Roberto. Tratado de Direito Penal Parte Geral, volume ed. São Paulo: Saraiva, p

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