Nona Rodada de Licitações Bacia do Parnaíba. Geóloga Eliane Petersohn,, M.sc. Superintendência de Definição de Blocos
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1 Nona Rodada de Licitações Bacia do Parnaíba Geóloga Eliane Petersohn,, M.sc. Superintendência de Definição de Blocos
2 Localização Área total km 2 Bacia paleozóica intracratônica Cobertura Cretácea - Terciária Área total = 668,858 km 2
3 Infra-estrutura A Bacia do Parnaíba situa-se se num contexto geopolítico atrativo na região compreendida entre as capitais: Belém, São Luís, Teresina e Palmas Situa-se nas proximidades do maior complexo mineral brasileiro (Carajás) e da ferrovia que interliga esse complexo à costa Situa-se próxima das usinas de beneficiamento dos abundantes recursos minerais disponíveis Está próxima dos portos de importância: como os de Parnaíba e São S o Luís
4 Infra-estrutura da região o nordeste do Brasil Área ofertada Dragagem e Berços - Porto de Itaqui BR MA - Acesso ao Porto de Itaqui BR-222-CE - Acesso ao Porto de Pecém Ferrovia Nova Transnordestina BR 101 Nordeste BR-135-PI-BA-MG Acesso ao Porto de Suape - PE Investimento total: R$ 7,3 bilhões Via Expressa Porto de Salvador - BA
5 xxcaracterísticas da região o nordeste do Brasil Possui área territorial de 1,5 milhão km² População de 51 milhões de habitantes (28% da população brasileira) PIB de USD 93,6 bilhões (2004) Clima: tropical, tropical semi-árido e equatorial úmido Possui três períodos chuvosos bem definidos: fevereiro a maio na região norte; outubro a março na porção sul e de abril a agosto no leste da Região Nordeste (Zona da Mata e Agreste) A região conta ainda com programas de apoio às atividades produtivas, incentivos fiscais e mão-de de-obra com alta capacidade de absorção de treinamento
6 Atividades exploratórias na bacia O interesse pela Bacia do Parnaíba iniciou na primeira década do século XX ( ) com mapeamentos geológicos de superfície voltados para a procura de carvão mineral e água subterrânea Fase Fase Fase Fase Trabalhos realizados pelo Conselho Nacional do Petróleo (CNP) que resultaram na perfuração de dois poços no Maranhão Criação da Petrobras em Neste período foram realizados os principais levantamentos geológicos de superfície na bacia. Nesta fase foram perfurados 27 poços Nova fase exploratória tendo a sísmica de reflexão a principal ferramenta. Contratos de riscos. Perfuração de cinco poços Reprocessamento de dados sísmicos, perfis aeromagnéticos e geoquímica de superfície
7 Atividades exploratórias na bacia 34 poços perfurados: 22 pioneiros e 12 estratigráficos 7 especiais km lineares de sísmica 2D Sísmica 2D pós-stack stack Sísmica 2D pré-stack km² de magnetometria km² de gravimetria terrestre
8 Levantamento aerogeofísico ANP/2006 Bacia do Parnaíba O levantamento foi realizado com vôos a altitudes constantes, entre e m e espaçamento de 6 km entre as linhas de vôo, orientadas E-W Grav/Mag Área ,4 km² ,03 km lineares Gama/Mag Área ,00 km² ,00 km lineares
9 Mapa de anomalia Bouguer mgal -19,32-28,44-34,55-39,36-43,58-47,08-50,24-53,82-57,77-61,82-65,79-70,21-81,70
10 Mapa de anomalia magnética nt 81,40 63,16 51,87 43,30 34,87 26,18 16,95 05,86-8,87-33,25
11 Geologia Regional
12 Evolução tectono estratigráfica Carta Estratigráfica da Bacia do Parnaíba O arcabouço estratigráfico da bacia do Parnaíba é constituído por quatro sequências deposicionais CRETACEO JURASSICO Formações Urucuia,, Areado, Itapecuru, Codó,, Grajaú e Sardinha Formações Corda, Pastos Bons e Mosquito TRIASSICO Formações Sambaíba, Motuca,, Pedra de Fogo e Piauí DEVONIANO CARBONIFERO Formações Poti, Longá,, Cabeças, Pimenteiras e Itaim SILURIANO Formações Jaicós, Tianguá e Ipu ORDOVICIANO NEOPROTEROZÓICO Formação Mirador Formação Riachão
13 Mapa Geológico PROTEROZÓICO (Embasamento) SILURIANO (Grupo Serra Grande) DEVONIANO (Grupo Canindé) PERMIANO (Grupo Balsas) JURÁSSICO (Grupo Mearim) CRETÁCEO (Formação Itapecuru)
14 Arcabouço estrutural simplificado seção geológica Fonte: Milani e Zalan,, 1998
15 Seção geológica Permiano Devoniano Siluriano Proterozoico
16 Sistema Petrolífero
17 Rochas geradoras SILURIANO DEVONIANO Formação Cabeças Formação Pimenteiras Formação Jaicos Formação Tianguá Formação Poti Formação Itaim Formação Ipu Formação Longá DEVONIANO (FAMENIANO) rochas geradoras secundárias (Formação Longá) DEVONIANO (Formação Pimenteiras) Principal intervalo gerador da bacia Folhelhos radioativos da Formação Pimenteiras, exibindo concentrações médias de COT entre 2,0 e 2,5%, com picos de 6,0% Matéria orgânica dos tipos II e III SILURIANO rochas geradoras secundárias (Formação Tianguá) Carta estratigráfica esquemática
18 Rochas geradoras Raios gama Litologia 40 API 300 Poço o 9 PAF 7 MA Perfurado em 1964 Folhelhos radioativos COT (%) R0 (%) ,5 0,4 0,6 0,8 Fm PAF 7 Ro ICE 2000 m 2100 m P i m e n t e i r a s espessura em metros Intervalo de contorno = 100 m 2200 m Mapa de isópacas da Formaçã ção o Pimenteiras Itaim
19 Rochas geradoras isólitas dos folhelhos radioativos C teores médios de COT dos folhelhos radioativos C Fonte: Rodriguês, 1995
20 Reservatórios SILURIANO DEVONIANO Formação Cabeças Formação Pimenteiras Formação Jaicos Formação Tianguá Formação Poti Formação Itaim Formação Ipu Formação Longá RESERVATÓRIO DEVONIANO (Formação Cabeças) Principal reservatório rio da bacia Arenitos com excelentes características permoporosas; ; espessuras de até 300 m e ocorre em contato direto com a principal seçã ção o geradora RESERVATÓRIO DEVONIANO SECUNDÁRIO (Formação Itaim) RESERVATÓRIO SILURIANO (Formação Ipu) Carta estratigráfica esquemática
21 Reservatórios Intervalo de contorno = 50 m contour Interval = 3 meters Intervalo de contorno = 3 m Mapa de isópacas Reservatório Devoniano (Formação Cabeças) Mapa de distribuição de porosidade Reservatório Devoniano (Formação Cabeças)
22 Trapas Domínio setentrional O domínio setentrional é caracterizado pela presença de arcos regionais e abundantes falhas normais, tentativamente atribuídas à tectônica que resultou na abertura do Atlântico Equatorial Domínio central no domínio central ocorrem estruturas relacionadas às intrusões ígneas Domínio meridional no domínio meridional interpretam-se estruturas relacionadas à tectônica transcorrente Fonte: Milani e Zalán, 1998
23 Selos SILURIANO DEVONIANO Formação Cabeças Formação Pimenteiras Formação Jaicós Formação Tianguá Formação Poti Formação Itaim Formação Ipu Formação Longá Selo para o principal reservatório rio (Devoniano Formaçã ção o Cabeças) as) Selo para reservatório rio secundário (Devoniano Formaçã ção o Itaim) Selo para reservatório rio secundário (Siluriano( Formaçã ção Ipu Carta estratigráfica esquemática
24 Maturação O efeito térmico t das rochas intrusivas auxiliou o processo de maturaçã ção o da matéria orgânica Espessura em metros Mapa de isolita basalto + diabásio Efeito da intrusão de diabásio na maturação da Formação Pimenteiras
25 Mapa de evolução térmica dos folhelhos radioativos C Área favorável vel para geraçã ção o de gásg Área favorável vel para geraçã ção o de óleo
26 Carta de eventos
27 Principais ocorrências de hidrocarbonetos Anomalias de geoquímica de superfície (C2+) Ocorrências de hidrocarbonetos em TF Gás Óleo Poços com indícios em amostras de calha Poços sem indícios de HC Seeps de gás (Fonte: Milani e Zalán,, 1998)
28 Setor em Oferta
29 Blocos ofertados área km² 10 blocos ~ km² Poços perfurados: 2 CP 0001 MA (1987) m Embasamento 2 BAC 0001 MA (1988) (3.252 m Embasamento) 1 PD 0001 MA (1960) (2.843 m Siluriano)
30 Poço de Capinzal 2 CP 0001 MA Situa-se no depocentro da bacia onde a espessura da coluna sedimentar é superior a m A Formaçã ção o Pimenteiras, principal intervalo gerador da bacia, possui espessuras da ordem de 400 m Teores de carbono orgânico total médios m de 2,0% A Formaçã ção o Cabeças as alcança a espessuras de até 250 m presença a de intrusões afetando a seçã ção o geradora, auxiliando o processo de maturaçã ção o do querogênio a recuperaçã ção o de gás g termogênico em superfície comprova o sistema petrolífero ativo Teste de Formaçã ção: chama de gás g s de até 2,0 m
31 Seção sísmica com a locação do poço de Capinzal 059-RL-048 LEGENDA 2-CP-1-MA Base do Cretáceo Anidrita (Fm. Motuca) Anidrita (Fm. Pedra de Fogo) Ao nível do topo da Fm. Cabeças Ao nível da base da Fm. Pimenteiras Soleiras de Diabásio Fonte: PETROBRAS
32 GR (m) nnperfil composto do poço de Capinzal Formação Cabeças Possível intervalo portador de gás Formação Pimenteiras Intervalo portador de gás Formação Itaim Formação Jaicós Intervalo portador de gás Fonte: PETROBRAS
33 2.472, ,0 m Formação Itaim Formação Pimenteiras Formação Itaim 2 fluxo de gás imediato com chama de até 4,0 m
34 0 GR CAL 16 BS 8 ½ 2200 Ocorrência de gás no Poço de Capinzal (2 CP MA) 0,2 Rild ,2 SFLU DT 35 2 RHOB 3 45 NPHI -15 Formação Pimenteiras TF-2 TF-1 Fonte: PETROBRÁS TF-1 e TF-2 2º fluxo, queima de Gás (chama 1 a 2 m)
35 Dados disponibilizados no pacote de dados Poços: os: 5 Sísmica: 566 km 2D público p pós-stackp stack
36 PROGRAMA EXPLORATÓRIO MÍNIMO Nome do setor Modelo exploratório rio Número de blocos Área em oferta Área de cada bloco Fase de exploraçã ção Período exploratório rio Qualificaçã ção o técnica t do operador Bônus mínimom Profundidade mínima m (objetivo principal) S - PN - NORTE Nova Fronteira km² ~ km² 6 anos anos C R$ ,00 a R$ ,00 Formaçã ção o Cabeças as (Devoniano( Devoniano)
37 Recurso especulativo ,4 kmk 2 Baseando-se em uma estrutura com: área = 50 km 2 netpay = 10 m Volume estimado = 20 BCM Área favorável vel a geraçã ção o de gásg Área favorável vel a geraçã ção o de óleo Possibilidade de 10 estruturas na área indicada Volume Estimado = 200 BCM
38 Conclusões Bacia de nova fronteira ainda pouco explorada, mas atraente quando comparada com outras bacias similares ao redor do mundo Bacia com áreas favoráveis veis à geraçã ção o de gás, g conforme atestado pelo poço o de Capinzal Bacia situada em região o com grande necessidade de gás s e qualquer possibilidade de trazer esse recurso de outras regiões es seria mais oneroso Rochas com quantidade e qualidade adequada de matéria orgânica para a geraçã ção o comercial de petróleo.
39 Eliane brasil-rounds.gov.br
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