Consequências da alteração do regime das águas subterrâneas na zona envolvente das cortas sobre a vegetação, nomeadamente o sobral protegido

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1 Consequências da alteração do regime das águas subterrâneas causado pela Mina da Boa Fé 1/5 Consequências da alteração do regime das águas subterrâneas na zona envolvente das cortas sobre a vegetação, nomeadamente o sobral protegido Introdução O Engenheiro Francisco Bisca (FB) assinalou, no documento que elaborou em resposta ao Processo de Consulta Pública relativo ao projecto mineiro da Boa Fé, importantes lacunas quanto às consequências do projecto mineiro. Do Estudo dos Recursos Hídricos Subterrâneos que constitui um dos anexos do EIA, FB transcreveu as seguintes passagens: A análise da interferência, do projecto mineiro nos sistemas de águas subterrâneas ocorrentes da área aqui em análise, apenas pode ser esboçada pois o conhecimento hidrogeológico do maciço é incipiente 1, havendo necessidade de trabalhos de prospecção e interpretação adicionais. As cortas vão funcionar como gigantescos poços drenantes a céu aberto que, em ano médio, poderão produzir caudais da ordem da dezena de litros por segundo nos períodos chuvosos mas cujo caudal, para o máximo desenvolvimento da escavação, e em período de estiagem, não ultrapassará os 4L/s. Os raios de influência resultantes das bombagens nas cortas durante as operações de desmonte e remoção do minério a que se deve acrescentar a bombagem de água para o processamento mineral -, apesar da baixa condutividade hidráulica ocorrente, podem alcançar raios da ordem dos 800m, ou mesmos mais, até 2000m, se se atender ao efeito tempo e da (diminuta) recarga (Morris 1994) 2. Registar-se á, assim, significativa alteração do regime das águas subterrâneas na zona envolvente das cortas, que pode alterar os caudais disponíveis nalgumas captações e mesmo na composição química da água. O corolário das considerações atrás apresentadas é de que haverá que analisar com cuidado o problema da sustentabilidade dos caudais de exploração das captações, á luz da influência do projecto mineiro, na sua envolvente, em particular nas localidades de Casas Novas e Boa Fé. Nesta óptica, assume especial cuidado, em primeiro lugar, o caso nas captações públicas de abastecimento a Casas Novas (PA 21/2008 e PA 67/2012) e, em segundo lugar, as captações privadas a captar no subsistema aquífero profundo e que estão em regimes de exploração intensiva com fins agrícolas ou de abastecimento doméstico (PA 17/2008, 61/2012, PA64/2012, PA 90/SNIRH, PA 91/SNIRH e 97/ SNIRH). Vemos esta possibilidade com muita circunspecção, à luz dos conhecimentos actuais, sem que sejam realizados estudos hidrogeológicos específicos, visando assegurar este caudal. (Ênfase nosso). 1 Sobre o comportamento hidráulico do aquífero subjacente à área do projecto a informação disponível é muito escassa, embora os dados disponíveis levem a considerar a presença dum aquífero pouco produtivo Projecto, EIA, vol. III: Ver também Projecto EMBF Aditamento Jan-2013: 197.

2 Consequências da alteração do regime das águas subterrâneas causado pela Mina da Boa Fé 2/5 Parece-nos indispensável prolongar a análise detalhada e fundamentada do Eng. F. Bisca quanto aos múltiplos aspectos do impacte da mina projectada nos recursos hídricos, a propósito da questão do impacte do abaixamento dos níveis freáticos na cobertura vegetal da área. Análise das consequências do abaixamento dos níveis freáticos 1. O primeiro ponto a sublinhar é que a área de influência do projecto mineiro nas águas subterrâneas, apesar da incerteza que o autor do estudo inserido no Estudo de Impacte ambiental (EIA) refere, atinge um raio de 2000m em redor de cada uma das cortas, que são gigantescos poços drenantes a céu aberto, o que determina uma área de influência de 12,56 km2 para cada corta Os rebaixamentos dos níveis freáticos causados pela escavação das cortas (90m de profundidade nas Casas Novas e 120m na Chaminé) 4, serão consideráveis. 3. A área compreendida entre os dois poços drenantes, que distam entre eles de aproximadamente 500m, será duplamente afectada por essa drenagem. Esta área abriga um coberto arbóreo de grande valor. 4. A área de cerca de 12km2 de drenagem da corta das Casas Novas (90m de profundidade) está quase toda (3/4? 4/5?) incluída na Zona de Protecção Especial de Monfurado (ZPE), Classificada na Rede Natura A área de cerca de 12,5 km de drenagem da corta da Chaminé atinge em cerca de metade da sua superfície a ZPE de Monfurado (cujo limite se encontra a 200m a NW da corta). Nela se situam zonas habitadas, hortas jardins, poços e origens de água essenciais para os habitantes Esta avaliação (influência do abaixamento dos níveis freáticos até 2000m de distância) resulta de simples estimativas feitas pelos autores do Estudo, sem medições no local, pelo que não é de excluir que se registe tal abaixamento a distâncias superiores. 7. Apesar de a estrutura local do subsistema profundo ser, segundo o EIA, mal conhecida (falhas, fissurações) pode ser fortemente alterada pelo impacto das ondas de choque dos rebentamentos nas cortas o que, ao acentuar fissurações, pode vir a aumentar as infiltrações profundas e a diminuir ainda a disponibilidade de águas no subsistema aquífero superficial que alimenta poços, nascentes e captações. 8. A esta causa adiciona-se a captação de vários furos cuja realização está prevista: Apenas para se ter uma noção destes volumes, e ( ) [p]ara estas hipóteses, embora de rigor muito relativo, seriam extraídos cerca de m3 de cada corta e cerca de m3 dos furos, isto é no total 2.2 milhões de metros cúbicos. Portanto se toda esta água for extraída a sua falta 3 Sublinhamos que estes números resultam directamente das estimativas dadas pelo EIA, nomeadamente do Estudo dos Recursos Hídricos Subterrâneos que o acompanha. Mas a incerteza permanece, na falta de dados locais suficientes: o raio de influência dos poços drenantes, de 2000m, é uma distância indicativa, e nada garante que o impacte seja uniforme no círculo resultante. Dado que o subsolo não é homogéneo, em certas direcções o raio de influência pode ser menor, noutras, superior. Quanto à área de 12,5 Km2, resulta da superfície do círculo aplicando um raio de cerca de 2000m. 4 Ver esquemas das cortas e sua hipotética interferência nos níveis freáticos Figuras I e II (excertos de (PGRH, III.72). 5 Ver mapa anexo, extraído do mesmo documento, (PGRH, III.74).

3 Consequências da alteração do regime das águas subterrâneas causado pela Mina da Boa Fé 3/5 far-se-á sentir noutros utilizadores da zona que necessariamente ficarão afectados (F.B.) 6 9. O EIA refere que a profundidade dos níveis freáticos oscila, pelo que já se conhece, na Chaminé entre de 9m e 14m e nas Casa Novas entre 8m e 10m 7 (entre os períodos de estiagem ou chuvas) e que a recarga é mínima pelo que qualquer depleção terá sempre efeitos prolongados no tempo. 10. A flora arbórea comporta um grande número de espécies e no que concerne ao montado da área que seria submetida a drenagem drástica (sobreiros e azinheiras de grande porte e de grande valor), é altamente provável que uma grande parte desse coberto arbóreo venha a perecer por causa da súbita e prolongada carência hídrica. 11. Os abaixamentos cíclicos naturais são pouco acentuados nas Casa Novas (cerca de 2m) mesmo em períodos de seca, o que estará certamente na origem da presença e explica a conservação dum grande número de espécies dependentes da disponibilidade de águas pouco profundas. 12. A drástica carência hídrica de que viria a sofrer a flora, carência resultante do abaixamento dos níveis freáticos poderia prolongar-se pelo menos durante a fase de exploração prevista da mina (5-6 anos) e durante a fase de recuperação (cuja efectividade e duração são confessadamente incógnitas) evocada pelo estudo dos recursos hídricos encomendado pela empresa, ou seja perante um longo período que poderia atingir uma década. Se é provável que a vegetação existente, nomeadamente as árvores de grande valor (algumas delas centenárias), deve ter subsistido a anos de seca extrema, não se conhece nenhum período histórico com seca extrema durante uma década. 13. Os gigantescos poços drenantes e os numerosos furos previstos assinariam a destruição irremediável dum coberto vegetal excepcional. 14. Quanto à destruição das origens de água que se situam nas zonas habitadas, hortas jardins, poços e nascentes, essenciais para a vida dos habitantes, ela configura uma inviabilização de toda a habitabilidade da zona. 15. Consideramos que estas destruições são absolutamente inaceitáveis. José Rodrigues dos Santos Évora, 22 de Maio de 2013 Revisto 31 de Maio de Redução das disponibilidades hídricas subterrâneas, resultante dos caudais a captar para o fornecimento de água fresca ao processamento mineral. Ver Anexo, texto de FB. - Rebaixamento do nível freático provocado pela escavação das cortas e captação de água subterrânea para o fornecimento de água fresca ao processamento mineral. PROJECTO DE EXPLORAÇÃO MINEIRA BOA FÉ / PLANO DE GESTÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS [8] (PGRH). Ver texto Anexo do Eng. F. Bisca. 7 ( ) verifica-se que na corta de Chaminé o posicionamento do nível freático se situa a uma profundidade média de 9 metros no período húmido e de 14 metros no período seco, enquanto que na corta de Casas Novas o posicionamento do nível freático se situa a uma profundidade média de 8 metros no período húmido, com abaixamentos pouco acentuados, da ordem dos 2 metros, no período seco.. Ver Anexos.

4 Consequências da alteração do regime das águas subterrâneas causado pela Mina da Boa Fé 4/5 Anexos De notar o carácter bastante superficial dos níveis freáticos. Estes (a confirmarem-se) são acessíveis aos sistemas radiculares da vegetação arbórea. A menor variação sazonal dos níveis na zona das Casas Novas propicia uma maior estabilidade do coberto arbóreo, que de facto é nela mais denso, mais variado e mais pujante do que na zona da Chaminé. O facto mais notável é a intersecção dos níveis freáticos pelas cortas. Estas drenarão severamente toda a área. O subsistema profundo é mal conhecido, segundo confessa o EIA. Mas a sua estrutura local (falhas, fissurações) pode ser fortemente alterada pelo impacto das ondas de choque dos rebentamentos nas cortas, o que pode vir a aumentar as infiltrações profundas e a diminuir ainda a disponibilidade de águas no subsistema aquífero superficial que alimenta poços, nascentes e captações.

5 Consequências da alteração do regime das águas subterrâneas causado pela Mina da Boa Fé 5/5 Pontos de Água: Poços, nascentes, furos (fonte: PGRH, III.74). Os pontos de água são: numerosos, de diversa natureza (poços, nascentes, furos) e, no que concerne aos dói primeiros tipos, superficiais (o estudo indica que os poços terão entre 8 e 10m de profundidade, na zona das Casas Novas. A esta profundidade, a drenagem pelas cortas e pelos furos da mina pode provocar o esgotamento total dos pontos de água.

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